Resumo A posição do Brasil enquanto liderança regional na América do Sul parece inconteste em mui... more Resumo A posição do Brasil enquanto liderança regional na América do Sul parece inconteste em muitos aspectos. O país possui a maior reserva de recursos naturais, o maior território, a maior população e o maior produto interno do continente. Esta liderança parece algo natural ao Brasil. Entretanto, esse status não é exatamente uma garantia indiscutível. Qualquer liderança é precedida de uma série de prerrogativas que um Estado que se pretenda líder precisa contemplar. Este é um caminho permanente, tortuoso, não-constante e custoso, ao passo que o Brasil possui um histórico interessante de dificuldade quanto ao próprio reconhecimento desta condição. Esta estratégia precisa ser constantemente revista, tanto como política pública quanto como extensão dos interesses nacionais, dentro da lógica de transição hegemônica que o planeta experimenta hoje. Uma das revisões a serem feitas é a do papel da integração regional através da União das Nações Sul-Americanas, também chamada de UNASUL. O objetivo deste artigo é compreender como a política externa brasileira, a estratégia de liderança e o esforço de integração regional se coadunam na UNASUL, inclusive na consolidação de certos interesses nacionais. Palavras-Chave Integração, Subimperialismo, Política Externa Brasileira Abstract Brazil as a regional leader on South America seems to be uncontested in many aspects. Brazil does have the greater natural resources reservation, greater territory, greater population e great GDP. This leadership seems natural to Brazil. However, it is not truly guaranteed. Any leadership is preceded by a number of prerogatives that a state needs to contemplate. This is a permanent, tortuous, inconstant and costly way, nevertheless Brazil have an historical difficult about recognize itself as a leader. About this Brazilian regional leadership over South America, so much has been discussed. This strategy, however, needs to be always revised, as much like a public policy or like a national interest, within the logic of hegemonic transition that the planet experiments today. One of this revisal is the role of South American integration through UNASUR. The main goal of this paper is to understand how Brazilian Foreign Policy, the leadership strategy and the regional integration efforts coadunate on UNASUR, an initiative of multiple objectives, including consolidation of Brazilian national interest on South America.
Resumo A posição do Brasil enquanto liderança regional na América do Sul parece inconteste em mui... more Resumo A posição do Brasil enquanto liderança regional na América do Sul parece inconteste em muitos aspectos. O país possui a maior reserva de recursos naturais, o maior território, a maior população e o maior produto interno do continente. Esta liderança parece algo natural ao Brasil. Entretanto, esse status não é exatamente uma garantia indiscutível. Qualquer liderança é precedida de uma série de prerrogativas que um Estado que se pretenda líder precisa contemplar. Este é um caminho permanente, tortuoso, não-constante e custoso, ao passo que o Brasil possui um histórico interessante de dificuldade quanto ao próprio reconhecimento desta condição. Esta estratégia precisa ser constantemente revista, tanto como política pública quanto como extensão dos interesses nacionais, dentro da lógica de transição hegemônica que o planeta experimenta hoje. Uma das revisões a serem feitas é a do papel da integração regional através da União das Nações Sul-Americanas, também chamada de UNASUL. O objetivo deste artigo é compreender como a política externa brasileira, a estratégia de liderança e o esforço de integração regional se coadunam na UNASUL, inclusive na consolidação de certos interesses nacionais. Palavras-Chave Integração, Subimperialismo, Política Externa Brasileira Abstract Brazil as a regional leader on South America seems to be uncontested in many aspects. Brazil does have the greater natural resources reservation, greater territory, greater population e great GDP. This leadership seems natural to Brazil. However, it is not truly guaranteed. Any leadership is preceded by a number of prerogatives that a state needs to contemplate. This is a permanent, tortuous, inconstant and costly way, nevertheless Brazil have an historical difficult about recognize itself as a leader. About this Brazilian regional leadership over South America, so much has been discussed. This strategy, however, needs to be always revised, as much like a public policy or like a national interest, within the logic of hegemonic transition that the planet experiments today. One of this revisal is the role of South American integration through UNASUR. The main goal of this paper is to understand how Brazilian Foreign Policy, the leadership strategy and the regional integration efforts coadunate on UNASUR, an initiative of multiple objectives, including consolidation of Brazilian national interest on South America.
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