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Produção de antígeno vacinal do vírus da Influenza soro tipos H5, H7 e H9 através de síntese de proteína "cell-free": cooperação entre Universidade de São Paulo, FAPESP e Laboratório Biovet Saúde Animal

Processo: 18/14047-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Parceria para Inovação Tecnológica - PITE
Vigência: 01 de julho de 2021 - 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marco Antonio Stephano
Beneficiário:Marco Antonio Stephano
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Empresa Sede: Laboratório Bio Vet S/A
CNAE: Criação de aves
Fabricação de medicamentos para uso veterinário
Atividades veterinárias
CNAE: Criação de aves
Fabricação de medicamentos para uso veterinário
Atividades veterinárias
Município: São PauloVargem Grande Paulista
Pesquisadores principais:
Jony Takao Yoshida
Pesquisadores associados:Adriano Rodrigues Azzoni ; Edison Luiz Durigon
Assunto(s):Influenza aviária  Proteínas recombinantes  Síntese proteica  Desenvolvimento de vacinas  Vacinas  Frangos de corte  Exportação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Influenza Aviária | proteína recombinante | Síntese de proteína livre de célula | Vacina | Vacinas de uso veterinário

Resumo

O Brasil é líder mundial na exportação de frangos e o terceiro maior produtor de aves domésticas do mundo nos últimos 10 anos. Sendo o Estado de São Paulo responsável pela venda de US$ 400 milhões por ano de carne de frango. Uma das maiores preocupações dos produtores é garantir a ausência da influenza aviária no território nacional. Pois países como os EUA até o momento, registraram abate sanitário em mais de 45 milhões de aves. A entrada dos vírus da influenza, principalmente do soro tipo H5 e H7, no Brasil poderia levar a perda da liderança na exportação da carne de frango. E apesar dos esforços no monitoramento da presença do vírus no território nacional, através da manutenção de laboratórios especializados, a detecção do vírus poderia ser tardia diminuindo a capacidade para que medidas preventivas sejam efetivas levando ao abate sanitário como em muitos países lideres de produção. A possibilidade da obtenção, de forma rápida, de uma vacina contra a gripe aviária que possua qualidade, segurança e eficácia seria uma alternativa importante como opção de isolamento de áreas epidêmicas através de aplicação de um "cinturão vacinal", da mesma forma com que e realizado em bovinos em relação à febre-aftosa. Além disso manter estoques estratégicos de vacinas para influenza aviária faz parte do Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de New Castle do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. A tecnologia de síntese de proteína recombinante pela plataforma "cell-free" se tornou absolutamente viável com capacidade de escalonamento em até 100 litros e com produtividade de 100mg/mL. Esta nova plataforma tecnológica trás inúmeras vantagens. Porém a principal desvantagem está relacionada ao custo de produção (200% maior), que é amenizado em função da produtividade e consequentemente pelo número de doses produzidas. O Laboratório Biovet Saúde Animal é um dos maiores produtores de vacina aviária, entre outras espécies, no Brasil. Os investimentos em desenvolvimento tecnológico e inovação estão próximos a 1,7 milhões de reais ao ano. Desenvolver a vacina para influenza aviária poderia incorporar mais 5 milhões de reais por ano ao seu faturamento, considerando apenas as reservas para medidas preventivas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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