Filosofia e literatura em Deleuze: signos do devir menor

Resumo

Este Plano resulta da minha participação como investigador assessor em Projeto de Pesquisa financiado pelo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), sob supervisão do Prof. Julián Ferreyra da Universidad de Buenos Aires (UBA). No período 2018-2020, realizei um estágio pós-doutoral junto ao Grupo de Pesquisa: "Deleuze: ontologia práctica", coordenado por ele. Por outro lado, desde 2013, sou professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde coordeno o Grupo de Estudos e Pesquisa em Estética (GEPE) e o GT de Filosofia Francesa Contemporânea da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF). Desde minhas pesquisas de mestrado e doutorado (Zunino, 2012), financiadas com bolsa e auxílios da FAPESP, tenho examinado aspectos estéticos no pensamento de Bergson, ligados à dimensão prática do ato criativo (Zunino, 2016). Esse fio condutor me levou a investigar os diferentes usos que faz Deleuze da teoria bergsoniana das "imagens", destacando vínculos entre filosofia e cinema (Zunino, 2020). Atualmente, a pesquisa se desdobra nesta nova proposta, cujo objetivo é examinar a relação entre filosofia e literatura à luz dos livros de Deleuze sobre Proust e Kafka, que tratam o tema de modo privilegiado e revelam influências da fenomenologia que cabe problematizar. Assim, buscamos um contraponto e a delimitação de intersecções com alguns eixos centrais do âmbito fenomenológico, especialmente com obras de Merleau-Ponty, conforme sugeridos pela pesquisa do Prof. Alex Moura, docente do Departamento de Filosofia da USP, atuante na área de Filosofia Contemporânea e coordenador do GEFEN - Grupo de Estudos de Fenomenologia da USP - e do Grupo de Estudos sobre Merleau-Ponty da USP. (AU)