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Estudo comportamental informatizado para quantificar o impacto da ingestão de comfort food e respostas de estresse

Processo: 13/02360-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2013
Vigência (Término): 31 de março de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Regina Celia Spadari
Beneficiário:Daniela Ortolani
Supervisor: Laurence H. Tecott
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of California, San Francisco (UCSF), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:11/17887-2 - Papel das óxido nítrico sintases e adrenoceptores beta no tecido cardíaco de ratos submetidos a estresse com acesso a alimentos que confortam, BP.DR
Assunto(s):Ansiedade   Biologia computacional   Estresse psicológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | bioinformática | comfort food | estresse | Ingestão alimentar | Fisiologia do Estresse

Resumo

A história da humanidade relata que desde a idade primitiva, que o estresse tem causado transtornos para os seres humanos. No mundo competitivo de hoje, o estresse está presente quase o tempo todo. Além disso, a industrialização, modernidade e urbanização trouxeram também facilidade na alimentação, fornecida pela tecnologia: oferta de alimentos atraentes, de alto teor calórico, escassez de nutrientes e gordura saturada, colesterol, sódio, açúcares e álcool. Esta situação fez com que os indivíduos se tornassem cada vez menos ativos, obesos e cronicamente estressados. Considerando essas características da sociedade moderna e competitiva e seu efeito sobre a nutrição, o estresse é apresentado como um fator de risco para muitas doenças. Por isso, é importante compreender os efeitos do estresse sobre o organismo, bem como os mecanismos adaptativos desencadeados pelo estresse. Autores propuseram que a liberação de glucocorticóides estimula o consumo de alimentos altamente calóricos, o qual, por sua vez, protege a disfunção do eixo HPA associada ao estresse e, portanto, da depressão e da ansiedade. A proliferação de linhagens de camundongos que carregam mutações de genes neuronais oferece oportunidades para descobrir as bases neurais da ansiedade e para o desenvolvimento de novas abordagens farmacoterapêuticas para os transtornos de ansiedade. A medida em que podemos examinar o impacto das manipulações genéticas e farmacológicas sobre a ansiedade depende criticamente da confiabilidade e da sensibilidade dos testes comportamentais no camundongo. A crescente valorização desses itens levou a um desenvolvimento de novas abordagens para determinar comportamentos relacionados a ansiedade no camundongo. O grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Laurence Tecott tem desenvolvido sistemas para o monitoramento detalhado dos padrões comportamentais exibidos por ratos em suas caixas-moradia. Esta abordagem fornece uma oportunidade para analisar os padrões de comportamento espontâneos, com altos níveis de precisão e quantificação. Neste estudo propomos que estressores e tratamentos ansiogênicos irão produzir alterações comportamentais na caixa-moradia, que podem servir como "sinais" sensíveis e específicos da ansiedade. Pretendemos detectar analisar tais padrões para que possam ser usados na avaliação das propriedades ansiolíticas de drogas em camundongos submetidos a diferentes tipos de estresse e alimentados com comfort food. (AU)

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