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Efeitos do aquecimento global na estrutura trófica e no funcionamento ecossistêmico em bromélias-tanque

Processo: 15/06646-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 08 de novembro de 2015
Vigência (Término): 07 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Pesquisador responsável:Gustavo Quevedo Romero
Beneficiário:Pablo Augusto Poleto Antiqueira
Supervisor: Owen Petchey
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Zurich (UZH), Suíça  
Vinculado à bolsa:14/04603-4 - Efeitos do aquecimento global na estrutura trófica e no funcionamento ecossistêmico em bromélias-tanque, BP.DR
Assunto(s):Biodiversidade   Predação   Aquecimento global
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquecimento global | Biodiversidade | estrutura trófica | funcionamento ecossistêmico | Predação | estrutura trófica

Resumo

Apesar dos estudos sobre o efeito de mudanças climáticas na biodiversidade teremaumentado nos últimos 10 anos, poucos até o momento investigaram empiricamente o efeito do aquecimento global na estrutura trófica e ecossistêmica de ambientes aquáticos, principalmente se tratando de ambientes neotropicais. Neste estudo investigaremos o efeito do aquecimento global (previsto dentro do cenário de mudanças climáticas para o Brasil nos próximos 100 anos) combinado com o efeito da diversidade de predadores sobre a estrutura da comunidade (riqueza e composição de espécies e grupos funcionais) e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos (produtividade, decomposição e ciclagem de nutrientes) de fitotelmatas de bromélias-tanque. O sistema de aquecimento foi composto por sistemas de aquecedores e termostatos com controle de temperatura e monitoramento digital. O aquecimento foi composto por três níveis de temperatura: i) valor médio previsto para 2040 (aumento em 2º C), ii) 2100 (aumento em 4º C) e iii) controle (temperatura ambiente atual). A diversidade de predadores possuiu três níveis combinados ortogonalmente com os tratamentos de aquecimento: 1) alta diversidade (quatro espécies de predadores), 2) baixa diversidade (uma única espécie de predador) e 3) ausência de predador (controle) em um delineamento aleatorizado em blocos. As principais questões são: i) como o aumento da temperatura afeta a estrutura e composição trófica da comunidade (e.g., abundância dentro de grupos funcionais, razão predador-presa)? ii) o aumento de temperatura afeta a produtividade,taxa de decomposição de detritos e fluxo de nitrogênio em fitotelmatas? iii) O aquecimento diminui o tamanho médio dos organismos aquáticos alterando a estrutura trófica (e.g., razão predador-presa) e respostas ecossistêmicas? iv) O efeito do aumento de temperatura na estrutura trófica e funcionamento ecossistêmico são amenizados na presença de predadores? v) Comunidades com maior diversidade de predadores de topo 1são menos afetadas por mudanças climáticas? Espera-se, por exemplo, que o aumento de temperatura provoque modificações na estrutura trófica e no funcionamento ecossistêmico aquático bromelícola, afetando primariamente organismos de níveis tróficos superiores. Dessa maneira, ocorreria uma alteração na dinâmica de redes tróficas controlada por relações tipo top-down, podendo aumentar o efeito de detritívoros. Entretanto, em situações com maior diversidade de predadores pode ocorrer um menor impacto da temperatura e maior remoção de presas. Conseqüentemente, é provável que haja maior efeito em cascata decrescendo as taxas de decomposição e ciclagem de nutrientes.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ANTIQUEIRA, PABLO AUGUSTO P.; PETCHEY, OWEN L.; DOS SANTOS, VIVIANE PICCIN; DE OLIVEIRA, VALERIA MAIA; ROMERO, GUSTAVO QUEVEDO. Environmental change and predator diversity drive alpha and beta diversity in freshwater macro and microorganisms. GLOBAL CHANGE BIOLOGY, v. 24, n. 8, p. 3715-3728, . (16/01209-9, 15/06646-5, 14/04603-4)

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