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Efeitos da leptina no metabolismo de células Jurkat

Processo: 21/13119-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de maio de 2022
Vigência (Término): 30 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Renata Gorjao
Beneficiário:Vinicius Leonardo Sousa Diniz
Supervisor: Philip Newsholme
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Curtin University, Austrália  
Vinculado à bolsa:17/07818-0 - Efeitos da leptina no metabolismo e diferenciação de linfócitos, BP.DD
Assunto(s):Imunologia   Imunometabolismo   Leptina   Células Jurkat   Balanço de energia   Linfócitos   Obesidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fisiologia | Imunologia | Imunometabolismo | linfócitos | obesidade | Imunometabolismo

Resumo

A principal função fisiológica da leptina é sinalizar o balanço energético negativo e a diminuição das reservas de energia. Além da importante função no metabolismo, a leptina pode participar em muitos processos, incluindo a modulação da resposta imune. Os linfócitos expressam a forma longa do receptor de leptina (OB-Rb) e, portanto, sofrem efeitos diretos da leptina em suas funções. A ativação dos linfócitos é associada com vias metabólicas especificas para otimizar sua função. A integração de vários sinais extracelulares afeta os programas de transcrição e as vias de sinalização que determinam, nas células T CD4+, vários eventos que incluem a modulação do metabolismo energético, a proliferação celular e a produção de citocinas. A principal via de sinalização da leptina é a via JAK-STAT, entretanto, a leptina ativa outras vias de sinalização que são importantes para o metabolismo celular como a proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR), proteína quinase ativada por AMP (AMPK) e fator de transcrição 1a induzível por hipóxia (HIF1a). mTOR e AMPK desempenham papéis importantes e distintos no metabolismo e imunidade. O programa de transcrição dependente de HIF1± é importante para mediar a atividade glicolítica, contribuindo assim para a polarização em direção aos perfis Th1 e Th17. A proteína mTOR é envolvida com a maior diferenciação para linfócitos Th1 e menor polarização para linfócitos Treg. Embora muitos estudos abordando o efeito da leptina no sistema imunológico tenham sido publicados, o efeito dessa adipocina no metabolismo dessas células ainda não está claro. A descrição dos efeitos da leptina no metabolismo das células imunes, bem como das vias de sinalização utilizadas nesses processos, será de grande ajuda no desenvolvimento de alternativas terapêuticas para o tratamento de doenças como o linfoma de células T (TCL). Portanto, nosso estudo tem como objetivo avaliar o efeito da leptina nas vias de sinalização e no metabolismo dos linfócitos T. Inicialmente, as células Jurkat serão tratadas por 24 h com leptina humana recombinante a 0, 50, 100 e 200 ng/mL. A taxa de consumo de oxigênio (OCR) e a taxa de produção de prótons (PPR) serão medidas usando o Seahorse Extracellular Flux Analyzer. A fosforilação e a expressão total das proteínas envolvidas na sinalização da leptina relacionadas ao metabolismo celular serão avaliadas por Western blotting. O perfil metabólico será analisado por meio de NRM e espectrometria de massa, disponíveis no Australian National Phenome Centre na Murdoch University (Perth, WA). Esperamos, ao final deste projeto, determinar as características bioenergéticas dos linfócitos modulados pela leptina e as vias de sinalização envolvidas neste processo. (AU)

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