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Incertezas emergentes: aproximações especulativas entre ecologia híbrida e inteligência ecossistêmica

Processo: 23/14314-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2024
Vigência (Término): 01 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes
Pesquisador responsável:Cesar Augusto Baio Santos
Beneficiário:Claudio de Melo Filho
Supervisor: Laura Beloff
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Aalto University, Finlândia  
Vinculado à bolsa:21/11186-4 - Arte, ciência e paisagens multiespécies: colaborações entre sistemas orgânicos e digitais, BP.DR
Assunto(s):Ciência   Ecologia   Tecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | ciência | Ecologia | Ecologias Híbridas | Inteligência Ecossistêmica | tecnologia | Arte, Ciência e Tecnologia

Resumo

Vivemos em um mundo de emergências. As alterações climáticas, as crises econômicas e as incertezas sociais tornaram-se comuns no léxico acadêmico contemporâneo. Estas emergências representam uma mudança significativa nas relações estáveis entre a sociedade, o conhecimento e os ecossistemas para um ambiente instável e incerto. Na Era da Informação, as experiências artísticas têm sido cruciais para aprofundar a nossa compreensão das intrincadas relações entre a tecnologia e os ecossistemas. Este projeto de pesquisa explora formas relacionais alternativas entre o conhecimento pré-humano, não-humano e pós-humano. Envolve investigações teórico-práticas na intersecção entre Arte, Ciência e Tecnologia. Através da arte, podemos explorar e demonstrar a capacidade de ações especulativas em resposta às emergências do nosso tempo.A pesquisa visa entrelaçar os conceitos de ecologia híbrida definidos por Laura Beloff (2018) e inteligência ecossistêmica de Cesar Baio & Lucy H.G. Solomon (2021). O estudo irá explorar atividades colaborativas em torno destes conceitos e nos seus enquadramentos epistemológicos, centrando-se no potencial emancipatório das questões ambientais através de interfaces biohíbridas. Os trabalhos de Laura Beloff ( Aalto University, Finlândia) e Cesar Baio (Unicamp, Brasil) são significativos por agirem na instabilidade e identificarem as mudanças ambientais como uma das forças motrizes por trás da estrutura dos sistemas de poder, sistemas informacionais e de governança. Este projeto de estágio de pesquisa no exterior explora a interação entre incertezas emergentes (Melo Filho, 2023) com ecologia híbrida (Beloff, 2018) e inteligência ecossistêmica (Baio & Solomon, 2021). Juntos, eles atuam como referenciais teórico-práticos, que visão a exploração de sistemas biohíbridos e visualização de dados como mídia poética. Estes conceitos permitem a especulação de obras de arte que estimulam a colaboração entre entidades interespécies, abrangendo organismos vivos e não vivos com as tecnologias digitais recentes. Essa pesquisa destaca possibilidades e perspectivas relativas à arte, tecnologia e ecologia, vinculando seus desenvolvimentos às incertezas emergentes. A análise incluirá obras recentes de artistas como Laura Beloff (R-bus, 2023; Pissing Point, 2020), Cesar & Lois (Boreal Intelligence, 2023; Mycorrhizal Insurrection, 2022), Antii Tenetz (Perihelion, 2020) e o coletivo Kodos (Data-river, 2023), entre outros. Durante o período de pesquisa, busca-se motivar a colaboração entre grupos de pesquisa no Brasil e na Finlândia por meio de ciclos de pesquisa intermitentes; compor um capítulo da tese do candidato; elaborar uma conferência internacional ao final do processo; e a exploração prática de um experimento biohíbrido.

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