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Dosagens de angiotensina-ii no soro de pacientes com covid-19 com diferentes gravidades

Processo: 24/03240-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marcelo Bezerra de Menezes
Beneficiário:Marcello Fialho Guimarães
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19   SARS-CoV-2   Pneumologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiotensina-II | Covid-19 | SARS-CoV-2 | Pneumologia

Resumo

Introdução: A doença causada por SARS-CoV-2 (COVID-19) já causou mais de 7 milhões de mortes no Mundo desde o diagnóstico do primeiro caso, em 2019. A COVID-19 propaga-se por infecção pessoa a pessoa e alguns pontos da fisiopatologia são conhecidos; outros são assumidos por extrapolação de conhecimento de doenças causadas por outros coronavírus. A doença tem amplo espectro de gravidade e os casos críticos via de regra evoluem com insuficiência respiratória. Sabe-se que, para penetrar nas células, o SARS-Cov-2 liga-se à enzima conversora de angiotensina 2 (ECA-2) na superfície das mesmas. A atuação da ECA-2 na fisiopatologia de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) já é conhecida em casos desencadeados por infecções virais ou não, com provável envolvimento do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA), resultando em redução de ECA-2 pulmonar e aumento de níveis de angiotensina II (ang-II). É possível que, quando uma infecção viral é a causa da SDRA, uma redução dos níveis de ECA-2 e alterações no SRAA agravem a lesão pulmonar. No caso dos coronavírus, apesar da ECA-2 funcionar como receptora do vírus, parece haver redução de seus níveis após a entrada na célula, resultando em lesões mais graves, o que corrobora modelos animais diversos que apontam também o papel da ang-II em inflamação e fibrose pulmonares. Distúrbios hidroeletrolíticos também parecem resultar das interações do eixo SRAA nesse contexto. A melhor compreensão do papel fisiopatológico do SRAA (em especial da ECA-2 e ang-II) tem potencial de fundamentar novas terapêuticas, avaliação prognóstica e desenvolvimento de imunizantes. Objetivos: Avaliar se níveis de ang-II têm correlação com gravidade clínica em pacientes com COVID-19, através da dosagem de angiotensina-II em soro de pacientes com infecção por COVID-19. Métodos: Estudo transversal observacional de pacientes com diferentes gravidades de COVID-19 atendidos no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Incluiremos indivíduos com COVID-19 atendidos no complexo HCFMRP-USP divididos em 4 grupos de acordo com o nível de gravidade (leves, moderados, graves e críticos). Dosaremos níveis de ang-II no soro de todos e os compararemos entre os grupos. Usaremos amostras de soro de pacientes já incluídos em outro protocolo de pesquisa na instituição. Informações clínicas e laboratoriais serão obtidas através de revisão de prontuário. Avaliaremos, então, se há diferenças significativas de níveis de ang-II entre os grupos e se os níveis associam-se à gravidade da doença.

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