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Valuacion de Empresa Caso BAC

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Universidad Centroamericana

(UCA)
Facultad de Ciencias Econmicas y Empresariales
Departamento de Contaduria Pblica y Finanzas

Anlisis de mtodos de valoracin de empresa en
instituciones bancaria en Nicaragua periodos 2010-2012 -
caso (BAC)
Trabajo monogrfico para obtener el Ttulo de Licenciados
en Finanzas

Autores:
Br. Oscar Marcelo Guevara Hernndez
Br. Jos Alexander Samper Rodrguez

Tutor:
Lic. Karla Jissel Castro Almanza

Managua, mayo 2014





Resumen
Primeramente, se abordaron las principales caractersticas del sistema
bancario nicaragense para el periodo 2010-2012. Primeramente, se explic
el funcionamiento administrativo de los bancos mediante la composicin de
gobierno corporativo. Posteriormente, se realiz una descripcin de la
composicin de cartera de estas instituciones. En un tercer paso se realiz
un anlisis financiero industrial abordando indicadores de liquidez,
rentabilidad, actividad y endeudamiento. Finalmente, se caracteriz el
manejo de los distintos riesgos por parte de las instituciones.
Seguidamente, se presentaron los distintos mtodos de valuacin financiera.
Para determinar la aplicabilidad de los mismos se expusieron desde distintas
perspectivas discriminantes como son: la informacin requerida, tanto interna
como externa, para desarrollar los mtodos, as como el enfoque de los
mismos segn el tiempo y la aproximacin al valor (costo, ingresos, etc.) y
finalmente, los clculos implementados para obtener el valor.
Finalmente, se implement el mtodo seleccionado a travs de los criterios
definidos con anterioridad en la industria bancaria que fue descrita en el
captulo primero. Todo esto limitndolo al caso especfico del BAC. A lo largo
de este captulo se describen detalladamente todos los pasos para
desarrollar de manera adecua el mtodo de flujos descontados hacindose
un nfasis especial a la estructuracin de los flujos valorando las reas que
generan valor dentro de la empresa, as como la estructuracin de la tasa de
descuento utilizada para los flujos.









TABLA DE CONTENIDO

I. Introduccin ..................................................................................................................... 1
1.1 Justificacin ............................................................................................................. 3
1.2 Planteamiento del problema ................................................................................. 4
II. Objetivos .......................................................................................................................... 5
2.1 Objetivo general ...................................................................................................... 5
2.2 Objetivos especficos ............................................................................................. 5
III. Marco Referencial ...................................................................................................... 6
3.1 Banco ....................................................................................................................... 6
3.1.1 Definicin ......................................................................................................... 6
3.1.2 Cuentas ms comunes .................................................................................. 7
3.1.3 Ingresos por intereses o producto financieros ........................................... 7
3.1.4 Riesgo .............................................................................................................. 9
3.1.5 Normativa de supervisin bancaria ........................................................... 10
3.1.5.3 Norma prudencial de calce de riesgo en moneda extranjera ............ 11
3.2 Valuacin de empresas ....................................................................................... 12
IV. Operacionalizacin de variables ............................................................................ 15
V. Diseo metodolgico ................................................................................................... 16
5.1 Tipo de investigacin ........................................................................................... 16
5.2 Enfoque de investigacin .................................................................................... 16
5.3 Muestra .................................................................................................................. 17
5.4 Mtodos y tcnicas .............................................................................................. 17
5.4.1 Fuentes .......................................................................................................... 17
5.4.2 Instrumentos .................................................................................................. 17
VI. Desarrollo .................................................................................................................. 18
6.1 Captulo I: Caracterizacin del sistema bancario nicaragense en los
periodos 2010-2012. ........................................................................................................ 18
6.1.1 Gobierno Corporativo ................................................................................... 18
6.1.2 Distribucin de cartera ................................................................................. 19




6.1.3 Situacin financiera ...................................................................................... 20
6.1.4 Administracin de riesgo ............................................................................. 26
6.2 Captulo 2: Determinacin de los mtodos de valuacin aplicables en
instituciones financieras. ................................................................................................. 30
6.2.1 Mtodos contables ....................................................................................... 30
6.2.2 Mtodos de plusvala ................................................................................... 36
6.2.3 Mtodos basados en utilidades o dividendos .......................................... 40
6.2.4 Mtodos de mltiplos comparables ........................................................... 42
6.2.5 Mtodo de Flujo de efectivo descontado .................................................. 44
6.2.6 Argumentacin de seleccin ....................................................................... 47
6.3 Captulo 3: Aplicacin a travs de un caso BAC del mtodo de flujo de
efectivo descontado ......................................................................................................... 50
VII. Conclusiones ............................................................................................................. 58
VIII. Bibliografa ................................................................................................................. 59
ANEXOS ................................................................................................................................ 61
Anexo 1: Organigrama Banco de Amrica Central, S.A ............................................ 61
Anexo 2: Concentracin de la Cartera de Crdito Bruta por Actividad Econmica62
Anexo 3: Balance general promediado perodo 2010 2012 ................................... 63
Anexo 4: Estado de resultado promediado perodo 2010 - 2012 ............................. 66
Anexo 5: Indicadores financieros promedio perodo 2010 2012 ........................... 67
Anexo 6: Total de pasivos en moneda nacional y extranjera .................................... 68
Anexo 7: Sector bancario expresado en millones de crdobas ................................ 69
Anexo 8: Liquidez y gestin de pasivos ........................................................................ 69
Anexo 9: Cartera de crdito por clasificacin de riesgo perodos 2010 2012 ..... 70
Anexo 10: Indicador de cartera en riesgo perodos 2010 2012 ............................. 71
Anexo 11: Tabla discriminatoria de seleccin de mtodo de evaluacin para la
industria bancaria nicaragense .................................................................................... 72
Anexo 12: Flujo de efectivo histrico de BAC .............................................................. 73
Anexo 13: Flujo de efectivo proyectado de BAC ......................................................... 74
Anexo 14: Tasa de descuento ........................................................................................ 75
Anexo 15: Riesgo poltico I Trimestre 2012 ................................................................. 76
Anexo 16: Riesgo econmico I Trimestre 2012 ........................................................... 77
Anexo 17: Riesgo Financiero I Trimestre 2012 ........................................................... 78




Anexo 18: Riesgo Pais I Trimestre 2012 ................................................................... 79
Anexo 19: Evolucin del ndice de riesgo pas de Nicaragua ................................ 80
Anexo 20: Tasa de descuento ........................................................................................ 80
Anexo 21: Balance general BAC 2010 - Auditado ...................................................... 81
Anexo 22: Estado de resultado de BAC 2010 Auditado ......................................... 82
Anexo 23: Estado de cambio en el patrimonio 2010 Auditado .............................. 83
Anexo 24: Balance general BAC 2011 Auditado ..................................................... 84
Anexo 25: Estado de resultado de BAC 2011 - Auditado .......................................... 85
Anexo 26: Estado de cambio en el patrimonio 2011 - Auditado ............................... 86
Anexo 27: Balance general BAC 2012 - Auditado ...................................................... 87
Anexo 28: Estado de resultado BAC 2012 Auditado ............................................... 88
Anexo 29: Estado de cambio en el patrimonio 2012 - Auditado ............................... 89


1
I. Introduccin
La valoracin de empresas es una prctica que ha cobrado importancia a
raz del incremento de la actividad de fusiones, adquisiciones, ventas,
alianzas y toma de decisiones administrativas basadas en el valor.
Sin embargo, a pesar del auge que ha tenido este tema a nivel internacional
en los ltimos aos generando diferentes alternativas y mtodos, la realidad
del contexto nacional, es que no existe la prctica de publicar esta
informacin. Lo que ha imposibilitado la correcta aplicacin de los mtodos
de valuacin en la industria nacional.
En el trabajo se identific el mtodo que mejor se adecua a la valoracin de
instituciones de la industria bancaria, estableciendo un mtodo de aplicacin
ptimo. Considerando la inexistencia de material de este tipo para el pblico
en general servir como una gua para inversores, estudiantes, profesionales
del campo de las finanzas y afines permitindoles desarrollarse de manera
aplicativa en esta temtica.
La investigacin fue de tipo exploratorio, ya que no existan estudios de este
tipo efectuados con anterioridad en nuestro contexto. El enfoque de la
investigacin es mixto y se decidi realizarla mediante un caso BAC.
El trabajo experiment dificultades tales como: la falta de antecedentes en la
industria nacional y la falta de informacin para desarrollar una tasa de
descuento de acuerdo al mtodo CAMP; la falta de antecedentes en la
industria nacional dificulto el proceso de desarrollo de la investigacin, ya
que no se tena un modelo o una gua para seguir. Adicionalmente, al
intentar desarrollar el mtodo de flujo de efectivo descontado, el hecho de
contar con informacin como: el rendimiento esperado por los accionistas o
el valor de accin (ya que los bancos no realizan emisiones pblicas de
acciones) dificult la obtencin de la tasa de descuento.



2
La investigacin se encuentra dividida en tres captulos; en el primer captulo
se caracteriza al sistema nacional bancario. En el segundo captulo se
explica cada mtodo de valoracin y se determina cual es que mejor se
adecua a las caractersticas del sistema nicaragense. Finalmente, en el
tercer captulo se implementa el mtodo elegido, mediante un caso BAC,
para determinar el valor de la institucin.
















3
1.1 Justificacin
La valoracin de empresas es una prctica que ha cobrado importancia a
raz del incremento de la actividad de fusiones, adquisiciones, ventas,
alianzas y toma de decisiones administrativas basadas en el valor.
En este trabajo se identificara el mtodo que mejor se adecue a la valoracin
de instituciones de la industria bancaria, estableciendo un mtodo de
aplicacin ptimo. Considerando la inexistencia de material de este tipo para
el pblico en general servir como una gua para inversores, estudiantes,
profesionales del campo de las finanzas y afines, permitindoles
desarrollarse de manera aplicativa en esta temtica.



















4
1.2 Planteamiento del problema
A pesar del auge que ha tenido este tema a nivel internacional en los ltimos
aos generando diferentes alternativas y mtodos, la realidad del contexto
nacional, es que no existe la prctica de publicar esta informacin. Lo que ha
imposibilitado la correcta aplicacin de los mtodos de valuacin en la
industria nacional.
Al carecer de esta informacin en una empresa se dificulta la toma de
decisiones de inversin por parte de socios y los potenciales accionistas e
imposibilita la gestin administrativa, ya que se desconoce las reas o
actividades que agregan valor econmico. Qu incidencia trae consigo la
correcta aplicacin de los mtodos de valoracin de empresa? Ser que
estos mtodos se ajustan al sistema Nicaragense?




















5
II. Objetivos
2.1 Objetivo general
Analizar los mtodos de valoracin de empresa en instituciones
bancaria en Nicaragua periodos 2010-2012 -caso BAC.
2.2 Objetivos especficos
Caracterizar al sistema bancario nicaragense en los periodos
2010-1012.
Determinar los distintos mtodos de valuacin aplicables en
instituciones bancarias
Aplicar a travs de un caso en BAC los mtodos de valoracin
que se adecuen a un banco.













6
III. Marco Referencial
El presente marco referencial servir como punto de partida para el
desarrollo de la investigacin de mtodos de valoracin de empresas en la
industria bancaria. Por lo que abordara la temtica bancaria definiendo las
principales caractersticas de estas instituciones, abordando las temticas
de operatividad, intereses, riesgo y normativa de supervisin. Por otro lado,
se explicar lo que es valoracin de empresas tomando en cuenta sus
caractersticas, su importancia y los distintos enfoques que presenta.
3.1 Banco
3.1.1 Definicin
Segn La ley 561, Ley de general de bancos, instituciones financieras no
bancarias y grupos financieros, en su artculo 2 define bancos como las
instituciones financieras autorizadas como tales, dedicadas habitualmente a
realizar operaciones de intermediacin con recursos obtenidos del pblico en
forma de depsitos o a cualquier otro ttulo, y a prestar otros servicios
financieros.
La principal diferencia en cuanto a la forma de operar de las instituciones
bancarias con las empresas tradicionales radica en la composicin de su
estructura de partidas contables, ya que prcticamente no existe separacin
entre partidas fijas y circulantes, ya que tanto sus activos como pasivos en su
mayora poseen una caracterstica lquida. Siendo la composicin de su
balance definida por el periodo de vencimiento de las obligaciones
contractuales.
La remuneracin obtenida por realizar la transformacin de los riegos
financieros se genera a partir de la diferencia entre la tasa de inters pasiva y
la tasa de inters activa siendo la tasa activa superior. Ms adelante se
explicara de manera ms detallada acerca de los intereses y riesgos.



7
Los intereses son el importe o cantidad de dinero que el deudor (o
prestamista) est obligado a pagar al acreedor (o prestatario) que no se
aplica al reducir el saldo del importe prestado, es decir, que los intereses
forman parte de un rubro diferente al del prstamo, en la contabilidad de la
empresa.
Existen 2 tipos de inters, el fijo y el variable; el fijo es aquel, en el que los
intereses recibido por el banco se conoce desde el momento en el que se
concede el prstamo. Por otro lado, el inters variable es aquel en el que los
intereses cambian a lo largo del tiempo.
3.1.2 Cuentas ms comunes
Como se mencion anteriormente, la forma de operar de los bancos es
diferente a la de las dems empresas, dando como resultado una diferente
contabilidad y por ende, un catlogo diferente de cuentas. A continuacin
explicaran las principales cuentas de ingresos y gastos de un banco o
entidad de crdito.
3.1.3 Ingresos por intereses o producto financieros
La principal fuente de ingresos de la mayor parte de las entidades de crdito
siguen siendo los intereses recibidos por prstamos concedido a sus
clientes. Haciendo una analoga con la industria no financiera, se puede
afirmar decir que:
Los intereses recibidos representan las cifras de venta
Los intereses pagos representan el costo de venta
La diferencia entre ingresos recibidos y pagados, tambin conocida
como margen de intermediacin financiera no bancaria, representa el
margen bruto de ventas.



8
3.1.3.1 Ingresos por comisiones
La segunda gran fuente de ingresos de las entidades de crdito son los
procedentes de comisiones. Los grandes tipos de ingresos por comisiones
pueden ser agrupados en:
Operacin por prstamos y crditos
Pasivos contingentes (concesin de vales, crditos documentales)
Servicios de cobros y pagos (gestin de letra de cambio, cobros de
recibos)
Operaciones de divisa (comisin de cambio de moneda, por rdenes
de pago y transferencias sobre el extranjero)
Asesoramiento financiero (asesoramiento de fusiones, de compra y de
salidas a bolsa)
Administracin de cuenta (comisiones de mantenimiento, por apunte
contable)
Servicio de valores (comisiones de aseguramiento, colocacin de
valores, compra y venta)
3.1.3.2 Los gastos por intereses
Cuentas corrientes: Histricamente las cuentas corrientes representaban la
forma ms barata de financiacin de una entidad de crdito porque no era
habitual la remuneracin de este tipo de cuentas, ni el cobro por la
administracin de las mismas. Hoy en da, es frecuente la remuneracin de
las mismas, si bien con costos ms bajos de inters.
Depsitos a plazo: Representan los fondos tomados del pblico, a un plazo
determinado, en una variedad de moneda y con inters fijo y variable.
Depsitos tomados del mercado interbancario: suelen serlo a muy corto
plazo (generalmente un da) y prestados por otras entidades de crdito.



9
Movilizacin de activos financieros: hace referencia a la obtencin de liquidez
mediante la venta en firme o condicional de activos financieros negociables.
3.1.3.3 Los costos fijos o de estructura
Los costos fijos o de estructura de una entidad de crdito representan los
costos operativos de la misma, y son los siguientes:
Los gastos de personal: representan la mayor cantidad gastos. Aqu se
incluyen, la remuneracin bruta a los empleados, las cargas de seguridad
social, las cargas sociales por pensiones.
Los gastos generales: incluyen los de alquiler, publicidad, comunicacin,
informtica, etc.
Los tributos varios: hacen referencia a las cargas fiscales distintas de las
relacionadas con el impuesto sobre beneficio, tales como, impuesto sobre
bienes inmuebles, sobre actividades econmicas y sobre actos jurdicos.
3.1.3.4 Los costes por cobertura de riesgo
Los costos por cobertura de riesgo hacen referencia a los cargos que deben
efectuarse en la cuenta de resultados de las entidades con el fin de construir
unos fondos especiales cuyo objetivo consiste en:
Corregir la valoracin de activos, prevenir pasos o cargas
contingentes especficas.
Servir de cobertura, por razones de prudencia, al riesgo general de la
actividad bancaria.
3.1.4 Riesgo
Anteriormente, se expuso que el inters es la remuneracin obtenida por las
instituciones financieras por los riesgos que asume a travs de los servicios
que presta. Los principales riesgos en los que incurre un banco son: el



10
crediticio, el de liquidez y de tasa de inters. A continuacin se explicara
cada uno de ellos en detalle.
El riesgo crediticio Segn Ramrez (2002) es la posibilidad de que los fondos
prestados de una operacin financiera no se devuelvan en el tiempo y
forma. La mitigacin de este riesgo segn Crosse (1984) consiste en
mantener buenas normas crediticias, una diversificacin apropiada, un
ntimo conocimiento de quien recibe el prstamo y vigilantes procedimientos
de cobranza.
Habamos mencionado previamente que las ganancias de una institucin
bancaria se producen por la diferencia entre las tasas pasivas y activas. Sin
embargo, existe la probabilidad de que los movimientos en los tipos de
inters generen perdidas debido a los mltiples plazos de vencimientos de
los acuerdos contractuales del banco.
Finalmente, una institucin bancaria puede incurrir en riesgos de liquidez en
el caso de que no pueda eliminar una posicin en el balance que cambie por
efectos del mercado o que no puede obtener una financiacin de fondos
lquidos a un costo justo.
Crosse (1984) plantea que para protegerse contra los riesgos vinculados con
las necesidades de liquidez un banco debe mantener una liquidez adecuada
en la forma de activos fcilmente convertibles en efectivo con riesgo mnimo
de prdida, o estar seguro de su capacidad de comprar los fondos
necesarios en el mercado.
3.1.5 Normativa de supervisin bancaria
Son normas dictadas con carcter de obligatoriedad en la mayora de los
sectores financiero, que se originan a partir de las convenciones de Basilea.



11
3.1.5.1 Norma prudencial de adecuacin de capital
El capital adecuado de una institucin financiera autorizada que se calcula en
cada balance general mensual, es una relacin aritmtica entre el patrimonio
de la institucin y el monto agregado de los activos de riesgo.
En esta relacin, el patrimonio capital adecuado, segn lo establecido en la
norma no debe ser inferior al 10%.
3.1.5.2 Norma prudencial de evaluacin de cartera
Estos criterios tratan de determinar el grado de recuperabilidad de los
prstamos de un deudor en las condiciones pactadas y el flujo de ingresos
del mismo procedente de la totalidad de su actividad empresarial.
3.1.5.3 Norma prudencial de calce de riesgo en moneda extranjera
Esta norma trata de mantener una adecuada cobertura de los pasivos en
moneda extranjera con los correspondientes activos lquidos y prestamos de
corto plazo en la mima moneda extranjera del mismo valor en el momento de
la devaluacin.
3.1.5.4 Norma prudencial para inversin en valores financieros
Limita los bancos a la adquisicin a precio de mercado de los ttulos valores
emitidos por el banco central en sus diferentes formas y emitidos por el
Ministerio de Hacienda. Los bancos no estn autorizados para invertir en
instrumentos emitidos por empresas privadas.
3.1.5.5 Norma prudencial para crdito a partes vinculadas
Esta norma se refiere a los procedimientos administrativos para el
otorgamiento de prstamos a sujetos de crdito relacionado por vnculos
familiares con los directivos de una institucin bancaria.




12
3.2 Valuacin de empresas
La valoracin de empresa es un indicador que permitir a los propietarios,
socios e inversores conocer el valor de sus empresas. Proporcionar esta
informacin es de gran utilidad para empresas que andan en busca de
financiamiento o inversores, porque da un mayor grado de confianza y
transparencia al Pblico en general.
La importancia de valorar una empresa es que facilita las negociaciones
(compra-venta o fusiones) entre empresarios. As mismo, facilita la obtencin
de financiamiento y la posibilidad de invertir en bolsa.
Fernndez (2008) profundiza acerca de los distintos propsitos de la
valoracin de empresas
Operacin de compraventa: Para el comprador, la valoracin le
indica el precio mximo a pagar.
Para el vendedor, la valoracin le indica el precio mnimo por el que
debe vender. Tambin, le proporciona una estimacin de hasta cuanto
pueden estar dispuestos a ofrecer distintos comprobadores.
Valoraciones de empresas cotizadas en bolsa: Para comprar el
valor obtenido con la cotizacin de la accin en el mercado.
Para decidir en qu valores concretar su cartera; aquellos que les
parecen ms infravalorados por el mercado.
La valoracin de varias empresas y su evolucin sirve para establecer
comparaciones entre ellas y adoptar estrategias.
Salidas en bolsa: La valoracin es el modo de justificar el precio al
que se ofrecen las acciones al pblico.
Herencias y testamentos: La valoracin sirve para comprar el valor
de las acciones con el de otros tipos de bienes.



13
Sistemas de remuneracin basados en creacin de valor: La
valoracin de una empresa o una unidad de negocio es fundamental
para cuantificar la creacin atribuible a los directivos que se evala.
Identificacin y jerarquizacin de los impulsores de valor (value
drivers): Identificar las fuentes de creacin y destruccin de valor.
Decisiones estratgicas sobre la continuidad de la empresa: La
valoracin de una empresa y de sus unidades de negocio es un paso
previo a la decisin de; seguir en el negocio, vender, fusionarse,
ordear, crecer o comprar otras empresas.
Planificacin estratgicas: Decidir qu productos/lneas de
negocio/pases/clientes mantener, potenciar o abandonar.
Permite medir el impacto de las posibles polticas y estrategias de la
empresa en la creacin y destruccin de valor.
Procesos de arbitraje y pleitos: Requisito a presentar por las partes
en disputas sobre precios.
La valoracin mejor sustentada suele ser ms prxima a la decisin de
la corte del juez. (p. 6)
Existen tres enfoques alternativos de valoracin; cada uno de ellos se
relaciona con una clasificacin de los mtodos de valoracin:
Enfoque de costos: Se basa en la premisa de que un inversionista prudente
no pagara por un activo ms que el costo de reposicin o de produccin del
mismo. Se relaciona ms con los mtodos contables.
Enfoque de mercado: Se pretende estimar el valor de una empresa en
funcin de lo que otros compradores han pagado por empresas que puedan
ser consideradas comparables o similares. Se relaciona al mtodo de
valoracin por mltiplos comparables.



14
Enfoque de ingreso: Se puede considerar desde dos perspectivas; la
primera como la cantidad de utilidades y posteriores dividendos asignados a
los accionistas y la segunda como la capacidad para generar flujos de
efectivo.




15
IV. Operacionalizacin de variables

Tabla de variables
Variable Tipo de variable Descripcion Indicador Sub indicador
instituciones
bancarias
Dependiente
Es una empresa financiera
que se encarga de captar
recursos en la forma de
depsitos, y prestar dinero,
as como la prestacin de
servicios financieros.
cartera de crdito distribucin cartera
gobierno corporativo
Razn circulante
Lquidez inmediata
ROA
ROE
Margen de intermediacin financiera
Margen financier neto
Crecimiento de cartera
Activo productivo/Activo total
Cartera/activo productivo
Cartera vencida/activo total
Enduedamiento
deuda patrimonio
riesgo cambiario
riesgo liquidez
riesgo crdito
Metodos de
valuacion
Independiente
Es un proceso para estimar
el valor de una empresa,
analizando aspectos
cualitativos (enfoque y uso
de la valoracion) y
cuantitativos (informacion
financiera).
Informacion financiera requerida
Estado de resultado
Balance general
Flujos de efectivo
Enfoque de costo
Enfoque de mercado
Enfoque de ingresos
Ventajas
Desventajas
Financiamiento privado
Cotizacion en bolsa
Fuente: Elaboracion propia
Enfoque de la valoracion
Estructura de capital (industria)
liquidez
rentabilidad
actividad
endeudamiento
administracin de riesgo



16
V. Diseo metodolgico
5.1 Tipo de investigacin
Por el alcance de la investigacin es de tipo exploratorio, ya que no existen
estudios de este tipo efectuados con anterioridad en el contexto nacional,
servir para el desarrollo de nuevos estudios y se definir una matriz de
aplicacin para los mtodos de valuacin en la industria, constituyendo del
mismo modo un estudio de caso aplicativo.
Tomando como criterio el tiempo este estudio es considerado de carcter
transversal puesto que se realiza en un determinado momento, haciendo un
corte en el tiempo, en este caso se llevara a cabo en los aos 2010-2012, ya
que en base a este periodo de tiempo se realiz la auditora de la
informacin financiera del Banco al cual se le aplicara el caso de estudio.
5.2 Enfoque de investigacin
El enfoque de investigacin es mixto. Presenta una primera etapa en la que
se usar informacin de carcter cualitativo como la informacin financiera
disponible, el contexto nacional, la finalidad de cada mtodo valuacin y las
necesidades y caractersticas de cada mtodo para su implementacin. Los
resultados en esta etapa se obtendrn en base a los criterios de aplicabilidad
que se establezca para los mtodos de valuacin en relacin con la realidad
de la industria bancaria.
En la parte de aplicacin de la investigacin se implementara el enfoque
cuantitativo, ya que se tomarn en cuenta los estados financieros del banco
para implementar los procedimientos financieros para la aplicacin del
mtodo de valuacin a usar, cuantificando de esta manera el valor monetario
de la empresa seleccionada.




17
5.3 Muestra
Para esta investigacin no se tom muestra, ya que el universo muestral de
la industria bancaria lo conforman 5 bancos. Debido a que en Nicaragua
todos los bancos operan de la misma manera y poseen en mismo gobierno
corporativo se decidi a elegir solamente a uno.
El banco en el cual se decidi trabajar fue el BAC, dado que es el presenta la
mayor cantidad de informacin necesaria para la realizacin de la
investigacin. Adems, considerando criterios como la cartera de crditos y
las utilidades retenidas este banco es el que presenta mayores cifras en
ambas reas.
5.4 Mtodos y tcnicas
5.4.1 Fuentes
Fuente Primaria:
Prospecto de emisin de deuda pblica BAC 2013
Fuentes Secundarias:
Boletines informativos de la SIBOIF
Estadsticas e informes del banco central
Blog de Nstor Avendao
Memoria anual del BAC
5.4.2 Instrumentos
Debido a que la principal fuente de la que se recopilara informacin para este
trabajo es de carcter pblico, se utilizara como instrumento para la
recoleccin de datos la informacin documental, haciendo uso de la tcnica
de fichaje de contenido y basndose primordialmente en el prospecto de
emisin de deuda pblica proporcionado por BAC.



18
VI. Desarrollo
6.1 Captulo I: Caracterizacin del sistema bancario
nicaragense en los periodos 2010-2012.
6.1.1 Gobierno Corporativo
Los bancos, en general, cuentan con un manual de organizacin de gobierno
corporativo, en el que se determinan la actuacin y las relaciones entre los
diferentes miembros que conforman el gobierno corporativo, el cual es
ejercido por medio de comits creados por la junta directiva, que responden
a la necesidad impuesta por normativas locales.
El organigrama general de las instituciones bancarias en Nicaragua est
compuesto por: una Junta Directiva, por debajo de la Junta se encuentran un
Director Ejecutivo y un Gerente General y por debajo de ellos se encuentran
los gerentes de las distintas reas, que son:
Gerencia de Operaciones, Gerencia de RRHH, Gerencia de Calidad,
Gerencia Legal, Gerencia de Seguridad y Riesgo, Gerencia de Informtica,
Gerencia de Administracin, Gerencia Financiera, Gerencia de Riesgo de
Crdito, Gerencia de Mercadeo, Gerencia de Banca de Consumo, y Tarjetas
y Gerencia de Crdito Corporativo. (Ver anexo 1)
Cabe mencionar que los bancos, tambin, cuentan con cuatro reas de staff
que son: rea de Cumplimiento, rea de Evaluacin y Clasificacin de
Activos, Auditoria Interna, Unidad de Administracin Integral de Riesgo.
La Unidad de Administracin Integral de Riesgo (UAIR) se encarga de
coordinar la gestin integral de riesgo con las diferentes gerencias y se
encuentra bajo la direccin del comit de riesgo.
Por otro lado, se encuentra la unidad de auditoria interna, la cual se rige por
la norma sobre control y auditoria interna de la SIBOIF. Dentro de las
organizaciones existen mecanismos de control interno, los cuales son



19
revisados por auditoria interna conforme los requisitos de la norma que
regula la materia.
6.1.2 Distribucin de cartera
El sistema Bancario nicaragense est conformado por 6 bancos privados.
Estos son: BANPRO, LAFISE BANCENTRO, BAC, BDF, CITI, y
PROCREDIT. A continuacin se presentara el perfil de cada uno de ellos de
acuerdo a la distribucin de su cartera de crditos por actividad econmica,
tomando en consideracin el promedio de concentracin de cartera de los
aos 2010 a 2012. (Ver anexo 2).
En el caso de BANPRO, destaca por ser el banco que mayor porcentaje de
su cartera es colocada en el sector agrcola (20.37%) esto obedece a su
perfil como institucin bancaria orientada al sector productivo. Sin embargo,
el mayor porcentaje de su cartera est representado en el sector comercio
proyectando aproximadamente un 36% de su cartera en este rubro.
Continuando con el Banco LAFISE, presenta una tendencia muy similar a
BANPRO. Destacando en mayor medida el rubro de comercio con un 41%
de concentracin de cartera para esta rea. Otro aspecto que podra
destacarse de este banco es que es el banco con mayor representacin de
cartera en el sector ganadero. Sin embargo, esto no es muy significativo
porque nicamente representa el 5% del total de su propia cartera.
Por otro lado, el Banco de Amrica Central presenta tres reas de mayor
importancia entre las cuales suman ms del 60% de su cartera. Siguiendo la
tendencia de las dos instituciones anteriores presenta en el sector comercio
su mayor rubro con un aproximado del 30%. Los otros dos rubros
significativos son por un lado el sector industria con un 17% que dicho sea de
paso BAC es la institucin bancaria con mayor representacin en este rubro
y por otro lado, son los crditos personales con un 16%.



20
En BDF destacan dos grandes rubros que ocupan dos tercios de su cartera
que son el sector vivienda con 38% y el financiamiento personal con 28%.
Cabe destacar, que en ambos sectores BDF es el banco que ms
financiamiento otorga. BDF, tambin destina un porcentaje de cartera
significativo al sector comercio (20.76%).
CITI, es un banco que se caracteriza por su colocacin de tarjetas de crdito;
casi la mitad de su cartera de crdito est concentrada en la colocacin de
tarjetas de crditos personales (45.14%) convirtindose de esa manera en el
banco lder en otorgamiento de tarjetas de crditos personales.
Otro aspecto en el que CITI se destaca es en el extra financiamiento, en
cual, tambin, es lder de la industria con un 19.26%. Tambin cabe
destacar, que el porcentaje que CITI destina a estos sectores es mayor que
el de la industria combinada, por lo tanto, se pueden concluir que el perfil de
CITI est dirigido a dichos sectores.
Finalizando, PROCREDIT es un banco orientado al sector comercio; la
mayora de su cartera de crdito est destinada a este sector (83.05%)
siendo el banco que ms financiamiento brinda a este sector.
6.1.3 Situacin financiera
A continuacin se presentara la situacin financiera de la industria bancaria.
Para esto se extrajeron los principales indicadores financieros de los bancos
usando la informacin financiera de sus estados de resultado y balances
generales para los aos 2010 a 2012. (Ver anexos 3,4 y 5).
A. Anlisis de la liquidez
Se ocuparon dos indicadores para la medicin de la liquidez financiera que
presentan las instituciones. La razn circulante y la liquidez inmediata.
En el caso de la razn circulante mide la capacidad de las instituciones para
satisfacer sus obligaciones a corto plazo y esta es el cociente de la divisin



21
de las disponibilidades entre los depsitos de caractersticas de corto plazo.
Por otro lado, la liquidez inmediata permite identificar qu proporcin de los
activos de las instituciones bancarias permiten afrontar con inmediatez las
obligaciones a corto plazo.
Para los indicadores de liquidez en general se considera ptimo que la
empresa se encuentre lo ms prximo posible al promedio, puesto que un
ndice muy por encima del promedio indica que la institucin presenta un
exceso de liquidez, lo cual no quiere decir necesariamente que es bueno
porque puede significar que la empresa tiene una gran cantidad de dinero
ocioso que podra aprovechar. Una vez aclarada esta situacin se proceder
a analizar las razones de liquidez.
Para empezar, se puede decir que el ndice promedio de la industria para la
razn circulante es de 1.70. Todas las instituciones financieras tienen la
capacidad de cubrir sus obligaciones a corto plazo puesto que todas
presentan un ndice mayor a 1. El que presenta un menor ndice es el banco
LAFISE con una capacidad para cubrir sus activos de 1.37 veces. El banco
CITI tienen un exceso de liquidez puesto tiene un ndice de 2.5. Mientras
tanto BAC es la institucin que ms se aproxima al promedio industrial con
una capacidad de 1.6 veces para afrontar sus obligaciones a corto plazo.
Para la liquidez inmediata, se obtuvo una proporcin promedio de 25% en la
industria. Esto quiere decir que en promedio los bancos presentan con un
25% de activos altamente lquidos disponibles para afrontar sus obligaciones.
Cabe destacar que para este ndice los bancos presentan mucha similitud
siendo la desviacin estndar de ms menos 2.4%, es decir, que los bancos
presentan una liquidez inmediata general entre 22.6% y 27.4%.






22
B. Anlisis de rentabilidad
Por otro lado, se utilizaron cuatro indicadores para medir la rentabilidad de
los bancos: rendimiento sobre activos (ROA), rendimiento sobre patrimonio
(ROE), margen de intermediacin y margen financiero neto.
El ROA es un indicador de eficiencia en el manejo de los activos de la
empresa que mide que tanta utilidad se est generando con los activos
existentes, se calcula dividiendo la utilidad de ejercicio entre el total de
activos de la empresa. Este indicador permite conocer si se est
aprovechando las inversiones en activos que ha hecho la empresa, por lo
tanto, mientras mayor sea el ROA, mayor ser el provecho que la institucin
le est sacando a sus activos.
El ndice promedio de la industria para ROA es de 1.02%. En este indicador,
la mayora de los bancos, con la excepcin de PROCREDIT, estn por
encima del promedio de la industria, lo cual indica, que en su mayora, los
bancos estn realizando una buena gestin administrativa. CITI es el banco
que mejor provecho le saca a sus activos con un promedio de 3.11%,
seguido de BAC que presenta un ndice de 2.64%. Por otro lado, BDF
presenta un 1.79%. Siguiendo con LAFISE y BAC, estos bancos se
encuentra ligeramente por encima del promedio con 1.43% y 1.31%
respectivamente. El caso de PROCREDIT es particular ya que es el nico
banco que presenta un ndice inferior al de la industria con (-3.81%)
EL ROE se calcula dividiendo la utilidad neta entre el patrimonio. Es un
indicador que mide la rentabilidad de la institucin revelando la ganancia que
genera la institucin con el dinero invertido por sus accionistas. Este
indicador permite analizar cunto dinero genera la empresa por cada
crdoba que sus accionistas invirtieron.
El ndice promedio de la industria para ROE es de 8.24%. Nuevamente,
todos los bancos, con excepcin de PROCREDIT, estn por encima de este
promedio. Los bancos que ms dinero generan con el aporte de sus



23
accionistas son CITI y BAC con alrededor de 20%; esto quiere decir que por
cada crdoba invertido por sus accionistas, estos bancos generan 20
centavos de ganancia. LAFISE y BDF generan 17 centavos por cada
crdoba invertido y BANPRO presenta un indicador de 16.21% lo que se
traduce en una ganancia de 16 centavos por crdoba invertido. PROCREDIT
no genera ganancia y su promedio es negativo (-39.74%).
El margen de intermediacin es un indicador que se calcula dividiendo el
margen financiero entre los activos productivos de intermediacin.
El ndice de promedio de la industria para el margen de intermediacin es de
9.33%. Para este ndice, hay dos bancos que se encuentran por encima del
promedio y cuatro bancos que se encuentras por debajo. CITI es banco que
lidera este ndice con 17.33 % seguido de PROCREDIT que muestra un
ndice de 10.24%. Por otro lado, los bancos que se encuentran por debajo
del promedio son BANPRO y LAFISE, ambos con ms de 5%; BDF con
6.89% y BAC que se encuentra ligeramente por debajo del promedio con
9.17%.
El margen financiero neto es un indicador de rentabilidad que se calcula
dividiendo la utilidad neta entre los ingresos financieros y da una idea de que
tan bien la institucin est cubriendo sus costos de fondo y los gastos
operativos con sus ganancias.
El ndice promedio de la industria para el margen financiero neto es de
15.09%. Todos los bancos nacionales, con excepcin de PROCREDIT, se
encuentran por encima del promedio de la industria; BAC es el banco que
lidera la industria con 35.39%, lo que quiere decir que por cada crdoba que
ingresa al banco, 35 centavos quedan de utilidad. Seguido se encuentran
BDF, BANPRO y LAFISE, cuyos porcentajes rondan entre 20-26%. Por
debajo de ellos se encuentra CITI que genera 18 centavos de utilidad por
cada crdoba que ingresa. PROCREDIT es el nico que banco que en el



24
promedio de los ltimos aos no genero ganancia y por lo tanto tiene un
dficit en este ndice (-24.40%)
C. Anlisis de actividad
Las razones de actividad permiten tener una mejor perspectiva de la manera
en como los bancos utilizan los recurso de los cuales dispone. La
informacin que se analiza corresponde principalmente al manejo de la
cartera y los activos productivos.
La industria mostr para este periodo un crecimiento de cartera promedio de
22% aproximadamente. Teniendo los bancos BANPRO, BAC, LAFISE y BDF
un crecimiento mayor al 20% y presentando una desviacin estndar de 2%
entre ellos. Por lo que se puede interpretar de estos datos que estas
instituciones muestran una mayor solidez en este rubro en general que los
bancos CITI y PROCREDIT. En el caso de PRPOCREDIT que es el banco
con un menor porcentaje en esta rea presenta un crecimiento de cartera de
7% muy por debajo del promedio de la industria.
Se realiz el clculo de la divisin de los activos productivos entre los activos
totales para conocer qu proporcin de los activos financieros de los bancos
son generadores de ingresos financieros. En general, la industria presenta un
ndice de 74%. En contraposicin del indicador de crecimiento de la industria
sobresale en este rubro el Banco PROCREDIT siendo el banco con el mayor
ndice de distribucin de activos de tal manera que el 77.63% de sus activos
totales generan ingresos.
La comparacin de la cartera y los activos productivos proporcion la
representatividad de la cartera dentro de los activos productivos presentando
un ndice general del 77% , por lo tanto, se puede decir que la cartera de
crditos representa el activo ms importante para los bancos. Sin embargo,
existe una variacin muy grande entre los bancos para este rubro teniendo
una desviacin estndar de 14 puntos porcentuales, por lo tanto, se puede
decir que no existe una tendencia generalizada en este rubro tan importante,



25
siendo el Banco de Amrica Central el de mayor ndice con un 91% de sus
activos productivos compuestos por la cartera de crdito de manera muy
antagnica tenemos el caso de BANPRO el cual tiene un 57% de sus activos
productivos representados en la cartera.
Finalmente, del total de la cartera de los bancos solamente un 1.22% en
promedio se encuentra vencida y ninguno de los bancos sobrepasa la
barrera del 2% por lo que se puede concluir que los bancos presentan un
ndice de morosidad adecuado con un comportamiento muy estable y
consistente en esta rea.
D. Anlisis de apalancamiento
Para el anlisis de apalancamiento se tomaron en cuenta dos indicadores
que son la razn de endeudamiento y la razn deuda-patrimonio.
La razn de endeudamiento se calcula dividiendo los pasivos totales entre
los activos totales y mide la participacin de los acreedores (deuda) en el
total de activos de la institucin. Por lo tanto, mientras menor sea el
porcentaje en esta razn, menos endeudada estar la institucin.
El ndice promedio de la industria para la razn de endeudamiento es de
89.35%. La mayora de los bancos se encuentran por encima del ndice de la
industria, lo que significa que la mayora de sus inversiones son financiadas
por terceros. nicamente, BAC y CITI son los bancos cuya razn de
endeudamiento se encuentra por debajo del ndice promedio de la industria
con 87% y 84.56% respectivamente. Por otro lado, el banco que se
encuentra ms endeudado es BANPRO con 92%, lo que indica el 92% de la
inversin de la empresa ha sido financiada por terceros.
La razn deuda-patrimonio se calcula dividiendo los pasivos totales entre el
patrimonio y mide los fondos obtenidos por los terceros (deuda) con respecto
a los fondos aportados por los accionistas. Por lo tanto, mientras ms bajo



26
sea el porcentaje en este indicador habr ms aportes por parte los socios y
accionistas.
El ndice de la industria para la razn deuda patrimonio es de 117%. La
mayora de los bancos, con excepcin de CITI y BAC, se encuentran por
encima del ndice de la industria, lo que significa que la mayora de su
financiamiento es obtenido con fondos de terceros y que la participacin de
sus accionistas es baja.
CITI es el banco que presenta la menor participacin de terceros con casi un
36%, lo que significa que por cada crdoba que los accionistas aportan a la
institucin, el financiamiento que los acreedores o terceros aportan es de 36
centavos. Mientras BAC presenta un 56.69% de participacin de los
acreedores en este ndice.
Por otro lado, la empresa que ms depende de terceros para cubrir sus
necesidades es LAFISE con un 168%, lo que significa que por cada crdoba
invertido por sus accionistas, sus acreedores aportan 1 crdoba con 68
centavos. Otras cifras significativas son las de BANPRO y PROCREDIT con
146.85% y 156.18%. BDF presenta un ndice de 124.18%.
6.1.4 Administracin de riesgo
A) Riesgo cambiario

El riesgo cambiario del sistema bancario nicaragense se mantiene dentro
de posiciones moderadas respetando sus respectivas polticas prudenciales.
Obteniendo una composicin monetaria de sus activos y pasivos adecuada.
Las posiciones en moneda extranjera y en crdobas con mantenimiento de
valor dentro de la estructura del balance han oscilado alrededor del 84% para
el total de los activos y un 75% para sus pasivos. (Ver anexos 6 y 7)






27

B) Riesgo de liquidez

El fuerte crecimiento de las operaciones crediticias en el ao 2012 ha
repercutido en una reduccin de las disponibilidades del sistema bancario
nacional. Segn (BCN, 2012), los niveles de cobertura de liquidez retornaron
a los observados a inicios de la crisis, y se consideran suficientes para
afrontar posibles salidas de depsitos.

En general, los bancos cuentan con un comit de activos y pasivos para la
gestin del riesgo de liquidez. Este est encargado de la medicin de las
posiciones de calce de plazos entre activos y pasivos, adecua la
diversificacin y estructura de fuentes de fondeo, vigila la posicin de liquidez
y procura la adecuada capacidad para responder a las obligaciones a corto
plazo.

Para tener una mejor referencia de la mitigacin del riesgo de liquidez se
consideraron los indicadores de liquidez proporcionados por la SIBOIF, los
cuales revelan la proporcin de disponibilidades en comparacin con las
captaciones del pblico y la cartera de crdito bruta.

En el caso de la relacin de las captaciones con los depsitos existe un
promedio de la industria del 32% manejndose entre los 28 y los 36 puntos
porcentuales, por lo que se puede decir que para este apartado los bancos
manejan polticas de mitigacin similares siendo estas adecuadas para la
estabilidad del portafolio de captaciones. (Ver anexo 8)

Por otro lado, la proporcin de disponibilidades con respecto a la cartera de
crdito muestra una desviacin estndar de 12 puntos porcentuales siendo
esta cantidad muy significativa, por lo que se puede afirmar que existen
divergencias para en la industria en cuanto a la colocacin de la cartera.



28

C) Riesgo crediticio
En general, el sector bancario ha mostrado una tendencia positiva;
experimento una cada de los indicadores de morosidad y una mejor
clasificacin de cartera (Ver anexos 9 y 10).
El indicador de cartera en riesgo del sector bancario, que se calcula
sumando los crditos vencidos, crditos en cobro judicial, crditos
prorrogados y reestructurados entre la cartera bruta, ha venido disminuyendo
en los ltimos tres periodos 9.44% en 2010, 6.99% en 2011, y 4.61% en
2012. Esta tendencia ha venido decreciendo gracias a las polticas de
respaldo para mitigar la propensin de perdidas crediticias empleadas por
los bancos.
Por otro lado, el promedio de clasificacin de cartera A para los tres
periodos tomados en cuenta fue de 90%, lo que significa que el 90% de los
crditos siguen vigentes y con gran posibilidad de ser recuperados. Al otro
extremo de la clasificacin se encuentran los crditos en clasificacin E o
de cobro judicial, lo cuales representan apenas el 1.25% del total de crditos.
Los bancos nicaragenses presentan medidas procedimentales
estandarizadas, las cuales se ven regidas por la normativa de la SIBOIF que
tiene como enfoque principal el gobierno corporativo; este ltimo se
encuentra compuesto por la junta directiva, las distintas gerencias y cuatro
reas de staff.
Segn la distribucin de crdito por industria, se puede concluir que la banca
nacional se encuentra dirigida hacia el crdito comercial en primer lugar con
una representacin global de ms de un tercio de la cartera total. En
segunda instancia, sobresalen los crditos personales y de vivienda.
Analizando la situacin financiera, se puede concluir que: todos los bancos
presentan la liquidez necesaria para cubrir sus obligaciones inmediatas,



29
todos los bancos, con excepcin de PROCREDIT, han desarrollado una
adecuada gestin administrativa permitindoles obtener ndices de
rentabilidad positivos. La cartera de crdito representa al activo ms
importante para los bancos, por lo cual procuran mantener un crecimiento
consistente de la misma, guardando que los ndices de morosidad se
mantengan adecuados. La tendencia de los bancos es ser altamente
apalancados y tener poca participacin de sus accionistas.
Para la mitigacin de los riesgos los bancos toman en consideracin distintas
medidas, exigidas por la SIBOIF, lo que tiene como consecuencia: que exista
una alta representacin de moneda extranjera en su balance, que los niveles
de cobertura de liquidez sea suficientes para hacer frente a posibles salidas,
y una reduccin en los ndices de morosidad y una mejor clasificacin de
cartera.














30
6.2 Captulo 2: Determinacin de los mtodos de valuacin
aplicables en instituciones financieras.
6.2.1 Mtodos contables
6.2.1.1 Definicin
6.2.1.1.1 Mtodo Patrimonio contable
Es la aproximacin ms bsica al valor de una empresa. Se trata de deducir
a los activos el importe de los pasivos. En este mtodo se identifica al valor
de la empresa y su patrimonio, con los valores registrados en los libros
contables. Sus limitaciones son evidentes: no contemplan la capacidad futura
de una empresa (que es lo que de verdad le interesa al comprador o
inversor).
Ejemplo:
Balance al 31/x/xx
ACTIVOS
Caja y bancos C$ 20,000.00
Valores negociables C$ 9,500.00
Cuentas por cobrar C$ 23,000.00
Inventarios C$ 18,000.00
Otros activos circulantes C$ 3,300.00
Inversiones C$ 19,000.00
Planta y equipo (neto) C$ 120,000.00
TOTAL ACTIVOS C$ 212,800.00

PASIVOS
Cuentas por pagar C$ 12,800.00
Otros pasivos circulantes C$ 10,000.00
Deuda de largo plazo C$ 90,000.00



31
Total pasivo C$ 112,800.00

Capital y Reservas C$ 85,000.00
Utilidad del ejercicio C$ 15,000.00
Total capital C$ 100,000.00

TOTAL PASIVOS y CAPITAL C$ 212,800.00
*Ejemplo elaboracin propia
Segn este mtodo, el valor de la empresa es de C$ 100,000.
6.2.1.1.2 Mtodo del valor contable regularizado
Este mtodo es una variacin al anterior. Intenta compensar las limitaciones
del anterior valorando los activos a su valor de mercado (mediante
retasaciones tcnicas, castigos de inventarios, ajustes incobrables, costos de
personal, etc.) y restarle los pasivos.

Balance al
31/x/xx Ajustes y regularizaciones
Balance al 31/x/xx
regularizado
ACTIVOS
Caja y bancos
C$ 20,000.00
Menos registro de gastos caja
chica C$ 12,440.00
Valores negociables
C$ 9,500.00
Actualizacin valores a valor de
mercado C$ 8,280.00
Cuentas por cobrar C$ 23,000.00 Menos cuentas de dudoso cobro C$ 17,360.00
Inventarios C$ 18,000.00 Menos productos obsoletos C$ 12,530.00
Otros activos
circulantes C$ 3,300.00 ---------- C$ 3,300.00
Inversiones C$ 19,000.00 Actualizacin a VPP C$ 31,090.00
Planta y equipo
(neto) C$ 120,000.00
Retasacin tcnica y una planta
quemada C$ 95,000.00
TOTAL ACTIVOS C$ 212,800.00 TOTAL ACTIVOS C$ 180,000.00



32
*Ejemplo elaboracin propia
Segn este mtodo, la empresa vale C$ 55,000.
6.2.1.1.3 Mtodo del valor de liquidacin
Con la aplicacin de este mtodo, se est vulnerando el principio contable de
empresa en marcha. Corresponde al total de activo a valor de liquidacin
(deducidas las depreciaciones y amortizaciones), menos los pasivos
exigibles de la empresa, es decir, su patrimonio contable a valor de
liquidacin.
Se debe estimar a qu valor se pueden liquidar los activos de la empresa en
el mercado, y considerar todos los costos que significa el cese de
actividades.




PASIVOS PASIVOS
Cuentas por pagar C$ 12,800.00 ---------- C$ 12,800.00
Otros pasivos
circulantes C$ 10,000.00
Registro contrato especial
ejecutivos C$ 20,000.00
Deuda de largo
plazo C$ 90,000.00 Intereses devengados C$ 92,200.00
Total pasivo C$ 112,800.00 Total pasivo C$ 125,000.00


Capital y Reservas
C$ 85,000.00
Ajuste al patrimonio por (178.043)
que es C$ 85,000.00
Utilidad del ejercicio C$ 15,000.00 El neto de los ajustes realizados -C$ 30,000.00
Total capital C$ 100,000.00 Total Capital C$ 55,000.00


TOTAL PASIVOS y
CAPITAL C$ 212,800.00 TOTAL PASIVOS y CAPITAL C$ 180,000.00



33
Ejemplo:
Balance al 31/x/xx Regularizado
ACTIVOS ACTIVOS
Caja y bancos C$ 20,000.00 ---------- C$ 20,000.00
Valores negociables C$ 9,500.00
Actualizacin valores a valor de
mercado C$ 9,863.00
Cuentas por cobrar C$ 23,000.00
Menos cuentas de dudoso
cobro C$ 20,000.00
Inventarios C$ 18,000.00 Ajuste a valor de liquidacin C$ 10,137.00
Otros activos
circulantes C$ 3,300.00
Se eliminan gastos de
organizacin C$ 0.00
Inversiones C$ 19,000.00
Los socios se quedan con
estas inv. C$ 0.00
Planta y equipo (neto) C$ 120,000.00
Ajuste tcnico solo del activo
til C$ 90,000.00
TOTAL ACTIVOS C$ 212,800.00 TOTAL ACTIVOS C$ 150,000.00

PASIVOS PASIVOS
Cuentas por pagar C$ 12,800.00 Pago finiquito a trabajadores C$ 14,340.00
Otros pasivos
circulantes C$ 10,000.00
Registro contrato especial
ejecutivos C$ 12,810.00
Deuda de largo plazo C$ 90,000.00 Intereses devengados C$ 93,850.00
Total pasivo C$ 112,800.00 Total pasivo C$ 121,000.00

Capital y Reservas C$ 85,000.00 Ajuste al patrimonio C$ 85,000.00
Utilidad del ejercicio C$ 15,000.00 Neto de los ajustes realizados -C$ 56,000.00
Total capital C$ 100,000.00 Total capital C$ 29,000.00

TOTAL PASIVOS y
CAPITAL C$ 212,800.00 TOTAL PASIVOS y CAPITAL C$ 150,000.00
*Ejemplo elaboracin propia
Segn este mtodo, la empresa vale C$ 29,000.



34
6.2.1.1.4 Mtodo del valor sustancial
Este mtodo trata de estimar el valor de los activos si la empresa tuviese que
comenzar de nuevo sus operaciones. Es decir, trata de estimar lo que hoy
costara construir el activo necesario para el negocio, lo cual trae implcito el
supuesto que no todos los activos actuales son necesarios para el negocio
(en tal caso, la empresa ahorrara dinero al no comprar activos innecesarios).
El valor sustancial o de reposicin puede ser bruto (sin deuda) y neto (con
una deuda calculada como razonable para la operacin).
Ejemplo:
Balance al 31/x/xx Regularizado
ACTIVOS ACTIVOS
Caja y bancos C$ 20,000.00
Nivel adecuado para operacin
2 meses C$ 10,000.00
Valores negociables C$ 9,500.00
Son excedentes de caja, no al
inicio C$ 0.00
Cuentas por cobrar C$ 23,000.00
Nivel razonable tres meses de
ventas C$ 22,000.00
Inventarios C$ 18,000.00
Nivel razonable tres meses de
ventas C$ 10,000.00
Otros activos circulantes C$ 3,300.00
Se eliminan gastos de
organizacin C$ 0.00
Inversiones C$ 19,000.00 No son de la operacin C$ 0.00
Planta y equipo (neto) C$ 120,000.00 Capacidad de planta adecuado C$ 60,000.00
TOTAL ACTIVOS C$ 212,800.00 TOTAL ACTIVOS C$ 102,000.00

PASIVOS PASIVOS
Cuentas por pagar C$ 12,800.00
Crdito de proveedores dos
meses C$ 8,000.00
Otros pasivos
circulantes C$ 10,000.00 Pasivos espontneos C$ 7,000.00



35
Deuda de largo plazo C$ 90,000.00
Endeudamiento para completar
inv. C$ 27,000.00
Total pasivo C$ 112,800.00 Total pasivo C$ 42,000.00

Capital y Reservas C$ 85,000.00 Aporte de dueos C$ 60,000.00
Utilidad del ejercicio C$ 15,000.00 Inicio de operaciones C$ 0.00
Total capital C$ 100,000.00 Total capital C$ 60,000.00

TOTAL PASIVOS y
CAPITAL C$ 212,800.00 TOTAL PASIVOS y CAPITAL C$ 102,000.00
*Ejemplo elaboracin propia.
Segn este mtodo, el valor de la empresa es de C$60,000.
6.2.1.2 Informacin financiera
Existen mltiples variaciones de los mtodos contables. Sin embargo, todos
requieren de la misma informacin financiera, es decir, las cuentas de activos
y pasivos del balance general. A pesar de que existen leves modificaciones,
lo importante a considerar es la diferencia de la suma del total de activos
menos la diferencia del total pasivos.
6.2.1.3 Enfoque
Los mtodos contables tienen un enfoque dirigido a los costos, priorizando
que lo que se va a pagar por un activo para este caso, la empresa, no debe
ser mayor que el costo de reposicin del mismo.
Este mtodo, en su enfoque no considera los criterios de mercado (los
activos se valoran condicionados por los principios contables de cada pas y
las polticas contables de cada empresa). Sin embargo, el valor en libros no
deja de ser una referencia para algunos mtodos de valoracin.



36
6.2.1.4 Ventajas
Estos mtodos se consideran fciles de utilizar; realizan una valoracin
esttica de la empresa. Las personas los prefieren debido a que se pueden
justificar con documentos (balance general). Por todo esto, permite tener una
rpida aproximacin al valor de la empresa sirviendo como punto de partida
referencial.
6.2.1.5 Desventajas
Debido a que este mtodo realiza una valoracin esttica de la empresa, no
se considera el futuro de la misma (potencial de crecimiento). Por lo tanto, no
considera el valor de dinero en el tiempo ni los flujos que se generaran en el
futuro. Tampoco consideran el riesgo ni el costo de oportunidad). Todos
estos factores omitidos por este mtodo interesan al inversionista.
6.2.1.6 Estructura de Capital
Este tipo de mtodos se encuentran dirigidos a empresas que no tiene
participacin en el mercado burstil, ya que como se mencion anteriormente
su enfoque en base a costos hace que no sea necesario el considerar la
informacin del mercado.
6.2.2 Mtodos de plusvala
6.2.2.1 Definicin
6.2.2.1.1 Mtodo clsico
Muy usado durante la primera mitad del siglo XX, determina el valor de una
empresa, sumando los activos netos de la empresa ms una plusvala. La
plusvala se estima como n veces la utilidad contable, o n veces la
facturacin.
O



37
6.2.2.1.2 Mtodo de la doble tasa
Este mtodo supone que el valor de la empresa es igual al valor de los
activos al costo de reposicin, ms la plusvala.
La plusvala se estima como la diferencia entre la utilidad contable menos el
rendimiento que se obtendra colocando la inversin en el mercado de
capitales a perpetuidad en relacin a una tasa de inters con riesgo.

6.2.2.1.3 Mtodo indirecto
Tambin llamado el mtodo de los prcticos, Supone que el valor de la
empresa es igual al valor de los activos al costo de reposicin ms la
plusvala.
La plusvala se estima como el valor presente de una perpetuidad donde el
flujo es la utilidad contable, descontada a una tasa de inters sin riesgo. El
mtodo otorga la misma ponderacin, tanto al valor de los activos, como a la
estimacin de la plusvala.


6.2.2.1.4 Mtodo de la compra de resultados anuales
Este mtodo supone que el valor de la empresa es igual al valor de los
activos a su costo de reposicin, ms la plusvala.
La plusvala se estima como m veces la diferencia entre la utilidad y el
costo financiero asociado al activo. Se considera la tasa de inters libre de
riesgo, y m es un parmetro arbitrario.




38
6.2.2.1.5 Mtodo de la unin de expertos contables de Europa
Se afirmaba a mitad del siglo XX, que el valor de una empresa es igual al
valor de los activos a su costo de reposicin, ms la plusvala.
La plusvala se calcula a partir de un multiplicador aplicado al superbeneficio,
que es la diferencia entre la utilidad de la empresa y el rendimiento que se
obtendra invirtiendo a una tasa libre de riesgo en un mercado de capitales.

Donde, an es el valor actual de n anualidades a la tasa de inters r.
6.2.2.1.6 Mtodo de la capitalizacin de beneficio
Este mtodo supone que el valor de la empresa es igual al valor de los
activos a su costo de reposicin, ms la plusvala.
La plusvala se estima como la anualidad de n perodos a la tasa con
riesgo, de la diferencia entre la utilidad contable, menos el rendimiento que
se obtendra colocando la inversin en el mercado de capitales a una tasa de
inters sin riesgo.

6.2.2.1.7 Mtodo directo
Tambin se le conoce como mtodo anglosajn. Este mtodo supone que
el valor de la empresa es igual al valor de los activos al costo de reposicin,
ms la plusvala.
En este caso, La plusvala se estima como el valor presente de una
perpetuidad de la diferencia entre la utilidad contable y el rendimiento que se
obtendra colocando la inversin del total de activos en el mercado de
capitales, a una tasa de inters sin riesgo.




39
6.2.2.2 Informacin financiera
Para este mtodo, la informacin financiera utilizada son los activos totales a
costo de reposicin los cuales se encuentran en el balance general y un
factor variable que representa la plusvala de la empresa, el cual, se extrae
de distintas maneras relativas.
Esta variable tiene caractersticas subjetivas, ya que este factor puede ser
extrado de la utilidad, las ventas o proyeccin del rendimiento de la
empresa.
6.2.2.3 Enfoque
Estos mtodos representan un enfoque mixto. Esto es debido a que
considera, por un lado, los costos al tomar en cuenta el valor de reposicin
de los activos y, por otro lado, el enfoque de ingreso al considerar el valor de
las ventas (facturacin) y la proyeccin de la rentabilidad que puede generar
la empresa.
6.2.2.4 Ventajas
A diferencia de los mtodos contables, los mtodos de plusvala toman en
cuenta el valor de la empresa en el futuro, es decir, combinan lo dinmico
con lo esttico; esto permite al inversionista darse una idea del valor que la
empresa puede adquirir. Estos mtodos tambin consideran un valor
agregado a la empresa (plusvala).
6.2.2.5 Desventajas
La mayor dificultad al momento de cuantificar el valor de la empresa a travs
de estos radica en la subjetividad de los clculos de la tasa de inters del
rendimiento (con o sin riesgo) y de la plusvala, ya que al no tener un criterio
definido o estandarizado se llegan a tomar demasiadas suposiciones
arbitrarias que distorsionan el valor final.



40
6.2.2.6 Estructura de capital
Este tipo de mtodos se encuentran dirigidos a empresas que no cotizan en
el mercado burstil, pero aadindole el supuesto de que invierten el valor
total de los activos en el mercado burstil.
6.2.3 Mtodos basados en utilidades o dividendos
6.2.3.1 Definicin
6.2.3.1.1 Mtodo de la rentabilidad de la utilidad

Este mtodo calcula el valor presente de una perpetuidad en que el flujo
establecido es el beneficio o utilidad, que puede ser actual o futuro, y r es la
tasa de rentabilidad deseada.

La gran ventaja de este mtodo es su sencillez. Pero, existen problemas
cuando no se puede establecer el beneficio (empresas con prdidas
contables, o con flujos de caja negativos).

Donde B= Beneficio o utilidad
6.2.3.1.2 Mtodo de la rentabilidad de los dividendos
Este mtodo calcula el valor presente de una perpetuidad en que el flujo
establecido es el dividendo que paga la empresa (el que se asume
constante), y r es la tasa de rentabilidad deseada.
La gran ventaja de este mtodo, al igual que el anterior, es su sencillez.
Pero, tambin existen problemas cuando no se puede establecer el
dividendo (empresas con prdidas contables que no pueden legalmente
repartir dividendos, o empresas que tienen como poltica el no repartir
dividendos).




41
6.2.3.1.3 Mtodo de Gordon y Shapiro
El valor de la empresa es igual al valor neto actual, descontado a una tasa
adecuada de los dividendos que la empresa va a distribuir en el futuro.
Por el lado de los inconvenientes, tenemos que este mtodo queda limitado a
las decisiones que la Junta general de accionistas pueda adoptar en el
futuro, respecto al reparto de dividendos. Adicionalmente, para este mtodo
existen problemas en su aplicacin por la dificultad de estimar el
crecimiento.

Donde, r es la tasa de rentabilidad deseada y g es la tasa de crecimiento
constante.
6.2.3.2 Informacin financiera
Para calcular estos mtodos, nicamente, se utiliza el estado de resultado,
ya que las cuentas utilizadas son la utilidad o dividendos (los cuales se
estiman en base a las polticas de distribucin de la empresa).
Adicionalmente, pueden considerar una variable factorial que generalmente
es la tasa de rentabilidad de la empresa y el crecimiento gradual de la
empresa.
6.2.3.3 Enfoque
Estos mtodos tiene un enfoque de ingresos, orientado a las utilidades que
genera la empresa y a los dividendos que se destinan a los accionistas,
argumentando que el valor que genera la actividad de la empresa se ve
reflejado finalmente en estos mbitos.




42
6.2.3.4 Ventajas
La ventaja es que son mtodos dinmicos debido a que prescinden del valor
sustancial y se fijan solo en el valor de los beneficios o utilidades, y de los
dividendos. Adicionalmente, se consideran fciles de calcular.
6.2.3.5 Desventajas
Los estados de resultados permiten conocer la utilidad neta de la empresa y
es en s la maximizacin del valor de la particin de los accionistas el fin de
las finanzas. Sin embargo, el valor de todo activo incluyendo las acciones de
una empresa depende de los flujos de efectivos producido por este activo, y
este valor no se considera en este mtodo.
Adems, ese mtodo supone que la utilidad y los dividendos son constantes
en el tiempo, el cual es un supuesto errneo. Finalmente, al existir
variaciones en la generacin de utilidades y reparticin de dividendos la
posibilidad de que en ciertos periodos se presenten perdidas imposibilita el
clculo de este mtodo.
6.2.3.6 Estructura de capital
Este tipo de mtodos se encuentran dirigidos a empresas que no tiene
participacin en el mercado burstil.
6.2.4 Mtodos de mltiplos comparables
6.2.4.1 Definicin
Son los mtodos utilizados para valorar las empresas que participan en el
mercado burstil. Estos mtodo son fcil de utilizar y sus aproximaciones son
razonables al valor.
Se habla de comparables porque, en s se establece una comparacin (Por
ejemplo, si en una industria se verifica que el valor de las empresas
corresponde a un cierto mltiplo en alguna categora, ejemplo utilidades),



43
entonces se multiplican las utilidades por el mltiplo observado en la industria
y tenemos una estimacin del valor de una empresa que opera en la misma
industria.
6.2.4.1.1 Valor de los beneficios
El valor de las acciones se obtiene multiplicando el beneficio anual por un
coeficiente denominado PER. El PER de una empresa es el indicador de la
relacin que existe entre el precio de mercado y la utilidad por accin:
Formula: PER= Precio de accin/ Utilidad por accin (UPA)
El PER indica las expectativas de crecimiento de las utilidades que los
inversionistas creen que tiene una determinada empresa. Por lo tanto, un
PER alto indica altas posibilidades de crecimiento, y un PER bajo significa
que la empresa no muestra muchas posibilidades de crecimiento.
Uno de los puntos a favor del PER, es que acta como sustituto de otras
caractersticas como riesgo, crecimiento y rendimiento de la empresa. Sin
embargo, una de las razonas que han despertado muchas crticas, es que
compara valores de hoy (precio de mercado de la accin), con valores de
ayer (utilidades contables).
6.2.4.1.2 Mltiplo de ventas
Este mtodo de valoracin consiste en calcular el valor de una empresa
multiplicando sus ventas por un nmero.
6.2.4.2 Informacin financiera
Estos mtodos se desarrollan utilizando la informacin disponible
principalmente en el estado de resultados considerando las ventas de la
empresa y las utilidades que genera en el periodo, as como el precio de
mercado de las acciones.



44
6.2.4.3 Enfoque
Estos mtodos tienen un enfoque de mercado ya que considera aspectos
como el valor de las acciones de la empresa, as como el valor que se ha
pagado por empresas consideradas comparables.
6.2.4.4 Ventajas
Permite enriquecer el trabajo de valoracin con aproximaciones razonables
al valor implementando clculos sencillos y aportando perspectiva mediante
la consideracin del benchmarking de la industria en situaciones similares.
Adems aporta informacin sustituta ante la dificultad que se puede
presentar al estimar el riesgo y el rendimiento.
6.2.4.5 Desventajas
Compara valores de hoy (precio de mercado de la accin), con valores de
ayer (utilidades contables) y se limita a mercados desarrollados donde existe
informacin de los mercados financieros fluida lo que permite realizar las
comparaciones entre empresas.
6.2.4.6 Estructura de capital
Como se ha venido explicando con anterioridad estos mtodos requieren que
la empresa o al menos que las empresas con las cuales se van a comparar
tengan presencia en los mercados financieros con informacin de carcter
pblica.
6.2.5 Mtodo de Flujo de efectivo descontado
6.2.5.1 Definicin
El valor de todo activo incluyendo las acciones de una empresa depende de
los flujos de efectivos producido por este activo.
Es ah donde entran en participacin los diferentes mtodos de flujo de
fondos, se recurre a la utilizacin del mtodo de descuento de flujos porque



45
constituye el nico mtodo de valoracin conceptualmente correcto. A travs
de este mtodo se estima el flujo de dinero que la empresa generar en el
futuro, para luego descontarlos a una tasa apropiada segn el riesgo de
dichos flujos.
En la valoracin basada en el descuento de flujos se determina una tasa de
descuento adecuada para cada tipo de fondos. La determinacin de la tasa
de descuento es uno de los puntos ms importantes. Se realiza tomando en
cuenta el riesgo, las volatilidades histricas y muchas veces el tipo de
descuento lo marcan los interesados.
Flujo de fondos Tasa de descuento apropiada
Cfd flujo de fondos para los
accionistas
Rentabilidad exigida a las acciones
Flujo de fondos para la deuda Rentabilidad exigida para la deuda
Flujo de fondos libres Coste ponderado de los recursos
Capital Cash Flow WACC

6.2.5.1.1 Flujo de fondos para los accionistas
El flujo de fondos para los accionistas permite obtener el valor de las
acciones. Este se calcula restando al flujo de fondos libre los pagos de
principal e intereses que se realizan cada periodo a los poseedores de deuda
y sumando las aportaciones de nueva deuda
6.2.5.1.2 Flujo de fondos para la deuda
El flujo de fondos para la deuda es la suma de los intereses que corresponde
pagar por la deuda ms las devoluciones de principal con la finalidad de
obtener el valor de mercado actual de la deuda existente descontada a la
tasa de rentabilidad de la deuda.




46
6.2.5.1.3 Flujo de fondos de capital
Esta es la suma de los fondos para los poseedores de deuda ms la suma
de flujos para los accionistas.
6.2.5.1.4 Flujo de fondos libres
Es el flujo de fondos operativos, esto es, el flujo de fondos generado por las
operaciones, sin tener en cuenta el endeudamiento despus de impuestos.
Es el dinero que quedara disponible en la empresa despus de haber
cubierto las necesidades de reinversin de activos fijos y en necesidades
operativas de fondos, suponiendo que no existe deuda y por tanto, no hay
cargas financieras. Este mtodo debe tener una perspectiva de caja, es
decir, dinero efectivamente recibido o entregado (cobros y pagos) tratndose
bsicamente del enfoque usado para realizar un presupuesto de tesorera.
6.2.5.2 Informacin financiera
Este mtodo recapitula informacin del balance general, del estado de
resultado y del resumen de ingresos y egresos para condensarlo en el
estado de flujo de efectivo abarcando de esta manera los flujos de
actividades operativos, los flujos de actividades de inversin y los flujos de
actividades de financiamiento y de esta manera toma en cuenta las 3 reas
financieras.
6.2.5.3 Enfoque
Bsicamente el enfoque que tiene este mtodo es el de los ingresos que
genera la empresa. Atribuyendo de esta manera el valor de la empresa a la
capacidad para generar flujos de efectivo que tiene la misma.
6.2.5.4 Ventajas
Considera el principio contable de empresa en marcha al incluir el clculo
continuo de los flujos. Tiene un enfoque hacia los ingresos tomando en



47
cuenta el valor de los activo por los flujos que estos producen, abarcan de
manera integral la informacin financiera de la empresa considerando las
decisiones financieras desde una perspectiva holstica abarcando
financiamiento, inversiones y operatividad. Y finalmente considera el valor del
dinero en el tiempo recabando informacin de manera dinmica abarcando la
situacin del pasado y el futuro con aspectos muy importantes como la tasa
de inters.
6.2.5.5 Desventajas
La dificultad que presenta este mtodo es que la informacin financiera a
futuro de la cual depende para ser aplicado no puede ser precisada con
exactitud ya que tanto los flujos como la tasa de descuento son
aproximaciones en el tiempo. Adems no se puede considerar como una
constante en el tiempo el crecimiento de la empresa. Finalmente la
funcionalidad de este mtodo depende de que las empresas mantengan una
contabilidad estable a lo largo del tiempo, ya que se requiere informacin
financiera del pasado que est debidamente registrada para lograr
comparaciones apropiadas.
6.2.5.6 Estructura de capital
Este mtodo presenta la flexibilidad de implementarse tanto en empresa que
cotizan o no cotizan en mercados burstiles.
6.2.6 Argumentacin de seleccin
Despus de haber detallado cada mtodo de valoracin de empresa, se
tomara en cuenta tres amplios criterios de seleccin agrupados en la tabla
discriminatoria para identificar el mtodo que mejor pueda ser aplicado en la
industria bancaria nacional. (Ver anexo 11).





48
A continuacin se detallara de manera especfica cada uno de los criterios:
6.2.6.1 Informacin
A lo largo del captulo se ha abordado la informacin financiera y la
estructura de capital de cada mtodo, a partir de la cual se ha generado en
criterio de informacin; este criterio mide la aplicabilidad de los mtodos,
primeramente, desde una perspectiva de la informacin financiera.
Considerando la dificultad para recoger esta informacin, en su mayora
existe un fcil acceso, dado que la mayora de los mtodos, solamente
requieren de estado de resultado y balance general, exceptuando el mtodo
de flujos que, adems de los antes mencionados, tambin requiere estado de
flujo. Sin embargo, a travs de este mtodo existe una mayor perspectiva
financiera abarcando financiamiento, inversin y operatividad, dando as una
cobertura ms amplia a la situacin de la empresa.
Por otro lado, el mtodo de los mltiplos tiene la peculiaridad de requerir
informacin de mercado burstil al momento de hacer comparaciones, por lo
que se dificulta su aplicabilidad en un pas como Nicaragua, en el que se
presenta una bolsa de valores poco desarrollada y empresas con poca
participacin.
6.2.6.2 Enfoque
Como segundo criterio, se ha decidido considerar el enfoque desde dos
perspectivas: segn la manera en que los mtodos consideran el valor y el
tiempo. Desde la perspectiva del valor existe el enfoque de costo, enfoque de
mercado, enfoque de ingreso y mixto. Cada uno de estos enfoques tiene su
grado de validez, pero la interpretacin del consenso coincide valorar desde
una perspectiva de ingreso.
Por otro lado, desde la perspectiva del tiempo, el enfoque ms adecuado es
el dinmico, ya que considera el valor del dinero en el tiempo abordando los
flujos histricos y los proyectados. Para este caso sobresalen el mtodo de



49
dividendos y el de flujos. Este criterio presenta fuertes crticas hacia los
mtodos contables, principalmente, ya que su enfoque de valoracin es
esttico lo que genera una valoracin limitada en el tiempo.
6.2.6.3 Clculos
Como tercer criterio, se decidi considerar las dificultades de ejecucin de
los mtodos. El mtodo ms complejo de aplicar es de los flujos, sin
embargo, es el nico que considera el riesgo y la tasa de inters, los cuales
son criterios importantes para tener una mayor aproximacin al valor real de
la empresa.
Por otro lado, es importante tomar en cuenta que existen otras dificultades al
momento de implementar los mtodos, como es el caso de la subjetividad de
ciertos valores dentro de los mtodos plusvala y dividendos.
En conclusin, al considerar los tres criterios de seleccin existe la
descalificacin de los mtodos de los mltiplos en el criterio de informacin,
el mtodo contable en el criterio de enfoque y de los mtodos de plusvala y
dividendos en el criterio de clculos. Por lo tanto, el mtodo que mejor se
aplicara en el sistema bancario nicaragense es de los flujos.











50

6.3 Captulo 3: Aplicacin a travs de un caso BAC del
mtodo de flujo de efectivo descontado
Para el desarrollo del captulo 3, se extrajeron, del prospecto de emisin de
deuda, los flujos de efectivo (tanto histricos, como proyectados) del BAC.
Los flujos se encuentran divididos en tres actividades o reas, segn las
decisiones financieras tomadas: actividad de operacin, actividad de
inversin, y actividad financiamiento.
El periodo utilizado para realizar la valoracin del BAC comprende del ao
2009 al ao 2017. Tomando el periodo de 2009 a 2012 como referencia
histrica. (Ver anexo 12). El periodo Entre esos aos, se puede sealar que
2010 fue el nico ao en el que no hubo pago de dividendos. En 2012, se
registr un saldo negativo en el flujo de efectivo, siendo este el nico de los
aos analizados. Adicionalmente, en los saldos de flujo de efectivo se
observa un comportamiento voltil, habiendo disminuciones entre algunos
aos y aumento entre otros.
Por otro lado, como se mencion al principio del captulo, los flujos se
encuentran divididos en 3 reas o actividades que agregan valor econmico
a la empresa: actividad de operacin, actividad de inversin, y actividad
financiamiento.
Las actividades de financiamiento, son aquellas que la empresa utiliza para
recaudar fondos para luego invertirlos y obtener ganancias; en este rubro
destacan las obligaciones con el pblico. Haciendo un anlisis transversal se
observa que el banco se financio entre 2009 y 2014 por un plazo de dos
periodos, es decir, sus obligaciones con el pblico varan ao de por medio;
adquiriendo mucha deuda un ao y al siguiente ao endeudndose poco
esperando recuperar la fuerte inversin del ao anterior. Sin embargo, de



51
2015 a 2017 se observa un aumento continuo promedio en su financiamiento
de ms del 8%.
Las actividades de inversin, son aquellas en que la empresa utiliza los
fondos adquiridos en las actividades de financiamiento para invertirlas y as
obtener ganancias; en este rubro destacan los crditos otorgados a clientes.
Haciendo un anlisis de los flujos histricos y proyectados comprendidos
entre 2009 y 2017, se observa que el banco otorga grandes cantidades de
crdito a sus clientes por periodos de cinco aos, siendo el primero de estos
aos en el que el banco coloca ms crditos y en los cuatro restantes otorga
una menor proporcin esperando recuperar los crditos colocados, despus
de los cinco aos el banco inicia un nuevo ciclo de colocacin por otros cinco
aos.
La cartera de crdito representa al activo ms importante para los bancos,
por lo cual procuran mantener un crecimiento consistente de la misma,
guardando que los ndices de morosidad se mantengan adecuados. La
tendencia de los bancos es ser altamente apalancados y tener poca
participacin de sus accionistas. La remuneracin obtenida por realizar la
transformacin de los riegos financieros se genera a partir de la diferencia
entre la tasa de inters pasiva y la tasa de inters activa siendo la tasa activa
superior
Las actividades de operacin, es el proceso por el cual el banco genera
ingresos utilizando los fondos recaudados en las actividades de
financiamiento y los crditos colocados a los clientes en las actividades de
inversin. El resultado del anlisis transversal, para los el periodo
comprendido entre 2009 y 2017, muestra que en promedio hay un aumento
de 16% anualmente.
Los flujos fueron trados al ao 2013, debido a que ese es el ao que los
periodos comprendidos entre 2009 y 2012 son flujos histricos y a ningn
inversionista le parecera relevante conocer el valor de aos pasados, por



52
otro lado los periodos a partir del 2014 son proyectados y su valor puede
estar sujeto a cambio. (Ver anexo 13)
Para el periodo 2013-2017 se tomaron en cuenta los siguientes supuestos.
Se proyecta un crecimiento promedio de carteras de crditos de 11%
anual, as como un incremento similar de los ingresos financieros.

Se presenta un crecimiento promedio anual al 11% en los depsitos
del pblico y un aumento aproximado de 10% en la deuda institucional
para fondear el crecimiento estimado de cartera.

En los gastos operativos se espera un aumento aproximado anual del
6% provocado principalmente por inversiones en infraestructura,
adquisicin de nuevas tecnologas y aumento de gastos de personal.

Finalmente, el crecimiento aproximado en utilidades estar por encima
del 10%.
Para traer los flujos a valor presente, necesitan ser descontados a travs de
una tasa en especfico, siendo ah donde entra en juego el costo de capital.
El mismo se obtiene de la frmula de costo de capital promedio ponderado
considerando bsicamente dos elementos: la composicin de deuda y la
composicin accionaria del financiamiento. (Ver anexo 14)
Dnde:
WACC: Promedio Ponderado del Costo de Capital
Ke: Tasa de costo de oportunidad de los accionistas. Generalmente se utiliza
para obtenerla el mtodo del CAPM
CAA: Capital aportado por los accionistas
D: Deuda financiera contrada



53
Kd: Costo de la deuda financiera -
T: Tasa de Impuestos
La diferencia 1-T se conoce como escudo fiscal o, en ingls, tax shield.
Esta es la tpica frmula del WACC, a la cual sin embargo, se le realizaron
ciertos ajustes haciendo dispensables ciertos elementos con la finalidad de
tener una mayor aproximacin a la realidad Nicaragense. Descartando por
ejemplo ciertos criterios del CAPM para implementar otros que permitan
enriquecer nuestro trabajo.
Primero se obtiene la parte de deuda. Para tener una primera aproximacin
es posible ocupar como referencia el promedio de tasa pasiva de la industria,
la cual representa un 3.9%.
Sin embargo, a pesar de que este ndice representa un margen de
aproximacin aceptable se decidi considerar en su lugar la tasa de
financiamiento del banco a travs de su emisin de deuda la cual representa
una tasa de 4.75%.
Por otro lado, para el costo de oportunidad de los accionistas se decidi
implementar diversos criterios. Primeramente, una base libre de riesgo
obtenida a travs de la tasa libor promedio del ao 2012 que indica un
0.683%.
Posteriormente, se obtuvo el rendimiento esperado por los accionistas a
travs de la siguiente frmula. Ks= D/P +g
Donde
Ks: Tasa de rendimiento esperada
D/P: Rendimiento por dividendos esperados
g: tasa de crecimiento esperada



54
EL primer paso fue la divisin de los dividendos para el ao 2012 (que fue de
C$140561550) entre el total del capital para ese ao (C$9550000). El
cociente de esta divisin di como resultado C$14.72, que se puede
interpretar como los dividendos por accin. Finalmente al dividir este
resultado entre el precio por accin (C$100) se obtuvo el rendimiento de los
dividendos por accin en porcentaje. 14.72% que puede ser interpretado
como el rendimiento esperado por los accionistas.
A ese porcentaje se le debe de sumar una tasa de crecimiento constante
que la obtenemos del supuesto de crecimiento de las utilidades de un 10%
descrito anteriormente.
Adems, se decidi implementar una prima de riesgo considerando la
perspectiva de invertir en Nicaragua para un inversionista extranjero. El
ndice de riesgo pas se mide normalmente en puntos: 100 puntos bsicos
correspondera a una diferencia de 1 porcentual. El ndice de riesgo pas se
encuentra formado por el ndice poltico, el ndice econmico y el ndice
financiero:
El riesgo poltico es de 56% y es calificado como alto principalmente por la
demanda de cambiar a los magistrados del Consejo Supremo Electoral y dar
credibilidad a la eleccin de 153 alcaldes, el reconocimiento internacional a la
Polica Nacional y el prstamo a ALBANISA para aliviar el alza de la tarifa de
energa elctrica que fue de 9% a partir de enero, la voluntad gubernamental
de proteger la propiedad privada, el conflicto provocado por Costo Rica con
el dao del ecosistema del Rio San Juan, y las protestas y tomas de carrera
de los desmovilizados del Ejrcito de Nicaragua de 1990 en reclamo de su
indemnizacin. (Ver anexo 15)
En el mbito econmico, el riesgo es de 1410 puntos bsicos, disminuyendo
740 puntos con respecto al primer trimestre de 2012, y es calificado como
muy bajo debido a que el producto interno bruto (PIB) per cpita de
Nicaragua tiende a incrementarse hasta US 1,297; el dficit de cuenta



55
corriente en la balanza de pagos en el primer trimestre del ao como un
porcentaje del PIB esperado en el ao fue de 3.5%, por el alza de los precios
internacionales de los alimentos, hidrocarburos y otras materias primas; El
dficit fiscal de 0.02% del PIB pronosticado para este ao; la presin
inflacionaria de los precios al consumidor fue de 8.5% y el desempeo
productivo del pas fue del 5.7%.(Ver anexo 16)
En el mbito financiero, el riesgo fue de 2000 puntos bsicos y cay en 250
puntos con respecto al observado en el periodo anterior. Este riesgo es
considerado muy bajo, debido al pago anual de intereses y amortizaciones
de la deuda externa de US 23 millones, que represent el 2.3% del valor de
las exportaciones de bienes y servicios no factoriales, la depreciacin
interanual de 0.4% del crdoba con respecto al dlar estadounidense en las
transacciones comerciales bilaterales con Estados Unidos, el aumento de
US$40 millones en el saldo de la reservas internacionales brutas en el ao,
que totaliz US$1,932 millones debido al ingreso de divisas lquidas atadas a
programas y proyectos del sector pblico y al aumento del saldo de encaje
sobre los depsitos en moneda extranjera, siendo igual a 2.59 veces la base
monetaria. (Ver anexo 17)
Adicionalmente, el saldo contable de la deuda externa de US$4,122
millones, igual a 53.3% del PIB esperado en el ao, y cuyo 40% est an
pendiente de reestructuracin con diez pases que no son miembros del Club
de Pars en el marco de la Iniciativa para Pases Pobres Muy Endeudados
(HIPC); y la persistencia de un alto dficit en cuenta corriente de la balanza
de pagos equivalente a 27.4% del valor de las exportaciones de bienes y
servicios no factoriales registrado en el primer trimestre del ao.
Para el primer trimestre de ao 2013, el riesgo pas de Nicaragua fue de
4200 puntos bsicos, que transformados a puntos porcentuales fue de 42. Lo
que implica que en ese ao, los bonos de Nicaragua rindieron 42.0 puntos
porcentuales por sobre la tasa de los bonos estadounidenses. Finalmente, se



56
consider utilizar esta tasa debido a que es la ms prxima a fin de ao de
2012. (Ver anexos 18 y 19)
Finalmente la tasa total de rendimiento esperada por los accionistas es el
resultado de la sumatoria de la prima de riesgo pas ms la tasa libor libre de
riesgo ms el crecimiento constante ms el rendimiento esperado para los
dividendos dando esto un total 67%.
El siguiente paso fue calcular las proporciones existentes en la composicin
del activo total de la institucin. Para este se dividi el total de los pasivos
para el ao 2012 entre el total de los activos dando como resultado un total
de 86.63% de los activos financiados mediante deuda. De tal manera que la
diferencia del 100% menos esto es igual a la representacin del capital en el
financiamiento siendo este igual a un 13.37%.
Una vez obtenida la composicin del financiamiento y las respectivas tasas
fue necesaria la multiplicacin de los porcentajes de representacin por las
tasas. Es decir el 86.63% de representacin de pasivos por la tasa de
emisin de deuda de 4.75% dando como resultado 4.1%. Por otro lado la
representacin de capital de 13.37% se multiplic por la tasa de rendimiento
esperado de 67% dando un total de 9.011%. Finalmente la suma de estos
dos factores dio como resultado una tasa de costo promedio ponderado de
13.126%.
Posteriormente se procedi a calcular el valor residual de la empresa, ya que
una de las caractersticas importantes del mtodo de flujos de caja
descontados, a como se mencion anteriormente, es que considera el
principio de la empresa en marcha y sin un fin en el tiempo razn por la cual
este clculo es muy importante.
Para realizarlo las proyecciones del flujo de efectivo de los aos 2013 a 2017
fueron llevadas a valor futuro. Considerando como ao final el 2017 y la tasa
de descuento de 13.126%. La sumatoria de estos flujos es conocida como
flujo de efectivo del ao terminal. Posteriormente se consider el crecimiento



57
constante de la empresa de 10%. La multiplicacin del flujo en el ao
terminal por la sumatoria de uno ms el crecimiento constante dividido entre
la diferencia de la tasa de descuento menos el crecimiento constante dio
como resultado el valor residual de la empresa equivalente a C$
585228719,834.92.
Finalmente, se procedi a traer a valor presente los flujos proyectados de los
aos 2013-2017 aplicando la tasa de descuento de 13.126%. Dando como
resultado C$ 8976875,426.41. Esto sumado al valor residual de la empresa
da el valor total de la empresa de C$ 328244161,145.18.
Como conclusin, se puede interpretar que considerando el financiamiento a
travs de deuda y capital y a una tasa de descuento de 13.126% la empresa
es capaz de generar flujos por una cantidad total de C$ 328244161,145.18.




58
VII. Conclusiones
Debido a la regulacin tanto externa (por parte de SIBOIF) como interna (por
el sistema de gobierno corporativo) la banca nacional, en general, debe
tomar distintas medidas operativas que den como resultado una
estandarizacin del sistema bancario.
Lo anterior permite la posibilidad de implementar mtodos de valoracin de
empresas que se ajusten de igual manera a cualquier banco de la industria.
Al considerar distintos criterios de seleccin ajustados a la realidad nacional
el mtodo que mejor se adecua al sistema bancario nicaragense es de
flujos de efectivo descontado.
La correcta aplicacin de la valoracin permite tener una mejor aproximacin
del valor de una empresa conociendo al mismo tiempo que reas de la
empresa agregan valor econmico a la misma.
En el caso de los bancos, la cartera de crdito representa al activo ms
importante para los ellos, por lo cual procuran mantener un crecimiento
consistente de la misma, guardando que los ndices de morosidad se
mantengan adecuados. La tendencia de los bancos es ser altamente
apalancados y tener poca participacin de sus accionistas.










59
VIII. Bibliografa
Avendao, N.(7 de julio de 2012) El ndice de Riesgo-Pas de
Nicaragua en el Primer Trimestre de 2012.
Recuperado de http://nestoravendano.wordpress.com/2012/07/07/el-
indice-de-riesgo-pais-de-nicaragua-en-el-primer-trimestre-de-2012/
Banco de Amrica Central. S.A. Memoria Anual. 2010.
Banco de Amrica Central. S.A. PROSPECTO INFORMATIVO
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Nicaragua.
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Crosse, Howard. Hempel, George. Administracin Bancaria. 1984. El
ateneo. Buenos Aires, Argentina.
Fernndez, Pablo. Mtodos de valoracin de empresa. 2008. Navarra,
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Recuperado de http://es.global-rates.com/tipos-de-interes/libor/dolar-
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bancarias y grupos financieros. La gaceta No. 232, 30 de noviembre
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Navarro Deshon, Angel. El desarrollo sistema financiero y la
supervisin 1991-1996. Superintendencia de bancos y otras
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Madrid, Espaa.



60
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Nicaragua. Balances de situacin al 31 de Marzo de 2014.
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www.superintendencia.gob.ni/documentos/bancos/info_excel/balance_
general.xlsx
Superintendencia de Bancos y de otras instituciones financieras de
Nicaragua. Estados de Resultado al 31 de Marzo de 2014.
Recuperado de
www.superintendencia.gob.ni/documentos/bancos/info_excel/estado_r
esultados.xlsx


















61
ANEXOS

Anexo 1: Organigrama Banco de Amrica Central, S.A


Fuente: Prospecto informativo de emisin BAC







62
Anexo 2: Concentracin de la Cartera de Crdito Bruta por
Actividad Econmica

Concentracin de la
Cartera de Crdito
Bruta por Actividad
Econmica
BANPRO LAFISE BAC BDF CITI PROCREDIT Promedio
1.-Agricultura 20.37% 15.82% 9.16% 4.34% 1.39% 3.96% 9.17%
2.-Ganadera 1.67% 4.92% 0.77% 0.32% 0.00% 1.44% 1.52%
3.-Industria 16.57% 12.63% 17.00% 4.65% 4.48% 1.78% 9.52%
4.-Comercio 35.98% 41.61% 30.40% 20.76% 5.17% 83.05% 36.16%
5.-Vivienda 8.73% 12.57% 14.41% 38.81% 5.14% 5.39% 14.17%
6.-Servicios 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00%
7.-Personales 5.54% 8.14% 16.01% 28.48% 18.38% 4.37% 13.49%
8.-Extrafinanciamiento 1.54% 0.91% 1.14% 0.29% 19.26% 0.01% 3.86%
9.-Tarjetas de Crdito
Personales
6.07% 2.83% 10.12% 2.32% 45.14% 0.00% 11.08%
10.-Tarjetas de Crdito
Corporativas
0.27% 0.49% 0.62% 0.02% 0.04% 0.00% 0.24%
11.-Tarjetas de Crdito
Microfinanzas
0.00% 0.00% 0.24% 0.00% 1.01% 0.00% 0.21%
12.-Sector Pblico 3.22% 0.09% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.55%
13.-Desarrollo
Habitacional o Urbano
0.04% 0.00% 0.13% 0.00% 0.00% 0.00% 0.03%
14.-Otros 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00%
Fuente: Elaboracin propia, basado en informacin de SIBOIF












63
Anexo 3: Balance general promediado perodo 2010 2012
Activo
BANPRO Lafise BAC BDF Citi PROCREDIT
Disponibilidades
C$ 34382,401.19 C$ 27786,855.86 C$ 22134,294.99 C$ 10256,023.03 C$ 4999,642.27
C$
2967,045.74
Moneda Nacional
C$ 9204,423.71 C$ 6700,682.48 C$ 6363,725.12 C$ 2257,012.40 C$ 1255,171.81 C$ 663,719.34
Caja
C$ 3069,614.70 C$ 2122,415.60 C$ 1753,151.47 C$ 689,599.45 C$ 253,848.71 C$ 157,857.94
Banco Central de Nicaragua
C$ 621,125.04 C$ 423,375.46 C$ 662,714.62 C$ 120,872.81 C$ 40,203.96 C$ 58,034.89
Depositos e Instituciones
Financieras del Pais C$ 1196,640.34 C$ 686,581.35 C$ 362,598.54 C$ 206,534.59 C$ 96,034.63 C$ 35,596.19
Otras disponibilidades
C$ 7,203.68 C$ - C$ - C$ 75,085.78 C$ 7,231.29 C$ 1,184.12
C$ 1244,645.63 C$ 1012,458.79 C$ 727,838.30 C$ 287,106.27 C$ 110,378.84 C$ 63,042.73
Moneda Extranjera

Caja
C$ 6134,809.02 C$ 4578,266.88 C$ 4610,573.65 C$ 1567,412.95 C$ 1001,323.10 C$ 505,861.40
Banco Central de Nicaragua
C$ 367,248.04 C$ 315,184.30 C$ 469,293.46 C$ 104,610.80 C$ 83,437.68 C$ 78,201.13
Depositos e Instituciones
Financieras del Pais C$ 1797,200.58 C$ 295,497.11 C$ 630,129.38 C$ 44,397.68 C$ 169,850.15 C$ 54,089.59
Depositos en Instituciones
Financieras del exterior C$ - C$ - C$ - C$ 14,955.47 C$ - C$ 13,861.94
Otras disponibilidades
C$ 1323,433.13 C$ 1193,094.89 C$ 1619,751.86 C$ 473,695.01 C$ 319,083.10 C$ 85,771.61
Inversiones en valores, neto
C$ 2646,927.27 C$ 2774,490.58 C$ 1891,398.96 C$ 929,753.99 C$ 428,952.18 C$ 273,937.13
C$ 9706,237.73 C$ 6941,943.78 C$ 830,215.24 C$ 1379,779.36 C$ 326,397.68 C$ -
Inversiones al Valor
Razonable con Cambios en
Resultados
Inversiones Disponibles
para la Venta C$ 1341,043.84 C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Inversiones Mantenidas
Hasta el Vencimiento C$ 219,272.71 C$ 4367,888.11 C$ 720,790.00 C$ 45,002.38 C$ 326,397.68 C$ -
C$ 8145,921.17 C$ 2574,055.67 C$ 109,425.24 C$ 1334,776.98 C$ - C$ -
Operaciones con Reportos
y Valores Derivados
C$ 22,034.56 C$ - C$ - C$ 54,904.70 C$ - C$ -
Cartera de Crditos, neta

Crditos vigentes
C$ 14502,786.69 C$ 13165,775.15 C$ 14374,709.20 C$ 6325,945.26 C$ 3269,337.38
C$
1922,689.63
Crditos prorrogados
C$ 13757,986.20 C$ 12568,642.52 C$ 14205,294.24 C$ 6095,166.69 C$ 3100,937.21
C$
1770,300.52
Crditos reestructurados
C$ 7,498.12 C$ 12,649.74 C$ 28,687.39 C$ - C$ - C$ -
Crditos vencidos
C$ 596,432.05 C$ 519,536.75 C$ 131,672.29 C$ 223,335.08 C$ 210,791.38 C$ 179,792.21
Crditos en cobro judicial
C$ 158,598.95 C$ 94,055.16 C$ 126,991.78 C$ 62,197.14 C$ 63,342.60 C$ 22,448.08
Intereses y Comisiones por
Cobrar sobre Crditos C$ 217,765.31 C$ 185,585.51 C$ 211,899.77 C$ 48,642.51 C$ 10,561.38 C$ 10,055.27
Provisiones por
incobrabilidad de cartera de
crditos C$ 234,675.17 C$ 206,775.91 C$ 155,743.32 C$ 76,605.88 C$ 48,493.49 C$ 54,387.53
C$ (470,169.12) C$ (421,470.44)
C$
(485,579.59) C$ (180,002.03) C$ (164,788.70)
C$
(114,293.98)
Otras cuentas por cobrar,




64
neto
Bienes de uso, neto
C$ 115,189.87 C$ 183,993.90 C$ 62,536.19 C$ 21,946.45 C$ 21,660.27 C$ 7,950.55
Bienes recibidos en
recuperacin de crditos,
neto C$ 625,258.13 C$ 222,312.12 C$ 427,242.30 C$ 81,143.11 C$ 81,794.83 C$ 295,500.70
Inversiones permanentes
en acciones C$ 37,118.84 C$ 85,051.31 C$ 8,373.15 C$ 20,544.86 C$ 2,660.60 C$ 41,294.63
Otros activos neto
C$ 61,503.45 C$ 302,973.06 C$ 38,546.31 C$ 5,033.53 C$ 9,438.31 C$ -
Pasivo
C$ 107,848.21 C$ 184,124.06 C$ 28,947.50 C$ 109,713.35 C$ 33,181.39 C$ 35,890.88
Obligaciones con el Pblico
C$ 31632,564.07 C$ 25475,362.52 C$ 19255,498.45 C$ 9273,487.70 C$ 4230,704.95
C$
2682,141.42
Moneda Nacional
C$ 27650,578.54 C$ 21578,655.01 C$ 17633,388.18 C$ 7908,928.27 C$ 3954,258.22
C$
2242,575.13
Depsitos a la Vista
C$ 8468,165.92 C$ 5904,989.35 C$ 4456,065.96 C$ 1901,328.54 C$ 778,438.34 C$ 402,446.27
Depsitos de Ahorro
C$ 2651,286.18 C$ 2637,024.45 C$ 2840,624.16 C$ 641,080.51 C$ 328,692.18 C$ 132,785.17
Depsitos a Plazo
C$ 4341,161.49 C$ 2274,392.40 C$ 1158,396.96 C$ 1090,700.42 C$ 175,985.21 C$ 205,520.81
Otros Depsitos del Pblico
C$ 1475,718.25 C$ 993,572.50 C$ 457,044.85 C$ 169,547.61 C$ 273,760.95 C$ 64,140.29
C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Moneda Extranjera

Depsitos a la Vista
C$ 18716,481.20 C$ 15188,398.41 C$ 13008,347.90 C$ 5901,173.94 C$ 3135,146.98
C$
1803,656.04
Depsitos de Ahorro
C$ 3934,106.85 C$ 5092,481.25 C$ 4005,890.97 C$ 451,284.90 C$ 678,397.70 C$ 154,291.63
Depsitos a Plazo
C$ 9919,622.56 C$ 7183,896.09 C$ 5545,933.32 C$ 3361,460.31 C$ 1636,814.93 C$ 804,802.11
Otros Depsitos del Pblico
C$ 4862,751.78 C$ 2912,021.08 C$ 3456,523.61 C$ 2088,428.72 C$ 819,934.35 C$ 844,562.30
C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Otras obligaciones

Cargos financieros por
pagar sobre obligaciones
con el Pblico C$ 376,529.67 C$ 430,764.03 C$ 115,452.20 C$ 57,319.33 C$ 23,616.10 C$ 16,530.54
C$ 89,401.75 C$ 54,503.22 C$ 53,522.12 C$ 49,106.46 C$ 17,056.80 C$ 19,942.27
Obligaciones con
Instituciones financieras y
por otros financiamientos
Prstamos de la Financiera
Nicaragense de
Inversiones C$ 3257,951.73 C$ 2781,746.60 C$ 1146,012.33 C$ 947,597.71 C$ 56,698.97 C$ 155,572.57
Prstamos del Banco
Centroamericano de
Integracin Econmica C$ 193,009.97 C$ 308,294.42 C$ 164,315.57 C$ 133,312.82 C$ 1,444.78 C$ 13,373.28
Prstamos de Otras
Instituciones Financieras
del Exterior C$ 369,256.33 C$ 359,153.42 C$ 203,550.44 C$ 254,102.10 C$ 54,948.93 C$ -
Otras Obligaciones con
Instituciones Financieras y
por Otros Financiamientos. C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ 67,890.50
C$ 2695,685.43 C$ 2114,298.76 C$ 778,146.32 C$ 560,182.80 C$ 305.26 C$ 74,308.80
Obligaciones con el Banco
Central de Nicaragua
Operaciones con Reportos
y Valores Derivados C$ 267,953.60 C$ 61,952.32 C$ - C$ 141,643.30 C$ - C$ 51,243.17
Otras cuentas por pagar
C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Otros pasivos y provisiones
C$ 100,070.50 C$ 267,491.15 C$ 196,410.83 C$ 28,023.39 C$ 72,712.65 C$ 22,631.07



65
Fuente: SIBOIF














Obligaciones subordinadas
C$ 248,833.20 C$ 256,989.23 C$ 279,687.10 C$ 86,114.87 C$ 147,035.11 C$ 56,175.00
Impuestos diferidos
C$ 107,176.50 C$ 528,528.22 C$ - C$ 161,180.16 C$ - C$ 153,944.47
Reservas para obligaciones
laborales al retiro C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Patrimonio
C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Capital social pagado
C$ 2749,837.12 C$ 2311,493.33 C$ 2878,796.54 C$ 982,535.33 C$ 768,937.32 C$ 284,904.32
Capital donado
C$ 1427,833.33 C$ 1167,066.67 C$ 1088,333.33 C$ 620,000.00 C$ 253,333.33 C$ 691,663.03
Aportes patrimoniales no
capitalizables C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Obligaciones convertibles
en capital C$ 66,666.67 C$ 0.59 C$ - C$ - C$ - C$ 0.23
Ajustes al patrimonio
C$ - C$ - C$ - C$ - C$ - C$ -
Reservas patrimoniales
C$ - C$ (4,112.81)
C$
(1,612.25) C$ - C$ - C$ -
Resultados acumulados de
ejercicios anteriores C$ 478,960.60 C$ 385,771.46 C$ 450,849.94 C$ 152,026.39 C$ 168,827.83 C$ 32,871.58
Resultados del Periodo
C$ 317,034.65 C$ 358,638.10 C$ 753,195.36 C$ 52,484.82 C$ 191,014.10
C$
(329,359.95)
Cuentas contingentes
C$ 459,341.87 C$ 404,129.32 C$ 588,030.16 C$ 158,024.11 C$ 155,762.06
C$
(110,270.58)
Cuentas de orden
C$ 6600,178.17 C$ 5513,270.97 C$ 4789,303.10 C$ 492,465.36 C$ 3776,935.55 C$ 1,272.78



66
Anexo 4: Estado de resultado promediado perodo 2010 - 2012
Estado de resultado promediado
BANPRO Lafise BAC BDF Citi PROCREDIT
Ingresos financieros
2208,707.2 1716,148.3 1649,202.6 915,812.4 834,349.4 432,427.1
Ingresos financieros por disponibilidades
6,153.1 3,042.8 1,853.3 2,618.8 170.1 156.1
Ingresos por inversiones en valores
456,215.9 268,171.0 29,825.5 117,564.7 4,472.4 0.0
Ingresos financieros por cartera de
creditos 1697,431.5 1370,522.0 1608,587.3 791,359.4 829,348.2 432,060.6
Ingresos financieros por operaciones de
Reportos y valores derivados 633.8 3,076.3 40.8 1,007.7 239.0 166.1
Otros ingresos financieros
48,272.8 71,336.2 8,895.6 3,261.8 119.6 44.3

Gastos financieros
549,974.7 417,281.8 284,778.1 213,184.7 82,888.5 104,809.0
Gastos financieros por obligaciones con el
pblico 422,091.5 264,751.4 239,471.1 160,813.8 72,520.2 60,811.8
Gastos financieros por obligaciones con
instituciones financieras y por otros
financiamientos 120,785.4 116,074.4 41,889.1 42,991.2 3,800.7 23,817.7
Gastos financieros por otras cuentas por
pagar 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Gastos financieros con oficina central y
sucursales 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Gastos financieros por obligaciones
subordinadas y obligaciones convertibles
en capital 5,311.6 32,171.2 0.0 7,664.7 0.0 17,639.7
Gastos financieros por operaciones de
valores y derivados 1,731.4 850.1 211.5 0.0 477.5 0.0
Otros gastos financieros
54.7 3,434.7 3,206.4 1,714.9 6,090.0 2,539.9
Margen financiero antes de ajuste
monetario 1658,732.5 1298,866.5 1364,424.5 702,627.7 751,460.9 327,618.0
Ingresos (Gastos) netos por ajustes
monetarios 99,076.3 103,104.4 163,705.0 55,193.0 45,413.5 -4,861.7
Margen financiero bruto
1757,808.8 1401,970.9 1528,129.4 757,820.7 796,874.4 322,756.4
Ingresos (Gastos) netos por estimacion
preventiva para riesgos crediticios -287,276.4 -180,060.9 -97,270.8 -127,949.4 -152,008.5 -85,469.6
Margen financiero, neto
1470,532.4 1221,910.0 1430,858.6 629,871.3 644,865.9 237,286.8
Ingresos (Gastos) operativos diversos,
neto 513,214.2 418,495.1 524,983.4 138,610.6 213,653.9 28,232.1
Ingresos operativos diversos
659,899.6 617,905.1 682,986.6 257,666.7 245,454.1 69,675.9
Gastos operativos diversos
146,685.4 199,410.0 158,003.3 119,056.1 31,800.3 41,443.7
Resultado operativo bruto
1983,746.7 1640,405.1 1955,841.9 768,482.0 858,519.7 265,519.0
Participacion en resultado de subsidiarias
y asociadas 6,763.2 0.0 1,860.5 511.3 148.6 0.0
Gastos de administracin
1260,944.7 1006,644.5 1051,830.8 518,100.5 610,112.3 358,556.5
Resultado antes del impuesto sobre la
renta y contribuciones por leyes
especiales 729,565.1 633,760.6 905,871.7 250,892.8 248,556.1 -93,037.6
Contribuciones por leyes especiales (564
y 563) 98,143.0 74,701.2 57,141.6 28,263.2 16,530.9 8,661.4
Gasto por Impuesto sobre la renta (Ley
453) 172,080.3 154,930.1 260,700.0 64,605.6 76,263.1 8,571.6
Resultados del perodo
459,341.9 404,129.3 588,030.2 158,024.1 155,762.1 -110,270.6
Fuente: SIBOIF



67
Anexo 5: Indicadores financieros promedio perodo 2010 2012

Fuente: SIBOIF








PROMEDIO Banpro Lafise BAC BDF CITI PROCREDIT
Razones de liquidez
Razon Circulante 1.70 1.38 1.37 1.60 1.45 2.50 2.03
Liquidez inmediata 25.04% 26.99% 24.13% 29.2% 26.79% 25.40% 22.37%

Razones de Rentabilidad
ROA 1.02% 1.31% 1.43% 2.64% 1.79% 3.11% -3.81%
ROE 8.24% 16.21% 17.21% 20.31% 17.91% 20.26% -39.74%
Margen de intermediacion 9.33% 5.75% 5.74% 9.17% 6.89% 17.33% 10.20%
Margen financiero neto 15.09% 20.50% 23.17% 35.39% 26.35% 18.86% -24.40%

Razones de actividad
Crecimiento de cartera 24.78% 29.33% 24.94% 26.35% 18.65% 7.84%
Activos productivos/
activos totales 74.96% 73.01% 75.87% 70.75% 73.21% 74.60% 77.63%
Cartera vencida/ Activos
productivos 76.59% 57.23% 61.80% 91.27% 70.10% 87.27% 83.39%
Cartera vencida/ Cartera
total 1.22% 1.25% 0.80% 1.00% 1.02% 1.95% 1.19%

Razones de
apalancamiento
Endeudamiento 89.35% 92.03% 91.68% 87.01% 90.24% 84.56% 90.38%
Razon deuda-patrimonio 117.03% 146.85% 168.98% 56.69% 124.18% 35.92% 156.18%



68
Anexo 6: Total de pasivos en moneda nacional y extranjera



Fuente: SIBOIF
BAC

BDF

2010 2011 2012 2010 2011 2012
C$
14478,104.76
C$
18159,029.71
C$
20263,030.07
C$
6780,079.49
C$
8248,173.37
C$
8698,531.93
C$ 3663,744.64 C$ 4902,018.92 C$ 4802,434.31
C$
1531,146.21
C$
2001,900.62
C$
2170,938.77
C$
10671,924.65
C$
13085,455.24
C$
15267,663.80
C$
5164,615.50
C$
6131,737.88
C$
6407,168.44

73.71% 72.06% 75.35% 76.17% 74.34% 73.66%

Banpro

Lafise

Aos 2010 2011 2012 2010 2011 2012
Total pasivos
C$
24765,606.56
C$
29661,148.30
C$
28524,980.74
C$
19349,062.83
C$
21624,009.90
C$
23762,892.30
Moneda
nacional C$ 6842,675.99
C$
10474,249.17
C$
8087,572.59
C$
5482,437.92
C$
6103,766.70
C$
6128,763.43
Moneda
extranjera
C$
17664,765.16
C$
18904,097.53
C$
19580,580.89
C$
13731,514.92
C$
14567,999.56
C$
17265,680.75

Porcentaje
pasivo dlares 71.33% 63.73% 68.64% 70.97% 67.37% 72.66%
Citi

Procredit

2010 2011 2012 2010 2011 2012
C$ 3752,038.06 C$ 3687,720.98 C$ 4423,015.63 C$ 1971,224.84 C$ 2255,078.48 C$ 2501,422.07
C$ 894,492.81 C$ 777,879.35 C$ 662,942.86 C$ 314,302.89 C$ 504,024.78 C$ 389,011.15
C$ 2812,755.04 C$ 2874,999.39 C$ 3717,686.51 C$ 1625,923.50 C$ 1715,389.48 C$ 2069,655.15

74.97% 77.96% 84.05% 82.48% 76.07% 82.74%
2010 2011 2012
74.94% 71.92% 76.18%



69
Anexo 7: Sector bancario expresado en millones de crdobas
Composicion activos
Disponibilidades en
dolares
C$ 19,482.70 C$ 18,523.24 C$ 15,381.44
Cartera en dolares
C$ 39,883.26
C$
48,298.94
C$ 62,813.74
Total activos dolares C$ 59,365.96
C$
66,822.19 C$ 78,195.18

Disponibilidades en
cordobas
C$ 6,252.20 C$ 8,520.62 C$ 8,269.60
Cartera en cordobas
C$ 4,607.18
C$
4,876.76
C$ 5,714.42
Total activos cordobas C$ 10,859.38
C$
13,397.38 C$ 13,984.01

Total activos C$ 70,225.35
C$
80,219.56 C$ 92,179.19
Porcentaje de activos en
dolares 84.54% 83.30% 84.83%

Fuente: Sector financiera, BCN
Anexo 8: Liquidez y gestin de pasivos
Liquidez y Gestin de
Pasivos BANPRO LAFISE BAC BDF CITI PROCREDIT
1.- Disponibilidades /
Captaciones del
Pblico 33.51% 31.08% 36.72% 28.60% 32.33% 29.82% 32.01%
2.- Disponibilidades /
Cartera de Crdito
Bruta 65.90% 51.46% 44.65% 35.96% 38.77% 33.52% 45.04%

Fuente: SIBOIF






70
Anexo 9: Cartera de crdito por clasificacin de riesgo perodos
2010 2012
Cartera de Crdito por
Clasificacin de
Riesgo BANPRO LAFISE BAC BDF CITI PROCREDIT Promedio
1.- TOTAL
EVALUACIN DE
CARTERA

1.1. - Clasificacin A 91.28% 87.48% 89.92% 94.54% 91.52% 86.27% 90.17%
1.2. - Clasificacin B 3.31% 7.40% 7.33% 1.99% 2.16% 6.64% 4.81%
1.3. - Clasificacin C 2.05% 2.85% 0.55% 1.28% 2.91% 2.82% 2.08%
1.4. - Clasificacin D 1.83% 1.06% 1.46% 1.26% 2.24% 2.28% 1.69%
1.5. - Clasificacin E 1.53% 1.21% 0.73% 0.94% 1.17% 1.98% 1.26%
1.6. - Sin Clasificacin 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00%

Cartera de Crdito por
Clasificacin de
Riesgo 2010 2011 2012
1.- TOTAL
EVALUACIN DE
CARTERA
1.1. - Clasificacin A 87.85% 90.27% 92.38%
1.2. - Clasificacin B 5.06% 5.20% 4.16%
1.3. - Clasificacin C 3.16% 1.74% 1.32%
1.4. - Clasificacin D 2.67% 1.40% 1.00%
1.5. - Clasificacin E 1.25% 1.39% 1.15%
1.6. - Sin Clasificacin 0.00% 0.00% 0.00%

Fuente: SIBOIF









71
Anexo 10: Indicador de cartera en riesgo perodos 2010 2012

BANPRO LAFISE BAC BDF CITI PROCREDIT
4.- Indice de Morosidad de Cartera
de Crditos Bruta 2.65% 2.18% 2.39% 1.83% 2.21% 1.67%
5.- Indice de Morosidad de Cartera
de Crditos neta -0.59% -1.12% -0.96% -1.05% -2.85% -4.29%
6.- Cobertura de la Cartera de
Crditos Improductiva 125.65% 150.83% 143.64% 167.02% 225.70% 379.72%
7.- Cobertura de la Cartera de
Crditos Bruta 3.23% 3.28% 3.33% 2.86% 4.96% 5.83%
8.- Cartera de Riesgo / Cartera
Bruta 6.95% 6.46% 3.47% 5.57% 8.75% 10.88%
Situacin de la Cartera de Crdito
Bruta
1.- CARTERA DE CRDITO BRUTA
POR SITUACIN 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%
1.1 - Crditos Vigentes 93.05% 93.54% 96.53% 94.43% 91.25% 89.12%
1.2 - Crditos Prorrogados 0.06% 0.11% 0.17% 0.00% 0.00% 0.00%
1.3 - Crditos Reestructurados 4.24% 4.17% 0.91% 3.74% 6.54% 9.21%
1.4 - Crditos Vencidos 1.23% 0.79% 0.97% 1.08% 1.88% 1.15%
1.5 - Crditos en Cobro Judicial 1.42% 1.39% 1.41% 0.75% 0.33% 0.52%

Indicador cartera en riesgo

Situacin de la Cartera de Crdito
Bruta 2010 2011 2012
1.- CARTERA DE CRDITO BRUTA
POR SITUACIN 100.00% 100.00% 100.00%
1.1 - Crditos Vigentes 90.56% 93.01% 95.39%
1.2 - Crditos Prorrogados 0.06% 0.04% 0.07%
1.3 - Crditos Reestructurados 6.57% 4.89% 2.94%
1.4 - Crditos Vencidos 2.07% 0.75% 0.73%
1.5 - Crditos en Cobro Judicial 0.75% 1.30% 0.87%

Fuente: SIBOIF




72
Anexo 11: Tabla discriminatoria de seleccin de mtodo de
evaluacin para la industria bancaria nicaragense

Fuente: Elaboracin propia

Mtodo
Contable
Metodo
plusvala
Mtodo
dividendos
Mtodo
Mltiplos
Mtodo
flujos Criterios
I
n
f
o
r
m
a
c
i

n F
i
n
a
n
c
i
e
r
a
Disponibilidad Fcil
Dificil
Nivel de
cobertura Baja
Media
Alta
I
n
f
o
r
m
a
c
i

n F
i
n
a
n
c
i
e
r
a
M
e
r
c
a
d
o
Requerimiento Si
No
I
n
f
o
r
m
a
c
i

n
M
e
r
c
a
d
o
E
n
f
o
q
u
e
segn el valor Enfoque de costo
Enfoque de mercado
Enfoque de ingresos
Enfoque mixto
segn el tiempoEstatico
Dinamico
Mixto
C

l
c
u
l
o
E
n
f
o
q
u
e
Dificultad Sencillo
Complejo
Implementaci
n Subjetivos
Objetivos
Consideracion
de riesgo Si
No
Consideracion
inters Si
No
C

l
c
u
l
o



73
Anexo 12: Flujo de efectivo histrico de BAC

Fuente: Prospecto informativo de emisin BAC
Flujos de efectivo de las actividades de operacin 2009 2010 2011 2012
Resultado del perido 374715,475.00 C$ 449684,837.00 C$ 597467,173.00 C$ 716938,458.00 C$
Ajustes para conciliar el resultado del perido con el
efectivo provisto
por las actividades de operacin
Provisiones para la cartera de crditos 348077,480.00 C$ 183389,825.00 C$ 180654,905.00 C$ 186010,165.00 C$
Revision de provision para la cartera de credito (11806,387.00) C$
Depreciciones y amortizaciones
Provisiones para la desvalorizacin de inversiones en
valores (1456,068.00) C$ (14232,550.00) C$
Provisiones para cuentas por cobrar 6537,373.00 C$ 3746,177.00 C$ 2140,348.00 C$ 6055,450.00 C$
Revision de provision para cuentas por cobrar (2435,538.00) C$ (943,324.00) C$
Provisiones para bienes adjudicados 1816,768.00 C$ 4148,631.00 C$ 4159,134.00 C$ 4136,400.00 C$
Perdida en bajas de bienes ajustados (1775,565.00) C$
Depreciaciones y amortizaciones 46894,770.00 C$ 47850,051.00 C$ 49487,360.00 C$ 60678,652.00 C$
Prdida en bajas de bienes de uso 304,465.00 C$ 220,662.00 C$ 373,197.00 C$ 3046,653.00 C$
Variacin neta en:
Cuentas por cobrar 6808,634.00 C$ (11881,893.00) C$ (3932,218.00) C$ 4439,667.00 C$
Intereses por cobrar sobre la cartera de crditos (26449,412.00) C$ (21011,841.00) C$ (24158,046.00) C$ (22259,965.00) C$
Bienes recibidos en recuperacin de Crditos
Rendimientos por cobrar sobre inversiones
Otros activos (4962,599.00) C$ 44663,201.00 C$ (13795,654.00) C$ 6823,109.00 C$
Otras cuentas por pagar (7317,348.00) C$ 93776,680.00 C$ (103738,596.00) C$ 10934,242.00 C$
Otras obligaciones con el pblico (4340,980.00) C$ 8247,957.00 C$ 28350,701.00 C$ 16330,884.00 C$
Otros pasivos (3776,557.00) C$ 31917,483.00 C$ 48841,400.00 C$ 57797,030.00 C$
Intereses y otros cargos financieros por pagar 13385,525.00 C$ (21137,224.00) C$ 565,774.00 C$ 8155,100.00 C$
Efectivo neto provisto por las operaciones 751693,594.00 C$ 813614,546.00 C$ 748941,920.00 C$ 1043899,971.00 C$
Flujos de efectivo de las actividades de inversin:
Crditos netos otorgados en el ao (296325,424.00) C$ (1810683,140.00) C$ (2995611,799.00) C$ (3668605,937.00) C$
Variacin neta de inversiones en valores (297013,780.00) C$ (32525,289.00) C$ (717205,139.00) C$ (45022,559.00) C$
Participacin en subsidiarias y asociadas
Adquisiones de bienes de uso (46156,985.00) C$ (35009,062.00) C$ (43815,755.00) C$ (115245,854.00) C$
Efectivo neto usado en las actividades de inversin (639496,189.00) C$ (1878217,491.00) C$ (3756632,673.00) C$ (3828874,350.00) C$
Flujos de efectivo de actividades de financiamiento
Variacin neta en:
Obligaciones con el pblico 1917107,899.00 C$ 1535265,388.00 C$ 4014492,816.00 C$ 2082623,951.00 C$
Obligaciones con el BCN
Obligaciones con instituciones financieras y por otros
financiamientos (51189,061.00) C$ (41267,631.00) C$ (288662,220.00) C$ 341393,666.00 C$
Obligaciones subordinadas
Obligaciones convertidas en capital
Otras obligaciones (Emisin CP)
Otras obligaciones (Emisin LP)
Aportes de capital
Pago de dividendos (124526,400.00) C$ (131295,000.00) C$ (140561,550.00) C$
Efectivo neto provisto por las actividades de financiamiento 1741392,438.00 C$ 1493997,757.00 C$ 3549535,596.00 C$ 2283456,067.00 C$
Variacin neta del efectivo y equivalentes de efectivo 1853589,843.00 C$ 429394,812.00 C$ 586844,843.00 C$ (501518,312.00) C$
Efectivo y equivalentes de efectivo al inicio del ao 3856683,336.00 C$ 5710273,179.00 C$ 6139667,991.00 C$ 6726512,834.00 C$
Efectivo y equivalentes de efectivo al final del ao 5710273,179.00 C$ 6139667,991.00 C$ 6726512,834.00 C$ 6224994,522.00 C$



74
Anexo 13: Flujo de efectivo proyectado de BAC
Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC
2013 2014 2015 2016 2017
Flujos de efectivo de las actividades de operacin
671801,710.00 C$ 761298,324.00 C$ 892064,371.00 C$ 1047899,162.00 C$ C$ 1201075,437.00
por l as acti vi dades de operaci n
Provi si ones para l a cartera de crdi tos 331649,524.00 C$ 101848,579.00 C$ 148033,199.00 C$ 192648,459.00 C$ 193507,051.00 C$
Revi si on de provi si on para l a cartera de credi to
67201,501.00 C$ 59801,081.00 C$ 116151,261.00 C$ 116873,981.00 C$ 130710,566.00 C$
Provi si ones para l a desval ori zaci n de i nversi ones en val ores
Revi si on de provi si on para cuentas por cobrar
3032,026.00 C$ (5574,596.00) C$ (10869,051.00) C$ (10936,681.00) C$ (12231,463.00) C$
Intereses por cobrar sobre l a cartera de crdi tos 44553,427.00 C$ (13644,320.00) C$ (26602,970.00) C$ (26768,500.00) C$ (29937,594.00) C$
Bi enes reci bi dos en recuperaci n de Crdi tos 319,274.00 C$ (2165,004.00) C$ 957,957.00 C$ (651,233.00) C$ (685,261.00) C$
Rendi mi entos por cobrar sobre i nversi ones
(11878,614.00) C$ (2636,014.00) C$ (11009,635.00) C$ (9462,989.00) C$ (10626,373.00) C$
1848,925.00 C$ 17446,965.00 C$ 34017,167.00 C$ 34228,829.00 C$ 38281,144.00 C$
108206,189.00 C$ 64633,139.00 C$ 126018,261.00 C$ 126802,375.00 C$ 141814,373.00 C$
Intereses y otros cargos fi nanci eros por pagar 20874,097.00 C$ 20582,578.00 C$ 14295,934.00 C$ 14443,108.00 C$ 16057,512.00 C$
Efectivo neto provisto por las operaciones 1237608,059.00 C$ 1001590,731.00 C$ 1283056,493.00 C$ 1485076,511.00 C$ 1667965,389.00 C$
Flujos de efectivo de las actividades de inversin:
(2423933,308.00) C$ (3547918,713.00) C$ (39688444,055.00) C$ (4659705,040.00) C$ (5357690,044.00) C$
Vari aci n neta de i nversi ones en val ores (311204,629.00) C$ (306206,536.00) C$ (201055,921.00) C$ (238793,859.00) C$ (225910,373.00) C$
Parti ci paci n en subsi di ari as y asoci adas (3376,861.00) C$ 215,403.00 C$ (20288,054.00) C$ (24864,787.00) C$ (30058,795.00) C$
(192068,378.00) C$ (119602,162.00) C$ (232302,521.00) C$ (233747,962.00) C$ (261421,132.00) C$
Efecti vo neto usado en l as acti vi dades de i nversi n (2930583,176.00) C$ (3973512,008.00) C$ (4422490,562.00) C$ (5157111,647.00) C$ (5875080,344.00) C$
Flujos de efectivo de actividades de financiamiento
5343413,512.00 C$ 4599905,875.00 C$ 4967220,597.00 C$ 5421998,905.00 C$ 5838181,047.00 C$
Obl i gaci ones con i nsti tuci ones fi nanci eras y por otros fi nanci ami entos 348573,210.00 C$ 262216,521.00 C$ 302850,082.00 C$ 349803,395.00 C$ 404022,921.00 C$
158323,594.00 C$ 174155,953.00 C$ (332479,547.00) C$
474970,781.00 C$ 522467,859.00 C$ 49871,932.00 C$ 52265,529.00 C$ 54983,805.00 C$
(126658,875.00) C$ (265983,638.00) C$ (279282,819.00) C$ (293246,960.00) C$ (307909,308.00) C$
Efecti vo neto provi sto por l as acti vi dades de fi nanci ami ento 6198622,222.00 C$ 5292762,571.00 C$ 4708190,245.00 C$ 5530920,869.00 C$ 5989278,465.00 C$
Variacin neta del efectivo y equivalentes de efectivo 4505647,105.00 C$ 2320841,295.00 C$ 1568756,176.00 C$ 1858885,732.00 C$ 1782163,511.00 C$
Efecti vo y equi val entes de efecti vo al i ni ci o del ao 6224994,522.00 C$ 10730641,627.00 C$ 13051482,922.00 C$ 14620239,097.00 C$ 16479124,829.00 C$
Efecti vo y equi val entes de efecti vo al fi nal del ao 10730641,627.00 C$ 13051482,922.00 C$ 14620239,097.00 C$ 16479124,829.00 C$ 18261288,340.00 C$
Ao
Ajustes para conci l i ar el resul tado del peri do con el efecti vo
provi sto
Provi si ones para bi enes adjudi cados
Perdi da en bajas de bi enes ajustados
Depreci aci ones y amorti zaci ones
Prdi da en bajas de bi enes de uso
Variacin neta en:
Cuentas por cobrar
Aportes de capi tal
Pago de di vi dendos
Otros pasi vos
Otras cuentas por pagar
Otras obl i gaci ones con el pbl i co
Otros acti vos
Obl i gaci ones con el pbl i co
Obl i gaci ones con el BCN
Obl i gaci ones subordi nadas
Obl i gaci ones converti das en capi tal
Otras obl i gaci ones (Emi si n CP)
Otras obl i gaci ones (Emi si n LP)
Resul tado del peri do
Depreci ci ones y amorti zaci ones
Provi si ones para cuentas por cobrar
Variacin neta en:
Crdi tos netos otorgados en el ao
Adqui si ones de bi enes de uso



75
Anexo 14: Tasa de descuento

Costo de deuda
Emision deuda 4.75%
kd 4.75%

Costo oportunidad
accionistas
Tasa riego pas 42%
Tasa libor 0.683%
Proyeccin utilidades 10%
Rendimiento
esperado dividendos 14.72%
ke 67%


WACC

Proporcin
financiamiento Costo WACC

Pasivo 86.63% kd 4.75% 4.11%

Capital 13.37% ke 67% 9.01%


13.13% wacc total
Fuente: Elaboracin propia








Rendimiento esperado div.

Capital Precio por accin No. Acciones
955000000 100 9550000

Dividendos
Rendimiento
div.*accin
Rendimiento
esperado div.
C$
140561,550.00
C$
14.72 14.72%




76
Anexo 15: Riesgo poltico I Trimestre 2012

Fuente: Blog de economista Nstor Avendao









77
Anexo 16: Riesgo econmico I Trimestre 2012
Fuente: Blog de economista Nstor Avendao












78
Anexo 17: Riesgo Financiero I Trimestre 2012

Fuente: Blog de economista Nstor Avendao










79
Anexo 18: Riesgo Pais I Trimestre 2012
Fuente: Blog de economista Nstor Avendao







80
Anexo 19: Evolucin del ndice de riesgo pas de Nicaragua
Fuente: Blog de economista Nstor Avendao
Anexo 20: Tasa de descuento
Flujo futuro
VF 2012 -7379193152
VF2013 -3359960887
VF2014 -2007619017
VF2015 -2102885470
VF2016 -1.485E+10
VF2017 1.485E+10
Flujo efectivo ao
terminal 1.6632E+10

Flujos descontados
2013-2017 8976875426
Valor residual presente 3.15872E+11
Valor total 3.28244E+11
Valor residual
CF(1+g) 18295004241
(r-g) 0.031261289
CF(1+g)/(r-g) 5.85229E+11
wacc
0.131261289 r
crecimiento
constante 0.1 g

Fuente: Elaboracin propia



81
Anexo 21: Balance general BAC 2010 - Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC




82
Anexo 22: Estado de resultado de BAC 2010 Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC






83
Anexo 23: Estado de cambio en el patrimonio 2010 Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC









84
Anexo 24: Balance general BAC 2011 Auditado
Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC





85
Anexo 25: Estado de resultado de BAC 2011 - Auditado
Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC






86
Anexo 26: Estado de cambio en el patrimonio 2011 - Auditado
Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC






87
Anexo 27: Balance general BAC 2012 - Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC




88
Anexo 28: Estado de resultado BAC 2012 Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC





89
Anexo 29: Estado de cambio en el patrimonio 2012 - Auditado

Fuente: Prospecto informativo de emisin de BAC

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