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Manual Basico de Mantenimiento

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TEMA 1.

MANTENIMIENTO ELCTRICO EN BAJA TENSIN (CONOCIMIENTOS


BSICOS)
1.1. INTRODUCCIN A LOS CIRCUITOS ELCTRICOS ........................................................ 10
1.1.1. Qu es la corriente elctrica? ...................................................................................... 10
1.1.2. Un circuito elctrico elemental (comparacin con un circuito hidrulico)............... 11
1.1.3. Magnitudes elctricas fundamentales Qu representan? ........................................ 12
1.1.4. Tipos de corriente elctrica ........................................................................................... 12
1.1.4.1. Corriente alterna / Corriente continua (AC/DC)......................................... 12
1.1.4.2. Alimentacin monofsica, trifsica sin neutro, trifsica con neutro .......... 13
1.1.5. Aparatos de medida elctricos (Polmetro, pinza amperimtrica, detector de
tensin, buscapolos........................................................................................................... 15
1.1.6. Placa de caractersticas de un receptor elctrico ....................................................... 18
1.1.7. Algunos clculos tiles ................................................................................................... 20
1.1.8. Cortocircuitos, sobrecargas y derivaciones ................................................................. 21
1.2. ELEMENTOS QUE COMPONEN UNA
INSTALACIN ELCTRICA (ESQUEMA GENERAL)....................................................... 24
1.2.1. Generacin de energa elctrica.................................................................................... 24
1.2.1.1. Pilas .................................................................................................................. 25
1.2.1.2. Bateras ............................................................................................................ 25
1.2.1.3. Placas solares fotovoltaicas ............................................................................ 25
1.2.1.4. Alternadores (hidrulica, elica, grupos electrgenos, etc) ........................ 25
1.2.1.5. Red pblica de distribucin en baja tensin ................................................ 26
1.2.1.5.1. Esquema general en un edificio ................................................... 26
1.2.1.5.2. Puesta a tierra ............................................................................... 27
1.2.2. Conductores elctricos................................................................................................... 28
1.2.2.1. Colores ............................................................................................................. 29
1.2.2.2. Secciones .......................................................................................................... 29
1.2.2.3. Nmero de conductores.................................................................................. 29
1.2.3. Protecciones elctricas .................................................................................................. 30
1.2.3.1. Fusibles (Identificacin, Extraccin, comprobacin, sustitucin).............. 30
1.2.3.2. Interruptores automticos magneto-trmicos (Identificacin
Rearmado, comprobacin) ................................................................................ 31
1.2.3.3. Interruptores diferenciales (Identificacin Rearmado, comprobacin) .... 33
1.2.3.4. Proteccin contra sobretensiones (Identificacin, Comprobacin,
Sustitucin) .......................................................................................................... 33
1.2.4. El cuadro elctrico ........................................................................................................ 34

1.2.5. Interrupcin y control de la corriente elctrica ......................................................... 34


1.2.5.1. Interruptores .................................................................................................. 34
1.2.5.2. Pulsadores....................................................................................................... 34
1.2.5.3. Conmutadores ................................................................................................ 35
1.2.5.4. Contactores y rels.......................................................................................... 35
1.2.5.5. El automtico de escalera............................................................................... 36
1.2.5.6. El interruptor horario .................................................................................... 36
1.2.5.7. El interruptor crepuscular ............................................................................. 37
1.2.6. Canalizaciones elctricas .............................................................................................. 37
1.2.7. Elementos de conexin elctrica .................................................................................. 38
1.2.7.1. Regletas de conexin ....................................................................................... 38
1.2.7.2. Portalmparas ................................................................................................. 38
1.2.7.3. Clavijas............................................................................................................. 39
1.2.7.4. Tomas de corriente.......................................................................................... 39
1.2.7.5. Bases mltiples y prolongadores.................................................................... 39
1.2.8. Receptores elctricos (Resistencias, Inductancias, Condensadores) ......................... 40
1.2.8.1. Iluminacin: tipos de lmparas...................................................................... 40
1.2.8.2. Electromagnticos (Identificacin, conexin)............................................... 41
1.2.8.2.1. El electroimn (timbre, zumbador, contactor) ......................... 42
1.2.8.2.2. El transformador .......................................................................... 42
1.2.8.2.3. Motor asincrono monofsico........................................................ 42
1.2.8.2.4. Motor asincrono trifsico ............................................................. 43
1.2.8.3. Calorficos....................................................................................................... 43
1.2.8.4. Mixtos............................................................................................................... 43
1.3. AVERAS (DIAGNSTICO Y SOLUCIN)............................................................................ 45
1.3.1. Averas ms usuales ....................................................................................................... 45
1.3.2. Procedimientos ............................................................................................................... 46
1.3.3. Incidencia de armnicos................................................................................................ 46
1.4. MANTENIMIENTO E INSPECCIN EN
INSTALACIONES ELCTRICAS DE BAJA TENSIN ....................................................... 47
1.5. PREVENCIN DE RIESGO ELCTRICO ............................................................................. 48
1.5.1.- Generalidades................................................................................................................ 48
1.5.2.-Las 5 reglas de oro ......................................................................................................... 48
TEMA 2. MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE CLIMATIZACIN
2.1. CONCEPTOS BASICOS SOBRE TERMODINMICA ......................................................... 51

2.1.1. Conceptos bsicos aplicables a climatizacin .............................................................. 51


2.1.2. Magnitudes y unidades de medida ............................................................................... 51
2.1.2.1. Magnitudes fsicas usadas en climatizacin.................................................. 51
2.1.2.2. Unidades de medida usadas en climatizacin............................................... 52
2.1.2.3. Definiciones de unidades de medida.............................................................. 53
2.1.2.4. Correspondencia entre las unidades ms importantes................................ 53
2.1.3. Calorimetra. .................................................................................................................. 54
2.1.3.1. Temperatura.................................................................................................... 54
2.1.3.2. Calor................................................................................................................. 54
2.1.3.3. Mecanismos de transmisin de calor. ........................................................... 55
2.1.3.4. Ley de los gases perfectos ............................................................................... 56
2.1.4. Psicrometria y calidad del aire ..................................................................................... 58
2.1.4.1. Acondicionamiento de aire............................................................................. 58
2.1.4.2. Propiedades caractersticas del aire. ............................................................. 58
2.1.4.3. Psicrometria del aire....................................................................................... 58
2.1.4.4. Bienestar trmico. ........................................................................................... 59
2.2. CARGAS TERMICAS ................................................................................................................. 60
2.2.1. Introduccin. .................................................................................................................. 60
2.2.2. Calculo de cargas trmicas........................................................................................... 60
2.2.3. La hoja de clculo de cargas trmicas. ...................................................................... 60
2.3. EL CICLO FRIGORIFICO ........................................................................................................ 62
2.3.1. Elementos del ciclo frigorfico. ..................................................................................... 62
2.3.2. Circuito frigorfico......................................................................................................... 62
2.3.3. Bomba de calor............................................................................................................... 64
2.3.4. Rendimiento de las mquinas frigorfica..................................................................... 65
2.4. GASES REFRIGERANTES ........................................................................................................ 67
2.4.1. Fluidos refrigerantes...................................................................................................... 67
2.4.2. Caractersticas de los fluidos refrigerantes. ............................................................... 67
2.4.3. Recuperacin y reciclaje de refrigerantes. .................................................................. 67
2.4.4. Refrigerantes usados en climatizacin. ........................................................................ 68
2.4.5. Preguntas y respuestas sobre los nuevos refrigerantes. ............................................. 69
2.4.6. Aspectos relacionados con el control de emisiones. .................................................... 70
2.5. EQUIPOS DE AIRE ACONDICIONADO ................................................................................ 72
2.5.1.Generalidades.................................................................................................................. 72
2.5.2. Clasificacin de los equipos domsticos. ...................................................................... 72

2.6. SISTEMAS DE CLIMATIZACIN........................................................................................... 76


2.6.1. Generalidades................................................................................................................. 76
2.6.2. Elementos ms importantes de los sistemas de aire acondicionado. ......................... 76
2.6.3. Sistemas centrales de aire acondicionado. ................................................................... 78
2.7. MANTENIMIENTO .................................................................................................................... 84
2.7.1. Funcin del mantenimiento......................................................................................... 84
2.7.2. Tipos de mantenimiento. ............................................................................................. 84
2.7.3. Operaciones de mantenimiento preventivo en equipos de climatizacin ............... 85
2.8. HERRAMIENTAS USADAS EN MANTENIMIENTO........................................................... 88
2.8.1. Herramientas de uso general. ....................................................................................... 88
2.8.2. Herramientas especificas para la reparacin de equipos de climatizacin. ............. 89
TEMA 3. MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE CALEFACCION Y AGUA
CALIENTE SANITARIA (A.C.S.)
3.1. COMBUSTION............................................................................................................................. 92
3.1.1. Tipos ................................................................................................................................ 92
3.1.2. Combustibles .................................................................................................................. 94
3.1.2.1. Tipos de combustibles...................................................................................... 94
3.1.3. Rendimiento ................................................................................................................... 95
3.2. INSTALACIONES DE CALEFACCIN .................................................................................. 99
3.2.1. Clasificacin ................................................................................................................... 99
3.2.2. Generadores de calor..................................................................................................... 99
3.2.2.1. Calderas ............................................................................................................ 100
3.2.2.2. Quemadores...................................................................................................... 103
3.2.3. Sistemas de distribucin................................................................................................ 109
3.2.3.1. Sistemas monotubo .......................................................................................... 109
3.2.3.2. Sistemas bitubo ............................................................................................... 109
3.2.4. Emisores de calor ........................................................................................................... 110
3.2.5. Elementos auxiliares y de seguridad ............................................................................ 112
3.3. INSTALACIONES DE A.C.S...................................................................................................... 122
3.3.1. Tipos de produccin de A.C.S. ..................................................................................... 122
3.3.2. Sistemas individuales..................................................................................................... 122

3.3.2.1. Acumuladores o termos elctricos .................................................................. 122


3.3.2.2. Calentadores instantneos .............................................................................. 123
3.3.2.3. Calentadores de agua a gas ............................................................................. 124
3.3.2.4. Calderas murales o de pie mixtas ................................................................... 125
3.3.3. Instalaciones centralizadas............................................................................................ 125
3.3.3.1. Instalaciones centralizadas .............................................................................. 126
3.3.3.2. A.C.S. por intercambiador de placas y acumulador .................................... 127
3.3.4. Incrustaciones y corrosin ............................................................................................ 128
3.3.5. Legionela......................................................................................................................... 130
TEMA 4. MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE FONTANERA
4.1. INTRODUCCION A LA FONTANERIA .................................................................................. 134
4.2. EL AGUA: CONCEPTOS BASICOS......................................................................................... 135
4.2.1. Caudal, presin y velocidad .......................................................................................... 135
4.2.2. Rgimen laminar y turbulento...................................................................................... 136
4.2.3. Ecuacin de continuidad ............................................................................................... 136
4.3. ELEMENTOS COMPONENTES DE LAS INSTALACIONES DE FONTANERIA. .......... 137
4.3.1. Tuberas. ......................................................................................................................... 137
4.3.2. Vlvulas y llaves de paso ............................................................................................... 142
4.3.3. Vlvulas de retencin..................................................................................................... 143
4.3.4. Vlvulas reguladoras de presin .................................................................................. 144
4.3.5. Elementos medidores de consumo................................................................................ 144
4.3.6. Griferas .......................................................................................................................... 145
4.3.7. Aparatos de consumo..................................................................................................... 147
4.3.8. Grupos de presin.......................................................................................................... 150
4.3.9. Desages y vlvulas........................................................................................................ 151
4.4. MANTENIMIENTO DE LAS INSTALACIONES, LOCALIZACION DE AVERIAS Y
POSIBLES SOLUCIONES................................................................................................................. 153
TEMA 5. MANTENIMIENTO BASICO DE ELEMENTOS DE LA SALA AUDIOVISUAL
5.1. EL PROYECTOR......................................................................................................................... 156
5.1.1. Partes............................................................................................................................... 156
5.1.2. Conexiones ...................................................................................................................... 160
5.1.3. Mantenimiento bsico.................................................................................................... 161
5.1.4. Averas ms comunes..................................................................................................... 162
5.2. EL PC............................................................................................................................................. 164
5.2.1. Partes............................................................................................................................... 164
5.2.2. Conexiones ...................................................................................................................... 165
5

5.2.3. Mantenimiento bsico.................................................................................................... 167


5.2.4. Averas ms comunes..................................................................................................... 168
5.3. ALTAVOCES................................................................................................................................ 170
5.3.1. Partes............................................................................................................................... 170
5.3.2. Conexiones ...................................................................................................................... 171
5.3.3. Mantenimiento bsico.................................................................................................... 171
5.3.4. Averas ms comunes..................................................................................................... 171
5.4. OTROS DISPOSITIVOS DE SONIDO...................................................................................... 173
5.4.1. Partes............................................................................................................................... 176
5.4.2. Conexiones ...................................................................................................................... 176
5.4.3. Mantenimiento bsico.................................................................................................... 176
5.4.4. Averas ms comunes..................................................................................................... 176
TEMA 6. MANTENIMIENTO DE JARDINES DE EXTERIOR, DE INTERIOR Y ZONAS
VERDES.
6.1. INTRODUCCIN Y OBJETIVOS ............................................................................................ 180
6.2. RIEGO. SISTEMAS DE RIEGO ................................................................................................ 181
6.3. ABONADO .................................................................................................................................... 185
6.3.1. Objetivos y momento del abonado ............................................................................... 185
6.3.2. Sintomatologa de dficit de elementos nutricionales ................................................ 185
6.3.3. Aplicacin de abonado................................................................................................... 186
6.4. MANTENIMIENTO DE CSPEDES Y PRADERAS.............................................................. 187
6.5. CONSERVACIN DE ZONAS VERDES DE EXTERIOR .................................................... 189
6.6. CONSERVACIN DE JARDINES Y PLANTAS DE INTERIOR......................................... 190
6.7. FITOPATOLOGA ...................................................................................................................... 191
6.7.1. Fisiopatas ms comunes de las plantas ....................................................................... 191
6.7.2. Plagas frecuentes en jardinera .................................................................................... 192
6.7.3. Plagas ms comunes de las plantas .............................................................................. 193
6.7.3.1. Pulgn ............................................................................................................. 193
6.7.3.2. Trips ................................................................................................................ 193
6.7.3.3. Falsa oruga del rosal ...................................................................................... 194
6.7.3.4. Mosca blanca .................................................................................................. 194
6.7.3.5. Cochinillas ...................................................................................................... 194
6.7.3.6. caros ............................................................................................................. 195
6.7.3.7. Babosas y caracoles ........................................................................................ 195

6.7.4. Enfermedades frecuentes en jardinera ...................................................................... 196


6.7.4.1. Cribado del prunus ........................................................................................ 196
6.7.4.2. Royas ............................................................................................................... 196
6.7.4.3. Antracnosis ..................................................................................................... 196
6.7.4.4. Botritis ............................................................................................................. 197
6.7.4.5. Oidio ................................................................................................................ 197
6.7.4.6. Phytophthora .................................................................................................. 197
6.8. PODA. ............................................................................................................................................ 199
6.9. MANTENIMIENTO DE HERRAMIENTAS
Y MAQUINARIA BSICA DE JARDINERA. ..................................................................... 201
6.10. SEGURIDAD E HIGIENE ........................................................................................................ 202
6.11. ANEXOS...................................................................................................................................... 203
6.11.1. Poda de rosales ............................................................................................................. 203
6.11.2. Cuadros......................................................................................................................... 204

TEMA 1:
MANTENIMIENTO ELCTRICO EN BAJA
TENSIN (CONOCIMIENTOS BSICOS)

1.1.- INTRODUCCIN A LOS CIRCUITOS ELCTRICOS


Hoy en da la Electricidad es una de las formas de energa ms utilizada en nuestra vida diaria.
Est presente en muchos aspectos de nuestra vida y prcticamente todas las mquinas y equipos
(herramientas, vehculos, equipos de acondicionamiento de aire, instalaciones de edificios, etc) precisan
en todo o en parte de esta energa, la cual sera difcilmente sustituible.
1.1.1.- QU ES LA CORRIENTE ELCTRICA?
El tomo es el elemento ms pequeo que forma parte de cualquier objeto. Bsicamente est
compuesto por:
Ncleo: tiene un nmero determinado de cargas positivas (protones)
Corteza: tiene un nmero determinado de cargas negativas (electrones)

Figura 1
Al contrario que los protones, los electrones tienen libertad de movimiento (orbitan alrededor del
ncleo) y un aporte de energa exterior es capaz de sacar a esos electrones de su orbita.

En un tomo elctricamente neutro el nmero de protones y de electrones es el mismo.


Si un tomo pierde electrones diremos que tiene carga elctrica positiva
Si un tomo adquiere ms electrones diremos que tiene carga elctrica negativa
Dos tomos con igual carga elctrica se repelen
Dos tomos con distinta carga elctrica se atraen

Si unimos mediante un elemento conductor dos cuerpos con distinto nivel de carga elctrica,
qu ocurrir?, que dichas cargas se atraen y querrn equilibrarse provocando un traslado de electrones
del cuerpo ms negativo (con exceso de electrones) hacia el cuerpo ms positivo (con defecto de
electrones) hasta que el nmero de cargas (protones y electrones) sea igual en ambos cuerpos.

10

Figura 2

Figura 3

A este movimiento de electrones entre dos cuerpos con distinta carga lo llamamos Electricidad
esttica, la cual sentimos a veces al tocar algn elemento metlico o a otra persona. Una vez producido
el equilibrio la circulacin de electrones cesa, lo cual podemos intuir comparando las figuras 2 y 3.
La Electricidad dinmica al contrario que la Electricidad esttica, permite establecer un
movimiento constante de electrones. Es la generada por pilas, alternadores, etc y es la que suministran
las compaas productoras de Electricidad.
Por tanto podemos definir la corriente elctrica como la circulacin de electrones a travs de un
conductor elctrico en la unidad de tiempo.
Importante: Por convenio, y en la prctica diaria se admite que el sentido de la corriente elctrica es del
polo positivo (+) al negativo (-). aunque el sentido real de la corriente sea de negativo (-) a positivo (+).
1.1.2.- UN CIRCUITO ELCTRICO ELEMENTAL (COMPARACIN CON UN CIRCUITO
HIDRULICO)
Dada la similitud entre un circuito hidrulico y uno elctrico podemos comparar ambos para
entender mejor su funcionamiento.

Deposito A

Vlvula

Turbina

Tuberas
Deposito B

Figura 4

11

Donde los elementos de ambos circuitos se corresponden tal que:


CIRCUITO HIDRULICO

CIRCUITO ELCTRICO

Bomba hidrulica
Turbina
Vlvula
Tuberas
Diferencia de nivel
Caudal de agua

Generador de corriente
Motor
Interruptor
Cables
Diferencia de potencial
Corriente elctrica

1.1.3.- MAGNITUDES ELCTRICAS FUNDAMENTALES QU REPRESENTAN?


Igual que en un circuito hidrulico existen una serie de magnitudes a tener en cuenta, tales como
presin, caudal, perdida de carga, etc, que nos indican los parmetros de funcionamiento, en Electricidad
ocurre igual.
Podemos resumir dichas magnitudes en la siguiente tabla:
MAGNITUD
Diferencia
de
Potencial elctrico
(Tensin)
Intensidad
de
corriente elctrica
(corriente)
Resistencia
elctrica
Potencia elctrica

LETRA QUE
LA
REPRESENTA
U

UNIDAD

QU ES?

Voltio
(V)

Es el desnivel elctrico entre dos


puntos de un circuito elctrico (Ej.
En bornes de una lmpara)
Es la cantidad de electrones que
atraviesan un conductor por
segundo
Es la mayor o menor oposicin que
todos los cuerpos ofrecen a ser
atravesados por la corriente
elctrica
Es la cantidad de trabajo
desarrollado por un circuito
elctrico en la unidad de tiempo

Amperio
(A)

Ohmio
()

Vatio
(W)

1.1.4. -TIPOS DE CORRIENTE ELCTRICA


De cualquier toma de corriente en casa o en una industria, podemos disponer de corriente
elctrica, tambin de una pila o de una batera de coche, pero no todas estas corrientes son de igual
naturaleza, veamos en que se diferencian.
1.1.4.1.- CORRIENTE ALTERNA / CORRIENTE CONTINUA (AC/DC)
La corriente que nos suministran las pilas, bateras, dinamos y placas fotovoltaicas es continua,
es decir, no vara ni su amplitud ni su polaridad a lo largo del tiempo (figura 5).

12

El polo positivo siempre es positivo y el polo negativo siempre negativo

Figura 5

Figura 6

La corriente alterna es la que nos suministran las compaias elctricas y es la que llega a nuestros
hogares, edificios, industrias, etc. Tambin la que generan los grupos electrgenos.
En corriente alterna no hay polo positivo ni negativo, sino fase y neutro, pero en este caso el fase
cambia de polaridad (de positivo a negativo y viceversa) de forma constante y muy rpida, mientras que
el neutro se mantiene como su nombre indica a un nivel cero (sin tensin).
OJO: El cable de neutro se supone sin tensin con respecto al de fase PERO PUEDE TENER
TENSIN CON RESPECTO A NOSOTROS CON EL CONSIGUIENTE RIESGO DE
ELECTROCUCIN SI LO TOCAMOS
La figura 6 muestra como cambia de valor y de polaridad a lo largo del tiempo. Esta grfica se
repetira indefinidamente, y el nmero de veces que la seal se repite en un segundo es lo que se
denomina FRECUENCIA de una corriente alterna. Su unidad es el Hertzio (Hz).
La frecuencia establecida en Espaa es de 50 Hz.
1.1.4.2.- ALIMENTACIN MONOFSICA, TRIFSICA SIN NEUTRO, TRIFSICA CON
NEUTRO
La corriente alterna la generan los alternadores que pueden ser monofsicos o trifsicos. Los
monofsicos suministran una fase y un neutro a su salida. La diferencia de potencial existente entre el
conductor de fase y el conductor de neutro generalmente es de 230V (TENSIN NORMALIZADA) por
lo que con ello podramos alimentar por ejemplo lmparas de 230V.
CABLE
Fase (F)
Neutro (N)

COLOR
Negro
Azul claro

Fase
Neutro

Alternador
230 V

Figura 7
Los alternadores trifsicos generan corriente trifsica (3 fases) y las compaas elctricas tambin
nos pueden suministrar este tipo de corriente que es la ms comn y la ms eficiente mayoritariamente
usada en industrias.
Estas tres fases reciben el nombre de R, S y T o tambin L1, L2 y L3. Y cada una de ellas tiene
un color asignado para poder identificarlas segn se indica en la tabla. El cuarto hilo es el neutro con
respecto a cada una de las tres fases.

13

La corriente trifsica est formada por un conjunto de tres formas de onda, desfasadas una
respecto a la otra 120 grados, segn el diagrama que se muestra en la figura 8.

L1
L2

CABLE
Fase R (L1)
Fase S (L2)
Fase T (L3)
Neutro (N)

COLOR
Negro
Marrn
Gris
Azul claro

Alternador

L3
Neutro

400 V
230 V

230 V

230 V

Figura 8
Entre dos cualesquiera de las fases o lneas existe siempre una diferencia de potencial (voltaje o
tensin) de 400V (TENSIN NORMALIZADA)
Cualquier fase con respecto a neutro presenta 230V.

14

1.1.5.- APARATOS DE MEDIDA ELCTRICOS (POLMETRO, PINZA AMPERIMTRICA,


DETECTOR DE TENSIN, BUSCAPOLOS
La electricidad, no se ve, solo podemos
sentir sus efectos sobre la materia. Para mantener,
reparar, etc cualquier instalacin elctrica es
fundamental poder conocer cuantos voltios,
amperios, ohmios, etc, tenemos en cada parte de
un circuito o instalacin, y comparar ese valor con
el que debera tener y as determinar las causas de
una avera.
Los aparatos de medida elctricos nos
permiten conocer estas magnitudes elctricas con
gran precisin y exactitud. En su manejo e
interpretacin de las medidas obtenidas est el
secreto de la resolucin de muchas averas.

1
2
3
4

Fundamentalmente en el trabajo diario con


instalaciones y equipos elctricos se manejan tres
equipos de medida que pasamos a describir a
continuacin:

POLMETRO MULTMETRO

Es un equipo capaz de medir mltiples


magnitudes elctricas, las cuales con sus
correspondientes escalas se seleccionan mediante
su conmutador rotativo.
Consta generalmente de:

10

1) Pantalla (Display)
2) Interruptor encendido/apagado
3) Selector de magnitud y escala
4) Capacmetro
5) Borna de medida para corriente (mx 10A)
6) Borna de medida para corriente (mx 200mA)
7) Borna de medida COMN
8) Borna de medida VHz
9) Punta de prueba positiva
10) Punta de prueba negativa

Figura 9

Procedimiento para medir tensin con polmetro:


1) Pulsar interruptor de encendido (2)
2) Conectar punta de prueba negativa (9) en comn (7)
3) Conectar punta de prueba positiva (10) en borna VHz (8)
Figura 10

15

4) Seleccionar tensin en corriente alterna V en la escala inmediata superior a la mxima tensin del
circuito bajo prueba con el selector (3)
5) Conectar las puntas de prueba tal como se muestra en la figura entre dos puntos para medir la
diferencia de potencial entre ambos.
Procedimiento para medir resistencia con polmetro:
1)Pulsar interruptor de encendido (2)
2)Conectar punta de prueba negativa (9) en comn (7)
3)Conectar punta de prueba positiva (10) en borna VHz (8)
4)Seleccionar la mayor escala de resistencia
6)Conectar las puntas de prueba tal como se muestra en la figura entre las bornas del elemento para
medir la resistencia entre ambos (APRETANDO FIRMEMENTE LAS PUNTAS
7) Ir disminuyendo la escala hasta obtener una buena resolucin de la medida.

Figura 11
Si en la pantalla del polmetro apareciera un 1, puede ser por dos motivos:
a) Que la resistencia que pretendemos medir es superior a la escala seleccionada (LO QUE
SOLUCIONAREMOS PASANDO A UNA ESCALA SUPERIOR HASTA VISUALIZAR UN
VALOR EN PANTALLA)
b) Que la resistencia que pretendemos medir es de valor infinito, es decir como un circuito abierto
(AUNQUE CAMBIAMOS A LA MAYOR DE LAS ESCALAS SEGUIR APARECIENDO
UN 1 EN PANTALLA)
IMPORTANTE: PARA MEDIR LA RESISTENCIA DE UN ELEMENTO ELCTRICO, ESTE HA
DE ESTAR SIN TENSIN.
1

PINZA AMPERIMTRICA
Fundamentalmente hoy da, es un polmetro al cual se le ha aadido la
pinza de medida de intensidad (1) la cual le da nombre a este equipo de
medida.
Es capaz de medir la corriente que circula por un conductor elctrico sin ni
siquiera tocarlo. Por lo que es capaz de indicarnos sin un receptor elctrico
est o no consumiendo.
Figura 12

16

Cuando un conductor es atravesado por una corriente elctrica aparece a su alrededor un campo
magntico. A mayor corriente, mayor campo magntico, y la pinza convierte el valor de este campo
magntico en amperios que nos muestra en pantalla.
Procedimiento para medir Intensidad de corriente elctrica con pinza amperimtrica:
1) Desconectar las puntas de prueba (no son necesarias para medir corriente)
2) Seleccionar una escala de amperios en corriente alterna (A) superior al mximo valor
que suponemos en el circuito.
3) Pulsar la pinza para abrirla y as rodear al cable por el que circula la corriente a medir
4) Una vez cerrada la pinza en pantalla nos muestra el valor de la corriente
6) Ir disminuyendo la escala hasta obtener una buena resolucin de la medida.
En un circuito monofsico donde tenemos Fase y neutro (230V) slo rodearemos un de los dos
cables de alimentacin: Fase o neutro (Figura 13). Si roderamos los dos (Fase y Neutro), o una
manguera que los contenga, la medida sera siempre nula (cero)
En un circuito trifsico donde tenemos tres fases (L1, L2, L3) mediremos una a una la corriente
en cada una de las fases.

Figura 13

Figura 14

Si conectamos las puntas de prueba y seleccionamos la escala correspondiente la pinza tambin


nos permite medir tensin (figura 14)
DETECTOR DE TENSIN
Es el ms simple de los equipos medida, el cual nos indica solo una serie de valores fijos de
tensin mediante unas lmparas cuando estas se encienden. Su conexin es similar a la de un polmetro
midiendo tensin y tambin recibe el nombre de discriminador de tensines.
Hoy da han evolucionado y se disponen de detectores electrnicos de tensin por proximidad
que emiten un sonido o encienden un pequeo piloto al aproximarlo a un elemento con tensin.

Figura 15

17

BUSCA-POLOS
Aparentemente un destornillador con una pequea lmpara en su interior, no es un aparato de
medida propiamente dicho, y tal como su nombre indica, su funcin es la de detectar el cable polar, es
decir, el llamado Fase.

Figura 16
Por ejemplo si tenemos duda de cual de dos cables o polos de una toma de corriente es el fase,
introduciremos alternativamente la punta del destornillador para que hag contacto con cada uno de los
cables y tocaremos con el dedo ndice la parte metlica superior del destornillador busca-polos:
a) Si la pequea lmpara se ilumina levemente el terminal bajo prueba es el fase. (figura 18)
b) Si la pequea lmpara no se ilumina el terminal bajo prueba no es fase (podr ser neutro o tierra).
(figura 17)

Figura 17

Figura 18

IMPORTANTE: EL DESTORNILLADOR BUSCAPOLOS NO ES APTO NI SEGURO PARA


DETERMINAR SI HAY O NO TENSIN EN UN EQUIPO O INSTALACIN.
1.1.6. - PLACA DE CARACTERSTICAS DE UN RECEPTOR ELCTRICO
Los fabricantes de mquinas y equipos que precisan alimentacin elctrica fijan en estos una
pequea etiqueta o placa con los datos elctricos fundamentales para poder alimentarlos con seguridad y
garanta. Por ello es necesario identificar e interpretar la informacin que nos suministran.
Estos datos son:
a) Rango de tensiones de alimentacin seguro para el equipo:
Son valores normalizados de tensin algo por encima y por debajo de los ms utilizados: 12, 24, 48,
110, 220, 230, 380, 400. El fabricante solo nos garantiza el correcto funcionamiento dentro de ese
margen.

18

b) Si su alimentacin es continua o alterna


La alimentacin en corriente alterna se muestra por el smbolo:
La alimentacin en corriente continua se muestra por el smbolo:
c) Frecuencia en el caso de alimentacin con corriente alterna:
En Europa la frecuencia es de 50Hz aunque es tpico que la mayora de equipos elctricos muestren
en su placa de caractersticas: 50/60 Hz lo cual nos indica que ese equipo puede funcionar a esas dos
frecuencias. (En Amrica la frecuencia es de 60Hz).
d) Si su alimentacin es monofsica o trifsica
Su suele indicar la alimentacin monofsica de las siguientes formas:
1~ / 1Ph
Se suele indicar la alimentacin trifsica de las siguientes formas:
3~ / Trif. / 3Ph
e) Potencia que consume en rgimen nominal
La unidad fundamental de la potencia es el vatio (W) pero no es la nica que encontraremos en
placas de caractersticas, siendo usual encontrar:
1KW = 1000W
1CV = 735,49875 W
1HP = 745,6987158227022 W
f) Factor de potencia:
Conocido tambin por f.d.p. o por cos . Es un dato que suele variar entre 0,5 y 1.
Todas las mquinas y equipos elctricos que tienen bobinas o motores en su interior e incluso los tubos
fluorescentes poseen este dato que cuanto ms bajo peor.
El factor de potencia indica que una parte de la corriente que atraviesa conductores y receptores
es devuelta a la red elctrica sin producir potencia til ( no genera luz, movimento, etc) pero si calienta
los cables de la instalacin que han de ser dimensionados para que soporten esa corriente extra.
Se mejora conectando condensadores de forma centralizada (armario) o en cada uno de los
receptores que tengan un cos bajo.

19

En las figuras 19 y 20 se muestran las placas caractersticas de una luminaria y un motor trifsico
respectivamente.
Figura 19

Figura 20

1.1.7.- ALGUNOS CLCULOS TILES


Las magnitudes elctricas estn relacionadas entre s, y un cambio en una de las magnitudes de
un circuito elctrico provoca inevitablemente el cambio de alguna otra magnitud.
Estas relaciones son en realidad leyes fundamentales de la Electricidad de las cuales la llamada
Ley de Ohm es una de las ms importantes.
La expresin matemtica de la ley de Ohm es la siguiente:

I=

V
R

Donde:
I= Intensidad de corriente elctrica
V= Voltaje o tensin elctrica
R= Resistencia elctrica
Esta expresin lo que nos indica es lo siguiente: La intensidad de la corriente que recorre un
circuito elctrico es directamente proporcional a la tensin aplicada, e inversamente proporcional a la
resistencia elctrica.
Conclusin:
A ms tensin aplicada ms intensidad recorre el circuito.
Cuanta ms resistencia tenga el circuito menos intensidad recorre el circuito.
Ejemplo:
Una resistencia de una estufa tiene 22 y le aplicamos una tensin de 230V Cunta intensidad
circular a travs de la resistencia?
Solucin:

I=

V 230V
=
= 10 A
R 23

20

Es interesante conocer tambin la frmula de la potencia elctrica


En monofsica:

En trifsica:

P = V I Cos

P = 3 V I Cos

De cada una de ellas podemos despejar el valor de la Intensidad:


En monofsica:

I =

En trifsica:

P
V Cos

I =

P
3 V Cos

Ejemplo:
Que corriente consume un motor monofsico de 1CV y factor de potencia 0,8?
1CV = 736W P = 736W
En monofsica V = 230V
Cos = 0,8

I =

P
736W
=
= 4A
V Cos 230V 0,8

1.1.8.- CORTOCIRCUITOS, SOBRECARGAS Y DERIVACIONES


CORTOCIRCUITOS

Un cortocircuito es la unin directa y no deseada entre dos conductores elctricos entre los que
existe diferencia de potencial. Imaginemos el hilo de fase y neutro que se unen accidentalmente y
apliquemos la ley de Ohm vista con anterioridad:
V= 230V
R = 0

I =

V 230 v
=
= ( Infinito )
0
R

Tericamente un cortocircuito desencadena infinitos amperios atravesando los conductores. En la


realidad la propia resistencia de los cables limita esta intensidad a un valor ms real pero todava
tremendamente alto por ejemplo 500A.
Esta intensidad literalmente quemara la instalacin elctrica por efecto Joule, y cualquier
elemento no preparado para soportarla.

21

SOBRECARGAS

Se entiende por sobrecarga cuando un conductor o equipo elctrico es atravesado por una
corriente por encima del valor nominal (el que debera pasar en circunstacias normales) pero sin llegar a
ser una intensidad de cortocircuito. Suele considerar sobrecarga por encima de 1,13 veces la intensidad
nominal.
Ejemplo:

Un motor tiene un consumo nominal de 10A:


10A x 1,13 = 11,3 A Por encima de esta corriente se considera sobrecarga
DERIVACIONES

Una derivacin en electricidad sera como una fuga de agua en un circuito cerrado de
calefaccin, es decir parte de la corriente que entra en un circuito por el hilo de fase se pierde en algn
punto sin llegar a volver por el hilo de neutro.
Hacia donde se deriva la corriente? Para que en un punto de la instalacin exista derivacin, en
ese punto hay algn elemento conductor que lo une con tierra (Los chasis metlicos de cualquier
receptor elctrico estn unidos a tierra por seguridad.

22

RESUMEN CAPITULO 1
LETRA QUE
LA
REPRESENTA

MAGNITUD

UNIDAD

QU ES?

Diferencia
de
Potencial elctrico
(Tensin)

Voltio
(V)

Es el desnivel elctrico entre dos


puntos de un circuito elctrico (Ej. En
bornes de una lmpara)

Intensidad
de
corriente elctrica
(corriente)
Resistencia elctrica

Amperio
(A)

Es la cantidad de electrones que


atraviesan un conductor por segundo

Ohmio ()

Es la mayor o menor oposicin que


todos los cuerpos ofrecen a ser
atravesados por la corriente elctrica

Potencia elctrica

Vatio
(W)

Es la cantidad de trabajo desarrollado


por un circuito elctrico en la unidad
de tiempo

La alimentacin en corriente alterna se muestra por el smbolo:


La alimentacin en corriente continua se muestra por el smbolo:
CABLE
Fase R (L1)
Fase S (L2)
Fase T (L3)
Neutro (N)

COLOR
Negro
Marrn
Gris
Azul claro

El polmetro permite medir: Tensin, Resistencia, continuidad


La pinza amperimtrica permite medir: Intensidad, Tensin, Resistencia, continuidad.
V
R
A ms tensin aplicada ms intensidad recorre el circuito.
Cuanta ms resistencia tenga el circuito menos intensidad recorre el circuito.

Ley de Ohm:

I=

CORTOCIRCUITO: Contacto entre dos puntos con distinto voltaje que provoca una corriente
anormalmente alta y peligrosa.
SOBRECARGA: Elevacin del consumo de corriente poe encima del valor nominal.
DERIVACIN: Circulacin de corriente entre alguno de los cables de alimentacin y el chasis
metlico de un receptor (unido a tierra).

23

1.2.- ELEMENTOS QUE COMPONEN UNA INSTALACIN ELCTRICA (ESQUEMA


GENERAL)

Toda instalacin elctrica sigue un esquema general, en el que podemos encontrar una serie de
elementos (aparamenta elctrica) con funciones determinadas
Partes genricas de un circuito o instalacin elctrica:
GENERADOR

Pilas
Bateras
Grupos
electrgenos
SAIs
Red pblica de
distribucin en
B.T.

REGULACIN Y
CONTROL

PROTECCIONES

Fusibles
Interruptores

Interruptores
Conmutadores
Rels/Contactores
Reguladores

automticos
Diferenciales

RECEPTORES

Alumbrado
Motores
Calefactores

Generador: Es la fuente de energa elctrica


Protecciones: Protegen la instalacin de valores peligrosos de tensin, intensidad, etc.
Regulacin y control: Permite controlar cuando ha de llegar corriente a un receptor, e incluso regular la
cantidad de la misma.
Receptores: Todos y cada uno de los elementos que transforman la energa elctrica en otra (luz, calor,
movimiento, etc) que nos es til.
1.2.1.- GENERACIN DE ENERGA ELCTRICA

Dado que la energa no se crea ni se destruye, para obtener energa elctrica siempre es necesaria
otra energa primaria que se transforme en Electricidad.
Existen diversos tipos de centrales elctricas (fbricas de Electricidad) en funcin de la energa
primaria que utilizan, pero en definitiva, la gran mayora utilizan el generador elctrico (alternador
trifsico)
Debido a las grandes distancias existentes entre las centrales de generacin y los puntos de
consumo, es necesario elevar la tensin a miles de voltios (a la salida de las centrales generadoras)
transportar a esa tensin, y volver a disminuir la tensin cerca de los puntos de consumo. Dado que la
resistencia de los cables de transporte provoca prdidas de tensin.

24

La elevacin y reduccin de la tensin se realiza mediante transformadores trifsicos ubicados en


los llamados centros de transformacin y subestaciones.
1.2.1.1.- PILAS

Son dispositivos que a travs de reacciones qumicas producen electricidad


en forma de corriente continua a bajos niveles de tensin: 1,5, 3, 6, 9, 12V. Se
utilizan en equipos porttiles de bajo consumo, dado que no suelen suministrar
corrientes mayores a 0,3 amperios. Tienen el inconveniente de no ser recargables
(salvo las diseadas para tal fin)
Figura 21
1.2.1.2.- BATERAS

Igual que las pilas producen Electricidad a travs de una reaccin qumica. Pero
a diferencia de las anteriores estas son recargables y pueden suministrar una mayor
intensidad de corriente (60 amperios por ejemplo). La tensin de salida suele ser entre:
6, 12, 24, 48V.
Figura 22

IMPORTANTE: Debido a la gran corriente que pueden suministrar y al contener una disolucin de
cido sulfrico en su interior, en caso de cortocircuito entre sus bornes (positivo y negativo) podra
provocar quemaduras graves, incendios e incluso podra llegar a explotar.
1.2.1.3.- PLACAS SOLARES FOTOVOLTAICAS

Hoy da las energas renovables van cobrando cada vez ms


importancia. Las placas fotovoltaicas son un ejemplo de ello, dado que son
capaces de convertir la radiacin solar en corriente elctrica que puede ser
consumida al mismo tiempo que se genera, o almacenada en bateras de
acumuladores para su posterior consumo. Su salida es en corriente continua
(12/24 V) y genricamente suministran una corriente mxima de 1 amperio.
Es importante mantener limpia su superficie para obtener el mayor
rendimiento.
Figura 23
1.2.1.4.-ALTERNADORES (HIDRULICA, ELICA, GRUPOS ELECTRGENOS, ETC)

El alternador es una mquina electromagntica capaz de convertir el movimiento de rotacin de


su eje en corriente elctrica. En una central hidroelctrica es la fuerza del agua la que hace girar el
alternador, en una elica, el viento, y en un grupo electrgeno un motor diesel.
Un grupo electrgeno suele ser de dos tipos segn su salida:
Monofsico a 230V
Trifsico a 400/230V

25

1.2.1.5.- RED PBLICA DE DISTRIBUCIN EN BAJA TENSIN

La red elctrica de un pas une todos los centros de generacin de energa elctrica con los
puntos de consumo, de esta forma, el suministro es estable y aunque un generador fallase la red seguira
suministrando energa. Hoy da esta interconexin traspasa fronteras.
La compaa elctrica nos puede suministrar dos tipos de corriente elctrica:

Monofsica a 230V
Trifsica a 400/230V

Aunque todava podamos encontrarnos con tensiones de 220V y 380V estos ya no son los valores
normalizados de tensin.
1.2.1.5.1. ESQUEMA GENERAL EN UN EDIFICIO

El siguiente diagrama muestra un esquema general de un edificio en el que observamos los diversos
elementos por los que fluye la corriente elctrica hasta llegar a los puntos de utilizacin:

Red area
distribucin
B.T.

Caja General
de Proteccin
(CGP)

Interruptor
General de
Maniobra
(IGM)

Transformadaores
de Medida

Contador de
Energa

Alumbrad
Tomas de
corriente
Motores,
Elevadores,
etc

Cuadros
elctricos:
Proteccin,
mando y
distribucin

Climatizacin

Proteccin
General

Red area distribucin B.T.: Pertenece a la compaa elctrica; comienza a la salida del centro de transformacin ms
cercano, pudiendo ser area o subterrnea.
Caja General de Proteccin (CGP): En ella se alojan los fusibles de la lnea general de alimentacin y es el lmite de
responsabilidad entre la compaa elctrica y el abonado. Puede ser posada en fachada o empotrada.
Interruptor General de Maniobra (IGM): Permite cortar toda la corriente en caso necesario.

26

Transformadores de Medida: Necesarios slo para grandes consumidores. Miden indirectamente la corriente que se
consume en cada fase y trasladan ese dato al contador.
Contador de Energa: Contabiliza la energa elctrica consumida (KWh)
Proteccin General: Protege el resto de la instalacin interior y permite cortar toda la corriente
Cuadros elctricos: Permiten distribuir y controlar los diversos circuitos, protegiendo cada uno de ellos

1.2.1.5.2. PUESTA A TIERRA

En las edificaciones ha de existir una puesta a tierra de proteccin, que estar formada por la
unin mediante conductores, de forma directa, sin fusibles ni interrupcin alguna entre determinadas
partes y elementos de la instalacin y uno o varios electrodos ( picas, placas, etc) enterrados en el
terreno, incluyendo cualquier masa metlica importante, tales como:

Chasis metlicos de todos los receptores.


Guas de aparatos elevadores
Pararrayos
Antenas y mstiles
Estructuras metlicas, forjados, etc.

1)
2)
3)
4)
B)
M)
C)
P)

Conductor de proteccin
Onductor de unin equipotencial principal
Conductor de tierra o linea de enlace con el electrodo de puesta
a tierra
Conductor de equipotencialidad suplementaria
Borne principal de tierra o punto de puesta a tierra
Masa
Elemento conductor
Canalizacin metlica principal de agua

Figura 24

Con ello se pretende impedir que pueda existir entre distintos elementos y el terreno una diferencia
de potencial (voltaje) peligrosa para las personas y que adems permita el paso hacia el terreno de
cualquier descarga atmosfrica (rayo). El conductor de proteccin que garantiza la conexin con tierra
de todas las masas accesibles en los receptores elctricos es de color verde-amarillo listado (figura 25)

Figura 25

Figura 26

Figura 27

27

El smbolo que representa la conexin a tierra es el mostrado en la figura 26. Todo borne
marcado con el mismo indica la necesidad de conexin a tierra.
El neutro que nos suministra la red pblica de distribucin (centro de transformacin) est conectado
a tierra en el centro de transformacin de la compaa (figura 27).
1.2.2.- CONDUCTORES ELCTRICOS

Cualquier cuerpo cuya resistencia elctrica sea extremadamente baja se denomina conductor. (ej.
Los metales)
Cualquier cuerpo cuya resistencia elctrica sea extremadamente alta se denomina aislante
(madera, plstico, porcelana)
Todo cuerpo que ofrezca una resistencia intermedia al paso de la corriente elctrica se denomina
resistivo
Los conductores elctricos conocidos como cables nos permiten transportar la Electricidad
desde su origen hasta los receptores elctricos. Cuanto menor sea la resistencia que ofrecen, menores
perdidas se producirn en el transporte.
Fundamentalmente se emplean dos metales para la fabricacin de conductores elctricos:

Cobre
Aluminio

Aunque el aluminio se utiliza nicamente en instalaciones de enlace y distribucin cuando su


seccin es alta.
Segn su aislamiento pueden ser:

Desnudos: El conductor no dispone de recubrimiento aislante


Aislados: El conductor dispone de recubrimiento aislante (para evitar cortocircuitos
con otros conductores)
Tambin se dividen en:

Rgidos: Formados por un solo alambre


Flexibles: Formados por muchos alambres de poca seccin.

Llevan marcado un cdigo que define las caractersticas del cable en cuanto a normas que
cumplen, materiales, aislantes que emplean, etc.

28

1.2.2.1.- COLORES

El aislante de los cables tiene un color que lo identifica:


Fase R L1
En corriente
alterna

Fase S L2
Fase T L3
Neutro
Tierra (Conductor de proteccin)

En corriente
continua

Positivo
Negativo

A partir de 25mm2 de seccin el color del aislante es siempre el mismo por lo que se emplean
anillos de color para marcar los distintos conductores.
1.2.2.2.- SECCIONES

Los cables se pueden adquirir en varios grosores normalizados, dicho grosor se corresponde con
el rea o seccin transversal del metal que observamos al cortar un conductor y ste se mide en
milmetros cuadrados (mm2)
SECCIONES NORMALIZADAS EN INSTALACIONES
INTERIORES
1,5mm2
6mm2
25mm2
70mm2

2,5mm2
10mm2
32mm2
95mm2

4mm2
16mm2
50mm2
120mm2

1.2.2.3.-NMERO DE CONDUCTORES

A veces nos encontramos con conductores aislados reunidos bajo otro aislante suplementario
conocidos como mangueras. stas pueden ser segn el nmero de conductores que albergan:

Unipolares
Bipolares
Tripolares
Tetrapolares
De 5 hilos
Figura 28

29

1.2.3.- PROTECCIONES ELCTRICAS

Las protecciones elctricas impiden que cualquier elemento de la instalacin elctrica alcancen
valores de tensin, temperatura o corriente, que pongan en peligro la integridad fsica de los equipos
elctricos, de las instalaciones, o de las personas que las utilizan.
Protegen entre otros de:

Sobre-corriente.
Sobre-tensin.
Sub-tensin.
Sobrecalentamiento
Defecto de aislamiento.
Cortocircuito.
Contacto indirecto.

A continuacin veremos las principales protecciones.


1.2.3.1.- FUSIBLES (IDENTIFICACIN, EXTRACCIN, COMPROBACIN, SUSTITUCIN)

La misin de un fusible es fundirse cuando se supera un determinado valor de intensidad de


corriente durante un tiempo determinado.
Est compuesto generalmente por un hilo o lmina conductor de baja seccin, encerrado en una
capsula de cristal o material cermico y rodeado de arena de cuarzo, la cual evita la propagacin de la
chispa producida durante la fusin del hilo.

Figura 29

Figura 30

Figura 31

Existen diversos modelos:

Cilndrico (figura 29)


de cuchillas (figura 30)
Tipo D (domstico) (figura 31)

30

Su identificacin se hace a travs de dos letras:


1 Letra:
g
a

Aplicacin
Protege cortocircuitos y sobrecargas
Acompaamiento (protege slo contra cortocircuitos).

2 Letra:
L
M
R
G

Elemento a proteger
Lneas (conductores)
motores
Semiconductores (ultra rpido)
Uso general

Los ms comunes son:

gL: usados para proteger lneas y receptores en general.


gR: de uso para la proteccin de semiconductores (aparatos electrnicos).
aM: usados en proteccin de motores, proteccin contra sobrecargas
obligatorias.
gG: uso general.

Los fusibles son protecciones desechables, que una vez fundidos han de sustituirse por
otros nuevos de idnticas caractersticas. No son aptos para seccionar (cortar la corriente en
carga).
Para comprobar su estado los fabricantes colocan un pequeo disco o lmina
generalmente de color rojo que se desprende en caso de fusin. Aunque pueden comprobarse
midiendo su continuidad con polmetro o pinza amperimtrica.
Los fusibles de cuchillas deben ser sustituidos por personal cualificado, ya que su
extraccin y colocacin entraa riesgos al tener partes en tensin accesibles. Por ello se deber
emplear una empuadura aislante que permite su extraccin y sustitucin de forma segura.
1.2.3.2.-INTERRUPTORES AUTOMTICOS MAGNETO-TRMICOS (IDENTIFICACIN,
REARMADO Y COMPROBACIN)

Es un dispositivo capaz de establecer, soportar durante un tiempo determinado e interrumpir


corrientes anormales del circuito, tales como las de cortocircuito. Tambin reciben el nombre de P.I.A.
(pequeo interruptor automtico ).
Caractersticas:
I nominal: intensidad que puede soportar permanentemente sin maniobra intermitente sin que se
sobrepase su umbral de disparo.
P.C. en cortocircuito ( poder de corte ): intensidad que es capaz de cortar a su tensin nominal (Vn) y
un cos determinado sin roturas ni deformaciones.

31

Caractersticas i-t (Curva de disparo): representacin de los pares i-t que hacen disparar el interruptor
automtico. (Figura 32). Se representa por una letra mayscula.

Figura 32

CURVA

MARGEN DE
DISPARO

3-5In

5-10In

D
G
L
MA
Z
ICP-M

10-14 In
7-10 In
2,4-3,5 In).
12In
2,4-3,6In

APLICACIN

Cargas resistivas ( luz, enchufes, calefaccin, ... ) en lneas


de longitud considerable
Proteccin de receptores en general (el normalmente
utilizado)
Aparatos con fuertes puntas de arranque
Proteccin de motores
Lineas de longitud considerable y generadores
Especial para motores
Equipos electrnicos
Control de la potencia consumida (compaa elctrica)

Tambin se clasifican segn el nmero de polos que protegen:

Unipolar

Bipolar

Tripolar

Tetrapolar

En caso de que un PIA se dispare repetidamente, no es conveniente rearmarlo de forma continua


o corremos el riesgo de quemar parte de la instalacin. En lugar de ello sera necesario buscar el motivo

32

del disparo. Puesto que su disparo indica avera en un receptor (cortocircuito) o sobrecarga en la lnea
(demasiados receptores y consumo).
1.2.3.3.-INTERRUPTORES
COMPROBACIN)

DIFERENCIALES

(IDENTIFICACIN

Su misin es desconectar su salida cuando alguna de


sus fases entra en contacto elctrico con el conductor de
proteccin o directamente a tierra. Mide la corriente de defecto
y cuando esta es superior a su umbral de sensibilidad (Is).
Como su propio nombre indica detecta la diferencia entre la
intensidad de entrada (fase o fases) y la de salida (neutro) si
esta es superior a la sensibilidad se produce el disparo.
Dif. Monofsico

REARMADO,

F
N

Rel de
disparo
I1

I2

Pulsador
de prueba
1

Dif. Tetrapolar

IT

Figura 32

Figura 33

Figura 34

Tanto la bobina del conductor de fase como la del neutro crean sendos campos magnticos
idnticos pero contrarios (se anulan) si parte de la corriente que entra al diferencial no vuelve a salir por
neutro, el campo magntico no ser nulo pudiendo llegar a excitar la bobina de disparo si la diferencia
de corriente supera la sensibilidad del diferencial (figura 34)
Cuando un receptor se deriva a tierra el diferencial lo detecta y desconecta la alimentacin a su
salida. Cuando esto ocurre y no sabemos que receptor ha causado el fallo habr que desconectar todas
las cargas, rearmar y volver a conectar hasta que al conectar el receptor averiado vuelva a dispararse
sabiendo entonces que era el motivo del disparo.
Los diferenciales disponen de un pulsador de test que provoca una derivacin interna para provar
el correcto funcionamiento de la proteccin.
1.2.3.4.PROTECCIN
CONTRA
COMPROBACIN, SUSTITUCIN)

SOBRETENSIONES

(IDENTIFICACIN,

Su misin es derivar hacia el conductor de proteccin (tierra) en caso de que la


tensin que reciba sea superior a la llamada tensin de conduccin, evitando as que la
sobre-tensin alcance receptores elctricos sensibles a stas y evitando su deterioro. En
zonas con alta incidencia de cada de rayos y en el caso de acometidas areas su uso
adems de aconsejable puede ser obligatorio.
Est formado por unos cartuchos en cuyo interior se alojan unos varistores
(elemento semiconductor que conduce cuando la tensin de sus bornes supera un
determinado valor) Estos se deterioran y es necesario cambiarlos cuando ocurra. La
Figura 35

33

pequea ventana en la figura indica su estado:


Color verde=correcto
Color rojo=deteriorado.
1.2.4.- EL CUADRO ELCTRICO

Sirve de soporte y alojamiento a las protecciones vistas


anteriormente, en los cuales de forma ordenada y con la correspondiente
indicacin, se dividen las lneas en circuitos para cada tipo de servicio o
grupo de receptores, de forma que una avera o disparo de alguna
proteccin no perjudique la continuidad del servicio a otros receptores.
Todos los dispositivos para cuadro se fijan mediante el llamado
carril DIN o perfil omega de 35mm (figura 36)

Figura 36

Figura 37

Figura 38

1.2.5.- INTERRUPCIN Y CONTROL DE LA CORRIENTE ELCTRICA

Para poder controlar cuando reciben alimentacin los diferentes receptores elctricos, es
necesario utilizar elementos capaces de interrumpir y permitir el flujo elctrico con seguridad. Estos
elementos pueden ser sencillos interruptores controlados manualmente o sofisticados interruptores
controlados por alguna otra magnitud (tiempo, temperatura, cantidad de luz, etc.)
Fase

1.2.5.1.- INTERRUPTORES

Consta de dos bornes o conexiones que internamente se


unen (continuidad elctrica) o se separan (interrupcin elctrica) a
voluntad al pulsa una u otra parte de su tecla.

Posicin
abierto

Posicin
cerrado

Por lo que puede interrumpir o permitir el paso de corriente a un


receptor o grupo de receptores, con la limitacin de su mximo
poder de corte (generalmente 10A).
F
Neutro

Figura 39
1.2.5.2.- PULSADORES

Consiste bsicamente en un interruptor en el que solo una de sus dos posiciones es estable, es
decir, una vez dejamos de presionar o actuar sobre la tecla el pulsador vuelve a la posicin de reposo.
Muy til cuando queremos activar un receptor elctrico brevemente.

34

En las siguientes figuras se muestran diversos tipos de pulsadores: Pulsador convencional,


pulsador de seta (paro emergencia), botonera con pulsadores de marcha (verdes) y pulsadores de paro
(rojos)
En
reposo

Al pulsar

Figura 40

Figura 41

Figura 42

Figura 43

1.2.5.3.- CONMUTADORES
Encendida en
la 1 Posicin

Permiten conmutar un contacto llamado comn


alternativamente con otros dos bornes de salida, en cada
pulsacin de la tecla (figura 45). Con ellos se realiza el
circuito capaz de encender y apagar un punto de luz
desde dos puntos (Figura 44 )

Fase

Neutro

Encendida en
la 2 Posicin

Neutro

Fase

Figura 44

1
Posicin

2
Posicin

Figura 45

1.2.5.4.- CONTACTORES Y RELS.

Son interruptores controlados por tensin, es decir cuando reciben tensin se


cierran los contactos interruptores que hay en su interior.
El smbolo y la identificacin de bornes as como su funcionamiento en reposo y
una vez llega tensin a su bobina se observa en la figuras 46 y 47.

Contactor

Fase

Fase

Contactor
excitado

Contactor en
reposo
Contactos de
fuerza

Interruptor

Contactos
auxiliares

13

21

14

22

A1

Contactos de
fuerza

Interruptor

Contactos
auxiliares

13

21

14

22

A1

Bobina

Rel
A2

A2

Neutro

Neutro

Figura 46

Figura 47

35

Como observamos en las figuras al alimentar la bobina (A1, A2) los contactos invierten su
estado, los NO (normalmente abiertos) se cierran; y los NC (normalmente cerrados) se abren
Los contactores permiten conmutar cargas de gran intensidad (16 a 100A por ejemplo) y es
habitual su uso como interruptor para cargas trifsicas tales como motores trifsicos.
Los rels se basan en el mismo principio pero suelen ser de menor tamao y no soportan
corrientes tan altas (mximo 16 A).
1.2.5.5.-EL AUTOMTICO DE ESCALERA

Permite mantener encendido un grupo de lmparas durante un tiempo regulable tras la pulsacin
de algunos de los pulsadores conectados a l. Es muy utilizado en cajas de escalera y zonas comunes
donde no sea necesario el alumbrado de forma permanente. Su figura as como uno de los posibles
circuitos de utilizacin se muestra en la figura.

Pulsadores de
encendido

Lmparas
controladas

Fase

Neutro

Figura 46
1.2.5.6.-EL INTERRUPTOR HORARIO

Permite conectar y desconectar la alimentacin a un receptor o grupo de receptores


(generalmente alumbrado) segn una programacin horaria.
El analgico (figura 47) consta de un pequeo motor que da una revolucin completa de su
esfera en 24 horas. Sobre esta esfera y moviendo unas pequeas pestaas programamos la duracin de
los periodos de encendido y de apagado. Es muy importante ajustar la hora del reloj encarando la
correspondiente con una pequea marca.
El digital (figura 48) funciona de forma similar a un reloj despertador en el cual debemos
introducir una a una las ordenes de encendido y apagado (da de la semana, hora, orden de conexin o
de desconexin

36

Fase

N
3

Neutro

Contacto

Figura 47

Figura 48

1.2.5.7.-EL INTERRUPTOR CREPUSCULAR

Detecta el crepsculo (anochecer) y es entonces cuando


cierra su contacto para permitir el encendido de alumbrado
(generalmente de exterior), hasta el amanecer donde el
contacto volver a reposo (abierto)
Disponen generalmente de un ajuste de la luminosidad a
la que se produce el cierre del contacto.

Contacto

Fase

Neutro

Figura 49
1.2.6.- CANALIZACIONES ELCTRICAS

Son el soporte de los conductores elctricos y aportan resistencia mecnica y proteccin. Segn
los requerimientos del local y las necesidades se escoge el ms adecuado. Aunque lo general es la
utilizacin de canalizaciones empotradas (macarrn o tubo coarrugado) existen las denominadas de
superficie, mostradas en las figuras:

Canales prefabricados ( canaletas) (figura 50)


Tubo PVC curvable en caliente (figura 51)
Tubo metlico rgido y coarrugado. (figura 52)
Bandejas metlica. (figura 53)

Figura 50

Figura 51

Figura 52

37

Figura 53

1.2.7.- ELEMENTOS DE CONEXIN ELCTRICA

Es uno de los factores determinantes para la ausencia de fallos y averas, la correcta conexin
entre los diversos conductores elctricos y la aparamenta elctrica as como entre ellos mismo. Una
buena conexin tiene una resistencia de contacto despreciable y una resistencia mecnica muy alta.
Es interesante recordar que hoy da solo se permite el empleo de cables flexibles en asociacin
con terminales (punteras) (figura 55) fijadas con crimpadora trapezoidal (figura 54) que evitan el
deshilachado de sus filamentos evitando posibles cortocircuitos entre ellos y mejorando el contacto
elctrico (menor resistencia de contacto).

Figura 54

Figura 55

En caso de mal contacto entre dos elementos elctricos donde exista resistencia de contacto, al
circular corriente a travs de esa resistencia provocara calor y la elevacin de temperatura de los
elementos por efecto Joule (igual que la resistencia calefactora de una estufa). Esto podra producir
averas, e incluso incendio.
1.2.7.2.-REGLETAS DE CONEXIN

Son empleados para empalmar conductores elctricos, sacar derivaciones a otros circuitos, etc.
Hoy da esta prohibido utilizar empalmes por simple retorcimiento de los conductores siendo
imprescindible utilizar elementos de conexin a tornillo o similares.
Los ms conocidos son las llamadas clemas (figura ) que tambin podemos encontrar para
fijar en carril DIN en el interior de cuadros elctricos (figura )

Figura 56

Figura 57

1.2.7.4.-PORTALMPARAS

Necesarias para fijar mecnica y elctricamente las lmparas a las luminarias existen en tres tamaos
convencionales:
E-14 Lmparas de vela y redondas pequeas
E-27 Lmparas de tamao estndar (figura 58 )
Figura 58

E-40 Lmparas especficas de gran potencia (halogenuros metlicos, vapor de


sodio, vapor de mercurio, etc)

38

1.2.7.5.-CLAVIJAS

Las clavijas de conexin a 230V son muy conocidas por el apodo de clavijas Schucko de las
cuales podemos distinguir dos tipos fundamentales:
Sin borne de conexin a tierra (figura 59): solo aptas para receptores con doble aislamiento con
envolvente no metlico.
Con borne de conexin a tierra (figura 60): permiten conectar adems de la alimentacin el
chasis o envolvente metlico de los receptores a tierra.

Figura 59

Figura 60

1.2.7.6.-TOMAS DE CORRIENTE

Permiten conectar las clavijas que mediante el conductor o manguera adecuados hacen llegar la
alimentacin a los receptores. A continuacin se muestran los principales tipos y la identificacin de sus
bornes:

Toma de corriente convencional (domstica) : 250V / 16 A (Figura 61)


Toma de corriente para receptores de gran consumo: 250V / 25 A (Figura 62)
Toma de corriente industrial monofsica de 2 polos ms tierra 250V / 16 A (Figura 63)
Toma de corriente industrial trifsica de 3 polos ms tierra 415V /16 A 32 A
(Figura 64)
Toma de corriente industrial trifsica de 3 polos, nutro y tierra 415V /16 A 32 A
(Figura 65)

L2

TT
L

L
N

L2

L3

TT

L/+

N
L3

L1
TT

L1

N
TT

TT

Figura 61

Figura 62

Figura 63

Figura 64

Figura 65

1.2.7.7-BASES MLTIPLES Y PROLONGADORES

Permiten conectar varios receptores simultneamente y prolongar la longitud de sus cables


salvando as distancias. Es importante respetar la potencia o intensidad mxima que soporten, para evitar
sobrecalentamientos.

39

Igualmente debemos tener presente que un prolongador sin desenrollar es una bobina y las
bobinas en corriente alterna actan como resistencias (calefactores) pero un prolongador no est
preparado para temperaturas altas por lo que existir riesgo de incendio si sobrepasamos la potencia
mxima indicada por el fabricante para cuando est enrollado.

Figura 66
1.2.8.RECEPTORES
CONDENSADORES)

Figura 67
ELCTRICOS

(RESISTENCIAS,

INDUCTANCIAS,

Cualquier receptor elctrico acta como uno de los indicados en las figuras:

Resistencia: Convierte la corriente en calor e incluso luz (filamentos) (Figura 68).


Bobina: Convierte la corriente en campo magntico (figura 69).
Condensador Convierte la tensin en campo elctrico (figura 70).
Combinacin entre varios de ellos.

Figura 68

Figura 69

Figura 70

1.2.8.1.- ILUMINACIN: TIPOS DE LMPARAS, IDENTIFICACIN, CONEXIN Y


COMPROBACIN)

Las lmparas que convierten la Electricidad en un flujo luminoso se dividen principalmente en:
Lmparas incandescentes: Formadas bsicamente por un filamento que al calentarse emiten radiacin
visible.

40

Ejemplos: Lmparas incandescentes, Halgenas.


Incandescente

Figura 71

Halog dicrica

Halgena lineal

Figura 72

Figura 73

Lmparas de descarga: Se basan en la ionizacin de un gas inerte en el interior de una capsula de cristal
lo cual produce radiacin ultravioleta que es convertida en luz visible
Ejemplos: Tubos fluorescentes, Lmparas compactas de ahorro, Lmparas de vapor de sodio, de vapor
de mercurio, Lmparas de halogenuelos metlicos.
Vapor de mercurio
Tubo fluorescente

Figura 74

Compacta de ahorro

Figura 75

Figura 76

Las lmparas de descarga necesitan de elementos para permitir su funcionamiento tales como reactancia
y cebadores (balastos). Los ms utilizados son los tubos fluorescentes.
Luminaria fl. 4x18W
Cebador
Reactancia

Figura 77

Figura 78

Figura 79

1.2.8.2.- ELECTROMAGNTICOS (IDENTIFICACIN, CONEXIN, COMPROBACIN)

Formados fundamentalmente de bobinas y chapas magnticas, son capaces de producir


movimiento.

41

1.2.8.2.1.- EL ELECTROIMN (TIMBRE, ZUMBADOR, CONTACTOR)

Al circular corriente por la bobina (arrollamiento de muchas espiras de hilo de cobre esmaltado
(aislado). Se genera en su ncleo un campo magntico concentrado. Al ser el hierro muy buen conductor
de campos magnticos se aprovecha al mximo el campo magntico generado (imn) capaz de atraer
piezas ferromagnticas.
Este es el principio de un timbre, zumbador o contactor formado por circuitos elctricos y
magnticos similares.

Figura 80
1.2.8.2.2.-EL TRANSFORMADOR

Es una mquina electromagntica formada por dos bobinados que


comparten el mismo circuito magntico (chapas de hierro). Tiene la capacidad de
inducir en su secundario una fuerza electromotriz (tensin) proporcional a la
relacin de espiras entre la bobina del primario y secundario. Por tanto es capaz
de reducir o elevar la tensin alterna.
Figura 81
1.2.8.2.3.-MOTOR ASINCRONO MONOFSICO

Est formado por un rotor de jaula de ardilla ( figura 82) y un estator en el que se alojan los
devanados (bobinas) inductoras del campo magntico (figura 83). Tiene fundamentalmente dos
devanados uno principal y uno auxiliar que permite el arranque del motor. Al aplicar un campo
magntico alternativo en el estator se inducen corrientes en el rotor que al estar en cortocircuito genera
su vez otro campo magntico que acta con el anterior. La interaccin de estos dos campos magnticos
(estator y rotor) produce el par que hace girar el rotor.
Necesitan un condensador par que pueda arrancar. sin ste el motor necesitara un impulso inicial
para empezar a girar.

Figura 82

Figura 83

42

1.2.8.2.4.-MOTOR ASINCRONO TRIFSICO

Tal como el monofsico est formado por un rotor de jaula de ardilla ( figura 82 ) y un estator en
el que se alojan los devanados (bobinas) inductoras del campo magntico. En este caso son tres las
bobinas inductoras y el campo magntico generado por las mismas es giratorio y no alternativo, por lo
que el motor trifsico no necesita ningn medio auxiliar para poder arrancar.
Al ser una carga trifsica hemos de alimentarlo con las tres fases (el neutro no es necesario) Y
toda carga trifsica podemos conectarlo de dos formas:
En la figura 85 vemos la caja de bornes de un motor trifsico conectado en estrella. En la figura
86 vemos el mismo motor pero conectado en tringulo
W2

U2

V2

W2

U2

V2

U1

V1

W1

U1

V1

W1

L1

Figura 84

L2

L3

L1

Figura 85

L2

L3

Figura 86

1.2.8.3.- CALORFICOS (IDENTIFICACIN, CONEXIN, COMPROBACIN)

Son simplemente materiales resistivos generalmente metlicos (aleaciones resistivas) en forma


de bobinas, barras, etc. Estn diseados para generar y soportar altas temperaturas. Es posible medir su
resistencia para comprobar su estado.
1.2.8.4.- MIXTOS

Estn formados por conjuntos de receptores elctricos, formando mquinas que realizan una
funcin especfica (mquinas de lavado, acondicionamiento de aire, etc). La inmensa mayora de
mquinas tienen una importante presencia elctrica por lo que es fundamental para su mantenimiento y
reparacin una base elctrica.

43

RESUMEN CAPITULO 2
La resistencia de los cables provoca prdidas de tensin, el aumento de seccin disminuye
la resistencia de los cables.
Tensiones habituales de suministro:

Monofsica a 230V
Trifsica a 400/230V

El conductor de proteccin que garantiza la conexin con tierra de todas las masas
accesibles en los receptores elctricos es de color verde-amarillo listado
PROTECCIONES ELCTRICAS:
FUSIBLES: Contra cortocircuitos y sobrecargas.
INTERRUPTORES AUTOMTICOS MAGNETO-TRMICOS: Contra cortocircuitos y
sobrecargas.
INTERRUPTORES DIFERENCIALES: Contra las derivaciones (protege a las personas)

En caso de mal contacto entre dos elementos elctricos donde exista resistencia de contacto,
al circular corriente a travs de esa resistencia provocara calor y la elevacin de temperatura de los
elementos por efecto Joule (igual que la resistencia calefactora de una estufa). Esto podra
producir averas, e incluso incendio.
Toda carga trifsica podemos conectarlo de dos formas: En estrella y en Tringulo.

44

1.3.- AVERAS (DIAGNSTICO Y SOLUCIN)

El mtodo utilizado para detectar averas elctricas consiste fundamentalmente en la eliminacin


por descarte de las posibles causas. Siendo imprescindible el manejo de los aparatos de medida para
garantizar el xito en la localizacin de la avera.
Lo ideal es seguir la instalacin desde inicio a fin o viceversa comprobando cada entrada y salida
de corriente o tensin en la aparamenta y receptores.
1.3.1.- AVERAS MS USUALES
Fallos en receptores (causas):
CAUSAS
Sobre-tensiones

Sobre-intensidades
Sobre-esfuerzos mecnicos
Exceso de temperatura
Envejecimiento materiales (vida til)
Uso incorrecto o inapropiado

SOLUCIN
Instalar proteccin sobretensin. Sustitucin
de receptores quemados o derivados.
Receptores en mal estado.

Sustitucin por elementos ms robustos.


Protecciones suplementarias
Mal contacto en bornas o clemas o
sobrecarga.
Defecto
de
ventilacin
obstruccin por suciedad.
Sustitucin tras detectar deterioro
Determinar la causa principal del mal uso.
Explicar manejo a personal

Fallos en las lneas de distribucin (causas):


CAUSAS
Sobre-tensiones

SOLUCIN
Instalar
proteccin
sobre-tensin.
Sustitucin de lneas derivadas.
Sobre-intensidad (aumento progresivo Trasladar receptores a otras lneas o
de carga)
circuitos
Sobre-esfuerzos
mecnicos Sustitucin por elementos ms robustos
(canalizaciones)
Exceso de temperatura (por exceso de Trasladar receptores a otras lneas o
carga)
circuitos
Envejecimiento materiales (vida til)
Sustitucin de lneas
Fallo de las protecciones (fusibles, Localizar el origen del fallo antes de
Automticos, etc)
rearmar protecciones
Anulacin de protecciones
Reposicin de las mismas y aumento de
seccin si procede
Mal contacto en derivaciones y Reapriete peridico de bornes, automticos,
conexiones.
clemas, etc

45

Fallos en la conexin receptor-lnea de alimentacin


CAUSAS
Sobre-esfuerzos
mecnicos
(movilidad receptor)
Exceso de temperatura (por exceso de
carga)
Envejecimiento materiales (vida til)
Mal contacto en conexiones (resistencia
de contacto)

SOLUCIN
Sustitucin por elementos ms robustos.
Protecciones suplementarias
Trasladar receptores a otras lneas o circuitos
o establecer prioridades de uso
Sustitucin
Reapriete peridico de conexiones

1.3.2.- PROCEDIMIENTOS

Para realizar trabajos y mantenimiento elctrico es fundamental conocer los elementos de la


instalacin as como sus caractersticas principales.
Las herramientas fundamentales adems de los equipo de medida son las mostradas en las
figuras, las cuales como vemos son aisladas.

Figura 87

Figura 88

Figura 89

RESUMEN CAPITULO 3
Para encontrar una avera:

Si una instalacin no funciona, o no hay tensin o el circuito est abierto en algn punto.
Seguir de principio a fin la tensin hasta encontrar el punto de interrupcin no deseado (mal
contacto o elemento averiado) es decir el punto a partir del cual ya no tenemos tensin.
Seguir de principio a fin la instalacin sin tensin midiendo resistencia y continuidad de
conductores y receptores hasta encontrar el valor de resistencia anormal.

46

1.4.- MANTENIMIENTO E INSPECCIN EN INSTALACIONES ELCTRICAS DE BAJA


TENSIN

Los aspectos bsicos para un correcto mantenimiento elctrico de una instalacin son los
siguientes:

Inventario de equipos (caractersticas, ubicacin, unidades) incluyendo lmparas, motores,


mquinas especficas, etc.

Establecer una serie de controles peridicos (mantenimiento preventivo) tales como:


-

Apriete de bornes en cuadros elctricos.


Inspeccionar la temperatura de los puntos ms clave de la instalacin.
Testeo de protecciones.
Medida de consumos y comprobacin con los valores nominales.
Vibraciones en motores.

Garantizar un stock mnimo de los elementos mas necesarios y de corta vida til: fusibles,
lmparas, etc.
RESUMEN CAPITULO 4

Apretar muy bien y de forma efectiva cualquier unin entre elementos elctricos (de no
hacerlo existirn averas y en el peor de los casos un posible incendio)

47

1.5.- PREVENCIN DE RIESGO ELCTRICO

Dado que la corriente elctrica no alerta nuestros sentidos, es de vital importancia llevar a cabo
un procedimiento de trabajo seguro y sobre todo conocer los riesgos derivados de un contacto elctrico.
1.5.1.- GENERALIDADES
Efectos del contacto elctrico:

Quemaduras (externas e internas)


Tetanizacin muscular.(agarrotamiento de los msculos).
Fibrilacin ventricular.(parada cardiaca)
Descoordinacin impulsos del sistema nervioso.(parada cardio-respiratoria, vmitos,
alteraciones de la visin, etc.)
Cadas de altura, golpes contra objetos, proyeccin de partculas.
Con corriente continua (electrolisis de la sangre) embolia gaseosa

Medidas preventivas:

Mantener las manos protegidas mediante guantes aislantes adecuados.


Realizar los trabajos sobre una alfombra o banqueta aislante que, as mismo, aseguren un
apoyo seguro y estable.
Vestir ropa de trabajo sin cremalleras u otros elementos conductores.
No portar pulseras, cadenas u otros elementos conductores.
Usar herramientas aisladas, especficamente diseada para estos trabajos.
Aislar en la medida posible las partes activas y los elementos metlicos en la zona de
trabajo mediante protectores adecuados (fundas, capuchones, pelculas plsticas aislantes,
etc).

Equipos de proteccin individual (EPIS):

Guantes aislantes y si es necesario manguitos aislantes.


Pantalla facial para la proteccin de proyecciones de arco elctrico.
Gafas inactnicas (salvo que la pantalla facial usada lo sea).
Casco aislante con barbuquejo.
Guantes de proteccin contra riesgos mecnicos.

1.5.2.-LAS 5 REGLAS DE ORO


PRIMERO: Abrir con corte visible todas las fuentes de tensin, mediante interruptores y seccionadores
que aseguren la imposibilidad de cierre intempestivo, es decir, desconectar.
SEGUNDO: Enclavamiento o bloqueo de los elementos de corte.
TERCERO: Reconocimiento de ausencia de tensin.
CUARTO: Poner a tierra y en cortocircuito todas las posibles fuentes de tensin.
QUINTO: Colocar seales de seguridad adecuadas, delimitando la zona de trabajo.

48

RESUMEN CAPITULO 5
Aplicar las cinco reglas de oro, emplear herramientas adecuadas y aislantes y guardar las distancias
con todo elemento que pueda estar bajo tensin. Antes de retomar un trabajo volver a comprobar
con polmetro la ausencia de tensin.

49

TEMA 2:
MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE
CLIMATIZACIN

50

2.1.- CONCEPTOS BASICOS SOBRE TERMODINMICA


2.1.1.- CONCEPTOS FSICOS BSICOS APLICABLES A LA CLIMATIZACIN
Definiciones de refrigeracin, aire acondicionado y climatizacin:

La finalidad de una instalacin de aire acondicionado es reproducir en el interior de un ambiente


cerrado condiciones de confort trmico, que puedan ser controladas a voluntad y que sean
independientes de las condiciones externas. En medios no profesionales se confunden trminos como
refrigeracin, aire acondicionado y climatizacin, por eso es conveniente definir estos conceptos para
tener una idea clara de sus significados.
REFRIGERACIN: Es un proceso trmico cuyo objetivo es disminuir la temperatura en un
ambiente cerrado. En trminos estrictos, deber hablarse de transmisin de energa calorfica de un lugar
a otro, ya que en realidad el trmino fro no existe tcnicamente, tendramos que hablar de disminucin
de la cantidad de calor.
AIRE ACONDICIONADO: El aire acondicionado es un concepto ms amplio, y es tambin
llamado de tratamiento del aire, consiste bsicamente en mantener bajo control los parmetros bsicos
del aire.
CLIMATIZACIN: es el proceso de tratamiento del aire ambiente capaz de controlar de forma
automtica los cuatros parmetros bsicos del aire:

Temperatura.
Humedad.
Velocidad del aire.
Pureza del aire.

2.1.2.- MAGNITUDES Y UNIDADES DE MEDIDA USADAS EN CLIMATIZACIN


2.1.2.1.- MAGNITUDES FSICAS USADAS EN CLIMATIZACIN

Toda la tecnologa aplicada al aire acondicionado tiene origen en EE.UU., por tanto, muchas
unidades y magnitudes fsicas usadas el prctica diaria por los profesionales del sector, estn basadas en
el sistema de unidades britnico, que el usan la mayor parte de los pases anglosajones, por otro lado la
terminologa usada tanto el reglamento de instalaciones trmicas de edificios esta basado en el sistema
internacional de medidas, de obligado cumplimiento en todo el territorio nacional y vinculado al
sistemas de unidades de medida europeo, por tanto es importante conocer ambos sistemas, y las
principales correspondencias entre unas unidades y otras.
Se entiende por magnitud fsica todas aquellas propiedades de los sistemas fsicos que pueden
ser medidos y expresados mediante un nmero vinculado a una unidad de medida, y las que es posible
establecer relaciones cuantitativas.
Se denomina medicin a la tcnica por medio de la cual se asigna un nmero a una propiedad
fsica, como resultado de una comparacin de dicha propiedad con otra similar tomada como patrn, la
cual se ha adoptado como unidad. Resulta fundamental establecer una nica unidad de medida para una
magnitud dada, de forma que pueda ser comprendida por la generalidad de las personas. La agrupacin
de unidades para las magnitudes fsicas forma un sistema de unidades.
51

MAGNITUD

Longitud
Superficie
Volumen
Masa
Peso
Tiempo
Velocidad
Aceleracin
Fuerza
Trabajo
Presin
Caudal
Calor
Energa
Potencia
Temperatura

DEFINICIN

Distancia entre dos puntos.


Plano delimitado por el desplazamiento de un segmento.
Espacio delimitado por el desplazamiento de un plano.
Cantidad de materia contenida en un volumen definido.
Fuerza con que la tierra atrae a un cuerpo con masa definida.
Duracin de un evento.
Cantidad de espacio recorrido por un mvil por unidad de tiempo.
Incremento de la velocidad de un cuerpo por unidad de tiempo.
Magnitud capaz de provocar la aceleracin de un mvil con masa definida.
Fuerza necesaria para provocar el desplazamiento de un cuerpo.
Cantidad de fuerza ejercida por unidad de superficie
Cantidad de fluido en circulacin por de unidad de tempo.
Cantidad de energa trmica (agitacin molecular) que posee un cuerpo.
Cantidad de trabajo.
Cantidad de trabajo por unidad de tiempo.
Nivel trmico de un cuerpo.

2.1.2.2.- UNIDADES DE MEDIDA USADAS EN CLIMATIZACIN


MAGNITUD

LONGITUD
SUPERFCIE
VOLUMEN
MASA
PESO
TIEMPO
VELOCIDAD
FUERZA
TRABAJO
PRESION
CAUDAL
CALOR
ENERGIA
POTNCIA
TEMPERATURA

Sistema internacional
Unidad
Smbolo
metro
m
metro cuadrado
m
metro cbico
m
Kilogramo masa
Kg. m
Kilogramo
Kg.
Segundo
s
Metro / segundo
m /s.
Kilogramo
Kg
Kilogrmetro
Kgm
Bar
bar
m por segundo
m . sg
Kilocalora
Kcal
Kilovatio hora
KW h
Kilovatio
KW
Grado centgrado
C

52

Sistema ingles
Unidad
Smbolo
Pie
Ft
Pie cuadrado.
Ft
Pie cubico
Ft
Libra
lb.
Libra
lb.
Segundo
s
pie / sg.
Ft/sg
Libra Fuerza
lb.
Libra . pie
Lb F
Libra sobre Pulg.
PSI
Pie cub /sg
Ft /sg
U. trmica britnica
BTU
Kilovatio hora
KW h
Caballo Vapor
HP
Gra. Fahrenheit
F

2.1.2.3.- DEFINICIONES DE UNIDADES DE MEDIDA

Unidad
Kilocalora
Frigora
Unidad
Trmica
Britnica
Tonelada de
refrigeracin
Bar
Libra sobre
pulgada
cuadrada

Definicin
Es la cantidad de calor que necesita absorber 1 Kg. de agua para que
su temperatura aumente un grado centgrado
Es una unidad usada cuando aceptamos que una mquina produce
fro, aunque esto tcnicamente es incorrecto. Se considera que 3000
frigoras por ejemplo equivalen a 3000 Kcal

Smbolo
Kcal
Fg

Es la cantidad de calor que necesita absorber 1 Lb de agua para que


su temperatura aumente un grado Farenhait
Se usa como mltiplo de la unidad inglesa de refrigeracin, toda vez
que el BTU/h es una unidad muy pequea
Es la presin ejercida por la atmsfera a nivel del mar en
condiciones normales.

BTU
TR
Kg/cm2

Es la presin ejercida sobre una superficie de 1 pulgada cuadrada,


cuando se le aplica una fuerza de 1 Libra.

PSI

2.1.2.4.- CORRESPONDENCIA ENTRE LAS UNIDADES MS IMPORTANTES

1 Kcal.
1 Kg/cm2
1 bar
25,4 mm
12 Pulgada
450 g.
1C

1 TR
1 KW

=
=
=
=
=
=
=

4 BTU
14,22 PSI
100 Kpa (*)
1 Pulgada
1 Pie
1 Libra
(Temperatura en C-32)/1,8

CORRESPONDENCIA ENTRE UNIDADES POTENCIA(**)


=
12000 BTU/h
=
3000 Kcal/h
=
3,49 Kw
=
860 Kcal /h
=
3440 BTU/h
=
0,286 TR

(*) Observacin:
El pascal (smbolo Pa) es la unidad de presin del Sistema Internacional de Unidades. Se define
como la presin que ejerce una fuerza de 1 newton sobre una superficie de 1 metro cuadrado
normal a la misma.
1 pascal (Pa) = 1 N/m2 = 1 J/m3 = 1 kgm1s2 = Equivale a 10 barias y a 9,86923 * 10 -6 atmsferas.

53

Observacin (**)
Es importante no confundir las unidades trmicas de trabajo con las unidades trmicas de potencia
calorfica (llamadas en algunos catlogos capacidad de enfriamiento o de absorcin de calor la
mquina):
Unidades trmica de trabajo son la Kcal, y el BTU e indican exclusivamente cantidad de calor que
posee un ambiente, en tanto que la Kcal/h, el BTU/h, la TR y el KW son unidades de potencia
calorfica que tienen que ver con la cantidad de calor que una mquina puede absorber, por unidad
de tiempo o con la cantidad de calor que necesitamos absorber por unidad de tiempo para mantener
la temperatura de confort en un ambiente determinado.

2.1.3.- CALORIMETRIA
2.1.3.1.- TEMPERATURA

La temperatura es una magnitud que mide el estado trmico de la materia; si entre dos cuerpos
existe una diferencia de temperatura se intercambiara calor. No debemos confundir calor con
temperatura: son conceptos ligados, pero no necesariamente existe una equivalencia entre ambos. La
unidad de medida en el S.I. es el grado Kelvin (K).
En la escala termodinmica o Kelvin el punto ms bajo es el cero absoluto, 0K, que es la
temperatura menor que tericamente puede darse. Para tener una referencia comn en las distintas
escalas de medida de temperatura se recurre a definir dos puntos fijos de referencia, que son el punto de
fusin del hielo y el punto de ebullicin del agua a presin atmosfrica normal.
2.1.3.2.- CALOR

El calor es la forma que toma la energa interna de los cuerpos (energa debida a los movimientos
a nivel molecular), al pasar de un cuerpo a otro por efecto de la diferencia de temperatura entre ambos.
El calor es la forma de energa mas primaria, porque cualquier otra manifestacin de la energa,
al transformarse (recordar que la energa ni se crea ni se destruye solo se transforma), se va degradando
hasta la forma de calor.
Las unidades de calor son las mismas que las de trabajo y energa, por tanto en el sistema
internacional S.I. es el Julio. No obstante, la unidad ms empleada es la kilocalora (Kcal.), que es la
cantidad de calor que es necesario suministrar a 1 Kg de agua para elevar su temperatura en 1C (de
14,5C a 15,5 C).
1 termia = 1000 Kcal.
1 J = 0,24 cal
1 cal = 4,2 J
Calor especfico: El calor especfico (Ce) de una sustancia se define como la cantidad de calor que es
preciso suministrar para conseguir que la unidad de masa (Kg) o de volumen (m3) de dicha sustancia
aumente en 1k su temperatura.
La unidad de Ce en el S.I. es J/Kg K pero se da ms como Kcal/kg C. El Ce del agua, que es de 1
Kcal. / Kg C, es cuatro veces superior al del aire, que es 0,24 Kcal. / Kg C.

54

Calor sensible: Se define calor sensible como el calor que se emplea nicamente en variar la
temperatura de un cuerpo. La cantidad de calor absorbido por una sustancia para producir un cambio
en su temperatura es:

Q = m x C e x ( t 2 t1 )

Q, calor suministrado en Kcal. ( Kcal./h)


Ce, calor especifico en Kcal./kg C.
t1, temperatura inicial en C
t2, temperatura final en C.
M, masa en Kg ( caudal msico en Kg/h)

Calor latente: Al suministrar calor a una sustancia, esta va cambiando de estado, de slido a lquido y
luego a gas. Ya que, la energa suministrada en forma de calor, va rompiendo enlaces y aumentando la
movilidad de las molculas.
Entalpa: Definimos entalpa como la cantidad de calor total, sensible ms latente, contenida en la
unidad de masa de una sustancia, referida a un determinado origen o estado.
Entalpa = Qsensible + Qlatente
2.1.3.3.- MECANISMOS DE TRANSMISIN DE CALOR

Las formas en que el calor se puede transmitir de un cuerpo a otro son tres:

Por conduccin.
Por convencin.
Por radiacin.

Transmisin de calor por conduccin: Es la forma de transmisin de calor cuando el cuerpo que
cede calor (est a mas temperatura) est en contacto directo con el que lo toma. La transmisin de
calor por conduccin no es instantnea, ya que la mano tardar en notar el calor, por lo que podemos
decir que hay una velocidad de transmisin de calor, llamando a esta caracterstica o propiedad de
cada cuerpo conductividad trmica o coeficiente de conductividad trmica ( ) y que podemos definir
como la menor o mayor resistencia que oponen los cuerpos para la transmisin de calor.
Se expresa ordinariamente en Kcal./hCm en W/ C m. Y es la cantidad de calor que por C de
diferencia de temperatura y m de espesor de material lo atraviesa en una hora.
Transmisin de calor por conveccin: La conveccin es un fenmeno que solo se da en los fluidos y
la transmisin de calor se realiza con transporte y movimiento de masa.
Transmisin de calor por radiacin: La radiacin es una emisin de calor que depende solamente
de la temperatura absoluta del cuerpo y que en forma de onda trmica se transmite en el vaco sin
necesidad de soporte material.
Cuando inciden estas ondas sobre otro cuerpo parte se refleja y parte es absorbida por el mismo. La
intensidad de radiacin es funcin de la diferencia de temperatura entre el emisor y el receptor,
aunque dos paredes que estn a la misma temperatura se anulan en sus respectivas emisiones.

55

Transmisin global de calor: La transmisin de calor nunca es de una forma nica solamente, sino
por varias formas combinadas. Por ello la transmisin de calor entre el punto 1 y 2 desde el interior al
exterior del muro tiene lugar globalmente por conduccin, conveccin y radiacin.
Cambios de estados de la materia: La materia puede presentar tres estados o formas distintas:
slida, liquida o gaseosa y depende del movimiento molecular en el interior de ella.
Nombre
Condensacin
Ebullicin

Evaporacin
Solidificacin
Sublimacin
Fusin

Definicin
Cambio de gas a liquido
Evaporacin simultanea de todo el
volumen del liquido
Cambio de liquido a gas
Cambio de liquido a slido
Paso de slido a gas
Cambio de slido a lquido

Provocado por:
Disminucin de la cantidad de calor
Aumento de energa trmica

Aumento de energa trmica


Disminucin de la energa trmica
Aumento brusco de la energa trmica
Aumento de energa trmica

2.1.3.4.- LEY DE LOS GASES PERFECTOS

En cualquier gas hay una relacin muy estrecha entre su presin, el volumen que ocupa y su
temperatura. Al comprimir un gas, por ejemplo al inflar un neumtico, se calienta, e inversamente, al
soltar bruscamente un gas comprimido, se enfra como cuando presionamos la vlvula de una botella de
gas.
En general se puede decir que al disminuir el volumen de un gas, aumenta su presin y al
aumentar su volumen, baja su presin, pero como tambin interviene la temperatura, podemos relacionar
las tres condiciones de un gas: Presin, volumen y temperatura.
En realidad los gases perfectos no existen, son tericos, pero se supone que, al menos en parte,
esa relacin se cumple en los gases reales y cumplen la ley expresada por la frmula:

PV = RT

PV
=R
T

Siendo:

P: la presin del gas


V: el volumen que ocupa
T: la temperatura absoluta en K.
R: un valor constante, llamada constante de Clapeyrn
El efecto de la presin sobre una sustancia en estado gaseoso, provoca una contraccin o
compresin del fluido y esta reacciona tendiendo a adquirir su volumen inicial, ejerciendo una presin
uniforme sobre la masa de gas y consecuentemente sobre las paredes del recipiente que lo contiene.
La compresin de una sustancia gaseosa va siempre acompaada de un aumento de la
temperatura, debido a la transformacin de la energa mecnica consumida durante la compresin.
Si consideramos un recipiente cerrado, parcialmente lleno de lquido, en la parte superior del recipiente
se formarn vapores del lquido cuya presin depender de la temperatura. Si aumentamos la presin por
medios externos se favorece la condensacin y se dificulta la evaporacin y viceversa, cuando diminuye
la presin se favorece la evaporacin y se dificulta la condensacin, pudiendo llegar a alcanzarse la
56

ebullicin a una presin relativamente baja. Los fenmenos aqu descritos tienen lugar en el
condensador y en el evaporador de las mquinas frigorficas.

Presin : Si se aplica una fuerza (F) sobre una superficie (S) se obtiene una presin (P):

P=

F
S

Para una fuerza determinada, cuanto menor sea la superficie sobre la que se aplica, mayor ser la
presin obtenida y viceversa.
Principio de Pascal: es una ley original del fsico B. Pascal en la que se enuncia que: Cualquier presin
ejercida sobre un fluido se transmite igual en todas las direcciones y acta perpendicularmente sobre las
paredes del recipiente que contiene el lquido
Unidades de presin:
Para presiones elevadas: 1 Kg/cm2 = 1 atm. (Atmsfera) = 1 bar = 10 m.c.d.a. = 100 Kpa
(Kilopascales) = 760 mm. Hg (columna de mercurio).
Para presiones bajas: 1 g/cm2 = 10 mm.c.d.a. = 1 mbar (milibar) = 100 Pa (Pascales)
Presin esttica: Es la que ejerce un fluido mientras est en reposo en la tubera o recipiente que lo
contiene.
Presin atmosfrica: El ambiente en que vivimos est sujeto a la presin que ejerce la masa de aire que
rodea la tierra, esta presin es la llamada presin atmosfrica, y varia con las condiciones climticas y
sobre todo con la altitud sobre el nivel del mar. La presin atmosfrica es de 1,01325 Bar a 20 C y al
nivel del mar (atmsfera patrn). El valor de la presin atmosfrica, se usa como patrn de medida,
siendo el punto cero en la escala de medida de las presiones relativas.
Presin absoluta y presin relativa o efectiva: Imaginemos una tubera de gas (t), ver figura en pgina
siguiente, en cuyo final tenemos un quemador en el cual est el correspondiente inyector.
Sin el gas circula por la tubera tendr una determinada presin que, aparte de poder llamarla cintica (o
en movimiento), diremos que es relativa, efectiva o manomtrica y que es la que nos marca el
manmetro (m).

57

2.1.4.- PSICROMETRIA Y CALIDAD DEL AIRE


2.1.4.1.- ACONDICIONAMIENTO DE AIRE

El acondicionamiento de aire tiene por objeto conseguir el confort trmico en la zona a


acondicionar. Para ello es preciso someter el aire introducido en el local a unas transformaciones. La
psicometra es la ciencia que estudia las propiedades del aire, prestando especial atencin a todo lo
relacionado con las necesidades ambientales, humanas o tcnicas.
2.1.4.2.- PROPIEDADES Y CARACTERSTICAS DEL AIRE

El aire que se encuentra a nuestro alrededor, que respiramos y en el que desarrollamos todas
nuestras actividades se supone que esta constituido por una mezcla de aire seco y de vapor de agua
denominando a este aire hmedo.
2.1.4.3.- PSICROMETRIA DEL AIRE

En estado natural, tal como se encuentra en la atmsfera, el aire contiene siempre una cierta
cantidad de agua. El aire seco (sin vapor de agua) esta compuesto en volumen, por:

78% de nitrgeno.
21% de oxigeno.
1% de CO2, argn, nen y otros gases.

Conceptos relacionados con la psicrometra

Saturacin: Si vamos aadiendo vapor de agua al aire, sin variar la temperatura, llegaremos a un
punto en el que, al intentar evaporar una gota ms el aire no lo admite y se condesa en las paredes (es
un proceso similar al que ocurre en la mezcla del azcar al agua). Entonces, decimos que el aire esta
saturado a esa temperatura, y cuanto mas baja es la temperatura del aire hmedo admite menos agua
para alcanzar la saturacin.
Temperatura seca o temperatura de bulbo seco (BS): La temperatura seca del aire es la
temperatura medida por un termmetro ordinario agitado en el aire, protegido de radiacin trmica. La
medida de un termmetro de este tipo no se ve afectada por la humedad del aire.
Temperatura hmeda o temperatura de bulbo hmedo (BH): Es la temperatura indicada por un
termmetro cuyo bulbo esta envuelto por una mecha o esponja empapada en agua.
Humedad total, absoluta o especfica. (W): Se define como la cantidad de vapor de agua, expresada
en kg o gr., contenida en un Kg de aire seco. Habr una humedad absoluta mxima, para cada una de
las temperaturas del aire, que es la humedad de saturacin para esa temperatura y a la presin
atmosfrica.
Humedad relativa (HR): Es la relacin entre la presin del vapor de agua contenido en el aire
hmedo y la presin del vapor saturado a esa misma temperatura. La humedad relativa, se mide en
tanto por ciento %, y relacionado con la temperatura seca es un ndice de confort.
Ejemplo: cuando se dice que el aire tiene una humedad relativa del 65%, quiere decir que le faltara
35% ms de humedad para llegar a su estado de saturacin.
58

Temperatura de punto de roco (PR): La temperatura PR es la temperatura a la que debe descender


el aire para que el vapor de agua comience a condensarse, manteniendo constante su humedad
especfica.
2.1.4.4.- BIENESTAR TERMICO

El ambiente trmico se define por aquellas caractersticas que condicionan los intercambios trmicos
del cuerpo humano con el ambiente, en funcin de la actividad de la persona y del aislamiento trmico
de su vestimenta. Y que afectan a la sensacin de bienestar de los ocupantes comprendidas entre los
siguientes:

Condiciones Interiores
Estacin
Verano
Invierno

Temperatura operativa
(en C)
23 a 25
20 a 23

Velocidad media del


aire (en m/s)
0,18 a 0,24
0,15 a 0,20

Humedad relativa
( %)
40 a 60
40 a 60

Calidad del aire interior ventilacin: Para el mantenimiento de una calidad aceptable del aire en los
locales ocupados, se considerar necesario un nivel mnimo de aportacin de aire exterior
(ventilacin), los criterios van en funcin del tipo de local y del nivel de contaminacin de los
ambientes, en particular la presencia o ausencia de fumadores. El aire exterior ser siempre filtrado y
tratado trmicamente antes de su introduccin en los locales.
RESUMEN CAPITULO 1
REFRIGERACIN: Es un proceso trmico cuyo objetivo es disminuir la temperatura en un
ambiente cerrado. En trminos estrictos, deber hablarse de transmisin de energa calorfica de un
lugar a otro, ya que en realidad el trmino fro no existe tcnicamente, tendramos que hablar de
disminucin de la cantidad de calor.
AIRE ACONDICIONADO: El aire acondicionado es un concepto ms amplio, y es tambin
llamado de tratamiento del aire, consiste bsicamente en mantener bajo control los parmetros
bsicos del aire.
CLIMATIZACIN: es el proceso de tratamiento del aire ambiente capaz de controlar de forma
automtica los cuatros parmetros bsicos del aire.

La temperatura es una magnitud que mide el estado trmico de la materia; si entre dos cuerpos
existe una diferencia de temperatura se intercambiara calor. El calor es la forma que toma la
energa interna de los cuerpos (energa debida a los movimientos a nivel molecular), al pasar de un
cuerpo a otro por efecto de la diferencia de temperatura entre ambos.
Calor sensible: provoca cambio de temperatura.
Calor latente; provoca cambio de estado.
Entalpa: Calor latente + Calor sensible.
Condensacin: Cambio de gas a liquido al producirse desprendimiento de calor
Evaporacin: Cambio de liquido a gas al producirse absorcin de calor.

59

2.2.-CARGAS TERMICAS
2.2.1.- INTRODUCCIN

En toda instalacin de aire acondicionado se deben especificar los equipos de tal forma que sean
capaces de atender a las necesidades de confort del ambiente en cuestin, tanto si la maquina fue
suministrada por el instalador, o si est instalando una mquina que el cliente compr en algn
establecimiento y aunque no tengamos la responsabilidad de la especificacin de la unidad es muy
importante saber si la mquina atiende o no al confort del ambiente, ya que en el caso de que no lo haga
el cliente nos va responsabilizar por su funcionamiento, a veces una instalacin bien ejecutada no
funciona porque no se especific la mquina adecuada.
2.2.2.- CLCULO DE CARGAS TRMICAS

Cuando se especifica errneamente una mquina para un ambiente determinado, pueden suceder dos
cosas:

Que el equipo sea pequeo: en este caso no se atendern las condiciones de confort del ambiente, y
aunque en momentos determinados parezca que la temperatura es la adecuada, se har al precio de
hacer funcionar a la mquina sin parar, y acortando su vida innecesariamente.
Que el equipo sea muy grande: el compresor parar y arrancar es periodos muy cortos
perjudicando su rendimiento, y gastando ms energa elctrica de la necesaria.
De lo dicho de deduce que la mquina debe tener el tamao adecuado ni demasiado grande ni tan
pequea que no llegue a atender a las necesidades del ambiente. El procedimiento ms usado para el
clculo de pequeas y medianas instalaciones, es la hoja de calcula de cargas.
2.2.3.- LA HOJA DE CALCULO DE CARGAS

Se trata de una hoja de clculo que tiene en cuenta la ganancia de calor por transmisin y por
radiacin de paredes y ventanas y otros factores importantes como las cargas trmicas internas
generadas por equipos y personas. Como puede verse en el modelo de hoja de cargas trmicas, se trata
de una tabla dividida en dos partes:

Cargas trmicas externas: son las cargas que gana el ambiente debido a la transmisin a travs de las
paredes, y a la radiacin a travs de las ventanas. Para rellenar esta parte debemos calcular la
superficie de las paredes y multiplicarlo por su correspondiente coeficiente. Lo mismo haremos con
las cargas trmicas debidas a la radiacin solar, en este caso tendremos en cuenta la superficie de
acristalamiento de la ventana y su orientacin, la suma de todos los valores nos dar como resultado
la carga externa total del ambiente.

Cargas trmicas internas: son las cargas generadas en el interior del ambiente, y proceden del calor
generado por las personas y los equipos que operan dentro del local. Deberemos seguir el mismo
mtodo que en el caso de las cargas externas, es decir multiplicar los valores por sus coeficientes, la
suma nos dar la carga total interna.
Sumando las cargas internas mas las cargas externas obtendremos como resultado final la carga
trmica total terica del ambiente.

60

TABLA DE CALCULO DE CARGAS TRMICAS

ventanas( radiacin)
Orientacin geogrfica
Nordeste
Este
Sudoeste
Sur
Sudeste
Oeste
Noroeste
Norte
Ganancia por transmisin
PAREDES (transmisin)
Orientacin norte
Otras orientaciones
Paredes internas
Tejados sin aislamiento.
Techos con cmara
Techos con piso aislado
Techos c/ tico sin aislar
Suelo sob. Piso ocupado
Suelo sobre tierra
Puertas siempre abiertas
Nmero de personas
Alumbrado
Equipos elctricos
Otras cargas internas

CARGAS TRMICAS EXTERNAS


factores (Kcal / m2)
rea
(m2)
Sol
Sombra
Toldo
300
130
070
250
130
070
210
090
060
210
190
160
310
130
090
600
280
170
400
160
110
260
120
070
035
Pared de Pie
Pared de 1 Pie
25
16
75
40
25
60
25
15
33
10
00
250

carga trmicas (1)


Kcal/h
Kw

Kcal/h

Kw

CARGAS TERMICAS INTERNAS


150
0.75
0,75
CARGA BASE
RESUMEN CAPITULO 2

Cargas trmicas externas: son las cargas que gana el ambiente debido a la transmisin a travs
de las paredes, y a la radiacin a travs de las ventanas. Para rellenar esta parte debemos
calcular la superficie de las paredes y multiplicarlo por su correspondiente coeficiente. Lo
mismo haremos con las cargas trmicas debidas a la radiacin solar, en este caso tendremos en
cuenta la superficie de acristalamiento de la ventana y su orientacin, la suma de todos los
valores nos dar como resultado la carga externa total del ambiente.

Cargas trmicas internas: son las cargas generadas en el interior del ambiente, y proceden del
calor generado por las personas y los equipos que operan dentro del local. Deberemos seguir el
mismo mtodo que en el caso de las cargas externas, es decir multiplicar los valores por sus
coeficientes, la suma nos dar la carga total interna.

61

2.3.- CICLO FRIGORFICO

Llamamos ciclo frigorfico a los distintos procesos mediante los cuales conseguimos trasegar
(bombear) energa calorfica desde un foco origen a otro foco destino. El ciclo frigorfico tiene la
particularidad que permite el trasiego de energa frigorfica desde un foco fro a un foco caliente, lo que
es contrario a las leyes de la termodinmica.
Ciclo Frigorfico:

FOCO

FOCO
ENERGA CALORFICA

FRO

CALIENTE

2.3.1.- ELEMENTOS DEL CICLO FRIGORFICO

Los elementos que componen el ciclo frigorfico bsico son:

El fluido refrigerante: es el elemento encargado, mediante sus cambios de estado, de absorber o


ceder la energa calorfica. Lo encontraremos en estado lquido o en estado gaseoso dependiendo de
la zona del circuito frigorfico.
El condensador: elemento donde se produce el cambio de estado del refrigerante de gas a lquido
(condensacin) realizando para ello una cesin de energa a otro fluido exterior al circuito (aire o
agua) que resultar calentado. Es un intercambiador de calor.
El evaporador: elemento donde se produce el cambio de estado del refrigerante de lquido a gas
(evaporacin) realizando para ello una absorcin de energa desde otro fluido exterior al circuito
(aire o agua) que resultar refrigerado. Tambin es un intercambiador de calor.
El compresor: es el elemento que comprime el gas refrigerante, con lo que se eleva su temperatura.
En las mquinas de climatizacin es movido por un motor elctrico.
El expansor: es el elemento encargado de reducir la presin del lquido refrigerante, generando la
expansin (evaporacin) de parte del mismo para conseguir las presiones y temperaturas apropiadas.
2.3.2.- CIRCUITO FRIGORFICO

Es un circuito cerrado, donde el refrigerante se recircula constantemente mientras el compresor


est en funcionamiento. El refrigerante no se consume ni se gasta, a menos que exista una fuga en el
circuito. El refrigerante evoluciona en el circuito de la siguiente manera ( Fig 1):

62

interior

exterior
expansor

evaporador

condensador

Desprende
calor

Absorbe
calor
3
2

compresor

Figura 1

Es un circuito cerrado, donde el refrigerante se recircula constantemente mientras el compresor


est en funcionamiento. El refrigerante no se consume ni se gasta, a menos que exista una fuga en el
circuito. El refrigerante evoluciona en el circuito de la siguiente manera:
COMPRESOR. Succiona el refrigerante en estado gas a baja presin y temperatura. Lo descargar,
tambin en estado gaseoso, por supuesto, pero a alta presin y temperatura.
El refrigerante en estado gaseoso ha sido comprimido por el compresor, con lo que eleva su
3
temperatura (superior a 50 C).
CONDENSADOR. El refrigerante cede energa calorfica a otro fluido exterior (aire o agua) y ello le
provoca el cambio de estado (gas lquido)
4

El refrigerante ya lquido pero todava con temperatura alta (superior a 30 C).

EXPANSOR. Reduce la presin del lquido, con lo que se provoca su enfriamiento. En este punto una
parte del refrigerante se gasifica (evapora) ayudando esto a reducir la temperatura del que continuar
lquido.
1

El refrigerante lquido (con pequea parte en estado gaseoso) se ha reducido de presin y


temperatura (entre 0 y 4 C).

EVAPORADOR. El refrigerante entra en estado lquido a esa baja temperatura y presin, con lo que se
produce su evaporacin absorbiendo para ello el calor del fluido exterior (aire o agua).
2

El refrigerante en estado gaseoso y baja presin sale del evaporador hacia el compresor.

63

2.3.3.- BOMBA DE CALOR

Se llama bomba de calor a una mquina cuyo circuito frigorfico se utiliza para la obtencin de
energa calorfica con el fin de calentar ambientes (calefaccin) o agua (ACS). La bomba de calor, es
capaz de aprovechar el calor cedido por el condensador. Las bombas de calor pueden ser:

Permanentes: la mquina siempre est trabajando en este ciclo. Por ejemplo las bombas de calor
para produccin de ACS.
Reversibles: aquellas que pueden utilizarse en ciclos de refrigeracin o calefaccin segn las
necesidades ( Fig. 2 ). Utilizan una vlvula reversible.
CIRCUITO DE UNA BOMBA DE CALOR REVERSIBLE
UNIDAD EXTERIOR

BOMBA DE CALOR TRABAJANDO EN MODO INVIERNO

EXPANSOR

VALVULA DE 4 VIAS

COMPRESOR

UNIDAD INTERIOR

Figura 2

Nos centramos en las reversibles. Como son mquinas que deben funcionar todo el ao, tanto en
invierno como en verano, su diseo y funcionamiento requiere ciertas particularidades. Y as:

Tienen una vlvula inversora del ciclo.


El sistema de expansin debe realizar su funcin tanto en invierno como en verano.
Los intercambiadores de calor (condensador y evaporador) deben invertir su funcionamiento segn
el ciclo a realizar.
El compresor debe ser capaz de trabajar a bajas temperaturas.

64

La vlvula inversora de ciclo permite a la mquina trabajar como ciclo de fro (aire acondicionado)
o ciclo de calor (bomba de calor) y funciona mediante un solenoide adosado a la propia vlvula (Fig. 3):

Figura 3
2.3.4.- RENDIMIENTO DE LAS MQUINAS FRIGORFICAS:

El rendimiento de las maquinas frigorficas es diferente si est trabajando en modo refrigeracin


que si est trabajando en bomba de calor:

EER =

Potencia frigorfic a
Potencia consumida

Para calcular en la prctica el rendimiento tambin llamado Coeficiente de Eficiencia Energtica


(CEE), se divide la potencia trmica expresada en Kilovatios por la potencia elctrica expresada en
Kilovatios:

CEE =

Pter
Pelec

65

RESUMEN CAPITULO 3
El fluido refrigerante: es el elemento encargado, mediante sus cambios de estado, de absorber o
ceder la energa calorfica. Lo encontraremos en estado lquido o en estado gaseoso dependiendo
de la zona del circuito frigorfico.
El condensador: elemento donde se produce el cambio de estado del refrigerante de gas a lquido
(condensacin) realizando para ello una cesin de energa a otro fluido exterior al circuito (aire o
agua) que resultar calentado. Es un intercambiador de calor.
El evaporador: elemento donde se produce el cambio de estado del refrigerante de lquido a gas
(evaporacin) realizando para ello una absorcin de energa desde otro fluido exterior al circuito
(aire o agua) que resultar refrigerado. Tambin es un intercambiador de calor.
El compresor: es el elemento que comprime el gas refrigerante, con lo que se eleva su
temperatura. En las mquinas de climatizacin es movido por un motor elctrico.
El expansor: es el elemento encargado de reducir la presin del lquido refrigerante, generando la
expansin (evaporacin) de parte del mismo para conseguir las presiones y temperaturas
apropiadas.

66

2.4.- GASES REFRIGERANTES


2.4.1.- FLUIDOS REFRIGERANTES:

Un refrigerante, es el fluido que se emplea en los circuitos frigorficos para transportar el calor
desde una zona a otra del equipo. En los acondicionadores de aire, durante la refrigeracin el fluido
refrigerante absorbe el calor del interior para llevarlo al exterior, mientras que durante la calefaccin el
ciclo se invierte y se absorbe calor del exterior para llevarlo al interior.
2.4.2.- CARACTERSTICAS DE LOS GASES REFRIGERANTES:

Tericamente cualquier fluido capaz de evaporase y condensarse, puede ser un fluido frigorfico,
pero por las condiciones de presin y temperatura a las que deben operar en los equipos de aire
acondicionado se usan fluidos especficos que deben reunir las siguientes caractersticas:

Ser qumicamente inerte, no ser inflamable, ni txico, ni explosivo, tanto en estado puro como cuando
est mezclado con el aire en determinada proporcin.
No reaccionar desfavorablemente con los aceites o materiales empleados en los equipos frigorficos.
No reaccionar desfavorablemente con la humedad, que aparece en toda instalacin.
No debe contaminar a los productos almacenados en caso de fuga.
Ha de poseer unas caractersticas fsicas y trmicas que permitan la mxima capacidad de
refrigeracin con la mnima demanda de potencia.
La temperatura de descarga debe ser la ms baja posible para alargar la vida del compresor.
La relacin presin-temperatura debe ser tal que la presin en el evaporador a la temperatura de
trabajo sea superior a la atmosfrica, para evitar la entrada de aire y de humedad en el sistema en caso
de fuga.
El punto de congelacin deber ser inferior a la temperatura mnima de trabajo.
Han de ser de bajo precio y fcil disponibilidad.
2.4.1.- RECUPERACIN Y RECICLAJE DE REFRIGERANTES:

Cada da es ms importante la recuperacin y el reciclaje de los refrigerantes, para evitar las


emisiones de gases afectan al medio ambiente.
Para eso se emplean unidades de recuperacin que extraen el gas de la instalacin, lo deshidratan
y extraen el aceite.
Despus este gas se puede emplear otra vez o almacenarse para su destruccin en el caso de los
CFC.
Estos equipos llevan un pequeo compresor hermtico, normalmente rotativo, adems de los
separadores de aceite y de los filtros separadores, cuanto ms grande es el equipo ms rpidamente
extrae el refrigerante.

67

2.4.4.- REFRIGERANTES USADOS EN CLIMATIZACIN:


EL GAS REFRIGERANTE NO ECOLGICO R 22

R 22

Es el refrigerante usado hasta hace poco para aplicaciones de aire


acondicionado, actualmente su uso est parcialmente prohibido, debido a
su alto potencial de destruccin de la capa de ozono.
Es del tipo HCFC (Hidrgeno + Cloro + Flor + Carbono)
Desde el ao 2002, esta prohibida la fabricacin de equipos con este
refrigerante, esta permitida su utilizacin para reparacin de equipos, hasta
2015 (ver normativa vigente).
Su recarga se puede hacer en tanto en estado liquido y como en estado
gaseoso.
Es compatible con el aceite mineral.
Es un gas azeotrpico (evapora y condensa a temperatura constante).
Su presin tpica de evaporacin a 5C es de 4,7 bares y su presin tpica
de condensacin a 55C es de 20 bares.
Los recipientes de ms de 30 Kg. van equipados con vlvulas de gas y de
lquido.
Los de menos de 30 Kg. solo tienen vlvula de gas, para cargas en liquido
es necesario invertir la botella.
Recipientes: 5 Kg., 15 Kg., 60 Kg., 85 Kg., y 100 Kg.
Color indentificativo: botella color gris
EL GAS REFRIGERANTE ECOLGICO R407B

R407

No atacan a la capa de ozono por no tener cloro en su composicin.


No azeotrpico (no evapora y condensa a temperatura constante), El
refrigerante recuperado no se puede reutilizar (ver normativa).
En caso de fuga es necesario sustituir todo el refrigerante.
Compatible solo con aceite sinttico.
Es del tipo HFC (Hidrgeno + Flor + Carbono), es una mezcla de tres
refrigerantes (R32: 23%, R125: 25%, R134a: 52%)
Sustituye al R22 en aplicaciones de aire acondicionado semi-industrial e
industrial.
No se pueden usar los mismos latiguillos de carga (gomas de conexin
entre botellas, equipos y manmetros), ni los mismos manmetros.
Es imprescindible hacer vaco en instalaciones de equipos de R407
Su carga y el trasvase se hace exclusivamente en estado lquido.
Evaporan a 5C, y 5,6 bares de presin.
Condensa a 55C y 21,6 bares de presin.
Todos los recipientes van equipados con vlvula de gas y liquido.
Recipientes: 15 Kg., 60 Kg., 100 Kg.
Color identificativo: botella color blanco con banda marrn.
Asegurase de que la botella este bien cerrada para no modificar su
composicin

68

EL GAS REFRIGERANTE ECOLGICO R410A

R 407

No atacan a la capa de ozono por no tener cloro en su composicin.


Es casi azeotrpico (evapora y condensa prcticamente a al misma
temperatura).
En caso de fuga no es necesario retirar todo el refrigerante.
Compatible solo con aceite sinttico.
Es del tipo HFC (Hidrgeno + Flor + Carbono) Mezcla de dos
refrigerantes (R32: 50%, R125: 50%)
Sustituye al R22 en aplicaciones de aire acondicionado domstico semiindustrial e industrial.
Los latiguillos de carga (gomas de conexin entre botellas, equipos y
manmetros), tienen un paso de rosca diferente a los de R407.
Es imprescindible hacer vaco en instalaciones de equipos de R410.
La carga y el trasvase se hace exclusivamente en estado lquido.
Evaporan a 5C, y 7,6 bares de presin.
Condensan a 55C y 28 bares de presin.
Todos los recipientes van equipados con vlvula de gas, de lquido, y
vlvula de seguridad de sobrepresin.
Recipientes de venta: 15 Kg., 60 Kg., 1000., Kg.
Color identificativo: botella color blanco con banda marrn.
Manipular con cuidado y no almacenarlo en ambientes con temperatura
muy altas por su elevada presin.

Tipos de envases usados para la distribucin de refrigerantes:


Los nuevos refrigerantes R 407 B y R 410 A usan botellas con vlvulas de gas y de liquido en
todos los tamaos, as como vlvulas de seguridad de sobrepresin en todas las botellas.
Cabeza con las vlvulas de gas y de lquido, reduccin para conexin de latiguillos de y
vlvula de sobrepresin situada a la derecha de la cabeza.
Hay diferentes tamaos de botellas para distribucin de refrigerantes que van desde los 5 a los
100 Kg. de peso. Actualmente se usan tambien botellas descartables de 1 Kg de presin propias para la
carga de instalaciones domesticas.
2.4.5.- PREGUNTAS Y RESPUESTAS SOBRE LOS NUEVOS GASES REFRIGERANTES:
QU DIFERENCIA EXISTE ENTRE HCFC Y HFC? Los HCFC son gases refrigerantes cuyas
molculas contienen tomos de hidrgeno, cloro, flor y carbono. Los HFC son gases refrigerantes que
contienen tomos de hidrgeno, flor y carbono.
Cules SON LOS HCFC MAS CONOCIDOS? Los HCFC ms utilizados son el R22, R141b, DI36,
DI44, R403B, R408A, R401A, 401B, 402, 402B y el R409A.

69

CUALES SON LOS HFC MAS CONOCIDOS? Los HFC ms utilizados y considerados como gases
definitivos son el R134a, R413A, R404A, R507, R407C, R417A y el R410.

QU GASES DAAN LA CAPA DE OZONO? Los HCFC, son los que tienen mayor capacidad de
destruccin de la capa de ozono. Los HFC no afectan a la capa de ozono (ODP cero).
EXISTE ALGUNA LEY QUE REGULE ESTOS GASES? El Reglamento CE n 2037/2000 regula
la utilizacin de estos gases refrigerantes.
2.4.6.- ASPECTOS RELACIONADOS CON EL CONTROL DE LAS EMISIONES:

Los CFC contenidos en cualquier aparato de refrigeracin, aire acondicionado y bomba de calor se
recuperarn para su destruccin durante las operaciones de revisin y mantenimiento de dichos
aparatos.
Se tomarn todas las medidas de prevencin factibles para prevenir y reducir al mnimo los escapes
de CFC y HCFC. En particular se controlarn anualmente los aparatos fijos cuya carga de fluido
refrigerante sea superior a 3 Kg. para comprobar que no presentan escapes.
En lo que hace referencia a las emisiones de CFC y HCFC a la atmsfera, se considera infraccin
grave (con multas entre 10 y 50 millones de pesetas) no recuperar cuando sea factible los CFC y
HCFC contenidos en los aparatos que los contienen en las operaciones de revisin y mantenimiento
de los mismos o antes de su desmontaje o destruccin. Se puede consultar este rgimen de sanciones
en el BOE n 54 del 4 de marzo de 1998.

Resumen de la legislacin relacionada con los gases refrigerantes:


Ley 4/1998, de 3 de Marzo BOE NUM. 54 del mircoles 4 de marzo de 1998:
CONSTITUIR UNA INFRACCIN GRAVE LA REALIZACIN POR CUALQUIER
PERSONA DE LA CONDUCTA SIGUIENTE:

NO RECUPERAR CUANDO SEA FACTIBLE las sustancias reguladas contenidas en los aparatos
y mediante las tcnicas a que se refiere el artculo 14 del Reglamento (CE) 3093/1994
NO TOMAR LAS MEDIDAS DE PREVENCIN CONTRA ESCAPES de sustancias reguladas a
las que se refiere el artculo 15 del Reglamento (CE) 3093/1994
INFRACCIONES GRAVES: MULTAS DESDE 6.000 hasta 30.000 Euros
ARTCULO 16 DEL REGLAMENTO (CE) 2037/2000:

Los clorofluorocarbonos, los clorofluorocarburos totalmente halogenados, los halones, el


tetracloruro de carbono, el tricloroetano, los hidrobromofluorocarburos y los
hidroclorofluorocarbonos contenidos en aparatos de refrigeracin y aire acondicionado comercial e
industriales, aparatos que contengan disolventes y sistemas de proteccin contra incendios, se
recuperarn para su destruccin por medios tcnicos aprobados por las partes, o con fines de
reciclado o de regeneracin durante las operaciones de revisin y mantenimiento de los equipos, as
como para su desmontaje o destruccin.

70

ARTICULO 17 DEL REGLAMENTO (CE) 2037/2000:

Se tomarn todas las medidas de prevencin factibles para evitar los escapes de sustancias
reguladas. En particular se controlarn anualmente los aparatos fijos cuya carga de fluido
refrigerante sea superior a 3 Kg., para comprobar que no presentan escapes.
ARTICULO 7 CONTROL DEL USO:

Siglas que corresponden a las sustancias conocidas como "Clorofluorocarburos". Los


clorofluorocarburos se componen, como su nombre indica, de Cloro (Cl), Flor (F) y Carbono (C).
Los CFC han sido empleados por la industria durante mucho tiempo como refrigerantes, entre otras
aplicaciones.
RESUMEN CAPITULO 4
QU DIFERENCIA EXISTE ENTRE HCFC Y HFC?
Los HCFC son gases refrigerantes cuyas molculas contienen tomos de hidrgeno, cloro, flor y
carbono. Los HFC son gases refrigerantes que contienen tomos de hidrgeno, flor y carbono.
Cules SON LOS HCFC MAS CONOCIDOS?
Los HCFC ms utilizados son el R22, R141b, DI36, DI44, R403B, R408A, R401A, 401B, 402,
402B y el R409A.
CUALES SON LOS HFC MAS CONOCIDOS?
Los HFC ms utilizados y considerados como gases definitivos son el R134a, R413A, R404A,
R507, R407C, R417A y el R410.
QU GASES DAAN LA CAPA DE OZONO?
Los HCFC, son los que tienen mayor capacidad de destruccin de la capa de ozono. Los HFC no
afectan a la capa de ozono (ODP cero).
EXISTE ALGUNA LEY QUE REGULE ESTOS GASES?
El Reglamento CE n 2037/2000 regula la utilizacin de estos gases refrigerantes.

71

2.5.- EQUIPOS DE AIRE ACONDICIONADO:


2.5.1.- GENERALIDADES:

Un equipo de aire acondicionado es aquel, que contiene en su interior todos los elementos
necesarios para climatizar un ambiente, generalmente se usa en instalaciones denominadas individuales
o domsticas, y su principal ventaja es su facilidad de instalacin.

Un compresor.
Un sistema de expansin.
Un intercambiado interior.
Un intercambiador exterior.

2.5.2.- CLASIFICACIN DE LOS EQUIPOS DOMESTICOS:


Segn el tipo de intercambio que se produzca, existen dos tipos de unidades:

Equipos individuales condensados por aire.


Equipos individuales condensados por agua (segn normativa si los equipos se van a condensar
usando agua de la red publica ser necesario la utilizacin de un torre de condensacin)
Unidades condensadas por aire:
Estos equipos constan de dos partes una encargada de climatizar la unidad interior, y otra
encargada de absorber o desprender calor en el exterior (dependiendo de su forma de trabajo: modo
invierno o modo verano)
Tipos de unidades condensadas por aire:

Unidades de ventana: Son unidades compactas que se instalan en un muro o en una ventana, estn en
desuso por su elevado consumo y su elevado nivel de ruido, han sido sustituidos por las maquinas tipo
Split.
Unidades tipo Split: Son equipos partidos, con una unidad interior y otra unidad exterior ( Fig. 4 ).
En unidad interior se encuentra el intercambiador interior y su correspondiente ventilador. En la
unidad exterior se encuentran los siguientes elementos: Intercambiador exterior con su
correspondiente ventilador, vlvula de 4 vas (en equipos es bomba de calor) y el compresor. El
sistema de expansin podr variar pendiendo del tipo de mquina.

Figura 4

72

Tipos de unidades Split:


a. Por el tipo de unidad interior ( Fig. 5 ):

Pared: la unidad va instalada en la pared del ambiente interior.


Techo/suelo: son unidades que se pueden instalar en el techo del ambiente de forma horizontal, o en el
suelo de forma vertical (a modo de radiador).
Cassette: Son unidades de techo pero pensadas para instalarlas en falso techo, incorporan ventilador
axial vertical y bomba de condensacin para expulsar los condensados a una cota superior a la de su
nivel de instalacin.

Figura 5

Conducto: pensadas para ser instaladas en falso techo, y capaces de descargar aire sobre una red de
conductos, es el nico equipo Split que no es de descarga directa al ambiente.
b. Segn el tipo de unidad exterior ( Fig. 6 ):

Condensador con ventilador axial: son maquinas que descargan el aire de condensacin directamente
al ambiente exterior.
Condensador con ventilador centrifugo.
Pueden ser instaladas en el interior, ya que son capaces de aspirar y descargas aire del exterior
mediante conductos de aspiracin y descarga.

Unidad Split de conducto


Figura 6

73

Unidades condensadas por agua ( Fig. 7 ):


Son unidades en las que el condensador es un intercambiador refrigerante agua y necesitan un
flujo de agua que arrastre el calor procedente del ambiente interior

Unidad condensada por agua


Figura 7

Tipos:
Compactas tipo fan-coil ( Fig. 8 ): se instalan directamente en el ambiente y tienen la apariencia de un
unidad de suelo, necesitan una entrada de agua de torre, una salida de agua de torre, y cuando forman
parte de una red de equipos llevan incorporada una vlvula presosttica de agua, que regula el paso de
agua por el condensador en funcin de la presin.

Unidades tipo fan-coil y su torre de condensacin


Figura 8
Compactas de techo o verticales: Se instalan en el techo o en una sala dedicada a solo a los equipos de
airea acondicionado del edificio, y descargan sobre una red de conductos
Unidades autnomas de condensacin por aire ( Fig. 9 ): son equipos compactos conocidos con el
nombre de self-container o Roof- top, y son invades diseadas para climatizar locales comerciales de
tamao grande y medio, y el intercambiador interior posee un ventilador centrifugo que descarga el aire
sobre una red de conductos.

74

Unidad compacta horizontal


Figura 9

RESUMEN CAPITULO 5
Un equipo de aire acondicionado es aquel, que contiene en su interior todos los elementos
necesarios para climatizar un ambiente, generalmente se usa en instalaciones denominadas
individuales o domsticas, y su principal ventaja es su facilidad de instalacin.
CLASIFICACIN DE LOS EQUIPOS DOMESTICOS:

Equipos individuales condensados por aire.


Equipos individuales condensados por agua (segn normativa si los equipos se van a condensar
usando agua de la red publica ser necesario la utilizacin de un torre de condensacin)
Unidades condensadas por aire:
Estos equipos constan de dos partes una encargada de climatizar la unidad interior, y otra
encargada de absorber o desprender calor en el exterior (dependiendo de su forma de trabajo: modo
invierno o modo verano)
Tipos de unidades condensadas por aire:

Unidades de ventana: Son unidades compactas que se instalan en un muro o en una ventana,
estn en desuso por su elevado consumo y su elevado nivel de ruido, han sido sustituidos por las
maquinas tipo Split.
Unidades tipo Split: Son equipos partidos, con una unidad interior y otra unidad exterior. En
unidad interior se encuentra el intercambiador interior y su correspondiente ventilador. En la
unidad exterior se encuentran los siguientes elementos: Intercambiador exterior con su
correspondiente ventilador, vlvula de 4 vas (en equipos es bomba de calor) y el compresor. El
sistema de expansin podr variar pendiendo del tipo de mquina.

75

2.6.- SISTEMAS DE CLIMATIZACIN


2.6.1. GENERALIDADES

Se entiende por sistema de climatizacin, el conjunto de equipos e instalaciones que trabajando


de forma coordinada son capaces climatizar multitud de ambientes con diferentes cargas trmicas dentro
de un edificio, se trata de sistemas centralizados, en general su estructura bsica esta dividida en tres
partes ( Fig 10 ):

Equipos de produccin de agua caliente.


Equipos de produccin de agua refrigerada.
Unidades de tratamiento de aire

Figura 10
2.6.2.- ELEMENTOS MS IMPORTANTES DE UN SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO
CENTRALIZADO

Unidad enfriadora: Mquina encargada de absorber calor del agua y bajar su temperatura.
Generador de calor: Mquina encargada ceder calor al agua y elevar su temperatura.
Bomba circuladora: Elemento encargado de hacer llegar el agua a las unidades terminales.
Unidad terminal: Elemento capaz de modificar las condiciones termo-hidromtricas del aire.
Redes de distribucin de agua: Parte de la instalacin encargada de hacer llegar el agua (caliente y
fra) a las unidades terminales.
Sistema de control: Son los elementos encargados de controlar los parmetros de la instalacin,
controlando y coordinando el funcionamiento de cada uno de los elementos que forman parte del
sistema de climatizacin.
Torre de condensacin: Es un elemento que funciona asociado a unidades enfriadoras o equipos que
usar el agua como medio de evacuacin de calor del condensador. Su modo de funcionamiento es
enfriamiento evaporativo.

76

Instalacin de agua caliente sanitaria: Aunque es una instalacin que no forma parte del sistema de
climatizacin esta asociado al sistema de produccin de agua caliente, y su objetivo es hacer llegar
agua caliente a cada uno de los puntos de utilizacin de agua caliente (grifos, duchas, baos, Etc.)
Ventiladores
El ventilador, es un aparato para mover aire y que utiliza un rodete como elemento impulsor. Se
utilizan, por ejemplo en:
Conductos de aire acondicionado.
Refrigeracin de mquinas trmicas.
Extraccin / Renovacin de aire de salas de mquinas.
Clasificacin de ventiladores
Axiales o helicoidales ( Fig. 11 ): El flujo de aire es paralelo a su eje y generan poca presin y producen
grandes caudales de aire.

Figura 11
Centrfugos ( Fig. 12 ): El aire entra en direccin paralela al eje del ventilador y sale en direccin
perpendicular. Generan ms presin, lo que sirve para instalaciones en las que el aire deba realizar un
recorrido cuya perdida de carga (rozamiento) sea alta, produciendo menos caudal.
Pueden disponer de una nica estrada de aire (simple odo) (S) o dos entradas (doble odo).

Figura 12

77

Datos caractersticos:
Los datos caractersticos de un ventilador definen la capacidad de ste para realizar un
determinado trabajo. Estos datos son:

Caudal de aire impulsado: Se mide en unidades como: m / h , l / seg., ....


Prdida de carga a vencer: Supone la presin que es capaz de generar en el fluido, y se utilizar en
vencer los rozamientos internos de la instalacin. Se mide en unidades de presin, tales como
mm.c.d.a., Pa, etc.
Estos dos datos son inversamente proporcionales, es decir, si una instalacin tiene muchas prdida de
carga, el ventilador mover menos caudal de aire, y viceversa.
2.6.3.- SISTEMAS CENTRALES DE AIRE ACONDICIONADO:

Podemos clasificar los sistemas de acondicionamiento de aire segn la forma mediante la cual
enfriamos o calentamos el mismo, dentro del local que se pretende acondicionar. En los sistemas
centralizados el tratamiento de aire de las distintas zonas, plantas o dependencias se realiza con unidades
de tratamiento de aire (UTA) cuya misin es captar el aire externo e introducirlo en el ambiente en las
condiciones adecuadas.
Tipos de sistemas centralizados

Todo agua: Utilizan como fluido calo portador el agua y estn compuestos por una unidad
enfriadora, un generador de calor y una serie de unidades terminales generalmente fan-coil.
Todo aire: Son sistemas que usan el aire como fluido calor portador, y estn compuesto por una
unidad enfriadora, una caldera y una o varias unidades de tratamiento de aire.
Aire agua: Son sistemas que combinar los sistemas todo aire y los sistemas todo agua: En general
las unidades de tratamiento de aire se encargan de introducir en el ambiente aire tratado (mezcla de
aire de retorno y aire exterior) y los fan-coil o inductores personalizan cada ambiente en funcin de la
carga trmica. En ambientes abiertos (sin divisiones internas) los fan-coil tienen tambin la misin de
combatir la entrada de aciagas trmicas externas a trabes de las ventanas, por eso es importante su
ubicacin dentro del ambiente
Ventajas de los equipos todo aire
1. Filtrado, humectacin y deshumectacin centralizados.
2. Funcionamiento silencioso: todos los aparatos mviles se encuentran situados en un espacio
comn y reducido, lo que permite un tratamiento acstico ms sencillo.
3. Economa de funcionamiento: en estaciones con temperaturas suaves todo el aire impulsado a los
locales puede provenir del exterior sin ningn coste adicional, freecooling, sin existir retornos y
mejorndose notablemente la calidad del aire interior. Si en el invierno, durante gran parte del
da, las ganancias de calor en el edificio superasen a las prdidas a travs de su envolvente ms
las necesarias renovaciones mnimas de aire, sera necesario enfriarlo, pudiendo recurrir al aire
exterior.
4. Mantenimiento centralizado: filtros, sistemas de humectacin y deshumectacin,
intercambiadores de calor y aparatos mviles estn ubicados en un mismo local.
78

5. Posibilidad de emplear aparatos de control de las condiciones ambientales de cada local sencillo
y econmico.
Caractersticas de los sistemas centralizados

En las instalaciones con inductores el aire de ventilacin se trata en un climatizador y se suministra a


alta velocidad a cada inductor en los que por medio de sus toberas se produce la induccin necesaria
de aire interior a travs de las bateras de intercambio de calor ( Fig. 13 ). En las instalaciones con fancoils el aire de ventilacin puede tratarse en un climatizador y suministrarse a los distintos espacios.
Los fan-coils tratarn el aire interior recirculndolo.
En las instalaciones por climatizadores el aire de ventilacin se trata por medio de una seccin de
mezcla con el de retorno. Debe preverse el dimensionado y regulacin necesaria para utilizacin
Este sistema requerir una regulacin bien proyectada para conseguir una buena eficiencia energtica.

Sistema todo aire con recuperador aire-aire


Figura 13
Unidades terminales

Radiadores: ceden calor aire son sistemas tpicos de instalaciones de calefaccin.


Fan-coil: Son equipos constituidos por una batera o dos bateras por donde circula agua fra o
caliente, y un ventilador.
Tipos de fan-coil:
De techo: se instalan encima del falso techo.
De suelo: se instalan en el suelo ( Fig. 14 ).

79

De dos tubos: con una sola batera.


De cuatro tubos: con dos bateras una de invierno y otra de verano.

Fan-coil de suelo
Figura 14

Inductores
Son aparatos muy parecidos a los fan-coil, pero no llevan ventilador, reciben el aire de una unidad
de aire primario.

Unidades de tratamiento de aire (UTA)


La UTA, es una unidad de tratamiento de aire capaz de garantizar condiciones climticas internas
plenas, y debe tratar el aire cumpliendo las siguientes condiciones:
a.
b.
c.
d.

Controlar la temperatura interior.


Controlar la humedad interior.
Impulsar aire limpio al interior
Distribuir correctamente el aire.

Esto significa que una unidad de tratamiento de aire tiene que tener una serie de secciones:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.

Seccin de mezcla: donde se mezclan el aire de retorno y el exterior.


Seccin de filtrado.
Seccin de calentamiento del aire.
Seccin de enfriamiento del aire.
Seccin de humectacin.
Seccin de deshumectacin.
Seccin de impulsin.

Free-cooling ( Fig. 15 ): se entiende por free-cooling la capacidad que tiene una UTA de tomar aire
exterior cuando la temperatura exterior esta por debajo de la temperatura demandada en el interior
(verano) o cuando el la temperatura del aire exterior esta por encima de la temperatura demandada en el
interior (invierno).

80

Figura 15

Para que una UTA pueda cumplir con estas condiciones, debe poseer cuatro conductos con sus
correspondientes compuertas motorizadas controladas por control tipo free-cooling:

Aire exterior: introduce aire del exterior en el ambiente.


Aire de expulsin: descarga el aire viciado al exterior.
Aire de retorno: introduce el aire procedente del ambiente en la caja de mezcla de la UTA.
Aire de impulsin: lleva el aire tratado desde la seccin de impulsin de la UTA hasta las rejillas
de impulsin instalada en el ambiente.

Recuperadores: son intercambiadores aire-aire que se instalan en los sistemas todo aire, y su funcin es
intercambiar el aire exterior con el aire de expulsin para mejorar el comportamiento energtico de la
UTA

Torres de enfriamiento
Son equipos tipo evaporativo que se usan para enfriar el fluido en el condensador de las unidades
condensadas por agua.
Partes de una torre ( Fig. 16 )

Una bandeja de almacenamiento de agua con aportacin y control de nivel por vlvula de flotador.
Cmara de entrada de aire forzado atmosfrico.
Retenedor de agua o relleno formando un laberinto que obliga a restringir y laminar el agua y
permite al paso de aire en contacto con ella para enfriarla.
Un sistema de entrada de agua por medio de toberas o pulverizadores que reparten el agua por
todo el rea del relleno.
Un separador de gotas para reducir al mnimo las prdidas de agua por arrastre.
Uno no o varios ventiladores axiales o centrfugos para aportacin del caudal necesario para el
enfriamiento del agua.
81

Figura 16

Unidades enfriadoras ( Fig. 17 )


Las unidades enfriadoras son equipos que forman parte de los sistemas centralizados todo aire o
todo agua y su funcin es enfriar o calentar (bombas de calor) el agua enviada a las unidades terminales.
Componentes de la unidad enfriadora:
1.
2.
3.
4.

Compresor:
Condensador.
Evaporador.
Sistema de expansin.

Figura 17
Tipos de unidades enfriadoras

Condensadas por aire: Usa aire exterior como medio de intercambio de calor con el condensador,
deben ir necesariamente instaladas en el exterior.
Condensadas por agua: Usan agua como medio de intercambio del condensador, generalmente se
instalan en el interior, y van necesariamente asociadas a una torre o a otro sistema de enfriamiento

82

RESUMEN CAPITULO 6
Se entiende por sistema de climatizacin, el conjunto de equipos e instalaciones que trabajando de
forma coordinada son capaces climatizar multitud de ambientes con diferentes cargas trmicas
dentro de un edificio, se trata de sistemas centralizados, en general su estructura bsica esta
dividida en tres partes:

Equipos de produccin de agua caliente.


Equipos de produccin de agua refrigerada.
Unidades de tratamiento de aire
Elementos de un sistema centralizado de climatizacin:

Enfriadora.
Generador de calor.
Red de tuberas de agua caliente y agua enfriada.
UTA.
Fan-coil.
Red de conductos.
Torre de condensacin.

Partes de una unidad enfriadora:

Evaporador.
Condensador.
Sistema de expansin.
Compresor.

Tipos de enfriadoras:

Condensadas por agua (necesita torre de condensacin).


Condensadas por aire (necesita estar instalada en el exterior)
Secciones de una UTA:

Seccin de mezcla de aire.


Seccin de filtrado.
Seccin de tratamiento trmico del aire.
Seccin de humectacin.
Seccin de impulsin del aire

Free-cooling: se entiende por free-cooling la capacidad que tiene una UTA de tomar aire exterior
cuando la temperatura exterior esta por debajo de la temperatura demandada en el interior (verano)
o cuando el la temperatura del aire exterior esta por encima de la temperatura demandada en el
interior (invierno).

83

2.7.- MANTENIMIENTO
Definicin de mantenimiento: Se conoce como mantenimiento al conjunto de operaciones llevadas a
cabo en equipos e instalaciones, para que su funcionamiento este dentro de los parmetros previstos,
estas operaciones tienen como finalidad los mantener funcionando los equipos e instalaciones sistemas
objeto de mantenimiento controlando especialmente los siguientes aspectos:

Que la rentabilidad energtica sea las ms elevada posible sin poner en peligro la integridad
fsica de la instalacin.
Que no comprometa la seguridad de las personas, especialmente los usuarios de las
instalaciones.
Que no pongan en peligro la integridad fsica del edifico que las contiene y su entorno.
Que en su operacin no agrada el medio ambiente natural de su entorno.
2.7.1.- FUNCIN DEL MANTENIMIENTO

La principal funcin del mantenimiento es la de desarrollar un conjunto de tcnicas y


procedimientos que permitan prever las averas, efectuar revisiones, y establecer normas de buen
funcionamiento a los usuarios de los equipos e instalaciones, contribuyendo a los beneficios de la
empresa. El mantenimiento tiene como objetivo final la aplicacin de medidas que tiendan a alargar la
vida de de mquinas e instalaciones dentro de parmetros de funcionamiento que garanticen la calidad y
la rentabilidad.
Un aspecto muy importante del mantenimiento, es todo lo que tiene que ver con la seguridad de
instalaciones y equipos elctricos, en este sentido el mantenimiento debe estar enfocado en tres aspectos
importantes de la seguridad:

Seguridad para las personas


Seguridad para el entorno
Seguridad de operacin o fiabilidad del equipo o la instalacin
2.7.2.- TIPOS DE MANTENIMIENTO
Mantenimiento correctivo: Correccin de las averas o fallas, cuando stas se presentan, y no
planificadamente. Esta forma de Mantenimiento impide el diagnostico fiable de las causas que provocan
la falla, pues se ignora si fall por mal trato, por abandono, por desconocimiento del manejo o por
desgaste natural, etc.
Mantenimiento correctivo planificado: es el que se realiza por una avera y se ejecuta cuando se
dispone de personal, repuestos, y documentos tcnicos necesarios para efectuarlo con garantas. Es
posible ejecutar el mantenimiento correctivo planificado, cuando el sistema o el equipo en cuestin se
pueden parar sin detener la produccin o cuando el defecto no comprometa la integridad del sistema y
no plantee problemas de seguridad.
Mantenimiento preventivo: Conjunto de operaciones rutinarias sobre equipos e instalaciones que tiene
como objetivo revisar el estado de las mismas proveyendo posibles averas y anticipndose a paradas del
sistema por averas, el objetivo final del preventivo es reducir las incidencias de correctivo a cero.
Mantenimiento preventivo programado (mpp): Es la programacin de inspecciones, tanto de
funcionamiento como de seguridad, ajustes, reparaciones, anlisis, limpieza, lubricacin y calibracin,

84

que deben llevarse a cabo de forma peridica siguiendo a un previamente plan establecido, y no a una
demanda del operario o usuario.
Ventajas del mantenimiento preventivo:

Confiabilidad, los equipos operan en mejores condiciones de seguridad, ya que se conoce su estado, y
sus condiciones de funcionamiento.
Disminucin del tiempo muerto, tiempo de parada de equipos/mquinas.
Mayor duracin de equipos e instalaciones.
Disminucin de existencias en Almacn y, por lo tanto sus costos, puesto que se ajustan los repuestos
de mayor y menor consumo.
2.7.3.- OPERACIONES
CLIMATIZACIN

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

DE

MANTENIMIENTO

PREVENTIVO

EN

EQUIPOS

EXTRACTORES Y VENTILADORES
Consumo elctrico.
Control de funcionamiento.
Comprobar estado de las correas.
Verificar elementos de regulacin.
Engrasar los rodamientos del ventilador.
Revisar la tortillera en general, comprobando anclajes, alineamientos y equilibrado.
Limpiar rodete y comprobar estado de los alabes.

CLIMATIZADORES (UTA)

1.
2.
3.
4.
5.

Control de Funcionamiento y comprobacin general


Limpieza de drenajes.
Limpieza de filtros cambio.
Estado correas accionamiento.
Comprobar estanqueidad, eliminando fugas e infiltraciones de aire a travs de lonas y
puertas acceso.
6. Engrase rodamientos ventiladores.
7. Verificacin sistema accionamiento de compuertas aire exterior, mezcla, retorno y paletas
regulacin caudal.
8. Comprobar funcionamiento de las vlvulas automticas, si tiene.
9. Revisar y apretar la tortillera general y anclajes de motores y ventiladores. Engrase
Rodamientos.
10. Limpieza mecnica de bateras de calor y fro.

85

DE

TORRES DE CONDENSACIN
1. Contraste y ajuste termostatos escalonados y normales.
2. Limpieza de los depsitos de purga.
3. Contraste y ajuste de los termostatos y manmetros.
4. Contraste y ajuste de vlvulas automticas grupos frigorficos.
5. Contraste y ajuste de vlvulas de seguridad.
6. Verificacin en torres de estanqueidad zona de aire y agua.
7. Verificacin y ajuste de la purga continua de torres.
8. Comprobacin de los pulverizadores, separadores de gotas y relleno.
9. Drenaje y limpieza del circuito de torres.
10. Verificar nivel de agua en balsa.

CUADROS ELECTRICOS:
1. Comprobar calentamientos anormales en cables.
2. Inspeccin contactores, limpiando contactos, revisar estado bobinas y comprobar
accionamiento mecnico. Observar vibracin y ruido
3. Inspeccin de aparatos de medida, comprobando y contrastando su funcionamiento.
4. Inspeccin de fusibles, comprobando contactos, conexiones y presin en las cuchillas en su
caso.
5. Inspeccin de cableado comprobando estado grapas sujecin y conexiones terminales.
Comprobar calentamientos, aislamientos y continuidad.
6. Verificar y apretar conexiones.
ENFRIADORAS
1. Presin aspiracin y descarga.
2. Temperatura aspiracin y descarga.
3. Temperatura lnea aspiracin y lnea lquido.
4. Recalentamiento gas.
5. Nivel de aceite y presiones.
6. Consumo elctrico.
7. Temperatura de entrada y salida agua/aire evaporador.
8. Temperatura de entrada y salida agua/aire condensacin
9. Presin del de entrada y salida agua.

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.

EQUIPOS AUTONOMOS
Presin aspiracin y descarga.
Temperatura aspiracin y descarga.
Temperatura lnea aspiracin y lnea lquido.
Recalentamiento gas.
Nivel de aceite y presiones.
Consumo elctrico.
Temperatura de entrada y salida agua/aire evaporador.
Temperatura de entrada y salida agua/aire condensacin
Presin de entrada y salida del agua.

86

RESUMEN CAPITULO 7
La principal funcin del mantenimiento es la de desarrollar un conjunto de tcnicas y
procedimientos que permitan prever las averas, efectuar revisiones, y establecer normas de buen
funcionamiento a los usuarios de los equipos e instalaciones, contribuyendo a los beneficios de la
empresa. El mantenimiento tiene como objetivo final la aplicacin de medidas que tiendan a
alargar la vida de de mquinas e instalaciones dentro de parmetros de funcionamiento que
garanticen la calidad y la rentabilidad.
Un aspecto muy importante del mantenimiento, es todo lo que tiene que ver con la seguridad de
instalaciones y equipos elctricos, en este sentido el mantenimiento debe estar enfocado en tres
aspectos importantes de la seguridad:

Seguridad para las personas


Seguridad para el entorno
Seguridad de operacin o fiabilidad del equipo o la instalacin
Tipos de mantenimiento:

Mantenimiento correctivo
Mantenimiento correctivo planificado:
Mantenimiento preventivo.
Mantenimiento preventivo programado

87

2.8.- HERRAMIENTAS UTILIZADAS EN MANTENIMIENTO

Para la reparacin equipos de aire acondicionado es necesario usar equipos y herramientas que
permitan ejecutar las reparaciones con la calidad y la rapidez necesaria. Algunas de esas herramientas
son las habituales que se usan en otras reas de mantenimiento, ya que en el trabajo de mantenedor de
climatizacin se combinan labores de tratamiento y manipulacin de tuberas con trabajos de
instalaciones reparaciones elctricas. An as hay algunas herramientas con son especificas de
climatizacin, la relacin que aparece abajo, es una relacin completa de las herramientas necesarias
para realizar relaciones.
2.8.1.- HERRAMIENTAS DE USO GENERAL

Herramienta
Alicate de corte
Alicate de oprimir tubos
Alicate de puntas
Alicate de puntas planas
Alicate universal
Alicates de prensar terminales
Alicates de puntas curvas
Arco de sierra
Juego de llaves de vaso
Corta tubos
Cuchillo de electricista
Equipo de soldadura oxi-butano
Gafas de seguridad
Juego de abocardadores
Juego de destornilladores estrella
Juego de destornilladores planos
Juego de llaves planas
Juego de llaves estrella.
Juego de llaves hallen
Juegos de muelles para curvar.
Juego de brocas de videa.
Juego de bocas de hierro.
Llave inglesa de 8
Llave inglesa de 12
Metro
Mini corta tubos

aplicacin
cortar hilos y cables
cierre de tuberas de cobre
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Para colocar terminales en cables
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Apriete de tornillos en soporte de unidades externas
Corte de tubos de cobre
Trabajo en aislamiento y pelado de mangueras
Soldadura de tuberas de cobre
Proteccin para taladrado y soldadura
Abocardado y ensanchado de tubos
Para carga y recogida de refrigerante
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Apertura de vlvulas de gas de unidades externas
Curvado de tuberas
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Herramienta de uso general
Corte de tubos en lugares poco accesibles

88

2.8.2.- HERRAMIENTAS
CLIMATIZACIN

ESPECFICAS

PARA

REPARACIN

DE

EQUIPOS

Dosificador: Se usa para carga de refrigerante en estado Manmetros: Se usa para verificar la presin refrigerante de
lquido y gaseoso.
los equipos, cargar refrigerante y hacer vaco.

Bomba de vaco: Se usa para evacuar humedad en los


equipos recin reparados.

Polmetro: Se usa para medir magnitudes elctricas.

Botella de refrigerante: Se usa para cargar y descargar


refrigerante en equipos

Recuperador: Se usa para recuperar refrigerante en


maquinas averiadas.

Bascula: Se usa para pesar el refrigerante

Termmetro: Se usa para medir temperatura en tuberas,


lquidos y ambientes climatizados

89

DE

90

TEMA 3:
MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE
CALEFACCION Y AGUA CALIENTE
SANITARIA (A.C.S.)

91

3.1.- COMBUSTION

Es una reaccin qumica entre dos sustancias denominadas combustible y comburente con
desprendimiento de una gran cantidad de energa en forma de calor (reaccin exotrmica) y
generalmente de luz.
El combustible se combina con el oxgeno del aire (comburente) generando calor y dando origen
a unos compuestos diferentes denominados humos, gases o productos de la combustin (PDC).Para que
esta reaccin sea posible es necesaria una temperatura adecuada, que depender del tipo de combustible
utilizado.
COMBUSTIBLE
CALOR

LLAMA

GASES

COMBURENTE

El equipo que aprovecha este calor, calentando un fluido, es la caldera y el que consigue llevar a
cabo de forma controlada el proceso de combustin es el quemador.

Los combustibles habitualmente utilizados se obtienen de compuestos que combinan


principalmente el carbono y el hidrgeno con el azufre.
El aire ambiente utilizado para la combustin se compone de:

Oxgeno (O) en un 21 %
Nitrgeno (N) en un 78 %
Otros (Vapor de agua, ozono, contaminantes, etc) en un 1%

3.1.1.- TIPOS

Una clasificacin de la combustin en relacin con el aire empleado es la siguiente:

ESTEQUIOMTRICA: Alto rendimiento, la ideal pero difcil de conseguir.


OXIDANTE o LIMPIA: Se produce con un exceso de aire. Alto rendimiento y sin peligro si nos
mantenemos en los niveles marcados de exceso de aire (perdidas chimeneas).
REDUCTORA o INCOMPLETA: Se produce cuando hay un defecto de aire. Bajo rendimiento y
muy peligrosa
COMBUSTION ESTEQUIOMETRICA

DIOXIDO DE
CARBONO

VAPOR DE AGUA

NITROGENO

OTROS

COMBUSTION OXIDANTE
DIOXIDO DE
CARBONO

VAPOR DE
AGUA

NITROGENO

92

OXIGENO
LIBRE

OTROS

DIOXIDO DE
CARBONO

COMBUSTION REDUCTORA
OXIGENO
VAPOR DE
NITROGENO
LIBRE
AGUA

IMQUEMADOS OTROS

La presencia de suficiente oxgeno en la combustin garantiza que se consumir el combustible


en su prctica totalidad, obteniendo un aprovechamiento alto. Aunque este exceso es recomendable,
demasiado oxigeno hara bajar el rendimiento de la combustin, estas mezclas se conocen como mezclas
pobres, la concentracin de combustible es inferior a la estequiomtrica.
Para verificar si es correcta la combustin realizamos el anlisis de humos con el cul
controlamos:

La temperatura de humos para evitar exceso de prdidas por chimeneas y bajas


temperaturas que puedan producir condensaciones cidas.
El ndice de opacidad para evitar inquemados.
El CO2 con l comprobamos que la combustin y el rendimiento son correctos.
El O2 el exceso de aire.
Y el CO la mala combustin por falta de aire.

En las calderas que trabajan con gasleo y fuel-leo (que en su composicin contienen azufre)
existen los siguientes riesgos:

Si la temperatura del agua en el hogar es inferior a 50C se producirn


condensaciones de agua que al mezclarse con el azufre del combustible se convertirn
en cido sulfrico y sulfuroso que corroern la caldera. Los reduciremos montando
una bomba de anticondensados ( Fig. 1 ).
Si la temperatura en el interior de la salida de la chimenea no es superior a 130C se
producir la condensacin y la creacin de los cidos en ella corroyndola.

Bomba anticondensados
Figura 1

93

3.1.2.- COMBUSTIBLES

Es toda sustancia orgnica, natural o transformada, compuesta principalmente de carbono e


hidrgeno que al combinarse con el oxigeno produce una reaccin qumica, exotrmica (con
desprendimiento de calor). Por este motivo en nuestras instalaciones vamos a utilizar los llamados
hidrocarburos.
3.1.2.1.-TIPOS DE COMBUSTIBLES
a) COMBUSTIBLES SLIDOS

Dentro de los combustibles encontramos la lea y carbn. La lea es unos de los combustibles
ms antiguos que se ha venido utilizando que cayo en picado con el uso de los combustibles lquidos y
gaseosos. En la actualidad se estn utilizando calderas que utilizan restos de industria madereras, as
como la utilizacin de calderas que emplea restos agrcolas y derivados de subproductos de industrias
agrcolas, junto con cultivos especialmente destinados a ser combustibles, como son biomasas.
El carbn es un combustible slido no renovable que se utiliza poco en la actualidad por su alto
grado de contaminacin atmosfrica. Provoca corrosiones en las chimeneas y en las propias calderas por
su elevado contenido en azufre.
El carbn se obtiene de forma natural, generalmente en minas y viene mezclado con otros
componentes. Existen diferentes tipos de carbn, destacando la antracita, hulla, turba, lignito, coque,
carbn vegetal, etc. Su poder calorfico superior va desde las 4000 kcal/kg hasta las 8500 kcal/kg.
b) COMBUSTIBLES LIQUIDOS.

Los combustibles lquidos utilizados proceden del petrleo, combustible fsil. Por un proceso de
destilacin se obtienen distintos hidrocarburos, clasificndolos en:

Clase A, gases licuados propano y butano.


Calse B, gasolina: combustible cuyo punto de inflamacin es inferior a los 55C.
Calse C, gasleos y fuelleos: combustible cuyo punto de inflamacin est entre 55 y 120C.
Clase D, asfalto, vaselina y parafina.

Las principales caractersticas son densidad, viscosidad, contenido en azufre, punto de


inflamacin, residuo carbonoso, agua y sedimento.
Tipo
PCS
PCI
CO2
combustible
Kcal/Kg
Kcal/Kg
max. %
_________________________________________________________________
Gasoleo
10.500
9.500
15,5
Fuel-Oil
10.000
9.700
15,7
_________________________________________________________________
c) COMBUSTIBLES GASEOSOS

Los elementos combustibles de los gases son predominantemente hidrocarburo e hidrgeno y en


cantidades pequeas oxigeno de carbono.

94

Se clasifican en tres familias:

Gases manufacturados: proviene de una fbrica de gas, mezclando a partir de otros gases. Entre
ellos destacan, gas ciudad, gas de hulla, gas de agua, son gases menos densos que el aire,
acumulndose en las partes altas de las instalaciones.

Gas natural: Se obtiene directamente del subsuelo, en bolsas, solo o asociado con el petrleo.
Tambin los encontramos en los pantanos, minas de carbn (gris) y puede obtenerse a partir de
residuos orgnicos (basuras, heces, etc.)

El transporte se realiza por gaseoductos siendo su composicin dependiendo del lugar del
yacimiento, esta compuesto principalmente por gas metano. Es un gas menos denso que el aire,
se acumula en las partes bajas.

Gases licuados : proceden de la destilacin del petrleo, siendo los de mayor poder calorfico.
Son gases ms densos que el aire, por lo que tienden a acumularse en las partes bajas de nuestras
instalaciones.

Tipo de
combustible
Butano
Propano
Gas Natural
Gas Ciudad

PCS
Kcal/Nm3
32.160
24.240
10.700
4.200

PCI
Kcal/Nm3
29.700
22.300
9.050
4.000

CO2.max.
%
14,1
13,8
11,8
12,6

Una de las caractersticas principales de los gases es el NDICE DE WOBBE: el cociente entre el
poder calorfico superior del gas y la raz cuadrada de su densidad relativa. Dos gases que posean el
mismo ndice de Wobbe tienen las mismas propiedades en la combustin y obtenemos el mismo
rendimiento en los quemadores.
Para la eleccin del combustible tendremos en cuenta los siguientes factores:

Facilidad de suministro, mejor si existe una red de distribucin del combustible elegido cerca del
edificio donde se va a realizar la instalacin.
Poder calorfico, rendimiento de la generacin del calor.
Contaminacin atmosfrica.
Sencillez de empleo y facilidad de operacin de la instalacin de combustible por parte del
usuario.
Posibilidad de regulacin y automatizacin de la instalacin y precio.

3.1.3.- RENDIMIENTO

Se denomina rendimiento de un aparato o mquina calorfica a la eficiencia con la que utiliza una
determinada energa para producir los efectos deseados.
Para calcular el rendimiento de una caldera necesitamos conocer:

95

PCI: Es el poder calorfico inferior del combustible y es la cantidad de calor producido en la


combustin completa enfriando los productos de la combustin hasta la temperatura de 100C y
sin condensar el vapor de agua.

PCS: Es el poder calorfico superior y es la cantidad de calor producido en la combustin


completa enfriando los productos de la combustin hasta la temperatura inicial de 15C.

Por lo tanto la relacin es: PCS = PCI + Q


(Siendo Q el calor latente de vaporizacin del combustible).

Para calcular el rendimiento de una caldera debemos conocer su potencia nominal y su potencia
til.
Potencia nominal es la cantidad de calor, por unidad de tiempo, que se produce en la caldera en
el proceso de combustin y es la suministrada por el combustible. Como en las calderas tradicionales no
se deben producir condensaciones, obtenemos del combustible una potencia nominal (o consumo
calorfico nominal)

Pot. Nominal = C x PCI

combustible

Potencia til es el calor aprovechado por el agua que circula por el interior de la caldera, calor
realmente aprovechado en los elementos terminales a travs del fluido portador (agua, anticongelante o
salmuera).
P.util(kcal/h) = Q(l/h )x Ce x (tsalida tentrada)

Q = Caudal de agua que circula por la caldera (l/h)


Ce = El calor especfico del agua (1 kcal/kg.C)
(tsalida tentrada) = Salto trmico, la diferencia de temperatura entre la entrada y la salida de la
caldera.(C)
bomba

Pot. til = Q.Ce.(Ts- Te )

Ts

CALDERA

radiador

Pu: Potencia til


Q: Caudal.
Ce: Calor especfico
Te: Temperatura de entrada
Ts: Temperatura de salida

Perdidas es la diferencia entre la potencia nominal y la potencia til de la caldera.


Pot. Nominal + Perdidas = Pot. Util

96

Estas perdidas son debidas a las siguientes causas:

perdidas por inquemados


perdidas de calor por los humos
perdidas por radiacin y conveccin

Por la tanto podemos decir que el rendimiento de una caldera es la relacin entre la potencia til
y la potencia nominal, multiplicado por 100 para obtener su resultado en porcentaje.
RENDIMIENTO () = POTENCIA UTIL / POTENCIA NOMINAL

Ejemplo:
Una caldera tiene una potencia nominal de 40 kw. y una potencia til de 36 kw. Qu
rendimiento tiene la caldera?
R= 36 kw/ 40 kw x 100 = 90 %
Si utilizamos el efecto Joule para la generacin de calor mediante resistencias elctricas en
instalaciones de calefaccin y ACS. Las resistencias elctricas transforman prcticamente toda la
potencia elctrica consumida en energa calorfica, es decir que el rendimiento de las resistencias
elctricas es: R = 100 %
En nuestras instalaciones una de las labores del mantenedor ser medir la potencia de los
distintos elementos de la instalacin (calderas, bombas, ventiladores, etc.) y comprobar que sus
rendimientos son los adecuados

97

RESUMEN CAPITULO 1
Combustin: Es una reaccin qumica entre dos sustancias denominadas combustible y
comburente, con desprendimiento de una gran cantidad de energa en forma de calor
(reaccin exotrmica) y generalmente de luz.
Tipos de combustin:
Combustin estequiomtrica: se aporta la cantidad exacta de aire.
Combustin limpia: se produce con un exceso de aire.
Combustin redecora: existe una ausencia de aire.
Combustible es toda sustancia orgnica, natural o transformada, compuesta principalmente
de carbono e hidrgeno que al combinarse con el oxigeno produce una reaccin qumica,
exotrmica (con desprendimiento de calor).
Tipos de combustible: slidos, lquidos y gaseosos.
Rendimiento: se denomina rendimiento de un aparato o mquina calorfica a la eficiencia
con la que utiliza una determinada energa para producir los efectos deseados.
RENDIMIENTO () = POTENCIA UTIL / POTENCIA NOMINAL
Potencia nominal es la cantidad de calor, por unidad de tiempo, que se produce en la
caldera en el proceso de combustin y es la suministrada por el combustible. Como en las
calderas tradicionales no se deben producir condensaciones, obtenemos del combustible
una potencia nominal (o consumo calorfico nominal)
Potencia til es el calor aprovechado por el agua que circula por el interior de la caldera,
calor realmente aprovechado en los elementos terminales a travs del fluido portador (agua,
anticongelante o salmuera).

98

3.2.- INSTALACIONES DE CALEFACCIN


3.2.1.- CLASIFICACIN

La calefaccin es un proceso que controla, al menos, la temperatura mnima del local. Para ello
debemos reemplazar las prdidas del calor del mismo.
Los elementos o partes principales que componen un sistema de calefaccin son:

Generador de calor (caldera)


Distribucin de calor (tuberas)
Emisores de calor (radiadores)

Los sistemas de calefaccin se clasifican por:


A.-Fluido portador de calor:

Calefaccin por aire.


Calefaccin por agua
.
Calefaccin por vapor.
Calefaccin por fluidos caloportadores.

B.-Por los usuarios:

Instalacin unitaria.
Instalacin individual.
Instalacin colectiva.
Instalacin centralizada.

C.-Por la fuente de energa:

Energa elctrica (efecto Joule y bomba de calor).


Energas convencionales (combustibles slidos, lquidos y gaseosos).
Energas alternativas (energa solar, geotrmica).

3.2.2.- GENERADORES DE CALOR

Los generadores de calor son los aparatos destinados a ceder el calor de un combustible (slido,
lquido o gaseoso) a un fluido caloportador (agua, aceites trmicos, glicol, etc.), el fluido es bombeado a
los elementos terminales (radiadores, suelo radiante, fan-coils, sistemas de A.C.S., etc).
El R.D. 275/1995 define caldera como el conjunto formado por el cuerpo de caldera y el
quemador, destinado a transmitir el agua al calor liberado por el combustible.

99

3.2.2.1 CALDERAS

Se clasifican dependiendo de distintos criterios:


1.- Segn el fluido caloportador:

Caldera de vapor: si el medio de transporte es vapor de agua.


Caldera de fluido trmico: cuando el medio de transporte es un fluido diferente del agua.
Caldera de agua sobrecalentada: cuando el medio de transporte del calor es agua a una
temperatura superior a 110C.
Caldera de agua caliente: cuando el medio de transporte del calor es agua a una temperatura
mxima de 110 C.

2.- Segn el combustible empleado:

Calderas de combustibles slidos, lea, carbn, biomasa, etc.


Calderas de combustibles lquidos, gasoil y fuel, etc.
Calderas de combustibles gaseosos, gas natural, propano, butano, etc.
Calderas policombustibles.

3.- Segn la disposicin de los fluidos:


Calderas pirotubulares (tubo de humos) ( Fig. 2 ). Son calderas que poseen una serie de tubos por los
que circulan los gases de combustin, despus de pasar por el hogar y antes de ser expulsados a la
chimenea.

El humo en su recorrido (pasos de humos), recorre el hogar el fondo de la caldera, retorna hacia
el frente a travs de un haz tubular y sale haca la chimenea

Figura 2
Calderas acuotubulares (tubos de agua). Por los tubos circula el agua. Constan bsicamente de un
hogar a radiacin, rodeado en todas sus partes por pantallas tubulares por las que circula agua. Este tipo
de calderas se utiliza para grandes potencias, principalmente para agua sobrecalentada o vapor.

100

4.- Segn la presin del hogar;

Calderas atmosfricas.
Calderas en depresin.
Calderas presurizadas.

5.- Segn el material de fabricacin:


Caldera de fundicin ( Fig. 3 ): estn formadas por secciones o elementos unidos entre si, formando un
solo cuerpo; estos elementos son cuerpos huecos llenos de agua cuya superficie exterior se encuentra en
contacto con los productos de la combustin.

El conjunto de elementos forman una jaula en cuyo hueco interior est la cmara de combustin,
cerrada anteriormente por el elemento frontal donde se encuentra el quemador y posteriormente por un
elemento donde est la salida de humos.

Figura 3
Caldera de chapa de acero ( Fig. 4 ): Actualmente son las ms empeladas en las instalaciones de
calefaccin y a.c.s. El hogar suele tener forma cilndrica soportado en sus extremos por la placa tubular
trasera y la placa delantera del hogar, a la que se sueldan los tubos de humos, por cuyo interior circulan
los gases de la combustin. Para mejorar el rendimiento en el interior de los tubos de humo se colocan
barras de acero en forma de espiral denominadas tubuladotes o retenedores.

Figura 4

101

Caldera de acero inoxidable: Se realizan mediante la soldadura de piezas de acero inoxidable. Se


utilizan en calderas de condensacin por su alta resistencia a la corrosin.
Calderas de cobre: Se realizan mediante tubos de cobre. Se utilizan sobre todo en calderas murales a
gas por su ligereza.
6.- Segn su rendimiento:
Caldera estndar, aquellas que deben funcionar con agua de retorno a temperatura suficientemente alta
para no producir condensaciones cidas en el interior. Se limita la temperatura media de funcionamiento
dependiendo de su diseo y materiales de fabricacin.
Calderas de baja temperatura: Son calderas que pueden funcionar continuamente con temperaturas
del agua de alimentacin entre 35 y 40 C sin producir condensaciones en el circuito de humos. Siendo
sus principales caractersticas:

Gran intercambio de calor en el hogar y baja temperatura de los humos


Empleo de tubos de doble y triple pared
Empleo de quemadores modulantes
Gran aislamiento exterior para disminuir las prdidas por radiacin y conveccin.
Grandes ahorros en la explotacin, a pesar del coste elevado de instalacin.

Calderas de condensacin ( Fig. 5 ): son calderas en las que se aprovecha total o parcialmente el calor
latente contenido en el vapor de agua de los humos, con lo cual se obtienen rendimientos superiores al
100% del PCI. Se caracterizan por:

Superficie de intercambio en acero inoxidable para proteccin contra la corrosin


Intercambiadores verticales para facilitar la evacuacin recondensados.
Entrada del agua de retorno prxima a la salida de humos.
Utilizacin de combustibles gaseosos produciendo altos rendimientos.
Temperatura de humos bajas (<100 C), que permiten conductos de evacuacin de
plsticos.

Figura 5

102

materiales

3.2.2.2.- QUEMADORES

Los quemadores son aparatos cuya funcin es realizar la mezcla de combustible y comburente
para realizar la combustin, obteniendo de esta forma la energa calorfica para el calentamiento de los
fluidos caloportadores.
En el quemador, el combustible y el comburente (aire) entran por separado, regulndose la
cantidad de cada uno, realizndose la mezcla lo mejor posible e inicindose su ignicin en el propio
quemador.
Los tipos de quemadores se pueden clasificar:
a) Segn el aporte de aire:
Atmosfricos ( Fig. 6 ): el aire no entra forzado al quemador, si no por la depresin que genera los
propios productos de la combustin.

Figura 6
Presurizados ( Fig. 7 ): el aire entra de forzado por la accin de ventiladores al proceso de combustin.

Figura 7

b) Segn el combustible:
slidos:
madera.
residuos vegetales (biomasa)
carbn
103

lquidos:

gaseosos

fuel-oil
gasoil

gas manufacturado (gas ciudad)


gas natural (metano)
gases licuados del petrleo (glp propano)
otros (gases residuales, biogas, etc..)

Sistemas de regulacin de los quemadores:

Es importante que el quemador sea capaz de controlar el nivel de potencia calorfica generada en
funcin de la demanda del fluido caloportador, variando el aporte de aire y combustible. Los principales
sistemas de regulacin son los siguientes:

Una llama o escaln: el quemador slo es capaz de generar un nivel de potencia (100 %)
el nivel de parado (0 %). Se denominan todo-nada.
Dos llamas o escalones: el quemador puede ofrecer dos nivel de potencia en funcin del
sistema de regulacin. Por ejemplo: 100 % y 50 %, adems del nivel de parado (0 %). Se
denominan todo-parte-nada.
Tres llamas o escalones: el quemador puede ofrecer tres nivel de potencia. Por ejemplo:
100 %, 66 % y 33 % adems del nivel de parado (0 %).
Modulantes: el quemador es capaz de ofrecer desde un mnimo hasta el 100 % regulando
de forma continua, adems del nivel de parado.
POTENCIA
QUEMADOR (Kw)

REGULACIN
MNIMA

P < 70

TODO-NADA

70 < P < 400

DOS MARCHAS

P > 400

TRES MARCHAS
O MODULANTES

A.- QUEMADORES PRESURIZADOS DE GASOLEO.

Partes de quemador presurizado de gasleo:


1. Circuito neumtico o de aire: proporciona y regula el aporte de aire el proceso de combustin. Se
compone de:

Ventilador o turbina: aspira aire y lo impulsa hacia el cabezal de combustin.


Clapeta del aire: regula el caudal de aire. En los quemadores grandes se regulan con
servomotores.
2. Circuito hidrulico o de combustible: proporciona el gasleo para el proceso de combustin. Se
compone de:

Bomba de combustible: aspira el gasleo y lo presuriza. Dispone de un regulador de


presin y un filtro interno.
104

Electrovlvula/s: permiten o no el paso del gasleo hacia la boquilla de pulverizacin.

Bomba de combustible

Electrovlvulas

Boquilla o inyector ( Fig. 8 ): pulverizan el gasleo.

Figura 8

Sus datos ms importantes son:

Caudal de gasleo a pulverizar.


ngulo de pulverizacin.
Proyeccin de la pulverizacin.

3. Circuito elctrico o de accionamiento y control ( Fig. 9 ): permite accionar los componentes


elctricos, y regular y controlar el funcionamiento del quemador. Se compone de:

Figura 9

105

Centralita o programador: es la encargada de programar el funcionamiento del quemador y


controlarlo. Dispone de sistema de bloqueo y pulsador de rearme

Motor elctrico: el encargado de accionar el ventilador y la bomba de gasleo.


Puede haber ms de uno y pueden ser trifsicos o monofsicos segn
potencias

Transformador: se encarga de generar alta tensin que se enva a los electrodos.

Electrodos: son los encargados de formar el arco elctrico para el


encendido.

Fotoclula: es la encargada de comprobar la existencia o no de llama mediante la luz que produce sta.
Es una resistencia variable con la luz.

Electrovlvulas y servomotores: accionan el paso de combustible y de aire para la combustin.


Cabezal de combustin: es donde se produce la mezcla del aire con el combustible, se produce la chispa
de encendido y la combustin. Permite su regulacin mediante movimiento de todo el conjunto.
4. Lnea de alimentacin de combustible ( Fig. 10 ): Se compone bsicamente de:

Llave manual de corte de combustible.


Filtro de combustible.
Reductor de presin (opcional).
Contador de combustible (opcional).

106

Figura 10
CICLO DE FUNCIONAMIENTO DEL QUEMADOR:
FASE 1: PREBARRIDO BARRIDO. Cuando el termostato o regulador de la caldera
se cierra, por demanda de calor, se pone en marcha el motor y empieza a entrar aire en el hogar
de la caldera, para limpiarlo de gases procedentes de la anterior etapa de combustin, de forma
que el hogar se encuentre ventilado y se produzca el encendido sin problemas. La clapeta del aire
se coloca en posicin de mxima apertura. Con el motor tambin se pone en marcha la bomba de
gasleo. Es esta fase la electrovlvula de combustible estar cerrada, por lo que no pasa hacia la
boquilla. En esta fase tambin se puede conectar el transformador de encendido, con lo que
empieza a saltar el arco elctrico entre los electrodos. La duracin de esta fase depende del
tamao de caldera.
FASE 2: ENCENDIDO. El programador enva tensin a la electrovlvula de
combustible para provocar su apertura, a partir de este instante sale el combustible pulverizado
por la boquilla y, como est entrando aire y saltando la chispa, se debe producir el encendido de
la mezcla. El encendido se producir siempre a nivel mnimo de potencia.
FASE 3: SEGURIDAD. Mediante la informacin recibida de la fotoclula el
programador detecta si se ha producido la llama, y si as ha ocurrido, desconecta la alimentacin
del transformador de encendido y contina su funcionamiento con el motor en marcha y la
electro vlvula abierta. Si necesita niveles superiores de potencia actuar sobre reguladores de
combustible y aire hasta conseguirlos. Cuando el termostato o regulador de la caldera llegue a la
temperatura establecida de corte, se para el quemador, cerrndose la/s electrovlvula/s y parando
el motor.

Si no se produce la llama despus de un determinado tiempo desde el comienzo de la fase de


encendido, tiempo de seguridad, que ser como mximo de 10 s para quemadores de potencia
inferior a 350 Kw. y de 5 s para potencias superiores, el programador parar el funcionamiento
de todos los elementos, cerrando la electrovlvula y parando el motor, permaneciendo en esta
posicin de seguridad o bloqueo indicada por el piloto rojo de bloqueo encendido. Transcurrido
un determinado tiempo (algunos minutos), pulsando sobre este piloto se reiniciar la secuencia
de puesta en marcha descrita.
OTRAS SEGURIDADES. Adems de la secuencia de arranque y paro, el programador
controla otras posibles anomalas de funcionamiento, como son:

Luz parsita o falsa luz de arranque. Proveniente de rescoldos incandescentes en las paredes del
hogar o por la suciedad formada en los electrodos y tambin incluso por la falta de estanqueidad
de la puerta de la caldera. En este caso el programador detecta la anomala, en la fase de

107

prebarrido, producindose el bloqueo o quedndose en la misma fase permanentemente mientras


persista aquella.

Extincin de la llama. Si durante el funcionamiento normal del quemador se apaga la llama, p.ej.
por falta de combustible o por alguna anomala en los diferentes circuitos (hidrulico, neumtico
o elctrico), el programador se informa de la anomala por la fotoclula e inicia un nuevo ciclo
de encendido. Si la extincin de la llama se produce durante el tiempo de seguridad el quemador
se bloquea.

Falta de tensin. Por esta causa el quemador dejar de funcionar y se iniciar un nuevo ciclo de
encendido cuando se reanude el suministro elctrico.

MANTENIMIENTO BSICO

Combustin: Efectuar un anlisis de humos de la combustin. Los valores claramente diferentes


respecto al ltimo control efectuado nos indicarn los puntos donde ms atencin se deber tener
en las operaciones de mantenimiento.

Bomba: La presin la impulsin se medir con un manmetro de gasleo y ser la establecida


para cada quemador (entre 10 y 25 bar) y deber ser estable. La depresin o aspiracin, que se
mide con un vacumetro, debe ser inferior a 0,5 bar. El ruido de la bomba no debe ser apreciable.
En el caso de presin inestable o de bomba ruidosa, desmontar el tubo flexible del filtro de lnea
y aspirar el combustible de un depsito cercano al quemador. Esta actuacin permitir
determinar si la anomala se debe al tubo de aspiracin o a la bomba. Comprobar que el filtro de
la bomba no est sucio. El vacumetro, al estar colocado antes del filtro, no indica el estado de
suciedad del mismo. Si por el contrario, la causa de la anomala est en el tubo de aspiracin,
comprobar que el filtro de lnea no est sucio o que entra aire en el tubo.

Servomotores: Desbloquear y comprobar que su movimiento es libre y suave.

Filtros: comprobar los filtros: de lnea de alimentacin, de bomba y de boquilla. Limpiarlos o


sustituirlos. Si en el interior de la bomba se aprecia oxidacin u otras impurezas, aspirar del
depsito, con una bomba separada, el agua y los lodos que eventualmente se hayan podido
depositar.

Cabeza de combustin: Comprobar que todas las partes de la cabeza de combustin estn
intactas, no estn deformadas por la alta temperatura, no tengan impurezas y estn correctamente
colocadas.

Boquilla: Evitar limpiar el orificio de la boquilla. Sustituirlas como mximo cada 2-3 aos, o
cuando sea necesario por equivalentes. El cambio de la boquilla requiere un anlisis de la
combustin.

Fotoclula: Limpiar el vidrio de la posible suciedad existente. Para extraer la fotoclula tirar
hacia fuera.

Visor de llama: Limpiar el cristal cuando sea necesario.

Tubos flexibles: Comprobar que su estado es bueno; no deben estar aplastados o deformados o
tener fugas o rezume de combustible
108

Depsito de combustible: Cada 5 aos, o cuando sea necesario, extraer el agua del fondo del
depsito con una bomba.

Anclaje del quemador: Comprobar que los tornillos estn bien apretados y que la junta de unin
a la caldera es estanca a los humos.

B.- QUEMADORES DE GAS

El quemador de gas lleva prcticamente los mismos elementos que los quemadores de
pulverizacin mecnica para lquidos, pero con las siguientes diferencias:
1.
2.
3.
4.
5.
6.

No lleva bomba de combustible.


El sistema de encendido es por tren de chispas (encendido intermitente)
Es obligatorio el presostato de aire (seguridad por falta de flujo de aire en la caldera)
Lleva un dispositivo de seguridad que verifica la estanquidad del quemador.
La deteccin de falta de llama la hace por electrodos de ionizacin.
Boquilla o tobera calibrada que depende del tipo da gas (natural, propano, butano)

3.2.3 SISTEMA DE DISTRIBUCIN.

Existen diferentes maneras de distribucin del fluido caloportador, desde la caldera a los
emisores.
3.2.3.1.- Sistema monotubo ( Fig. 11 ):

El agua sale de la caldera y recorre todos los emisores de calor. Se utiliza en instalaciones
pequeas (mximo 5 emisores por anillo) y su principal ventaja es la facilidad en el montaje y el ahorro
en tuberas al tener todo el anillo el mismo dimetro. Los radiadores van conectados en serie
Un elemento tpico de estas instalaciones son las llaves monotubo, tambin llamadas de pantaln,
que permite introducir parte del caudal a los radiadores y la otra parte circula por la instalacin.
SIST. MONOTUBO

Figura 11
3.2.3.2.- Sistema bitubo: El sistema bitubular utiliza dos tuberas, una de impulsin que conduce el
agua del generador a los emisores y otra de retorno que va recogiendo agua, ya ms fra de los emisores
y la devuelve al generador. Hay dos tipos:
a) Retorno simple o directo ( Fig. 12 ): en este sistema el tubo de retorno parte del radiador mas
alejado de la caldera y va recogiendo el agua de retorno de los radiadores para devolverlos a la caldera.
El agua que alimenta a los radiadores ms cercanos tiene un recorrido menor que la que alimenta a los
ms alejados, por lo que su prdida de carga es menor y por tanto se necesita regulacin del caudal si se
desea un reparto de caudal apropiado.

109

Figura 12

RETORNO
INVERTIDO

RETORNO
DIRECTO

Figura 13

b) Retorno invertido ( Fig. 13 ): en este sistema el tubo de retorno parte del radiador ms cercano a la
caldera y va recorriendo agua de los restantes radiadores para devolverla a la caldera. El agua de retorno
circula, por tanto en el mismo sentido que el agua de alimentacin.

Los recorridos de agua de cada radiador son similares en longitud por lo que sus prdidas de
carga son equivalentes, de forma que no se requiere regulacin de caudal.
En instalaciones colectivas se utiliza la distribucin superior o inferior por columnas, aunque
en la actualidad utilizan la distribucin horizontal por la posibilidad de poder independizar cada uno de
los circuitos conectados e independizar los gastos de calefaccin de cada uno de los usuarios, como nos
exige la normativa.
3.2.4.- EMISORES DE CALOR.

Su misin es el intercambio de calor entre el fluido caloportador procedente de la caldera y el


ambiente donde estn situados, aumentando la temperatura del local.
Existen distintos tipos de emisores de calor:
1) Radiadores
2) Fan- coils.
3) Aerotermos
4) Suelo radiante.
1.- Los Radiadores son los elementos ms utilizados en calefaccin, pudiendo ser por elementos o panel.
A.-Los radiadores por elementos pueden ser de aluminio, chapa o hierro fundido. Los elementos
estn huecos comunicndose entre ellos por manguitos de unin por donde pasa el agua. El tamao
del radiador depende del nmero de elementos y es proporcional a la emisin de calor. Van a
disponer de cuatro entradas, entrada de agua y purgador en la parte superior, y salida de agua y tapn
ciego en su parte inferior.

110

Los radiadores de hierro fundido tienen alta inercia trmica y mantenimientos muy escasos, al
aguantar muy bien los efectos producidos por la corrosin gracias a su grosor.
Los radiadores de aluminio son los ms utilizados en la actualidad y exigen un mantenimiento
comprobando sus llaves de regulacin, as como, el purgador.
B.- Los radiadores de panel se construyen con dos chapas de acero estampadas. Unidas entre si
por las que circula el agua. Este radiador tiene una gran superficie calefactora y muy porca profundidad.
Se fabrican tres tipos, simple, simple con convector y doble.

Los radiadores deben instalarse horizontales sobre sus soportes anclados a la pared. Los de hierro
fundido en ocasiones se sujetan con patas debido a su peso.
Para favorecer su emisin de calor debe tener una distancia mnima del suelo de 10 a 15 cm., y
separados de la pared unos 4 cm. La colocacin de elementos en su parte superior o frontal disminuir la
emisin de calor.
Uno de los mantenimientos que debemos realizar es comprobar que los soportes estn fijados
adecuadamente y el radiador no descansa sobre las tuberas.
2.- Fan-coil ( Fig. 14 ): se compone de una batera de agua, normalmente de tubo de cobre y aletas de
aluminio, y ventiladores, usualmente centrfugos, que recirculan el aire del local a travs de batera,
calentndolo.

Figura 14
3.- Aerotermos: Tienen la misma estructura que los fan-coils adaptados para utilizarlos sobre todo en
naves industriales.
4.- Suelo radiante ( Figs. 15-16 ): Consiste en empotrar en los elementos estructurales del suelo una
tubera que suele ser de polietileno colocada sobre una plancha de material aislante para impedir la fuga
de calor hacia los pisos inferiores. Estos tubos se recubren con mortero de cemento con aditivos y
posteriormente el suelo. El agua circula por el interior de los tubos a unos 40C., por lo que podemos
utilizar calderas de baja temperatura, bombas de calor y paneles solares.

111

Figura 15

Figura 16

En todos estos elementos debemos realizar unas operaciones de mantenimiento:

Revisin de las vlvulas y detentores de los radiadores.


Comprobacin de los soportes.
Comprobacin de fugas o goteos.
Sustitucin de juntas, vlvulas que goteen, etc.
Purgado de todos y cada uno de los radiadores.
Colocacin de purgadores automticos en las partes altas de la instalacin
distribucin.
Limpieza de las bateras de los fan-coil.
Limpieza de la bandeja de condesados de los fan-coils.
Comprobacin de los desages en los fan-coils.
Revisin de los termostatos.

y columnas de

3.2.5.- ELEMENTOS AUXILIARES Y DE SEGURIDAD


1.- BOMBAS

Las bombas ( Fig. 17 )son los elementos de la instalacin que imprime al agua una determinada
energa, con el fin de que sta alcance los distintos puntos de destino de la instalacin. Las bombas ms
utilizadas en las en instalaciones de climatizacin y calefaccin son las bombas centrfugas:

Figura 17

112

Estn compuestos bsicamente de una carcasa en forma de espiral y alojada en su interior una
turbina o rodete montada sobre un eje al cual va acoplado un motor elctrico. El conexionado hidrulico
ser:

En la aspiracin por una tubera de entrada de fluido a la bomba que se dirige hacia el centro del
rodete.
En la impulsin por una tubera de salida de fluido de la bomba que surge de la tangente del rodete.
Datos caractersticos de las bombas:
Caudal de agua impulsada.
Altura manomtrica o prdida de carga a vencer.
Tipo de corriente elctrica monofsica / trifsica, 220V, 380V,
Revoluciones por minuto del rotor, (r.p.m)
Dimetro del rodete.
Potencia absorbida por el motor elctrico (KW): vara directamente con el caudal movido por la
bomba.
Rendimiento.

Para calcular el caudal que est moviendo una bomba instalada en un circuito hidrulico, se
necesita un manmetro en la impulsin y otro en la aspiracin. Siendo recomendable que sea el mismo
manmetro unido hidrulicamente con vlvulas a ambas tuberas. Con ellos podremos calcular la
presin diferencial. Se procede, con la bomba a pleno rgimen:
Con dos manmetros: Realizar las dos lecturas, presin de impulsin (Pi) y presin de Aspiracin (Pa).
Con un nico manmetro: Hacer la lectura de impulsin (Pi) abriendo la vlvula correspondiente y
cerrando la de aspiracin. Hacer la lectura de aspiracin (Pa) abriendo la vlvula correspondiente y
cerrando la de impulsin.
La presin diferencial o empuje de la bomba = Pi Pa.
Con este dato, accederemos a la curva caracterstica de la bomba y situando esa presin
diferencial, obtendremos el caudal movido.
Puesta en marcha de bombas

Antes de la puesta en marcha de una bomba se deben hacer las siguientes comprobaciones:

Que la instalacin est llena de agua y purgada (no hay bolsas de aire)
Que el eje de la bomba gira libremente. En pequeas bombas de rotor hmedo se realiza quitando el
tornillo del rotor y acceder por l al eje con un destornillador.
En bombas grandes hacerles girar el eje o el ventilador del motor.
En el caso de grandes bombas, y con el fin de reducir la intensidad en el arranque y/o evitar golpes
de ariete, se cierra (mediante vlvula motorizada) la tubera de impulsin. Una vez arrancada se
abrir progresivamente.

113

Una vez arrancada la bomba, comprobar lo siguiente:

La bomba gira suavemente, sin vibraciones anormales.


Medir (si tiene instalados los manmetros) la presin diferencial y comprobar que est en valor
correcto.
Medir consumos elctricos con la pinza amperimtrica y comprobar que son los que vienen en la
placa de caractersticas ( 10 %).
Regulacin de bombas.
La regulacin de una bomba tiene la finalidad de que sta venza las prdidas de carga del circuito
con el caudal requerido por el mismo.
Si hay que ajustar el caudal, se har siempre en la impulsin.
Mantenimientos de bombas:

Consumos elctricos en las tres fases.


Presiones del agua en impulsin y retorno.
Control de Funcionamiento.
Comprobar estado empaquetadura o cierre mecnico y reapretar prensaestopas.
Comprobar la circulacin de los drenajes.
Comprobar sistema engrase de bomba, nivel de aceite o grasa, segn tipo bomba y aadir
en consecuencia.
Apretar la tortillera en general, comprobando anclajes, alineamiento y nivelacin del
grupo motobomba.
Limpiar filtro aspiracin de bomba.
2.-VLVULAS

En los circuitos de calefaccin a veces es necesario independizar o regular el paso de agua entre
circuitos hidrulicos, para eso se usan las vlvulas
Tipos de vlvulas:

De compuerta ( Fig. 18 ): Estn constituidas por una compuesta de interrumpe el paso de


agua, tienen tendencia a cerrar mal cuando se ensucian.
Vlvula de asiento ( Fig. 19 ): Estn constituidas por un disco que cierra sobre un
asiento metlico, su principal problema es que presentan una elevada prdida de carga.
Vlvulas de bola ( Fig. 20 ): Son vlvulas que el cierra esta constituido por un esfera
central que gira sobre el cuerpo de la vlvula. Son las ms comunes en la actualidad, y
producen muy poca prdida de carga.

114

Vlvula de compuerta

Vlvula de asiento

Figura 18

Figura 19

Vlvula de mariposa
Figura 20

Vlvulas de mariposa: Estn constituidos por dos semicrculos que cierran sobre un asiento interno.
Vlvulas motorizadas:
Su misin es controlar el paso de agua por el intercambiador de la unidad terminal o del circuito de
agua que controlan. Estn compuestas por una vlvula que se acciona mediante un servomotor elctrico
o neumtico.

De dos vas ( Fig. 21 ): Son vlvulas que tienen una entrada y una salida, y regulan o interrumpen el
paso de agua del circuito donde estn instaladas:
actuador

vlvula

Figura 21

Diversoras o desviadoras ( Fig. 22 ): Son vlvulas motorizadas que tienen una entrada y dos salida
y desvan el agua hacia el intercambiador o de vuelta al sistema de produccin de agua.

M
B

A+B

Figura 22

115

Vlvulas mezcladoras ( Figs. 23-24 ): Son vlvulas que obtienen la temperatura deseada mezclando
el agua de impulsin con la de retorno

M
A
A+B

B
Figura 23

Figura 24

Vlvula de tres vas

Electro vlvulas ( Fig. 25 ): Estn accionadas por un electroimn y son accionamiento instantneo.

Electrovlvula
Figura 25

Vlvulas de seguridad: se usan para impedir sobrepresiones elevadas en


calderas, depsitos presurizados o circuitos de agua.
Vlvulas de regulacin: se usan cuando se deseas regular manualmente
el paso de agua, generalmente suelen ser de asiento, ejemplo: Detentores
de los radiadores
Vlvulas de seccionamiento: Se usan para independizar circuitos o redes
en caso de avera o puesta en fuera de servicio.
Vlvulas de alimentacin: Son valvular usadas para llenar circuitos o
redes de agua, pueden ser manuales o automticas.

116

Vlvulas de descarga: se usan para descargar o despresurizar circuitos o maquinas de agua.


Vlvulas de flotador: Se usan para control de nivel de agua en tanques o recipientes de agua.
Vlvulas antirretorno o de retencin: dejan pasar el agua en una sola direccin cerrndose cuando
el agua intenta circular en sentido contrario. Las ms utilizadas son las de disco, mbolo y claveta.
Caractersticas de las vlvulas:

Su forma de acoplamiento a la red: bridas, rosca etc.


El material de que estn hechas: acero, latn, PVC.
Su dimetro nominal en mm DN.
Su presin nominal de trabajo: PN en bares,
3.-VASOS DE EXPANSIN

Son equipos encargados de absorber el aumento de volumen de agua producido por aumento de
temperatura en los circuitos cerrados.
Tipos ( Figs. 26-27 ):

Abiertos o atmosfricos, actualmente prohibidos.


De membrana.
Presurizados por compresor.

Figura 26

Figura 27

4.-PURGADORES DE AIRE.

Su funcin es la de eliminar el aire que se acumula en las instalaciones de calefaccin ( Fig. 28 ).


Pueden ser automticos o manuales. Debemos comprobar su funcionamiento peridicamente, evitando
la formacin de burbujas de aire en la instalacin, que disminuye notablemente el rendimiento

Figura 28

117

5.- DILATADORES

Tienen la funcin de compensar las dilataciones lineales producidas en las tuberas por las altas
temperaturas del agua, los ms utilizados son las liras y los de muelle o axiales
6.-MANOMETROS Y TERMOMETROS

Se utilizan para medir la presin y la temperatura de la instalacin ( Fig. 29 ). No se permiten los


termmetros de contacto.

Figura 29
7.-TERMOSTATOS

Son elementos de control elctrico que sirven para controlar la temperatura


Tipos:

Ambiente: se utilizan para controlar temperatura ambiente, generalmente se instalan en la pared.


Seguridad: Sirven para limitar temperaturas peligrosas, ejemplos: alta temperatura de agua en
calderas, baja temperatura de agua en enfriadoras, etc.
De bulbo: Llevan un bulbo un bulbo lleno de un lquido que al dilatarse con la temperatura actan
sobre un diafragma u otro elemento mecnico, que acciona un interruptor elctrico. Generalmente
se usan para controlar temperaturas en el interior de conductos o tuberas, deben de ir provistos de
una vaina para facilitar la medida del fluido.
Electrnicos: generalmente actan modificando la resistencia del elemento sensitivo.
Pirostatos: Son termostatos de alta temperatura (salida de humos de calderas).

Termostato Ambiente

Termostato de bulbo

8.- FILTROS DE AGUA: Se instalan en las redes de distribucin para filtrar el agua, a travs de mallas
metlicas o tamices, reteniendo partculas, arenilla, etc. Se instalan para proteccin de vlvulas y
bombas. Necesitan una limpieza o incluso la reposicin del tamiz de forma peridica.

118

MANTENIMIENTO PREVENTIVO DE CALDERA


ACCION
Control de condiciones de combustin y rendimiento de caldera.
Anotacin del Ph del agua de la caldera.
Contraste y ajuste y regulacin de tiro.
Comprobacin y ajuste de los termostatos de mando y seguridad.
Comprobacin y ajuste de los presostatos de mando y seguridad.
Control equipos de depuracin de humos.
Verificacin y ajuste de los automatismos de nivel (cal. vapor).
Comprobacin de los haces tubulares de calderas.
Comprobacin de refractarios y juntas de puertas.
Limpieza y verificacin de filtros de bomba del quemador.
Limpieza y verificacin de electrodos.
Limpieza y verificacin de boquillas de pulverizacin
Limpieza y verificacin de vlvulas solenoides.
Limpieza y verificacin de mirillas.
Limpieza y verificacin de platos deflectores.
Limpieza y verificacin de clula fotoelctrica.
Verificacin del programador y transformador de encendido.
Verificacin de la regulacin de presin del combustible.
Contraste y ajuste de termmetros y manmetros.
Limpieza de residuos slidos de los humos.
Comprobacin del circuito de gases de caldera
Inspeccin del aislamiento de caldera.
Limpieza de chimenea y conductos de humos.
Comprobacin y tarado de las vlvulas de seguridad.

FRECUENCIA
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
A
A
A
A
A
A

MANTENIMIENTO PREVENTIVO. APARATOS PARA CIRCULACION DE FLUIDOS.


ACCION
FRECUENCIA
Verificacin de goteo de prensa y reapriete en caso necesario.
M
Verificacin de que los desages de refrigeracin y goteo no estn
M
obstruidos.
Lubricacin y engrase de cojinetes y rodamientos.
M
Comprobacin de que no existen calentamientos anormales en
M
cojinetes.
Comprobacin y ajuste de alineacin del grupo.
M
Verificacin del estado de los acoplamientos.
M
Comprobacin de la tensin y estado de las correas de transmisin.
M
Comprobacin de ausencia de fugas por juntas y prensa de bombas.
M
Limpieza de filtros de aspiracin de bombas y su renovacin.
M
Anotacin de intensidad de cada fase y comprobacin con nominal.
M
Comprobacin de vibraciones y estado de los anclajes.
M

119

MANTENIMIENTO PRVENTIVO. EQUIPOS DE REGULACIN Y CONTROL.


ACCION
FRECUENCIA
Anotacin de temperatura de ida y retorno del fluido.
M
Verificacin del funcionamiento correcto de aparatos de alarma y
M
seguridad.
Verificacin de estanqueidad en circuito neumtico.
M
Verificacin y ajuste de termostato.
M
Verificacin y ajuste de presostato.
M
Verificacin y ajuste de humidostatos.
M
Verificacin funcionamiento correcto de vlvulas de acuerdo la seal
M
de mando.
Verificacin y ajuste de los rganos de accionamiento de las vlvulas
M
motorizadas.
Verificacin y ajuste termmetros.
A
Verificacin y ajuste manmetros.
A
Lubricacin y limpieza de los elementos actuadotes.
A
MANTENIMIENTO PREVENTIVO. EQUIPOS GENERALES, INTERCAMBIADOR, VASOS
DE EXPANSION.
ACCION
FRECUENCIA
Anotacin de salto trmico en intercambiadores.
M
Verificar el llenado automtico del vaso de expansin (si existe).
M
Controlar gasto de agua, reposicin. En caso necesario detectar fuga.
M
Anotacin de la presin del circuito de expansin.
M
Limpieza de circuitos primarios y secundarios de intercambiadores
A
cuando la transmisin es deficiente.
Revisin de juntas de intercambiadores.
A
Revisin de aislamiento trmico.
A
Comprobacin del tarado de la vlvula de seguridad
A

120

RESUMEN CAPITULO 2
Los elementos principales de un sistema de calefaccin son:
a) Generadores de calor.
-Calderas hierro fundido.
-Caldera de chapa de acero.
-Quemadores.
b) Sistemas de distribucin.
-Monotubo.
-Bitubo.
-Retorno simple.
-Retorno invertido.
c) Emisores de calor.
-Radiadores (hierro fundido, aluminio).
-Fan-coils.
-Aerotermos.
-Suelo radiante.
d) Elementos auxiliares.
-Vasos de expansin, vlvula de seguridad, purgadores, termmetros, manmetros, etc.

121

3.3.- MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE A.C.S.


3.3.1.- TIPOS DE PRODUCCION DE A.C.S.

El agua caliente sanitaria (A.C.S.) es el agua que tomamos de la red general de distribucin y la
calentamos por diversos mtodos, para obtener una temperatura y un caudal adecuado a su utilizacin.
El A.C.S. debe cumplir una serie de requisitos:

Caudal acorde a las necesidades


Temperatura adecuada y compatible con el uso
Calidad higinica

Las instalaciones de A.C.S. las podemos clasificar por:

Tipo de calentamiento
Tipo de preparacin

Tipo de calentamiento:
A - Calentamiento directo: en los cuales el agua se calienta directamente con el elemento
generador de energa, un generador de calor o bien una resistencia elctrica.
En este calentamiento el agua que utilizamos recorre el interior de la caldera
Ejemplos: Calentador instantneo, termo elctrico.
B - Calentamiento indirecto: Calentamos un fluido con un generador y este cede el calor al agua
Ejemplo: Intercambiadores de placas. En este tipo el agua caliente no est en contacto directo con la
llama
Tipo de preparacin:
A-Preparacin instantnea: Es aquella en la cual el agua caliente se prepara cuando se produce
una demanda. Necesitamos potencias elevadas si los consumos son altos (calentadores instantneos).
B -Preparacin por acumulacin: Al agua se calienten en los periodos donde no existe demanda y
se acumula para su posterior utilizacin en los periodos con demandas muy elevadas (Acumuladores
elctricos)
3.3.2.- SISTEMAS INDIVIDUALES

Son aquellos sistemas que van a producir A.C.S. para una unidad de consumo. Utilizaremos los
siguientes aparatos:
3.3.2.1.- ACUMULADORES O TERMOS ELCTRICOS

Son aparatos que van a producir el agua caliente por medio de un calentamiento directo y una
preparacin por acumulacin.

122

El calentamiento del agua se realiza por medio de una resistencia elctrica de tipo blindado
introducida en el acumulador, el control se efecta por medio de un termostato que acta cuando se
alcanza la temperatura deseada.
El depsito en su interior puede ser de acero inoxidable, vitrificado, etc. Est recubierto por un
aislamiento trmico para evitar perdidas de temperatura del agua, todo el conjunto se recubre con una
carcasa de proteccin.
En la entrada de agua fra debe instalarse una vlvula de seguridad, una vlvula de retencin y un
vaciado. La descarga de la vlvula de seguridad debe tener una descarga visible y conducida a desage.
Si la presin de suministro es muy elevada es conveniente colocar una vlvula reductora de presin a la
entrada del termo.
Tanto en la entrada de agua fra, como en la salida de agua caliente es necesario colocar vlvulas
de corte y manguitos anti-electrolticos, para prevenir la corrosin, igualmente se instalan nodos de
sacrificio.
3.3.2.2.- CALENTADORES INSTANTNEOS

Son sistemas que se caracterizan por un calentamiento directo del agua por la accin de la llama
con una produccin instantnea de agua caliente ( Fig. 30 ).
Se compone bsicamente de un quemador, un cuerpo de agua, por donde pasa al agua fra en
direccin al cuerpo de caldeo, un cuerpo de gas y en su parte superior la salida de los gases de la
combustin (cortatiro). Utilizan como combustible gas, suministrando caudales de 6 a 15 l/min.

CALENTADOR

ACS

A. FRIA

GAS

CALENTADOR A GAS INSTANTANEO

Figura 30

El cuerpo de agua posee un mecanismo que cuando detecta un paso de agua abre la vlvula de
gas. Se produce la combustin del gas en el quemador, aumentando la temperatura del agua al pasar por
el cuerpo de caldeo.

123

Los calentadores pueden ser modulantes o no modulantes

Modulantes regulan la potencia de forma automtica, manteniendo la temperatura de salida del


agua caliente independientemente del caudal de entrada. El quemador vario su potencia de forma
continua sin escalones

No modulantes no varia la potencia de una manera automtica, se debe modificar la potencia de


manera manual. Siempre arrancan a la mxima potencia independientemente del caudal da agua

En la actualidad el cuerpo de agua se sustituye por un caudalmetro o turbina que informa a la


placa electrnica de la cantidad de agua demandada, junto con dos sondas de temperatura, una a la
entrada de agua fra y otra a la salida del agua caliente, con estos datos el quemador modula la cantidad
de gas necesaria para mantener la temperatura seleccionada del agua caliente.
3.3.2.3.-ACUMULADORES DE AGUA A GAS

Se trata de un sistema de calentamiento directo por


acumulacin.
Consiste en un deposito acumulador ( Fig. 31 )donde
en la parte inferior se coloca un quemador de gas y los
productos de la combustin se evacuan por el centro,
calentando el agua que se encuentra a su alrededor. En
algunos modelos en la salida de los humos se colocan
retenedores para aumentar su rendimiento
En la entrada debemos colocar las mismas
seguridades que en los termos elctricos (vlvula de
seguridad, antiretorno, vaciado, manguitos antielectrolticos
etc)

Figura 31

La regulacin de temperatura del agua caliente suele ser por un termostato, que acta abriendo, o
cerrando el paso de gas al quemador.
Estos son adecuados para demandas elevadas en momentos puntuales, por ejemplo en gimnasios

124

3.3.2.4.- CALDERAS MURALES O DE PIE MIXTAS

Actualmente la mayor parte de las calderas disponibles en el mercado son combinadas o tambin
llamadas mixtas, permiten la calefaccin y la produccin de agua caliente.
La produccin de agua caliente para la calefaccin se realiza a una temperatura variable entre 40
y 90C con alto rendimiento y escasas prdidas trmicas. Incluyen un sistema de regulacin, con
prioridad para ACS integrada, de forma que la apertura de un grifo de agua caliente cierra el circuito de
la calefaccin y toda la capacidad calorfica de la caldera es empleada en la produccin del agua
caliente. En la actualidad el intercambio de calor lo realizan por medio de un doble serpentn, o de
manera muy generalizada por medio de un intercambiador de placas.
Estas calderas ( Fig.32 ) poseen dos niveles de potencia uno para calefaccin y otro para A.C.S.,
cuando la demanda de agua caliente es muy elevada incorporan un acumulador, de esta forma pueden
satisfacer las necesidades punta de consumo.

Figura 32
3.3.3.- INSTALACIONES CENTRALIZADAS

Estas instalaciones se utilizan en edificios donde tenemos varios usuarios o unidades de consumo
con una demanda elevada de agua caliente. Son instalaciones donde se produce un calentamiento
indirecto del agua con acumulacin.
La produccin del agua aliente se realiza en una sala de mquinas y desde esta se distribuye el
agua a los distintos puntos de consumo. Para la produccin del agua caliente necesitamos un generador
de calor y un acumulador o interacumulador, en numerosas ocasiones el generador de calor puede dar
servicio a la calefaccin.
Vamos a diferenciar dos sistemas: A.C.S. por interacumulacin y A.C.S. por intercambiador de
placas con acumulador

125

3.3.3.1.- A.C.S. POR INTERACUMULADOR

Se caracteriza por la utilizacin de un interacumulador (deposito donde acumulamos el agua


caliente que dispone en su interior de un serpentn, por el cual circula agua caliente procedente del
circuito primario de la caldera, calentando el agua del interacumulador).
El interacumulador ( Fig. 33 ) se compone bsicamente de: Entrada de agua fra y salida de agua
caliente, serpentn de calentamiento, aislamiento trmico, boca de registro, nodo de sacrificio, orificio
para el control de la temperatura y vaciado en su parte inferior.

Figura 33

Una sonda de temperatura situada en el interacumulador es la que manda la seal para el


arranque de la caldera y de la bomba, hasta conseguir la temperatura deseada de acumulacin (mnimo
60 C), parando el generador ( Fig. 34 ).
ACS

CALDERA

A.C.S. MEDIANTE INTERACUMULADOR

Figura 34

126

A.FRA

3.3.3.2.- A.C.S. POR INTERCAMBIADOR DE PLACAS Y ACUMULADOR

Utilizamos un intercambiador de placas ( Fig. 35 ), que es un elemento formado por palcas


laminares paralelas montadas sobre un bastidor, al agua fa y caliente circula a contracorriente por los
lados de las placas produciendo el intercambio de calor. Otro elemento es el acumulador, deposito
aislado que en su interior no tiene serpentn.

Figura 35

En este sistema se distinguen dos circuitos:

Circuito primario: Es el que una el generador con el intercambiador de placas, es un circuito


cerrado y como debe disponer de todas las seguridades
Circuito secundario: Desde el intercambiador de placas al acumulador al acumulador

El circuito primario y el secundario estn van equipados con sus bombas de circulacin y sus
correspondientes elementos de regulacin y control ( Fig. 36 ).

ACS

CALDERA

A.C.S. MEDIANTE INTERACAMBIADOR DE PLACAS

Figura 36

127

A. FRA

Cuando el agua del acumulador esta fra, la sonda de temperatura del acumulador manda una
seal, poniendo en funcionamiento la caldera y las bombas, hasta obtener la temperatura de acumulacin
deseada.
Estos sistemas van a estar dotados de una red de retorno de agua caliente, que permite reducir al
mximo el tiempo transcurrido entre la apertura de un grifo y la disponibilidad de agua caliente,
aumentando el confort y evitando un consumo excesivo del agua. La red de retorno va equipada con una
bomba de recirculacin, precedida por una vlvula de retencin para impedir la circulacin del agua en
sentido contrario y las tuberas debern aislarse trmicamente para evitar perdidas de calor
3.3.4.- INCRUSTACIONES Y CORROSION

El fenmeno de las incrustaciones o formacin de depsitos duros sobre las superficies metlicas
se manifiestan:

En el interior de las calderas.


En los intercambiadores o superficies de intercambio como serpentines.
En las redes de distribucin y en los circuitos de calefaccin.

Una de las caractersticas ms importantes del agua por su efecto sobre el problema de las
incrustaciones es su dureza (o contenidos en sales). Existen aguas blandas, aguas duras y aguas muy
duras. A mayor dureza mayor problema de incrustaciones, tambin influyen los slidos en suspensin
existentes en el agua.
En el mecanismo incrustacin las aguas contienen sales disueltas de calcio (Ca) y magnesio
(Mg), principalmente en forma de bicarbonatos que cuando el agua se calienta pierde su equilibrio y se
descompone formando carbonatos, que son insolubles y se adhieren a la superficie del metal formando
lo que denominados incrustaciones.
Cuando la solubilidad disminuye, cuando aumenta la temperatura, las incrustaciones fuertes se
forman sobre las superficies calientes.
Las incrustaciones son peligrosas porque tienen una conductividad trmica muy inferior a los
materiales metlicos y tiene conlleva a las siguientes consecuencias:

Aumento de temperatura de salida de los humos, disminuyendo el rendimiento.


El hierro del hogar de la caldera es recalentado y su resistencia mecnica disminuye.
Disminucin del rendimiento al formar una pelcula entre el agua y la superficie metlica.

En los circuitos de calefaccin (circuitos cerrados) las incrustaciones pueden ser mnimas si no
hay aporte continuo de agua, por lo que debemos evitar las fugas frecuentes, vaciados y llenados
frecuentes, as como, sustitucin de vasos de expansin abiertos.
Donde ms incrustaciones se producen es en las instalaciones de agua caliente sanitaria (a.c.s.),
por el aporte contino de agua, que tiene lugar en los intercambiadores de placas y el interior de los
interacumuladores.
Para evitar estas incrustaciones debemos tomar una serie de medidas a nivel de mantenimiento
como son:

128

Analizar la dureza del agua y si son aguas muy duras tratarlas con descalcificadores
Analizar el PH, que debe ser lo ms neutro posible.
Instalar vasos de expansin cerrados.
Evitar la entrada de aire en el circuito, colocar purgadores en los puntos ms altos y verificar los
niveles de agua.

Otro problema de nuestras instalaciones es la corrosin, que va a incidir sobre la vida til de la
instalacin o cualquiera de sus elementos, afectando al coste de mantenimiento y reparacin de los
equipos.
La corrosin consiste en el ataque o destruccin de un material metlico por la accin del medio
en el que se encuentra (agua, aire y tierra), realizndose este proceso mediante reacciones qumicas y
electroqumicas.
Se clasifica en corrosin qumica y electroqumica.
La corrosin qumica es debida a la reaccin qumica del metal con un medio circundante no
inico (aire), sin cargas elctricas, generalmente a alta temperatura.
La corrosin electroqumica es aquella en la que las reacciones qumicas se producen con
transferencia de electrones mediante corriente elctrica que circula por alguna parte del metal a travs de
un medio o solucin (generalmente acuosa) llamado electrolito capaz de conducir las corrientes que se
producen.
En este tipo de corrosin ( Fig. 37 ) los electrones circulan por el metal y es en el nodo donde se
produce la prdida del material con disolucin del metal al producirse la oxidacin, por lo que es
necesaria la presencia de un nodo, un ctodo y un electrolito o solucin acuosa.

Figura 37

129

Los factores que intervienen en la corrosin son:

Caractersticas del agua pH, al disminuir ste la corrosin aumenta, oxgeno, dixido de carbono
y slidos disueltos.
Temperatura, al aumentar sta, aumenta la velocidad de corrosin.
Metales empleados en las instalaciones, al producirse pares galvnicos.

Por estos motivos la corrosin tendr menos incidencia en los circuitos cerrados de calefaccin
que en los circuitos abiertos como el de a.c.s.
Mecanismos de proteccin.

Interior:

Proteccin catdica. nodos de sacrificio.


Proteccin galvnica. Manguitos antielectrolticos.
Proteccin contra picaduras. Filtros de agua.
Proteccin contra la erosin. Control de la velocidad de flujo.

Exterior:

Control humedad ambiental.


Control de los aislamientos.
Control de la pintura exterior.
Control del contacto con los soportes.

Como medida de mantenimiento para prevenir la corrosin y las incrustaciones debemos:

Proteger la parte exterior de los tubos metlicos con pinturas protectoras.


Instalacin de vasos de expansin cerrados y evitar las reposiciones frecuentes de agua que no
deben superar el 5% anual.
Revisin del estado de los aislamientos.
No vaciar la instalacin en verano o periodos largos.
En los circuitos abiertos, colocar manguitos antielectrolticos cuando se unen materiales
metlicos diferentes que puedan formar pares galvnicos,
En instalaciones de tubera de acero galvanizado no superar 60 C.
Montar las uniones y bridas de forma correcta.
Circulacin del agua del material menos noble al ms noble.
Instalacin en los depsitos de acumulacin de nodos de sacrificio o instalaciones de corriente
impresa, revisando el estado de los nodos.

3.3.5.- LEGIONELA

La Legionela es una bacteria ambiental capaz de sobrevivir en un amplio intervalo de


condiciones fsico-qumicas, multiplicndose entre 20C y 45C, destruyndose a los 70C. Su
temperatura ptima de crecimiento es de 35-37C.
Su nicho ecolgico natural son las aguas superficiales, como lagos, ros, estanques, formando
parte de su flora bacteriana. Desde estos reservorios naturales la bacteria puede colonizar los sistemas de
130

abastecimiento de las ciudades y a travs de la red de distribucin de agua, se incorpora a los sistemas de
agua sanitaria (fra o caliente) y otros sistemas que requieran agua para su funcionamiento como las
torres de refrigeracin. En algunas ocasiones, en estas instalaciones mal diseadas, sin mantenimiento o
con un mantenimiento inadecuado, se favorece el estancamiento del agua y la acumulacin de productos
nutrientes de la bacteria, como lodos, materia orgnica, materias de corrosin y amebas, formando una
biocapa. La presencia de esta biocapa, junto a una temperatura propicia, explica la multiplicacin de la
legionella hasta concentraciones infectantes para el ser humano. Si existiese en la instalacin un
mecanismo productor de aerosoles, la bacteria puede dispersarse por el aire. Las gotas de agua que
contienen la bacteria pueden permanecer suspendidas en el aire y penetrar por inhalacin en el aparato
respiratorio.
Las instalaciones que con mayor frecuencia se encuentran contaminadas con Legionela y han
sido identificadas como fuentes de infeccin son los sistemas de distribucin de agua sanitaria, caliente,
fra y los equipos de enfriamiento de agua evaporativos, tales como las torres de refrigeracin y los
condensadores evaporativos, tanto en centros sanitarios como en hoteles u otros edificios.
La instalacin interior de agua de consumo humano deber mantener la temperatura del agua, en
el circuito de agua caliente, por encima de 50C en el punto mas alejado del circuito o en la tubera de
retorno del acumulador. La instalacin permitir que el agua alcance una temperatura de 70C. Los
acumuladores se tendrn una temperatura superior a 60C
Mantenimiento A.C.S.
La revisin del estado de conservacin y limpieza de la instalacin se realizar trimestralmente
en los depsitos acumuladores y mensualmente en un nmero representativo, rotatorio a lo largo del ao
de los puntos terminales de la red interior (grifos y duchas), de forma que al final del ao de hayan
revisado todos los puntos terminales de la instalacin.
Mensualmente se realizar la purga de vlvulas de drenaje de la tuberas y semanalmente la
purga del fondo de los acumuladores. Semanalmente se abrirn los grifos y duchas de habitaciones o
instalaciones no utilizadas, dejando correr el agua unos minutos.
El control de la temperatura se realizar diariamente en los depsitos finales de acumulacin, en
los que la temperatura no ser inferior a 60C y mensualmente en un numero representativo de grifos y
duchas (muestra rotatoria), incluyendo los ms cercanos y los ms alejados de los cumuladores, no
debiendo ser inferior a 50C. al final de ao se habrn comprobado todos los puntos finales de la
instalacin.
Como mnimo anualmente se realizar una determinacin de Legionela en muestras de puntos
representativos de la instalacin. En caso necesario se adoptarn las medidas necesarias para garantizar
la calidad del agua de la misma.

131

MANTENIMIENTO PREVENTIVO. AGUA CALIENTE SANITARIA (A.C.S.),

ACCION
FRECUENCIA
Anotacin temperatura distribucin del A.C.S.
M
Inspeccin visual de fugas por prensas, juntas y racores.
M
Contraste y ajuste del equipo de regulacin de A.C.S.
M
Control de gasto de A.C.S.
M
Control de gasto general de agua fra.
M
Limpieza general de filtros de agua.
M
Verificacin de rganos de cierre de vlvulas de seguridad.
A
Desmontaje y limpieza de elementos calefactores y depsitos
A
acumuladores.
Revisin general en tramos visitables de fugas en redes de agua.
A
Revisin general del aislamiento (depsitos, tuberas, conductos.)
A
Control de anlisis del agua de los diferentes circuitos.
A

RESUMEN CAPITULO 3
Tipos produccin:

-Por su calentamiento: directo, indirecto.


-Por la produccin: instantnea o por acumulacin.

Instalaciones individuales: son aquellos sistemas que van a producir A.C.S. para una unidad de
consumo.
Instalaciones centralizadas: son aquellos sistemas que van a producir A.C.S. para varias unidades
de consumo.
Incrustaciones: son los depsitos de sales de calcio y magnesio en el interior de nuestras
instalaciones (acumuladores, tuberas, calderas), disminuyendo notablemente el rendimiento de las
mismas.
Corrosin: es la tendencia que tienen los metales en volver a su estado natural, produciendo el
deterioro de las instalaciones de a.c.s. Existen dos tipos: corrosin qumica y electroqumica.
Legionella: es una bacteria ambiental capaz de sobrevivir en un amplio intervalo de condiciones
fsico-qumicas, multiplicndose entre 20C y 45C, destruyndose a los 70C. Su temperatura
ptima de crecimiento es de 35-37C.

132

TEMA 4:
MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES DE
FONTANERA

133

4.1.- INTRODUCCION A LA FONTANERIA

La parte de la instalacin que vamos a tratar en este captulo es la correspondiente a la fontanera.


La fontanera no solo consiste en llevar al usuario el agua en hasta un punto de consumo, sino
que abarca otra serie de operaciones tales como recogida y tratamiento previo al consumo,
almacenamiento en condiciones optimas de salubridad, desaguado de las aguas ya utilizadas en los
diferentes puntos de consumo, y tratamiento posterior para su reciclado y evitar derrames
perniciosos para el medio ambiente, sin obviar otra serie de posibles operaciones intermedias de las
que hablaremos ms adelante.
Como podemos observar, el conjunto de operaciones que conforman este oficio hace de l algo
ms complejo de lo que parece a ojos profanos de la materia.
S es posible, sin embargo, aprender ciertas cosas bsicas del oficio de no demasiada complejidad
para poder mantener en condiciones una instalacin de fontanera, as como saber que hacer en caso
de un incidente en nuestras instalaciones (rotura de tuberas, arreglos de cisternas, evitar olores, etc.)
En definitiva, en este captulo trataremos de conocer el comportamiento del agua, como est
diseada una instalacin de fontanera, y como podremos realizar ciertas operaciones de limpieza y
reparacin de desperfectos en nuestras instalaciones.
Para empezar con buen pi, lo primero que debemos saber es que TODAS LAS
INSTALACIONES de fontanera estn reglamentadas, esto es, el oficio de fontanera se rige por
varios reglamentos, para evitar instalaciones defectuosas o que puedan conllevar un riesgo para
nuestra salud.
Dichos reglamentos son de obligado cumplimiento, siendo ilegal e incorrecta cualquier
instalacin que no se cia a dichas normas.
Actualmente, es el CODIGO TECNICO DE LA EDIFICACION el que reglamenta el campo de
la fontanera, entre otros.
Cada comunidad autnoma tiene potestad para reglamentar una serie de normas
complementarias, ya que cada CCAA sabe cuales son sus necesidades y particularidades de
consumo. As pues, la Junta de Extremadura tendr una serie de normas solo aplicables en su
comunidad, mientras que la Comunidad de Madrid o la Junta de Andaluca tendrn otras normas
complementarias.

134

4.2.- EL AGUA: CONCEPTOS BASICOS


4.2.1.- CAUDAL, PRESION Y VELOCIDAD.

Para que el agua sanitaria llegue bien a nuestros puntos de consumo, ha de llegar cierta cantidad,
con una fuerza que impulse dicho agua (presin), y a una velocidad de circulacin adecuada. Esto,
en gran parte, se logra gracias a un buen diseo y clculo de la instalacin, siendo prcticamente
imposible reparar o hacer funcionar bien una instalacin mal diseada o con unos dimetros
deficientes, salvo cambiando dichos dimetros por los adecuados, amn de otras posibles
reparaciones y/o sustituciones.
Podramos definir el concepto de caudal como la cantidad de lquido que atraviesa el rea plana
de una tubera en una unidad de tiempo. Una medida usada en edificacin de manera habitual es
Litros/segundo, mientras que en instalaciones mayores se pueden utilizar m3/segundo, etc.
De aqu podemos extraer que la formula del caudal es:
Q=SxV

Siendo Q el caudal en m3/seg., S la seccin de tubera en m2 (S = 3,1416 x R2), y


circulacin del fluido en m/seg.

V la velocidad de

Se entiende por presin la fuerza que acta sobre el fluido, haciendo posible su desplazamiento,
siendo habitual usar como unidad de medida de presin de fluidos, el metro de columna de
agua que equivale a la presin ejercida por una columna de agua pura de un metro de altura. Su
smbolo es m.c.a.
Tambin se utiliza el milmetro de columna de agua ( mm.c.a. )
Su equivalencia es:
1 m.c.a. = 0,1 kg/cm = 9,81 k Pa (kilopascal)
Es interesante saber estas equivalencias, ya que podemos encontrar estas medidas habitualmente
en manmetros y otros aparatos de medida.
Por ultimo, saber que la eleccin de una velocidad adecuada es fundamental para el correcto
funcionamiento de nuestra instalacin, ya que una instalacin con velocidades muy elevadas puede
producirnos vibraciones y una rpida corrosin interior, adems de unas perdidas de carga
importantes, mientras que una velocidad excesivamente baja puede producirnos sedimentaciones e
incrustaciones de ciertas partculas que se encuentran en suspensin en el agua.
Todos los clculos para una instalacin tpica de fontanera van encaminados para conseguir:

Una velocidad mnima superior a 0,5 m/s


Una velocidad mxima inferior a 2 m/s en tuberas metlicas, e inferior a 3,5 m/s para
tuberas termoplsticas.

135

4.2.2.- REGIMEN LAMINAR Y TURBULENTO.

Estas velocidades de circulacin del fluido a travs de las tuberas tienen su porqu.
El porqu de la velocidad mxima va ntimamente relacionado con la forma que tiene el agua de
organizarse.
El agua se organiza en pequeas lminas superpuestas una encima de otra, y cuando discurre por
una tubera, mirando dicha tubera de manera transversal, podemos observar que las lminas del
centro de la tubera discurren ms rpido que las que estn pegando a la pared de la tubera, que
estn casi paradas.
Gracias a este fenmeno las tuberas apenas tienen desgaste interior, y podemos, gracias a ese
fluir ordenado, ejercer un empuje sobre dicho fluido con una fuerza razonable.
El problema puede darse cuando aumenta la velocidad, por ejemplo debido a una reduccin
excesiva de la tubera. Superando la velocidad mxima, se inicia el llamado rgimen turbulento,
que no es ni ms ni menos que una mezcla catica de todas las lminas, mezclndose violentamente,
aumentando la velocidad cerca de las paredes de la tubera (lo que origina corrosin), incluso
CAVITACIONES (burbujas de oxigeno liberado del agua debido a las turbulencias que explotan
dentro de la instalacin), y generando importantes prdidas de carga( si el fluido no discurre de
manera ordenada, nos costar mucho mas trabajo mantener la presin, ya que el propio desorden
ejerce de freno).
Pero... Por qu decimos que aumenta la velocidad del agua si disminuimos el dimetro de las
tuberas? Pues muy sencillo, debido a la ecuacin de continuidad, que vamos a explicar en el
siguiente apartado.
4.2.3.- ECUACION DE CONTINUIDAD.

Esta teora nos ayudar a terminar de entender que es lo que ocurre dentro de las tuberas, y
en este caso, que ocurre en una reduccin de dimetro.
Dice esta teora que, en un conducto por el que circula el fluido, al suponer dicho fluido
incompresible (el agua)y en rgimen permanente, el caudal entrante es igual que el caudal saliente
(Fig. 1 ).

Q1

Q2

V1

Figura 1

136

V2

Entonces, habiendo visto el esquema y entendido la teora, podemos suponer que Q1 = Q2, y
que V1 < V2, ya que para salir por una seccin ms pequea que por la que ha entrado, habr de
hacerlo ms rpido. O sea, una relacin inversa proporcional entre seccin y velocidad.
Esto se traduce en la prctica en que si queremos hacer pasar un caudal desproporcionado en
relacin con el dimetro de la tubera, la velocidad del fluido aumenta, y llegando a la velocidad
mxima, se genera el llamado regimen turbulento.
4.3.- ELEMENTOS COMPONENTES DE LAS INSTALACIONES DE FONTANERIA.
4.3.1.- TUBERIAS

Las tuberas son los elementos de la instalacin que conducen el agua y otros fluidos
hacia los respectivos puntos de consumo, o bien desaguan dichos fluidos de nuestra instalacin.
Hay infinidad de materiales ( Fig. 2 ) que componen dichas tuberas, y aqu trataremos de
enumerarlos.

Estearina

Tubera de plomo

Estao-plomo al
33% en carrete

Figura 2
Plomo: este material actualmente est en desuso, y el CTE prohbe su instalacin, ya que es, a
largo plazo, pernicioso para nuestra salud.

Este material adems, comparndolo con otros ms modernos, es relativamente complejo de


instalar, adems de muy pesado. Todo esto y algunos otros inconvenientes hacen del plomo un
material prcticamente extinto, si bien perdura en edificios de cierta antigedad.
No obstante, debemos saber que para su instalacin si utilizaba estearina (producto limpiador de
plomo que se funde sobre la zona a soldar), alambre de cobre (hilo de electricidad que se curva
en forma de cuchara y se calienta para emplomar, esto es, unir los dos tramos de tubera), y
estao-plomo al 33%, que se utiliza una vez emplomados los dos tramos para soldar, esto es,
sobre el emplomado se funde dicho estao-plomo y se extiende sobre la unin con un trapo
empapado en estearina.
Acero: este material se ha usado para el montaje de agua fra y caliente sanitaria hasta hace
relativamente poco, pero ha ido siendo desbancado por materiales mas modernos y fciles de
instalar. An as, el acero galvanizado se sigue utilizando en ciertos tramos de instalaciones de
fontanera, y en instalaciones de contra incendios.

137

Otro tipo de acero es el acero al carbono laminado en caliente, mal llamado acero negro
por su aspecto. Este material se usa muy activamente en instalaciones contra incendios, pero no
en instalaciones sanitarias, debido a que se oxidara rpidamente por la constante regeneracin
del agua. Adems, este tipo de tuberas han de imprimarse para preservarlas de la oxidacin, que
se produce con cierta rapidez ( Fig. 3 ).

Tuberas de acero
Figura 3

El acero galvanizado es acero con un bao de cinc, que le protege de la corrosin tanto
interior como exterior ( Fig. 4 ). Debido a dicho bao de cinc, estas tuberas se unen mediante
roscado, y no soldadura. Y gracias tambin a dicho bao de cinc, este tipo de tubera no necesita
ningn tipo de imprimacin para protegerse de oxidaciones.

Tubera de acero galvanizado tras aos de uso


Figura 4

Su aspecto es brillante, con una textura rugosa, debido a esto la anterior norma
actualmente derogada, la NIA, clasificaba este material como tubera de paredes rugosas,
necesitando ms dimetro dichas tuberas que las denominadas de paredes lisas (cobre, PB, etc.)
porque generan ms perdida de carga en las instalaciones debido, precisamente, a esa rugosidad
de las paredes que conforman la tubera.

138

Cobre: esta tubera ( Fig. 5 ) se sigue utilizando activamente en todo tipo de instalaciones, ya
que es muy cmoda de instalar y soldar.

Su formato puede ser en tubera rgida o bien en estado recocido, siendo este ltimo
mucho ms dctil y manejable.
Suele comercializarse en barras de 5 metros (el rgido) hasta dimetro 100, mientras que
el recocido suele venir en rollos de 50 metros hasta dimetro 22.

Tubera rgida de cobre

Tubera recocida de cobre


Figura 5

Estas tuberas se sueldan por capilaridad (fenmeno que se da debido al ajustado hueco
que queda entre el macho y la hembra), y mediante soldadura blanda o fuerte.
Para la soldadura blanda, utilizaremos un soplete ( Fig. 6 ), y como material de aportacin
a la soldadura estao-plata. Este ltimo se comercializa desde el 2% al 8% de plata, que le aporta
dureza a la soldadura.

Despiece de soplete utilizado en fontanera


Figura 6

Para realizar esta soldadura se requiere una limpieza previa de la zona a soldar, mediante
lana de acero o estropajo, y necesitaremos aplicar un decapante que limpie la zona a soldar. Este
ltimo se comercializa, para soldadura blanda, o bien lquido o en forma de gel, y tambin los
hay ecolgicos y no irritantes.
El proceso es sencillo: se limpia con lana de acero la zona a unir, se aplica decapante en
el macho ( Fig. 7 ) y en la hembra, se introduce uno dentro del otro, se calienta con el soplete y,
una vez conseguida la temperatura deseada (unos 220 C), aportamos el metal ( Fig. 8 ), que al

139

estar en estado lquido va a penetrar en el hueco de la pieza y el tubo (espacio intersticial) por el
fenmeno de la capilaridad , y al solidificarse une las tuberas de manera permanente.

Decapante lquido para


soldadura blanda

Carrete de estao-plata

Figura 7

Figura 8

El proceso de soldadura fuerte tambin se basa en la capilaridad, pero utilizamos otros


materiales de aportacin en un rango de temperaturas muy superior (entre 640 C y 805 C,
aproximadamente).
Para la realizacin de esta soldadura utilizaremos un equipo de soldadura oxigas ( Fig. 9 )
u oxiacetilnica. Adems, en este caso el decapante es en polvo, teniendo que calentar
previamente la varilla para adherirlo y poder aplicarlo.

Equipo de soldadura oxigas


Figura 9

140

Por ltimo, el metal de aportacin ( Fig. 10 ) suele ser cobre- fsforo, cobre-fsforo-plata,
estao- plata al 40%, u otros.

Varillas de aportacin y decapante


Figura 10

El proceso es el siguiente: limpiamos previamente la tubera, aplicamos calor a la zona a


soldar, y con la varilla ya con el decapante adherido, cuando llegue a la temperatura deseada
(suele aparecer un color rojo cereza muy caracterstico) aplicamos la varilla y nos ayudamos con
la llama para fundirla.
Esta soldadura es un poco ms compleja que la blanda, por lo que se recomienda su
prctica antes de afrontar cualquier trabajo.
Tuberas de materiales plsticos:

Bsicamente, las ms utilizadas son el polietileno reticulado (per) (Fig. 10) y el polipropileno
copolmero (PPR) ( Fig. 11-12 ).

Polietileno reticulado
en rollo

Tubera de
polipropileno

Accesorio de
polipropileno

Figura 10

Figura 11

Figura 12

Adems existen otras tuberas tales como el polibutileno (PB) ( Fig. 13 ) , y el multicapa
(pert/al/pert) ( Fig 14 ).

Tubera de
Polibutileno

Tubera
multicapa

Figura 13

Figura 14

141

Cada una de estas tuberas tiene procesos diferentes de montaje y unin, con lo cual se
recomienda al elegir el material consultar con el fabricante sobre caractersticas y peculiaridades del
material elegido.
Todas estas tuberas presentas notables mejoras sobre sus antecesoras, siendo capaces de
aguantar un rango de presiones importante (unos 25 bar de presin) y de temperaturas (hasta 110
C). Sus acabados interiores son ms lisos, absorben mejor las vibraciones, son como norma general
menos ruidosas al admitir una velocidad mxima mayor que las metlicas, y son mucho ms ligeras.
Tuberas de fundicin:

Este tipo de tuberas se utiliza para canalizacin, bsicamente. Basta saber que podemos
encontrarnos ramales de este material, y que suele ser la empresa suministradora de agua quien los
repara.
4.3.2.- VALVULAS Y LLAVES DE PASO

Estos elementos se colocan en las instalaciones para abrir o cerrar el paso de agua, ya que
podemos necesitar reparar o reformar nuestra instalacin, y sin estos elementos de corte,
lgicamente, no podramos acometer dichos trabajos.
Los tipos de vlvulas son muchos y variados, pudiendo clasificarse por los diferentes tipos de
cierre:
Vlvula de asiento:

Se caracteriza porque el elemento de cierre se apoya sobre el agujero de


paso, impidiendo el paso del agua. Este elemento de cierre se llama soleta, y
suele ser de goma, cauchoTienen el inconveniente de generar una elevada
prdida de carga.

Vlvulas de asiento inclinadas:

Estas vlvulas tienen el asiento inclinado, de tal forma que al abrirse


permiten un paso recto del agua, evitando las perdidas de carga de las
anteriormente descritas.

Vlvulas de esfera:

El cierre de estas vlvulas es una esfera o bola con un orificio, como


su nombre indica. Esta bola produce el cierre, pero cuando se gira para
abrir el paso coloca el orificio en el paso del agua, permitiendo su paso.

142

Vlvulas de compuerta:

El elemento de cierre es una cua, que sube y baja, asentndose en un


hueco creado para tal fin, y cerrando el paso. Esta cua est accionada por un
vstago, que la comanda.

Vlvula de mariposa:

Esta vlvula tiene como elemento de cierre una plancha redonda


que cierra perfectamente el paso cuando se pone en perpendicular al
paso del agua. Si se gira el eje sobre el que va instalada, queda en
paralelo al paso, permitiendo el paso del fluido.

Vlvulas de escuadra:

Estas vlvulas se suelen usar como elemento de unin entre la


instalacin y el elemento receptor (lavabos, bids, etc.), para poder
anular el aparato en caso de avera. Van roscadas a la toma de la pared,
y unidas mediante latiguillo flexible al aparto receptor.

4.4.3.- VALVULAS DE RETENCION

Estas vlvulas se intercalan en ciertas partes de la


instalacin para evitar el retorno del agua que ya ha pasado
por ellas, para proteger la red general de suministro de
aguas sospechosas, que pueden poner en peligro la salud
publica.
Existen dos tipos, bsicamente, de vlvulas de
retencin: las de clapeta y las de bola, tambin llamada de
muelle. Ambas pueden ir roscadas o soldadas sobre las
tuberas que conforman la instalacin, impidiendo el
retranqueo del agua que ya ha entrado en nuestra instalacin.

143

4.3.4.- VALVULAS REGULADORAS DE PRESION

Las vlvulas reguladoras de presin nos sirven para impedir que


se transmita una presin excesiva desde la red de suministro a
nuestra instalacin. Este problema es bastante comn, dependiendo
del punto geogrfico y del tipo de instalacin, y puede producir
serias averas en nuestras instalaciones y aparatos, si no se toman las
medidas oportunas.
Como ya hemos indicado, dichas vlvulas se intercalan entre la
red de suministro y la instalacin a proteger. Estas vlvulas pueden
venir taradas de fbrica para permitir una determinada presin, o
bien pueden venir con un mecanismo que nos permita regular la
presin que deseamos en la instalacin.
Actualmente, el CTE nos da las pautas para calcular el dimetro de vlvula para cada instalacin,
siendo importante recordar que no se debe intercalar una vlvula del mismo dimetro de la tubera, a
no ser que as nos lo indique la normativa, ya que seguramente no tendr dimetro suficiente para
poder realizar el trabajo de manera eficiente.
4.3.5.- ELEMENTOS MEDIDORES DE CONSUMO

Los contadores surgen de la necesidad de controlar la cantidad de agua que se consume en las
instalaciones, ya que es necesario dosificar un recurso tan escaso.
Se impone, pues, esa necesidad de control, y para ello se intercalan estos elementos entre la red de
distribucin y nuestras instalaciones.
Estos elementos de control del consumo son muy sencillos y hay varios tipos, los cuales vamos a
explicar a continuacin:

Contadores de velocidad.
Contadores de consumo.
Contadores combinados.

De estos tres tipos, es el contador de velocidad el ms comn en Espaa.


Estos contadores ( Fig. 15 )funcionan, a rasgos generales, detectando la velocidad del paso del
agua, mediante una turbina o molinete. Esta turbina gira ms rpido cuanto ms rpido pasa el agua.
En definitiva, el giro de la turbina es proporcional al gasto de agua en la instalacin.
Esta turbina o molinete accionaran una serie de engranajes que a su vez giraran y marcarn en la
esfera el gasto proporcional de agua, reflejndose en dicha esfera para poder ser ledo por la empresa
suministradora.

Figura 15

144

A su vez, la esfera que marca los consumos puede ser seca o hmeda, en funcin de si esta est
en contacto con el agua o no. Puede darse un tercer caso, el de esfera semi hmeda, en el que ciertas
partes de los engranajes estn asilados del agua.
Es conveniente, en las instalaciones en las que no es la empresa suministradora la responsable de
estos aparatos, revisar peridicamente su funcionamiento, simplemente comprobando su movilidad y
comprobando que la informacin de consumo no es dispar con el consumo real.
4.3.6.- GRIFERIAS

Las griferas ( Fig. 16 ) son los elementos finales de la instalacin, donde el usuario puede
disponer del agua a su antojo, ya que con dichos grifos se puede regular el caudal e incluso la
temperatura del agua.
En funcin del uso y aparato donde vayan instalados, las griferas varan de forma y tamao.
Aqu vamos a hacer una relacin de ellas y una breve descripcin.
Bsicamente, podemos hacer 2 distinciones a priori:

Las griferas simples: solo usan agua de una tubera.


Las griferas mezcladoras: van montadas sobre dos tuberas, y pueden regular la mezcla
de ambos fluidos (fra y caliente).

Las simples podemos encontrarlas instaladas en los lavabos, bids, lavaderos, dando paso a
lavadoras y lavavajillas, en tomas de baldeo de garajes, etc. sirviendo solo para el paso de un fluido,
ya sea fra o ACS (agua caliente sanitaria).

Figura 16

Las mezcladoras pueden ir instaladas, lgicamente, en aquellos puntos de consumo donde


vayamos a tener 2 tipos de agua.
Podemos hacer, a priori, una clasificacin de los tipos de mezcladoras:

Mezcladoras monobloque.
Mezcladoras monomando.
Mezcladoras termostticas.

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Las primeras, las monobloque ( Fig. 17 ), son aquellas en las que los mandos de fra y caliente
forman un solo bloque con el cuerpo del grifo.

Figura 17

Las griferas monomando son aquellas en las que con un solo


mando podemos mezclar las 2 aguas en la proporcin deseada, bastando
solo con girar dicho mando a derecha o a izquierda, y subiendo o
bajando el mando para aumentar o disminuir el caudal saliente.

Las griferas termostticas llevan incorporado un detector, que en


funcin de la temperatura elegida por el usuario va a mezclar de forma
automtica el agua hasta conseguir la temperatura deseada. El mando de
temperatura nos va a permitir temperaturas de hasta 40 C, pero podemos,
accionando dicho mando (un botn rojo), obtener temperaturas de hasta
60 C.

Otros tipos de griferas son las temporizadas, que son aquellas que
pulsando un botn permiten el paso del agua durante un tiempo
determinado. Estn especialmente recomendadas en aquellos sitios donde
puedan quedar grifos abiertos por descuido, como por ejemplo colegios,
estaciones, sitios pblicos

Adems de estas griferas para este tipo de instalaciones, tenemos otra


variante, como pueden ser las griferas electrnicas, las cuales mediante un haz de
rayos infrarrojos detectan la cercana de la persona, e inician la descarga de agua,
bastando solo con acercar las manos para iniciar la descarga. Cuando nos retiramos,
al poco tiempo detecta la ausencia del usuario y corta de manera automtica la
descarga de agua.

146

Por ltimo, hay que hacer una mencin a los llamados fluxores.
Los fluxores son un tipo de vlvula capaz de realizar abundantes descargas en muy poco tiempo
(de 1,25 a 2 litros por segundo), y es muy recomendable su instalacin en sitios de alto desgaste por
uso, tales como hospitales, estaciones, servicios pblicos, etc. Ya que si instalamos cisternas en ese tipo
de instalacin necesitarn un mantenimiento casi constante .Adems, son ms estticos que las cisternas
y producen menos ruidos en la descarga.
El inconveniente de los fluxores es que requieren un caudal elevado, lo que conlleva un mayor
dimetro de las tuberas que lo alimentan, y si no se calcula la instalacin de manera correcta, puede
dejar el resto de la instalacin prcticamente sin agua, e incluso producir succiones de los aparatos
donde este instalado, con el consiguiente riesgo sanitario.

Imagen de un fluxor

4.3.7.- APARATOS DE CONSUMO

Sabemos que, actualmente, el uso que le damos al agua es muy variado, desde las necesidades
ms bsicas como puede ser el beberla, hasta las ms ldica, como puede ser una piscina o un spa.
Para satisfacer todas estas necesidades, se han ido generando diferentes aparatos de consumo.
As pues, podemos considerar que hay aparatos sanitarios diseados para nuestra higiene y aseo
personal, como por ejemplo:
Lavabos: Son unas cubetas alimentadas por una grifera e instalada
a una altura adecuada, para permitirnos el aseo cmodo de la cara,
las manos, o bien un afeitado. Los hay de infinidad de modelos y
materiales, como por ejemplo la porcelana o el acero inoxidable.
Cuando son muy pequeos se les suele llamar lavamanos.

Bids: Este aparato est diseado para la higiene ntima de las


personas, pudiendo tener adems otras prestaciones como puede
ser la de lavapis. Es un aparato en forma de cubeta, en la parte
superior lleva equipada la grifera, y suele ir apoyado al suelo
mediante un pedestal, aunque tambin puede ir anclado a la pared
sin tocar el suelo.

147

Baeras: Son recipientes bastante grandes, en forma de cubeta, donde


podemos entrar para nuestro aseo total, bien mediante ducha o bien
mediante bao. Antiguamente, las baeras no posean duchas,
llenndose a mano mediante cubos. Actualmente, poseen grifera, y las
hay de muchos modelos y tamaos, e incluso formas, para satisfacer
las necesidades de diseo de la instalacin.

Adems de la toma de desage, posee un rebosadero


para evitar que se produzca un llenado tal que se
derrame el agua fuera.
En los ltimos tiempos se han diseado baeras con
hidromasaje, consistente en pequeos chorros que salen
desde los impulsores instalados en la baera,
accionados por una pequea bomba alojada en el bajo
de la baera.

Duchas: Las duchas surgen como respuesta a la necesidad de


espacio y al poco tiempo que, actualmente, se le dedica al
bao, optando la mayora de los casos por ducharnos. Se trata
de un plato con un pequeo borde para evitar los derrames de
agua, donde nos subimos para ducharnos. Va acompaada por
su grifera, instalada en la pared, y puede llevar accesorios tales
como mamparas, agarres, incluso bancos de hidromasaje,
donde el usuario se sienta y acciona el programa que mas le
interese para disfrutar de un hidromasaje. Esto ltimo se realiza
con una serie de impulsores comandados como norma general
por un programador.
Otros aparatos sanitarios son los inodoros. Estos sirven para la evacuacin de las heces
fecales, atendiendo a nuestras necesidades fisiolgicas.
Los hay de varios tipos, alimentados bsicamente o bien por cisternas o bien por fluxores,
elementos todos ellos totalmente necesarios para proceder a la evacuacin hacia la red de
saneamiento de dichas materias orgnicas, mediante la descarga de un abundante caudal de
agua.

148

Existen varios tipos de cisternas:

Las cisternas elevadas.


Las de tanque adosado.

En el primer caso, la cisterna se coloca por encima del inodoro y se une a l mediante una
tubera de descarga. Esta cisterna suele ir oculta en el falso techo, debido a su falta de
esttica. Actualmente, cada vez est ms en desuso, optndose por el tanque adosado o por
los fluxmetros.

En el segundo caso, la cisterna va sobre el inodoro, anclada con dos pernos y llevando
una junta de unin entre los dos elementos para evitar derrames fuera de la taza.

Los mecanismos de la cisterna suelen ser una vlvula de entrada de agua a la cisterna,
comandada por un flotador que cuando llega al nivel deseado impide la entrada de ms agua,
y un elemento de descarga que puede ser accionado mediante un tirador o pulsador, segn el
modelo. En ambos casos, dicho elemento de descarga deja pasar el agua de la cisterna a la
taza, cerrndose cuando no queda ms agua que descargar. En ese momento, al no haber
agua, el flotador baja dejando otra vez entrar el agua a la cisterna. Y as, una y otra vez,
tantas veces se tire.
Por ltimo, los inodoros que prescinden de cisterna, o sea, los equipados con fluxores. El
fluxor, debido a la gran cantidad de agua que aporta en cada descarga, es igual de eficiente
que las cisternas, y conlleva bastante menos mantenimiento o reparaciones.
Adems,

149

ocupa menos espacio que la cisterna y es ms esttico, lo que lo hace por todas estas
cuestiones ideal para sitios con mucho trnsito de gente.

Por supuesto, hay muchos ms aparatos que los aqu mencionados, siendo estos los ms
comunes. Siempre que se quiera reparar un aparato, lo ms recomendable es acudir al
fabricante y que nos informe de las medidas a tomar y accesorios disponibles, siendo muy
sencilla la reparacin de estos aparatos anteriormente descritos.
4.3.8.- GRUPOS DE PRESION

Por grupo de presin podemos entender que es el conjunto de elementos que permiten elevar el
agua en unas condiciones de caudal y presin adecuados hasta donde sea necesario en nuestra
instalacin.
Desgraciadamente, no siempre es posible abastecer todas las plantas de un edificio con la presin
de la red que nos abastece. De hecho, en CCAA como la Comunidad de Madrid, la instalacin de estos
equipos est obligada en edificaciones a partir de dos alturas, salvo que la empresa suministradora
garantice la presin a dicha instalacin, aunque, claro est, no est obligada a ello.
Estos equipos suplen, pues, la carencia de presin a la entrada de nuestra instalacin, y permiten
elevar el agua hasta las partes mas elevadas.
Bsicamente, los grupos de presin constan de tres elementos.

El aljibe o depsito de alimentacin de la bomba.


Las bombas de impulsin.
El deposito de presin.

Todo esto acompaado de otros elementos tales como vlvulas de cierre, antirretornos, relojes
programadores y presostatos, entre otros.
Cabe destacar que, para ejercer labores de mantenimiento o
simplemente aprovechar la presin de la red cuando esta sea suficiente, ha
de instalarse una tubera a modo de By-Pass, comandada por una electro
vlvula que se abrir cuando el programador as se lo indique.

150

Pero, Qu es lo que buscamos al instalar estos equipos? Bueno, pues que nunca falte la presin
en ninguna parte del edificio. Esto es, cuando uno o varios usuarios abren sus grifos, la presin va
disminuyendo hasta el mnimo, y si la de la red no es suficiente, el presostato ha de arrancar el equipo de
bombeo para reponer esa presin en la instalacin. Cuando la ha repuesto, ese mismo presostato
interrumpe el funcionamiento del grupo.
Por supuesto, un tcnico ha de regular ese presostato con una presin mnima y una presin
mxima, no siendo recomendable manipular dicho elemento sin un conocimiento pleno del
funcionamiento del mismo, ya que podemos generar averas en el sistema.
Eso s, como norma general, debemos limpiar peridicamente el aljibe, ya que la acumulacin de
lodos en su interior puede ser pernicioso para la instalacin y para la salud de los usuarios. Adems,
hemos de observar que las bombas no goteen ni vibren demasiado, puesto que esto generar averas
mayores, y debemos ver si, en funcin del tipo de depsito de presin, hay que reponer el aire de su
interior para su correcto funcionamiento.
Hay otro tipo de grupos de presin, que son los de caudal de regulacin variable, mencionados en
el cdigo tcnico de la edificacin.

GRUPO DE BOMBEO GRUNDFOS HYDRO 2000, DE CAUDAL VARIABLE


En todo caso, salvo que seamos profesionales de la materia, debemos pedir asistencia tcnica y
consejo a la hora de elegir un grupo de presin, bien al instalador o bien al fabricante, ya que solo ellos
pueden elegir adecundose al tipo de instalacin.
4.3.9.- DESAGES Y VALVULAS DE SANEAMIENTO.

Hasta ahora hemos estado hablando de elementos pertenecientes a la instalacin de agua fra y
caliente sanitaria, pero no hemos de olvidar la de saneamiento.
Todos los cuartos hmedos poseen saneamiento para poder evacuar las distintas aguas salientes
de los diferentes aparatos. Adems, ese saneamiento se instala bajo ciertas normas para evitar problemas
de olores y atascos.
Los olores se evitan mediante el uso de sifones en los cuartos hmedos, intercalados entre los
desages de los aparatos y la red de saneamiento y bajantes.
Cmo funciona un sifn? Muy sencillo, se trata de intercalar entre los desages de los aparatos
y la red un sello o cierre hidrulico, que no es ni ms ni menos que agua, llenando en su totalidad la
seccin del paso del agua, con lo cual el aire que viene de la instalacin no puede atravesar ese sello.

151

Para entenderlo de manera ms grfica, aqu hay varios ejemplos de sifones ( Fig. 18 ):

Figura 18

Estos son varios ejemplos de cmo podemos evitar la llegada de olores a nuestra instalacin, hay
muchos mas tipos de sifones.
En principio, existen dos formas de evitar la entrada de olores a nuestra instalacin:

La primera, centralizando el sifn, haciendo que todos los aparatos del bao, a excepcin del WC
que va directo a la bajante, desemboquen en un bote sifnico, y de ah se desage todo hacia la
bajante correspondiente.
La segunda, que es cuando no se pone bote sifnico, consiste en montar en todos los aparatos
vlvulas de desages sifnicas, que hagan las veces de sifones, para evitar la entrada de aire
ftido.

En lneas generales, la instalacin ha de estar bien diseada, con unas pendientes adecuadas y bien
ventiladas, conforma a sus necesidades. Si no tenemos pendientes adecuadas, se formaran atascos, y si
no tenemos una ventilacin adecuada, tendremos olores a pesar de los sifones.

152

4.4.- MANTENIMIENTO DE LAS INSTALACIONES Y REPARACION DE POSIBLES


AVERIAS.

Si bien una instalacin de fontanera no da demasiados quebraderos de cabeza a la hora de ser


mantenida, si es verdad que ha de haber un cierto mantenimiento para evitar averas y malos olores,
amen de atranques, etc.

De cara a la instalacin, he aqu ciertas cosas que a nivel de usuario debemos saber
mantener y revisar peridicamente:

Mantener la limpieza peridica de los aparatos, prestando especial atencin


a los desages de lavabos, bidet, fregaderos, etc.,y colocar a ser posible
rejillas de desage para evitar la introduccin en nuestros desages de
colillas, elementos slidos, etc.

Revisar todos los grifos de la instalacin, y peridicamente quitar el filtro


de salida, desenroscndolo del grifo y limpindolo con agua para arrastrar
partculas de arena, etc. En caso de estar daado o muy saturado, cambiar
por uno nuevo.

Si la grifera gotea, observar el tipo de grifo que es. Si es monobloque,


desmontar, previamente habiendo cortado el agua, los mandos con un
destornillador, extraer el husillo desenroscndolo, y sustituir la soleta o
goma que hace las veces de cierre, pues seguramente estar daada.

Si el grifo es monomando, desmontar del aparato sanitario, habiendo


cortado previamente el agua, desmontar los latiguillos y desenroscar la
maneta monomando, y posteriormente la base del grifo donde iban
roscados los latiguillos. De esta forma extraeremos un cartucho, que
habremos de sustituir por uno nuevo. Como norma general, por
desconocimiento de este recambio, se suele cambiar el grifo entero, con el
consiguiente gasto, no siendo necesario en absoluto.

Si los aparatos no han sido usados durante espacios prolongados de tiempo,


suelen aparecer olores donde antes no los haba. Es algo totalmente normal,
seguramente se habr evaporado el agua del sifn, abrir momentneamente
los grifos de toda la instalacin para reponer los sellos hidrulicos.

Si al abrir o cerrar grifos se escuchan golpes en la instalacin, localizar el


origen del ruido, desmontar el falso techo y localizar la tubera que vibra.
Una vez localizada, proceder al embridado de dicha tubera o a su sujecin
a pared o techo, con el fin de evitar dichas vibraciones y golpes.

Visitar cada cierto tiempo la sala donde se aloje el grupo de presin. Dicha
sala ha de contener la documentacin de dicho grupo, ha de estar
perfectamente iluminada y tener libre la vlvula de desage del suelo.

Observar en dicha sala si el deposito o aljibe de alimentacin est


153

perfectamente tapado con la tapa correspondiente, y que no tiene lodos o


arena en el fondo, ya que podra ser fatal para las bombas. De ser as,
procede a cerrar la entrada de agua, obligndola a pasar por el by-pass, a
ser posible en horas de no demasiado uso de la instalacin y avisando
previamente a los usuarios de dicha instalacin. Adems, desconecta el
cuadro de alimentacin del grupo para evitar su puesta en marcha
accidental. Una vez echo esto, proceder a la limpieza del aljibe.

Si se observa que las bombas gotean, o que el grupo salta con demasiada
frecuencia, salvo ser profesionales de la materia, se recomienda llamar al
servicio de mantenimiento o a profesionales del sector, ya que son
operaciones que entraan cierta complejidad.

Si se observan humedades en falsos techos, y resulte evidente que no sea


una rotura de tubera, seguramente ser debido a un goteo constante por
condensacin, debido a un mal aislamiento de las tuberas. Proceder al
desmontaje del falso techo, y aislar convenientemente dichas tuberas (con
aislamiento trmico de tuberas, disponible en cualquier tienda
especializada o ferretera). Esta avera es muy comn en instalaciones
nuevas que no se han aislado correctamente.

Si observamos una rotura de tubera, cortar inmediatamente la llave de paso


de ese sector, o la general si no la encontramos. En funcin del tipo de
avera y de material de la tubera, hay infinidad de productos y soluciones
para su reparacin. Prestad especial cuidado a la reparacin con resina
epoxdicas y de dos componentes, ya que solo son reparaciones temporales,
no permanentes. Estos materiales solo han de ser usados en caso de
urgencia, para reparacin existen otros materiales y procedimientos.

Por ltimo, en caso de atranque, localizar el tapn y proceder a su


eliminacin mediante guas de desatasco, procediendo con suma cautela
para evitar daar las tuberas o perforarlas. En caso de ser imposible la
limpieza mecnica, utilizar un producto de desatasco adecuado para
nuestras instalaciones, atendiendo estrictamente a la forma de uso y
tiempos de actuacin, ya que si no corremos el riesgo de corroer nuestra
instalacin. De no funcionar esta ultima medida, llamar a profesionales del
desatranco, puesto que estn dotados de bombas de presin y otros medios
para casos graves.

154

TEMA 5:
MANTENIMIENTO BASICO DE ELEMENTOS
DE LA SALA AUDIOVISUAL

155

5.1.- EL PROYECTOR

Este es el dispositivo ( Fig. 1 ) encargado de proyectar las imgenes sobre una pantalla, los tipos
de proyector ms comunes son de tecnologa LCD (liquid cristal display) y tecnologa DLP (digital light
processing).
En la tecnologa LCD la luz de la lmpara pasa a travs de 3 pantallas de cristal lquido y luego
por la lente. Esta tecnologa es ms antigua, tiene menor contraste y es notoria la cuadrcula en la
imagen, pero sigue siendo superior en cuanto a la fidelidad e intensidad de los colores.
La tecnologa DLP es ms reciente. Se basa en espejos microscpicos que pueden controlarse
electrnicamente de manera que reflejen o no la luz. Con esta tecnologa se logra mayor contraste: el
blanco es ms blanco y el negro ms negro, aunque los colores son menos fieles e intensos. Otra
ventaja de la tecnologa DLP es que la cuadrcula es prcticamente imperceptible. Actualmente hay
nuevas generaciones de DLP con mejor manejo de color DLP mejorado (DLP2).
La resolucin es otro de los aspectos claves para el visionado. Es el nmero de pxeles
horizontales y verticales que puede soportar el proyector y los encontramos de diferentes tipos:
VGA es la abreviatura de Video Graphics Array (Tabla de Grficos de Vdeo), un sistema de
exposicin grficos para PC desarrollado originalmente por IBM. La resolucin se define a 640x480
pxels.

Otras resoluciones basadas en VGA son XVGA (1.024x768 pxeles) y de 1.280x960 pxeles, 4
veces VGA.
5.1.1.-PARTES

Las partes principales del proyector las podemos resumir en:


Sistema de ventilacin y filtro.
Objetivo.
Conexionado.
Sistema de control.
Bombilla.

Figura 1

156

PARTE FRONTAL
En la parte frontal de este modelo ( Fig. 2 ) encontramos la tobera de ventilacin (en otros modelos se
sita en la parte lateral) que es donde se encuentra el filtro antipolvo en ocasiones, en otras como este
modelo, lo encontraremos en la parte inferior y consiste en una rejilla extrable con una goma espuma
fina que recoge la suciedad.
Tambin encontramos el objetivo que grada el enfoque y el zoom, suele ser manual girando la pestaa
que se aprecia en el tubo de la lente, o elctrico a travs del mando a distancia.
Esta lente debe permanecer limpia y protegida el mayor tiempo posible con su tapa siempre que el
proyector est desconectado.

Figura 2

PARTE POSTERIOR
En la parte trasera ( Fig. 3 ) se aprecian las conexiones, el estndar incorpora toma VGA para
video, siendo el ms utilizado y en la mayora de los casos de color azul (como opcin tambin vemos la
posibilidad de conectar video a travs de RCA o toma de S-VIDEO (supervideo).
Tambin encontramos en este caso la posibilidad de reproducir audio a travs del altavoz
incorporado en el propio proyector, esta conexin la realizaremos a travs de los conectores RCA de
color rojo y blanco que apreciamos en la imagen, siendo entradas de audio desde alguna fuente de
sonido, normalmente un PC.

Figura 3

157

PARTE SUPERIOR
Aqu vamos a encontrar los botones de control del proyector ( Fig. 4 ), destacar el botn de encendido y
apagado (suele ser necesario dos presiones en el botn para confirmar el apagado del mismo) adems de
los controles de encuadre, resolucin, seleccin de entrada de video, etc.

Figura 4

En las siguientes imgenes vamos a ver cmo se realiza la sustitucin del filtro de este modelo de
proyector, siendo similares los pasos a seguir en otros modelos, una vez localizado dicho filtro.
En un primer paso abrimos la tapa o rejilla que suele estar encajada a presin con una pequea
clema como apreciamos en la figura 5. Tras esto extraemos el filtro de gomaespuma de su interior ( Fig.
6 ) y lo limpiamos en seco, aspirndolo o sacudindolo.
Despus volvemos a colocar el filtro y la tapa en su sitio original.

Figura 5

Figura 6

158

Para extraer la bombilla seguiremos los pasos que se indican en las siguientes fotografas.
En la figura 7 vemos que el primer paso es retirar la tapa que cubre la bombilla, es muy
importante que no est caliente, esta tapa suele incorporar unas pequeas pestaas que la fijan al chasis
del proyector.
En la figura 8 vemos la bombilla encajada y bien sujeta por varios tornillos

Figura 7

Figura 8

El siguiente paso ser retirar estos tornillos ( Fig. 9 )con un pequeo destornillador de estrella y
con mucho cuidado extraer la bombilla ( Fig. 10 ).

Figura 9

Figura 10

En la figura 11 observamos la bombilla ya fuera de la carcasa, procederemos a sustituirla


siguiendo los mismos pasos a la inversa. Es muy importante no tocar la parte de cristal de la bombilla,
pues la suciedad adherida puede fundirla antes de lo previsto.

Figura 11

159

Hay que utilizar bombillas para el modelo en cuestin, no suelen ser compatibles entre marcas y
en la mayora de los casos tampoco entre modelos de la misma marca.
En ocasiones hay que tener en cuenta el valor del repuesto de la bombilla en relacin al coste
total del proyector, siendo posible , como ejemplo, encontrar un proyector con precio en el mercado
inferior a los 700 y la bombilla suelta tener un coste superior a los 500 , es preferible comprar
teniendo en cuenta el coste de la bombilla previamente , pues en determinados modelos y fabricantes es
posible encontrarlas cerca de los 200 actualmente y si tenemos intencin de usar mucho este
dispositivo ser necesario tener este repuesto.
5.1.2.- CONEXIONES

En este esquema ( Fig. 12 ) vemos como se realiza el conexionado a PC (o porttil) a travs de


los conectores de audio y video.

Figura 12

160

En este esquema ( Fig. 13 ) vemos como se realiza el conexionado


(DVD,video VHS, etc) a travs de los conectores de audio y video.

otro dispositivo

Figura 13
CONEXIONES TIPO RCA MACHO
AMARILLO (VIDEO)
ROJO Y BLANCO (AUDIO)

5.1.3- MANTENIMIENTO BASICO.

El mantenimiento se basa sobre todo en mantener el filtro de polvo limpio para evitar
sobrecalentamiento de la bombilla, lo que acorta la vida de la misma, en caso de estar en mal
estado dicho filtro debe sustituirse.

Sustituir la bombilla una vez que pierde luminosidad de una manera notable o si llega a fundirse,
no tocarla nunca en caliente.

161

Mantener limpio el objetivo de la lente.

Graduar correctamente el zoom y el enfoque.

Mantener el mando de control remoto (si lo hay) con pilas en buen estado.

Dejar actuar los ventiladores que enfran la bombilla una vez apagado el proyector.

Comprobar en el manual del proyector qu avisadores incluye para indicar el fin de la vida til
de la bombilla, filtro sucio, sobrecalentamiento, avera, etc.

Situaciones que hay que evitar:

Desenchufar el proyector mientras funciona el ventilador.


Bloquear los orificios de ventilacin del proyector.
Utilizar limpiadores abrasivos, ceras o disolventes para limpiar el proyector.
Limpiar las lentes del proyector con detergente.
Utilizar el proyector en ambientes muy calurosos, fros o hmedos.
Utilizar o guardar el proyector en lugares sucios o con polvo.
Utilizar el proyector en un fuerte campo magntico.
Colocar el proyector directamente a la luz solar.

5.1.4.- AVERIAS MS COMUNES

Bombillas desgastadas, la imagen pierde mucha luminosidad.


Bombilla fundida, se iluminan los botones del proyector, pero no enciende la bombilla.
Sobrecalentamiento, por falta de ventilacin del filtro o temperatura ambiente muy elevada.
Objetivo sucio o mal graduado, la imagen pierde nitidez.
No enciende nada, el cable de corriente est defectuoso o no conectado.
No opera el mando a distancia, falta de pilas o agotamiento de las mismas.
No hay imagen, cable VGA (de imagen) suelto o en mal estado.

162

RESUMEN CAPITULO 1
PARTES PRINCIPALES DEL PROYECTOR.
Sistema de ventilacin y filtro.
Objetivo.
Conexionado.
Sistema de control.
Bombilla.
CONEXIONES DEL PROYECTOR.
Las conexiones de video se realizarn a travs de conectores VGA o RCA.
Las conexiones de audio se realizarn a travs de conectores JACK o RCA.
MANTENIMIENTO DEL PROYECTOR.
Mantener el filtro de polvo limpio para evitar sobrecalentamiento de la bombilla
Sustituir la bombilla una vez que pierde luminosidad o si llega a fundirse,
Mantener limpio el objetivo de la lente.
Graduar correctamente el zoom y el enfoque.
Mantener el mando de control remoto (si lo hay) con pilas en buen estado.
Dejar actuar los ventiladores que enfran la bombilla una vez apagado el proyector.
Comprobar en el manual del proyector qu avisadores incluye para indicar el fin de la vida
til de la bombilla, filtro sucio, sobrecalentamiento, avera, etc.
AVERIAS DEL PROYECTOR.
Bombillas desgastadas o bombilla fundida.
Sobrecalentamiento.
Objetivo sucio o mal graduado.
El cable de corriente est defectuoso o no conectado.
Falta de pilas mando a distancia.
Cable VGA (de imagen) suelto o en mal estado.

163

5.2.- EL PC

5.2.1.- PARTES

Las partes que diferenciamos en el PC relacionadas con la conectividad audio y video son las
siguientes ( Fig. 14 ):
En la parte frontal algunos modelos incorporan tomas de tipo JACK para el conexionado de
altavoces, micrfono o entrada preamplificada.
Lo ms corriente es encontrar este tipo de conexiones en la parte trasera del PC, siguiendo un
estndar de colores que se indican en el apartado de conexiones que viene a continuacin.
En cuanto a otras partes del PC que pueden interferir en el encendido y puesta en marcha del
mismo haremos referencia al cable de corriente y al botn de encendido.
El resto de conexiones o puertos son utilizados para accesorios o perifricos informticos.

Figura 14

164

5.2.2.- CONEXIONES

Las conexiones de audio y video que encontramos normalmente en los equipos informticos son
de tipo VGA en la tarjeta grfica para video (normalmente en color azul) y de tipo JACK de 3,5 mm
(mini jack) en la tarjeta de sonido para audio.
En los conectores de audio encontramos el siguiente cdigo de colores:

El color rojo (a veces rosado) es entrada de audio (micrfono)


El color verde se identifica con salida de audio para auriculares o altavoces.
El color azul es una entrada auxiliar de audio sin amplificar para captura de audio.

Otros colores son utilizados para sonido envolvente (5.1), consultar manual del equipo.
En la figura 15 observamos la parte trasera de una torre de PC, distinguimos la parte con una
rejilla perforada que corresponde con la FA (fuente de alimentacin), el ventilador de la caja y la zona
de conexiones de audio y video (en la que nos centramos) adems de conectar el ratn, teclado, USB,
etc.

Figura 15

Estos colores y estos dibujos ( Fig. 16 ) son los que aparecen en la mayora de los casos
indicando cmo conectar un micrfono, unos altavoces o auriculares o una entrada auxiliar de audio.

Figura 16

165

El cable utilizado para la conexin de video al proyector es un VGA MACHO-MACHO. Estos


cables pueden llegar a medir 10 o 12 m sin perder seal siempre que se trate de un cable de alta calidad,
para distancias grandes existen amplificadores que regeneran la seal y permiten cubrir distancias
mucho ms largas.
Si utilizamos un repartidor de seal (un ladrn MACHO HEMBRA/HEMBRA) para usar dos
proyectores de una sola salida VGA se perder bastante calidad, bajar la luminosidad y la nitidez de la
imagen sobre todo en tramos largos de cable.

El cable utilizado para la conexin de audio al proyector o a otro dispositivo como


Plasma/TFT/LCD o monitor de PC (con altavoces) es un JACK MACHO-MACHO. Los tramos
utilizados normalmente no pasan de entre 1 y 6 m, aunque utilizando un cable de alta calidad los tramos
se pueden alargar mucho ms sin apreciar la prdida de seal. Es el cables ms fcil, rpido de conectar
y econmico que podemos utilizar.

Los alargadores para estas conexiones sern JACK MACHO-HEMBRA. Se suelen montar
empalmados unos con otros cuando no hay otra opcin, aunque es preferible tener un tramo entero y con
las soldaduras bien hechas. Un cable de fbrica no suele dar problema en este aspecto, ya que en este
cable siempre suele fallar la soldadura de los conectores como principal problema y esto produce
chisporroteos y cortes o prdidas de calidad audio.
El coste de estos cables es bajo y por eso es recomendable el sustituirlos al menor problema.

166

Suelen identificarse como cables y conectores de mayor calidad aquellos que vienen terminados
en color dorado, aunque la mejor garanta es adquirirlo de una buena marca de electrnica.

5.2.3- MANTENIMIENTO BASICO

Las partes a revisar ms comunes son las referidas a las conexiones del cableado, as como del
estado del mismo.
Deben mantenerse limpias las conexiones.
Es necesario revisar el estado del cableado y los conectores.
Debe mantenerse limpio de polvo el ventilador de la caja (torre del PC) as como la rejilla o en
su caso el ventilador de la fuente de alimentacin del PC.

En las siguientes figuras 17 y 18 se aprecia cmo retirar la tapa lateral del PC, normalmente
sujeta con dos tornillos de estrella.

Figura 17

Figura 18

En el interior de la torre del PC vemos los componentes, placa base, microprocesador, memoria,
etc.

167

El ventilador que podemos apreciar en las figuras 19 y 20 es crtico, ya que es el que enfra el
microprocesador y la acumulacin de suciedad en ste puede causar estragos al disminuir sus
revoluciones.

Figura 19

Figura 20

A continuacin podemos observar con ms detalle ( Fig. 21 ) la FA (fuente de alimentacin) del


PC, de donde sale el cableado hacia los componentes suministrando electricidad y voltajes necesarios.
Incorpora un ventilador que debe estar lo ms limpio posible para poder mantener las revoluciones para
las que ha sido fabricado y as evitar sobrecalentamientos.

Figura 21
5.2.4- AVERIAS MS COMUNES

Conector VGA mal ajustado o que se encuentre en mal estado (soldadura interior suelta),
cambian los colores de salida o se produce prdida de seal de video parcial o completa.
Conector VGA averiado por mala manipulacin, se dobla un PIN del conector (pinchitos
interiores) es una comprobacin que se realiza rpido y a simple vista, se hace necesaria la
sustitucin del conector o en su caso del cable completo.
Cable VGA daado, torcido o mordido, pierde seal de video y calidad.
Cable VGA excesivamente largo, se produce prdidas de seal y de intensidad de luz, color y
nitidez.
168

Conector Jack con las soldaduras interiores sueltas o en mal estado, produce cortes de sonido o
interferencias como chasquidos.
El PC no se enciende, no recibe corriente, el cable de corriente esta suelto o en mal estado, o el
botn de encendido se ha averiado.
El PC se reinicia al encenderlo o al rato de estar encendido, el recalentamiento de determinadas
partes del ordenador hace que el PC se reinicie sin aviso previo, por ejemplo, la acumulacin de
polvo o suciedad en la rejilla de la FA (fuente de alimentacin) hace que sta se recaliente y se
apague por seguridad (en el peor de los casos se quemar algn componente de la fuente y
deber ser sustituida entera).
Tambin puede entrar suciedad en el ventilador de la FA o de la caja de la torre, incluso en el
ventilador interior del microprocesador, lo que hace que estos ventiladores giren a menos
revoluciones de las necesarias para mover el aire y ventilar (enfriar) lo suficiente la zona en la
que estn ubicados.
El exceso de calor produce un primer sntoma, como hemos indicado, de reinicio del PC, aunque
una vez descartados estos puntos, puede ser debido a otros muchos motivos como un software
mal instalado o una mala configuracin de un componente o controlador (driver).
RESUMEN CAPITULO 2

PARTES PRINCIPALES AUDIO/VIDEO DEL PC.


Entradas de conectores JAKC para audio (color rojizo).
Salida de conectores JACK para audio (color verdoso).
Entrada para audio AUXILIAR (color azulado).
Salida de video VGA o RCA.
CONEXIONES EN EL PC.
Las conexiones de video se realizarn a travs de conectores VGA o RCA.
Las conexiones de audio se realizarn a travs de conectores JACK o RCA.
MANTENIMIENTO BASICO DEL PC.
Revisin de las conexiones y del cableado.
Mantenerse limpio de polvo el ventilador de la caja (torre del PC) as como la rejilla o en su
caso el ventilador de la fuente de alimentacin del PC y del microprocesador interior.
AVERIAS EN EL PC.
Conector VGA mal ajustado
Conector VGA averiado, Cable VGA daado, torcido o mordido, pierde seal de video y
calidad.
Cable VGA excesivamente largo.
Conector Jack con las soldaduras interiores sueltas o en mal estado.
El cable de corriente esta suelto o en mal estado, o el botn de encendido se ha averiado.
Recalentamiento de determinadas partes del ordenador hace que el PC se reinicie sin aviso
previo. Suciedad en el ventilador de la FA o de la caja de la torre con exceso de calor.
Software mal instalado o una mala configuracin de un componente o controlador (driver).

169

5.3.- ALTAVOCES

El audio que capturamos es transmitido al aire y reproducido por estos dispositivos, los altavoces
para PC son normalmente amplificados en mayor o menor medida dependiendo de la calidad y la
potencia del amplificador que incorporen.
Los altavoces ms econmicos cuentan con un pequeo amplificador interior, suficiente para uso
personal o en una pequea sala, aunque no suelen dar mucha calidad podemos encontrar actualmente
altavoces de pequeo tamao con un resultado ms que convincente.
Los altavoces de ms calidad incorporan amplificadores algo ms pesados, incluso con
separacin de canales y subwofer (bajos), siendo tambin ms pesados los imanes de los propios
altavoces. Estos altavoces pueden dar bastante potencia en una sala, aunque para recintos grandes se
recomienda utilizar el amplificador y los altavoces por separado, siendo de mucha ms potencia y
calidad.

5.3.1.- PARTES

Las partes principales en un sistema de altavoces para PC son:

Botn de conexin o encendido (altavoces con amplificador incorporado).


Botn o mando de volumen (altavoces con amplificador incorporado).
Cable de conexin audio.

El resto se refiere a la caja del altavoz, el altavoz en s y a los posibles componentes elctricos
que incorpore y que no se deben manipular sin los conocimientos necesarios.
Las cajas de los altavoces pueden ser de plstico, madera u otro material como aluminio,
dependiendo qu tipo de superficie sea utilizaremos un producto no abrasivo y neutro indicado para su
limpieza.

170

5.3.2.- CONEXIONES

Los cables de conexin sern normalmente con conectores tipo JACK, MINI-JACK o RCA en
algunas ocasiones ( Fig. 22 ) .

Figura 22

En la siguiente fotografa ( Fig. 23 ) se muestra un conector RCA macho.

Figura 23
5.3.3.- MANTENIMIENTO BASICO.

El mantenimiento de estos dispositivos es poco exigente, siguiendo las indicaciones de fbrica,


no exponerlos a temperaturas extremas, ni a intemperie, as como alejarlos de la humedad, como
cualquier aparato elctrico conseguiremos que la duracin sea la mxima.
Otro apartado recomendable es no exceder el volumen que indique que el altavoz est trabajando
por encima de su potencia normal (distorsionando).
5.3.4.- AVERIAS MAS COMUNES

Con el uso, los problemas que suelen dar estos dispositivos son:

Rotura del cono del altavoz, distorsionando a cualquier volumen.


Rotura de la caja del altavoz, con distorsin del sonido y prdida de potencia.
Avera del amplificador integrado, en este caso, si est daado el circuito impreso interior o
cualquier otro componente elctrico, no encender o no sonarn los altavoces.
Avera del conector, se suele soltar el conector de sus soldaduras internas, produciendo
interferencias o cortes de sonido.
Avera del cable, por rotura o pellizcos que lo daan en el interior y a la vista no se aprecia
ningn desperfecto.

171

RESUMEN CAPITULO 3
PARTES PRINCIPALES DE LOS ALTAVOCES.
Botn de conexin o encendido (altavoces con amplificador incorporado).
Botn o mando de volumen (altavoces con amplificador incorporado).
Cable de conexin audio.
Resto de componentes: Caja del altavoz, el altavoz en s y componentes elctricos que
incorpore, las cajas de los altavoces.
CONEXIONES DE LOS ALTAVOCES.
Conectores tipo JACK, MINI-JACK o RCA..
MANTENIMIENTO BASICO DE LOS ALTAVOCES.
No exponerlos a temperaturas extremas, ni a intemperie y alejarlos de la humedad.
No exceder el volumen que indique que el altavoz est trabajando por encima de su
potencia normal (distorsionando).
AVERIAS DE LOS ALTAVOCES.
Rotura del cono del altavoz.
Rotura de la caja del altavoz.
Avera del amplificador integrado.
Avera de los conectores.
Avera del cable, por rotura o pellizcos.

172

5.4.- OTROS DISPOSITIVOS DE SONIDO.

Podemos encontrar otros dispositivos en las salas equipadas de forma audiovisual, estos
dispositivos dependen la forma en la que se quiera utilizar dicha sala, algunos de los ms comunes son:

Televisor o pantalla Plasma/TFT/LCD.


Amplificador Audio
Ecualizador Audio
Mesa de mezclas Audio

Las conexiones que se realizan en el Plasma/TFT/LCD son muy similares a las que se realizan
en el proyector, se utiliza un conector VGA para video (otra opcin es conectar a travs del conector
RCA amarillo de video) y otro conector tipo JACK si queremos que el audio lo reproduzca este
dispositivo tal y como apreciamos en la imagen.
De esta manera sern los altavoces del Plasma/TFT/LCD los que suenen.
Apreciamos tambin en color negro a la izquierda de la figura 24 conectores tipo
EUROCONECTOR que son vlidos para audio y video en un solo cable y conectores RCA rojos y
blancos para audio.

173

Figura 24

El Amplificador externo se encarga de recoger la seal de audio y aumentarla, modificarla y


mejorarla.
Las conexiones de entrada de audio son similares a las ya comentadas, encontrando como
mnimo las de tipo RCA para los canales de audio estreo en colores rojo y blanco o ms en el caso de
sistemas de sonido 5.1 (sonido envolvente) o superiores.
Tambin pueden incorporar entradas digitales de audio (las anteriores mencionadas son
analgicas) que se conectan mediante cable coaxial o cable de fibra ptica.
Los altavoces que se conectan a los amplificadores deben ser altavoces soportados por la
potencia de dicho amplificador para no estropearlos. Sern altavoces de ms alto rendimiento y
normalmente de ms calidad.
Siguiendo las indicaciones del fabricante deben ser situados a determinada altura y posicin para
sacarles todo el rendimiento, que a su vez depender de la sala (las cortinas absorben vibraciones, los
muros aumentan la resonancia de bajos, etc.).

174

Los conectores de los altavoces para amplificador incorporan un tipo diferente de conexin, se
sujeta el cable mediante una rosca que al hacer tope sobre el cable evita que ste se suelte, hay que
morder el cable con fuerza para que esta conexin sea duradera y fiable.
En la figura 25 vemos como son los conectores audio para altavoces o cajas acsticas, aunque
tambin los podemos encontrar con bornes tipo pinza que muerden el cable, como se aprecia en la
fotografa de la derecha.

Figura 25

El ecualizador de audio recoge la seal y la modifica, pero no la amplifica. Estos dispositivos se


conectan a amplificadores para realizar modificaciones en las frecuencias de sonido de salida hacia los
altavoces.
Los conectores que incorporan son muy similares a los del amplificador. Incorpora un frontal de
varios controles dependiendo de la cantidad de cortes de frecuencia de sonido que pueda manejar.

La mesa de mezclas puede realizar las funciones de amplificador y ecualizador con varios
canales de entrada y salida de audio al mismo tiempo.
Las conexiones son similares a las que se han comentado ya con los anteriores dispositivos pero
en mayor cantidad segn las entradas y salidas de audio utilizadas.

175

5.4.1.- PARTES

En cuanto a las partes ms importantes, tenemos que tener en cuenta las que se refieren a los
conectores de audio ya que el video no se conecta a estos dispositivos.
Encontraremos conectores tipo JACK y conectores RCA para las diferentes entradas y salidas de
audio.
5.4.2.- CONEXIONES

Las conexiones sern iguales a las comentadas anteriormente pero en mayor cantidad,
dependiendo de la cantidad de dispositivos audio que soporte.
5.4.3.- MANTENIMIENTO BASICO.

El mantenimiento se refiere a los conectores y cableados, debiendo estar siempre en buen estado
y los conectores limpios y bien ajustados.
La humedad y las temperaturas extremas son factores a evitar en cualquier aparato elctrico que
no est preparado para la intemperie.
5.4.4.- AVERIAS MAS COMUNES

Las averas que no se refieren al componente en s, vienen dadas por las conexiones y el
cableado, siendo habitual encontrar cables con conectores de baja calidad, que han sido mal
manipulados o se han soldado mal y que fallan por este motivo.
Tambin es posible que el fusible interior que incorporan estos aparatos como proteccin sea
necesario reemplazarlo si no se encienden.

176

RESUMEN CAPITULO 4
OTROS DISPOSITIVOS DE SONIDO.
Televisor o pantalla Plasma/TFT/LCD.
Amplificador Audio
Ecualizador Audio
Mesa de mezclas Audio
CONEXIONADO.
Conectores Audio tipo JACK, MINI-JACK.
RCA (Audio y Video)
SperVideo (Plasma/TFT/LCD).
Euroconector (Audio y Video) (Plasma/TFT/LCD).
MANTENIMIENTO BASICO.
Conectores y cableados limpios y bien ajustados.
Evitar la humedad y las temperaturas extremas.
No exponer a la intemperie.
AVERIAS.
Resolveremos las averas que no se refieren al componente electrnico en s, que vienen
dadas por las conexiones y el cableado,.
Cables con conectores de baja calidad, manipulados o soldadura interior defectuosa.
Fusible interior suelto (colocarlo correctamente) o fundido (sustituirlo).

177

178

TEMA 6:
MANTENIMIENTO DE JARDINES DE
EXTERIOR, DE INTERIOR Y ZONAS VERDES.

179

6.1.- INTRODUCCIN Y OBJETIVOS

En la actualidad, cada vez se da ms importancia a los espacios ajardinados, tanto exteriores


como interiores. El xito en el mantenimiento de estos espacios radica en la atencin que se preste a
las labores de conservacin durante todas las pocas del ao.
Los objetivos que nos marcamos en el mantenimiento de los espacios verdes son mltiples, pero
destacan dos:

Mantener el buen estado de las especies vegetales y elementos que conforman el jardn.
Reducir el tiempo de mano de obra en el mantenimiento.

Las principales labores de mantenimiento en espacios verdes son:

Riego.
Abonado.
Cuidado del estado sanitario de los vegetales (plagas, fisiopatas, etc.).
Reposicin de marras.
Poda.
Mantenimiento del terreno (escardas, aireacin, etc.).
Mantenimiento de zonas de paso (caminos) y de mobiliario urbano.
Limpieza.
En el caso de tener superficies de csped o praderas, tendramos adems que considerar las
siguientes labores de mantenimiento:

Siembras y resiembras.
Aireacin del terreno.
Siegas.
Tratamiento especfico de herbicidas.
RESUMEN CAPITULO 1

El objetivo de un buen mantenimiento de espacios verdes consiste en reducir la mano de obra


sin que merme la calidad del jardn.

180

6.2.- RIEGO. SISTEMAS DE RIEGO

El buen uso y funcionamiento de los sistemas de riego son dos de los principales factores
responsables del buen estado del jardn (hay que recordar que el agua constituye entre un 70% y 90%
de la composicin de la planta).
Se denomina riego al aporte de agua a una superficie con una plantacin.
En el momento del riego se tiene que tener en cuenta:

El desarrollo de la planta: plantas con mayor actividad fotosinttica requieren mayor dosis de
agua.

Momento de riego: es aconsejable regar a primeras horas de la maana o al anochecer, ya que se


eliminan las prdidas de agua por evaporacin y la planta tiene su mximo punto de absorcin
por las races del agua.

Se debe de evitar el riego durante las horas centrales. Adems de ser mayor la prdida de agua,
se puede producir quemaduras en las zonas areas de la planta por el denominado efecto lupa.

En el riego se atiende a dos conceptos:


1. FRECUENCIA Y DOSIS DE RIEGO. Llamamos dosis a la cantidad de agua que aplicamos en el
riego y frecuencia al distanciamiento en el espacio de los riegos que vamos a dar.

Tanto la frecuencia como la dosis de riego van a depender de diferentes parmetros, entre los que
destacan:

Especies que componen el espacio ajardinado. Hay plantas que necesitan una mayor cantidad de
agua que otras, siendo en este caso la frecuencia o dosis de riego ms alta.

Suelo. El tipo de suelo donde estemos trabajando va a influir en la frecuencia y dosis de riego.
Cuanto ms arenosos sea el suelo, mayor la frecuencia de riego (en este tipo de suelos arenosos
gran cantidad agua aplicada en el riego se pierde por gravedad, mientras que en los suelos
arcillosos el agua queda retenida durante ms tiempo).

Clima. Es un parmetro crucial para establecer el calendario de riegos. En zonas con clima tipo
mediterrneo (inviernos fros, veranos calurosos y las precipitaciones centradas en primavera y
otoo), el riego importante se va a centrar en la poca estival.

Eficiencia de riego. Va a depender de la forma con la que administramos el riego al espacio


verde (manguera, aspersin, etc.)

2. SISTEMAS DE RIEGO: es el medio por el cual administramos el agua a las superficies de los
jardines. Destacan los siguientes sistemas:

BOCA DE RIEGO O TRADICIONAL: el agua se administra a la planta por medio de la


manguera que se acopla a la boca de riego. En este sistema tenemos que comprobar el buen
estado de la manguera y de acople boca de riego-manguera (un acople no correcto va a
hacer que se pierda mucho agua y encharcar la zona cercana a la boca de riego).
181

Ofrece ms desventajas que ventajas. Entre los inconvenientes que tiene, destacan:

Dificultad: el manejo de la manguera, cuando es larga, es engorroso, ya que se


dobla formando nudos que cortan la salida de agua por la boca de la manguera y un
aumento de presin en los puntos ms dbiles (suele ser el del acople con la bocado
riego). Tambin puede ocasionar roturas de vegetales al arrastrar la manguera. Por
esto no se aconseja trabajar con mangueras muy largas.
Aumento de la mano de obra
Peor distribucin del agua.
Necesidad de un espacio para guardar la manguera.
Ajuste del riego con el horario del personal.
No permite su uso en zonas determinadas: rotondas, de difcil acceso, con
marcada pendiente, etc.

RIEGO AUTOMTICO: se denomina as al sistema de riego que esta formado por un


automaticismo para que permita su funcionamiento (sistemas por aspersin, difusin,
goteo). Las ventajas que ofrece son:

Adaptacin del riego a cualquier hora del da. Gracias al programador podemos poner en
funcionamiento el riego a cualquier hora y sin la necesidad de estar presentes en el lugar.
Reduce el personal necesario para el riego.
Se aprovecha mejor el agua. Por ejemplo al regar por las noche, la absorcin del agua por
parte de la planta va a ser mayor, nos evitamos problemas de quemaduras al no incidir el sol
sobre las superficies foliares mojadas, etc.
Menor gasto de agua. La distribucin del agua es mejor.
El riego se puede adaptar a casi todas las superficies difciles, como pueden ser taludes,
rotondas, etc.
Los elementos que forman el sistema de riego automtico bsicamente son:

Programadores
Electrovlvulas
Cables
Elementos de emisin de agua.

182

La decisin de colocar aspersores, difusores o goteros ( Fig. 1 ) va a venir determinado por


la superficie que queramos regar y por la plantacin.

Figura 1

El tener un riego automtico nos lleva a realizar unas labores de mantenimiento que debemos
tener programadas antes de la temporada de riego (meses en los que la pluviometra de la lluvia no
cubre las necesidades hdricas de las plantas y hay que aportar riego). Las principales labores son:

Antes de comenzar la temporada de riego debemos comprobar los filtros del sistema. Si son de
arena se debe mirar que el nivel sea el correcto y si son de anillas que stas sean del mismo
color. La limpieza de filtros durante la temporada de riego se debe hacer semanalmente.
Comprobar mensualmente que no hay fugas en el sistema.
Limpiar antes de la temporada de riego las electrovlvulas.
Verificar cada semana que las vlvulas y reguladores de presin no tengan fugas.
Antes de la temporada, asegurarnos que las conexiones elctricas estn limpias y que todos los
accesorios y sensores funcionen correctamente.
Desconectar las bateras elctricas en el caso de que el sistema no tenga funcionamiento
durante ms de una semana.
Si es posible, abrir el final de las tuberas y limpiarlas haciendo circular agua. As nos
aseguramos que no acumulan elementos que puedan ocasionar obturaciones.
Medir el coeficiente de uniformidad del agua (distribucin del uniforme del agua).
Comprobar antes de la temporada de riego, que los elementos emisores no estn daados (en
tal caso se sustituirn).
En caso de obturaciones por precipitacin de elementos, tendremos que tratar con cloro, cido
o un buen limpiador para tal objetivo. Esta labor se debe de comprobar antes de la temporada.
Despus de la temporada de riego debemos:
o Lavar y drenar el equipo de filtrado.

183

o Comprobar el estado de las vlvulas y lubricar.


o Desconectar y guardar las bateras.
o Desconectar las lneas elctricas del campo.
o Sustituir elementos o trozos de tubera que hayan presentado problemas
frecuentes de fugas o roturas durante la campaa de riego.
o Drenar bien las tuberas.
o Abrir todas las electrovlvulas.
o Hacer una buena limpieza con un producto especializado para tal misin, de
los elementos emisores.
NOTA: en caso de realizar fertirrigacin, siempre hay que terminar con una buena dosis de agua
limpia, y no hacerlo con la solucin de fertilizante.
En el riego es importante comprobar que el agua para tal es la adecuada. En caso de dudas se
puede hacer un anlisis de calidad de agua. Si regamos con aguas duras (exceso de carbonatos), vamos
a tener problemas de clorosis en las plantas (por ejemplo, la alta concentracin de calcio en las aguas
de riego va a hacer que la planta no absorba otro elemento nutricional, aunque este presente en el
suelo, manifestando la carencia de tal elemento). Habr que tener en cuenta que si el agua procede de
un lugar contaminado biolgicamente (presencia de patgenos en las agua), se tendr que desinfectar
(por ejemplo con cloro). La no desinfeccin del agua produce en las plantas problemas sanitarios,
sobre todo si lo que estamos regando es csped).

RESUMEN CAPITULO 2
El riego es una de las labores primordiales para el mantenimiento del jardn. Siguiendo unos
pequeos consejos, como el de no regar al medioda, no mojar las hojas, y sobre todo utilizar
riego automtico, ahorraremos mucho tiempo, mano de obra y agua.

184

6.3.- ABONADO
6.3.1.- OBJETIVOS Y MOMENTO DE ABONADO

El principal objetivo del abono es el restituir los elementos nutricionales necesarios para la
planta y que por diferentes motivos se han eliminado del suelo (puede ser por absorcin de los
mismos por parte de la planta, por lavado del suelo, etc.)
El momento del abonado deber ser cuando la planta este en actividad y necesite, o sea
exigente para su desarrollo, de los elementos que le vamos a aportar.
Como regla general aportaremos abonos ricos en nitrgeno para plantas cuyo inters sean sus
hojas, y abonos cuyo contenido sea alto en potasio y fsforo para plantas jvenes o cuyo
inters sean las flores.
En los abonos aparecern tres cifras (6-3-9). La primera indica el contenido en nitrgeno; la
segunda en fsforo y la tercera en potasio.
En el mercado aparecen abonos en diferentes formas: simples, compuestos o complejos; de
forma slida o lquida.

6.3.2.- SINTOMATOLOGA DE DFICIT DE ELEMENTOS NUTRICIONALES

NITRGENO.
o SNTOMAS CARENCIALES:
Hojas que se tornan verde plido.
Se comienza a detectar en las hojas viejas.
Cese de crecimiento.
A pesar del estado de la planta puede florecer
o SNTOMAS DE EXCESO DEL ELEMENTO:
Crecimiento exagerado
Debilitamiento de la planta
Propenso a ataque de patgenos.

FSFORO.
o SNTOMAS CARENCIALES:
Hojas de tonos prpuras, llegando a secarse.
Menor nmero de brotes jvenes.
Menor desarrollo radicular.

185

POTASIO.
o SNTOMAS CARENCIALES:
Se comienza a detectar en las hojas viejas.
Los bordes y las puntas de las hojas comienzan a secarse.
Reduccin de floracin y fructificacin.
Cese de crecimiento

HIERRO.
o SNTOMAS CARENCIALES:
Comienza a detectarse en hojas jvenes.
Amarilleo de la hoja, quedando verde slo la parte de los nervios de la hoja.
Puede existir el elemento en el suelo, pero el calcio impide la absorcin del
elemento por parte de la planta.

6.3.3.- APLICACIN DEL ABONADO

Cualquier tipo de aplicacin de abonado requiere un equipo


de proteccin. Aunque estemos trabajando con abonos
slidos, nos pondremos guantes para evitar el contacto del
abono con cualquier pequea herida que tengamos en las
manos ( Fig. 2 ).
Se debe realizar de forma peridica.
Debemos conocer las necesidades de la planta en ciertos
elementos (por ejemplo, si tenemos hortensias debemos
saber que son plantas exigentes en hierro)
El abonado de hierro se debe de realizar en forma de
quelatos.
Cuando la planta esta en mxima actividad (regeneracin,
brotacin, floracin) esta ms necesitada en ciertos
elementos.
Procuraremos no abusar de los abonos ricos en nitrgeno
durante el periodo de descanso de la planta, ya que adems
de alterar su ciclo natural, la expondremos a un mayor
ataque de organismos patgenos.
Figura 2

RESUMEN CAPITULO 3
Para evitar problemas sanitarios en el estado de las plantas, aplicaremos un abono equilibrado
al menos un par de veces al ao. Cuidaremos de no aadir a la planta un abono rico en
nitrgeno durante el invierno, ya que facilitaramos que fuera atacada por insectos.
Un buen abonado de la planta va a hacer que su resistencia a los hongos y plagas sea mayor,
adems de conseguir un buen porte.

186

6.4.- MANTENIMIENTO DE CSPEDES Y PRADERAS

Se diferencia la superpie cespitosa a la pradera en que la primera esta compuesta slo por
especies de gramneas, mientras que en la pradera podemos encontrar especies de hoja ancha con flor,
como pueden ser Trifolium, Bellis, etc.
Las principales labores de mantenimiento en el csped son:

ABONADO: se debe de realizar en primavera, verano y otoo. Se van a diferenciar en la


composicin de los abonos.
ESCARIFICACIN: consiste en la eliminacin de la paja con un rastrillo. En caso de acumular
una anchura de csped seco evitamos la transpiracin correcto de las especies cespitosas y
favorecemos la aparicin de enfermedades.
AIREACIN: consiste en evitar la compactacin del suelo. Para ello, y con la ayuda de una
horquilla, pincharemos el terreno para favorecer que entre el aire y pueda realizarse una
absorcin de agua y nutrientes ptima por parte de la planta. El momento adecuado es en
primavera-verano-otoo.
SIEGA: corte de las especies para tener un csped sano y esteticamente adecuado. La altura del
corte va a depender del uso que queramos dar al csped y de las especies que lo compongan.
Segn la altura se dar con mayor a menor frecuencia el corte. Cuando se siegue el csped se
debe de realizar siguiendo un orden.

Altura (mm)

ornamental

utilitario

10-12

25-30

Pradera y csped
de explanadas
40-50

normal
12-15

CONTROL DE MALAS HIERBAS: en cspedes se aplicar herbicida de hoja ancha (aquel que
acta contra las plantas dicotiledneas y es inerte a las gramneas que componen el csped). En
el uso de herbicidas hay que tener en ciuenta:
o Usar un equipo de proteccin adecuado.
o No aplicar durante el invierno o con fro ya que el crecimiento de las plantas a eliminar es
muy lento.
o No utilizar herbicida con viento.
o No aplicar soluciones de herbicidas con concentraciones superiores a la indicada. El
efecto puede ser el contrario y resultar txico para las especies del csped.
o No segar antes de la aplicacin del herbicida.

RESIEMBRAS: consiste en volver a sembrar csped en zonas daadas.

CONTROL SANITARIO DEL CSPED: existen diferentes fungicidas para tratar las
enfermedades del csped, como benzimidazoles, dicarboximidas, fosetil-Al, etc. pero tendremos
que tener en cuenta primero si estn autorizados (por ejemplo el Zineb que a pesar de su eficacia
no esta permitido su uso).

187

Las principales enfermedades que pueden aparecer en el csped son:


o ANTRACNOSIS:
SINTOMATOLOGA:
Se produce en otoo y primavera.
Manchas irregulares anaranjadas o amarillo pajizo.
Necrosis en el cuello de la especie cespitosa con puntitos a la altura del
cuello (zona ms baja de la planta)
o Rhizoctonia solani.
SINTOMATOLOGA:
Manchas circulares con el borde prpura
Hojas abarquilladas.
o DLAR SPORT
SINTOMATOLOGA:
Aparecen en el csped manchas circulares del tamao de una moneda de
dlar.
Necrosamiento de las hojas
o CORRO DE BRUJAS:
SINTOMATOLOGA:
Cercos verdes ms intensos en la superficie del csped en el que aparecen
setas.

RESUMEN CAPITULO 4
Para conseguir un aspecto saludable del csped se debe de regar adecuadamente y segar con
frecuencia a una altura correcta. No es recomendable segar despus de regar.
Las superficies de pradera requieren menos mantenimiento, y nos ofrecen ventajas como las de
no necesitar tanta agua y tener cambios a lo largo del ao. En caso de tener praderas, no
pasaremos el cortacsped, sino la desbrozadota, realizando el corte ms alto que si fuera una
superficie de csped.

188

6.5.- CONSERVACIN DE ZONAS VERDES DE EXTERIOR

Las principales labores que se realizarn para el mantenimiento de zonas de exterior son:

LIMPIEZA: segn la poca, la limpieza se realizar cada dos das o cada semana.
RIEGO: dependiendo de la zona donde nos encontremos variar la cantidad de riegos y el
comienzo a dar tales riegos. Como medida orientativa, el ejemplo de clima mediterrneo:
o Periodo de riego: marzo-septiembre.
ABONADO: se realizar al manos una vez al ao un abonado orgnico (se recomienda en otoo
o primavera) y otros abonados qumicos ms especficos. En este caso se optar por los abonos
de liberacin lenta.
TRATAMIENTOS FITOSANITARIOS: se vigilar la zona. Esta inspeccin ser ms frecuente
en primavera. En ese caso se tratar contra el patgeno. Para evitar problemas, se realizarn
tratamientos preventivos.
PODA: las podas de formacin se realizarn en otoo o primavera. Durante todo el ao se
realizarn podas de mantenimiento.
ALCORCADO DE RBOLES Y ARBUSTOS: consiste en airear y profundizar la superficie de
tierra alrededor de los elementos vegetales. De esta forma el aprovechamiento de agua es mayor.
REPOSICIN DE MARRAS: se eliminarn las plantas daadas o secas.
REPOSICIN DE FLOR DE TEMPORADA: cada temporada se eliminarn las flores y se
repondrn por otras (en zonas dedicadas especficamente para este fin).
CSPEDES: se realizarn las siguientes operaciones:
o Riego.
o Abonado
o Siega
o Escarificado
o Perfilado de lmites de cspedes y praderas.
o Tratamientos fitosanitarios especficos
LIMPIEZA Y CONSERVACIN DE ELEMENTOS URBANOS: cada ao se realizar un
tratamiento especial para maderas de exterior. Se repondrn los elementos ornamentales, tales
como prgolas, vallas, etc. en el caso de estar daados.
MANTENIMIENTO DE ZONAS NO VERDES: como caminos o glorietas. En el caso de que
estas zonas sean de arena, se tendr que realizar la reposicin de zonas erosionadas.
RESUMEN CAPITULO 5

El realizar todas las operaciones de mantenimiento en su momento adecuado y de una forma


correcta nos ahorrar mucho trabajo y malas sorpresas en el jardn.
En el caso de tener que realizar reposicin de ridos en las zonas no verdes del jardn, se harn
en la poca libre de lluvias, para evitar surcos por escorrenta de agua, y se procurar mezclar
con la capa de arena con cal, para compactar y evitar que se erosione.

189

6.6.- CONSERVACIN DE JARDINES Y PLANTAS DE INTERIOR

Cuando se trate de mantener espacios ajardinados de interior nos va a servir muchos de los
puntos indicados anteriormente en conservacin de zonas verdes de exterior.
En interior vamos a tener muy en cuenta el momento de diseo:

Planificacin adecuada a las condiciones. Hay que estudiar luz, zonas de paso del personal,
temperatura y tendremos en cuenta las corrientes.
La mejor manera de realzar las plantas es agruparlas de una forma armnica (tanto por el porte
como por el color).
Se colocarn barreras de plantas para distribuir espacios interiormente.
Aunque tengamos especies tropicales, debemos procurar que la temperatura no aumente los 24
para que no descienda la humedad relativa.
En el caso de no tener luz artificial, nos agenciaremos bombillas especiales que emitan ene la
zona de espectro naranja y roja. Se colocaran cerca de las plantas (mximo 90 cm.) y
proporcionaran luz entre 8 y 12 horas.
Cuando las plantas estn en contenedor tendremos que estar atentos al cambio de maceta. Un
indicador es voltear la maceta y comprobar si las races salen por los agujeros de drenaje. Si as
es cambiaremos la planta a otro contenedor al menos 5 cm. mayor.
No se deben de encharcar las plantas. Habr que comprobar que el sustrato este seco. Mueren
ms plantas por exceso de agua que por carencia de la misma.
Un biuen sistema para regar las plantas de interior que estn en lugares de difcil acceso, es
colocar bolsas con gel. Se perforan y colocan sobre la tierra. De este modo nos olvidamos del
riego de esa planta durante varios meses.
PRINCIPALES LABORES DE MANTENIMIENTO DE ZONAS VERDES DE INTERIOR

LABOR DE MANTENIMIENTO

LIMPIEZA DE HOJAS

Q
S
N
M
N

Q
S
N
M
N

S
S
M
Q
N

S
V
Q
Q
N

S
V
Q
S
N

V
D
Q
S
N

V
D
Q
S
--

S
D
Q
S
--

S
V
Q
S
N

S
V
N
Q
N

Q
S
N
M
N

Q
S
N
M
N

RIEGO
ABONADO
INSPECCIN SANITARIA
TRASPLANTAR

LEYENDA:
D= diariamente
S= semanalmente
V= dos o tres veces a la semana
Q= quincenalmente M= mensualmente N= cuando sea necesario
RESUMEN CAPITULO 6
En interior hay que procurar que la temperatura no supere los 24-25C, que la humedad
relativa sea ptima y que no existan corrientes de aire en las zonas donde coloquemos las
plantas.

190

6.7.- FITOPATOLOGA

Se denomina FITOPATOLOGA a la ciencia que estudia las plagas y enfermedades de las


plantas. La fitopatologa se divide en dos ramas: la patologa vegetal, que estudia las enfermedades, y
la entomologa agrcola, que estudia las plagas.
La fitopatologa estudia las causas que producen la alteracin (ETIOLOGA), la manifestacin
de esa alteracin (SINTOMATOLOGA) y los medios o prcticas para solucionar tales problemas
(TERAPUTICA).
Se llama PLAGA a los animales, que en una concentracin determinada, pueden causar daos a
las plantas. Cuando se produce una plaga se dice que la planta esta INFESTADA.
Llamamos ENFERMEDAD al ataque a la planta por parte de hongos, bacterias o virus. En tal
caso se dice que la planta esta INFECTADA.
Hablamos de FISIOPATA a las alteraciones producidas en la planta por condicionantes
abiticos (por ejemplo los factores climatolgicos, la ausencia de un elemento de abono en el suelo,
etc.)
Para mantener un buen estado sanitario de las plantas , debemos realizar:
1. MTODOS PREVENTIVOS, como son:

Buen estado de fertilizacin del suelo. La planta cuando carece de algn elemento
nutricional se muestra ms dbil y ms propensa a los ataques.
Buen riego. Evitaremos los periodos de estrs hdrico.
Buena eleccin de los vegetales. Por ejemplo si estamos en una zona donde se da con
frecuencia un patgeno especfico de una especie vegetal, no debemos plantar esa
especie, puesto que lo ms seguro es que sea atacada por el patgeno.
Tratamientos qumicos preventivos.

2. MTODOS TERAPUTICOS: se realizan cuando existe ya el patgeno y el problema. Pueden ser


tratamientos qumicos, con un producto contra el patgeno, de saneamiento, como la eliminacin de
zonas daadas, o culturales, como la mejora del suelo.
6.7.1.- FISIOPATAS MS COMUNES DE LAS PLANTAS

Dentro de las fisiopatas ms comunes tenemos:

Problemas de humedad relativa alta. En este caso la planta es propensa a ser invadida por
hongos o a realizar una parada de crecimiento.
Problemas de humedad relativa baja: la planta va a tender a deshidratarse y presentar una
sintomatologa de sequedad de hojas en especial las puntas), cada de yemas y zonas jvenes
o las flores no llegan a abrirse, con cada de capullos.
Problemas de baja iluminacin: tendremos una sintomatologa con un crecimiento de la
planta dirigida hacia el foco de luz, ahilamiento de tallos (la parte del tallo entre hoja y hoja
se hace demasiado largo y dbil), hojas de menor tamao, y las especies variegadas (plantas
con hojas de distintos colores) verdean.
191

Problemas de exceso de luz: las hojas van a presentar quemaduras en las hojas, primero de
tonos amarillentos y luego de color pardo marrn. La planta si sigue expuesta a una luz
excesiva acabar por morir.
Problemas por dficit de agua: la sintomatologa que va a presentar la planta es un estado
lnguido, llamado punto de marchitamiento. (cuando se riega y la planta vuelve a cobrar
su estado normal, se denomina punto de marchitamiento reversible, si se riega y no cobra
su aspecto normal se llama punto de marchitamiento irreversible).
Problemas de exceso de agua: la planta adquiere un aspecto lnguido por asfixia radicular.
Problemas carenciales de elementos nutricionales (ver apartado de abonado)

6.7.2.- PLAGAS FRECUENTES EN JARDINERA

Para realizar un control de plagas se hace centrndose en uno o varios de los siguientes puntos:

Control del animal que produce la plaga.


Control de la planta atacada.
Control del medio en el que se produce la plaga.

Un ejemplo es el ataque de caros a una planta determinada que es propensa a esa plaga.
Podemos actuar contra el caro; cambiar la plantacin y elegir plantas resistentes a ese caro; o bien
podemos cambiar las condiciones del medio, como aumentar la humedad relativa o variar la
temperatura, para que el caro no se reproduzca de forma masiva y ocasione la plaga.

192

6.7.3.- PLAGAS MS COMUNES DE LAS PLANTAS.


6.7.3.1.- PULGN

- DESCRIPCIN: insecto inferior a 1cm. de tamao y de diferente coloracin. Suele formar


colonias en los brotes y partes jvenes de la planta.
Son trasmisores de enfermedades en las plantas.
- SINTOMATOLOGA:
Debilitamiento de la planta
Presencia de sustancia pegajosa (melaza) en las partes afectadas de la planta.
Flores y hojas nuevas deformadas.
- TRATAMIENTO:
Qumico: dimetoato, pimicarb.
Biolgico: con larvas de mariquita (Coccinela septempuntata).
6.7.3.2.- TRIPS.

- DESCRIPCIN: tamao inferior a 2mm. Hembras mayores que los machos. Poseen un par de
alas verdaderas plumosas.
Son transmisores de enfermedades.
- SINTOMATOLOGA:
Pequeos puntos en las zonas afectadas (debidas a las perforaciones hechas con
los aparatos bucales).
Deformacin de hojas.
Debilitamiento de la planta
-

TRATAMIENTO: lo mejor es actuar sobre el medio. Los trips no se reproducen por


encima de 35C ni por debajo de 10C. Si alteramos el factor de la temperatura
evitamos que se desarrollen.

193

6.7.3.3.- FALSA ORUGA DEL ROSAL (Megachile centacularis/ Arge rose)

- DESCRIPCIN: insectos que pasan el estado larvario enterrados en el suelo (Arge rose) o en
canutillos realizados con hojas adheridos a tallos (Megachile centocularis).
- SINTOMATOLOGA: cortes esfricos perfectos en las hojas de rosal y otras plantas. El dao
es ms esttico que sanitario.
6.7.3.4.- MOSCA BLANCA (Trialeurodes vaporarium).

- DESCRIPCIN: insecto de 1cm. de tamao aproximadamente. Tanto en forma larvaria como


en forma adulta son de color blanco creo.
Son transmisoras de enfermedades entre las plantas.
- SINTOMATOLOGA:
Debilitamiento general de la planta con cierta decoloracin en las hojas.
En el envs de las hojas suele haber colonias de insectos que revolotean al mover
la zona.
Se detecta una melaza que tapona la zona de respiracin de la planta y por lo tanto
muestra un desarrollo anormal.
- TRATAMIENTO:
Qumico: diazinon y Fenitrotion
6.7.3.5.- COCHINILLAS.

- DESCRIPCIN: insecto perteneciente al orden de los Hemipteros. Los machos pueden ser
alados mientras que las hembras forman una especie de escudo bajo el que resguardan las
puestas.
- SINTOMATOLOGA:
Debilitamiento de la planta
Presencia de sustancia pegajosa (melaza) en las partes afectadas de la planta.
- TRATAMIENTO:

194

Qumico: con aceites de verano o de invierno.

6.7.3.6.- CAROS (Tetraquinidos/Eriofidos).

- DESCRIPCIN: son conocidos vulgarmente como araa roja o amarilla. Se diferencian de los
insectos en que los caros en su forma adulta presentan ocho patas (los insectos presentan slo
seis). Son de tamao muy pequeo. Presentan cuatro estados: huevos, larva (con seis patas),
ninfa y adulto.
- SINTOMATOLOGA: al alimentarse de la savia va a producir pequeas puntos con el aparato
bucal. Esto hace que la planta se debilite, con un crecimiento inferior al normal y presente
decoloraciones. En el caso de un ataque de Eriofilos la planta puede formar bultos o tumores. En
casos de ataques graves aparecen en la zona de la planta una tela de araa.
- TRATAMIENTO: buscaremos un acaricida que ataque a las formas adultas e inmaduras. En el
caso de utilizar slo el de formas adultas se deber repetir el tratamiento para eliminar las
puestas.
Podemos tambin actuar sobre el medio, elevando la humedad relativa (con la humedad relativa
alta el ciclo de los caros se ralentiza o se para).
6.7.3.7.- BABOSAS Y CARACOLES

- DESCRIPCIN: moluscos visibles que suelen


producir los daos por la noche.
- SINTOMATOLOGA:
Agujeros en las hojas de tamao
considerable.
Presencia de una baba brillante en la
zona afectada.
- TRATAMIENTO:
Qumico: existen en el mercado
diferentes productos en estado granulado
que actan a modo de cebo envenenado.

RESUMEN CAPITULO 7
Las principales enfermedades y plagas que se producen en el jardn, pueden ser evitadas si nos
adelantamos y realizamos tratamientos preventivos.
Nunca mezclaremos diferentes productos. La mezcla puede dejar de ser efectiva o en el peor de
los casos puede ser nociva para nuestra salud.

195

6.7.4.-ENFERMEDADES FRECUENTES EN JARDINERA.


6.7.4.1.-CRIBADO DEL PRUNUS (Stigmina carpophila)

- SINTOMATOLOGA:
Se produce generalmente en las especies del gnero Prunus (falso cerezo,
melocotonero, etc.)
rea necrosada en las hojas que se desprenden, dando impresin de un cribado.
Exudados gomosos
- TRATAMIENTO:
Qumico: dos tratamientos, uno en primavera y otro en otoo, con productos
derivados del cobre
6.7.4.2.-ROYAS

- SINTOMATOLOGA:
Pstulas en el envs de las hojas de color amarillo, rojo o negro.
Se favorece la enfermedad con temperaturas suaves (20C) y el permanecer
durante varias horas la superficie foliar mojada.
- TRATAMIENTO:
Qumico: con productos que contengan Zineb, oxicarboxina, etc.
Evitar y eliminar el material infectado.
6.7.4.3.-ANTRACNOSIS (Colletotrichum gloesporoides)

- SINTOMATOLOGA:
Ataca a plantas como los Ficus, diefimbachia, camelia, etc.
196

Se producen manchas irregulares de tamao considerable y con un cerco amarillo


con ribete oscuro.
Pequeas pstulas en las hojas

- TRATAMIENTO:
Qumico: benomilo,mancozeb,etc.
Evitar alteraciones fuertes de temperatura tipo corrientes
No mojar las hojas
6.7.4.4.-BOTRITIS (Botrytis cinerea)

- SINTOMATOLOGA:
Podredumbre gris
Produce estrangulamiento del tallo
Se desarrolla con la humedad relativa alta, baja iluminacin y media o baja
temperatura.
- TRATAMIENTO:
Qumico: captan, procimidona,etc.
Ventilar la zona afectada para disminuir la humedad relativa.
Eliminar partes afectadas.
6.7.4.5-OIDIO

- SINTOMATOLOGA:
Ataca a rosal, evnimo, lilo,
begonias, etc.
Masas de esporas a forma
de polvillo blanco sobre las
hojas
- TRATAMIENTO:
Qumico: lo ms adecuado
sera con azufre en polvo,
siempre que la temperatura este entre los 18C y los 32C.
6.7.4.6.- PHYTOPHTHORA

- SINTOMATOLOGA:
En conferas, frondosas y arbustos.
Estrangulamiento a nivel del cuello
Asociada al estrs hdrico
Races necrosadas
- TRATAMIENTO:
Qumico: fosetil-al
Eliminar partes afectadas y evitar el contacto con herramientas con las que se ha
trabajado el ejemplar infectado.
197

RESUMEN CAPITULO 8
Es preferible no podar que hacer una mala poda. La poda es una forma de contagiar plantas de
enfermedades (las tijeras, navajas o sierras sirven para transportar hongos de una planta a otra).
Por ello debemos de tener una higiene con las herramientas, limpindolas cuando podemos otra
planta.
Cada tipo de poda y cada planta tiene un momento en el ao adecuado. Es conveniente que
sepamos qu tipo de poda necesita cada planta que tengamos y cuando tenemos que hacerla.

198

6.8.- PODA.

Se define la poda como la eliminacin de cualquier parte de la planta con el objeto de impulsar
su crecimiento, floracin o fructificacin, en la forma que se desee.
Un criterio a la hora de hacer una poda es el de crecimiento dbil, poda fuerte; crecimiento
fuerte, poda dbil
Los objetivos de la poda van a ser: estticos, equilibrar parte area con raz, sanear y rejuvenecer.
En la poda se deben de utilizar tijeras y sierras limpias. Si es posible se recomienda la limpieza
de las mismas con alcohol para no transmitir enfermedades de una planta a otra.
Los cortes que se realicen deben de ser limpios, sin desgarros.
En caso de hacer un corte de dimetro considerable se debe de aplicar cera, para evitar que la
herida ocasionada sea una entrada de patgenos.
Las podas se pueden clasificar en:
o De formacin temprana:

Consiste en la eliminacin de brotes que sobran o estn mal situados.

o De crecimiento y vigor:

La finalidad es eliminar posibles ramas que nos den problemas sanitarios en su


desarrollo y que ralenticen el crecimiento de la planta.
Se elimina la parte enferma. Se debe cortar la rama hasta llegar a zona sana.
Se eliminan brotes o ramas entrecruzadas, delgadas o dbiles.

o De saneamiento:

Eliminacin de zonas afectadas por patgenos.

Cada tipo de poda tiene una tcnica, poca y manera de realizar diferente.
La poca de poda va a depender con cada planta. Por ejemplo, si la planta adquiere su mximo
inters en primavera-principios de verano, la poda se realizar en el verano-otoo del ao
anterior (ejemplo, la forsitia). Si cuando es interesante es a mediados de verano o a finales, la
podremos hacer a finales del invierno o principios de la primavera.
Hay especies que no debemos podar de forma habitual (por ejemplo el lilo). Tan slo
eliminaremos las flores secas y las ramas que sean entrada de infecciones.
En la poda de ramas de rboles, primero se cortar para evitar que el peso de la rama pueda
desgarrar la superficie donde estemos podando.
Despus de la poda se recomienda hacer una fertilizacin.
Despus de una poda fuerte o mal hecha, pueden aparecer rebrotes. Hay que eliminarlos, en
cualquier poca del ao, ya que mermarn fuerza a la planta madre y la debilitarn.

199

EFECTOS DE LA PODA SEGN LA POCA EN LA QUE SE REALIZA


EFECTOS
Posibilidad
de infeccin
de patgenos
Secrecin de
lloros
Productividad
en flores o
frutos
Fisiopatas
(fro, viento,
etc.)
Cierre
de
heridas
de
poda

PRINCIPIO
INVIERNO
alto

MEDIADO
INVIERNO
media-baja

FINAL
INVIERNO
alta

PRIMAVERA
Media-baja

alto

alto

Reduccin
de flores
Medio-alto

No podar

Madia-baja

Podar
especies
delicadas

Reduccin de
frutos

No afecta

nulo

Cicatrizacin lenta y mala

Podar
especies
que
soporten
condiciones
adversas

Madia-baja

OTOO

menor

No afecta
Medio-alto

VERANO

Cicatrizacin rpida y buena

Podar
especies
que
florezcan a
mediadosltimos de
verano

Podas
de
mantenimiento
ligeras

Podar
especies
delicadas.
Podar
especies
que
florezcan a
principios
de
primavera

RESUMEN CAPITULO 9
El almacenamiento de herramienta es imprescindible para su buen estado. Si dejamos la
herramienta a la intemperie, se producir xido en la parte metlica, con el consiguiente
deterioro.
La limpieza despus de utilizar la herramienta o la maquinaria es necesaria. De esta forma
alargamos la vida til de las mismas.

200

6.9.- MANTENIMIENTO DE HERRAMIENTAS Y MAQUINARIA BSICA DE JARDN.


HERRAMIENTAS

Todas las herramientas se deben de limpiar despus de ser utilizadas. Se eliminar el barro con
el rascador o con una placa metlica.
Las tijeras se engrasarn una vez cada mes (dependiendo del uso). Con ello evitamos la
formacin de xido y sobre todo obtendremos cortes limpios.
Las herramientas se afilarn al menos una vez cada quince das en la poca de mximo uso.
Las herramientas se guardarn en un sitio determinado, intentando que la parte metlica no este
en contacto con el suelo. Una buena solucin es colgarlas en la pared.
Los palos de las herramientas se revisarn cada semana en la poca de trabajo. En caso de que
la hoja de la herramienta no se fije perfectamente, colocaremos un clavo en el mango de
madera o dejaremos sumergida la herramienta unas horas para que la madera se hinche y no
tengamos accidentes por salir despedida la hoja de la herramienta.

MAQUINARIA:

En las segadoras se debe de eliminar el resto de hierba que queda adherido a la mquina. Para
ello utilizaremos un cepillo duro.
Si se limpian las mquinas con la manguera, se secar inmediatamente despus.
Se debe de lubricar la mquina cada cierto tiempo para su buen funcionamiento.
Cada 25 horas de trabajo es conveniente cambiar el aceite.
Se debe de revisar el filtro de aire del carburador.
Es conveniente una revisin de la maquinaria por personal especializado, una vez al ao.
En las segadoras no debemos intentar hacer el afilado de cuchillas. Si no somos especialistas,
este intento nos traer problemas de descompensacin de las cuchillas.
Cada vez que utilicemos la pulverizadora (o mochilas manuales) para aplicar productos
fitosanitarios, debemos limpiar con agua, y de forma abundante, antes de guardarla.
Se deben de guardar las herramientas en un taller o en un espacio protegido.
Al final de la temporada es conveniente tapar las mquinas con telas para evitar que se deposite
el polvo.
Cuando se guardan las mquinas, al final de la temporada, se deber hacer con los depsitos
vacos.
RESUMEN CAPITULO 10

Aunque realicemos labores que pensemos que no acarrean riesgo, debemos vestirnos
adecuadamente y sobre todo llevar calzado de seguridad y guantes. En las tareas peligrosas nos
pondremos adems las gafas, la mascarilla y/o el casco.
Antes de trabajar con abonos y fitosanitarios leeremos atentamente las etiquetas, y no
mezclaremos productos.

201

6.10.- SEGURIDAD E HIGIENE

Las principales nociones sobre seguridad e higiene en jardinera son:

Para cualquier labor en jardinera es necesario el uso de un traje especfico para tal trabajo,
siendo muy importante el uso de un calzado apropiado (se recomienda el calzado con puntera
reforzada).
Toda manipulacin de productos qumicos (herbicidas, abonos, fitosanitarios) se realizar con
guantes y gafas, y en los casos necesarios con mascarilla.
El almacenamiento de productos qumicos se realizar siguiendo la normativa.
Cuando se este trabajando con fitosanitarios o abonos no se deber comer, fumar o beber.
Despus de la aplicacin nos lavaremos adecuadamente.
Cuando se use maquinaria se llevar un equipo de proteccin adecuado.
No se podr coger maquinaria en caso de haber tomado medicacin o sustancias que pueda
afectar al estado del usuario.
Se deber mirar concienciadamente las etiquetas de lso productos que utilicemos.
Los productos fitosanitarios tambin caducan. En caso de tener productos caducados los
llevaremos a un punto limpio.
Los envases de productos fitosanitarios se consideran residuos txicos, por lo tanto los
depositaremos una vez vacos en un punto limpio.
Tendremos muco cuidado al mezclar diferentes productos fitosanitarios o abonos. Muchos son
incompatibles, y su mezcla resultara nociva para nuestra salud. En caso de no conocer
compatibilidades de productos es recomendable no mezclar productos.

202

6.11.- ANEXOS
6.11.1.- PODA DE ROSALES:

Se deber utilizar herramientas bien afiladas y limpias.


El corte se hace a 1cm-1.5 cm. por encima del nudo.
Hay que cortar con una cierta inclinacin en contra de la yema superior.
La ltima yema que dejamos en el rosal debe mirar hacia fuera, de esta forma se evita que
cuando se desarrolle crezca hacia dentro y se dificulte la ventilacin de la planta.
Hay que eliminar ramas muertas, entrecruzadas y dbiles.
Se eliminarn los chupones del rosal. stos quitan fuerza al rosal.
Se eliminarn, y si es posible se quemarn los restos de poda de rosales enfermos.

Tipo de rosal

Hbridos de t

Floribunda

Miniatura

Arbustitos
(hay diferentes tipos de rosales
arbustitos)

Trepadores
(hay diferentes tipos de rosales
trepadores)

Primer ao

Aos posteriores

poca
recomendada de
poda
Se dejan 4 yemas o una Se dejan 4-6 yemas en los Final
inviernoaltura de 15-20cm
tallos vigorosos y 2-4 principio
yemas en los dbiles.
primavera
Dejar 3-5 tallos fuertes y Como en el primer ao
Final del invierno
algunos dbiles. Al final del
invierno se dejan 2-3
yemas en los fuertes y se
eliminan los tallos dbiles.
Recortar los tallos a un Podar los tallos a un tercio Final del invierno.
tercio y en verano eliminar de altura, procurando que
las flores secas.
el interior de la planta
quede abierto.
No es necesario.
Eliminacin de los tallos Invierno.
delgados (final del verano).
Despuntar todos los tallos
e ir eliminando algn tallo
viejo.
Se
emplean
podas Recortar los tallos laterales Otoo.
vigorosas para formar la que
estn
sobre
la
estructura. Atar el rosal a estructura a 2-3 yemas
cuerdas horizontales

203

6.11.2.- CUADROS
CUADRO DE LABORES EN ESPACIOS VERDES EXTERIORES:

Para tener un mejor control de las labores y poder planificarlas, se recomienda el uso de cuadros. El
cuadro que a continuacin se detalla es orientativo, aunque puede variar ligeramente segn la
clasificacin del clima de la zona en la que nos encontremos.
LABOR
Limpieza
Riego
Abonado orgnico
Abono qumico
Tratamientos
fitosanitarios
Poda
Reposicin de marras
Reposicin
flor
de
temporada
Conservacin mobiliario
Mantenimiento caminos

M
1

Siega
Abonado orgnico
Abonado mineral
Tratamientos
fitosanitarios
Control de malas hierbas
Perfilado

1
1

2
-

Cada dos das


Cada tres
Cada dos dias
das
En caso necesario
En caso necesario

x
x

Siembra
Riego

Poda de mantenimiento
x
x

204

x
-

x
-

x
Cada dos
das
3
3
2
-

1
-

X (las veces necesarias)


1
-

Cada tres
das
-

x
-

Cspedes:
Cada dos
diario
das
3
4
4
4
3
-x
En caso necesario
1

CUADRO DE CONTROL EN TRATAMIENTOS FITOSANITARIOS.

FICHA DE TRATAMIENTO FITOSANITARIO

Fecha:Planta/zona
afectada: ..
Sintomatologa:

Diagnstico:
fisiopata

enfermedad

Tratamiento:
Producto:
Dosis:

plaga

Materia activa:

Evolucin:

Repeticin del tratamiento:


Fecha repeticin:

si

no

Observaciones:

205

206

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