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Barrio de La Banda

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UNIVERSIDAD AUTÓNOMA METROPOLITANA

UNIDAD AZCAPOTZALCO

DIVISIÓN DE CIENCIAS Y ARTES PARA EL DISEÑO

DEPARTAMENTO DEL MEDIO AMBIENTE

ÁREA ARQUITECTURA DEL PAISAJE

EL BARRIO DE LA BANDA

Paisaje y Valor Histórico

SAN LUIS DE LA PAZ, GUANAJUATO

M.A.P FÉLIX ALFONSO MARTÍNEZ SÁNCHEZ

ARQ. JOSÉ ANTONIO SOTO MONTOYA


UNIVERSIDAD AUTÓNOMA METROPOLITANA

UNIDAD AZCAPOZTALCO

DIVISIÓN DE CIENCIAS Y ARTES PARA EL DISEÑO

DEPARTAMENTO DEL MEDIO AMBIENTE

ÁREA ARQUITECTURA DEL PAISAJE

EL BARRIO DE LA BANDA,

PAISAJE Y VALOR HISTÓRICO

M.A.P. FÉLIX ALFONSO MARTÍNEZ SÁNCHEZ

ARQ. JOSÉ ANTONIO SOTO MONTOYA


índice

Contenido  
índice ............................................................................................................................................. 4  

prefacio .......................................................................................................................................... 7  

introducción ................................................................................................................................... 9  

Capítulo I ..................................................................................................................................... 12  

DEL PROBLEMA… .................................................................................................................. 12  

I.1 delimitación espacial y temporal ......................................................................................... 13  

I.2 definición del problema ....................................................................................................... 16  

I.3 hipótesis de trabajo ............................................................................................................. 18  

I.4 objetivos y alcances ............................................................................................................ 19  

Capítulo II .................................................................................................................................... 20  

LA TEORÍA… ........................................................................................................................... 20  

II.1 paisaje y arquitectura del paisaje ...................................................................................... 21  

II.2 escalas de acción de la arquitectura del paisaje ............................................................... 23  

II.3 componentes básicos ........................................................................................................ 24  

II.3.1 espacio del sistema ecológico ........................................................................................ 25  

II.3.2 sistema polisensorial ...................................................................................................... 27  

II.3.3 sistema sociocultural ...................................................................................................... 31  

II.4 concepto de barrio ............................................................................................................. 34  

II.5 noción de deterioro ............................................................................................................ 36  

referencias ............................................................................................................................... 38  

Capítulo III ................................................................................................................................... 41  

LA HISTORIA… ....................................................................................................................... 41  

III.1 asentamiento prehispánico ............................................................................................... 43  


III.2 asentamiento colonial ....................................................................................................... 48  

La ruta de la plata .................................................................................................................... 48  

III.3 el auge minero .................................................................................................................. 53  

III.4 el momento actual ............................................................................................................ 57  

(conclusiones) .......................................................................................................................... 57  

Referencias .............................................................................................................................. 61  

Capítulo IV ................................................................................................................................... 64  

LA CIUDAD Y SU ENTORNO… .............................................................................................. 64  

IV.1 tipos de paisaje .................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

IV.1.1 paisaje natural ................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

IV.1.2 paisaje agrícola de temporal ........................................... ¡Error! Marcador no definido.  

IV.1.3 paisaje agrícola de riego ................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

IV.1.4 paisaje urbano ................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

EL BARRIO Y SUS COMPONENTES… ................................... ¡Error! Marcador no definido.  

capítulo V ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.1 espacio del sistema ecológico ............................................. ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.1 clima ................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Temperatura .............................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Precipitación pluvial ................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Humedad ................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Asoleamiento ............................................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Vientos ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Interrelaciones de los componentes del clima ........................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.2   suelos ............................................................................ ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.3   topografía ...................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.4   hidrografía ..................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.5   vegetación ..................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.1.6 síntesis del espacio del sistema ecológico. ...................... ¡Error! Marcador no definido.  

Zona I Río Chichimecas ............................................................ ¡Error! Marcador no definido.  


Zona II Porción central del Barrio .............................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Zona III Porción Oriente del Barrio ............................................ ¡Error! Marcador no definido.  

Zona IV Porción poniente del Barrio .......................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Zona V Porción Norte del Barrio ................................................ ¡Error! Marcador no definido.  

V.2 sistema polisensorial ........................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

V.2.1   imagen urbana ............................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Sendas ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Nodos ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.  

Zonas identificables ................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Bordes ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.  

Puntos de Referencia ................................................................ ¡Error! Marcador no definido.  

V.2.2 aspecto sensible. .............................................................. ¡Error! Marcador no definido.  

Nota: falta parte importante del índice…


prefacio

Comúnmente se tiene la idea de que acercarse a la actividad de la arquitectura del paisaje,


es enrolarse en el diseño de grandes jardines o en el estudio de regiones más amplias, en
donde los elementos naturales y la vegetación son los factores principales, dejando de lado
otros ámbitos, en donde e espacio construido es preponderante, por lo que existe una opinión
generalizada de que dichas zonas son campo de actividades que abordan otras disciplinas.

El objeto de este estudio, no es restarle crédito a dichos campos, sino de plantear el estudio
del paisaje desde una perspectiva que contemple el aspecto social, en donde el escenario y
los actores sean los habitantes de los asentamientos humanos, con el fin de integrar los
aspectos ya conocidos del estudio del paisaje, como son las condiciones ambientales y
estéticas con los aspectos ya conocidos del estudio del paisaje, como son las condiciones
ambientales y estéticas con los aspectos inherentes a todo grupo social como es su historia,
los rasgos culturales, el uso social del espacio y las condiciones socioeconómicas existentes.

El abordar un problema real, con tal enfoque, presenta limitaciones que todo estudio de
naturaleza interdisciplinaria, plantea a los intentos de explicarlos desde una sola disciplina, de
ahí las probables omisiones y/o contradicciones en las que el presente trabajo incurre. Aún
así, se intenta plasmar en un enfoque social, como una aportación a una comunidad a la que
la asesoría profesional no es frecuente que acuda, como producto de nuestra formación
académica y profesional.

Las ideas, apoyos y comentarios provienen de varias fuentes:

El enfoque general del estudio retoma la visión del paisaje planteadas por Christian
Morsomme, y como producto de nuestra formación como estudiantes de la arquitectura del
paisaje y de la restauración de monumentos.

Los primeros acercamientos al sitio de estudio se dieron a partir del programa de servicio
social instrumentado por la Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Azcapotzalco, en
México D.F., de donde posteriormente retomamos parte del material de campo; Arturo Alavid,
nos proporcionó generosamente su material de investigación; Carlos Anaya y Roberto Pulido,
nos hicieron valiosas observaciones en los primeros planteamientos del trabajo; Antonio Ley,
aportó sus conocimientos valiosos en el planteamiento del problema, aspectos teóricos y en
el trabajo de campo; María del Carmen Contreras Trejo, nos apoyó con los fundamentos
metodológicos; Agustín Sández, nos marcó las pautas para el análisis de la información
sociocultural y Ernesto Barajas propició reflexiones sobre este aspecto. Expresamos también
nuestro reconocimiento a César Peña y Rosa Imelda Rojas, por sus atinadas observaciones y
recomendaciones en el contenido general del estudio y muy especialmente al Sr. Ángel Lino,
por su rica información histórica y vivencial del Barrio y la Ciudad. Finalmente queremos
agradecer a todas aquellas personas que de una y otra manera colaboraron para la
terminación del estudio.

M.A.P. Félix Alfonso Martínez Sánchez y


ARQ. José Antonio Soto Montoya
introducción

Las ruinas no son ruinas,


el deterioro
es sólo de la piedra inconsolable.
La gente llega,
vive, sufre, se muere.
Pero otros vienen a ocupar su
sitio…

José Emilio Pacheco.


(Tomado de Fin de Siglo)

La humanidad, en el principio, se encuentra con un medio natural no modificado y establece


una relación de dependencia y profundo respeto a las leyes que rigen al medio natural, las
alteraciones son en ése momento insignificantes. A medida que el hombre logra avances en
los campos de la ciencia y la tecnología y surgen las grandes concentraciones humanas, esta
relación se modifica, hasta convertirse en nuestros días, en conflictiva.

El efecto del hombre en el medio ambiente es relativamente reciente, pero intensa y su


dimensión y escala lo hacen grave. Allí donde la naturaleza dominaba, el hombre ha decidido
establecerse y con ello ha creado las ciudades, sistemas de una gran complejidad y que
resulta sumamente difícil entender su dinámica y funcionamiento. Esta complejidad no ha
limitado los estudios dedicados a su comprensión, antes bien, los ha alentado y se han
llevado a cabo estudios acerca del a ciudad y su problemática por urbanistas, arquitectos
sociólogos y otras disciplinas, tendientes a lograr un mejor conocimiento del asiento del
hombre moderno. Estos estudios se dirigen comúnmente a las principales ciudades con alta
concentración y desarrollo, que han merecido análisis concretos de su problemática. Es
conveniente por tanto continuar estos estudios, en donde participen de manera conjunta las
diferentes disciplinas que den pie a que estas grandes concentraciones sean más adecuadas
para el desarrollo de las actividades del hombre, sin que ello signifique un alejamiento del
entorno natural. Sin embargo, es necesario volver los ojos a aquéllas ciudades que no
rebasan los cien mil habitantes y donde las acciones emprendidas por el hombre no han sido
drásticas y aún es tiempo de restablecer una relación armónica del hombre y su medio
natural.
A pesar de que la complejidad en estas ciudades es menor, no por ello es menos importante
estudiar su problemática y conocer la dinámica e interrelación de cada uno de los
componentes, para así determinar las posibles acciones tendientes a mejorar las condiciones
de dichos asentamientos. En este sentido es en el que enfocaremos nuestro estudio, en un
ámbito más reducido y que creemos determina la fisonomía de la ciudad, es decir, su célula
básica: el barrio.

El enfoque del presente trabajo, trata de distinguir la dinámica y las características de los
procesos naturales, los proceso socioculturales y los valores sensibles o estéticos del paisaje,
sus interrelaciones y efectos en los que se basa la vida de una comunidad, con el fin de
determinar su grado de alteración y/o degradación que sufre, y en esa medida, proponer
acciones dirigidas a restituir el equilibrio de sus componentes.

Se pretende entonces, abordar el estudio de un ejemplo vivo en la ciudad de San Luis de la


Paz, Guanajuato en el Barrio de San Francisco, mejor conocido como “La Banda “. Para ello
partiremos de los conceptos básicos de la arquitectura del paisaje que nos permita entender
la problemática, desde una perspectiva que contemple los procesos naturales que se ha
suscitado en la zona de estudio, dese el punto de vista ecológico, así mismo considerar el
aspecto sociocultural, ya que partimos del supuesto de que una sociedad o un grupo de
individuos al organizarse de determinada manera y establecer relaciones necesarias para su
permanencia como grupo social, modifica a través de la historia su entorno natural. También
es necesario contemplar el aspecto estético del barrio, tratando de encontrar cuáles son los
elementos más significativos para la comunidad, desde el punto de vista sensible y simbólico
para que éstas sean respetadas en las probables acciones a llevar a cabo en el barrio objeto
de estudio.
Capítulo I

DEL PROBLEMA…
I.1 delimitación espacial y temporal
El presente trabajo como se señala en la introducción es modesto en cuanto a que no abarca
la totalidad de un sistema complejo como es la ciudad, se aboca únicamente, al estudio de
una parte de la misma, como es el barrio, pero que en él se establece y refleja la dinámica de
la ciudad en su totalidad.

Pensamos, que de alguna manera, por las condiciones mismas del desarrollo de la sociedad
mexicana en su conjunto, las acciones globales o totales son difíciles de emprender en las
condiciones socioeconómicas y políticas actuales de México, es por ello que enfocamos
nuestro estudio a una pequeña comunidad con una población de aproximadamente 6000
habitantes, población conocida como “La Banda”, Barrio de San Francisco, ubicado en la
porción norte de la Ciudad de San Luis de la Paz, México, cabecera del municipio del mismo
nombre en el Estado de Guanajuato en la latitud norte de 21° 17’ 57”, longitud oeste de 100°
30’ 5” y una altitud que va de 2010 a 2040 m.s.n.m.

La ciudad se vincula económica y políticamente a los principales centros de producción


agropecuaria, industrial y comercial del Estado de Guanajuato y a centros urbanos
importantes como son Querétaro y San Luis Potosí. La ciudad de San Luis de la Paz según
datos del censo de 1980 y con proyecciones a 1987 la población asciende a 60 000
habitantes, de los cuales el 10% vive en el Barrio objeto de estudio. La ciudad se ubica en
una región que se basa en la explotación agrícola y ganadera y se constituye como el
parteaguas entre dos zonas, una que corresponde al valle, donde la agricultura es de alto
rendimiento y con una industrialización incipiente pero real, la otra zona corresponde a la
Sierra Gorda, donde la agricultura es de temporal con bajos rendimientos. Es en este
contexto donde se ubica nuestro sitio de estudio y representa el espacio de transición entre
estas dos zonas.

Los límites de Barrio objeto de estudio se encuentran claramente definidas, por un lado por
las condiciones topográficas, sustancialmente diferentes al resto de la ciudad, ya que este se
encuentra ubicado en las faldas del Cerro de las Letras con pendientes aproximadas del 6%,
mientras el resto de la ciudad se ubica en un terreno sensiblemente plano. Al sur
encontramos un límite natural como es el cauce del río Chichimecas que divide el Barrio con
el resto de la ciudad. Al norte se localizan tierras dedicadas a la agricultura de temporal y
donde la mancha urbana ha comenzado a invadir. Al este se ubica como límite la planta solar
Tonatíu, producto de un convenio del gobierno de México con Francia en la década de los
70’s, que pretendía dar servicio de agua potable a la ciudad. Al oeste limita al barrio la Ex-
hacienda de Beneficio de Minerales Santa Elena que data del siglo XIX.

Las sociedades como los seres vivos se inscriben dentro de un proceso en el que el tiempo
es un factor fundamental, de ahí que nuestro enfoque pretende abordar de una manera
complementaria el desarrollo del barrio en los momentos históricos más significativos,
tratando de determinar las relaciones del habitante del barrio con su entorno y cuáles son sus
manifestaciones en el paisaje del mismo. No pretendemos realizar un estudio exhaustivo de
la relación hombre-naturaleza, sino aproximarnos a la escala de intervención y las
transformaciones del barrio en el devenir histórico, haremos por lo tanto un análisis del barrio
a través de la historia y sus modificaciones, con la intención de contar con mayor elementos
de juicio que nos permita comprender la problemática actual del barrio, haciendo énfasis en
el estudio de los componentes del Barrio y sus interrelaciones.

Es por ello que estudiaremos al Barrio de la Banda dentro de sus límites naturales y
culturales, buscando encontrar los elementos significativos que definen las características del
mismo, enfocando nuestro estudio en los componentes básicos de la arquitectura del paisaje,
que denominamos como espacio del sistema ecológico, sistema sociocultural y sistema
polisensorial.
I.2 definición del problema
El hecho de que la localización del Barrio de la Banda se encuentre entre dos zonas con
características económicas diferentes, le otorga un determinado grado de importancia. Por un
lado se destaca la zona de estudio por constituirse como lugar de asentamiento de familias
que provienen de poblaciones con menores recursos económicos, esencialmente de la parte
correspondiente a la Sierra Gorda, quienes llegan a la cabecera municipal con la intención de
mejorar sus condiciones de vida y permiten dotar de mano de obra al Valle de San Luis de la
Paz, donde se cuenta con la infraestructura necesaria para realizar actividades agrícolas de
alto rendimiento y la explotación ganadera. Por otro lado, la población originaria del Barrio,
que hasta hace poco conciliaba su lugar de residencia y su espacio de trabajo, donde la
principal actividad económica consistía en la realización de trabajos artesanales, como son la
elaboración de rebozos y cobijas además de la curtiduría, han visto modificados sus
condiciones de vida, ya que éstas actividades han disminuido su poder adquisitivo y se han
visto en la necesidad de ofrecerse como jornaleros agrícolas o aventurarse como braceros.
Consideramos que son éstos algunos de los factores que han influido en cierto grado en la
modificación de las pautas socioculturales y espaciales que distinguían al barrio. Se han ido
modificando y con ello se ha provocado un paulatino deterioro en los componentes
paisajísticos del Barrio de la Banda.

Otro aspecto importante son los factores históricos que han conformado algunas de las
características del Barrio, actores que son múltiples y variados y creemos se inician con los
antiguos asentamientos prehispánicos y las primeras acciones en la zona, por la conquista
española, seguidas del proceso de pacificación y evangelización de los grupos Chichimecas
por parte de Franciscanos y Jesuitas. El desarrollo de la Ciudad de San Luis de la Paz y del
Barrio por lo tanto, fueron la agricultura y la minería, posteriormente actividades comerciales y
artesanales en apoyo a los centros mineros de la región, actividades que determinaron la
fisonomía del Barrio y la Ciudad, fisonomía que paulatinamente se transforma en el momento
en que la explotación minera se interrumpe definitivamente en la región.

Estos hechos que se destacan, han dejado su huella en características espaciales del Barrio,
donde aún encontramos los restos de dos ex-haciendas de beneficio de minerales, la de los
Cinco Señores y la de Santa Elena, las cuales se encuentran en un proceso grave de
deterioro y destrucción, lo mismo sucede con la capilla doméstica del siglo XVIII, El Señor de
la Humildad. Actualmente y con el crecimiento del barrio se sigue un proceso de
modificaciones en los patrones constructivos y espaciales que tiene como resultado la
alteración de la imagen del Barrio.

Así mismo nos interesa señalar que existen problemas de contaminación a lo largo del Río
Chichimecas, el cual divide al Barrio con el resto de la Ciudad, debido a al acumulación de
basura y a que su lecho natural ha sido modificado, provocando con ello efectos en una zona
más amplia al alterar el equilibrio ecológico.

Existen problemas de erosión eólica y pluvial y algunos escurrimientos naturales de agua en


los meses de mayor precipitación pluvial causando daños al ingresar a la zona de viviendas.

En el Barrio no existen actualmente espacios que satisfagan las necesidades de sus


habitantes en cuanto a recreación, provocando que estas actividades se desarrollen en
espacios libres que no han sido expresamente diseñados para albergar dichas actividades.

Estos son algunos de los aspectos centrales de la problemática del Barrio, que nos aportan
elementos suficientes para señalar que el Barrio de la Banda se encuentra en un proceso de
ajuste en su composición y organización y consideramos que se están manifestando los
primeros signos de desintegración entre el Barrio sus habitantes.

I.3 hipótesis de trabajo


El hombre transforma su entorno, modificando las condiciones primarias de un sitio, de
acuerdo a determinados objetivos o para satisfacer determinadas necesidades de su
sociedad. Al transformar su entorno permite la aparición de diferentes clases de paisaje
dependiendo de los valores culturales, históricos y del momento en que se da dicha
transformación.

Consideramos que en el desarrollo de cualquier paisaje intervienen las necesidades


materiales del hombre junto con los procesos naturales, los aspectos socioculturales e
históricos, los cuales contribuyen en la transformación consciente o no del paisaje,
transformación que puede alterar una relación equilibrada entre el hombre y su medio físico y
por lo tanto lo puede deteriorar en ciertos aspectos. En consecuencia, el paisaje aparece
como producto de la interacción del hombre y su medio, de acuerdo a una determinada
comprensión de ese medio.

Es en este sentido en que planteamos nuestra hipótesis central de trabajo, referida a nuestra
zona de estudio:
A mayor grado de deterioro en los sistemas Ecológico, Polisensorial y Sociocultural en el
Barrio de la Banda, mayor es el grado de alteración en el paisaje del mismo.

Pensamos que el hecho de que exista un deterioro en cualquiera de los sistemas señalados,
afecta las relaciones del hombre con su entorno. Afirmamos también que existe una
interdependencia del espacio del sistema ecológico, sistema sociocultural y sistema
polisensorial y que las modificaciones que sufra en uno de ellos, causará un determinado
efecto en los otros.

A partir de lo cual se desprenden las siguientes hipótesis particulares:

A mayor afectación de los elementos naturales en el Barrio de la Banda, mayor grado de


deterioro en el sistema ecológico y por tanto en el paisaje del Barrio.

A menor riqueza y claridad de imagen-polisensorial en el Barrio de la Banda mayor grado de


deterioro en el Sistema Polisensorial y por tanto en el Paisaje del barrio.

A un menor uso social del espacio en el Barrio de la Banda, mayor grado de deterioro en el
sistema sociocultural y por tanto del paisaje del Barrio.

I.4 objetivos y alcances


Objetivo 1 Identificar los factores que determinan las características del Barrio de la Banda, y en
base a ello establecer, desde una visión integral, la problemática ecológica,
sociocultural, polisensorial y los valores paisajísticos del mismo.

Objetivo 2 Describir el desarrollo y transformación del Barrio y la Ciudad, haciendo énfasis en la


relación del habitante con su entorno, en base a los acontecimientos históricos que
imprimen su sello en el paisaje.

Objetivo 3 Proporcionar elementos de juicio para fundamentar políticas, estrategias y acciones


tendientes a mejorar las condiciones paisajísticas del Barrio.

Alcance 1 Establecer en base a un diagnóstico, lineamientos tendientes a proteger, conservar o


mejorar los valores ecológicos, socioculturales y polisensoriales de las diferentes zonas
del Barrio.

Alcance 2 Realizar un Plan Maestro de la zona que por sus características paisajísticas
relevantes, aporte elementos de revaloración que redunde en el mejoramiento de la
zona de estudio.
Capítulo II

LA TEORÍA…
El estudio del Barrio de la Banda, pretende fundamentarse en los componentes básicos de la
arquitectura del paisaje, componentes que serán objeto de análisis que nos permita desde
una perspectiva integral del medio ambiente, proponer acciones adecuadas en torno a las
problemáticas detectadas en dicho análisis. En este apartado trataremos de definir cuáles
son estos componentes, que por cuestiones metodológicas los hemos agrupado y
denominado como el Espacio del Sistema Ecológico, el Sistema Sociocultural y el Sistema
Polisensorial. Así mismo definiremos los conceptos de Barrio, Deterioro y Cultura, para un
acercamiento más preciso de las intenciones de nuestro trabajo. Es conveniente aclarar que
la idea de diseñar el paisaje, no es un propuesta exagerada de jardinería de dimensiones
mayores, sino, que realmente se trata de una dimensión mucho más amplia y compleja,
donde intervienen aspectos que requieren la participación de otras disciplinas, para un
acercamiento más completo a las condiciones existentes y de las fuerzas que actúan en un
entorno físico y cultural como lo es el Barrio de la Banda. Se intenta, también definir los
conceptos de paisaje y arquitectura del paisaje.

II.1 paisaje y arquitectura del paisaje


Existe una gran multiplicidad de conceptos acerca del paisaje, y aparece en varios campos
de la ciencia y el arte. Aquí solo apuntaremos los conceptos de algunas disciplinas que en
cierta manera nos interesa destacar (1):

Para el geógrafo el paisaje es la base de un conjunto de elementos minerales, vegetales,


animales con todas sus interrelaciones y dentro del cual el hombre puede o no ejercer su
acción, a voluntad.

Para el sociólogo o el economista, el paisaje es la base del medio físico, que el hombre
reunido en colectividad, utiliza o no y transforma según distintos criterios.

Para el botánico o el ecólogo, el paisaje significa ante todo, un conjunto de organismos


ubicados en un medio físico, organizado, cuyas propiedades cualitativas y cuantitativas
pueden enunciarse con determinada tendencia según leyes experimentales o modelos
teóricos racionales, recurriendo a la biología, la química, la física, etc.

Para el psicólogo, el arquitecto, el pintor, existe en la noción del paisaje un aspecto vívido,
emocional.

A partir de estas definiciones podemos decir que el paisaje se da en un marco físico con
determinados componentes dinámicos en un espacio organizado, ya sea en relación a las
actividades o intereses humanos o como objeto de estudio o como una mera descripción
subjetiva de un medio vívido, y que por lo tanto el paisaje es un objeto construido o
modificado dentro de un marco sociocultural y que se comprende sólo dentro de un contexto
natural, histórico y cultural.

Al hablar de paisaje, este se inscribe dentro de una relación hombre-naturaleza, es en el


medio natural en donde viven hombres organizados en sociedad, se convierte en un espacio
del cuál obtiene los recursos energéticos y materias primas que el hombre requiere para su
reproducción y existencia y que las acciones llevadas a cabo para obtener dichos recursos, el
hombre modifica el paisaje, de manera consciente o no y de acuerdo a determinados
objetivos. Puede tratarse de la transformación de un marco natural en un conjunto industrial
y/o residencial, en la creación de espacios verdes que sirva a una determinada región, etc.,
acciones donde pueden prevalecer criterios económicos y/o sociales. También puede tratarse
de la transformación de un medio basado en principios religiosos o culturales, de la
protección o preservación de determinados sitios que sean significativos por sus cualidades
naturales únicas o por su valor histórico-cultural. En todos los casos las acciones que se
emprendan o deje de emprender y las transformaciones que en el medio se lleva a cabo,
están en función de los principios y fines que una sociedad determinada se establece.

El término arquitectura del paisaje, se debe a Frederick Law Olmsted en 1858. El concepto se
relaciona en un principio con la de crear y preservar bellezas en torno a la morada del
hombre…, con la intención de fomentar la comodidad, la proximidad y bienestar en la
población urbana (2) Concepto que ha venido evolucionando y modificándose con el
transcurso del tiempo pero se conservan los conceptos básicos como es el respeto a las
condiciones del hombre y el respeto a la naturaleza.

La arquitectura del paisaje se basa en las Ciencias Naturales, Las Ciencias Sociales y los
Valores estéticos, donde el paisaje ha dejado de ser un objeto de contemplación para
convertirse en el hábitat del hombre, en el que suceden fenómenos complejos que requieren
de la participación de la arquitectura del paisaje, tratando de restituir los equilibrios entre los
fenómenos naturales en que se basa la vida, fenómenos que están siendo afectados por la
creciente proliferación de políticas y acciones que llevan al deterioro del medio ambiente
natural y crean condiciones desfavorables para la vida humana. La arquitectura del paisaje
no trata ya tan sólo de proteger la belleza de los paisajes naturales para su uso y disfrute por
el hombre, sino de establecer estudios y proyectos acerca de la contaminación del agua, la
tierra y la atmósfera que permitan generar políticas tendientes a disminuir las causas y
efectos que ponen en peligro la calidad de vida sobre la tierra (3).
II.2 escalas de acción de la
arquitectura del paisaje
En la transformación o preservación de un paisaje, se debe hacer referencia a las diversas
dimensiones o escalas de acción en las que la arquitectura del paisaje interviene. Una
primera dimensión consiste en la Planificación y Estimación del Paisaje (4), el cual se basa
en las ciencias naturales y ecológicas, con el fin de tomar en consideración las necesidades
de la producción intensiva y de la protección del suelo, buscando una relación equilibrada
entre el hombre y los usos del suelo a través del estudio de las cadenas ecológicas, la
fisiografía, el clima, la hidrología, etc., de una manera sistemática, que permita la óptima
utilización del suelo de acuerdo a los intereses de una sociedad. Este nivel es regional y se
hace imprescindible la participación de un equipo de especialistas, los cuales aportaran
informaciones y conclusiones específicas en torno a las características de cada una de las
unidades y subunidades estudiadas, lo que permitirá la elaboración de una propuesta en
(Martinez Sanchez)protección o conservación de las áreas consideradas como frágiles o de
interés especial y se determinen los lineamientos para el desarrollo económico y/o social con
el mínimo daño a los componentes del medio natural.

La segunda dimensión es la Planificación del Sitio (5), la cual se ubica dentro de una escala
menor de acción, pero no por ello menos importante. Esta escala se basa principalmente en
las ciencias naturales y las ciencias sociales ya que, en su área de acción tiene que ver tanto
con los procesos naturales (a una escala menor que la anterior) como con los procesos
sociales. Esta dimensión es un aspecto central en nuestras sociedades, donde hay que
considerar el impacto tanto biológico, social y psicológico de las posibles acciones
contempladas en un plan, es por ello importante en esta escala “conocer el rostro del
usuario”, es decir los habitantes permanentes del entorno que estemos planificando, los
procesos naturales y sus condiciones, además de aspectos estéticos, serían los
requerimientos necesarios para proporcionar buenas condiciones ambientales, sociales y
estéticas a un paisaje organizado de acuerdo a las características del lugar y la región.

La tercera y última dimensión o escala de acción de la arquitectura del paisaje se refiere al


diseño detallado del paisaje (6) y se refiere a la proposición de las acciones concretas que se
llevarán a cabo, propuestas a través del uso de determinados materiales, vegetación,
mobiliario y demás componentes, que permitan una solución adecuada a los problemas
detectados y que han sido claramente definidos y especificados en la planificación del sitio,
determinando la calidad de los espacios diseñados, sus interrelaciones y por tanto el paisaje.
En el Barrio de la Banda, nuestro trabajo estará ubicado en las dos últimas dimensiones o
escalas de acción de la arquitectura del paisaje, como se especifica en nuestros alcances y
objetivos, teniendo como referencia la escala superior que es la región donde se ubica el
Barrio.

II.3 componentes básicos


La planificación y diseño del paisaje tiene por objetivos el proporcionar buenas condiciones
ambientales, sociales, culturales y estéticas a sus habitantes permanentes, en nuestro caso
de una población que comienza a mostrar signos de industrialización y que por tanto debe
adaptarse a nuevas condiciones, es por ello que retomando estos objetivos, hemos
estructurado por cuestiones metodológicas, los componentes básicos de la arquitectura del
paisaje, en tres sistemas, los cuales hemos denominado: Espacio del Sistema Ecológico,
Sistema Sociocultural y el Sistema Polisensorial. Los otros aspectos, que consideramos
complementarios, se refieren específicamente a la metodología y a la técnica, aspectos que
permitirán una adecuada planeación y ejecución del proyecto. “La tecnología puede
entenderse como el medio con que se ejecuta un diseño o bien aquello que prefija la línea de
actuación” (7), y será aplicada en cada una de las fases del proceso de diseño y nos
permitirá hacer las proposiciones convenientes para una solución óptima. Por lo que respecta
a la metodología, esta nos permitirá detectar los problemas concretos, descubrir las
relaciones entre ellos y jerarquizarlos. “La metodología del diseño conlleva sistemas por
medio de los cuáles se localizan los puntos conflictivos y se delimitan los problemas
paisajísticos; es un proceso en el que las variables y factores significativos pueden ser
valores dados que se ponen en evidencia para resolver el problema”. (8)

La observación y el análisis de los procesos naturales, de los procesos naturales, de los


aspectos socioculturales, nos darán un marco firme dentro del cual podemos establecer el
impacto cambiante que una comunidad ejerce sobre un paisaje, su dinámica y relaciones, sin
olvidar el aspecto polisensorial y simbólico que el paisaje proporciona a sus habitantes. Es
por ello que a través de una síntesis creativa de estos componentes e intenta la planificación
y diseño de un paisaje modificado por el hombre: el Barrio de la Banda.
II.3.1 espacio del sistema ecológico
En primer término diremos que las condiciones naturales y geográficas de un lugar, funcionan
como elementos importantes en la conformación de un paisaje y sirven como contrapeso al
impacto de los cambios producidos por las sociedades y que de alguna manera preservan
una continuidad dentro de un paisaje cambiante y representa un marco de referencia que nos
permite conocer el desarrollo operado dentro de una comunidad.

En el espacio del sistema ecológico, las unidades de observación, son los factores naturales
a analizar en el sitio y su importancia radica en que nos permitirá conocer la interdependencia
de estos factores y las condiciones de vulnerabilidad o resistencia de un paisaje, respecto a
posibles acciones, así como sus características naturales más importantes, sus componentes
y su importancia en la dinámica de la naturaleza.

El clima y la ubicación geográfica nos determinan en grado alto las características de la vida
vegetal y animal, además de influir de manera determinante en la creación de microclimas y
en la localización y/o ubicación de las construcciones y actividades, así como su orientación,
creando zonas con peculiaridades distintas. Sus componentes son viento, precipitación
pluvial, temperatura, asolamiento y humedad relativa.

La topografía define en parte el desarrollo del sitio, las características del lugar donde las
pendientes naturales son indicadores del drenaje y definen en gran medida los grados de
afectación por efectos de la erosión. En cuanto a visibilidad la topografía nos otorga los
elementos para ubicar los puntos focales de mayor importancia, etc.

A través del análisis del suelo interesa conocer sus características en cuanto a su capacidad
agrícola o de plantación, con el fin de obtener datos que permitan el establecimiento
adecuado de vegetación de acuerdo al sitio y a la región.

En cuanto a los cuerpos de agua es importante conocer su ubicación y dinámica para su


óptimo aprovechamiento.

La vegetación es un indicador más del sitio y realiza funciones ecológicas y socioculturales.


Es importante su ubicación, las especies, su densidad y altura.

Una vez que se han clasificado y analizado cada uno de los factores del espacio del sistema
ecológico y que se han obtenido conclusiones en términos cuantitativos y cualitativos, se
harán la confrontación de los diferentes análisis parciales con el fin de conocer la dinámica de
este sistema, sus asociaciones e interrelaciones principales y a través de una síntesis
obtendremos la calidad de los valores bioclimáticos en términos de homogeneidad de los
espacios analizados.
II.3.2 sistema polisensorial
Sería conveniente hacerse la pregunta de si es suficiente el cubrir las necesidades materiales
de una comunidad para que ella sea lo idóneamente estable y se encuentre en armonía con
su entorno. Creemos que existen otros elementos necesarios para lograr un bienestar físico,
mental y social. Nos referimos a la necesidad que existe en el hombre de contar con
espacios que sean lo suficientemente ricos y variados y transmitan experiencias sensoriales,
estéticas y simbólicas a una comunidad. Por ello, los aspectos que en el presente apartado
tratamos, se inscriben en este sentido, partiendo de la relación existente entre hombre y su
medio ambiente desde dos puntos de vista (los cuales permiten al hombre una adecuada
relación con su entorno): capacidad perceptiva y capacidad cognitiva (imagen mental).

Resulta evidente que el hombre a través del tiempo ha sido capaz de percibir, otorgar
significado y organizar conceptualmente los espacios que habita, condición necesaria para
orientarse y establecer una red dinámica que le permite ubicarse en el espacio y relacionarse
con su medio ambiente y con su comunidad.

Los seres humanos por medio de nuestra capacidad sensorial, somos capaces de captar el
mundo que nos rodea (color, forma, tamaño, distancia), a través de los sentidos, instrumentos
que nos permiten percibir y registrar el entorno y sus características. Es así como la
“percepción es el mecanismo más importante que relaciona a los hombres con su medio
ambiente” (9).

Los sentidos sirven como medios de comunicación entre el medioambiente físico y el que lo
percibe, donde la experiencia sensitiva se relaciona directamente con la acción y la mayor
parte de la información no se recibe conscientemente, aunque existe cierto grado de
selectividad de los “datos” que proporciona el medio ambiente.

El ser humano percibe su entorno a través de los diferentes sentidos con que cuenta,
manifestándose dos formas básicas de percepción (10):

La autocéntrica o centrada en el sujeto en el que la gente percibe en una mezcla de


sensación o de nivel de placer y la alocéntrica, la cual se centra en la objetivación, en la
comprensión , en la direccionalidad y la atención.

Es decir, la percepción autocéntrica utiliza los sentidos de la inmediación como son el tacto,
el gusto y en menor sentido el olfato, siendo la piel y las mucosas los receptores a través de
los cuales percibimos secuencias y trozos sucesivos del espacio (rugosidad, textura, calor,
frío, sentido de gravedad, placer, dolor, etc.). La percepción del espacio se da a través de los
receptores de distancia (ojos, oídos y nariz) y son los que permiten la plena percepción del
espacio y el dominio de las distancias (forma, color, relación entre los espacios, texturas,
tridimensionalidad).

De ahí el carácter polisensorial de la percepción, por lo que no debe de contemplarse


únicamente los aspectos referidos al sentido de la vista, olvidando el resto de los sentidos,
dado que el medio ambiente se experimenta a través de todo el equipo sensorial.

Resulta lo suficientemente claro que el hombre no es capaz de captar en su totalidad, los


componentes del medio ambiente, por lo que la percepción se encuentra limitada a su
capacidad biológica (11), por tanto es necesario proporcionar un ambiente lo suficientemente
rico que permita captar las sensaciones polisensoriales de color, forma, movimiento, olor,
sonidos y cenestesia.

El hombre no sólo percibe su medio ambiente, sino que es capaz también de estructurar
aquellos componentes que le son significativos y que permiten establecer una imagen
coherente de su entorno, imagen que es una representación subjetiva de la realidad, la cual
es producto de la interacción del medio ambiente y el hombre, generando su capacidad
cognitiva:

“El hombre al percibir, extrae simplificado la información espacial del entorno, la organiza y
estructura en una <<gestalt>> que resulte comprensible para sus capacidades y la procesa
en un suceder continuo de recuerdos y memorias de expectativas donde el pasado y el futuro
están presentes”. (12)

Es decir, la capacidad cognitiva de los seres humanos es utilizada para el conocimiento y


estructuración de su medio ambiente, donde los habitantes de las ciudades, establecen
necesariamente diversos vínculos con determinadas partes de su entorno, otorgándoles
significados sociales y culturales que estructuran y dotan de identidad dichas partes,
funcionando como orientadores de las actividades y crea una red de relaciones espaciales y
sociales, permitiendo reconocer y organizar de manera coherente su espacio físico y genera
lo que se ha denominado imagen mental, asociado directamente a lo que Kevin Lynch
denomina imaginabilidad. (13)

La diferencia básica entre percepción y cognición consiste en que cuando se describe la


captación sensorial directamente del medio ambiente se está hablando del término
percepción y cuando se usa para describir el cómo las personas estructuran, aprehenden o
conocen su medio, el término es cognición:

“… en las imágenes mentales el producto representacional no se basa en los datos


sensoriales inmediatos, sino que es guiado <<conceptualmente>>. Las imágenes tienen un
carácter generativo y transformacional ausente en la percepción. Se trata de un sistema de
simulación o construcción de modelos espaciales mientras que la percepción es un
dispositivo de análisis e interpretación del medio”. (14)

Los otros conceptos en que se basa el presente trabajo se deben principalmente a Kevin
Lynch, referidos a lo que él denomina imagen de la ciudad, donde señala que una imagen
ambiental puede ser distinguida analíticamente en tres partes: identidad, estructura y
significado (15):

Identidad. La identificación de un objeto, lo que implica su distinción con respecto de otras


cosas, su reconocimiento como entidad separable.

Estructura. La imagen debe incluir la relación espacial o pautal del objeto con el observador y
con otros objetos.

Significado. El objeto debe tener un cierto significado, práctico o emotivo para el observador.
A partir de estos conceptos Kevin Lynch señala que una ciudad que contenga estos tres
atributos permitirá formarse una imagen precisa del medio ambiente. Su estructura se
compone e elementos que permiten relacionar los esquemas mentales o cognitivos de las
personas con la ciudad y son:

Sendas. Son los conductos que sigue el observador normalmente, ocasionalmente o


potencialmente. Pueden estar representadas por calles, senderos, líneas de tránsito, canales
o vías férreas. Para muchas personas son estos los elementos preponderantes de la imagen
de la ciudad. La gente observa la ciudad mientras va a través de ella y conforme a estas
sendas se organizan y conectan los demás elementos ambientales. (16)

Bordes. Son los elementos lineales que el observador no usa o considera sendas. Son los
límites entre dos fases, rupturas lineales o de la continuidad, como playas, cruces de
ferrocarril, bordes de desarrollo de muros, etc. Constituyen referencias laterales y no ejes
coordinados. Estos bordes pueden ser vallas, más o menos penetrables, que separan una
región de otra o bien pueden ser suturas, líneas según las cuales se relacionan y unen dos
regiones. (17)

Barrios. Los barrios o distritos son las secciones de la ciudad cuyas dimensiones oscilan
entre medianas y grandes, concebidas como de un alcance bidimensional, en el que el
observador entra “sus seno” mentalmente y que son reconocibles como si tuvieran un
carácter común que los identifica. Siempre identificables desde el interior, también se los usa
para la referencia exterior, en caso de ser visibles desde fuera. (18)

Nodos. Los nodos son los puntos estratégicos de una ciudad a los que puede ingresar un
observador y constituyen los focos intensivos de los que se parte o a los que se encamina.
Pueden ser, ante todo, confluencias, sitios de ruptura en el transporte, un cruce o una
convergencia de sendas. Momentos de paso de una estructura a otra. O bien los nodos
pueden ser sencillamente, concentraciones cuya importancia se debe a que son la
condensación de determinado uso o carácter físico, como una esquina, donde se reúne la
gente o una plaza cercada. (19)

Mojones o Puntos de Referencia. Son puntos de referencia, pero en este caso, el observador
no entra en ellos, sino que le son exteriores. Por lo común se trata de un objeto físico definido
con bastante sencillez por ejemplo, un edificio, una señal, una tienda o una montaña. (20)

Los factores del espacio del sistema polisenorial serán analizados obteniendo conclusiones y
aspectos cuantitativos y cualitativos de los espacios, se hará una confrontación de los
diferentes análisis parciales con el fin de conocer la dinámica e interrelaciones principales de
los factores y a través de una síntesis obtendremos la calidad de los valores secuenciales de
los espacios.

II.3.3 sistema sociocultural


Antes de pasar a definir el espacio del sistema sociocultural, queremos explicitar, que abordar
un estudio de un sector determinado de una población con características específicas para la
planificación del espacio, comúnmente dejamos a un lado el comportamiento humano y su
relación con el entorno, haciendo énfasis en los aspectos puramente espaciales. Esto es
justificable, en cierto modo, por la especialización que nos impone nuestra sociedad actual,
es por ello que los planificadores diseñamos viviendas, calles, vecindarios, espacios abiertos,
etc., haciendo suposiciones en cuanto a la manera en que la gente se relaciona entre sí, qué
necesidades existen y de qué manera nuestras propuestas influyen en la comunidad.
Sabemos que estos aspectos rebasan el campo de nuestra disciplina, pero consideramos
que es importante enfrentarnos al problema, teniendo como objetivo que la planificación del
barrio de la Banda se ajuste a las manifestaciones materiales y espirituales de sus
habitantes, intentando comprender como la gente usa y valora su entorno espacial.

El estudio de la sociedad en tanto conjunto de individuos es preciso encuadrarla en su


concepción más general, definiéndola como una estructura en la que se encuentran diversos
grupos sociales (21). Hablar de dichos grupos es hacer referencia a diferencias entre los
componentes del sistema social, las cuáles se definen como clases sociales, (si vale una
definición instantánea, el estrato de la sociedad compuesto por grupos o familias que ocupan
una posición semejante entre sí mismos y diferente - y algunas veces antagónica- para con
el resto de los estratos). (22)
Los grupos sociales se determinan por el conjunto de individuos que persiguen objetivos
comunes, entre los que figuran de modo invariable, su propio mantenimiento y preservación.
Dependiendo de la clase social en que se encuentre dicho grupo mostrará un
comportamiento diferente al resto de los grupos en la estructura social (23), la anterior
manifestación estará determinada por un aspecto inherente a todo grupo social que se define
como cultura.

Hablar de la cultura o el fenómeno cultural es hablar de la sociedad o de los fenómenos


sociales por esa relación simbiótica que les es inherente. (24)

Tratando de definir a la cultura en los términos anteriores se puede aseverar que es le


conjunto de manifestaciones materiales y espirituales de una comunidad (grupo social) que
se ha ido integrando históricamente y que constituyen a la vez los rasgos característicos y
diferenciadores de la identidad y valor de dicho grupo. (25)

Las manifestaciones materiales se definen como los factores objetivos de la cultura y se


componen de aspectos económicos (ingresos y ocupación), aspecto legal (tenencia de la
tierra), y aspectos físicos (condiciones de hábitat, calidad y tamaño de las construcciones, así
como dotación y calidad de servicios).

Así mismo las manifestaciones espirituales se definen como los factores subjetivos de la
cultura que son: la ideología, educación, costumbres y normas. (26)

Por otra parte la cultura se entiende también como la “manifestación creadora del hombre a
través de la cual se perpetúa el grado de evolución y desarrollo de un grupo social
determinado”. (27)

En el espacio del sistema sociocultural las unidades de observación son los factores sociales
a analizar en el sitio y su importancia radica en que nos permitirá conocer las relaciones de
vecindad existente, la trama de actividades, el apego al barrio y el uso social del espacio,
para ello se revisarán los siguientes aspectos:

Cambios en la forma de vida de los individuos y grupos

Indicadores: Movilidad social y residencial

Cambios generales en valores e instituciones (familia, amor, amistad, grupo social, relaciones
de vecindad)

Indicadores: Mejoras en el nivel de vida, adopción de otros patrones. Mayor


autosuficiencia en los individuos y en las familias.
Motivos del debilitamiento de vecinos y vecindario como fuente primaria de apoyo material y
moral

Indicadores: Presencia de fuentes de información y opinión (medios de comunicación


masiva), viajes, empleo fuera del área local.

Espacios destinados a la recreación y contacto social

Indicadores: Pirámide de edad, sexo. Necesidades físicas y sociales de niños, jóvenes y


viejos. Cohesión por contactos sociales. Diferencia en las distancias físicas y funcionales.

Identificabilidad con el área

Indicadores: Presencia de amigos, familiares y relaciones de vecindad dentro del


área, utilización de tiendas, iglesias e instalaciones recreativas locales, actitudes hacia
afuera, presencia de grupos locales organizados para la solución de problemas locales.

Utilización del Vecindario

Indicadores: Uso concentrado y diferenciado de las tiendas, escuelas, etc., la


suficiencia de instalaciones locales, tiendas como centro de información y comadreo,
actividades del Barrio, usos del suelo, infraestructura y mobiliario.

Apego al vecindario y satisfacción con respecto al mismo


Indicadores: Período de residencia, orgullo de vivir allí, sentido de apego que
trasciende la incomodidad física o social, acontecimientos históricos, ventajas culturales o
materiales, componentes estéticos, físicos o simbólicos particulares.

Una vez que se han clasificado y analizado cada uno de los factores que intervienen en el
sistema del espacio sociocultural y habiendo obtenido conclusiones en términos tanto
cuantitativos como cualitativos de los diferentes análisis parciales con el fin de conocer sus
asociaciones e interrelaciones principales a través de una síntesis, se obtendrá la calidad y
uso social de los espacios.

II.4 concepto de barrio


Según Kevin Lynch “Los barrios o distritos son las secciones de la ciudad cuyas dimensiones
oscilan entre medianas y grandes… y que son reconocibles como si tuvieran un carácter
común que los identifica. Siempre identificables desde el interior, también se les usa para
referencia exterior”. (28)

Otra definición que nos permitirá acercarnos al concepto de barrio es la siguiente “…El
término se refiere a áreas diferenciadas con carácter distintivo por los límites geográficos, con
determinadas características étnicas o culturales, con una unidad psicológica entre gente que
pertenece a una misma esfera social”. (29)

Según Webber, M. M. “la idea de comunidad sea vinculado a la idea de lugar y al sentimiento
de pertenencia, con un cuerpo de valores compartidos y un sistema de organización social e
interdependencia, donde la proximidad espacial continua, se considera una condición
necesaria”… (30)

Por lo tanto podemos decir que el barrio es definido básicamente por los factores culturales y
los factores físicos, de un grupo social determinado, es decir, por un grupo de individuos o
familias que comparten manifestaciones materiales y espirituales similares, dentro de un
espacio físico determinado. Dichas manifestaciones conforman el carácter del barrio, al
definirlo física y perceptualmente, mediante rasgos comunes entre sus habitantes.

Es a partir de estas definiciones que consideramos son complementarias, describiremos los


componentes del barrio en dos aspectos:

Componentes físicos: El barrio como un espacio físico o lugar dentro de una entidad mayor,
donde sus límites físicos o simbólicos o ambos son claramente diferenciados por sus
habitantes y donde comparten un espacio físico continuo o próximo, conformado por
elementos construidos y condiciones ambientales comunes. (31)
Componentes sociales: El barrio dentro de sus límites físicos o simbólicos contiene
habitantes que tiene uno o varios rasgos en común, lo que le da un carácter colectivo que
influye y refleja las relaciones que se establecen entre ellos, creando un sentimiento de
arraigo o de dependencia hacia el lugar. (32)

Estos componentes le dan un sentido de unidad y coherencia física y social determinando


que el barrio sea claramente diferenciable dentro de una entidad mayor, permitiendo una
identificación de sus habitantes con su ambiente físico y social, en el cuál se establece una
vecindad cohesionada y donde se comparten un mínimo de responsabilidades solidarias.
Esta identidad es producto fundamentalmente de la relación estrecha entre el habitante y su
medio físico y social que establece significados y símbolos en comunidad y crea un sentido
de pertenencia y apego al barrio.
II.5 noción de deterioro
El concepto de deterioro según el diccionario de la Real Academia, consiste “en empeorar o
decaer con respecto a una situación anterior”. Nosotros hemos ya señalado que el hombre y
sus sociedades transforman su entrono, de acuerdo a determinados objetivos y fines,
creando con ello, diferentes tipos de paisajes, añadiremos que al transformar su entorno se
pueden provocar efectos negativos en la composición de un sistema en aparente equilibrio.
En éste sentido estaremos hablando de un deterioro del paisaje, al empeorar las condiciones
antes presentes. Efectos tales como la destrucción de ciertos sitios privilegiados
ecológicamente, o la modificación de las condiciones de flora y fauna que eran más o menos
estables, la afectación de cauces de ríos o lagos o el decaimiento de elementos significativos
para una comunidad, etc. (33)

El deterioro del paisaje puede consistir, entonces, en la presencia de elementos que son en
sí mismos desvalorizados, como basuras, construcciones vetustas o deterioradas, árboles
enfermos, derrumbes, etc. (34), o por un desacuerdo en lo concerniente a la organización y
funcionamiento de los espacios.

Cuando el proceso de crecimiento de una zona residencial, o el establecimiento de una zona


industrial, etc., provocan cambios negativos que generen polución por humos o destrucción
de elementos naturales importantes dentro del mismo o fuera de él u otros efectos podemos
decir que existe un deterioro del paisaje y que este deterioro es susceptible de remediar en
parte tales afectaciones, a través de acciones que busquen restaurar el equilibrio perdido, es
decir, una vez que se ha detectado el deterioro, es posible la protección del entorno de
acuerdo a la dinámica social en que se encuentre inmerso.

La magnitud del deterioro dependerá de las acciones que se desarrollen en un espacio


determinado y la fragilidad o resistencia del sitio para absorber o no los efectos provocados
por dicha acción, aunque también se debe considerar los efectos que puedan desencadenar
en otros paisajes.

Existe otro aspecto en el concepto de deterioro del paisaje y este se refiere a las valoraciones
de que es objeto una acción determinada en cualquier emplazamiento, por un lado puede
existir una actitud conservacionista con respeto a ciertos sitios o puede existir una actitud
voluntarista que trate de modificarlas. Ambas actitudes pueden ser producto del análisis de
un mismo espacio, pero de valoración diferente, ya sea una valoración cultural que pretenda
conservar un determinado patrimonio histórico o natural o una valoración económica que
tienda a desarrollar una actividad social o económica. (35)
Por último, diremos que un desfase entre los dinamismos económicos y los valores culturales
y estéticos de una comunidad, puede establecer un conflicto y podemos decir que existe un
deterioro consistente en la no coincidencia de desarrollo económico y las pautas
socioculturales. Este desfase puede provenir de la presión tecnológica o el avance
tecnológico, la cual hace posible transformaciones cada vez más rápidas y a mayor escala a
las que las comunidades pequeñas no alcanzan a adaptarse plenamente. Otra presión que
puede existir es el crecimiento demográfico que exige por un lado una explotación más
intensiva de los recursos y por otro lado crea una gran movilidad. También la presión
urbanística que obliga a una concentración de recursos y servicios y a una artificializaicón del
medio ambiente. Estos aspectos que citamos pueden influir en lo que se ha definido como
deterioro social y el cual se explica como el “proceso que se verifica dentro de un grupo,
comunidad, nación u organización internacional, consistente en un empeorar o decaer
respecto a una situación anterior en cuestiones tales como el bienestar de sus miembros, el
grado de unidad social y de cooperación, la adhesión a las normas y pautas del grupo. (36)
referencias
1. Zeitoun, Jean, Paisaje, “La Noción del Paisaje”, pp4

2. Laurie, Michael, Introducción a la Arquitectura del Paisaje, pp19

3. Grichener, Silvio. Paisaje, Introducción, pp 2

4. Laurie, Michael, op cit., pp

5. Ibidem, pp

6. Ibidem, pp

7. Ibidem, pp

8. Ibidem, pp

9. Amos, Rapoport, Aspectos Humanos de la Forma Urbana, pp 171

10. Ibidem, pp 176

11. Covarrubias, Javier, Complejidad y Conducta en la Arquitectura, pp 37

12. Ibidem, pp 176

13. Lynch, Kevin, La imagen de la Ciudad, pp 19

14. Vega de, Manuel, Introducción a la Psicología Cognitiva, pp 237

15. Lynch, Kevin, op. cit., pp 17 y 18

16. Ibidem, pp 64-78

17. Ibidem, pp 79-83

18. Ibidiem, pp 84-90

19. Ibidem, pp 91-97

20. Ibidem, pp 98-102

21.

22.
23.

24. Durazo, Ileana, et al.

25. Estrada G., Miguel, et. al., La defensa del Patrimonio Arquitectónico de Mexicali
(1900-1930), pp8

26. Foster, George, Las culturas Tradicionales y los Cambios Técnicos, pp 25

27. Valdez R., José J., La Protección Jurídica de los Monumentos Arqueológicos e
Históricos de México, pp 12

28. Lynch, Kevin, op. cit., pp 62

29. Keller, Suzanne, El Vecindario Urbano, Una Perspectiva Sociológica, pp 128

30. Webber, M. M.

31. Keller, Suzanne, op. cit. , pp 128

32. Ibidem, pp 132

33. Grichener, Silvio, op. cit., pp 7

34. Ibidem, pp 9

35. Gilkson, A., Paisaje. “Creación de Nuevos Territorios: El Diseño Sobre un Nuevo
Territorio”. pp 22

36. Grichener, Silvio, op. cit., pp7


Cada paso anterior deja una huella que lejos de borrarse se incorpora a tu saco tan lleno de
recuerdos que cuando menos se imagina afloran.

De una canción de Pablo Milanés.


Capítulo III

LA HISTORIA…
En el presente capítulo, pretendemos esbozar, a grandes rasgos, la evolución histórica del
sitio (en la medida que las fuentes lo permitan), en función de tres aspectos básicos: hombre,
paisaje y tiempo.

No es sino a través, del estudio sistemático de las relaciones que los hombres establecen
para la consecución de sus bienes materiales y que determinan, en cada momento histórico,
las pautas del paisaje ( ya que el hombre sustrae de la naturaleza energía en sus diferentes
manifestaciones, modificando algunas veces, drásticamente su entorno), en que se podrá
comprender la situación actual, imperante en la zona de estudio, y a la vez obtener
elementos de crítica, que permitan sustentar, en la recuperación del pasado, por una parte,
aspectos rescatables para llegar a propuestas más adecuadas ( la revisión histórica, lleva
también, un propósito de preservación y defensa de la cultura material), y por otra, elementos
de predicción en el comportamiento futuro del sitio.

Así, se intenta realizar el análisis histórico en dos niveles, no siempre paralelos: El primero a
nivel macro, que comprende la conformación del paisaje como resultado de su interacción
con regiones económicas más amplias y el segundo, a nivel micro, que comprende el sitio de
estudio como resultado de su interacción ecológica y su inserción en el paisaje.

El proceso de evolución cultural sufrido por los pueblos mesoamericanos, definido por el
violento choque con la cultura hispánica, poseedora de una tecnología más avanzada, como
es el uso de armas de fuego y la navegación. Fueron las civilizaciones americanas quienes
cargaron con la peor parte de dicha evolución: la conquista. Así, los pueblos prehispánicos,
que antiguamente habitaron Mesoamérica, fueron compelidos a redefinir su visión del mundo,
estructurados en un mismo orden social.

Parece imposible, que un puñado de aventureros lograra dominar a civilizaciones, mucho


más numerosas y ricas, cuya visión del mundo explica su desarrollo: los imperios teocráticos
de regadío.

Dichos imperios, ejercían cierta hegemonía sobre los pueblos sojuzgados, sustentándose en
el poder económico y político, generado por un cuerpo de guerra y una tecnología agrícola
avanzada, asegurando así, los tributos de los pueblos y un comercio a cortas y largas
distancias.(1)

Evidentemente, tales civilizaciones, ejercían una fuerte influencia sobre la naturaleza, al


existir un intenso vínculo entre sus dioses y los elementos del cosmos: el sola, la luna, las
estrellas, etc., y por ende su concepción del espacio se volcaba hacia el exterior. Sobran los
ejemplos de centros ceremoniales y tratados que muestren dichas grandezas. En contraste
sólo un reducido número de estudiosos han realizado investigaciones en torno a las tribus
nómadas del norte, a quienes la mayoría de los historiadores definen como “salvajes” e
“incivilizados: LOS CHICHIMECAS.

III.1 asentamiento prehispánico


Los orígenes de los pueblos nómadas, se funden con la bruma de los siglos, encontrándose
las fuentes más antiguas, alrededor del siglo X de nuestra era, época en que comenzaron a
penetrar hacia el altiplano, marcando nuevos rumbos en la trayectoria cultural
mesoamericana.

Los anales de Cuauhtitlán (manuscrito náhuatl, dan un panorama somero acerca de las tribus
chichimecas, que posteriormente se les conocería como toltecas-chichimecas: …” en el año
1-caña, salieron de Chicomóstoc, ‘el lugar de las siete cuevas’, los chichimecas según se
dice, se refiere en su historia. La cuenta de los años, la cuenta de los destinos, la cuenta de
las veintenas de días estaban al cuidado de los que se nombran Oxomoco y Cipactonal…
(hombre y mujer respectivamente)… ambos eran de los viejos y viejas muy ancianos… en el
año 5-caña vinieron a llegar los chichimecas. Vivía como flechadores. No tenían casas no
tenían tierras, su vestido no eran capas tejidas, solamente pieles de animal era su vestido y
con hierba también lo hacían. Sus hijos sólo en redecillas, en ‘huacales’, se críaban. Comían
tunas grandes, grandes cactus, maíz silvestre, tunas agrias. Mucho se afanaban con todo
esto… se dice, se refiere, que durante todo este tiempo vivían los chichimecas todavía en
oscuridad. Se dice que estando todavía en tinieblas, ninguno era su renombre, ninguna su
fama, nulo su bienestar, sólo vivían como vagabundos… (2)

Los orígenes y formas de vida aquí descritos difieren un tanto de los que consigna el Código
Matritence de la Academia de la Historia, en donde se conservan los testimonios en náhuatl
de los informantes de Sahagún, consignando que tribus de la raza chichimeca, fueron
avanzadas que alguna vez salieron del altiplano central hacia el norte, como una expansión
de los grandes centros culturales o de la zona de alta cultura, su regreso hacia el sur, tras lo
que se conoce como desintegración del mundo clásico mesoamericano, se interpreta por los
especialistas, como una forma de regreso a su patria original.

Una parte del texto en náhuatl expresa lo siguiente: “… Todos estos se llamaban a sí mismos
chichimecas. Todos así se jactaban de la Chichimecayotl (naturaleza y conjunto de los
chichimecas), porque habían marchado a las tierras chichimecas, allí habían ido a vivir. En
realidad ahora regresaban ellos de la tierra chichimeca, de las grandes llanuras, de la tierra
de los dardos, del norte, la región de los muertos… los distintos pueblos nahuatlacas se
llamaban chichimecas porque vinieron a regresar desde allá desde la tierra chichimeca. Se
dice que retornaron de Chicomóztoc… los toltecas se nombraban también chichimecas…” (3)

Lo anterior contradice, de alguna manera, lo establecido por los Anales de Cuauhtitlan, por el
hecho de considerarlas culturas que conservaban, un alto nivel por su emigración hacia el
norte. Ello proporciona elementos para comprender como, pueblos al parecer nómadas y de
cultura primitiva, se transformaron durante un lapso relativamente breve, en comunidades
sedentarias, que posteriormente fundarían la Ciudad de Tula, en el actual Estado de Hidalgo.
Existen pues, hipótesis contradictorias en torno a su procedencia, pero la impresión causada
en quienes visitan las zonas arqueológicas de Chicomóztoc y Ranas, distan mucho de ser las
de ciudades edificadas por “salvajes”.
Evidentemente Chicomóztoc, sólo era un centro de población, en las inmensas llanuras del
norte. Existían un sinnúmero de tribus, que por su misma forma de vida (comercio, casa,
guerra, etc.), recorrían, su amplio territorio, pero siempre regresaron a su lugar de origen. “El
tipo de estos indios era el de un guerrero nómada que emigra a medida que se agotan los
recursos naturales, pero más que eso, era para obedecer los mandatos de sus sacerdotes
que ordenaban el cambio de lugar por secretos designios. Para el establecimiento definitivo
de sus tribus tuvieron que recorrer enormes distancias en busca de climas y terrenos
favorables, fundando sus pueblos en las regiones más bellas, con tierras feraces y
abundancia de agua; los vemos siempre rodeando los cursos de agua o depósitos del
preciado líquido de origen natural. En esos lugares los encontraron los conquistadores.” (4)

Las diferentes tribus localizadas en “la Región del Norte” (comprendida entre lo que hoy son
las ciudades de San Juan del Río hasta Durango y desde Guadalajara hasta Saltillo). Antes
de la llegada de los españoles se componían de cuatro grandes naciones: Pames Guamares,
Zacatecos y Guachichiles; de las cuáles cada una se componía de pequeños grupos de
tribus que recibían nombres más específicos, y algunas otras menos numerosas que
lindaban con sus zonas de dominio como los Cascanes, Tepeques, Tecuexes, Cocas,
Tepehuanes e Irrititlas.

El poblado de Juagué-Nandé (que actualmente recibe el nombre de San Luis de la Paz),


estaba situado en territorio Pame a quienes las crónicas designan con el nombre genérico de
chichimecas. (6)

Los pames según Paul Kirchhoff, se caracterizaban por el culto a los ídolos; ofrendas de
papel; ceremonias de plantación y de cosecha, en que un jefe de cosecha, rociaba las milpas
con sangre de una de sus piernas; templos sobre los cerros, con escaleras y centinelas
religiosos. (7)

Su territorio colindaba con los otomíes del Altiplano, los tarascos de Michoacán, los
Guachichiles y los Guamares en el oeste. Lo anterior explica, de alguna manera, lo
expresado por Kirchhoff, al absorber algunos rasgos culturales de los otomíes y tarascos,
pues están considerados como la nación más desarrollada. (8)

El poblado de Juagué-Nandé, se localizaba en las márgenes de la laguna del mismo nombre,


que recibía, durante las temporadas de lluvia, las corrientes y manantiales que produce la
inmensa cuenca, invadiendo con sus aguas todo el valle, desde los basamentos de las
Mesetas de Jesús por el norte, hasta el pie de la Loma de Lourdes por el poniente. Por el
este y formada por las pendientes del macizo montañoso, llamado Mesas de Jesús o del
Pueblo, existe una cuenca más pequeña, situada a mayor altura, la cual se alimenta con las
aguas que vierten los cerros citados y los de Manzanares, Ortega, el Boludo, Pelón y del
Águila (del Quijay). Dicha depresión, llamada la Ciénega, en donde afloraba el agua que
formaba el Río San Luis, antiguamente contuvo las aguas que almacenaban los diques y
represas, de daban protección a los indios por la espalda, lugar donde abundaba la pesca y
las aves que constituían una fuente importante de aprovisionamiento para ellos. (9)

Los chichimecas, primeros habitantes de la zona de estudio, establecen con su entorno


natural, una relación armónica y de profundo respeto, debido principalmente al carácter de su
cultura trashumante al seguir los ciclos de la naturaleza para la consecución de sus bienes
materiales y a que las técnicas utilizadas para la explotación de sus recursos naturales, son
rudimentarias y por tanto el grado de afectación, es mínimo.

“Los chichimecas hacían las festividades en honor de su dios en el tiempo de la abundancia,


cuando la laguna crecía por efecto de las avenidas que entraban por todas partes, desde las
montañas más alejadas que circundan el valle. El mes de agosto comenzaban a llegar las
tribus a depositar sus presentes, de acuerdo con el monto de la producción que la estación
hubiera proporcionado. Estas ofrendas se hacían de siete en siete días, contados desde
aquel en que según la relación, comenzaba el mes de la abundancia para terminar el día que
se acaba el fuego del mundo, cuando todo se marchita Creían los indios que este era el día
25 de agosto, fecha en que sale la canícula, que era cuando ‘llovía fuego’… las tribus a su
llegada se iban instalando en derredor de la laguna, levantando ranchos y enramadas y
dedicándose a cocinar los productos de la estación, como la tuna y sus derivados, la
molienda del mezquite, la elaboración de las mejores tortillas pintadas de los más
caprichosos colores. Ahí se elaboraba el buen licor que proporciona la alegría y que se llama
‘colonche’…

“en cada campamento se levantaba un altar y en él se colocaba el ídolo que traía consigo
cada tribu con sus componentes, menos las mujeres… mientras estas ceremonias tenían
lugar ante el adoratorio mayor, las mujeres y los niños recogían los frutos del mezquite y los
molían en el mortero hasta hacer una pasta muy fina que se guardaba en grandes recipientes
de barro, en pellejos de animal, en pequeños tamales o en hojas de maíz para su mejor
conservación y manejo, ya que siendo uno de sus principales alimentos, lo almacenaban en
cuevas o lo guardaban en “chicoles” al abrigo de los elementos…”

“… estas tribus y todas las visitantes se aprovechaban de la temporada para proveerse de


alimentos y elaborar sus conservas, empaquetándolas en tompeates de soyate; las pastas
como el queso, la melcocha y los líquidos en tinajas o porrones de barro que se podían
cargar en la espalda. También preparaban en adobos especiales las pieles para sus vestidos;
las tundían con los pies en artesas de madera y terminaban su preparación en el camino a
punta de piedra pómez, hasta dejarlas suavísimas y tersadas. Este curtimiento del que aún
se conserva el secreto entre los pueblos de toda la meseta, servía para hacer las pieles que
se empleaban en las mejores y fuertes vestiduras que ellos adornaban a su manera…”

“… las fiesta de la abundancia y la recolección… también las aprovechaban brujos y


curanderos para practicar sus malas artes con los enfermos… en sus curaciones utilizaban
baños calientes y los lodos maravillosos, instalando temazcales y hornos crematorios para
quemar a los incurables o contagiosos, librando así a la población de las epidemias y pestes
que tanto diezmaban a los indios…” (10)

Las referencias anteriores muestran un panorama general de las relaciones sociales y su


interacción con el medio ambiente, donde se hace manifiesto un predominio del paisaje
natural, en que destaca por su presencia los cuerpos de agua y la vegetación característica
de la región. Los grados de afectación al paisaje -como ya se mencionó- son mínimos.

Fue la relación hombre-medioambiente, la que determinó a los pueblos chichimecas,


establecer un sentido sagrado de territorialidad, el cual, sería su principal argumento en su
lucha entablada con los españoles y sus aliados indígenas, al resolver los colonizadores
ampliar sus dominios hacia el norte, durante la primera mitad del siglo XVI.
III.2 asentamiento colonial
La ruta de la plata
A finales de 1546, los españoles acompañados de sus aliados indígenas y algunos frailes
franciscanos, “descubrieron” una cordillera que contenía plata, situada a varias jornadas al
norte y al oeste de la capital de la Nueva España, lugar al que se le denominó Zacatecas, por
las tribus que habitaban la región. Tal acontecimiento marcó las pautas de los futuros
asentamientos en la “Región del Norte”, al buscar establecer un camino lo más recto posible
desde la Ciudad de México hasta Zacatecas, sin necesidad de ir hasta la Nueva Galicia
(Guadalajara). Dicho avance fue apoyado por el virrey Mendoza, siguiendo la práctica ya
conocida con los españoles radicados en la nueva frontera, mediante la concesión de
encomiendas y mercedes de tierras a los principales conquistadores. El auge de la plata en
Zacatecas y la apertura de las minas en Guanajuato a mediados de la década de 1550, trajo
como consecuencia la construcción de nuevos caminos, para enviar abastecimientos desde
Michoacán, México y Querétaro entre otros a interconectar los distintos centros mineros con
la Ciudad de México, para el envío de la plata. (11)

La intromisión española en territorio chichimeca, creció considerablemente durante la década


de 1550 situación que originó un sentimiento de acoso en las tribus chichimecas, que
vulneraba su territorio, considerado por ellos sagrado; por lo que no tardaron en realizar los
primeros ataque y depredaciones en los campos y caminos.

La protección que requerían las rutas hacia Zacatecas, obligó al gobierno virreinal a
establecer una serie de presidios a lo largo de las mismas, algunos de los cuales se
convertirían en prósperos pueblos, tal es el caso, de San Miguel, San Felipe, Aguascalientes,
Xichú y Pozos.

El hecho de fundar nuevos pueblos en territorio chichimeca implicaba la tala de los bosques y
la canalización de las aguas en la apertura de terrenos para la agricultura y el pastoreo,
además de utilizar la madera como material de construcción y combustible en el beneficio de
los minerales, empezó a modificar el medio ambiente de una forma lenta pero constante, lo
que determinó justo la invasión del territorio el recrudecimiento de los ataques indígenas.

Los frailes franciscanos jugaron un papel fundamental en la pacificación de los pueblos


chichimecas al establecer los primeros contactos con las tribus en guerra, apoyados en los
primeros indígenas conversos, que se utilizaron como intérpretes.
El primer acercamiento amistoso, entre los caciques de Jilotepec y los indígenas de Juagué-
Nandé, después de sangrientas batallas, se realizó por la invitación de Don Juan Bautista y
Doña Juana Bautista Criado, indígenas bautizados en Andamaxey (Querétaro), por don
Fernando de Tapia (cacique de Jilotepec y sobrino de Don Nicolás de San Luis Montañez),
en un lugar que se denominó San Nicolás de la Cruz (por la cruz de madera colocada en ese
día) y que hoy se le conoce como San Nicolás del Carmen (12), el día 23 de agosto de 1552.

Un año después se realiza la primera fundación otomí, en las márgenes sur del río y la
laguna, quedando las familias chichimecas en la banda norte, encabezando el acto, el
cacique de Jilotepec Don Nicolás de San Luiz Montañez, en la cual se leyó la merced de
tierras otorgadas por el virrey Don Luis de Velasco:”Hago merced de dichas tierras, en
nombre de su Majestad el Rey de todas las Españas, mientras él lo firma y confirma, siendo
en cantidad de dos sitios que ganado mayor que tendrán cada uno de ellos cinco mil varas
castellanas por lado, o sea tres mil y quinientas once hectáreas y veinticinco áreas para
criadero. Siete caballerías de tierra para solares y huertos; medio noveno para la iglesia y sus
servicios, dos mil varas castellanas para sus calles y el remate para sus callejuelas. Todo lo
cual será tomado de los terrenos de mejor calidad y que este bajo las aguas que corren de
oriente a poniente y arriba del charco grande que sirva de defensa al pueblo de estos
chichimecas que es San Luis Xilotepec…” (13)

“Las tierra del derramadero fueron colonizadas levantando una nueva capilla dedicada a la
Purísima Concepción de María y trazando las calles de la población otomí. El río se desvió
hacia el noroeste con obras de terracería hacia las tierras de labor y asentando el poblado
sobre las lomas en que se encuentra actualmente por ser allí donde estaba el pueblo
primitivo de los chichimecas”. (14)

El hecho de fundar poblados con indígenas de culturas sedentarias como los otomíes, fue
una práctica utilizada pro los españoles para atraer a los aguerridos chichimecas, mediante la
religión y regalos que a la larga, sería la clave en la pacificación de la gran chichimeca; no sin
antes sufrir el incipiente poblado severos ataques por las tribus guerreras, bajo el mando de
su temible capitán Chupitantegua.

Las columnas de colonos indígenas y soldados españoles, arremetieron de nuevo contra las
tribus en guerra que cada día obtenían más victorias. Sólo hasta después de cuatro décadas
se pudo lograr el dominio español de la gran chichimeca, más por diplomacia de compra y
conversión religiosa, que por medio de la espada y el arcabúz. De dicha experiencia resultó
el sistema de misiones que posteriormente habría de utilizar la Corona en su expansión por el
continente americano.

La llegada de los jesuitas a Guanajuato vino a reforzar la conquista espiritual, dadas las
“buenas” relaciones existentes con el virrey Don Luis de Velasco. A quienes se les
encomendó la fundación del poblado de San Luis, en lo que fue el primer asentamiento de
San Luis Xilotepec y que para esos años se encontraba abandonada.

“… Velasco les dio autoridad para acomodar otomíes allí (con exención de tributos) junto con
los chichimecas pacificados a quienes habían de darse cantidades regulares de trigo y maíz
una vez por semana y de vestido una vez al año… durante 1595 el pueblo de San Luis
recibió una gran cantidad de españoles, negros, mexicas, tarascos y otomíes, además de los
chichimecas… se construyó una pequeña capilla para uso de los arrieros, carreteros y otros
trabajadores similares y los frailes ordenaron entre ellos una hermandad religiosa… desde el
principio, los jesuitas de San Luis contaron con el apoyo de la Real Hacienda. Durante 1598 y
1599 se destinaron hasta ocho mil pesos en pro para la construcción de una casa y una
iglesia…” (15)

Un plano fechado en 1635, muestra al pueblo de San Luis de la Paz, más definido, con sus
caminos y sus sitios de pastoreo, el río ya desviado y la laguna seca. La apertura de los
campos para agricultura y pastoreo, así como la tala masiva de árboles con el uso de madera
en construcción y combustible, dieron al paisaje los primeros símbolos del hombre
sedentarios.

Para mediados del siglo XVII, la naciente población de San Luis de la Paz, se encontraba
consolidándose mediante el comercio y la agricultura, como actividades principales, los
grandes centros mineros y comerciales como Zacatecas, Guanajuato y Querétaro, requerían
de materias primas para su funcionamiento y desarrollo. Ello trae como consecuencia el
surgimiento de las primeras haciendas y estancias, como medio de abastecimiento local y
foráneo, creando con ello, los grandes capitales que irán moldeando el paisaje del poblado,
con la construcción de suntuosas residencias y templos religiosos. Las haciendas de Ortega,
Manzanares, Santa Ana y San Isidro, entre otras, son muestra de ello.
Aunado a lo anterior la necesidad de productos manufacturados como resultado de una
población en crecimiento va definiendo las actividades del poblado: Junto al río las
actividades que utilizaban el agua como obrajes, tenerías y huertas y en la periferia del
mismo, aquéllas destinadas al abasto como carbonerías, rastrojarías, canterías y mesones.
Al centro, el clero y las autoridades, que no eran otros que los españoles.

El surgimiento y difusión de la hacienda, coincide con dos fenómenos contradictorios: el


eclipse del complejo minero y la crisis de la economía indígena comunitaria. (16)

Para finales del siglo XVIII, el pueblo de San Luis de la Paz, había adquirido un desarrollo
pujante, las crónicas muestran un panorama general de su situación:

“San Luis de la Paz dista de México 65 leguas hacia el norte. No hay medio real (de minas)…
hay en su territorio minas de plata, real de Sichú y otros; buenas viñas y haciendas de
ganado y labor; es frío”. (17)

“Excelentísimo señor: en todas las poblaciones de esta provincia se hace jabón de una
calidad inferior al de Puebla y se teje de algodón una tela de general consumo llamada
manta, distinguiéndose por su mejor calidad a de Salamanca y Celaya… En San Luis de la
Paz y Dolores se hace algún vino y aguardiente de inferior calidad y finalmente en esta
ciudad se fabrican sombreros para la gente pobre. N se conocen en esta ciudad los ingenios
o trapiches; hay molinos de trigo… Dios guarde a Vuestra Excelencia muchos años.
Guanajuato 25 de octubre de 1793; Excelentísimo Señor Juan Antonio de Riano…” (18)

“Este pueblo está situado en una dilatada llanura al pie del Cerro de la Misión, del cual se
desatan dos abundantes ojos de agua y forman un riachuelo, que pasa por medio de la
población, proporcionando riego a sus huertas. Su temperamento más frío que templado, es
seco y sano. Comprende su jurisdicción 30 759 almas con ocho pueblos y entre ellos los
reales de minas de San Pedro de los Posos y San Francisco…” (19)

Las descripciones anteriores, nos muestran un pueblo con una economía


preponderantemente agrícola y ganadera, una industria manufacturera autosuficiente con
excedentes hacia los poblados vecinos y mineros. El río como elemento de importancia en el
sustento y desarrollo de la población, determina el crecimiento socioeconómico del pueblo.

Contradictoriamente, en un pueblo fundado por indígenas, a quienes se otorgó merced de


tierras para su beneficio y se exentó del pago de tributos; para estos años la economía se
encontraba ya en manos de los terratenientes españoles, como lo reveló una encuesta
realizada en 1797 en la que se menciona la desaparición casi total de las tierras comunales,
quedando en la zona de San Luis de la Paz cuatro pueblos que conservaban algo de tierra,
pero los cuatro estaban litigando con los terratenientes locales sobre la posesión de las
mismas. (20)

III.3 el auge minero


El fin de la colonia, estuvo precedido por varias crisis en la producción y entre 1785 y 1805 se
produjeron epidemias y sequías que disminuyeron la población, así como también la
producción agrícola y manufacturera, teniendo ello como consecuencia la paralización de los
centros mineros. Aunado a tal fenómeno el ataque directo contra los intereses económicos de
la mayoría de los terratenientes y de algunos comerciantes y mineros con la amortización de
los bienes de la iglesia por la corona española, ante la amenaza de una inminente
bancarrota. Toda persona que hubiese obtenido préstamos de la iglesia, quedaba obligada a
liquidarlos en un plazo no mayor de diez años, no pudiendo algunos propietarios cumplir con
dicha obligación, vieron sus propiedades embargadas y rematadas, ocasionando una
considerable oferta en los precios de la tierra. (21)

Los minerales de Pozos y Xichú vinculados comercialmente con San Luis de la Paz, se
encontraban semiparalizados.

La Independencia de México, coincidió con el comienzo de una nueva fase económica para
Gran Bretaña, que para los años de 1820 contaba con amplios excedentes de capital. En
América Latina se crearon entre 1820 y 1850 más de 46 empresas. 26 de ellas tenían como
fin explotar las minas de oro, plata y otros minerales. (22)

Aunque la mayoría de las compañías inglesas fracasaron, su esfuerzo, de un factor


determinante en la rehabilitación de la minería, devastada por la guerra de independencia.
Dicho resurgimiento, activó a su vez, a la agricultura y al comercio. No fue sino hasta finales
del siglo XIX que los minerales vinculados a San Luis de la Paz, verían sus mejores tiempos
con el auge minero en el vecino pueblo de Pozos.

La actitud favorable del gobierno mexicano, atraía a los inversionistas con la promulgación de
la ley minera de 1887, que otorgó facultades al ejecutivo para celebrar contratos, ampliando
las concesiones otorgadas; eximió de todo impuesto la circulación de los metales en pasta o
acuñados y las de los productos de las minas en general, abolió además el derecho de
importación sobre el azogue extranjero. Las minas no pagarían más que el impuesto de
acuñación y las no exceptuadas solo un 2% del valor del metal explotado; las haciendas de
beneficio, solo pagarían el 6% como máximo, suprimiendo los derechos de denuncio,
traslado y extracción.

Con la ley del 4 de junio de 1892, la República Mexicana dejó de considerar suyas las minas.
La propiedad minera se adquiriría con un título expedido por la Secretaría de Fomento, el
cual tenía un carácter irrevocable y perpetuo mediante el pago del impuesto federal de
propiedad. (22)

Ante tan “suculento platillo”, los resultados no tardaron en aparecer, en los cinco meses
siguientes, el gobierno registro 859 nuevas empresas mineras y 36 contratos, de capital
inglés, estadounidense y Francés. (24)

El resurgimiento de la minería, incrementó considerablemente la extracción del mineral con


respecto a su beneficio, (sobre todo en las minas del norte) teniendo como consecuencias el
flujo del material del norte hacia las haciendas de beneficio del centro del país, consolidando
el funcionamiento de las mismas.

En San Luis de la Paz, tal auge se ve reflejado con el surgimiento de cinco haciendas de
beneficio; Santa Elena, San José, Cinco Señores, Ojo de Agua y San Bernardo, las cuales
beneficiaban el mineral proveniente del pueblo de Pozos y en menor grado el de Xichú.

El sistema de amalgamación utilizado en dichas haciendas, era el conocido como de patio


que consistía en llevar el mineral proveniente de las minas a una galera de morteros, en
donde era triturado por éstos y por molinos con cilindros de hierro, movidos por animales,
vapor o fuerza hidráulica. Una vez quebrado en pequeños pedazos, el mineral era
transportado a la galera de arrastres, donde se pulverizaba por medio de arrastres o morteros
de concentración; se le agregaba agua para convertirlo en una masa lodosa llamada “lana”.
Esta se conducía a través de canales de madera al patio de beneficio, donde se evaporaba
gran parte del agua y se le agregaba sal. Inmediatamente se le agregaba a la torta sulfato de
cobre o magistral y mercurio. La incorporación del mercurio tenía por objeto ala
amalgamación de éste con la plata y por consiguiente su separación de las impurezas; el
magistral servía como catalizador.

Para apresurar la amalgamación se empleaba gran número de mulas que pisaban la torta
durante el día. Al realizarse la amalgama se llevaba la torta al lavadero, donde sus impurezas
eran arrastradas por el agua corriente, dejando como resultado la plata amalgamada. Estas
se exprimían en la azoguería con mangas de cuero o lona para eliminar el exceso de
mercurio; después era llevada a campanas u hornos de destilación donde se gasificaba el
mercurio mediante calor. La plata se colocaba en hornos de fundición y el mercurio era
condensado en serpentines para su reutilización.

El azogue se utilizaba en cantidades considerables para lograr la amalgama. Se necesitaba


leña y carbón para los hornos, morteros y máquinas de vapor. (25)

El auge vivido en la región fue conformando un complejo minero-agrícola-manufacturero que


determinó el crecimiento de la población en función de la actividad preponderante: La minería
y la metalurgia, quedando las actividades agrícolas y ganaderas, así como las artesanales
como apoyo de las primeras.
La tecnología utilizada por las haciendas determinó su emplazamiento en la ciudad, debido a
la gran cantidad de agua que necesitaban; localizándose cuatro de ellas (Santa Elena, Cinco
Señores, San Bernardo y Ojo de Agua ) en torno al Río Chichimecas que por estas fechas
llevaba abundante agua, la quinta (San José) se localizó en las faldas del Cerro del Cristo,
recogiéndo las aguas del arroyo de las confianzas.

Con el surgimiento de las haciendas de beneficio, San Luis de la Paz se consolidó como
ciudad definiendo su paisaje en función de sus barrios y actividades.

El Barrio de la Banda, se amplió a lo largo de la calle de Velasco, como lugar de


asentamiento para los trabajadores de las haciendas, manteniendo en gran parte sus
actividades coloniales: como obrajes, curtidurías y huertas.

Fueron las haciendas de beneficio las que conformarían la gran parte del paisaje actual; la
necesidad de madera como combustible en el beneficio, propició la tala indiscriminada en los
montes de la región. La tradición oral del Barrio aún menciona la existencia de encinos en la
parte alta del mismo y de pino en la cima del Cerro de las Mesas del Pueblo, así como
grandes ejemplares de mezquite en el barrio y en el valle de San Luis. (26)

Los microclimas del sitio empezaron a resentir de manera más intensa, los efectos de la
ausencia de su vegetación, disminuyendo con ello el grado de humedad y el aumento de los
períodos de sequía, ello repercutiría medio siglo más tarde en la disminución de la recarga de
los mantos acuíferos y por ende la desaparición de los ojos de agua.

Fue la evolución en las técnicas del beneficio en los minerales, lo que marcó el fin de las
haciendas de la ciudad, al cambiar el antiguo sistema “de patio” por el de “cianuración”, que
aprovechaba mayor porcentaje del mineral beneficiado. La instalación de una moderna
hacienda en la Mina de Angustias, en el vecino pueblo de Pozos y el movimiento
revolucionario, paralizó la bonanza de San Luis de la Paz, alrededor de 1912. (27)
III.4 el momento actual
(conclusiones)
LA reestructuración económico-política sufrida por el país, con la lucha armada de 1910,
reacomodó las actividades socioeconómicas en San Luis de la Paz. El abandono de las
haciendas de beneficio, redundó en el resurgimiento de las actividades artesanales y la
agricultura.

La crisis sufrida por los pueblos con una economía basada en los minerales, afectó de
manera considerable a aquellas poblaciones carentes de una economía alternativa para
enfrentar adecuadamente el problema, orillando a sus habitantes a la emigración hacia
centros más desarrollados. Tal fenómeno propició que San Luis de la Paz aumentara
considerablemente su población, consolidándose como polo de desarrollo artesanal y
agrícola.
La ciudad de San Luis de la Paz, creció y se consolidó, con nuevos asentamientos en la
periferia, con el sistema tradicional de barrios organizados por su actividad económica; es así
como surgen y se consolidan los barrios: El Cantarito (zapaterías y alfarerías); San Luisito
(huertas y zapatería); El Caliche (rastrojarías); El Santuario (leñerías, carbonerías, obrajes y
fundición); Ecce Homo (Pulquerías, coheterías, rastrojarías y atolerías); Loretito (ladrilleras y
yerberos) y la Virgencita(zapaterías y alfarerías).

Por su parte el Barrio de la Banda, retoma sus antiguas actividades coloniales, que aunque
no habían desaparecido, pasaban a segundo plan por la actividad metalúrgica. El grueso de
los habitantes del Barrio que laboraban en las haciendas al ver cerrados sus centros de
trabajo, se emplearon nuevamente en actividades manufactureras (artesanales). La situación
social hacia principios de siglo en el Barrio, estaba regida por un dominio territorial de sus
habitantes para con el resto de los habitantes de la Ciudad. (28)

El Barrio va adquiriendo nuevas imágenes en la conformación de su paisaje: La


consolidación longitudinal de la calle de Velasco como zona habitacional y la construcción de
la Capilla de San Francisco, terminada en 1926, considerada actualmente como el símbolo
más representativo del Barrio.

El Río Chichimecas, como elemento vital en la estructura socioeconómica de la Ciudad, una


vez más ordena y da cohesión a la vida del Barrio y la Ciudad.
Con la apertura de nuevos caminos, como la carretera México Laredo en 1955 y la
perforación de pozos profundos, la economía de San Luis de la Paz, resurgió con la
agricultura de producción intensa y el comercio como actividades fundamentales. (29)

El intenso intercambio comercial con productos industrializados es la causa principal, de la


desaparición casi total de los productos manufacturados con tecnología artesanal de la
Ciudad.

El Barrio de la Banda, es hoy más un lugar, que dota de mano de obra al comercio y a la
agricultura, que un centro de producción en sí mismo. En la actualidad, sólo existen tres
obrajes, con una producción de subsistencia mínima y una huarachería que abastece el
mercado local.

Socialmente, el barrio actual, es producto de la emigración y migración constante campo-


ciudad-extranjero. De las etnias asentadas originalmente, sólo se conservan vestigios
constructivos que la “modernidad” y el “progreso” han estado borrando. La tribu chichimeca
se concentró en la Misión de Chichimecas, situada a menos de 10 km. De la ciudad desde
1804, en donde actualmente residen, conservando su dialecto y tradiciones, pero racialmente
segregados por la sociedad y las autoridades. (30)

Los otomíes, se replegaron hacia zonas en donde aún persisten conglomerados, con sus
tradiciones, como son algunos poblados de los estados de Hidalgo, Querétaro y de México.
Los habitantes actuales del Barrio de la Banda son, como la mayoría de los mexicanos,
producto del mestizaje sufrido a lo largo de su historia, que conserva parte de sus tradiciones.

El Río Chichimecas que históricamente ha jugado un papel fundamental en el desarrollo de la


Ciudad y el Barrio, se encuentra actualmente en un proceso gradual de deterioro, en espera,
como la historia lo ha mostrado, de renacer nuevamente.

Hoy gran parte de la expresión del paisaje en la ciudad de San Luis de la Paz y en el Barrio
de la Banda, es producto de las relaciones que sus moradores establecieron a lo largo de la
historia para la consecución de sus bienes materiales y espirituales.
Referencias
1. Wolf, Eric, Pueblos y Culturas de Mesoamerica, pp 121-137

2. Anales de Cuauhtitlán, el códice Chimalpopoca, C.F.R. Leon Portilla, Miguel en, Los
Chichimecas de Mixcoatl y los Orígenes de Tula, pp 613

3. Ibidem, pp 614

4. Tarquin, Alfredo, Leyendas y Tradiciones de la Tribu Chichimeca, pp 3.

5. Dicha zona está determinada en función de las tribus que con su interacción cultural
determinaron de alguna manera, el desarrollo del sitio de estudio y de la reacción que
en conjunto tendrían, un siglo más tarde, ante la expansión española, zona que Philip
Powel denomina como “Gran Chichimeca”.

6. Ahumada de, Pedro, “Relación” de 1562, C.F.R. Philip Powell, La Guerra Chichimeca,
pp 245

7. Kirchiff Paul, Recolectores, pp 144.

8. Powel, Philip, La Guerra Chichimeca, pp 53

9. Tarquin, Alfredo. Op. cit. Pp 28,29

10. Ibidem, pp 11-14

11. Powel, Philip, op. cit. Pp 34-35

12. Tarquin, Alfredo, op. cit. Pp84-93

13. Ibidem, pp 107

14. Ibidem, pp 18

15. Powel, Philip, op. cit. pp

16. Semo, Enrique, Historia del Capitalismo en México, pp 256-258

17. General Noticia de Todas las Jurisdicciones de Esta Nueva España, Temperamentos,
Frutos y Obispados, Tributos y Tributarios (1784), C.F.R. Florescano, Enrique, Et. Al,
Descripciones Económicas Generales de Nueva España 1784-1817, pp 31

18. Noticias de Fábricas, Molinos, Ingenios, Lagunas, Ríos y Puentes (1794), CF.R.
Florescano Enrique, et. Al. Op. cit. Pp 4, 64
19. Noticioa geográfica del Reino de Nueva España y Estado de su Población, Agricultura,
Artes y Comercio (1974) por Carlos de Urrutuia, C.F.R., Florescano, Enrique, et. Al.
Oop. Cit. Pp 127

20. Brading, D. A., Mineros y Comerciantes en el México Borbónico (1763-1810), pp 36

21. Ibidem, pp 449

22. Urrutia, de S. Maria C., Et Al., La Minería (1821-1880), en México en el Siglo XIX (1821-
1910), pp 341

23. Nava oteo, Guadalupe, La Minería Bajo el Porfiriato, en México en el Siglo XIX (1821-
1910) pp 341.

24. Ibidiem, pp 350

25. Urrutia de S., María C., op. citl. Pp 136-137

26. Testimonio de don Fidencio Hernández, antiguo habitante de la Ciudad.

27. Ramírez, Fulgencio, Datos Históricos de San Luis de la Paz, pp

28. Alavid Pérez, Arturo E., Entrevista al Sr. Angel Lino. Estudio de Caso, San Luis de la
Paz, Gto., fotocopias.

29. Ibidem

30. Tarquin, Alfredo, op. cit. Pp VII


Voy a San Miguel,

Y no tengo ni para el paisaje….

Efraín Huerta
Capítulo IV

LA CIUDAD Y SU
ENTORNO…
El paisaje es el resultado de la combinación dinámica de fenómenos físicos, biológicos, y
antropológicos que interactúan entre sí y que caracterizan el paisaje como un conjunto único,
y diferenciable, que se manifiestan en constante evolución a través del tiempo y presenta
connotaciones vividas en los grupos de individuos que lo perciben y valoran.

Dada la complejidad del paisaje y sus componentes y con la intención de realizar un análisis
completo, lo hemos abordado, a partir de los tres sistemas ya señalados y de los momentos
históricos más significativos, que en conjunto imprimen características propias al paisaje
(aspecto histórico, sistema del espacio ecológico, sistema polisensorial y sistema
sociocultural). Sistemas que están estrechamente ligados y que actúan en forma dinámica,
determinándose mutuamente los unos a los otros.

1. Aspecto Histórico. La evolución propia del hombre y sus actividades económicas, que
imprimen su sello en el paisaje a través del tiempo, modificando la condición originaria de
un sitio, rompiendo o no su equilibrio ecológico de acuerdo a su cultura y formas de
organización.

2. Espacio del sistema ecológico. Como resultado de las relaciones establecidas entre los
componentes naturales (clima, topografía, suelos, hidrografía y vegetación). Componentes
que se constituyen como el esqueleto que imprime la forma básica del paisaje.

3. Sistema polisensorial. Como la configuración de símbolos y recuerdos colectivos, que


suscitan imágenes mentales en los individuos (sendas, nodos, zonas identificables, bordes
y puntos de referencia), dependiendo de las características del entorno y del habitante y la
influencia que ejerce el medio ambiente a través de los sentidos (sonidos, olores, texturas,
cenestesia, visión y temperatura), y su relación con el paisaje.

4. Sistema Sociocultural. El cual desempeña un papel determinante en la conformación del


paisaje y refleja las aspiraciones y condiciones materiales de determinados grupos de
individuos que a través de múltiples acciones, alteran los paisajes naturales originales.

Con el fin de determinar las características del paisaje en que se inserta la zona de estudio,
hacemos una breve descripción de los tipos de paisaje de la ciudad y su entorno.
IV.1 tipos de paisaje
La región en que se asienta nuestra zona de estudio, corresponde al altiplano mexicano y
pertenece a los grandes sistemas orográficos como son el sistema volcánico transversal y las
sierras de Zacatecas que se continúan en el Estado de Guanajuato, penetrando en la zona
una prolongación de ellas, conocida como la Sierra Gorda, prolongación que limita la ciudad y
funciona como el parteaguas entre dos zonas con características propias, y que imprimen
particularidades al paisaje, diferenciándolas por sus condiciones económicas evidentes. Una
de ellas localizada al suroeste –el Valle de San Luis de la Paz-, se distingue por su función
como concentradora de la actividad económica más importante de la zona; la agricultura de
riego. La otra zona definida por su pobreza extrema, la Sierra Gorda, de ahí su desigual
desarrollo y su influencia en la conformación de los paisajes.

Las condiciones orográficas y propiedades del suelo, aunado a la acción antrópica, influyen
también, de manera determinante en la expresión del paisaje. Es así como en la zona
podemos distinguir cuatro tipos del paisaje, tipificados cada uno de ellos, por las propiedades
de la superficie de la tierra, del suelo, el agua y las condiciones del hombre a través del
tiempo: paisaje natural (formación orográfica, llanura, río), paisaje agrícola de temporal
(piedemonte), paisaje agrícola de riego (Valle de San Luis de la Paz), y paisaje urbano
(Ciudad de San Luis de la Paz).
IV.1.1 paisaje natural
Las formaciones orográficas, cerro de las letras al norte, cerro del Quijay al sur y al Este del
Cristo Rey, son los principales elementos naturales que destacan por su prominencia visual
en el paisaje y crean un cerramiento que visiblemente limita el crecimiento de la ciudad. La
formación montañosa del cerro de las letras se encuentra truncada en sus puntos más altos,
originando las mesas del Pueblo y mesas de Jesús, caracterizándose por ello. El cero del
Quijay presenta pronunciadas pendientes entre sus cimas para descender a pendientes más
suaves en el piedemonte. El Cerro del Cristo Rey es de altura sensiblemente menor y punto
de intersección de los anteriores, acentuando el espacio semicerrado al oeste.

Estas tres formaciones influyen notablemente, favoreciendo con sus escurrimientos


superficiales de agua a las partes más bajas del valle de San Luis de la Paz, generando
reservas de agua en el subsuelo, determinando con ello los tipos de explotación agrícola; al
Oeste, en el Valle de San Luis, con infraestructura para la perforación de pozos profundos
que utilizan los mantos freáticos, propiciando la agricultura de explotación intensiva. En los
piedemonte, donde el agua es escasa y sujeta a la variabilidad de la precipitación, se practica
la agricultura de temporal.

Los efectos de la erosión, son ya evidentes en algunos puntos del Cerro de las Letras y en
las faldas del Quijay (del águila), debido principalmente a la disminución de la vegetación
originaria, aunado a la acidez del clima y la fragilidad del suelo, otorgando características
típicas del paisaje del Altiplano mexicano.

La llanura aluvial se conecta a los piedemonte, que extremadamente abierta al Oeste se va


cerrando hasta unir dos de sus vértices en un ángulo agudo, en el sitio conocido como Ojo de
Agua, otrora surtidor de agua del Río Chichimecas. La llanura aluvial sensiblemente plana,
sirve de asiento a la ciudad y la zona agrícola de riego.

El Río Chichimecas se presenta como el elemento unificador y contrastante entre las


formaciones orográficas y la llanura aluvial, destacando por ser la única corriente de agua
(ahora sólo en forma periódica) en esta zona. La vegetación del río por su talla y agrupación
lineal lo diferencian del resto de la zona, donde se presentan en forma aislada o en pequeñas
agrupaciones para definir las zonas de cultivo.

Las formaciones orográficas y el río, son los que proporcionan connotaciones vívidas entre
los habitantes de San Luis de la Paz, destaca el Río Chichimecas por ser un elemento ligado
a la cultura chichimeca y sus posteriores habitantes. El Cerro del Quijay refleja su importancia
cognitiva por las tradiciones y leyendas de los chichimecas ligados al mismo, recibe el
nombre del cerro del Águila, por su semejanzaa un águila en vuelo, generada por sus
sombras en el solsticio de verano. En el cerro de las Letras subsisten prácticas religiosas en
el mes de mayo, hasta donde llegan peregrinaciones organizadas por los habitantes de la
ciudad. El Cerro del Cristo Rey, se convierte en un punto de referencia importante por la
reproducción realizada en 1948 del monumento de Cristo Rey del Cerro del Cubilete.

IV.1.2 paisaje agrícola de temporal


Las tierras dedicadas a la explotación de agricultura de temporal, localizadas en los
piedemonte, principalmente en el Cerro de las Letras y del Cerro del Quijay (Del Águila),
dependen en gran medida de la variabilidad de la precipitación pluvial, la cual se concentra
en los meses de verano y principios de otoño, con un registro de precipitación superior al
70% del total anual y los ocho meses restantes, sólo el 30%. Ante esta desigual distribución
aunado al clima de la región, condiciones adversas para la práctica de la agricultura en estas
zonas. Los otros aspectos que condicionan el tipo de explotación, son la topografía misma, al
impedir el uso de maquinaria especializada y la dificultad para la extracción del agua, por su
alto costo.

El primer paso que se siguió en estas zonas, para convertirlas en tierras agrícolas, fue la
destrucción de la vegetación del lugar (los árboles para leña y carbón, opuntias y agaves
para la industria del vestido y también como fuentes de energía). Al quedar sin vegetación
protectora, se inició el proceso, hasta cierto punto irreversible, de destrucción del suelo por
erosión eólica e hídrica, afectando la ecología del lugar.
Otro aspecto que afecta la ecología del lugar, son los métodos de cultivo inadecuados, que
se traducen no sólo en la disminución de la productividad, sino específicamente en el
deterioro del suelo y la baja de los niveles de humedad y de agua en el sitio.

La expresión de las formas de las tierras de agricultura de temporal, está determinado por la
topografía local. Es así como en su parte más baja y cercana a los asentamientos humanos,
se manifiestan en cuadrángulos con cierta regularidad, que al ir ascendiendo sufren un
alargamiento, siguiendo los escurrimientos de agua. Parcelación un tanto caprichosa, que no
deja espacio entre ellas y se limita con vegetación como agaves y opuntias que aíslan la
propiedad, alineadas comúnmente en líneas perpendiculares. Generalmente un solo camino
comunica a todos los campos organizando los límites de propiedad y se recortan en el área
cultivable ofreciendo a la vista del paisaje, una delimitación clara, en cuadrángulos
deformados por las condiciones de relieve.
IV.1.3 paisaje agrícola de riego
En la zona de estudio el hombre ha estampado sus huellas en el paisaje a través de sus
acciones en el tiempo. Esta situación es palpable al oeste del Valle de San Luis de la Paz,
que se caracteriza, porque sus tierras destinadas a la actividad agrícola ocupan una porción
razonable de su extensión total,, con áreas cultivadas con tecnología avanzada como
maquinaría abonos, semillas mejoradas, etc., elementos que propicias seguridad y mejores
rendimientos de la tierra en la región. Se hace uso agua principal recurso para la producción
agrícola, diseminando para ello pozos profundos en todo el valle.

La ocupación y uso del suelo, ha jugado un papel decisivo en la región. Primero con la
desecación de la laguna Juagué–Nandé, después con la destrucción casi total de la
vegetación originaria, para convertirlos en leña y carbón y material de construcción para una
cada vez mayor demanda. Las necesidades socioeconómicas dan el último paso para
convertir las tierras libres de vegetación en áreas cultivadas y para el pastoreo, conformando
el paisaje agrícola, como un resultado de la ordenación de la tierra en porciones cultivadas.

Debido a las condiciones del clima seco y principalmente a que su precipitación es menor
que la evaporación, surge la necesidad y conveniencia de almacenar agua durante el verano
y principios del otoño para enfrentar los requerimientos de agua en la larga temporada de
secas, acciones que no se han llevado a cabo a, a causa de la explotación de los mantos
freáticos, colocando a la zona en un peligro de sobreexplotación y de fragilidad, la capacidad
de las aguas subterráneas.
En el paisaje agrícola de explotación intensiva, la tierra es cultivada en parcelas que adoptan
frecuentemente formas alargadas o rectangulares, fajas que se disponen en forma paralela
entre sí, originando grandes conjuntos rectangulares. En otras porciones de tierra, las
dimensiones son tan grandes y sin divisiones de parcelas, expresándose en forma de
polígonos. Este tipo de paisaje presenta otra característica principal y ésta es debido a la
ausencia de cercas que definan la propiedad y los límites de los polígonos, comúnmente son
veredas o caminos que se conectan directamente a la ciudad o que corren perpendiculares a
la carretera, con el espacio suficiente para la circulación de maquinaria y vehículos, creando
cierta regularidad en el diseño de las parcelas. La forma de limitar las parcelas localizadas
dentro de los polígonos se da también a través de vegetación de baja talla o a través de
pequeños canales de riego.

En las distintas porciones de los polígonos se practica la rotación de cultivos; cereal,


barbecho y leguminosa, creando por tanto una textura y cambios de color de acuerdo al tipo
de cultivo o la dirección del barbecho, aspectos que enriquecen la expresión del paisaje
agrícola de riego.

Es evidente que la disposición de parcelas y polígonos, crea un cierto desorden en la


expresión de la forma y el tamaño, pero se presentan como una unidad en su conjunto. Es
notoria la ausencia de viviendas, salvo en pocas parcelas que se alternan con algunas
empacadoras de productos agrícolas y desecadoras. Así mismo, sólo se localizan algunos
árboles diseminados en esta gran extensión.

Las características del paisaje agrario: ausencia de cercas, comunicación a través de


caminos ligados a la carretera o a la ciudad y un terreno sensiblemente plano, muestran la
manera de cultivar la tierra, ya que estas características facilitan el trabajo mecanizado y la
instrumentación de técnicas agrícolas avanzadas y garantizan la circulación de los productos
obtenidos.

La expresión del paisaje agrícola de riego, como se manifiesta en el Valle de San Luis de la
Paz, es producto de al aprovechamiento de los recursos naturales (suelo y agua) y de la
infraestructura existente (electricidad, pozos de agua, carreteras), así como de la expresión
del tipo de propiedad (privada) y de las técnicas de cultivo.
IV.1.4 paisaje urbano
La Ciudad de San Luis de la Paz, como muchos otros asentamientos humanos, fue elegido,
en base a sus características naturales favorables, que permitieran asegurar la continuidad y
existencia de los grupos humanos que lo han habitado. Es así como los primeros pobladores
(los chichimecas), se instalaron al pie de la ladera y la llanura aluvial; a orillas de la laguna
Juagué-Nandé y del Río Chichimecas, hecho que permitió vivir en mejores condiciones
ambientales y sobre todo asegurar el suministro de agua y el sustento, estableciendo una
relación armónica con su medio ambiente.

Los habitantes de la ciudad han construido su residencia permanente y son tangibles las
acciones históricas del hombre en la zona. Primero con la desecación de la laguna Juagué-
Nandé y la sustitución del bosque espinoso en la llanura aluvial por la agricultura y el
pastoreo como actividades básicas de sus pobladores, después con el papel de las
haciendas de beneficio y la utilización intensiva de recursos como el agua y las fuentes de
energía (carbón y leña) y finalmente con la agricultura de producción intensiva.

La evolución sufrida en la zona de estudio, como producto de los fenómenos anteriormente


descritos, así como las características topográficas y de clima, principalmente, moldearon la
expresión del paisaje en la ciudad de San Luis de la Paz.

La ciudad, el espacio construido por el hombre, se manifiesta como el paisaje que en su


forma más drástica ha modificado las condiciones del medio natural donde éste ha servido
como contrapeso a las acciones humanas y en cierta medida han preservado o dado
continuidad en el paisaje, participando en el carácter del mismo.

La traza de la ciudad de San Luis de la Paz, se estructuró a partir de una distribución


ortogonal ligeramente deformada, teniendo como elemento ordenador la plaza principal
además de las condiciones que le impone la topografía del terreno y el Río Chichimecas.
Ocupa la parte más estrecha del Valle de San Luis de la Paz, cerrándose en un ángulo agudo
en el punto conocido como Ojo de Agua y la limitan las formaciones orográficas del Cerro de
las Letras al norte, el Cerro del Quijay al sur y al este el Cristo Rey que le imponen un límite
contundente.
Influyeron en la conformación de la traza, además, los caminos que comunicaban a las cinco
haciendas de beneficio, con los centros mineros y los caminos reales a Dolores Hidalgo y
San Luis Potosí. Es por ello que hoy las principales vialidades que estructuran la ciudad y
que van de este a oeste son casi paralelas en el primer cuadro a partir de la plaza central,
para después abrirse y a medida que se acercan a la zona de cultivos generan manzanas de
dimensiones mayores a que las del primer cuadro. Las otras vialidades importantes van de
norte a sur y completan los cuadrángulos de las manzanas.

La ciudad presenta tres densidades y alturas de construcción, que se manifiestan en forma


de anillos comenzando la primer zona en la plaza central, definiéndose por las vialidades de
Mina, Galeana y Bravo en el eje norte–sur y por las de Rayón, Hidalgo, Morelos y Melchor
Ocampo en el eje este-oeste. Es aquí donde encontramos una mayor densidad de
construcción, sin dejar prácticamente espacios libres en los interiores de manzana y es
asiento de los principales edificios públicos y religiosos, y concentradores del equipamiento
de la ciudad. El segundo anillo se caracteriza por una densidad media de construcción en sus
manzanas, contando con un espacio libre al interior de las mismas, donde predomina un uso
habitacional. El tercer anillo corresponde a la zona de baja densidad de construcción, donde
las viviendas se alienan al límite de la calle, dejando un gran espacio libre al interior de las
manzanas que a medida que se acerca a la zona de cultivos la dispersión de las viviendas
es mayor hasta predominar el espacio libre.
El sistema de plazas en la ciudad, restringe su localización al primer cuadro, siendo de ellas
la más importante la plaza central, presentándose como el espacio más concurrido por los
habitantes y zonas aledañas, ya que se agrupan a su alrededor los principales edificios
públicos y religiosos Existen otras seis plazuelas que influyen en la fisonomía de la ciudad a
pesar de su pequeñez, dejando pequeños espacios que abren cortas perspectivas a las
construcciones circundantes.

La alameda Melchor Ocampo, es el espacio abierto, que por sus dimensiones y su


vegetación destacan dentro de la Ciudad. Localizada en el vértice este de la Ciudad y entre
dos zonas habitacionales, una de ellas, el Barrio de la Banda.

Los templos localizados en la ciudad, destacan como puntos de referencia y como


concentradores de actividades, por las raíces profundamente religiosas de los habitantes de
la Ciudad, sobresalen la Parroquia, ubicada frente a la plaza central, el Santuario por su
prominencia visual y sus torres gemelas, así como San Luisito por su tradición. El resto se
distribuye en cada uno de los antiguos barrios que estructuraban la ciudad.

La calle se manifiesta como el espacio abierto característico de las ciudades de origen


colonial, es decir, estrechas, provocando con ello problemas graves de circulación de
vehículos sobre todo en el primer cuadro. Las calles con una dirección lineal, generan
perspectivas interesantes al no ser completamente regulares y sufrir pequeñas desviaciones
que enriquecen la calidad del espacio, aunado a las texturas pétreas en los pavimentos y el
rico colorido en los frentes de viviendas, acentuadas con el uso de texturas que se
manifiestan en figuras geométricas.

Las viviendas se caracterizan por el uso de techos planos con el sistema de bóveda catalana,
con elementos como las gárgolas, que al repetirse el patrón en el resto de las viviendas
genera una continuidad visual y otorga a la calle un determinado ritmo. Las viviendas se
alinean sobre el paramento en forma continua, donde en sus muros domina e macizo sobre e
vano patrón que se repite en toda la ciudad.

Cada uno de los elementos mencionados estructuran y manifiestan la conformación del


paisaje en la ciudad, que en su conjunto se expresan como una totalidad homogénea.
“Estas notas utópicas son inadecuadas, porque tratan de la relación de la persona humana
con el lugar y sólo tangencialmente de las relaciones de las personas entre sí. No hemos
dicho nada sobre el nacimiento o la muerte, el matrimonio, la familia o la comunidad, el
poder, la economía, el conflicto o la cooperación, excepto si surgen de una relación con el
lugar. Más aún el texto ignora las consecuencias espaciales que puedan surgir de un orden
social mejor, ya que apunta a una sola dirección: el nexo entre ambiente y sociedad.”

Kevin Lynch
capítulo V

EL BARRIO Y SUS
COMPONENTES…
V.1 espacio del sistema ecológico
En el Sistema del Espacio Ecológico, se presentan una serie de factores, a los cuales el ser
humano sólo ha podido regular de manera limitada y ha permitido y fomentado una relación
desigual entre estos factores naturales, propiciando desequilibrios de diferente grado en el
medio ambiente. Dichos factores intervienen en el sistema ecológico a través de acciones
físicas, químicas y biológicas, formando parte de procesos mucho más amplios y complejos.

Es bien sabido que el hombre es el ser vivo que interviene de manera más intensa en los
ecosistemas ya establecidos, rompiendo equilibrios e imprimiendo cambios, la mayoría de las
veces negativos e irreversibles, que afectan más allá del entorno inmediato. Los
componentes del espacio del sistema ecológico, los hemos agrupado en Clima, suelos,
topografía, hidrografía y vegetación para el análisis del sitio en el Barrio de la Banda.

Ya hemos dicho que la intervención del ser humano, ha alterado las condiciones originarias
de un sitio en armonía o la estabilidad de la naturaleza. El crecimiento de las sociedades
urbanas ha influido en gran medida en estas alteraciones. Es por ello importante, que toda
acción que se pretenda llevar a cabo en el campo de la planeación y en el diseño del entorno,
se deba de contemplar las condicionantes y la dinámica de los factores en donde se inserta
el sitio, con el fin, no sólo de conocer las alteraciones o modificaciones del paisaje, sino
conocer los focos de conflictos y dar alternativas viables para restablecer el equilibrio roto.

Analizar los componentes del Sistema Ecológico, su grado de deterioro o calidad presente,
su comportamiento dentro del sitio, encontrando las relaciones e interacciones de los
factores, conocer las condiciones actuales, su problemática y ventajas que den pie a ofrecer
propuestas que se integren a las condiciones naturales del sitio y se dicten oportunamente
las medidas necesarias para restablecer los equilibrios dentro del sistema, así como
conservar y reforzar aquellos que presenten un balance positivo.
V.1.1 clima
El clima es de los componentes del sistema ecológico que se le asigna un papel significativo
en la definición del carácter de un sitio, ya que define y determina de manera general las
características de la vegetación de un determinado lugar, junto con los otros factores. El
conocimiento de cada una de las características del Clima permite definir criterios de diseño,
aplicados en la creación y/o mejoramiento de espacios destinados para las actividades del
hombre, rescatando las condiciones favorables para adecuar las construcciones y espacios
abiertos a las necesidades de confort físico del hombre.
El clima de una región, esta determinado por su ubicación en el planeta, es decir, por su
situación geográfica, expresada en latitud, longitud y altitud, los cuales son invariables y
permanentes para un lugar. La situación geográfica que define al Barrio de la Banda es:

Latitud Norte de 21º 17’ 57”

Longitud Oeste 100º 30’ 52”

Altitud de 2010 a 2040 m.s.n.m.

La situación geográfica define y da sentido a los elementos del clima y son:

Temperatura

Precipitación pluvial

Humedad

Asoleamiento

Dirección y velocidad del viento.

El clima es por tanto producto de la interacción de diversas variables, importantes todas, para
el establecimiento tanto de la vida vegetal y animal, así como en la definición de las
características de la arquitectura de la región.

“El clima general de una región crea el escenario. Se expresa en datos de temperatura,
humedad, precipitación, nubosidad, velocidad y dirección del viento, soleamiento.” (1)
El Barrio de la Banda se ubica en la Altiplanicie Mexicana, en la Región Noreste del Estado
de Guanajuato y de acuerdo a la cartatografía publicada por DETEMAL (2) se presenta un
clima clasificado como BSI KW (e)g ubicado en el tipo de climas secos, subtipo de los menos
secos (BSI) templado con verano caliente y con un régimen de lluvias de verano KW mayor
de 10.5% que las de invierno. Con temperatura media anual entre 12º C y 18º C y la del mes
más caliente sobre 18ºC. El clima presenta oscilación térmica comprendida entre 7º C y 14º
C, clasificada como extremosa (e), con una precipitación pluvial media anual de 434.9 mm.
Dentro de los fenómenos especiales, la región presenta fenómenos meteorológicos donde la
frecuencia de heladas se considera alta en el invierno y se presenta de 10 a 20 días anuales.
La frecuencia de granizadas es de 0 a 1 días anuales (3)
Temperatura
“La temperatura es la cantidad de calor que existe en la atmósfera.” (4) Y determinada por la
inclinación de los rayos solares según la hora del día, la época del año y la distancia al
ecuador. Los datos recogidos de temperatura son imprescindibles, a fin de que el diseñador
adopte las medidas pertinentes para crear un ambiente que se ubique dentro de la zona de
confort físico, atendiendo a las distintas variables y períodos del año. “La temperatura real es
una sensación producida por el efecto combinado de la radiación, temperatura, humedad
relativa y movimiento del aire del medio ambiente.” (5)

En San Luis de la Paz, Guanajuato, la tabla nos muestra que durante todo el año, las
temperaturas mínimas promedio alcanzan en algunos meses del año apenas los 10ºC, lo cual
nos indica, al compararlo con las temperaturas máximas promedio, que existe un descenso
de temperaturas durante la noche, descenso que se agudiza en los meses de noviembre a
marzo, alcanzando algunos meses valores negativos.

Por lo que respecta a la temperatura máxima promedio mensual, los registros más altos los
encontramos en los meses de marzo, abril, mayo y junio, los cuales se encuentran
ligeramente arriba de la zona de confort. El resto de los meses del año se encuentran dentro
de la zona de confort, excepto durante el mes de diciembre en el que se registran
temperaturas máxima promedio mensual ligeramente debajo de la zona de confort.

La simple observación de la tabla de temperaturas, nos señala que existen problemas con
respecto a las bajas temperaturas durante casi todo el año y que los problemas de
sobrecalentamiento son mínimos por encontrarse ligeramente arriba de la zona de confort, en
los meses de abril a mayo.
Precipitación pluvial
La precipitación pluvial tiene su origen en el ciclo hidrológico y consiste en la evaporación del
agua que se encuentra en el medio ambiente y su condensación en las nubes que al
producirse un enfriamiento del aire provoca que el vapor de agua de las nubes se transforme
en gotas de agua y que se precipite sobre la tierra. La cantidad de agua de lluvia junto con la
temperatura de un lugar, determinan las regiones climáticas de acuerdo a su cantidad de
humedad en el medio ambiente y se clasifican en húmedas, subhúmedas, semisecas y
secas. San Luis de la Paz recibe una precipitación anual de 434.9 mm anuales, que la ubica
en la región climática de las semisecas y se caracteriza porque el porcentaje de evaporación
excede al de precipitación concentrándose el periodo de lluvias durante los meses de mayo a
septiembre, en los cuales el volumen de máxima incidencia de lluvias con rangos de 70 a 80
mm. Es mayor que en el resto del año, siendo la precipitación menor en los meses de enero,
febrero, noviembre y diciembre, registrando rangos menores de 15 mm (6)

El volumen de precipitación, sin ser muy alto, causa problemas al ingresar a la zona de
viviendas en el Barrio de la Banda destruyendo el empedrado y las líneas de agua y drenaje,
creando en la parte más baja zonas de inundación. También la precipitación tiene efectos
sobre el suelo al detectarse erosión hídrica en algunas zonas del barrio.
Humedad
En San Luis de la Paz, el promedio anual de humedad relativa fluctúa con valores del 35% al
45%, donde los valores más bajos se presentan en los meses de octubre hasta abril y los
valores más altos durante los meses de mayo a septiembre (7). El rango confortable de
humedad relativa se localiza entre 20% y el 60% (8). Analizando el promedio anual de
humedad podemos ver que este resulta favorable para el periodo de invierno, pues la baja
temperatura va acompañada de baja humedad lo que hace más confortable un lugar y en
verano el aire caliente húmedo se encuentra dentro del rango confortable de humedad.

Asoleamiento
La orientación y altura del sol, así como la inclinación del terreno, son factores determinantes
en la definición del clima local y en la conformación de los microclimas. De ahí la importancia
de conocer la trayectoria solar a través del tiempo, y de entender la dinámica y
comportamiento de este fenómeno en el Barrio, considerando la disposición de los elementos
construidos y de la vegetación existente, tratando de encontrar las zonas soleadas y
sombreadas en el tiempo y espacio.
El siguiente cuadro nos muestra las alturas y el azimut de los meses que en el Barrio de la
Banda, presenta condiciones que requieren de su análisis.
La orientación del terreno con respecto a la trayectoria solar, juega también un papel
importante, al determinar sensiblemente la cantidad de iluminación y radiación solar que se
recibe en el sitio.

Por las características topográficas del sitio podemos distinguir tres zonas con diferentes
condiciones de asoleamiento, en la parte central del Barrio se recibe un mayor calentamiento
al contar con sol en un promedio de 9 a 12 horas. Al poniente y al Oriente del Barrio se recibe
sol con un promedio de 6 a 9 horas.
El Barrio se orienta al Sur, por lo que recibe una mayor cantidad de sol, acentuado por la
pendiente de norte a sur, por lo que recibe un mayor calentamiento durante todo el año,
superior al que reciben los terrenos planos o con pendientes al norte, situación que es
favorable. Si observamos y que las temperaturas mínimas, por debajo de los 10º C se
registran a lo largo de todo el año, siendo las más críticas en los meses de invierno, por lo
que la orientación del sitio resulta la más conveniente al garantizar el mayor calentamiento
posible por su orientación y su pendiente.

Es conveniente en el sitio tener presente los cortos periodos de sobrecalentamiento que se


dan principalmente en abril y mayo, los cuales han sido minimizados en el sitio par la traza
del barrio al localizar el sistema de callejones con una orientación que val del Noreste a
Suroeste.

En abril y mayo los meses de mayor calentamiento, las fachadas orientadas al Norte se ven
desfavorecidas al recibir un mayor porcentaje de asoleamiento. Esta situación ocurre en las
calles con una traza urbana sobre el eje Este-Oeste, (las calles de Velasco, Planta Solar y
Luis H. Doucoing), no ocurriendo así en las fachadas orientadas al Sur, las que se ven
beneficiadas por áreas sombreadas y por tanto una menor ganancia de calor durante estos
meses. Esto es debido a que la trayectoria solar en esos meses presenta un azimut, en las
primeras horas del día y al atardecer mayor de 90, aspecto que beneficia al Barrio en
general.
Durante los meses más fríos, las fachadas norte, se ven también desfavorecidas, al existir
una menor ganancia de calor, en época en que esta se requiere en las calles con orientación
Este-Oeste. Con respecto a las fachadas Sur en este eje, resultan con un mayor beneficio,
aunque por las dimensiones de la vialidad, la ganancia de calor se ve disminuida
sensiblemente de las 6 a las 9 a.m. y de 15 a 17 horas, recibiendo el mayor porcentaje de
asoleamiento de las 10 a las 14 horas. Los callejones con orientación Noreste-Suroeste tanto
en periodos de sobrecalentamiento como en periodos de frío, reciben en ambas fachadas
(este y oeste) un porcentaje de asoleamiento más equilibrado que en las calles con
orientación Este-Oeste.
La pendiente del terreno y la localización de las construcciones permite que exista una
ganancia de calor en invierno en las fachadas sur y se produzcan zonas sombreadas durante
abril y mayo.

Otro aspecto que influye en la traza del Barrio y que permite ganancias de calor o zonas de
sombra son los corazones de manzana que de alguna manera compensan las pérdidas o
ganancias de calor al jugar con una doble orientación.
Por lo que respecta al uso de los voladizos que actualmente comienzan a proliferar en el
Barrio, no presentan ninguna ventaja microclimática o como protección contra la incidencia
solar en abril y mayo y si aminoran el área soleada durante la mayor parte del tiempo que
requieren ganancias de calor, afectando este aspecto en forma negativa al alejarlos de la
zona de confort físico.
Vientos
Después del asoleamiento, el viento se presenta como el factor más importante para
determinar las características climáticas existentes en el Barrio de la Banda. Los vientos que
afectan las condiciones del sitio (9) provienen, del Suroeste vientos fríos durante los meses
de diciembre, enero y febrero con una velocidad durante los meses de diciembre, enero y
febrero con una velocidad de 1.5 m/s a 3.3 m/s y en los meses de marzo y abril provenientes
también del Suroeste y siendo vientos templados pero con una velocidad que fluctúa de 3.4 a
5.4 m/s, y de mayo a agosto vientos frescos provenientes del Noreste con una velocidad
promedio que va de 3.4 a 5.4 m/s, y de septiembre a noviembre con la misma dirección pero
con velocidad que va de 1.5 3.3 m/s.

La orientación e inclinación del terreno en que se ubica el Barrio, permite que sobre todo sea
castigado el Suroeste, al recibir los vientos fríos, durante los meses de diciembre, enero y
febrero principalmente ya que los vientos llegan francos hasta la zona al encontrar poca
oposición en los terrenos dedicados al cultivo en el Valle de San Luis, siendo estos de baja
talla y el entramado vegetal se encuentra aislado y distante, sin formar una verdadera barrera
vegetal, por lo que la disminución de la velocidad del viento se da principalmente con la
vegetación existente en el Río Chichimecas, creando una pequeña zona de resguardo y
minimizando las zonas de turbulencias y el efecto del viento frío en el Suroeste. Es en esta
zona donde encontramos también menor densidad de viviendas, permitiendo el paso franco
del viento frío a los corazones de manzana y solares.
La zona del Barrio que presenta una mayor protección de los vientos fríos del Suroeste, se
localiza en la porción central y porción oriente del Barrio, ya que la traza urbana de la Ciudad
se presenta como una barrera sólida que modifica los efectos bloqueando, desviando y
canalizando los vientos, pero principalmente se ven beneficiadas por la presencia de la
vegetación sobre el Río Chichimecas y la de la Alameda Melchor Ocampo que funcionan
como barreras efectivas contra el viento, al disminuir su velocidad y los efectos de turbulencia
ampliando las zonas de resguardo, ya que cuando los vientos son estables y regulares y con
baja velocidad, “… la vegetación y edificación tienen un efecto máximo” (10)
El viento aunque de no muy alta velocidad se ha dejado sentir su efecto en el suelo de esta
zona, provocando áreas erosionadas causadas principalmente por los vientos de marzo y
abril los cuales generan pequeñas tolvaneras que afectan la calidad de vida de los
habitantes.

En verano nos encontramos con una dirección del viento del Noreste, durante mayo, junio,
julio y agosto con velocidades de 3.4 a 5.4 m/s, vientos templados húmedos que permiten
refrescar y mejorar las condiciones microclimáticas de la zona. Durante los meses de
septiembre, octubre y noviembre se reciben vientos con la misma dirección pero con menor
velocidad, los cuales no afectan sensiblemente al sitio, salvo la generación de algunos polvos
sobre el Barrio.

En la zona se dejan sentir los vientos periódicos por efecto de montaña, donde durante el día
el viento asciende a partes más altas (del valle a la montaña) y por la noche desciende del
Cerro de las Letras con dirección norte-sur, provocando enfriamiento en la zona del Barrio.
Este fenómeno es importante resaltarlo, pues permite la existencia de las heladas, sucede
esto, ya que el suelo pierde calor por radiación durante la noche y la capa de aire más
cercana al suelo se enfría al contacto con el mismo, formando capas de corrientes frías que
bajan de lo alto del Cerro creando corrientes en el valle, es por ello que las zonas al pie de
las pendientes son frías y húmedas y que permiten la formación de las heladas.
En cuanto a la traza de los callejones con una orientación Noreste-Suroeste, se ven poco
afectados por los vientos de montaña provenientes del norte y beneficios al recibir en forma
adecuada los vientos frescos del verano. Les afecta en la zona los vientos secos de marzo y
abril.

Las calles con orientación Este-Oeste, se encuentran mejor protegidos de los vientos fríos de
invierno y crean una adecuada ventilación en los meses de mayor asoleamiento. En algunos
cruces de callejones y calles se crean pequeñas zonas de turbulencias débiles.

Interrelaciones de los componentes


del clima
Una vez que hemos analizado en forma aislada cada uno de los elementos del clima, existe
la necesidad de contemplarlos en su conjunto, para determinar la acción del viento,
temperatura, asoleamiento, precipitación y humedad en la conformación de microclimas en el
Barrio.

Los rangos de confort humano óptimo para la región en que se ubica la zona de estudio,
fluctúa entre los 15º C y 25ºC (11)
Observando el cuadro concentrado de datos climáticos, podemos señalar, que en cuanto a
temperaturas máximas, éstas se dejan sentir en el Barrio en los meses de abril, mayo y junio,
aunque éstas apenas rebasan las condiciones de confort físico (arriba de 30º C). las
temperaturas mínimas se presentan como el mayor efecto negativo y se registran en el sitio a
todo lo largo del año exceptuando los meses de junio, julio y agosto, que apenas se
encuentran por debajo de los 10º C., debido a que el clima de la zona es extremoso en
cuanto a la oscilación de temperaturas entre el día y la noche que es de 7 a 14 º C., a causa
del efecto de la montaña que lleva vientos fríos a la ladera donde se ubica el barrio, siendo
los más críticos, los meses de diciembre, enero y febrero al registrar las temperaturas más
bajas, en estos meses el viento es seco lo que resulta una ventaja al ser más confortables
que los húmedos fríos, atenuados además por la velocidad del viento que es menor en estos
meses, siendo por tanto más fáciles de controlar. Los vientos que afectan al sitio son de dos
rangos según la clasificación de Beaufort y Köopen (12) y son:

Características

Muy débiles El viento se percibe por el movimiento del humo pero no por las
veletas.
Débiles Hojas y ramitas agitadas constantemente, el viento despega
banderolas.
Clasificación Beaufort
Número Beaufort nombre en tierra velocidad clasificación
2 flojito 1.6 a 3.3 Muy débiles
3 flojito 3.4 a 5.4 Débiles

Para conocer de mejor manera el comportamiento y efecto del viento en el sitio se toma en
consideración la temperatura y su influencia en el viento, así mismo el porcentaje de
humedad relativa y finalmente su velocidad, con lo cual obtenemos la siguiente tabla:

Mes Características Dirección Clasificación

Enero Más fríos-secos SW Muy débiles

Febrero Más fríos-secos SW Muy débiles

Marzo Fríos-secos SW Débiles

Abril Templados-secos SW Débiles

Mayo Templados-húmedos WE Débiles

Junio Templados-húmedos WE Débiles

Julio Templados-húmedos WE Débiles

Agosto Templados-húmedos WE Débiles

Septiembre Templados-húmedos WE Muy débiles

Octubre Fríos-secos WE Muy débiles

Noviembre Fríos-secos WE Muy débiles

Diciembre Más fríos-secos SW Muy débiles


Se puede observar que en el sitio los vientos clasificados como más fríos-secos provenientes
del Suroeste afectan a los espacios abiertos y zona de viviendas en el Barrio durante los
meses de mayor frío y su velocidad es muy débil por lo que su control resultará menos
conflictivo. Los vientos de marzo, octubre y noviembre también requieren de estrategias de
diseño para su control, considerando que son de mayor intensidad que los muy débiles y
crean efectos erosivos en el suelo y algunos leves problemas de polvo. Los vientos que se
dejan sentir en abril a septiembre son susceptibles de ser aprovechados para mejorar las
condiciones del microclima del sitio.

Por lo que respecta al asoleamiento, el Barrio se encuentra en una buena situación, con
respecto al resto de la Ciudad, con una pendiente del 6% hacia el Sur, lo que es una ventaja
al garantizar un mejor asoleamiento, tomando en cuenta que las temperaturas registradas
durante el año nos muestran claramente la necesidad de una ganancia de calor durante el
mayor número de meses al año, sin descuidad el corto periodo de sobrecalentamiento,
durante los meses de abril, mayo y junio.

La precipitación pluvial con un rango de 434.9 mm. anuales, concentrándose durante los
meses de mayo a septiembre, lo que provoca en esta temporada problemas de
escurrimientos que atraviesan al Barrio y crean una zona de inundación en la parte más baja,
produce también efectos sobre el suelo, al erosionar algunas áreas y crear cárcavas que ha
afectado el microclima y alterado las pautas del paisaje. Estas zonas erosionadas por
escurrimientos se localizan en la parte Norte y en los límites Este y Oeste del Barrio.

El alto índice de heladas que se presentan en la región, es otro de los factores determinantes
a considerar, ya que el número en que se presenta este fenómeno es relativamente alto y
condiciona el uso de vegetación, en cuanto a la resistencia de las mismas a bajas
temperaturas y temporadas largas de sequía.

En Barrio se distinguen cuatro zonas diferenciadas por las características que guardan con
respecto a los elementos del clima. Es así como la zona I se caracteriza por buen nivel de
asoleamiento tanto en verano como en invierno como una ganancia adecuada de calor
durante los meses de mayor intensidad del frío. Se encuentra también protegida de los
vientos fríos de invierno y de su distribución uniforme durante todo el año.

La zona II se presenta con buen nivel de asoleamiento (de 6 a 9 hrs) durante los meses de
mayor calentamiento, pudiéndose aprovechar los vientos provenientes del sureste de mayo a
septiembre para mejorar las condiciones microclimáticas. Esta zona se encuentra
relativamente protegida de los vientos fríos provenientes del Suroeste.
La zona III presenta un asoleamiento más intenso en los meses de mayor calentamiento
causado por la pendiente y su orientación que es claramente al Suroeste, con buen nivel de
asoleamiento en invierno (de 6 a 9 horas), pero castigado en este periodo por los vientos
fríos de invierno presentado los frentes de vivienda una zona más amplia para recibir los
efectos del viento frío.

Las pequeñas zonas de turbulencia generadas por los vientos, son de baja intensidad y sin
manifestarse como focos principales de conflictos, se dan principalmente en las tres primeras
zonas y a lo largo de la calle de Velasco en algunos cruces con sistema de callejones.

En la zona IV se presentan condiciones similares de asoleamiento al desarrollarse a todo lo


largo del Barrio, siguiendo un eje Este-Oeste. Esta zona es afectada directamente por los
vientos locales o vientos fríos de montaña, pero con buen nivel de asoleamiento en invierno,
también es beneficiada por la llegada de los vientos frescos del Noreste, los cuales pueden
ser aprovechados para crear mejores condiciones climáticas en el sitio.
V.1.2 suelos
Los suelos “… constituyen una capa dinámica en la que constantemente tienen lugar
procesos químicos y biológicos”. (13) Procesos que juegan un papel relevante en la definición
del carácter del lugar, ya que es en el suelo, en donde se desarrollan la flora y la fauna y de
acuerdo a sus características permite el desarrollo de las funciones urbanas o no,
dependiendo de su capacidad de resistencia o sus limitantes en cuanto a su estructura y
composición.

“El suelo es parte de una comunidad simbiótica, en la que los seres humanos, las plantas y
los animales, se proveen de sus necesidades mutuas.” (14) Podemos decir de manera
general que la mayor parte del suelo tiene un origen inorgánico, geológico, al cual inciden los
factores climáticos los cuales actúan en la roca madre (acción del viento y el agua, cambios
de temperatura, etc.), junto con el fenómeno de sedimentación donde se producen
reacciones químicas que afectan la composición del suelo. El otro componente del suelo es
la materia orgánica, la cual es descompuesta por bacterias en nutrientes, para que la
vegetación que habita sobre él, se desarrolle adecuadamente. Todos estos factores son los
que en conjunto moldean y definen la composición del suelo en cuanto a su textura,
estructura y porosidad.

En el Barrio de la Banda encontramos dos tipos de suelos. El primero, se presenta a todo lo


largo del Río Chichimecas, en donde encontramos algunos puntos con un cierto grado de
artificialización y en el resto de los puntos puede considerarse un suelo inalterado. En esta
zona el suelo encontrado, corresponde al tipo de suelo del Valle de San Luis de la Paz
(realmente una llanura aluvial), y que es típico de zonas agrícolas, que en el Sistema de la
FAO/Unesco, modificado por DETENAL (15), clasificado como K1 CASTAÑOZEM LÚVICO
con horizonte A mólico, de capa superficial blanda de color obscuro, rico en materia orgánica
y nutrientes, con acumulación calcárea, siendo de alta productividad agrícola. (16)

En el horizonte A y con una profundidad que va de 15 a 30 cm., se presenta el suelo con un


color café oscuro, ausente de salinidad y sodicidad. En el horizonte B son susceptibles a
salinizarse o saturarse con sodio si se riegan con agua de mala calidad.

Este suelo principalmente en climas semiáridos y en los templados subhúmedos, en lomeríos


y en llanuras interiores y en zonas costeras bajas, es de origen residual y comúnmente se
asocia con suelos calcáreos, así mismo es clasificado como suelo permeable y con una
resistencia baja a la erosión. (17)
En el tipo de suelo Castañozem Lúvico no existe presencia de materiales superficiales como
gravas o rocas. Su compresibilidad y variación volumétrica es alta en los horizontes B y C,
con una resistencia media a la erosión en estos horizontes.

De acuerdo a su textura es limo-arcilloso, café oscuro y con un porcentaje ligeramente


reducido de arena fina. Contienen arcillas y limos orgánicos de media plasticidad. Este suelo
presenta las siguientes características en sus horizontes:

Horizonte A suelo café oscuro con profundidad de 15 a 30 cm. son suelos orgánicos.

Horizonte B suelo de oscuro a café con profundidad de 40 a 80 cm. son suelos dispersivos.

Horizonte C suelo color claro con profundidades a partir de los 80 cm., son suelos corrosivos.

Las características de estos suelos con respecto a su estabilidad ante la carga es


relativamente pobre y por tanto no es apropiado para cimentaciones o construcciones de
viviendas u obras de ingeniería.

Este suelo como medio de plantación presenta características propias para el desarrollo de
especies vegetales por su alto contenido de nutrientes y materia orgánica, el tipo de raíz
puede ser profundo o semiprofundo, cuidando que las raíces sean resistentes a este tipo de
suelo al acumular moléculas de agua sobre todo en los horizontes A y B.
El segundo tipo de suelo localizado en la porción norte del Barrio, es clasificado por
DETENAL (18), como PHAOZEM LÚVICO (H1), con un horizonte A mólico de capa
superficial blanda, rica en materia orgánica y nutrientes, adecuado para el cultivo, con
fertilidad, más bien moderada. (19).

Su origen residual, es comúnmente asociado a suelos calcáreos y a otras rocas o


sedimentos. Con una salinidad y modicidad nula y nivel freático ausente. Suelo permeable,
con baja resistencia a la erosión. El estrato resistente se encuentra en fase dúrica profunda
con tepetate entre los 50 a 100 cm., de profundidad en el horizonte D.

De acuerdo a su textura se compone de limos orgánicos y arcillas limosas orgánicas, de baja


plasticidad y con una variación volumétrica media. Por su composición, es un material no
adecuado para obras de ingeniería, siendo recomendable su desplazamiento de sitio para
construir. Este suelo presenta las siguientes características en sus horizontes:

Horizonte A, suelo café con profundidad de 15 a 30 cm. con baja resistencia a la erosión y
nivel freático ausente.
Horizonte B, arenas café claro con profundidad de 30 a 50 cm.

Horizonte C ausente.

Horizonte D estrato resistente con tepetate y a una profundidad de 50 a 100 cm.

Este suelo, como medio de plantación, es capaz de soportar vegetación de raíces someras y
semiprofundas, al encontrarse su fase dúrica con tepetate. Es también recomendable el
establecimiento de vegetación capaz de resistir las heladas y temporadas largas de sequía.

V.1.3 topografía
Uno de los aspectos más relevantes de topografía, es la pendiente del terreno, ya que es un
indicador del uso social o económico de un terreno, además de definir las limitaciones o
posibilidades que existen en un terreno para desarrollar actividades propias del hombre y la
sociedad en cuanto a recreación, producción, etc.

La topografía de un sitio determinado, forma parte de un sistema complejo de procesos


naturales, los cuales se dan a través del tiempo geológico y determina características
singulares que no deben despreciarse en el análisis de un sitio. Actualmente existen
recomendaciones para el uso y definición de las actividades de un sitio a partir de las
características generales y particulares del mismo. (20)

La ciudad de San Luis de la Paz, se localiza en la Altiplanicie Central, ocupando


principalmente la llanura aluvial con pendientes aproximadas de 3% que las hace adecuadas
para el desarrollo de los asentamientos humanos y para la práctica de la producción agrícola.

La ciudad se presenta como el parteaguas entre dos zonas con características topográficas
diferentes. Al este nos encontramos con el límite no lejano de la Sierra Gorda, la cual
presenta pendientes pronunciadas, algunas de ellas superiores al 25%, que debido a la
distancia que los separa de San Luis, llegan sus laderas con pendientes de entre el 10 y el
15%, rematando con el Cerro de la Calera y el de Cristo Rey, ambos de baja altura. Al Norte
se sitúa el Cerro de las Letras, que en su parte más alta existen pendientes que van del 15%
al 20% aproximadamente y en su parte media del 10 al 15%. En su parte baja se encuentra
el Barrio de la Banda con pendientes del 6%, que lo hacen adecuado para la función
habitacional que actualmente tiene.
Al Sur se localiza el cerro del Quijay con pendientes que van del 5 al 15% para conformar un
pequeño cerramiento a la ciudad, para dar paso a la llanura aluvial, conocida como Valle de
San Luis, con pendientes aproximadas del 3%.

El Barrio de la Banda como ya lo anotamos, se ubica en una pendiente aproximada del 6%,
lo cual representa una ventaja para el establecimiento de la zona habitacional, dado que
permite que exista un drenaje natural adecuado del terreno por las características de la
pendiente, cualidad que ha sido alterada en forma negativa al ubicar en algunos puntos
zonas de viviendas que interrumpen y modifican el curso del drenaje natural y que han
alterado los patrones de escurrimientos de agua, causando daños en la zona de viviendas.

Las pendientes existentes en el sitio no representan ningún problema para la instalación de


infraestructura, antes bien lo beneficia, como en el servicio del sistema de drenaje, el cual
funciona por gravedad con el consiguiente ahorro económico, al evitar sistemas de bombeo.
En cuanto al suministro de agua potable, la topografía también presenta ventajas, al
suministrarla por gravedad ya que los pozos de distribución se localizan en la parte más alta
del Barrio de la banda.

La topografía se presenta en la zona como un elemento que ha determinado las principales


características microclimáticas del lugar. Su orientación al sur permite una mayor incidencia
solar, en una zona que requiere de calentamiento, siendo esta situación positiva para el
Barrio. A partir de las características de la topografía que permitió el deslizamiento de suelos
ricos en materia orgánica y nutrientes que dieron paso a la conformación de un cinturón
verde que es el río en influir directamente en las condiciones microclimáticas de la zona. Su
pendiente y su orientación han determinado en parte el comportamiento de los vientos en el
sitio.
La topografía del sitio ha jugado también un papel determinante en la conformación de la
traza del Barrio, ya que como bien se puede apreciar la localización del sistema de sendas y
viviendas siguieron sensiblemente las curvas de nivel, respetando no sólo la topografía del
lugar, sino adecuando los asentamientos a las pautas establecidas del paisaje. Las curvas de
nivel se desarrollan sobre un eje Oriente-Poniente, enfatizando la trayectoria del Río
Chichimecas que representa el punto más bajo y más importante dentro de la forma de la
superficie tanto para el Barrio como para la Ciudad.

Otro aspecto de resaltar, es el hecho, de que la zona en que se asienta el Barrio de la Banda,
se manifiesta como una conformación interesante dentro del Valle de San Luis, al ser
precisamente su topografía que le da un carácter de predominancia con respecto a la Ciudad,
de donde es percibido desde diferentes puntos de la misma.

El Barrio, por sus condiciones topográficas obtiene un dominio visual de los elementos más
significativos de la Ciudad y su entorno natural entre los que podemos citar: Cerro del Cristo
Rey, Cerro del Quijay, el Cerro de la Calera y el mismo Cerro de las Letras. De los elementos
de la ciudad se pueden distinguir casi todos los puntos de referencia existentes o los más
importantes, entre ellos: La Alameda Melchor Ocampo, Los templos y capillas, las zonas de
cultivos y huertos, etc.

V.1.4 hidrografía
Los cuerpos y corrientes de agua, otorgan características relevantes en la conformación de la
imagen del paisaje de un lugar y son elementos determinantes en el funcionamiento de los
ecosistemas. Su cantidad y calidad perfilan las características del clima y determinan junto
con el clima y el suelo la vegetación del lugar.

El Municipio de San Luis de la Paz, se encuentra dentro de la Cuenca del Río de la Laja,
donde los ríos más importantes son los de Jofre, el Vergel, Manzanares y Chichimecas, los
cuales nacen todos en el mismo municipio. En el Municipio existen vertientes de la montaña
de Manzanares y Ortega al Oriente como los más importantes y otros arroyos y riachuelos de
menor importancia distribuidos en la región. (21)

Las condiciones de escasa precipitación pluvial han conformado ciertas características en


esta zona, al no permitir el desarrollo de importantes ríos, pero si han dado pie para la
existencia de agua subterránea, por lo que proliferan una gran cantidad de pozos profundos y
estanques privados que han sido explotados principalmente para la producción agrícola. A
pesar de ello, la hidrología subterránea capta agua de las partes más altas de la Sierra Gorda
y otros accidentes orográficos, la cual es almacenada en partes más bajas como en el límite
del Barrio de la Banda, donde existe una zona de reserva de agua, en la que es posible
incrementar su explotación para el desarrollo agrícola y urbano de la Ciudad.

Las condiciones ecológicas existentes han venido a menos y prueba de ello es el hecho de
que en el Río Chichimecas no corra agua en forma constante, al agotar los dos ojos de agua
que alimentaban su caudal y que actualmente se encuentran secos por la excesiva
explotación del agua para la producción agrícola, lo que ha causado que el nivel freático haya
bajado considerablemente y con ello, eliminado los ojos de agua del lugar, afectando una
zona más amplia al permitir que sólo en época de lluvias el río lleve en su lecho agua.
Parte importante del Barrio y de la Ciudad es el Río Chichimecas, que anteriormente nacía al
Este del Barrio en el lugar conocido como Ojo de Agua. El río sigue un curso de Este a Oeste
y surte de agua a algunas de las tierras de uso agrícola que encuentra a su paso, en
temporada de lluvias, llegando a morir en el Valle de San Luis.

El Río Chichimecas juega un papel importante en la dotación de humedad del suelo en su


recorrido y con ello permite el desarrollo de una vegetación más abundante y con
características diferentes a la vegetación del lugar, todo ello por las condiciones
microclimáticas que genera el Río a su paso.

El Río Chichimecas, actualmente ha disminuido su papel ecológico al llevar sólo agua en su


lecho durante una temporada del año, ya que el ojo de agua que lo surtía ha dejado de
hacerlo al modificarse las condiciones de humedad y filtración de agua al subsuelo.

Existen a lo largo de todo el recorrido del Río, alteraciones en el lecho natural, por la
acumulación de suelo, sedimentos y basura lo que impide su libre curso.

El Río Chichimecas se ha distinguido a través de la historia del sitio como un elemento


importante y presente tanto en las actividades económicas como en las actividades sociales,
y como generador de microclima. Hoy el Río ha ido perdiendo paulatinamente su presencia
en estas actividades y en la comunidad.

Existe otro cuerpo de agua en el Barrio que es La Presa, la cual fue construida para la
captación de los escurrimientos de agua con el fin de ser utilizada en las actividades
productivas de Hacienda de Beneficio de Minerales de los Cinco Señores y que actualmente
sigue cumpliendo esa función y evitando daño a la zona de viviendas, donde el agua ha
dejado de cumplir el papel significativo de apoyo a la producción.

Otro de los aspectos que ha distinguido al Barrio con respecto a la Ciudad ha sido en el
suministro de agua a la población, en un tiempo a través del ojo de agua, después y por corto
tiempo a través de nuevas tecnologías como lo es la Planta Solar Tonatiuh y actualmente a
través de dos pozos profundos accionados por bombas eléctricas colocadas ahí,
“provisionalmente” al sufrir una descompostura la Planta Solar instalada en el Barrio y que
pretendía beneficiar con el suministro del agua a la población y a la zona agrícola de alto
rendimiento.
Los escurrimientos de agua y la lluvia han tenido una acción directa en la erosión del suelo el
cual se caracteriza por su fragilidad a la erosión. En las porciones Norte y al Oeste del Barrio
la erosión por agua se da en sus dos formas. Una por impacto de lluvia sobre el suelo, al
encontrarse desprovista de vegetación como capa protectora de suelos fácilmente
erosionables, suelo que es fácilmente removido y transportado pendiente abajo por el efecto
de la lluvia. La otra de las formas de erosión que se presenta en la zona de estudio se da a
través de surcos y cárcavas que han formado los escurrimientos de agua. Estas corrientes
van acumulando agua y velocidad, arrastrando el suelo pendiente abajo, son las que
mayormente afectan al Barrio y su entorno.

Ante esta situación se ha intentado obstruir el recorrido del agua por surcos y cárcavas a
través de la colocación de pequeños retenes con piedra y arena con la intención de minimizar
los efectos en temporada de lluvias, pero éstos, se ven agravados al arrastrar el retén y
afectar las viviendas. Existe también en el barrio una obstrucción del recorrido natural del
agua, al construir sobre él una vivienda, dejando en su parte baja un tubo de pequeñas
dimensiones para el paso del agua, el cual ha resultado insuficiente, tanto por su tamaño,
como por taponamientos ocasionados por acumulación de basura.

Al Suroeste y en la parte más baja del barrio se localiza una zona de inundación, provocando
dificultad en la comunicación del os habitantes de esta área con el resto de la Ciudad y del
Barrio, hecho que sucede en forma periódica y dependiendo de la intensidad de las lluvias.
Los escurrimientos de agua aunque no son permanentes sino periódicos, provocan daños
materiales y molestias a los habitantes del Barrio, al ingresar estos escurrimientos de agua a
la zona de viviendas, afectando así mismo el empedrado de algunas calles y callejones,
causando daño en algunas ocasiones a las redes de infraestructura como es la red de
drenaje y suministro de agua, lo que ha provocado la interrupción temporal de estos
servicios. Esta situación se debe en parte a que algunas zonas de vivienda no respetaron los
cauces y escurrimientos naturales del agua en diferentes puntos de Barrio.
V.1.5 vegetación
Las plantas son organismos que realizan funciones muy importantes dentro de los
ecosistemas naturales y en aquellos no naturales como son las ciudades. Las plantas son el
primer nivel y sustento de la cadena alimentaria de los ecosistemas y funciona como
reguladores del microclima, de ahí la importancia que reviste en la conformación de estos
ecosistemas.

Mucho se ha escrito ya acerca del papel y contribución que la vegetación juega en el control
o minimización de los problemas del medio ambiente, señalándose por sus funciones
ecológicas, tales como el control y prevención de la erosión del suelo por los efectos del
viento y el agua, su papel como reguladores de la cantidad de humedad en el suelo, en el
subsuelo y en el medio ambiente, se les señala constantemente como purificadores de aire y
estabilizadores del suelo. En el medio urbano incorporan oxígeno y ventilación, absorbe
polvos, humos y ruidos, mejorando con ello la calidad del medio ambiente y por ende de la
vida, modifica, bloque y conduce la dirección del viento. Es un filtro natural de la radiación
solar y cumple funciones estéticas la embellecer y caracterizar el entorno del hombre, al cual
se liga de manera necesaria, culturalmente. A pesar de sus cualidades y características el
respeto a la vegetación y su uso apropiado no son una práctica común, pese a su
importancia, en las ciudades.

En San Luis de la Paz, ha sucedido el fenómeno que en otros asentamientos ocurre, al


desarrollarse un proceso continuo de urbanización que a través del tiempo afecta, la mayoría
de las veces irreversiblemente, en primera instancia a la flora y fauna característica de la
región, alterando las condiciones originales de la región. La Ciudad se caracterizaba por
contar con vegetación de bosque espinosos (22), la cual ha sido parcialmente erradicada en
parte por los asentamientos humanos y por otra que la vegetación al encontrarse establecido
en suelos ricos en materia orgánica y nutrientes propios para la agricultura, ésta fue arrasada
o quemada con el fin de obtener mayores extensiones para la producción agrícola, con lo
cual se afectó a la flora y fauna de la región, hoy casi completamente erradicada, abundando
en el Valle de San Luis los campos agrícolas.
En el Bario, ha sucedido un hecho similar, ya que la vegetación propia de la región has ido
eliminada en forma paulatina, debido tanto a los procesos productivos (hacienda de beneficio,
curtiduría, agricultura, etc.) que se han desarrollado en el Río y en el Barrio, así como el
desarrollo y crecimiento de la ciudad (suelo para asentamientos humanos, uso de energía
como leña, carbón, etc.), acciones que han impactado fuertemente y de manera desfavorable
al medio ambiente de la región, al alterar las condiciones antes existentes que ha llevado a
condiciones negativas en un área más extensa, por lo que la vegetación nativa ha disminuido
significativamente en número y especie. El tipo vegetativo (23) es el de Matorral crasicaule-
cardonal, la cual se compone de las siguientes especies:
Nombre científico Nombre común

Acacia shaffneri Huizache

Opuntio streptacantha Nopal cardón

Andropogon succharoides Pasto blanco, popotilo

Prosopis laevigata Mezquite

Agave sp. Maguey

Bouteloua gracilis Navajita, banderilla

Myrtukkicactus Geometrizans garambullo

Yucca decipiens Palma

Acacia farnesiana Huizache

Schinus molle Pirul

Opuntia rastrera Nopal rastrero

Opuntia leptocaulis Tasajillo

Eysenhardtia polystachya Vara dulce, varaduz

Bursera sp. Copal

Hoy día, en el Barrio, de las especies de la región, son pocas las que sobreviven por el grado de
artificialización del sitio. Predomina el Schinus Molle (pirul), al cual lo encontramos en abundancia
en la margen del Río Chichimecas y distribuido en diferentes zonas del Barrio, pero en menor
cantidad. La Prosopis Laevigata (mezquite), le sigue en número y se encuentra distribuido en
todo el Barrio pero en una cantidad sensiblemente menor al pirul. Las Opuntias y los Agaves, se
conservan comúnmente en los patios interiores, en los solares o en los límites del terreno,
acompañados de cercos de piedras. Los huizáches se localizan sólo fuera de los límites del
Barrio en un número muy reducido. En algunas zonas del Barrio, quedan algunos pastos
naturales. Las yucas prácticamente han desaparecido y sólo se encuentra un pequeño número en
el Barrio.

La distribución de la vegetación existente en el Barrio, es desigual, distinguiéndose


claramente tres zonas, siendo dos de ellas los límites del Barrio, límites que también son
caracterizados por su vegetación.
La parte norte del Barrio y a lo largo de la calle Planta Solar, se distribuye en forma alternada,
el 10% del total de la vegetación, se constituye principalmente por Schinus Molle, Prosopis
Laevigata, agaves y opuntias, La densidad no es alta y sólo aparece como manchones
dispersos, sobre todo con el pirul. Al ser especies de la región se presentan como resistentes
a temporadas largas de sequía, y a las heladas, es decir, resistentes a los cambios bruscos
de temperatura en periodos cortos de tiempo y se caracterizan por sus raíces someras y
presentar características propias de la vegetación de zonas semiáridas. En esta zona la
vegetación no presenta daños aparentes pero sí con un menor desarrollo en altura y
densidad de follaje que la que encontramos en la zona del Río Chichimecas. También se
localizaron algunos pastos y se caracteriza por ser una zona de transición entre una zona
agrícola y la zona urbana.

En la zona de agricultura de temporal encontramos vegetación de la región, sólo en los


límites de propiedad, destacando algunos huizaches, mezquites, opuntias y agaves, fuera de
ahí la vegetación ha sido completamente arrasada para dar paso a los campos agrícolas, que
en esta zona no se distinguen por su productividad.

La segunda zona se localiza en lo que es la zona habitacional, en ella se encuentra


establecida el 15% del total de la vegetación existente en el Barrio y se caracteriza
principalmente por encontrarse ubicada en los corazones de manzana, solares y patios
traseros. Predomina en esta zona el mezquite, el pirul, nopaleras y algunos agaves. En esta
zona se ha establecido vegetación que no es de la región, pero su número es escaso y
siempre en los patios interiores, encontrando algunos Prunas Pérsica (duraznos), Casimiro
Edulis (zapote blanco), algunos eucaliptos y arbustos como el jerolís, la lucerina, abundando
el uso de plantas en tiestos, con riqueza en colorido y formas.

La vegetación en los espacios abiertos públicos es nula o escasa siendo una de las
características que comparte con algunos centros urbanos como Guanajuato. La vegetación
que se percibe desde los espacios públicos es aquella que sobresale d los patios interiores o
la vegetación adosada a una cerca de piedra la cual crea acentos importantes en el Barrio.
También encontramos vegetación en algunos lotes baldíos.

La tercera zona, corresponde a la localizada en el Río Chichimecas, en la cual se encuentra


el 75% total de la vegetación existente en el Barrio. En esta zona, también predomina el
Schinus Molle a todo lo largo del río y le sigue en importancia el Salix Babylónica (sauce
llorón), que a pesar de no ser originario de la región, se encuentra con las condiciones
adecuadas para su desarrollo, ya que comúnmente es habitante de márgenes de ríos y
arroyos por sus requerimientos de humedad. Aquí en el Barrio el Sálix Babylónica se ha
desarrollado bien en cuanto a altura y calidad de follaje. En la porción Este y Oeste del Río
encontramos casi exclusivamente el Schinus molle y en la parte central lo acompaña el Salix
Babylónica, existiendo un equilibrio en cuanto distribución.
Es en esta zona del Río donde se localiza la vegetación de una mayor altura (10 a 15 m.) y
de mejor calidad en cuanto a desarrollo y follaje y donde el papel de la vegetación como
elemento de control climático es más claro.

La mayor diversidad de vegetación se encontró a lo largo de la calle Luis H. Ducoing la cual


se distingue por seguir el curso del río y por ser la única vialidad en el barrio que cuenta con
vegetación en los frentes de casa y en la vialidad, aunque ésta no corresponde con las
características propias de la región.
Vegetación, Barrio de la Banda.

Nombre científico Nombre común No.

Eucaliptus Eucalipto 04
camandulensis

Salix babylonica Sauce llorón 61

Fraxinus udhei Fresno 08

Populus alba Álamo blanco 13

Ligustrum lucidum Trueno 25

Acer negundo Acenzintle 07

Yucca aloifolia Yuca 04

Jacaranda acutifolia Jacaranda 03

Ceratonia siliqua Algarrobo 01

Junglas nigra Nogal 05

Pinus cembroides Pino piñonero 01

Populus tremula Álamo temblón 04

Schinus molle Pirúl 242

Eriobotrya japonica Níspero 02

Casuarina equisetifolia Casuarina 12

Prosopis laevigata Mezquite 88

Prunus pérsica Durazno 02

Casimiroa edulis Zapote blanco 01


V.1.6 síntesis del espacio del sistema
ecológico.
En esta etapa se pretende el cruce de la información recabada y los resultados de cada uno
de los análisis parciales del Espacio del Sistema Ecológico, con la intención de describir y
valorar los diferentes elementos que intervienen en el sitio. Es así como los planos
resultantes Clima (temperatura, precipitación, humedad, asoleamiento y vientos), Topografía,
Suelo, Hidrografía y Vegetación, son confrontados para obtener las interrelaciones y
asociaciones existentes que definen las características del Sistema del Espacio Ecológico.

Los componentes del Espacio del Sistema Ecológico y las condiciones resultantes de las
relaciones existentes entre ellos, determinan en sumo grado el paisaje en el Barrio de la
Banda e influyen de manera relevante en las características del hábitat.

El Clima ha influido en el trazo de calles y callejones, condicionando la respuesta formal en


las viviendas, al aprovechar en el mayor número de ellas, las ventajas de una orientación
adecuada, propiciando que los efectos negativos de los vientos dominantes sean
minimizados, en la porción central y al sureste del Barrio, no así al suroeste y en menor grado
al norte del mismo. El régimen de lluvias incide, también, al afectar los escurrimientos
naturales de agua, los suelos y las construcciones que encuentra a su paso y es causa de
molestias entre los pobladores del Barrio, ocasionando en forma periódica una zona de
inundación.
Los cuerpos y corrientes de agua, son elementos imprescindibles para las actividades propias
del hombre, quienes moldean y caracterizan, junto con la vegetación, las formas de paisaje y
definen el funcionamiento de los ecosistemas. En la región, donde se inserta e Barrio, la
evaporación resulta superior al régimen de lluvias, por tanto, el agua se convierte en un
elemento de vital importancia, considerando que la cantidad y calidad de las aguas
subterráneas, han venido a menos, producto de la proliferación y explotación de pozos
profundos, destinados para la producción agrícola de alto rendimiento. De los cuerpos y
corrientes de agua, tanto a nivel ciudad como a nivel sitio, destaca principalmente el Río
Chichimecas, que por sus características genera microclimas en su recorrido. Aún y cuando
su papel ecológico ha venido a menos, a causa de alteraciones en su lecho natural,
disminución de los niveles de agua y a su creciente grado de contaminación, aún juega un
papel ecológico importante y se presenta como un elemento diferenciado del Paisaje de la
Ciudad y del Barrio.

La inclinación del relieve influye, favoreciendo los escurrimientos de agua y determina, en alto
grado, la incidencia solar de manera favorable. Afecta el movimiento del aire y contribuye en
la definición de las características de los dos tipos de suelo localizados en el sitio, (Phaeosem
y Castañosem).

La topografía, también, dota al Barrio de una prominencia visual sobre el resto de la Ciudad,
confiriéndole relevancia al paisaje en su nivel más amplio. Es así como la topografía se
inserta como uno de los componentes del sistema ecológico que ha prefigurad las
características del asentamiento humano en el Barrio, imponiéndole condiciones para su
establecimiento.

La vegetación y el tipo de suelo, junto con el resto de los componentes del Sistema, confieren
rasgos distintivos al paisaje, conformando zonas claramente diferenciadas y con
características propias. En la porción norte del Barrio y en los espacios abiertos de las
viviendas, el Prosopis laevigata (mezquite), el Schinus molle (pirul), Agave sp. (maguey) y
Opuntia sp. (nopal), abundan, otorgando al paisaje, en estas zonas, un aspecto típico de la
Altiplanicie Mexicana. La otra asociación de vegetación en el sitio, la encontramos a lo largo
del Río Chichimecas, con presencia de especies con requerimientos altos de humedad, como
el Salix Babylonica (sauce llorón) que se distinguen, junto con el Schinus molle, por su alta
talla y su fronda abundante, configurando no sólo el microclima, sino también, la fisonomía
misma del paisaje a lo largo del Río, destacando sensiblemente de otras zonas.

Sobre la base de los datos analizados en el estudio del (sistema del Espacio ecológico y
como resultado de la confrontación de los análisis parciales, se detectan cinco zonas
diferenciadas por las características particulares que cada una de ellas presenta y son:

Zona I Río Chichimecas


Es la zona más diferenciada del Barrio, ya que lo limita con el resto de la Ciudad, y presenta
las siguientes características:

La vegetación que se desarrolla a lo largo del Río, es la que presenta mejor calidad en
cuanto a crecimiento y altura, asentándose en esta zona el 75% del total de la vegetación del
barrio, siendo fundamentalmente arbórea, localizándose principalmente el Schinus Molle
(pirul), el cual predomina a todo lo largo del Río y el Salix Babylónica (sauce llorón), en la
parte central del Río. Se presentan como elementos definidores del espacio y juegan un
papel importante al disminuir el efecto del viento frío de invierno, proveniente del suroeste y
que llega al frente de las viviendas orientadas al sur. La vegetación es adecuada por su
resistencia a las condiciones climáticas y a los fenómenos meteorológicos como son las
heladas que se presentan de 10 a 20 días por año, en la región.
El Río en general se encuentra protegido de los vientos provenientes del norte. En la parte
central encontramos la mayor variedad de especies vegetales a lo largo de la calle de Luis H.
Ducoing y se diferencia del resto del Barrio, precisamente por la vegetación existente en la
calle, hecho que no sucede en ninguna más.

El tipo de suelo es casteñozem lúvico, rico en materia orgánica y nutrientes, lo que resulta
favorable para el desarrollo de plantas. Con textura limo-arcillosa que presenta ciertas
restricciones por su dilatación para la construcción de vivienda y obras de ingeniería.

Al suroeste y a causa de la precipitación pluvial en los meses de mayo y septiembre surgen


problemas al crearse una zona de inundación que deja incomunicada una pequeña zona de
viviendas. El Río, se caracteriza por su microclima favorable, por efecto de la vegetación y la
humedad en verano, permitiendo zonas sombreadas donde existe una ventilación adecuada.
Recibe buenos niveles de asoleamiento en invierno, mejorando el microclima. De mayo a julio
las sombras de la vegetación disminuye el efecto de la radiación solar y con ello el calor. En
los meses con temperaturas altas, la orientación sur de las viviendas en Luis H. Doucoing
resultan favorecidas al recibir un menor número de horas-sol en su fachada, evitando con ello
el calentamiento.
Zona II Porción central del Barrio
Esta zona se encuentra localizada en la parte central del Barrio y presenta las siguientes
características: En primer lugar, la vegetación en las vialidades es prácticamente nula. La
vegetación existente se encuentra ubicada en los corazones de manzana, predomina la
vegetación como el Schinus Molle, opuntias, agaves y pastos principalmente, este hecho
beneficia en buena medida, ya que la vegetación actúa como una barrera natural contra los
vientos fríos del suroeste y filtra los vientos húmedos del verano del Noreste, creando un área
confortable en las partes posteriores de las viviendas.

Las vialidades con orientación este-oeste, por sus dimensiones, son las mejor protegidas de
los vientos fríos de invierno y con buena ventilación en verano. En algunos cruces de
callejones y calles se crean pequeñas zonas de turbulencia, que por la baja velocidad del
viento (vientos muy débiles y débiles) no causan graves problemas. La orientación de los
callejones de Noreste-suroeste es adecuada, al minimizar los efectos de los vientos de
montaña con dirección norte-sur, pero relativamente desfavorable para los vientos fríos del
suroeste.

El tipo de suelo localizado en esta zona es clasificado como Phaeozem lúvico, con un
horizonte A Mólico, el cual es rico en materia orgánica y nutrientes con espesor de 15 a 30
cm., adecuados para el cultivo y el desarrollo de vegetación. Con una fertilidad moderada
pero con una baja resistencia a la erosión. El estrato resistente es de tepetate y se localiza
entre los 50 o 100 cm. de profundidad. La vegetación adecuada para estas características es
la que cuenta con raíces someras y semiprofundas.

En las vialidades el suelo ha sido completamente alterado con una alta compactación y
artificialización por los pavimentos y las construcciones de las viviendas. Estos aspectos han
modificado paulatinamente las condiciones favorables para el desarrollo de la vegetación.
Es en dicha zona en donde se presentan los efectos de la precipitación pluvial, por el
escurrimiento proveniente de Cerro de las Letras, que llega a causar serios daños a viviendas
destruyendo en algunas ocasiones bardas que encuentra a su paso. En el límite norte, la
comunidad del Barrio ha levantado, en temporada de lluvias, pequeños diques que más que
beneficiar, perjudican, al no ser construidos en forma apropiada y son desbordados y
arrastrados por las aguas que en algunas ocasiones ha dañado la red de drenaje que corre
por la parte central de la vialidad.

En lo que respecta al asoleamiento, es una zona que se beneficia, debido a la pendiente del
terreno y su orientación sensiblemente al sur con horas-sol de 9 a 12 hrs., lo que resulta
positivo en los meses de frío, al obtener una ganancia mayor de calor. De mayo a julio resulta
favorable las sombras que producen las construcciones, acentuándose por la orientación de
la pendiente. Las vialidades con orientación este-oeste (Velasco y Planta Solar), sus
fachadas con orientación norte se ven desfavorecidas al recibir un mayor porcentaje de sol
en verano y menor en invierno. Las fachadas sur son las mejor beneficiadas, ya que en los
meses de mayor calor hay más áreas sombreadas y por tanto menor ganancia de calor
durante el día durante los meses fríos con una ganancia mayor.

Los callejones con orientación Noreste-Suroeste, (como Padre casas, Guanajuato, Noche
Triste, etc.), reciben menor porcentaje de rayos solares, debido a las dimensiones de las
vialidades. En invierno el asoleamiento recibido es favorable por la orientación existente. En
dichos callejones, existe un equilibrio en las fachadas, de ambas aceras, en cuanto a sol y
sombra durante el año, a diferencia de vialidades con orientación este-oeste, (como Velasco),
en las cuales siempre existe una fachada desfavorecida.

Zona III Porción Oriente del Barrio


Esta zona se ubica al extremo oriente del barrio y entre las características más sobresalientes
encontramos que en la zona más cercana a la Planta Solar, se desarrolla vegetación propia
de la región, predominando el Schinus Molle, que presenta una buena calidad en cuanto a
altura y desarrollo, sin llegar a las dimensiones y nivel que la vegetación que existe en la
zona I del Río Chichimecas. Encontramos zonas con nopaleras y magueyes que le dan un
carácter de espacio transicional entre un espacio rural y un urbano. Los corazones de
manzana siguen los patrones del Barrio, en cuanto al tipo de vegetación, sólo que el área
libre es mayor, lo que permite que los vientos húmedos en los meses con temperatura más
altas refresquen y creen un microclima favorable.

El suelo es clasificado como Pheaozem lúvico, con horizonte A Mólico, el cual es rico en
materia orgánica y nutrientes, con un espesor que va de los 15 a los 30 cm. y es considerado
adecuado para el desarrollo de vegetación. Este suelo es de baja resistencia a la erosión,
con un estrato resistente de tepetate de 50 a 100 cm. de profundidad, que le permite soportar
vegetación de raíces someras o semiprofundas, con una alta resistencia a las sequías y a las
heladas. Presenta una compactación media en los corazones de manzana y una alta
compactación en las vialidades, pero sin existir una excesiva artificialización del terreno, ya
que sus pavimentos son de piedra o carentes de ellos, permitiendo un cierto grado de
humedad en época de lluvia que pudiera beneficiar el desarrollo de plantas.

En las vialidades la vegetación es nula o escasa, a excepción de pequeños manchones al


oriente del Barrio de Schinus Molle.
En las vialidades con orientación este-oeste como son Velasco y Planta Solar, las viviendas
con fachada norte se ven desfavorecidas al recibir un mayor porcentaje de sol en verano y
menor en invierno como en los meses de mayor calentamiento. Los callejones están
relativamente protegidos de asoleamiento de mayo a julio por sus condiciones de orientación
y las dimensiones del espacio.

La vegetación existente sobre Planta Solar, ayuda a disminuir la velocidad del viento frío del
norte y sus efectos, pero permite el paso por su localización de los vientos frescos del
noreste. Los vientos provenientes del suroeste, son disminuidos en cuanto a velocidad y
efecto, por el amplio filtro de árboles formado por la Alameda Melchor Ocampo y el Río
Chichimecas.
Se localizan, también escurrimientos de aguas pluviales provenientes del Cerro de las Letras,
de las mismas características que en la zona II, con una obstrucción existente por
construcción de vivienda que modifica su curso y afecta un tramo de infraestructura de agua
potable que da servicio a la Ciudad.

En esta zona existe una pequeña presa que recoge parte de los escurrimientos, que de otra
manera dañarían las zonas de viviendas.

El asoleamiento en la zona presenta buenas condiciones a nivel general por la pendiente del
terreno y su orientación al sureste, recibiendo por tanto porcentajes de asoleamiento de 6 a 9
horas-sol. La altura de las construcciones al sur menor, permite mayores áreas soleadas en
invierno.

Zona IV Porción poniente del Barrio


Localizada al poniente del Barrio, al igual que la Hacienda de Santa Elena, donde la
vegetación existe, aunque escasa, es la característica de la región, pero de baja talla,
predominando algunos huizaches opuntias y pastos. Parte de esta vegetación ha causado
daños a los restos de la Hacienda al crecer en el interior de ella e incluso en algunos de sus
muros, dañando seriamente la construcción.

Esta zona se presenta con una menor densidad de viviendas, por lo que los corazones de
manzanas son más amplios que en las zonas vistas anteriormente y aquí la vegetación es
más escasa, predominando los pastos. En las vialidades no encontramos vegetación salvo
en zonas cercanas al Río.

Los suelos son de tipo Phaeozem con una capa menor de espesor de tierra con nutrientes y
materia orgánica, con un área relativamente extensa con diferentes grados de erosión por
viento y agua. La compactación del suelo es media y no existe una alteración del suelo al no
contar con pavimentos.

Es la zona mayormente afectada por la acción el viento, al recibir vientos fríos del suroeste a
pesar de la cortina Schinus Molle ubicados en la margen del Río, y los vientos provenientes
del norte por el efecto de montaña, ya que no encuentran ninguna obstrucción en su
recorrido y llegan hasta la zona de viviendas y los vientos frescos del noreste llegan con
menor intensidad en los meses de mayo a julio.
Los escurrimientos de aguas pluviales siguen diversas trayectorias, algunas cercanas a la
Hacienda, pero todos ellos provocan el arrastre de suelo, debido a sus características de
fragilidad ante la erosión.

El asoleamiento en esta zona se presenta de 6 a 9 hrs. Con un relativo calentamiento en


verano producto de su orientación ligeramente al poniente.

Zona V Porción Norte del Barrio


La zona V, se aleja del área de viviendas del Barrio, pero de alguna manera se encuentra
fuertemente relacionada con él, y es donde se presenta el crecimiento actual del Barrio. Se
caracteriza por ser áreas dedicadas a la agricultrua de temporal donde se ha erradicado la
vegetación del lugar, alterando las condiciones naturales originarias, reservando sólo
vegetación en los cuadrángulos que definen los límites de propiedad, permitiendo que los
vientos fríos del norte y del suroeste afecten a la zona en su totalidad.

El tipo de suelo es Phaeozem Lúvico, el cual es rico en materia orgánica y nutrientes, con
espesor de 15 a 30 cm., adecuado para la actividad agrícola, con un estrato resistente de
tepetate a una profundidad que va de los 50 a 100 cm. La compactación del suelo en esta
zona es baja.

En esta zona cruzan las tres corrientes de agua pluvial que provocan daños al Barrio en su
conjunto, las cuales han formado cárcavas a lo largo de sus cursos. Al quedar desprovista de
vegetación originaria y ser aprovechados para la producción agrícola, han dejado sin
protección natural al suelo provocando el arrastre del mismo a partes más bajas, generando
con ello un deterioro y afectar directamente cambios en el microclima del Barrio y en la
productividad agrícola.

La erosión del viento, se da principalmente en los mese de poca precipitación, es decir, en


invierno, al quedar desprovistos los campos de toda vegetación. Así mismo se acentúa por la
utilización de métodos impropios de los cultivos, los cuales permiten el arrastre del suelo, en
una zona donde los vientos fríos corren libremente, tanto del norte como del suroeste.
ZONA I Río Chichimecas. Bajo índice de deterioro ecológico por abundancia de
vegetación y función microclimática, con alteración de cauce del río.

ZONA II Porción Central. Índice medio de deterioro por condiciones favorables de


adecuación al clima, problemas de escurrimientos, vientos y suelos.

ZONA III Porción Oriente. Índice medio de deterioro. Conserva elementos naturales
originarios, con problemas de escurrimientos.

ZONA IV Porción Poniente. Intenso índice de deterioro por erosión eólica y pluvial de suelo,
microclima desfavorable por vientos vegetación de baja altura.

ZONA V Porción _Norte. Alto índice de deterioro por erosión pluvial y vientos fríos
del norte, escasa vegetación.
Referencias
1. Lynch, Kevin, Planificación del Sitio, pp 60

2. Secretaría de Programación y Presupuesto (SPP), Síntesis Geográfica del Estado


de Guanajuato.

3. García, E. Modificaciones el Sistema de Clasificación Climática de Koppen, pp

4. Schejtan, Mario et. al., Manual Sobre Estructura Urbana y Adecuación al Medio
Natural, pp 23

5. Lynch, Kevin, op, cit., pp 60

6. Secretaría de Programación y Presupuesto (SPP), op. cit.

7. Ibidem

8. Wright, David, Natural Solar Architecture, pp 49

9. Estación Metereológica de San Luis de la Paz, Gto., Periodo de registro 1970-


1980.

10. Lynch, Kevin, op. cit. Pp 72

11. Bazant S. Jan, Manual de Criteriso de Diseño Urbano, pp 66

12. Clasificación de vientos según Koppen, C.F.R., Coeparán de León,


Germán A., Efecto del Viento En Una Barrera Vegetal Para la Generación de
Microclimas en Espacios Abiertos, pp 134-136.

13. Schejtnan, Mario et. al. op. cit. Pp 27

14. Buol, D.W., et. al., Génesis y Clasificación de los suelos pp

15. Secretaría de Programacióny Presupuesto (SPP), Carta Edafológica

16. Orozco, Santoyo, et. al., Manual para aplicación de las cartas
edafológicas de Cetenal para Fines de Ingeniería Civil, pp 8

17. Secretaría de Programación y Presupuesto (SPP), op. cit.

18. Secretaría de Programación y Presupuesto (SPP), Carta Edafológica.

19. Orozco, Santoyo et. al., op. cit. Pp 9


20. Bazant S., Jan, Manual de Criterios de diseño Urbano, pp 77

21. Guzmán R., Vicente (coordinador), Monografía de San Luis de la Paz,


Gto., pp 9

22. Rzedowski, Jerzy, Vegetación de México pp

23. Secretaría de Programación y Presupuesto (SPP), op. cit.


V.2 sistema
polisensorial
V.2.1 imagen urbana
El Barrio de la Banda, como todo asentamiento humano, está configurado por una serie de
símbolos y recuerdos colectivos que suscitan imágenes mentales en sus habitantes,
permitiéndoles de alguna manera estructurar sus elementos en un todo.

De los Barrios de San Luis de la Paz, es la Banda, el que ha conformado una identidad
separable (1), con respecto al resto de la Ciudad, definida básicamente por un elemento que
adquiere connotaciones diversas y no menos importantes a nivel ciudad: El Río Chichimecas.

El Río Chichimecas, como se menciona en el análisis histórico, es el elemento en torno al


cual se dio el asentamiento prehispánico y posteriormente el colonial, por ser la fuente de
subsistencia y trabajo del mismo. El Río es y ha sido en la historia de la Ciudad, un borde
vigoroso, que marcó para los chichimecas de los primeros asentamientos, el final de la Sierra
Gorda, para después de él, iniciar el Valle; para los españoles, los otomies y chichimecas
conversos que poblaron el sitio durante la colonia, el Río definió los asentamientos
tácitamente: En la banda norte del Río, el asentamiento indígena (el Barrio). Actualmente, el
Río sigue siendo para los habitantes de la Ciudad, una imagen mental vigorosa que define
claramente la ciudad con respecto al Barrio de la Banda, dándole a este un significado
emotivo y una estructura identificable.

El Barrio de la Banda como se mencionó anteriormente, se encuentra compuesto por una


serie de imágenes particulares (mentales) que sus habitantes comparten y que no siempre
son comunes, pero que en conjunto conforman una imagen pública del Barrio.

Para el análisis de este aspecto se intentará revisar los objetos físicos y perceptibles desde
los conceptos vertidos por Kevin Lynch (mencionados en el marco teórico), a los cuales se
les vinculará, en la medida de lo posible, con el desarrollo histórico del sitio. Es notorio que
tales conceptos difieran con los del análisis sociocultural, debido a su enfoque, pero es
preciso por cuestiones metodológicas realizar dicho análisis por separado para vincularlo,
más adelante, en la síntesis general (unidades ambientales) y en la síntesis creativa (plan
maestro).
Sendas
Definidas como los conductos por los cuales el observador se transporta, de las principales
sendas que otorgan una estructura vigorosa al Barrio de la Banca, se encuentra la calle Luis
H. Ducoing (Río Churubusco), que desde la época Prehispánica ha sido un lugar de recorrido
lineal, primeramente para la pesca y caza posteriormente, durante la época de la Colonia y
en el México Independiente, como elemento básico en la minería y en la industria textil y
peletera. El río divide al Barrio por su intenso tráfico peatonal y vehicular y por ser el único
vínculo a través de sus puentes (con su forma propia) con el resto de la Ciudad. Otro aspecto
importante, es la utilización de ciertos elementos como la vegetación abundante y de gran
altura, así como la textura del pavimento, que dan a los habitantes del Barrio una imagen
prominente, con cierta calidad espacial que no se repite en el resto de las sendas. Un
aspecto negativo, es el deterioro que han sufrido las fachadas de la senda, las cuales han
sufrido alteraciones en alturas, elementos formales (como la relación vano/macizo) y el
desplazamiento del paramento en algunas de ellas.
Río Chichimecas como borde vigoroso a nivel ciudad, que aumenta en buena medida la
importancia de la calle Luis H. Ducoing como senda, pero su orígen y destino indeterminado
en sentido longitudinal afectan negativamente a ello.

La calle de Velasco es otra senda de vital importancia para el Barrio, históricamente dicha
calle, organizó funcionalmente al Barrio, por ser el camino de unión de la Hacienda de Santa
Elena con el resto de los centros mineros, generando con ello un intenso uso habitacional y
de paso, dicho fenómeno dio a la calle de Velasco, la cualidad de estructurar el Barrio al ser
la senda con mayor claridad, que vincula una serie de sendas menores jerárquicamente,
como son los callejones que corren de Noreste-Suroeste, además de darle hasta la
actualidad una imagen mental vigorosa por su uso habitacional, comercial y por ser la zona
que conserva en mayor medida su homogeneidad contextual.

El hecho de conservar en buena parte, patrones homogéneos de fachada, la calle Velasco


mantiene su claridad y continuidad como senda, aunque este es un fenómeno que tiende a
desaparecer por el uso indiscriminado de elementos arquitectónicos ajenos al Barrio, como
marquesinas, vanos en sentido horizontal, remetimiento del paramento, etc.
Otra de las sendas que estructuran al Barrio está constituida por la calle de Mina, que se
caracteriza por ser el eje transversal del Barrio y que conduce a un punto de referencia
importante: la Capilla de San Francisco y el acceso con mayor claridad e importancia al
mismo.

La calle de Mina, es una senda de reciente importancia, al construirse la Capilla de San


Francisco, a principios de siglo y al ampliarse el ancho de su arroyo en la década de los
cincuentas, siendo hasta entonces una calle de menor anchura, pero con calidad espacial
mayor, dada por sus fachadas homogéneas. Aún así la senda conserva la propiedad directiva
al mantener claramente su origen y destino, dicha cualidad genera también el atributo de la
escala, al determinar los usuarios claramente por sus dimensiones la longitud de la misma.

Finalmente la senda que cierra (temporalmente) la estructura, es la calle Planta Solar. Senda
que mantiene una imagen medianamente clara en los habitantes del Barrio, por ser utilizada
con más intensidad por la población infantil del Barrio y que conduce a la Planta Solar (hoy
escuela primaria).

Se menciona que cierra temporalmente al Barrio por ser la última calle de la traza, pero
debido al acelerado crecimiento del mismo, en torno a ella, en un futuro próximo surgirán
calles transversales que vigorizarán su imagen.

La característica principal de dicha senda está dada por lo abierto de sus paramentos. En
contrapartida se encuentran los callejones de la parte superior del Barrio, que se caracterizan
por ser demasiado angostos y que contienen otros elementos de la imagen urbana como en
el callejón Noche Triste.
Nodos
Definidos como los focos estratégicos a los que puede
entrar el observador, tratándose de confluencia de
sendas o de concentraciones de uso. Las dos formas
básicas de nodos aparecen en el Barrio de la Banda.

Dentro de los nodos de concentración temática


(definidos por las actividades del espacio), se encuentra
la Plazuela de San Francisco, que genera una intensa
actividad escolar, por localizarse en torno a ella una
escuela primaria y en mucho menor grado la actividad
religiosa que se genera por la Capilla de San Francisco,
que aunque le da forma y referencia la plaza, se
subutiliza, debido a que no se realiza frecuentemente
ceremonias religiosas oficiales, ello trae como
consecuencia un menor uso en la capilla y por ende en la plazuela. Dicho nodo tiene la
característica de ser extrovertido, es decir, las direcciones y las conexiones generales son
nítidas.

Otro nodo por concentración temática y con una problemática similar, se localiza en la Planta
Solar Tonathiú, al utilizarse actualmente como escuela primaria, pero en una mínima parte de
lo que fueran sus instalaciones. Es aquí también donde se localizan los pozos que abastecen
a la ciudad de agua potable, aunque sus instalaciones son muy modestas. Si bien es cierto
que la Planta Solar se identifica actualmente como un foco de uso escolar para los habitantes
del Barrio, la forma y dimensiones de la planta proporcionaron a los habitantes del Barrio en
el momento de su construcción una imagen vigorosa, además de trascendencia económica y
política (como el hecho de utilizar una tecnología nueva y compleja en un sitio de agricultura
de temporal), que vino a definirla como un punto de referencia a nivel ciudad. Dicha imagen
mental importante, aunada a la subutilización de las instalaciones de la Planta, le dan al
elemento potenciales de uso futuro.

El tercer nodo de concentración temática del sitio, se genera en la zona de juego, definida por
el Río Chichimecas y como corazón de manzana en la parte suroeste del Barrio (Banda
Baja), al finalizar el callejón.

Dicho foco se crea a raíz de la carencia de espacios de uso recreativo y deportivo,


generándose estas actividades en forma espontánea y con un uso intenso por los habitantes
de todas las edades.

Otra característica de dicho nodo, es la de ser introvertido, pues aunque se encuentra


localizado en una zona de transición peatonal que comunica al Barrio con el Mercado Nuevo,
el DIF y la Capilla de las Tres Aves Marías, da poco sentido de la dirección por las
condiciones de su localización en el Corazón de la manzana y definido por la vegetación del
Río Chichimecas. Dicho elemento es el ejemplo más claro de una respuesta espontánea a
una necesidad eminentemente social como es la recreación.
Dentro de los nodos por confluencia, se localiza el Puente Mina, de acceso al Barrio en la
calle del mismo nombre y calle Luis H. Ducoing (Río Chichimecas). El fenómeno de
confluencia, da al observador la oportunidad de tomar decisiones, por lo tanto, aguza su
atención en esos lugares y percibe los elementos del sitio con una claridad mayor que la
corriente. (2)

El hecho de ingresar al Barrio por el Puente Mina, conocido como el punto de unión más
antiguo del Barrio para con el pueblo y viceversa, refuerza el fenómeno de confluencia, por
contener dicho nodo, elementos con características definidas como el mismo Puente, con su
expresión formal tradicional y su valor histórico, el Río Chichimecas con su vegetación de
gran altura, las texturas en pavimentos y las fachadas de mayor altura.

Como aspectos negativos se pueden mencionar, alteraciones formales en fachadas,


contaminación visual por postes y cables de energía, y contaminación visual y olfativa en el
cauce del Río.

Otro nodo por confluencia, se localiza en el Puente Galeana y calle Luis H. Ducoing (Río
Chichimecas), considerado como acceso secundario al Barrio. Dicho nodo es de menor
importancia, debido a que el usuario tiene sólo dos alternativas para dirigirse: o seguir por
Galeana o tomar Luis H. Ducoing, debido a que se localiza al inicio de dicha calle.

Los elementos en este nodo no están tan definidos como en el Puente Mina, debido a que el
acceso es de menor jerarquía y por ende sus elementos son de características modestas: El
puente Galeana, de características formales pobres, con fachadas de baja altura y con
alteraciones formales, contaminación visual y de olores en el lecho del río.
El tercer nodo de confluencia se localiza en el cruce de las calles de Velasco y Mina. Dicho
cruce se caracteriza por ser el más intenso en cuanto a uso vial, ya sea vehicular o
peatonalmente, ello le da una vital importancia al ser el punto donde el usuario se integra
hacia los diferentes puntos del Barrio. Otra característica favorable, es el hecho de ser un
nodo extrovertido, al ser claras las direcciones que lo componen, dicho efecto se genera a
raíz de ser el cruce de las dos sendas principales que organizan al Barrio, en el cual se
localizan los restos de la Hacienda de Cinco Señores y la cercanía del Río Chichimecas y la
Capilla de San Francisco, elementos que acentúan su imagen.
Zonas identificables
Los barrios son los elementos que estructuran a una ciudad y “ en los que el observador,
entra mentalmente en su seno y que son reconocibles como si tuvieran un carácter común
que los identificara.” (3)

Las características físicas que determinan al Barrio, son continuidades temáticas, tales como
textura, el espacio, la forma, los detalles, los símbolos, la tipología de construcción, el uso y
actividad, los habitantes, el grado de conservación y la topografía, dichas características se
reflejan dentro del Barrio de la Banda, de tal manera que se pueden identificar dos zonas del
mismo: zona antigua y zona nueva.

La zona antigua desarrollada principalmente sobre la calle de Velasco y Luis H. Ducoing (Río
Chichimecas), es la sección de Barrio que muestra más claramente, las características
mencionadas en líneas arriba, interactuando de un modo coherente, es decir, la zona donde
el Barrio se muestra así mismo: como fue, como es y como probablemente será en un futuro
próximo.

Si bien es cierto que la zona antigua del Barrio conserva en gran medida su imagen
contextual por el hecho de mantener cierta tipología de construcción (uso de texturas en
muros y pavimentos, el uso del espacio privado, generando las actividades hacia el interior
del mismo y el uso del espacio público, la calle como lugar de desplazamiento, encuentro y
convivencia, los detalles como el uso de vanos verticales, cornisas, gárgolas, la
preponderancia del macizo sobre el vano, uso de guardapolvo, los colores y los materiales),
se puede afirmar también, que en dicha sección se observan más claramente los cambios y
alteraciones, al no adecuarse las reconstrucciones realizadas a la imagen tradicional del
Barrio.
Tales construcciones y nuevas edificaciones (salvo algunas excepciones), rompen con la
imagen tradicional de la zona antigua al no respetar alturas, relación vano-macizo, esquema
arquitectónico, alineación al paramento, texturas, etc.

Los límites de la zona vieja se definen de dos maneras, por un lado el Río Chichimecas es el
límite más claro y vigoroso de la zona, debido a que la ribera correspondiente a la zona
céntrica de la ciudad ofrece la parte posterior de las viviendas, de tal manera que rompe la
relación formal de los paramentos. Otro aspecto que define la zona vieja es el Río como
senda y como borde.

Por otro lado la zona se delimita gradualmente de una manera incierta al unirse zona antigua
con la zona nueva, en donde las características tradicionales van desapareciendo poco a
poco para mezclarse con las nuevas formas.

La zona nueva, se desarrolla en la parte norte del Barrio, y sobre la zona de callejones,
extendiéndose en la actualidad hacia el norte de la calle Planta Solar.

La zona nueva se caracteriza por la sencillez de sus construcciones y si bien es cierto que se
ha adecuado en algunas zonas a las características de la zona vieja, como son el uso del
patio interior, el alineamiento de las viviendas al paramento, los materiales y las alturas. Su
imagen preponderante se diferencia de la zona antigua por lo heterogéneo de su contexto.
Los elementos que le proporcionan una imagen coherente a la zona nueva son la riquez
espacial de los callejones y su uso habitacional intenso, además de mostrar dichas imágenes
una situación social clara.
Los límites de la zona nueva son suaves: al norte, en donde e Barrio crece día con día, el uso
habitacional, se mezcla gradualmente hasta convertirse en uso de agricultura de temporal.

Al sur la zona nueva se mezcla gradualmente con la zona vieja de una manera incierta, en
donde las características de ambas zonas, se fusionan creando áreas confusas, con poca
claridad y de transición.

Al oriente y poniente, la zona nueva se delimita por dos elementos importantes que dan una
idea de límite mental más que físico. La hacienda de Santa Elena y la Planta Solar.
Bordes
Los bordes son elementos lineales, límites entre dos fases y constituyen referencias laterales.
Pueden ser elementos más o menos penetrables, que separan una región de otra o bien
pueden ser suturas, líneas según las cuales se relacionen y unen dos regiones. “Estos
elementos fronterizos, si bien posiblemente no son tan dominantes como las sendas,
constituyen para muchas personas, importantes rasgos organizadores, en especial la función
de mantener juntas zonas generalizadas…” (4)

El Barrio de la Banda se encuentra definido por dos bordes: uno de claridad vigorosa y
cualidad organizativa para el Barrio, el Río Chichimecas. El otro borde definido por la calle de
Planta Solar, con características más modestas que el anterior.

El Río Chichimecas, es una estructura identificable para los habitantes de la Ciudad y del
Barrio, principalmente, por que delimita y une estos dos espacios. Si bien es cierto que el Río
es una Barrera que restringe el movimiento transversal a sitios definidos, como son los
Puentes y ello significa en gran medida un límite físico, a manera de sutura. El Río, más que
separar dichas zonas, las une, por que existe en los habitantes una imagen mental del Río,
como elemento organizador de la Ciudad, en donde intervienen tres elementos: Barrio, Río y
Ciudad.

El Río refuerza su carácter de límite, por el hecho de ser también, una de las principales
sendas que organizan al Barrio, la cual está constituida con elementos que no se repiten en
las vialidades del Barrio: la vegetación, la textura de los pavimentos, el mobiliario, el tráfico
peatonal y vehicular intenso, sus accesos, etc. El hecho de ser el Río también una senda de
uso intenso (calle Luis H. Ducoing) y organizar en buena parte vialmente al Barrio, denota
como borde y como senda una cualidad directiva, que se enfatiza por los elementos que
contiene: vegetación, vialidad, topografía, etc.

El Río ha sido en la historia del Barrio y la Ciudad el elemento que les ha dado su identidad,
por ser el eje organizador común que ambos comparten.

El segundo borde que define al Barrio, se encuentra determinado por la calle Planta Solar,
que al igual que la calle Luis H. Ducoing, es una senda reforzada con características de
límite.

La calle Planta Solar es un borde, que ha estado perdiendo su carácter durante los últimos
dos años, con el crecimiento del Barrio. El hecho de conservar, en buena parte, su uso de
zona agrícola de temporal (acera norte), ayuda a mantener, en buena medida, la imagen del
lugar, pero el crecimiento del mismo Barrio se encargará de modificarla con los años.
Puntos de Referencia
Los mojones al igual que los Barrios, son puntos de referencia, con la diferencia de que el
observador no entra en ellos sino que le son exteriores. Es común que se trate de objetos
físicos muy bien definidos, que sobresalgan de su entorno. “En este caso su uso implica la
elección de un elemento entre una multitud de posibilidades.” (5)

Algunos puntos de referencia, es común, que sobresalgan más que otros y que se les
identifique desde muchos ángulos, por lo regular, la gente tiende a organizar su lugar a partir
de este tipo de elementos prominentes.

El Barrio de la Banda contiene algunos puntos de referencia diseminados en toda su


extensión, los cuales se han establecido a lo largo de la historia del Barrio. Así podemos
encontrar de los elementos más antiguos: la Capilla del Señor de la Humildad, que data del
siglo XVIII, la Exhacienda de Cinco Señores de principios del siglo XIX, la Exhacienda de
Santa Elena de finales del siglo XIX, el Puente Mina construido durante la segunda mitad del
siglo XIX, así como la capilla de San Francisco.

La Capilla de San Francisco es considerada como el principal punto de referencia del Barrio y
el que le da su identidad, al establecer la referencia del mismo a nivel ciudad y
posteriormente elementos más contemporáneos, como son la Planta Solar, de construcción
reciente, en la década de los setentas y el Puente Galeana, construido durante la
remodelación de la zona del Río en 1975.

Lo anterior demuestra como el Barrio a lo largo de su conformación ha erigido puntos que


aparte de explicarlo en su historia, lo han organizado.

Es evidente que existieron algunos otros puntos de referencia, de a cuerdo a las dimensiones
del Barrio, en las diferentes épocas, pero que pudieron haber sido, puntos pequeños como
adoratorios, humilladeros (sobre todo por la calle Velasco, que era la que organizaba el
tráfico del Barrio) y algunas capillas domésticas, como resultado del asentamiento otomí.

De los puntos de referencia citados, se puede establecer dos tipos de elementos: por un lado,
se encuentra el elemento visible, que se puede localizar desde varios puntos y por otro, el
elemento que conforma un contraste local con sus elementos vecinos, es decir, una variación
en el retroceso o alineación en el paramento, la textura, la altura, los colores, etc.

El punto de referencia más importante en el Barrio, es la Capilla de San Francisco, la cual se


inscribe dentro del primer tipo, por el hecho de encontrarse en el centro geográfico del Barrio
y que se localiza sobre el eje principal norte-sur, que lo organiza y que coincide con el eje de
la traza de la Ciudad, definido por la calle Mina, aunado al hecho de localizarse en las faldas
del Cerro de las letras, otorgando prominencia visual y reconocerlo como punto de referencia
desde distintos rumbos de la Ciudad.

El resto de los puntos de referencia, responden a la segunda forma: el hecho de establecer


un contraste local con sus elementos vecinos. Así, podemos encontrar al Puente Mina con su
forma característica tradicional, es un elemento que marca el acceso principal al Barrio y
establece una jerarquía en su zona de influencia por su forma nítida, que contrasta con el
paramento desordenado de las fachadas de remate.
Por otro lado, se encuentra el Puente Galeana, de características mucho más modestas, de
alguna manera “gris”, considerado como el acceso secundario al Barrio, pero también con un
flujo peatonal y vehicular considerable, que al igual que el Puente Mina, establece una
jerarquía espacial, no tanto por su forma nítida, sino por ser el elemento de transición
sobrepuesto en un elemento con una imagen mucho más vigorosa como es el Río
Chichimecas y por constituirse en un nodo de confluencia.
Otro punto de referencia sobre el Río Chichimecas, es el Puente Peatonal, que por sus
características formales se considera como un punto a nivel zona identificable. Dicho
elemento es utilizado en menor proporción que los puentes de acceso, debido a su forma ya
que sólo conduce al Jardín Lineal, localizado en la Ribera Sur del Río.

Un punto de referencia que tiende a desaparecer, es la presa, debido al crecimiento del


Barrio en torno suyo. Dicho elemento se utilizó en la captación de aguas pluviales para el
beneficio de minerales en la Hacienda de Cinco Señores y actualmente se encuentra en
desuso, pero mantiene un potencial de utilización relevante.
Otro elemento importante en el sitio, es la Planta Solar, reconocida a nivel ciudad como punto
de referencia, debido a la trascendencia social y política que generó su construcción, por el
hecho de instalarse en un pueblo con carencias básicas (de infraestructura y equipamiento),
tecnología que rebasaba la realidad social. El tiempo y las necesidades del Barrio se
encargaron de proporcionarle su verdadera vocación al inmueble: una escuela primaria que
comparte sus instalaciones con la escuela secundaria.

De los puntos de referencia con alto valor histórico, se encuentra la Hacienda de Santa
Elena, que conserva una imagen más vigorosa, debido a las dimensiones del inmueble y a
sus características formales y funcionales. Desde el siglo XIX, la Hacienda ha sido un punto
de referencia vigoroso, por que habitaron en el Barrio, gran parte de sus trabajadores,
además de dotar de una gran actividad al Barrio por la calle de Velasco, con el movimiento
de mineral proveniente del poblado de Pozos. (6) Actualmente el inmueble se encuentra en
ruinas, pero conserva sus instalaciones en un 60%, lo que lo sitúa como un elemento
potencial de reutilización.

La Hacienda de Cinco Señores a diferencia de la de Santa Elena, sólo conserva restos


exteriores de lo que fue el casco de la hacienda, pero que es importante por localizarse en un
nodo vigoroso que es también el cruce de los ejes organizadores del Barrio: calle Mina y calle
Velasco.

El último punto de referencia es la Capilla del Señor de la Humildad, es cual es un elemento


que muestra el origen indígena del Barrio de la Banda, considerada legalmente como
monumento histórico. Ubicada en la zona más antigua del Barrio, la capilla de indios del siglo
XVIII, fue (hipotéticamente) el punto de referencia principal del Barrio. Actualmente el
inmueble se encuentra a punto de colapso, debido a su mal estado de conservación, por el
abandono a que fue sometida debido a la construcción de la capilla de San Francisco a
finales del siglo XIX. (7)
V.2.2 aspecto sensible
El medio ambiente es percibido por el hombre de dos maneras, por una parte existe, las
imágenes mentales o cognición (véase el análisis de imagen urbana) y por otra los aspectos
sensoriales, en los cuales el cuerpo está inmerso y responde a su significado, así, sonido, el
olor, la textura, la temperatura y también la visión, proporcionan en los habitantes del Barrio
una manera de identificarse con su lugar. (8)

El Barrio de la Banda, como todo asentamiento humano, genera en sus habitantes, una
postura hacia él, mediante la percepción sensorial, así podemos encontrar en el barrio, zonas
que generan mayores estímulos sensoriales, implicando estímulos agradables y
desagradables, de esta manera se ha localizado cuatro zonas principales con riqueza
sensorial:
En primer lugar se encuentra la zona del Río Chichimecas y calle Luis H. Ducoing, en donde
se generan estímulos sensoriales diferentes al resto del Barrio, debido a sus características
de límite y de senda ya analizados y el carácter que los elementos naturales le otorgan.

Se perciben en dicha zona, sonidos como el tráfico vehicular y peatonal intenso; el sonido
generado por el viento en las copas de los árboles (de ramas colgantes) durante buena parte
del año; los pájaros atraídos por la vegetación como alimento y resguardo (sauce, pirul y
trueno); vendedores ambulantes; la corriente del río en época de lluvias, etc…

Los olores percibidos en la zona del Río son básicamente por lo árboles y la flores en el
jardín lineal, percibiéndose también, olores desagradables como el expedido por la basura y
aguas negras, en la zona oriente a partir del callejón Pedro Tapia hasta el puente colgante,
localizado frente a la Alameda Melchor Ocampo. Dicho fenómeno se repite en la zona
poniente del Río, en el punto de unión del Río con la calle de Velasco hasta la Hacienda de
Santa Elena.

La percepción táctil, se genera a través de los pavimentos de la calle Luis Ducoing, que
presenta cierta diversidad en sus acabados, así como la mampostería del cauce del Río.

Los estímulos generados por la visión, se perciben a través del movimiento serpenteante del
Río, que abre perspectivas a lo largo de su trayectoria. Se genera un remate visual en el
cruce de Luis H. Ducoing y Mina, que tiene como remate la capilla de San Francisco; algunas
zonas de contrastes formales en las viviendas localizadas a lo largo de la calle.

Cenestésicamente, el río se manifiesta principalmente en los puentes al ascender y


descender los usuarios en el momento de cruzarlos.

La calle de Velasco es rica sensorialmente en textura. La zona central (que es la de mayores


ingresos), se encuentra recubierta en el arrollo y la banqueta con adoquín de cantería y en
los extremos (zona de bajos ingresos),, la calle se encuentra empedrada y la banqueta
desaparece.

La textura en fachadas es una ornamentación tradicional que manifiesta en todo San Luis de
la Paz. El Barrio muestra sólo tres ejemplos, los cuales se localizan sobre la calle de Velasco,
generando contrastes de color en las fachadas.
La segunda zona polisensorial se encuentra determinada por la calle Velasco, en donde se
generan sonidos por el tráfico vehicular, el tráfico peatonal intenso y esporádicamente el
tráfico de herradura, los gritos de vendedores ambulantes. Los juegos de los niños y los
vecinos (sobre todo por las tardes) y en algunas zonas, el silencio de los patios interiores de
las casas, por ser la zona que aún conserva este patrón.

En esta sección, los olores son generados por las actividades comerciales, tiendas de
abarrotes, el molino, etc. En el extremo poniente, se generan malos olores por acumulación
de basura.
Visualmente, la calle Velasco genera perspectivas a través de su recorrido por el desarrollo
orgánico de la misma, sobre todo, en el cruce con la calle Mina, el callejón Padre Casas, el
callejón Pedro Tapia y el callejón Bravo. Se genera un remate visual importante hacia el
oriente con el monumento de Cristo Rey, situado en las faldas del cerro del Quijay.

En tercer término, se encuentra la zona de los callejones, la cual se define como una zona de
contrastes sensoriales, por una parte, existen zonas de silencio y, por otra parte, se generan
actividades de uso intenso como es el juego de los niños, flujo peatonal, etc.
En dicha zona se perciben sonidos por la vegetación de las viviendas, niños jugando,
pájaros, perros, etc. Un aspecto vigoroso en dicha zona es la percepción de los olores,
expedido por las cocinas, debido a la cercanía de las viviendas, las flores en las macetas de
los patios y algunos olores desagradables como el polvo y aguas grises.

Con respecto a la texturas la zona de los callejones genera diversos estímulos: el hecho de
ser eminentemente habitacional, ofrece diferentes texturas en los muros, aunado al bajo nivel
económico de los habitantes, el cual, no les permite recubrir los muros de sus viviendas, así
se encuentran muros de adobe aparente en la zona de transición entre las zonas antigua y
nueva. En la zona nueva aparecen materiales de uso actual como son ladrillo, block, tabicón
y concreto armado.

Los pavimentos ofrecen texturas en menor proporción que en las zonas ya analizadas,
generadas principalmente la zona de acceso a los callejones por la calle Velasco, a su base
de piedra laja, la cual desaparece al ir ascendiendo para dar paso a los callejones de
terracería.
Visualmente, la zona de los callejones ofrece varios contrastes: por un lado existen zonas con
visuales vigorosas como el callejón Noche Triste y el callejón Guanajuato, los cuales ofrecen
remates visuales con la Capilla de San Francisco.

Otro aspecto visual, es la homogeneidad de los colores en las viviendas con el uso casi nulo
del color, debido a la ausencia de aplanados, que cuando llegan a existir, este llega a ser
monocromático, a diferencia de la calle de Velasco, Luis H. Doucoing, Cuauhtémoc, y
Galeana. El mismo fenómeno sucede en la ornamentación de puertas y ventanas con el
enmarcamiento del os vanos, la cornisa y el uso del guardapolvo.

Cenestésicamente, la zona de los callejones es la que ofrece mayores estímulos, debido a lo


pronunciado de la pendiente que asciende desde la calle de Velasco a través del
escalonamiento existente en algunos callejones como Chimalpopoca, Tezozómoc y Noche
Triste. Existen zonas con giros bruscos como el callejón Noche Triste y en el callejón Las
Casas.
Finalmente la cuarta zona sensorial, se localiza a lo largo de la calle Planta Solar, donde la
experiencia sensorial se manifiesta de forma distinta debido al hecho de constituirse como un
elemento de transición entre una zona habitacional y otra agrícola, enfatizándose como límite
del Barrio.

Se manifiestan en la zona sonidos generados por el viento en las copas de los árboles,
pájaros y en determinadas horas de flujo hacia la escuela de la Planta Solar, la algarabía de
los niños se deja sentir.

Los olores percibidos en la zona de la calle Planta Solar, son propiciados pro la situación
social del Barrio, habitantes de bajos ingresos, carente de servicios, generación de olores
desagradables por basura, aguas grises, fecalismo al aire libre, polvo, etc.

Las percepciones táctiles son modestas, debido a la situación de la zona, calle de terracería
pedregosa con algunas afloraciones de roca calcárea y cercas de piedras apiladas en sus
costados, dan una sensación de espacio rural, pero también con carencias.

Los estímulos generados por la visión se perciben a través del recorrido de la calle, en donde
se van abriendo vistas panorámicas a nivel Barrio, para establecer puntos de referencia como
la Capilla de San Francisco, el Río Chichimecas, la Hacienda de Santa Elena y la Planta
Solar.
A nivel ciudad, se establecen referencias a través de las torres y cúpulas de los templos
como la Parroquia, el Santuario, San Luisito, Tres Aves Marías, etc., así como por la Alameda
Melchor Ocampo, sin olvidar los puntos de referencia más distantes como son el cerro del
Quijay (Cerro del Águila), el Cristo Rey, zona de cultivos, y la Ciudad.

Se generan también algunas visuales contrastantes debido a la modestia y, en algunos


casos, pobreza de las nuevas construcciones, en donde se denota la ausencia de color y
ornamentación, que se compensa en algunos casos por la incorporación de elementos
naturales como plantas y árboles en corazones de manzana y baldíos los cuales dan un
sentido más agradable a la vivienda y el espacio público. (9)
V.2.3 síntesis del sistema
polisensorial
El hombre establece una interrelación con su medio ambiente en donde ambos, se afectan
mutuamente. Es así como el hombre, percibe y estructura mentalmente su entorno, donde
éste, ejerce sobre el ser humano, influencias que son índices de comportamiento y la manera
de capta su medio ambiente y depende de las características culturales de los usuarios. Es
por ello, que en el Barrio de la Banda, estudiamos la imagen del sitio (sendas, nodos, bordes,
zonas identificables y puntos de referencia), y los elementos que propician que sus
habitantes perciban (sonidos, olores, visuales, texturas, cenestesia), y le otorguen
significados a los espacios que habitan.

En el Barrio, existen una serie de elementos diferenciadores, que evocan una multiplicidad de
imágenes, que son compartidas por sus habitantes, donde destaca principalmente el Río
Chichimecas, como elemento del paisaje, memorable en sí mismo. Otros elementos que
destacan son las haciendas de Santa Elena y la de cinco Señores, así mismo la Planta Solar
Tonathiú, el Templo de San Francisco y la Capilla del Señor de la Humildad, que juegan un
papel preponderante en la estructuración de la imagen y del paisaje en el Barrio de la Banda.

El sistema de sendas en el Barrio, tiene su propio carácter, adaptándose al paisaje cultural y


natural y genera una serie de secuencias visuales, ricas para la percepción del lugar. Existen
diversidad en los sonidos y olores y la experiencia cenestésica caracterizan las diferentes
zonas detectadas, permitiendo que los habitantes del Barrio perciban los lugares activamente
a través de los sentidos.
Perceptualmente, el Barrio de la Banda, cuenta con cinco zonas homogéneas, a saber: Zona
I, Río Chichimecas; Zona II, Calle Velasco, Zona III, Sistema de Callejones; Zona IV, Planta
Solar y Zona V, Hacienda de Santa Elena.
Zona I Río Chichimecas
La primera zona se desarrolla a lo largo del Río Chichimecas, detectándose dos subzonas: la
1a que corre desde las inmediaciones de la calle Bravo, hasta el callejón Pedro Tapia y sus
alrededores y la 1b que se localiza en los extremos oriente y poniente del Río.

La subzona 1a se caracteriza por contener todos los elementos preceptúales analizados, por
lo que se constituye en la zona perceptual más rica del Barrio, sobre todo en la intersección
con la calle de Mina y Río Chichimecas, en donde se ubica el Puente Mina , constituido como
punto de referencia nítido, inserto en un nodo de confluencia que agudiza la percepción de
los usuarios, al ser un espacio de transición que exige tomar decisiones.

Dicho nodo se encuentra, sobre y generado por el cruce de dos de las cinco sendas que
estructuran al Barrio, por lo que se genera un alto flujo vehicular y peatonal.

Otro aspecto que enriquece esta subzona, es el hecho de localizarse en la zona antigua del
Barrio, que le da homogeneidad contextual, aunque el remate de la calle de Mina de sur a
norte y sobre Luis H. Ducoing se manifiesta como un tanto ilegible por la alteración que han
sufrido las viviendas y comercio en ese sector.

El hecho de constituir el Río Chichimecas un límite vigoroso, refuerza las características de


legibilidad de dicha intersección, como consecuencia de su riqueza perceptual, en este cruce
se generan estímulos sensoriales mediante sonidos generados por el tráfico vehicular y
peatonal intenso, los pájaros, vendedores ambulantes y la corriente del Río en época de
lluvias. Olores mínimos o casi nulos. La textura se presenta con cierta riqueza en los
pavimentos y en el cauce del Río. Las visuales rematadas y abiertas mediante la Capilla de
San Francisco en el cruce con la calle Mina y perspectivas generadas hacia el oriente y
poniente del Puente y a todo lo largo del Río.

Cenestésicamente se genera un movimiento de ascenso y descenso por al forma del puente


que acentúa la transición.

Otro punto importante en la subzona 1a, se genera en el cruce con la calle Galeana, en
donde se ubica el puente del mismo nombre, constituido como punto de referencia, con
características modestas e inserto también en un nodo de confluencia que agudiza a
percepción como espacio de transición, Dicho nodo, se genera sobre una senda importante
(Luis H. Ducoing), por lo que transmite una imagen de vigor considerable. El Puente Galeana,
se localiza en los límites de la zona antigua, por lo que su forma contrasta con dicha zona
provocando conflicto visual.

El Río Chichimecas, proporciona a dicho sector, una imagen vigorosa al restringir el paso por
el Puente y enfatiza sus características de límite.

A raíz de su contenido perceptual, se generan en dicho cruce, estímulos sensoriales


mediante sonidos con el tráfico vehicular y peatonal importante, los pájaros y la corriente del
Río en época de lluvias, olores mínimos y casi nulos. Texturas con cierta riqueza en los
pavimentos y carencia de las mismas hacia el lado poniente.

Se presentan visuales abiertas al ingresar a la zona, que debilitan su carácter de acceso y


carencia de remate visual sobre la calle Velasco. Cenestésicamente se acentúa el
movimiento de transición al ascender y descender por el cruce del puente.

El tercer punto importante de la zubzona 1a, se localiza en el Puente Peatonal y el Jardín


Lineal, en donde se genera un espacio más sensorial que cognitivo, si bien es cierto, que el
Puente Peatonal, se define como punto de referencia, éste se considera sólo a nivel de zona
identificable, reforzado por el carácter del Río como senda y como límite, por lo que el Jardín
ofrece más estímulos sensoriales mediante sonidos con el viento en las copas de los árboles,
alternando con el silencio generado por su localización apartada, los pájaros y la corriente del
Río en época de lluvias.

Las texturas están dadas modestamente por el adoquín de cantería del piso y el adobe
aparente del muro posterior que colinda con las huertas. Visualmente el Jardín Lineal ofrece
panorámicas hacia ambos lados del Río, por estar localizado sobre el recodo más
pronunciado. Cenestésicamente el Puente Peatonal, genera movimientos de ascenso y
descenso al cruzar el Río.

Finalmente la subzona 1a, se define por el espacio que forman el cruce peatonal de la calle
Bravo sobre el Río y la zona de juego, definida como nodo de concentración temática por el
uso deportivo y recreativo intenso que genera, que aunque se localiza sobre el Río
Chichimecas, es poco legible debido a su localizacion en el corazón de la manzana. Dicho
sector se localiza en la zona antigua del Barrio que presenta un avanzado estado de
deterioro por las viviendas en ruinas localizadas en la porción poniente de dicho lugar.

Polisensorialmente, el sitio genera sonidos mediante el viento en la abundante vegetación,


pájaros, los niños, y eventualmente por las tardes y los fines de semana jóvenes y adultos.
Los olores son casi nulos o negativos, por el polvo que se levanta debido a las actividades
deportivas y carecer de pavimentos adecuados.
Visualmente el espacio genera perspectivas, viniendo del centro de la Ciudad al ingresar al
Río y en sentido contrario, sobre el callejón Bravo, al ingresar a la zona deportiva.
Cenestésicamente, el lugar ofrece una transición interesante al cruzar el Río, por el
movimiento descendente y ascendente que genera.

En la subzona I b encontramos también algunos puntos que son diferenciables, así, al


poniente del Puente Particular, éste se manifiesta como acceso peatonal y de servicio al
Barrio, carente de claridad y como un límite confuso al perder la visual sobre el Río, debido al
remate formal del puente.

Es una senda que pierde vigor al diluirse su claridad visual y de uso con un tráfico peatonal
incipiente.

Polisensorialmente el sitio genera sonidos del viento con la vegetación, los pájaros y zonas
de silencio. Los olores son desagradables por la acumulación de basura y aguas negras, con
texturas nulas en pavimentos.

Visualmente el espacio genera visuales abiertas pero desagradables por la presencia de


elementos deteriorados en sí mismos como basura y aguas negras. Cenestésicamente se
presentan cambios bruscos de dirección con movimientos de ascenso y descenso al cruza el
río.

Al oriente del mismo puente encontramos un área poco legible por falta de elementos nítidos,
manifestándose básicamente como un borde claro y como una senda confusa en su acceso y
clara en su recorrido, salvo en el límite oriente que se debilita. Es un punto de referencia débil
por su uso privado.

Polisensorialmente se presenta con sonidos generados por el viento y la vegetación, pájaros


y con zonas de silencio. Los olores son desagradables principalmente por acumulación de
basura y polvo. Las texturas son casi inexistentes, sólo con empedrado en algunos puntos.

Presenta visuales abiertas, carentes de remates visuales relevantes. Cenestésicamente se


generan cambios suaves de dirección y movimientos de ascenso y descenso.
Zona II Velasco
En esta zona encontramos tres puntos interesantes con características diferentes, uno de
ellos el cruce de Velasco y Mina, el cual se manifiesta como un cruce de sendas vigoroso con
un nodo de concentración como lo es la Plazuela de San Francisco y otro nodo de
confluencia, como lo es el cruce de Velasco y Mina, donde las direcciones y conexiones
generales son nítidas y con un uso intenso, destacando además dos puntos de referencia
con relevancia a nivel Barrio y a nivel Ciudad: la Capilla de San Francisco y Hacienda de
Cinco Señores. Se caracteriza también por su homogeneidad contextual, salvo algunos
puntos al utilizar elementos ajenos.

Polisensorialmente el sitio genera sonidos principalmente los causados por el tráfico vehicular
y peatonal, niños y vendedores ambulantes, con algunas zonas de silencio. Los olores son
casi nulos, salvo los provenientes de las misceláneas y estanquillos. Presenta cierta riqueza
en la textura en pisos.

Polisensorialmente, se generan sonidos de tráfico vehicular, peatonal y de herradura, y


algunos vendedores ambulantes. Los olores percibidos básicamente son los originados por el
tráfico y las actividades, siendo casi nulos. Las texturas presentan cierta riqueza en pisos en
general, pero carentes de ellas en el extremo poniente.

Las visuales que se presentan son abiertas y en recorrido se generan contrastes visuales en
los cruces de Velasco y callejones al localizarse áreas degradadas.

El último punto de la zona II se localiza al oriente de la calle de Velasco y se caracteriza por


ser una senda vigorosa por su uso intenso y su homogeneidad contextual, presentando
algunos puntos de deteriore. Punto de referencia en desuso que pierde claridad por el
crecimiento del Barrio.

Polisensorialmente es rico al encontrarse zonas de silencio y tráfico vehicular, peatonal y de


herradura, vendedores ambulantes y niños. Los olores que se presentan son prácticamente
nulos. Las texturas presentan una riqueza media en pisos.

Se generan visuales abiertas y contrastes visuales en cruces con callejones, riqueza en


colores y texturas. Destaca el remate visual con monumento al Cristo Rey.

El espacio genera visuales abiertas con algunos remates visuales a nivel Barrio y a nivel
Ciudad. Cenestésicamente, el lugar ofrece movimientos de ascenso interesante hacia la
Capilla de San Francisco rematado con escalinata y giro brusco de dirección en el cruce de
Velasco y Mina.

El otro punto que destaca en esta zona es al poniente de la calle de Velasco, la cual se
manifiesta como una senda clara por su intensidad de uso y su homogeneidad contextual en
malas condiciones y algunos puntos con elementos ajenos, rompiendo los patrones formales
y constructivos de la zona. Existe un punto de referencia poco claro y en peligro de perderse
con valor histórico: Capilla del Señor de la Humildad.
Zona III Sistema de Callejones.
Esta zona se ha dividido en dos subzonas una para la parte central de los callejones y la otra
al oriente y poniente de los callejones.

La subzona IIIa corresponde a la zona central de los callejones y se caracterizan como


sendas organizadoras claras por el uso y las actividades que ahí se desarrollan,
destacándose también como un punto de referencia nítido y como una zona claramente
identificable por su riqueza espacial y su uso habitacional intenso y situación social clara,
donde se dan límites graduales sin definición al norte del Barrio.

Polisensorialmente es un sitio que genera sonidos mediante el juego intenso de los niños, el
tráfico peatonal y algunas zonas de silencio. Los olores que se destacan son los relacionados
con su uso habitacional como es la comida, flores, y algunos olores contrastantes como polvo
y aguas grises. Estos espacios presentan texturas ricas en muros, carentes de recubrimiento
por condición económica evidente, texturas pobres en pisos, existiendo acabados sólo en
zonas de acceso a los mismos.

Presenta espacios visuales vigorosos en toda la zona, destacando Noche Triste y


Guanajuato por la presencia del remate visual de la Capilla de San Francisco. Con visuales
dirigidas y ausencia de color y ornamentación. Cenestésicamente presenta experiencias de
ascenso o descenso en toda la zona, destacando zonas más ricas como Chimalpopoca,
Tezozómoc y Noche Triste por sus escalinatas suaves y por giros bruscos, destacan Noche
Triste y Las Casas.

La zubzona IIIb corresponde al oriente y poniente de los callejones, las cuales son zonas
carentes de elementos organizadores, salvo un punto de referencia débil: La Capilla de San
Francisco. Es una zona identificable confusa, definida sólo por el uso habitacional y una
situación social clara.

Los sonidos que destacan se deben principalmente al tráfico peatonal intenso, el juego de
niños y zonas de silencio. Los olores corresponden a zonas habitacionales como son comida,
polvo y aguas grises. Las texturas son débiles en muros y pisos.

Las visuales son dirigidas sin remates vigorosos pero con acentos de color de la
vegetación, presentan una riqueza espacial, sobre todo la zona oriente y
cenestésicamente encontramos movimientos de ascenso y descenso de manera
tenue.
Zona IV Planta Solar
Se define como una senda con imagen clara por su uso peatonal medio y en buena parte por
la actividad agrícola de temporal, contado como nodo de concentración temática, con
problemas de subutilización, constituido como punto de referencia nítido a nivel Barrio y a
nivel Ciudad.

Es un límite claro del barrio, con excepción del tramo del callejón Bravo a la Hacienda de
Santa Elena donde pierde claridad y se vuelve indefinido. Con la pérdida gradual de imagen
con el crecimiento del Barrio.

También se define como una zona identificable por el crecimiento habitacional reciente al
norte de la calle Planta Solar.

Polisensorialmente el sitio genera sonidos por el efecto del viento en la vegetación, pájaros,
niños y algunos rebaños y tráfico de herradura. Los olores son causados en algunas zonas
por la acumulación de basura, polvo y la práctica de fecalismo al aire libre. Presenta texturas
modestas con terracería pedregosa y cercas de piedra.

Presenta visuales panorámicas a nivel Barrio y nivel Ciudad, con la situación social, con
ausencia de color y ornamentación, compensadas por el predominio de los elementos
naturales.
Zona V Hacienda de Santa Elena
Esta zona es débil de elementos legibles subsanados en gran medida por la Hacienda de
Santa Elena como punto de referencia vigoroso a nivel Barrio y a nivel Ciudad, con valor
histórico y acentuado por el carácter de límite del Barrio y su confluencia con el Río
Chichimecas. Existe una carencia de actividad y uso que generen claridad a la senda de
acceso.

Polisensorialmente se generan sonidos del viento con la vegetación, pájaros y silencio con
olores ocasionados por acumulación en algunos puntos de basura.

Las visuales son abiertas, panorámicas, existiendo un encontraste espacial entre la Hacienda
y su entorno. Cenestésicamente se presentan giros bruscos al exterior de la Hacienda y
movimientos de ascenso y descenso en el cruce del Río y en el acceso al puente de la
Hacienda.
Referencias
1. Lynch, Kevin, La imagen de la Ciudad, pp 17

2. Ibidem, pp 92

3. Ibidem, pp 62

4. Ibidem, pp 62

5. Ibidem, pp 98

6. Ramírez Fulgencio, Datos Históricos de la Ciudad de San Luis de la Paz, pp

7. Testimonio Oral de Don Ángel Lino, habitante del Barrio.

8. Rapoport, Amos, Aspectos Humanos de la Forma Urbana, pp 171

9. Boils, Guillermo, Las Casas Campesinas del Porfiriato, pp 48-51


V.3 Sistema
sociocultural
Para un mejor estudio y comprensión del Sistema Sociocultural, hemos partido,
principalmente, del concepto de cultura como, “… el conjunto de manifestaciones materiales y
espirituales de una comunidad (grupo social), que se ha integrado históricamente y que
constituyen a la vez los rasgos característicos y diferenciadores de la identidad y valor de
dicho grupo.” (1)

Entendiendo por manifestaciones materiales a los factores objetivos de la cultura quienes


expresan condiciones existentes de un hábitat, manifestaciones que hemos agrupado en lo
que denominamos estructura urbana.

Por ello estudiamos el conjunto de instalaciones que son fuentes de abastecimiento al Barrio,
así como el desalojo de deshechos, que permiten el funcionamiento y las actividades del
mismo (Infraestructura Técnica).

Así mismo, los medios que son utilizados por la población para su desplazamiento dentro del
Barrio y la Ciudad (vialidad y transporte).

Se requiere también, conocer la dotación, cantidad y calidad de las instalaciones que


albergan las actividades de los habitantes del Barrio y la Ciudad, propias para la recreación,
educación, salud, etc. (Infraestructura Social o Equipamiento).

Finalmente es necesario estudiar las actividades de la población que se manifiestan y crean


una determinada textura en el Barrio y la Ciudad (Usos de Suelo).

El otro aspecto de la cultura y que se refiere a las manifestaciones espirituales de la


comunidad, es decir, los factores subjetivos como son ideología, educación, costumbres y
normas, etc., los hemos agrupado para su estudio, en organizaciones civiles y religiosa,
manifestaciones socioculturales, arraigo y apego al Barrio y en relaciones de familia,
compadrazgo, amistad y de vecindad existentes en el Barrio, que nos permitan encontrar y
comprender los valores de la comunidad del Barrio de la Banda.

Los tres últimos puntos serán analizados tanto a nivel ciudad como a nivel barrio, para
determinar como participa el Barrio dentro de un contexto más amplio como es la ciudad, los
grados de dotación de equipamiento, compatibilidad de uso de suelo y la estructura vial que
la ciudad ofrece para determinar los flujos que estos aspectos generan.
El análisis del Sistema Sociocultural nos permite conocer, las condiciones materiales
existentes en el Barrio en términos tanto cuantitativos como cualitativos. Las manifestaciones
“espirituales” y las relaciones de vecindad y apego al Barrio, nos permiten un acercamiento a
los valores culturales de la comunidad, así como al uso social del espacio.

V.3.1 estructura urbana


Infraestructura técnica

Red de agua potable


El abastecimiento de agua potable para el Barrio y del 60% del resto de la ciudad, se realiza
a través de dos pozos profundos de agua, localizados al oriente, den el límite del Barrio. El
suministro se realiza actualmente a través de una estación eléctrica “provisional”, ante el
fracaso de la Planta Solar Tonathiu, destinada no sólo al abastecimiento de la ciudad, sino
programada para utilizar los excedentes de agua para el servicio de zonas agrícolas. El ramal
principal de tubería de fierro fundido de 6” de diámetro, sustituido en algunos tramos por
tubería de asbesto, a partir de los datos periódicos causados por los escurrimientos naturales
del agua pluvial.

La distribución de la red de agua potable en el Barrio se realiza a través de tubería de PVC


de 2 ½”, a excepción del ramal principal la cual es de 4” de diámetro y sirve actualmente al
90% del total de los habitantes del Barrio. (2)

La red de agua potable, presenta ventajas, al recibir una presión suficiente para el suministro
del servicio, pero carece de controles en el sistema que permitan su revisión, mantenimiento
y reparación para una eficiente operación. Debido a ello, cuando existen descomposturas
parciales el sistema es suspendido en una amplia zona, afectando a sus habitantes.

Aun y cuando es evidente que no existe una correcta planeación y que la red es resultado de
ampliaciones, de acuerdo al crecimiento del Barrio y a las necesidades de la población, aún
el sistema es capaz de soportar futuras expansiones de la red, principalmente por su
cercanía con la fuente de abastecimiento y al hecho de existir una reserva de mantos
acuíferos, destinados exclusivamente para uso urbano.
Drenaje
La red de drenaje fue terminada en 1976 (3), beneficiando a la ciudad y al Barrio, cubriendo
en este último un 90% del total con una tubería de asbesto de 12” de diámetro, colocada al
centro de calles y callejones con una profundidad promedio de 1.30 m con pozos de visita y
registros a lo largo de las vialidades, no existiendo un sistema de separación de aguas
pluviales y aguas negras.

El 10% restante, que no cuenta con el servicio de drenaje, utiliza el sistema de letrinas y
prácticas de fecalismo al aire libre. También se localizaron descargas clandestinas en el
lecho del Río Chichimecas provocando con ello un foco de contaminación y mal olor.

El sistema de drenaje funciona en el Barrio por gravedad y el agua servida desemboca a tres
kilómetros fuera de la ciudad, llegando hasta la zona agrícola donde son utilizadas para riego
de hortalizas. Las condiciones del sistema de drenaje son buenas, pero sufren taponamientos
periódicos durante la temporada de lluvias por el arrastre del suelo y basura.

El sistema de drenaje utilizado en el Barrio para la colección de aguas negras, se puede


considerar en términos generales apropiado de acuerdo a la topografía del lugar, eliminando
sistemas de bombeo para su evacuación. El problema surge, principalmente a causa de los
escurrimientos del agua que saturan el sistema y provocan, en el mismo, puntos de
taponamiento. El otro aspecto que genera problemas de calidad ambiental se refiere a la
carencia de dotación de este servicio al 10% del Barrio.
Electrificación y alumbrado público
Los habitantes del Barrio cuentan con el 100% de suministro d servicio eléctrico doméstico,
con sistemas de distribución de tipo aéreo en un 95% y subterraneo un 5% localizado sobre
calle Luis H. Ducoing. Cuenta además con una subestación eléctrica que da sevicio a las
bombas de agua localizadas en la zona oriente del Barrio.

El sistema de alumbrado público cubre sólo el 80% de los espacios públicos del Barrio,
distribuido de la siguiente manera: el 55% con lámpara incandescente, 25% fluorescente y de
vapor de sodio el 20% del total servido. Las condiciones de operación son insuficientes al no
contar con un mantenimiento oportuno, provocando la existencia de zonas que carecen por
completo del servicio, otras donde los criterios de iluminación son inadecuados tanto por su
localización como por la distancia de separación entre las lámparas o por el bajo
mantenimiento, lo que genera una desigual distribución ocasionando zonas oscuras y mal
iluminadas.

Los sistemas de energía eléctrica y alumbrado público utilizan diferentes tipos de postes en el
Barrio: de madera, concreto, estructura metálica, de fierro colado y de riel y su distribución y
material corresponden a las diferentes etapas de electrificación del sitio, existiendo por lo
tanto una heterogeneidad en materiales, altura y distancia de las lámparas localizadas en los
espacios públicos del Barrio, sin ejercer un claro criterio de iluminación a partir de la
jerarquización de calles y callejones, así como del volumen del tráfico o de las actividades.
Esta heterogeneidad no permite así mismo la integración armónica de los elementos con la
configuración espacial en calles y callejones afectando la imagen del Barrio y por tanto su
integración al paisaje.

La parte central del Barrio es la mejor dotada en cuanto a alumbrado público y servicio
eléctrico y se distingue por ser la única zona del barrio que cuenta con línea telefónica para
servicio domiciliario, no existiendo casetas de servicio público localizadas en el sitio.
Pavimentos
El Barrio de la Banda ser encuentra actualmente dotado de pavimentos en un 60% del total
de sus vialidades, detectándose en ellas zonas mínimas de deterioro, localizadas al poniente
de la calle de Velasco y en la zona de transición de los callejones. La distribución de los
diferentes tipos de pavimentos guardan una cierta correspondencia en cuanto a la intensidad
de flujos vehiculares y peatonales en el Barrio.

El 40% de las vialidades restantes, carecen de pavimentos y son generadoras de problemas,


al localizarse en las partes más altas y propiciar la generación de polvos y arrastre del suelo,
afectando, por tanto, la calidad ambiental y la imagen del Barrio.

Los pavimentos en el Barrio de la Banda, conservan una buena medida la tradición


constructiva colonial, en el uso de materiales pétreos de la región. De tal manera se detectan
calles, callejones y banquetas con adoquín de cantería, piedra bola, piedra laja y en algunos
casos, la combinación de los materiales, situación que genera una riqueza expresiva y
refuerza el carácter del sitio y por ende el paisaje mismo.
Vialidad y transporte

Nivel Ciudad
El sistema vial en la ciudad de San Luis de la Paz, se estructuró originalmente a partir de una
traza ortogonal, teniendo como elemento ordenador, la plaza central, que con el crecimiento
de la ciudad, se fue modificando al utilizarse los antiguos caminos que conectaban a las
Cinco Haciendas de Beneficio de Minerales con el centro minero de Pozos distante a 8
kilómetros de la ciudad, deformando ligeramente con ello la traza ortogonal. Otro aspecto que
influyó en la conformación de la ciudad, fueron los caminos reales a Dolores Hidalgo y San
Luis Potosí, respetando siempre las condiciones topográficas del lugar.

Actualmente existen vialidades principales que conectan a la ciudad con la carretera


Querétaro-San Luis Potosí y con la carretera a Dolores Hidalgo. Así mismo con la zona
agrícola del valle de San Luis de la Paz, estas vialidades son Rayón, Hidalgo, Morelos,
Melchor Ocampo y corren siguiendo un eje de este a oeste. En el sentido norte-sur las
vialidades principales de la ciudad son las de Mina, Galeana y Bravo, todas ellas vinculadas
con el Barrio de la Banda.

Las vialidades que mayor aforo vehicular y peatonal tienen son las de Morelos, Rayón y la de
Hidalgo, las cuales presentan problemas graves de circulación, característico de las ciudades
de origen colonial. Sus dimensiones son estrechas (7 m. promedio) en todo su recorrido,
provocando con ello que la circulación vehicular sea demasiado lenta a pesar de la poca
frecuencia de vehículos, generando conflictos en los cruces de vialidades. Otra de las
dificultades que presentan es debido a la estrechez de las banquetas, ocasionando
inseguridad en los peatones. Podemos afirmar que San Luis de la Paz es una ciudad
peatonal que ha sido invadida por el automóvil, alterando su funcionamiento. Dada la
escasez de estacionamientos públicos, los vehículos se ubican en las vialidades, acentuando
los problemas mencionados.
Transporte urbano
San Luis de la Paz, contaba con un solo autobús urbano que brindaba sus servicios a
algunos puntos de la localidad y a la Misión Chichimeca, distante tres kilómetros de la
ciudad, durante dos veces al día. Actualmente no se brinda este servicio y es sustituido por
dos flotillas de taxis que dan servicio a toda la ciudad y a poblaciones aledañas, sus
terminales se localizan, una en la central de autobuses y la otra a un costado de la plaza
central de la localidad.

San Luis de la Paz, se comunica en la ciudad y a comunidades cercanas, en vehículos


particulares y taxis, pero principalmente en bicicleta y a pie y eventualmente en animales y
camiones de carga.

El Barrio
La topografía en que se asienta el Barrio, influyó de manera determinante en la conformación
de su traza, la cual se estructura a partir de las condiciones que le impone el Río
Chichimecas. En su traza destacan como vialidades principales con una orientación este-
oeste, Luis H. Ducoing, Velasco y Planta Solar.

La calle de Mina con una orientación Norte-Sur, es el otro eje principal al vincular
directamente al Barrio con el resto de la Ciudad. Como elementos secundarios de liga del
Barrio con la Ciudad localizamos las vialidades de Galeana y la de Bravo. El Sistema de
callejones del Barrio se presentan con una orientación Noreste-Suroeste y se comunican
invariablemente con la calle de Velasco.

De las vialidades señaladas destaca por su importancia en la distribución de los movimientos,


tanto vehiculares como peatonales la calle de Velasco, y se convierte así en un eje ordenador
que distribuye los flujos sobre sí misma y a los callejones que se conectan
perpendicularmente a esta vialidad, lo que permite enfatizar su importancia. Velasco
comunica al Barrio con poblaciones localizadas al oriente de la ciudad, como son Cofradía,
La Ciénega, Mesa de Escalante, Mesa del Pueblo, El Carrillo, Manzanares, Zamarrita, Paso
de Vaqueros y otras comunidades rurales más, a través de caminos vecinales. Al poniente
Velasco comunica con las rancherías de San Rafael, El Toreador de Arriba, San Isidro, Pozo
Hondo, La Cantera, y otras.

El tránsito sobre la calle de Velasco es de los más intensos en el Barrio, por su continuidad a
todo lo largo del mismo, la circulación vehicular, peatonal y ocasionalmente de herradura es
fundamentalmente en la porción central, disminuyendo en intensidad a medida que se aleja
de la calle Mina, tanto al oriente como al poniente. La circulación es en ambos sentidos, sin
embargo y a pesar de su estrechez los conflictos detectados son mínimos debido a que
predomina el tráfico peatonal sobre el vehicular.

La calle Planta Solar, corre sobre un eje oriente-poniente y es el vínculo entre dos elementos
importantes del Barrio: Planta Solar Tonatiuh y Hacienda de Santa Elena. Caracterizada por
su limitado tráfico vehicular, peatonal y de herradura y por se otro de los accesos al Barrio
desde las poblaciones de Mesa del Pueblo y Mesa de Escalante, localizadas al norte del
Cerro de las Letras. La comunicación con la calle de Velasco se da a través del sistema de
callejones. Esta vialidad tiene continuidad a todo lo largo del Barrio y se manifiesta con el
límite norte del mismo.
El Barrio se vincula con la trama de la Ciudad a través de las vialidades de Mina, Galeana y
Bravo principalmente y por medio de senderos con la Alameda Melchor Ocampo. De estas
vialidades la que guarda mayor importancia y jerarquía es la calle de Mina que atraviesa al
Río Chichimecas por el Puente Mina y comunica el centro geográfico del Barrio con la Plaza
Central de la Ciudad. Mina se presenta así como el otro eje ordenador de la traza del Barrio y
distribuye los flujos a la calle de Velasco con circulación en ambos sentidos.

La calle de Galeana con flujo vehicular y peatonal es la vialidad que sigue en jerarquía a
Mina. A través del Puente Galeana relaciona el barrio con la zona comercial del centro y con
el Mercado Hidalgo. Se desarrolla con una orientación Noreste-Sureste con un flujo tanto
vehicular como peatonal, conectando a través de ella las calles de Velasco y Luis H. Ducoing.
La circulación es en ambos sentidos.

La calle de Bravo comunica al Barrio directamente con el Mercado Nuevo y el DIF, cruzando
el Río Chichimeca a través de un sendero que interrumpe la comunicación en temporada de
lluvias. El flujo de bicicletas y peatones es relativamente intenso, comunica en su recorrido,
las Calles de Velasco y Planta Solar.

La calle Luis H. Ducoing tiene un tráfico vehicular y peatonal con una separación adecuada.
Funciona además, como zona de estacionamiento, finalizando al oriente den Galena y al
poniente en el Callejón Pedro Tapia, pero teniendo continuidad peatonal a través del lecho
del Río Chichimecas.

Las calles de Cuauhtémoc, Padre Casas y Pedro Tapia, se caracterizan como vialidades de
uso local y todas ellas desembocan en la calle de Velasco.

La traza del sistema de callejones, tiene una orientación Noreste-Suroeste y se conectan en


su mayoría a la calle de Velasco. Son vialidades estrechas y en su totalidad peatonales,
salvo una sección del callejón Noche Triste. Se encargan de distribuir los flujos locales de los
usuarios a las viviendas.

Si bien es cierto, que los conflictos vehiculares y peatonales en el Barrio, hoy en día, no
presentan un alto grado de complejidad por la situación social y económica de sus habitante:
Bajo índice de propietarios de vehículos (en donde el 94% de los entrevistados señalaron,
carecer del mismo y sólo el 6% señalaron poseer uno), distancias mínimas de recorridos
determinadas por la cercanía del Barrio con los polos de atracción de la Ciudad, constatando
por la inexistencia de un sistema público de transporte colectivo, aunado a que
históricamente el Barrio ha sido asentamiento de población de bajos ingresos, en donde la
vivienda desarrollada en él, ha estado en función de las necesidades de la clase trabajadora
(indígenas, peones de hacienda, obrajeros, curtidores, peones agrícolas, etc.), los espacios
resultante de ello no contemplan la admisión del vehículo en su interior. Además de no
contener formalmente los vanos en fachada para el alojo del automóvil (por la inexistencia de
necesidad de vehículo, situación económica y de protección climática entre otras), ello
representa actualmente, el problema más crítico en cuanto a vialidad y transporte en el barrio,
es decir la carencia de espacios propios que cubran estas necesidades. Debido al
crecimiento futuro de la Ciudad y en consecuencia del Barrio, es necesario plantear los
esbozos de un sistema vial que contemple el funcionamiento integral del Barrio y su
interconexión con la Ciudad.
Infraestructura Social (Equipamiento)
El equipamiento o infraestructura social es uno de los factores decisivos en el ordenamiento
y organización espacial de los asentamientos humanos, generando dos aspectos con su
emplazamiento. Primeramente su localización influye en la dinámica de los flujos
poblacionales como elemento de atracción cuando estos se presentan y responden en forma
adecuada a las necesidades de población y desalienta dicha dinámica cuando existen
carencias o limitaciones en su dotación. En segundo término el equipamiento consolida los
centros de actividad, así como el uso y valor del suelo, constituyéndose en elemento vital en
la estructura urbana. (4)

La ciudad de San Luis de la Paz, como muchos centros de población en el país, presenta
aspectos importantes de conocer para determinar la dinámica de la zona de estudio y su
vinculación con el resto de la Ciudad. Es por ello conveniente determinar la dotación y
ubicación del equipamiento, tanto a nivel Barrio como a nivel Ciudad.
La ciudad
Salud
En el sector salud, San Luis de la Paz, cuenta con servicios de una clínica hospital del IMSS,
un centro de salud, la Cruz Roja Mexicana, un dispensario médico, un asilo para ancianos,
dos clínicas particulares y 9 consultorios de médicos particulares, la mayoría de estas
dependencias ofrece sus servicios en la parte central de la Ciudad, ya que sólo la clínica del
IMSS se localiza en el límite de la mancha urbana.

La clínica hospital del IMSS, otorga servicios a toda la comunidad, siendo o no


derechohabiente, con residentes en: pediatría, cirugía, medicina preventiva y ginecobstetricia.
Su radio de acción es a nivel municipal y de acuerdo a las normas establecidas por SEDUE
(6), su capacidad es adecuada para servir a la población actual. El Centro de Salud
dependiente de la SSA, se localiza en la zona del centro y brinda servicios de hospitalización,
urgencias, atención de partos y consulta externa siendo la dependencia que mayor demanda
presenta, como consecuencia de los bajos precios que cobra por sus servicios. La cruz Roja
cuenta con dos ambulancias para el traslado de pacientes al IMSS y al Centro de Salud, ya
que la institución no dispone ni de personal y equipo médico suficiente, por lo que sólo aplica
primeros auxilios. El resto de las instalaciones del sector salud complementan los servicios
ofrecidos por las instituciones mencionadas.

Administración Pública
Por ser la ciudad, cabecera del municipio, se encuentran en ella concentrados los servicios
de administración pública del Municipio, Estado y Federales.

Comunicaciones
La ciudad cuenta con una oficina de correos que ofrece los servicios de venta de timbres
postales, lista de correos, franquicia postal, vales postales, giros registrados, cartas y
apartado postal. Así mismo la oficina de telégrafos contigua a la de Correos, ofrece los
servicios de telegramas y giros telegráficos.

San Luis también cuenta con oficina telefónica con dos casetas con servicio de larga
distancia por operadora ubicadas en la plaza central. Todos estos servicios de
comunicaciones quedan comprendidos dentro de los requerimientos mínimos señalados en
las normas de SEDUE (7).

Comercio
El comercio se desarrolla principalmente en la zona central, destacando locales
con venta en prendas de vestir y zapatos, farmacias y restaurantes. La Ciudad
cuenta con dos mercados municipales de abasto con venta tanto al mayoreo como
al menudeo.

Religioso
Se ubican en la ciudad ocho templos, siendo el de mayor importancia y jerarquía
la Parroquia, localizada frente al la Plaza Central. Le sigue en importancia la
Capilla de San Luisito, lugar donde se celebra la fiesta religiosa del patrono de la
Ciudad. El resto de capillas y templos se encuentran distribuidas en la traza de la
Ciudad. Al Este la Iglesia del Santuario de Guadalupe, al Norte se localiza el
templo de San Francisco, al Oeste la Capilla de la Virgencita de la Purísima y al
Sur las capillas de Ecce Homo y la de Loretito.

Educación
En cuanto a la dotación de centros educativos, la ciudad de San Luis de la Paz
cuenta actualmente con los siguientes servicios: jardín de niños, primaria,
secundaria general y bachillerato.

Respecto al rubro jardín de niños, la Ciudad cuenta con cuatro módulos con una
capacidad promedio de seis aulas cada módulo. Se detectó un déficit de dos
módulos (doce aulas), de acuerdo a las normas de equipamiento de la Secretaría
de Desarrollo Urbano y Ecología (8), que establece para el rango de población de
la Ciudad, se requiere de seis módulos con seis aulas cada uno para satisfacer la
demanda requerida.

En cuanto al nivel primaria, se detectó una dotación existente de 63 aulas


distribuidas en seis módulos educativos, con un rango de uso de 1.5 turnos que
dan como resultado 95 aulas e servicio. De acuerdo a la población en edad escolar
(primaria) a nivel ciudad se detectó un déficit (9) de 24 aulas que con un rango
de uso de 1.5 turnos resultan e16 aulas físicas. Dicho déficit se puede traducir en
un módulo educativo.

La educación secundaria se encuentra dotada de 36 aulas con un rango de uso de


2 turnos, distribuidos en cuatro módulos educativos (3 federales y uno particular)
para una población demandante de 4409 usuarios, por lo que se detecta un déficit
de acuerdo a las normas de SEDUE (10), de un módulo educativo de nueve aulas
con un rango de uso de dos turnos, el cual se recomienda localizarlo en zona
habitacional.

En el nivel bachillerato, la Ciudad es servida en este aspecto en forma adecuada,


según las normas de SEDUE (11), las cuales señalan 9 aulas como mínimo para
satisfacer la demanda presente de la población. Previniendo demanda futura se
recomienda ampliar a un segundo turno en el inmueble que ocupa la Preparatoria
estatal.
Recreación y Deporte
Por lo que respecta a recreación y deporte en la ciudad de San Luis d la Paz, cuenta
actualmente con los siguientes servicios: una plaza cívica, una alameda, un centro deportivo,
una cancha deportiva y seis plazuelas. Existen además, espacios que complementan las
actividades deportivas y recreativas: tres canchas de Básquetbol en la Parroquia y en el DIF,
un área de juegos infantiles y cancha de frontenis en el Club de Leones. También se cuenta
con un lienzo charro y un balneario de aguas termales a 8 km. de la ciudad. Existen dos cines
y un local de periódicos y revistas.

La plaza central de la ciudad con 3600 m2, satisface las normas establecidas por la SEDUE
(12) en cuanto a dimensiones, localización y población servida, y se presenta como el
espacio más concurrido por los habitantes de la ciudad y zonas aledañas.

El sistema de seis plazuelas existente, cae dentro de la clasificación de jardines según las
normas establecidas (13), para una población como la de la Ciudad, requiere de cinco de
estos espacios que vayan de 140 a 280 m2, con lo cual los ya existentes cubren estas
recomendaciones en cuanto al número y dimensiones, pero no en cuanto a su distribución
espacial, ya que éstos se encuentran localizados en la zona central y comercial, siendo
conveniente proponer nuevos jardines vecinales en las diferentes zonas habitacionales.
En cuanto a áreas de juego y plazoletas destinadas a juegos infantiles y según la población
total del área urbana (14), se requiere en la ciudad de 15 300 m2 destinados a este uso.
Actualmente existe sólo un módulo de juegos infantiles perteneciente al Club de Leones que
cubre el 23% de los requerimientos totales, dejando un déficit de acuerdo a las normas de
equipamiento de la SEDUE de tres módulos de juegos infantiles de 3 500 m2 cada uno,
recomendándose su ubicación en zonas habitacionales.

La Alameda Melchor Ocampo, con una superficie de 34 800 m2 es un espacio verde de gran
importancia para la ciudad, cuenta con kiosco central y una fuente. Localizado entre dos
zonas habitacionales una de ellas el Barrio de la Banda, la cual no cuenta con acceso
adecuado, con un radio de influencia de 1 000 m2 y que corresponde a un parque de barrio,
según la clasificación de la SEDUE (15) la cual señala en sus normas un porcentaje de 1 m2
por habitante para el establecimiento de parques de barrio, por lo que la Alameda satisface
las necesidades de acuerdo a la población total de San Luís de la Paz.

A ocho kilómetros de la Ciudad se localiza un balneario público de aguas termales, brindando


este servicio a la población de la localidad en forma limitada, por un lado por su capacidad,
dimensiones y servicios que ofrece y por otro, con respecto a que su ubicación representa
desplazamientos relativamente largos, de acuerdo a las distancias operativas de la ciudad.

En la Ciudad se localizan dos cines que brindan la posibilidad de recreación en espacios


cerrados, los cuales satisfacen las necesidades de la población de acuerdo a las normas de
la SEDUE.

El centro de Desarrollo Integral para la Familia (DIF), cuenta con una cancha de básquetbol,
un salón de actos y brinda cursos de decoración, tejido, artesanías, guitarra y danza,
complementando las actividades recreativas ofrecidas a la población. El Club de Leones
cuenta con un salón para fiestas, una cancha de frontenis y el ya citado parque de recreación
infantil. A pesar de la existencia de estos centros las posibilidades de recreación para la
mayoría de la población sigue siendo hoy en día limitados.

En cuanto a eventos periódicos anuales, se organiza en la segunda quincena de agosto (del


16 al 26), la Feria Regional del Noreste de Guanajuato, para celebrar el aniversario de su
fundación, donde se realizan exposiciones de producción agrícola, ganadera, industrial,
comercial y artesanal de la zona. Ofrece también eventos como charreadas, peleas de gallos
y juegos mecánicos.
Es importante conocer, junto con la estrategia normativa en cuanto a infraestructura social se
refiere, la dotación de áreas verdes con que cuenta San Luis de la Paz, con el fin de
confrontarlo con las normas establecidas en este campo para definir sus limitaciones o
potencialidades y a partir de lo cual dictar lineamientos que permitan conservar o mejorar las
áreas verdes existentes y evitar con ello su disminución y deterioro. Podemos claramente
observar que la distribución de las áreas verdes en la Ciudad es desigual, el concentrarse en
un área restringida al primer cuadro. Tomando en consideración la totalidad de las áreas
verdes (incluido el sistema de plazoletas), se obtuvieron los siguientes resultados:

Alameda Melchor Ocampo 34,800 m2

Plaza Central 3,630 m2

Plaza San Luisito 1,129 m2

Plazuela Pila Nueva 893 m2

Plaza Morelos 1,897 m2

Plaza Niños Héroes 893 m2

Jardín Lineal 1,590 m2

Atrio Parroquia 1,616 m2

Río Chichimecas 54,800 m2

101,300 m2
Siendo la población total de San Luis de la Paz de 30 737 habitantes obtenemos que existe
3.29 m2 de área verde/habitante, muy por debajo de las normas (16), establecidas las cuales
señalan una dotación de 12.5 m2 de área verde/habitante en la Ciudad. Considerando que
por un lado es conveniente incrementar la dotación de áreas verdes es también importante su
conservación y mejoramiento, como es el área del Río Chichimecas, masa de vegetación con
una ubicación estratégica desde el punto de vista ecológico y sociocultural y que representa
más del 50% del total del sistema de áreas verdes.
El Barrio
Educación
El equipamiento con respecto a educación referidas a la zona de estudio, en donde se
localizaron dos primarias, una de las particular y a cargo de las Madres Mínimas y la otra,
primaria urbano federal Ing. Gustavo Lesser Volte, localizada en la Planta Solar Tonatiú,
aprovechando sus instalaciones cuenta con siete aulas, dos de ellas cedidas para el
funcionamiento de secundaria vespertina.

En el callejón Guanajuato se ubica el Jardín de Niños, Rebeca Gamboa de Ducoing, con una
capacidad para 80 niños. A pesar de el establecimiento de estos centros educativos, es
necesario ampliar su capacidad para satisfacer la demanda presente y futura del Barrio.
Religioso
En el centro geográfico, se ubica el templo patrono del Barrio de la Banda, la capilla de San
Francisco, el cual ofrece sólo servicios religiosos en la festividad principal, el 4 de octubre,
además de las fiestas más importantes como son semana santa, navidad y año nuevo.
Ocasionalmente se reúnen grupos de personas, habitantes del Barrio, para realizar rosarios
vespertinos y tareas de mantenimiento y limpieza del edificio.
Comercio
Como podemos observar, el comercio en el Barrio es primordialmente local, ya que existen
30 establecimientos entre estanquillos y abarrotes, que permite a los habitantes realizar sus
compras cotidianas en espacios ubicados en forma muy cercana.

Las tiendas y abarrotes, cumplen no sólo un aspecto económico, ya que estos ámbitos se
desarrollan también como centros de comunicación y comadreo, que permiten encuentros
entre sus habitantes permanentes.

Este tipo de comercio se da principalmente en la calle de Velasco, la cual se manifiesta como


la vialidad más importante dentro de la estructura del Barrio.

La relación existente entre zona habitacional y comercial no sólo es compatible sino que se
encuentran completamente integradas y por lo tanto, no generan conflictos relevantes. Se
accede al comercio local peatonalmente, lo que permite una intensa vida en la calle de
Velasco.
Es conveniente señalar que el alto número de estanquillos y abarrotes corresponde con las
bajas condiciones económicas de la mayoría de la población del Barrio, que ven en esta
actividad un incremento en los ingresos para enfrentar el gasto familiar.

El abastecimiento de estos pequeños comercios no generan problemas relevantes de


vialidad, ya que la mayoría de los propietarios se abastece en el centro de la ciudad, y no
generan un alto índice de movimiento de vehículos automotores.

En el Barrio se localizaron, como ya se ha señalado un gran número de estanquillos y


abarrotes, por lo que para determinar el posible grado de dependencia de los habitantes con
respecto al resto de la Ciudad, se analizaron las respuestas obtenidas en una encuesta
aplicada a 50 jefes de familia de un estudio de carácter antropológico realizado en el Barrio
en 1985* (17)

Fuentes de abastecimiento (alimentos)

Porcentaje Lugar donde los adquieren

96% Los adquieren fuera del Barrio (42 jefes de familia, en los mercados
municipales, 2 en tiendas de abarrotes de la Ciudad, 3 en Conasupo y 1 a
vendedores ambulantes)

4% Los adquieren en el Barrio.

100% Total

El 100% de los entrevistados manifestó adquirir artículos complementarios en las tiendas y


estanquillos del Barrio.

*Cabe señalar que en la selección de la muestra considerada en el Barrio de la Banda, no se


aplicaron técnicas de análisis estadístico. Los criterios seguidos para la definición de la
muestra, se basaron principalmente en la caracterización de zonas de acuerdo a criterios
establecidos en relación a los diferentes tipos de vivienda (tradicional, transicional y nuevas
construcciones) y de acuerdo a la densidad de construcción detectada por manzana (relación
espacio libre/destrucción, a través de recorridos previos en el sitio y la fotointerpretación. Se
conformaron cinco zonas diferenciadas, donde se aplicaron 10 cuestionarios aleatorios, en
cada una de las zonas y sólo a jefes de familia.
Dotación de muebles y enseres domésticos

Descripción Sí No No Total Les gustaría


tienen tienen contestaron tener

Radio 90% 8% 2% 100% 8%

Televisión 76% 22% 2% 100% 12%

Refrigerador 34% 58% 8% 100% 46%

Estufa de gas 66% 30% 2% 100% 20%

Máquina de 44% 52% 4% 100% 32%


coser

Reloj de pulso 62% 34% 4% 100% 18%

Camas 70% 28% 2% 100% 16%

Cubiertos 52% 40% 8% 100% 2%

Fuentes de abastecimiento (muebles y enseres)

Porcentaje Lugar donde los adquieren

96% Los adquirieron fuera del Barrio (10 jefes de


familia en Casa Márquez, 7 en Novedades
de San Luis, 6 en Mueblería Central, 5 en
Mueblería Padierna, 5 en Casa Márquez de
San Luis Potosí, 5 en Salinas y Rocha, 4 n
el Distrito Federal y 7 en diferentes
establecimientos de la Ciudad).

2% Los adquirieron en el Barrio.

2% No contestaron.

100% Total
De las respuestas obtenidas podemos señalar las siguientes conclusiones:

Con respecto a los lugares donde adquieren sus alimentos y enseres domésticos, un alto
porcentaje (96%) señaló que los adquieren fuera del Barrio, existiendo por tanto una
dependencia de los habitantes del Barrio en cuanto a los suministros, recurriendo al comercio
establecido en el primer cuadro y en los puntos de mayor atracción son los mercados
municipales, estableciendo entre ambos desplazamientos relativamente intensos.

Podemos también señalar que le comercio del Barrio cumple básicamente con la función de
complementar las compras cotidianas.
Salud
En el Barrio no se detectaron instalaciones del sector salud ni públicas ni privadas, por lo que
para determinar el posible grado de dependencia en interrelación de los habitantes del Barrio
con respecto a la infraestructura social localizad, principalmente en el área central de San
Luis de la Paz, se analizaron los resultados del estudio dentro del campo de la antropología
urbana, realizado en el Barrio en 1985. (18)

Eficiencia de los servicios del sector salud

Respecto a la eficacia de los servicios de instituciones del sector salud en las dependencias
IMSS, ISSSTE y SSA, los jefes de familia encuestados (50), dieron las siguientes respuestas:

Porcentaje Respuestas

76% Contestaron que son buenos

18% Contestaron que son malos

6% Contestaron que son regulares

4% No contestaron

100% Total

Instituciones a las que acuden

Porcentaje Instituciones

28% Acuden a instituciones de seguridad social

56% Acuden a médicos particulares

10% Acuden al Dispensario Médico Guadalupe

6% Acuden de acuerdo a lo que sus recursos económicos lo


permitan en ese momento

100% Total
Utilización de prácticas tradicionales de curación

Porcentaje Respuestas

22% Dijeron también acudir con curanderos y sobadores.

48% Dijeron no acudir con curanderos ni sobadores

30% No dieron respuesta

100% Total

De las respuestas al cuestionario, podemos obtener las siguientes concusiones con respecto
al posible grado de dependencia de los habitantes con respecto a los servicios ofrecidos en el
sector de salud en la Ciudad:

Que el 96% de los informantes han tenido un acercamiento o conocimiento de los servicios
que estas instituciones prestan, lo que nos permite señalar de una posible relación directa o
indirecta con dichas instituciones.

Por lo que respecta a recibir atención médica en instituciones sociales y particulares


podemos señalar que el 94% de los informantes tuvieron que trasladarse fuera de su lugar de
residencia (en el barrio no se brinda este servicio).

Del total de los entrevistados un 22% indicó acudir con curanderos y sobadores, lo que
permite señalar que subsisten Normas tradicionales de medicina en el sector encuestado.

De acuerdo a las respuestas emitidas por dicho sector, podemos inferir de la posible relación
y contacto con las instituciones de salud ubicadas dentro de la Ciudad pero fuera del Barrio y
de los necesarios desplazamientos para la obtención de este servicio, lo que implica un alto
grado de dependencia del Barrio con respecto a la Ciudad en este rubro.
Administración
En el Barrio no se localizaron oficinas públicas, pero para determinar las posibles relaciones
de los habitantes del Barrio con estas dependencias se analizaron las respuestas de los jefes
de familia encuestados. (19)

Contactos establecidos con oficinas gubernamentales.

Porcentaje Respuestas

76% Haber tenido algún contacto (Las causas


fueron entre otras: solicitud de servicios,
pagos diversos, registro civil, conciliación
de disputas, búsqueda de empleo.)

20% No haber tenido contacto

4% No contestaron

100% Total

Contactos establecidos con la Presidencia Municipal

Porcentaje Respuestas

36% Sí ha tenido contactos (Las causas fueron:


solicitud de servicios, petición de préstamo,
solicitud de empleo, apoyo para la
realización de eventos)

64% No lo ha tenido
100% Total

Contactos establecidos con la policía local

Porcentaje Respuestas

32% Haber tenido algún contacto con la policía


(Motivo: detenciones familiares, lesiones
recibidas, deambulación nocturna,
embriaguez, infracciones al reglamento de
tránsito, denuncias y problemas de
identificación personal)

60% No haber tenido ningún contacto

8% No dieron respuesta

100% Total

De las respuestas obtenidas, podemos señalar que del sector encuestado el 76% ha
establecido contacto con oficinas gubernamentales para la solicitud de servicios públicos,
pagos y asuntos diversos y con la presidencia municipal, sólo el 36% ha tenido contacto y el
64% no. En cuanto a contactos con la policía 32% indicó haber tenido algún contacto con
oficinas gubernamentales y policíacas se dan en menor grado que con el sector comercio y el
sector salud, pero estan presentes en los habitantes del Barrio.

Recreación y deporte

Lectura de periódicos, revistas e historietas

Porcentaje Respuestas

32% Sí leen algún periódico.


68% No leen periódico alguno.

100% Total

34% Sí leen revistas (Citaron: Impacto, Alarma,


Alerta, Buena Vida, Revista Semanal)

28% No leen revista alguna

2% Rara vez las leen

100% Total

54% Sí leen historietas. (Citaron: Kalimán,


Águila Solitaria, Totonacas, Lágrimas y
Risas Vaqueras, Novelas Inmortales,
Condorito, Muertes Trágicas e Historietas
Policíacas)

46% No leen historietas

100% Total

Recreación en espacio cerrado (Cine)

Porcentaje Respuestas

60% Dijo no asistir al cine

36% Hacerlo con frecuencia

4% Sólo ocasionalmente

100% Total
Recreación en espacios cerrados (Televisión)

Respecto al tiempo que los encuestados pasan frente al televisor, señalaron:

Porcentaje Frecuencia

54% De tres a cuatro horas diarias

6% De dos a tres horas a la semana

30% No la ven (No tienen afición, prefieren el


radio, no tener televisión)

100% Total

Preferencias en programas de televisión (respuestas múltiples)

Número de respuestas Preferencias

23 Telenovelas

20 Películas y programas musicales

23 Cómicas y series policíacas

15 Programas noticiosos

50 Siempre en Domingo (Es decir, todos los


informantes afirmaron ver dicho programa)
Del sector encuestado podemos señalar, que una tercera parte leen algún periódico o revista
y que más del 50% del total lee historietas. También podemos señalar que el 60% ve
televisión y al cine sólo ha acudido un 40% del total.

Podemos decir que parte del tiempo libre en el sector encuestado lo ocupa principalmente en
ver televisión, le sigue en preferencia la lectura de revistas e historietas y finalmente asistir al
cine.

A partir de la observación directa podemos señalar que el resto del tiempo libre, es utilizado
por los habitantes del Barrio acudiendo a la plaza centra, principalmente por la tarde, lugar
PLAZA
donde se concentran de todos los CENTRAL
puntos (KIOSCO)
de la ciudad los jóvenes, caracterizándose éste
como el lugar de encuentro más importante de la ciudad, donde se ven grupos platicando,
dando vueltas al jardín y los más jóvenes en patines sobre ruedas.

También el uso del tiempo libre de los jóvenes y niños en el Barrio, se desarrolla en lo que
hemos llamado zonas espontáneas de juego, siendo éstas, terrenos baldíos que han sido
aprovechados por grupos de jóvenes y niños para la realizar la práctica del deporte y juegos
colectivos.

Los habitantes adultos participan al atardecer y por la noche en actividades de intercambio


con sus vecinos, donde existe un dominio de la recreación pasiva, el ver pasar a los peatones
desde el umbral de la puerta y comentar los acontecimientos del Barrio, es uno de los
principales entretenimientos del lugar.

Los niños hacen suya la calle para realizar juegos colectivos, actividad que se desarrolla de
manera cotidiana, lo que permite una interacción entre niños de diferentes edades.
En el Barrio se detectó la existencia de participantes en equipos de fútbol y práctica del
ciclismo, así como a integrantes de la Banda de Música de la Ciudad.

Podemos establecer que al no existir espacios destinados propios para la recreación en el


Barrio, sus habitantes los satisfacen parcialmente en espacios abiertos como calles,
callejones y baldíos, otra parte en paseos cortos a la plaza central y finalmente dedicando
tiempo a la lectura de historietas, ver televisión y ocasionalmente acudiendo al cine, por lo
tanto podemos decir que existen carencias en cuanto a espacios destinados para la
recreación, la cultura y el deporte tanto a nivel Barrio como a nivel Ciudad.
Usos de Suelo
En términos generales podemos señalar que el uso del suelo en el Barrio de la Banda es
eminentemente habitacional, guardando estos asentamientos, ciertas características en
cuanto a densidad de construcción y tipología. Al norte del Barrio se localiza una superficie
de terreno extensa dedicada a la agricultura de temporal, con una producción insuficiente. El
comercio al menudeo se presenta principalmente a lo largo de la calle central. Los centros de
trabajo artesanal (obrajerías, huaracherías y herrerías) son ya escasos y se distribuyen en el
Barrio. Se pueden localizar fácilmente lotes baldíos en el extremo norte, al este y al oeste.
Podemos señalar que no existen en el Barrio, áreas destinadas en forma específica para la
recreación y el deporte de sus habitantes.

Se localizan construcciones con valor histórico, sin uso específico, como la ex-Hacienda de
Santa Elena y la Capilla del Señor de la Humildad, y restos de la ex-Hacienda de Cinco
Señores. Existen, también, dos cuerpos de agua periódicos, uno natural (Río Chichimecas) y
otro artificial (La Presa). Al sureste del Barrio, en la zona inmediata de estudio, se localizan
huertas familiares y un área sin uso específico. Al sur del Barrio y en la parte central del
mismo, predomina el uso habitacional. Al sureste se localiza el Parque Infantil del Club de
Leones, rodeada por la alameda y un área de huertas.

Como se puede observar, en el plano anexo, el Barrio de la Banda es evidentemente


habitacional, distinguiéndose en el mismo tres densidades de construcción. La parte central
es el área en que sus manzanas tienen una mayor área construida, señalándosele como
saturadas, con una densidad promedio de 50 habitantes/hectárea. Al este y al oeste del
Barrio se localizan las manzanas con una menor área construida, señalándoseles como
dispersas, con una densidad promedio de 30 habitantes/hectárea. Las manzanas
semisaturadas se localizan, principalmente al norte y entra las otras dos zonas ya
mencionadas y se caracterizan por tener una densidad media de 36 habitantes/hectárea.
Aproximadamente el 80% de las viviendas presentan sólo un nivel de construcción, mientras
que el 17% presentan dos niveles y el 3% restante, de tres niveles.

En cuanto a la tipología de la vivienda, encontramos diferencias de acuerdo a determinadas


zonas. La primera de ellas se localiza en la parte central del Barrio, en donde existe una
concentración en cuanto a asentamientos se refiere y se desarrolla a todo lo largo de la calle,
formando un paramento continuo, en el límite de lo privado y lo público, mostrando una
fachada ininterrumpida al utilizar los mismos patrones en cuanto a alturas y ubicación de los
vanos, sus muros son altos, enmarcando los accesos a través del uso de cantera y marcos
ornamentados en los vanos, siendo éstos más verticales que anchos, predominando el
macizo sobre el vano.

Es común el uso de techos planos con el sistema de bóveda catalana. Utilizan comúnmente
gárgolas para el desalojo del agua, lo que crea un determinad ritmo en las vialidades. Por lo
común existe un rico colorido en las fachadas, acentuadas en algunos puntos, por texturas
que se manifiestan en figuras geométricas, patrón que encontramos en toda la Ciudad de
San Luis de la Paz.

Los ingresos a las viviendas cuentan con un espacio de transición con un vestíbulo cubierto,
generalmente con plantas en el interior, que conduce a un amplio espacio central, alrededor
del cual se desarrollan los espacios cerrados de la vivienda. La iluminación natural de las
viviendas, se da a través de pequeñas ventanas que miran hacia la vialidad,
complementándose con la luz que se recibe a través del patio interior. En la parte posterior,
comúnmente encontramos un con vegetación de la región y algunos animales domésticos.
Los materiales y sistemas constructivos utilizados y que otorgan carácter a la zona, han
dejado de utilizarse como son, los muros gruesos de adobe, cimentación de piedra y
argamasa, aplanados de cal y arena, etc.

Se distingue en estas viviendas, el dominio del macizo sobre el vano y su altura crea una
relación armoniosa con la calle, donde hoy en día, comienzan a aparecer viviendas que
utilizan otros patrones constructivos y formales que afectan la expresión misma de la zona.

El segundo tipo de vivienda, se caracteriza por ser principalmente de adobe, de una altura
menor que en la anterior zona (3.5 m. promedio) y al no presentar la misma continuidad en
los frentes de las viviendas, al alternarse con los lotes baldíos. Se caracteriza por tener
menor número de cuartos por lote que en la primera zona y por tanto sus dimensiones son
menores, en cuanto a área construida se refiere y mayores en espacio abierto o solar, lugar
donde predominan plantas de la región como nopaleras, órganos y mezquites.
El deterioro de la vivienda, comienza a hacerse evidente. Los muros pierden paulatinamente
su recubrimiento. El énfasis en el acceso continúa, aunque, ya no con la misma intensidad.
Se continúa con la aplicación del patrón de enmarcamiento de los vanos. La altura de las
viviendas se adecúa favorablemente en los callejones, en donde existe continuidad visual.
Funcionalmente es el patio el que comunica los distintos espacios interiores con un área
destinada a animales domésticos.

Este tipo de vivienda se localiza al este y al oeste del Barrio y normalmente son asiento de
inmigrantes de las comunidades rurales vecinas. Esta zona se caracteriza por su grado de
deterioro en las viviendas y por que comienza a parecer asentamientos que construyen
sustituyendo las viejas viviendas u ocupando lotes baldíos. Estos nuevos asentamientos
rompen con los patrones formales y constructivos característicos de la zona.

El tercer tipo de viviendas, se localiza principalmente al norte del Barrio y en algunos puntos
al oeste del mismo. Son nuevas construcciones de ladrillo aparente, con sistemas
constructivos a base de concreto y varilla, relegando el uso de la bóveda catalana, muros
gruesos y vanos pequeños y verticales. Es también, zona de asiento de inmigrantes
provenientes de poblaciones rurales y de la ciudad y la que presenta una mayor
heterogeneidad. En este tipo de viviendas se accede directamente a espacios exteriores,
eliminando el espacio de transición, característico de la región. La comunicación y relación
que existía entre el espacio público y privado, ha perdido fuerza. El porcentaje de área libre,
es mayor que la construida, por ser una zona en proceso de crecimiento. Las viviendas son
de menor altura y se caracteriza por modificar patrones formales e introducen el uso de
volados, los cuales no responden cultural ni climáticamente con la zona. Los remetimientos y
el pequeño jardín al frente rompen con la continuidad de la calle y la homogeneidad de la
zona.

En el Barrio quedan rezagados de las actividades productivas, que en un tiempo fueron


predominantes. Subsisten algunas huaracherías (3), obrajerías (4) herrerías (2) y un
cohetero. Han desaparecido ya, la producción de textiles, rebozerías, camballerías y el
curtido de pieles. Actividades, todas ellas ligadas al uso del agua del río chichimecas.
Actualmente y con el desarrollo industrial de San Luis de la Paz, las artesanías tienden a
desaparecer completamente y esto sucede en el caso del Barrio de la Banda, donde las
huaracherías y obrajerías hoy existentes, marcan una clara tendencia a su extinción como
actividades productivas, debido al encarecimiento de materias primas (lana, cuero, tintes,
etc.), quedando lejos de sus posibilidades económicas y fuera de toda competitividad con la
industria textil, por lo que antiguos artesanos se han visto en la necesidad de emplearse
como jornaleros agrícolas, empleados menores o emigrar a otros estados o fuera del país en
busca de mejores oportunidades de vida. Hoy en día sólo son los viejos, quienes se dedican
a los trabajos artesanales.

El Barrio no se distingue, de esta manera, en conciliar residencia y lugar de trabajo, aunque


al norte encontramos actividades agrícolas de carácter limitado, siendo en su totalidad tierras
de temporal, dedicadas a la producción de frijol, maíz y ocasionalmente trigo y cebada. La
tecnología empleada es de tipo rudimentaria y sus rendimientos se consideran bajos debido a
los periodos largos de sequía y al número de heladas que afectan a la región.

En cuanto a centros educativos, se localizan en Barrio dos primarias, una secundaria y un


jardín de niños. La primaria y la secundaria oficial, comparten las instalaciones de Planta
Solar, mientras que la primaria particular se ubica en callejón Guanajuato y la Plazuela de la
Capilla de San Francisco.

Como ya se señaló, el en Barrio no existen espacios con infraestructura propia para la


recreación, sin embargo, las actividades recreativas se llevan a cabo, principalmente en
baldíos, que los mismos habitantes se han apropiado para realizar sus juegos cotidianos.
También la recreación se da de manera intensa en calles y callejones en los que se puede
apreciar a diferentes horas del día grupos de niños y adultos, que han tomado como suyos
estos espacios.

Los lotes baldíos existentes, se localizan principalmente al norte del barrio y al poniente del
mismo y funcionan como reserva de terrenos, al recibir inmigrantes de comunidades vecinas
que llegan a la ciudad en busca de mejores oportunidades de vida. El crecimiento del barrio
ha sido sensiblemente al norte, por lo que el número de baldíos tiende a reducirse por efecto
del crecimiento urbano.
El comercio del Barrio, se lleva a cabo principalmente a todo lo largo de la calle Velasco y se
caracteriza por sus ventas a menudeo y funciona como complemento del abasto familiar
cotidiano. Este tipo de comercio se compone por estanquillos de abarrotes y es totalmente
compatible con el uso habitacional, reforzando el carácter del Barrio.
V.3. 2 Aspectos

socioculturales.
Perfil de usuario.
A través de la pirámide de edades en el Barrio, podemos ver que el mayor porcentaje de la
población actual es menor de 19 años, representando el 59% del total. La población mayor
de 50 años, representa sólo el 10.6% y de 20 a 49 años representan el 30.4% del total de la
población. Con el fin de obtener el perfil económico de los habitantes del Barrio de la Banda,
utilizamos como indicadores, los resultados de la encuesta aplicada en el Barrio (20)
presentando las siguientes características:
Nivel de ingresos
Porcentaje Nivel de ingresos

58% Hasta 1.3 veces del salario mínimo

26% 2 veces o más del salario mínimo

16% No percibir actualmente ingresos

100% Total

Ocupación del sector encuestado


Jefes de familia Porcentaje Ocupación

10 20% Jornaleros agrícolas

8 16% Desempleados

7 14% Comerciantes

7 14% Empleados diversos

4 8% Trabajadores de la construcción

3 6% Artesanos
2 4% Técnicos agropecuarios

2 4% Agricultores

2 4% Trabajadores domésticos

1 2% Profesor de primaria

1 2% Ama de casa

1 2% Músico

1 2% Panadero

1 2% Propietario de negocio

50 100% Total

Permanencia en el trabajo
Porcentaje Respuestas

44% Tienen trabajo permanente

40% Tienen trabajo temporal

16% Desempleados

100% Total

Localización de centros de trabajo


Porcentaje Respuestas

36% Trabajan en el primer cuadro de la Cd.

30% Trabajan en la ciudad pero fuera del primer


cuadro.

10% Trabaja fuera de la ciudad pero en un


ámbito cercano a ella

4% Trabajan en el Barrio

4% Trabajan en el Distrito Federal

16% No tienen empleo

100% Total

Podemos señalar que un alto porcentaje del sector encuestado (74%) presentan
características económicas muy limitadas y que el 26% restante presentan un cuadro menos
severo. Así mismo es importante resaltar que existen altos índices de inseguridad en el
trabajo y el desempleo.

Es necesario resaltar que el 66% de los entrevistados trabajan en la ciudad, y el 14% fuera
de la ciudad, y sólo el 4% trabaja en el Barrio, lo que nos indica que en el Barrio vive mano
de obra utilizada en los diferentes centros de trabajo de la ciudad y por tanto una gran
dependencia del Barrio respecto a la ciudad.

Dieta diaria
Con respecto a los alimentos consumidos en su dieta diaria, los entrevistados manifestaron
(respuestas múltiples), que son:

Producto Número de veces señalado

Tortilla 45

Frijol 42
Sopa de pasta 42

Verduras 25

Huevos 24

Leche 24

Carne 9

Se aprecia que la dieta diaria de un alto porcentaje de los entrevistados se basa


principalmente en la tortilla, el frijol y la sopa de pasta, siendo la carne la de menor frecuencia
en su consumo.

Situación de endeudamiento
Porcentaje Respuestas

52% Tiene deudas que van del 0.5 a 35 veces el


salario mínimo mensual. (Razones de
endeudamiento: por adquisición de
muebles, utensilios y aparatos domésticos,
pago de servicios médicos, compra de casa
y de terrenos)

48% Manifiesta no tener deudas.

100% Total

A partir de los datos presentados podemos establecer, que el posible perfil del sector
mayoritario de los habitantes del Barrio de la Banda, es de bajos ingresos, con marcados
índices de desempleo y subempleo, que en su mayoría trabajan en la ciudad o en zonas
cercanas a ella y que destacan un alto porcentaje de personas dedicadas a la actividad
agrícola, siguiendo en cuanto a la posición familiar promedio se constituye de 7 miembros
con ingreso familiar de 1.3 del salario mínimo, consumiendo, principalmente a base de frijol y
tortillas.

Organizaciones civiles y religiosas


Con el fin de obtener el número y tipo de organizaciones civiles y religiosas, se utilizaron
como indicadores, los resultados de una encuesta aplicada a un sector del Barrio (21) y que
presenta las siguientes características:

Filiación religiosa
Porcentaje Respuestas

96% Manifestó ser católico

4% No dieron respuesta

100% Total

Frecuencia de asistencia a servicios


religiosos
Diario Semanal Mensual No asiste Ocasional Total

8% 80% 8% 4% - 100%

Centros religiosos a los que


regularmente acuden
Porcentaje Respuestas

56% Acuden a la iglesia parroquial (centro de la


ciudad)

40% Acuden al templo de San Francisco (Barrio


de la Banda)

4% No acuden a ningún templo

100% Total

Pertenencia a organizaciones
religiosas
Porcentaje Respuestas

84% No pertenece a organización religiosa


alguna

16% Sí pertenece a alguna organización


religiosa (Señalaron: adoración nocturna, la
tercera orden de san Francisco,
movimiento familiar cristiano, primera orden
de la virgen del Carmen.)

100% Total

Afiliación a organizaciones sindicales


Porcentaje Respuestas

82% No pertenece a sindicato alguno

18% Sí pertenecen a sindicatos (Sindicato de la


Industria de la Construcción, Asociación de
Filarmónicos)

100% Total

Pertenecía a grupos o asociaciones


civiles
Porcentaje Respuestas

26% Sí pertenecen a organizaciones

74% No pertenecen a organizaciones

100%

Podemos señalar, de manera general y a través de estos indicadores que el posible perfil del
habitante del Barrio de la Banda, es casi en su totalidad católico y que practica regularmente
los servicios religiosos, pero que a pesar de ello su participación en grupos religiosos, es
relativamente bajo. Que su participación en organizaciones sindicales es bajo y se da sólo en
aquellos que tiene como la práctica la integración corporativa de sus afiliados. Se detectan
incipientes organizaciones civiles y deportivas en los habitantes del Barrio. Es conveniente
señalar, que los grupos sociales, sólo se organizan en el Barrio para la realización de mejoras
y obtención de obras de servicio público, que una vez logradas estas organizaciones
desaparecen.

Manifestaciones

culturales
Al igual que la mayoría de la población de San Luis de la Paz, los habitantes de la Banda,
practican la religión católica donde las principales organizaciones religiosas de la Ciudad,
realizan eventos y preparan las festividades religiosas más importantes de la Ciudad y en el
Barrio. Se encuentran entre otras, a los caballeros de colón, el movimiento familiar cristiano,
asociación de las hijas de María, acción católica en las ya citadas anteriormente.

Las principales fiestas religiosas que se celebran en la ciudad y en las que los habitantes del
Barrio participan son: el 15 de agosto, fiesta del patrono de la ciudad, san Luis Rey, el 4 de
octubre, celebración del patrono del Barrio, la capilla de San Francisco, la del 12 de
diciembre, Semana Santa, día de los difuntos, Navidad, Año Nuevo y el día de Reyes. En
estas fiestas religiosas se manifiestan las bandas de música de viento y danzas autóctonas,
con venta de antojitos y artesanías del lugar, culminando en verbenas populares.

En la fiesta del patrono de la Ciudad, San Luis Rey y en la de San Francisco, el 4 octubre en
el Barrio, por la calle de Velasco y Mina se realizan recorridos de grupos de danzantes y
bandas de música, con la participación de los habitantes. En este día se acostumbraba
acudir en grupos al Río Chichimecas para realizar baños colectivos y comer viándas, evento
al que concurrían gentes de otros Barrios. Actualmente, esta tradición ya no se practica,
sucediendo lo mismo con la tradición de baño en el Río, el 24 de junio, día de San Juan (22).

El día de la Santa Cruz, el tres de mayo, sale una procesión de la Parroquia, la cual llega
hasta el Barrio a través del Puente Mina, hasta llegar a la calle de Velasco y tomar el callejón
Guanajuato, para depositar arreglos florales a la cruz localizada en el Cerro de las Letras, al
norte del Barrio. El día de los muertos, es celebrado por los habitantes del Barrio, visitando el
panteón, llevando flores, ofrendas y viándas.

Otra de las manifestaciones culturales de los habitantes del Barrio, es el uso del umbral,
como elemento de reunión familiar y vecinal, por la tarde y al anochecer, donde se da el
intercambio de noticias y rumores de los acontecimientos del Barrio. Es el momento de
relajarse y observar a vecinos y amigos e intercambiar saludos.

Otra de las costumbres de los habitantes, es el conservar limpias aceras y calles de los
frentes de su casa, actividad que realizan en las primeras horas del día.

Arraigo al Barrio
Con el fin de determinar el arraigo y el apego al Barrio y así mismo el grado de satisfacción y
las relaciones de familia, compadrazgo, amistad y de vecinos, se tomarán como indicadores
los resultados de la encuesta aplicada en la zona de estudio (23)
Lugar de procedencia
Porcentaje Lugar de procedencia

44% Originarios de la Ciudad de San Luis de la Paz

34% Originarios de comunidades rurales del Municipio de San


Luis de la Paz

10% Originarios de otras ciudades del País

8% Originarios de otros municipios de Guanajuato

4% Originarios de comunidades rurales de otros estados

100% Total

Tiempo de residencia en el Barrio


Porcentaje Número de años de residir

54% De 20 a 25 años (siendo originarios de la Ciudad y de comunidades


rurales de la región y residen principalmente en la porción central del
Barrio)

46% Menos de 20 años de residir (siendo originarios de la Ciudad y de


comunidades rurales y un porcentaje menor de regiones más alejadas)

100% Total
Así es como la Ciudad y el Municipio de San Luis de la Paz, se presentan como los lugares
de donde proceden en mayor medida los pobladores del Barrio de la Banda. Estos datos,
muestran claramente el fenómeno de movilidad en el nivel intraurbano y con el entorno rural
inmediato. El número de años que se detectaron en el sector encuestado de radicar en el
Barrio, nos muestra que existe un alto porcentaje de arraigo de los habitantes con respecto al
Barrio.

Apego al Barrio
Porcentaje Respuestas

62% No les gustaría vivir en otro lado de la Ciudad

34% Si les gustaría vivir en otro lugar (18% dijo les


gustaría vivir en un sitio cercano al centro de la
Ciudad; 16% próximos a sus familiares o trabajo)

4% No contestaron

100% Total

Orgullo de vivir en el Barrio


Porcentaje Respuestas

54% Dijeron sentirse orgullosos

18% Medianamente orgullosos

22% No muy orgullosos

4% Les es indiferente tal situación

2% No respondieron

100% Total
Grado de satisfacción por habitar en
el Barrio
Porcentaje Respuestas

80% Sentirse a gusto en el Barrio (razones: por


la tranquilidad del Barrio, tener casa propia,
mantener buenas relaciones con vecinos y
amigos, haber adquirido terreno, se cuenta
con todos los servicios, existe clima y
ambiente apropiado, el Barrio tiene
ubicación adecuada, se sienten
identificados con el Barrio)

12% No sentirse ni a gusto ni a disgusto

8% Sentirse a disgusto (razones: carencia de


servicios, malas relaciones con vecinos, el
Barrio más feo de San Luis de la Paz, no
tener casa propia, existen muchos
callejones, el Barrio sufre inundación, no
existe vigilancia, mucho ruido, mal lugar
para los negocios.

100% Total

Podemos señalar con respecto al apego al Barrio, que este representa parte de los aspectos
culturales subjetivos de los habitantes y se refieren a aspectos no materiales, relacionados
con el orgullo de pertenecer a una comunidad o a un espacio más amplio, que los identifica,
como sucede en el Barrio de la Banda, pues los indicadores señalan un porcentaje mayor de
entrevistados que manifestó sentir orgullo o cierto grado de orgullo de vivir en el sitio.

En cuanto al grado de satisfacción de vivir en el Barrio, manifiestan los aspectos culturales


objetivos de los habitantes del Barrio y se refieren a aspectos materiales, relacionados con la
satisfacción física y espiritual de sus necesidades. Del total de los entrevistados un alto
porcentaje de ellos (80%), manifestó cierto grado de satisfacción por vivir en el Barrio.

Relaciones de familia, compadrazgo,


amistad y de vecinos
En cuanto al número de familiares en el barrio señalaron:

Porcentaje Respuestas

58% Dijeron tener familiares en el Barrio (40%


de 1 a 5 familiares; 14% de 6 a 10
familiares y el 4% restante de 11 a 12
familiares)

42% Dijeron no tener familiares en el Barrio

100% Total

En cuanto a la frecuencia con que los entrevistados visitan a sus familiares, tanto dentro del
Barrio, como fuera de él, se obtuvieron las siguientes respuestas:

Diario Semanal Quincenal Mensual Ocasional Total

22 14 1 10 3 50 jefes
familia

44% 28% 2% 20% 6% 100%


porcentaje

En cuanto a relaciones de compadrazgo en el Barrio señalaron:

Porcentaje Respuestas

54% Dijeron tener compadres en el Barrio (32%


de 1 a 2 compadres; 14% de 3 a 4; 8% 5 o
más compadres)

46% Djeron no tenerlos en el Barrio

100% Total

En cuanto a la frecuencia don que los entrevistados visitan a sus compadres, tanto en el
Barrio como fuera de él, tenemos:

Diario Semanal Quincenal Mensual Ocasional

18 9 3 2 18 Jefes de
familia

36% 18% 6% 4% 36% Porcentaje

Referente al número de amigos en el Barrio, señalaron:

Porcentaje Respuestas

72% Dijo tenernos en el Barrio (16% tener de 1


a 5 amigos; 12% de 6 a 10 amigos; 6%
restante más de 11 amigos)

18% Dijo no tenerlos

10% No precisaron

100% Total

En cuanto a la frecuencia con que los entrevistados visitan a sus amigos, tanto en el Barrio
como fuera de él, tenemos:

Diario Semanal Quincenal Mensual Ocasional


18 6 3 5 18 Jefes de
familia

36% 12% 6% 10% 36% porcentaje

En cuanto a la apreciación de los informantes con respecto a sus vecinos, señalaron:

Porcentaje Respuestas

48% Respondió que son más o menos


amigables

46% Respondió son muy amigables

6% Respondió que no son amigables

100% Total

En relación a la confianza en los habitantes del Barrio, señalaron:

Porcentaje Respuestas

52% Manifestó poder confiar en sus vecinos

46% Manifestó no poder confiar

2% Dijo no saber

100% Total

Al respecto de los cambios que los entrevistados desean para el barrio, entre los deseos más
frecuentemente mencionados, tenemos:

• Incremento y eficacia de los servicios públicos


• Apoyo para la construcción y mejoramiento de viviendas
• Supermercados o tiendas con precios accesibles
• Construcción de un centro de convivencia
• Creación de fuentes de trabajo
• Establecimiento de áreas verdes
• Establecimiento de industrias
• Urbanización
• Materiales de construcción

Las relaciones de los entrevistados con sus familiares, muestran un grado importante en el
nivel de interacción y de contactos con diferente frecuencia, lo que independientemente de la
calidad de sus relaciones, habla de que existe un grado significativo en las relaciones
cotidianas de los habitantes del Barrio.

El grado de interacción de los entrevistados en relación con sus relaciones de compadrazgo y


amistad, queda manifiesto, por su número y frecuencia de entrevistas y muestra una alta
relación cotidiana de compadrazgo y amistad.

En cuanto a las relaciones entre vecinos, el 95% señala que existen buenas relaciones con
sus vecinos, lo que muestra la probable relación armoniosa y de respeto entre los habitantes
del Barrio.

Con respecto a las expectativas que los entrevistados guardan con respecto a la mejoría del
Barrio, se refieren en primer lugar a la obtención de servicios públicos de que carecen,
mejoramiento de viviendas, creación de fuentes de trabajo y después establecimientos
comerciales, con descuentos siguiendo áreas verdes y un centro de convivencia del Barrio.
V.3.3 síntesis del sistema

sociocultural
Los aspectos socioculturales juegan un papel importante en los asentamientos humanos, ya
que permiten conocer y analizar los grupos sociales de un lugar, quienes establecen normas
de comportamiento y en base a ello, diversas formas de utilización del espacio público,
estableciendo redes de intercomunicación y otorgando significación social a determinados
elementos y definiendo el carácter de los espacios. Condiciona también el grado de
homogeneidad o heterogeneidad de una comunidad, en las que subyacen o no relaciones de
vecinos, amigos y grado de satisfacción de habitar y compartir un espacio determinado. Sin
embargo, a pesar de la homogeneidad dada por ejemplo por la práctica religiosa en común,
existen diferencias con respecto a su composición como son: edad, sexo, grupo familiar, que
afecta o modifica el uso y comportamiento en los espacios físicos. Estos son algunos de los
aspectos que permiten conocer al usuario, en nuestro caso al habitante del Barrio de la
Banda.

Partiendo del concepto de cultura como el conjunto de las manifestaciones materiales y


espirituales de una comunidad y entendiendo a las manifestaciones espirituales como los
factores subjetivos de la cultura como son la ideología, educación, costumbres y normas y a
las manifestaciones materiales como los factores objetivos de la cultura como son tenencia
de la tierra, aspectos físicos (condiciones de hábitat, calidad de las construcciones, dotación
de servicios, etc.), se propone en esta etapa de síntesis el conocer las interacciones entre
estos factores mencionados y a partir de cada uno de los análisis parciales (infraestructura
técnica, infraestructura social, usos de suelo y el perfil sociocultural) del sistema
Sociocultural, los cuales son confrontados con el fin de obtener distribución espacial de las
actividades de los habitantes del Barrio y determinar la calidad de los espacios, en función
del usuario.

En el Barrio de la Banda, resulta evidente, que sus conexiones con el resto de la Ciudad, son
intensas, debido principalmente a la concentración del equipamiento, localizado en el primer
cuadro. Situación que coloca al Barrio, en condiciones de dependencia respecto a las
instalaciones propias para la recreación, educación, administración y salud.

Existen zonas diferenciadas, en el Barrio, en cuanto a dotación y a calidad de instalaciones,


fuente de abastecimiento (agua, luz eléctrica, pavimentos), que imprimen características y
que en su conjunto se manifiestan, afectando la imagen del lugar y del paisaje. Así mismo,
las actividades más relevantes que se efectúan en los espacios públicos del Barrio, imprimen
su sello y crean una textura específica y generan una red dinámica en el tiempo y en el
espacio.

Son tres los aspectos, que otorgan carácter al Barrio y lo presentan como una zona
diferenciable e identificable, dentro del contexto urbano de San Luis de la Paz. El primer
aspecto, se refiere al carácter de sus límites, que se expresan en forma claramente definida
(Río Chichimecas, Hacienda de Santa Elena, Planta Solar y zona de cultivos). El segundo
aspecto, es el uso compartido de los lugares públicos y el grado de control social que este
uso compartido imprime y define características propias al paisaje, manifestándose en las
relaciones de amistad y compadrazgo. El tercer aspecto se refiere a la agrupación
homogénea por el nivel de ingresos, religión compartida y manifestaciones culturales
comunes (uso del umbral, limpieza de frentes de vivienda, uso de la calle como elemento de
contacto social y de recreación, etc.).
Como resultado de la confrontación de los análisis parciales se detectaron principalmente tres
zonas, sensiblemente diferenciadas y presentan las siguientes características:

Zona I Porción Central


Se presenta como la zona más diferenciada dentro del Sistema Sociocultural de Barrio,
ocupando la parte central del mismo, teniendo como límites, al sur, el Río Chichimecas, al
norte la prolongación del eje de calle Noche Triste y al oeste la calle Bravo y al este con
Chimalpopoca, prolongándose por la calle de Velasco. Se define como una zona plenamente
servida en cuanto a infraestructura técnica se refiere, es decir, cuenta en su totalidad con el
suministro de agua potable, luz, drenaje, alumbrado público y pavimentos. Señalándose sólo
algunos inherentes a todo el Barrio como son la heterogeneidad en los tipos de postes de
alumbrado público y electrificación, iluminación insuficiente y bajo o nulo mantenimiento. En
la calle Luis H. Ducoing (Río Chichimecas) cuenta con servicio privado de teléfono.
Es en esta zona donde se encuentran localizadas dos de las vialidades de mayor jerarquía a
nivel de Barrio, ambas vehiculares (automotores, bicicleta) peatonales y de herradura, donde
los flujos son los de mayor intensidad en el Barrio, funciona como distribuidores dentro de la
localidad y de conexión o vínculo con el resto de la Ciudad, a través de sus dos accesos
principales. El sistema de callejones se caracteriza por ser eminentemente peatonal.

La infraestructura social se restringe en el Barrio a la ubicación, dentro de esta zona, de una


primaria particular y un jardín de niños, los cuales no cubren totalmente las necesidades de
educación en el Barrio. El templo patrono del Barrio, actualmente es subutilizado. En cuanto
al comercio existe un gran número de tiendas y estanquillos que otorgan una gran dinámica a
la zona. Pero los flujos del Barrio a la Ciudad son ocasionados por la gran dependencia que
existe al carecer el Barrio de la infraestructura social localizada principalmente en el centro de
la Ciudad.

No existen áreas dotadas específicamente para la recreación, sin embargo en la zona se


localizan tres áreas espontáneas de juego utilizadas principalmente por niños y jóvenes.
El uso del suelo es predominantemente habitacional, encontrándose otros usos como el
comercial a lo largo de la calle de Velasco y muy pocos espacios destinados al trabajo
artesanal. Esta zona es de valor histórico por ser la más antigua del Barrio y por su
homogeneidad contextual.

Es en esta zona I, donde el uso social del espacio es más intenso y variado, permitiendo la
interacción social de sus habitantes. Este uso intenso, tiene no solo correspondencia con
cierta cohesión social detectada, sino también a una mejor dotación y calidad de los
servicios.

Las características diferentes de los espacios físicos, así como su localización, permite que
existan zonas que se distingan por su actividad, siendo una de ellas el Puente Mina, el cual
se caracteriza además por ser un punto de referencia y nodo de confluencia, como un lugar
de encuentro, donde sus habitantes se reconocen sin participar en actividades sociales más
allá del saludo y los contactos cotidianos, es utilizado por grupos pequeños y por periodos
cortos de tiempo.

La calle Luis h. Ducoing, no es una zona de interacción constante, aunque podemos localizar
pequeños grupos, principalmente adultos, conversando en la margen del río, subutilizando el
potencial recreativo que representa el Río Chichimecas. Hay actividades que dependen
principalmente de la vivienda que se dan en un ámbito cercano a ellas, como es el barrer los
frentes de la casa y el regado de las plantas, lo que permite, el intercambio de noticias entre
los vecinos.

A pesar de la circulación vehicular y de la peatonal (relativamente intensa), es una zona


tranquila y detallada por el número de elementos que participan y donde predomina la
circulación de personas.
Es en la calle Velasco donde la combinación de usos de suelo, entre el residencial y el
comercial (misceláneas y tiendas), generan una gran intensidad de uso y diversidad de
actividades, desde el desplazamiento y compras hasta el de interacción social en el
“comadreo” y juegos infantiles.

Velasco es una vialidad con tránsito vehicular y peatonal intenso, durante el transcurso del
día y en horas de trabajo, a pesar de su índice, la velocidad de los vehículos (automotores y
bicicletas) es baja y su relación con el movimiento peatonal no es extremadamente conflictiva
a pesar de la estrechez de la vialidad. Durante el día se caracteriza por ser una zona de
desplazamientos y de compras cotidianas de los habitantes del Barrio. Por las mañanas los
habitantes limpian y barren los frentes de sus casas y aceras comenzando los contactos
cotidianos.

Los límites entre lo público y lo privado se encuentran claramente definidos, se conectan y


propician la interacción social de los habitantes a través del uso del umbral de la puerta y de
los vanos de las ventanas. Es al oscurecer en que la vialidad se convierte en zona de
contacto social, donde se aprecian grupos de personas intercambiando noticias y rumores de
los eventos del Barrio. Hacen suyo el dominio de las aceras, desde donde les permite
conocer los movimientos del resto de las personas e intercambiar saludos, auspiciados de
alguna manera por la cercanía de los frentes de las viviendas (de 4 a 5 m), lo que permite
relaciones visuales y físicas en las aceras próximas. Es así como la calle Velasco se
convierte en el principal lugar público del Barrio y uno de sus órganos vitales.

La misma intensidad de actividades mantiene la seguridad de estos ámbitos y elimina


incidentes violentos que alteren la tranquilidad de los habitantes, al establecerse una
compleja e inconsciente red de control social y buena disposición en el ánimo de las
personas. Existen también a lo largo de la calle grupos de niños apropiándose de la misma,
pero predominando el entretenimiento y uso del umbral por los adultos en la contemplación
de actividades y eventos que se suscitan en la calle.

Las tiendas ubicadas de tramo en tramo y a lo largo de la calle Velasco colaboran en la


seguridad e intensidad del uso de las aceras. La mayoría de estos contactos y actividades
entre las personas fomenta el sentimiento de respeto y confianza y refuerza los lazos de
vecindad.

Velasco es también asiento de grupos de danzantes y bandas música durante las principales
fiestas religiosas del Barrio y de la Ciudad, en las cuales la comunidad participa activamente.

Los otros espacios con características propias y que permiten diferentes actividades en ellos,
son los callejones, ubicados en la parte norte de la zona. En ellos y a diferencia de la calle
Velasco, predomina el uso habitacional del suelo, siendo la localización de comercios en un
número significativamente menor.

Los callejones se distinguen por ser elementos de conducción y destino de los habitantes.
Durante el día, en estos espacios públicos predominan los desplazamientos y su carácter de
senda y al oscurecer las actividades se vuelven más intensas, repitiéndose los esquemas de
comportamiento de la calle Velasco, pero en menor intensidad, predominando los juegos
infantiles colectivos, presentando una gran animación, bajo la observación de los adultos.
Este dominio del niño sobre el callejón se debe en gran medida a su carácter eminentemente
peatonal y los determina como espacios recreativos de uso intenso.
En la Zona I también encontramos áreas espontáneas de juego, que solventan, la necesidad
de practicar juegos y deportes que el callejón y la calle no son capaces de brindar, y sea por
sus actividades o por la estrechez de sus espacios. Es utilizado principalmente por niños,
adolescentes principalmente y ocasionalmente por jóvenes y adultos.

Las calles de Galeana, Cuauhtémoc, Mina y callejón Padre Casas, se manifiestan como
espacios de transición y vínculo entre Luis H. Ducoing y Velasco, en donde se desarrollan
actividades con características similares a las de la calle Velasco, pero con menor intensidad,
predominando como sendas de conducción de vehículos y personas.
Zona II Porción Intermedia
La zona se localiza tanto en la porción norte, como al este y al oeste del Barrio, teniendo
como límites la calle de Planta Solar, la continuación de Arroyo Grande y al término de la
calle Velasco, respectivamente. Las características que presenta, en cuanto a dotación de
infraestructura técnica son las siguientes: Se encuentra servida completamente en cuanto a
las redes de agua potable, drenaje, y energía eléctrica. Presenta taponamientos periódicos
en temporada de lluvias en el drenaje y heterogeneidad en los tipos de poste de energía
eléctrica. La dotación de alumbrado público, no se extiende a toda el área y en donde existe,
se percibe una iluminación insuficiente, enfatizada por el escaso o nulo mantenimiento. Por lo
que respecta a pavimentación esta zona carece totalmente de ella.

El tráfico vehicular es escaso o nulo, dándose fundamentalmente la comunicación en esa


zona a través de la bicicleta o a pie. Las sendas que predominan son los callejones, los
cuales presentan una altura menor que en la zona I.

Por lo que respecta a infraestructura social, se localizan en la Planta Solar una primaria con
siete aulas, dos de ellas cedidas para el funcionamiento de la secundaria vespertina,
resultando insuficiente de acuerdo a las necesidades del Barrio. El comercio en esta zona de
escaso o nulo y depende como el resto del Barrio de la infraestructura social ubicada en la
parte central de la ciudad.

El uso del suelo es fundamentalmente habitacional con espacios baldíos sin uso determinado
a excepción de dos áreas de juego espontáneas detectadas.

En esta zona el uso social del espacio es mucho menos intenso y variado, correspondiendo a
una deficiente dotación de servicios y la calidad de la vivienda es sensiblemente menor al de
la zona I.

Los callejones no se manifiestan como zonas de interacción constante en el aspecto


recreacional y funcionan básicamente como elementos de conducción y destino, aunque
podemos observar pequeños grupos de niños utilizando el espacio como área de juegos. Los
contactos entre vecinos y el uso del umbral se dan con una frecuencia menor y por espacios
de tiempo más cortos.

Los límites éntrelo público y lo privado se encuentran claramente definidos, existiendo baldíos
que rompen con la continuidad del espacio, desalentando la comunicación entre los
habitantes que al existir también una menor actividad y tránsito de gentes, disminuye el grado
de interacción social.

Dentro de esta zona encontramos porciones del Río Chichimecas, tanto al Este como al
Oeste del mismo que tiene carencias en cuanto a infraestructura técnica y social. El uso
social en el Río es mínima, apreciándose solo zonas de pastoreo y en temporadas de lluvia el
lavado de ropa en una muy pequeña escala. Como espacio recreativo y de interacción social
es prácticamente subutilizado por lo habitantes localizándose una participación mínima al
Este a la zona cercana a la Alameda Melchor Ocampo y otra zona de uso intenso por jóvenes
y niños y se presentan como un espacio recreativo y de interacción social, localizado en la
Calle de Bravo y Río Chichimecas.

El Río Chichimecas es utilizado básicamente como senda con escaso tránsito peatonal y
biciclietas donde las viviendas en esta áreas no presentan comunicación directa con el Río,
siendo la parte trasera que colindan con el Río, disminuyendo el tránsito de peatones y
desalentando la interacción social.

Existe otra área espontánea de juego localizada en las inmediaciones de la presa y calle
Velasco, donde pequeños grupos de niños la utilizan para sus juegos colectivos.
Zona III Porción Norte
La zona III se localiza a todo lo largo de la calle Planta Solar, en la porción norte del Barrio,
abarcando la Hacienda de Santa Elena. Las características que presenta en cuanto a
dotación de infraestructura técnica son las siguientes: Carece de abastecimiento de redes de
agua potable y drenaje, así mismo del suministro de alumbrado público y carece de
pavimentación en su totalidad. Son las zonas más alejadas de la infraestructura social tanto a
nivel Barrio como a nivel Ciudad. El uso del suelo es habitacional con baldíos sin uso
determinado. Destaca la construcción con valor histórico de la Ex-hacienda de Santa Elena,
en donde no existe actualmente ninguna actividad de interés público.

En cuanto al uso social del espacio, es la zona en que en menor grado se presenta en todo el
Barrio. Se localizan actividades agrícolas de temporal más al norte. El comercio de tiendas y
estanquillos en esta zona es nulo.

La calle Planta Solar no permite actualmente la interacción social a través del uso del umbral
y espacio recreativo, manifestándose únicamente como senda para desplazamientos
vehiculares, peatonales y de herradura.
Referencias
1. Estrada G., Miguel et al., La Defensa del Patrimonio Arquitectónico de Mexicali, pp 8

2. Presidencia Municipal, San Luis de la Paz Gto.

3. Testimonio oral, Don Angel Lino, Oficial Mayor de la Presidencia Municipal de San Luis de
la Paz y habitante del Barrio de la Banda.

4. Bazant S. Jan, Manual de Criterios de Diseño Urbano, pp 130

5. Guzmán R., Viente (coordinador), Monografía de San Luis de la Paz, Gto. pp66

6. SEDUE, Desarrollo Urbano, Sistema Normativo de Equipamiento Urbano. Subsistema


Salud

7. SEDUE, Desarrollo Urbano, Sistema Normativo de Equipamiento Urbano. Subsistema


Comunicaciones

8. SEDUE, Desarrollo Urbano, Sistema Normativo de Equipamiento Urbano. Subsistema


educación.

9. Ibidem

10. Ibidem

11. Ibidem

12. SEDUE, Desarrollo Urbano, Sistema Normativo de Equipamiento Urbano. Subsistema


Recreación y Deporte

13. Ibidem

14. Ibidem

15. Ibidem

16. Departamento del Distrito Federal, manual de Planeación, Diseño y Manejo de las Áreas
Verdes Urbanas del Distrito Federal, pp 234

17. Alavid Pérez, Arturo E., Investigación Antropológica en el Barrio de San Francisco, “La
Banda”. 1985.

18. Ibidem
19. Ibidem

20. Ibidem

21. Ibidem

22. Alavid Pérez, Arturo E., Entrevista al Sr. Angel Lino. Estudio de Caso, San Luis de la Paz,
Gto. Fotocopias.

23. Alavid Pérez, Arturo E., op. cit.


Capítulo VI

SÍNTESIS
CONFRONTACIÓN
El Barrio de la Banda se manifiesta como una entidad separable, claramente diferenciable de
otros enclaves de la Ciudad, es decir, posee un carácter propio, vívido, surgido como
resultado de las acciones de sus habitantes en el tiempo y en el espacio, acciones que han
dejado su marca en el paisaje originario del sitio. Sin embargo, se ha detectado que existen
aspectos que han afectado la forma del asentamiento y sus funciones vitales y que el entorno
natural que le sirve de soporte ha sufrido ciertos grados de deterioro, que han condicionado
los aspectos relacionados con la forma sensible del sitio que limita la clara percepción de
determinadas zonas y por tanto su estructuración mental en el tiempo y en el espacio por sus
habitantes.

El entorno natural donde se asienta el Barrio, ha tolerado en el desarrollo histórico del sitio,
múltiples modificaciones que han afectado la ecología y el paisaje del lugar. Los diferentes
procesos productivos (huertas, haciendas de beneficio, producción artesanal y agricultura de
temporal), aunado a los asentamientos humanos, han cooperado en grado diferente a alterar
las condiciones de equilibrio antes existentes, a veces de manera paulatina, otras de manera
repentina. Han erradicado parte de la flora del lugar, propiciado la erosión del suelo en
algunas zonas específicas y han colaborado en la disminución de los mantos freáticos y
afectando el microclima del Río Chichimecas.
VI.1 unidades

homogéneas
A pesar de que en el barrio es evidente que existe cohesión social y una identificación de los
habitantes con su entorno, reforzado por el uso compartido de los lugares públicos, existen
carencias de espacios recreativos destinados específicamente para ello, así como una
insuficiente dotación de servicios públicos y de equipamiento. Así mismo, el grado de
dependencia del Barrio con respecto a la Ciudad, es alto, lo que genera un intenso flujo que
los accesos actuales no cubren cabalmente. Por lo que respecta al uso social del espacio,
este se da de acuerdo a zonas claramente diferenciadas, desaprovechando el potencial en
algunas otras.

La riqueza de los elementos que definen al Barrio, evocan una multiplicidad de imágenes que
son compartidas por sus habitantes, que no son siempre comunes, pero que en conjunto
conforman la imagen pública del lugar. El Barrio conserva aún una imagen contextual que le
es característica, pero con muestras evidentes de elementos ajenos a dicha imagen, producto
del crecimiento del Barrio y del deterioro de zonas antiguas. Es también rico en experiencias
polisensoriales que refuerzan la identidad del Barrio, aunque de manera desigual, de acuerdo
a zonas claramente diferenciadas.

La expresión del paisaje en el Barrio de la Banda, está determinado por la interacción


dinámica de los sistemas del Espacio Ecológico, Polisensorial, Sociocultural y el Aspecto
histórico, generando las siguientes unidades homogéneas: Río chichimecas, Velasco y
Callejones, Planta Solar y Hacienda de Santa Elena.
Unidad Homogénea Río Chichimecas
El Río Chichimecas, ha sido el elemento que a lo largo de su historia, ha proporcionado
cohesión a los asentamientos en su entorno. Sus múltiples funciones, lo han definido, como
un elemento de enlace social, entre el Barrio y la Ciudad. Su función microclimática,
generada en gran medida por su abundante vegetación, propicia, aunado a su carácter
legible, una gran riqueza polisensorial, debido también en gran parte, al uso social de sus
diferentes zonas con dotación y carencia de servicios.

Otro factor de cohesión, que el río ha generado para su entorno, es el hecho de constituirse
en el elemento estructurador de su economía. Históricamente el Río fue, el factor vital para el
desarrollo de las actividades económicas. A pesar de que dichas actividades afectaron
paulatinamente la ecología de la región, como la alteración del lecho del río con el asolve,
producto del arrastre del suelo, aunado a la disminución de los mantos freáticos, provocando
la desecación de los ojos de agua y la subutilización del río como cuerpo de agua natural y
como potencial recreativo.

Las actividades sociales y económicas actuales del Barrio de la Banda, basadas en la


habitación, el pequeño comercio y la agricultura de temporal (situada en la parte más alta del
Barrio), han relegado al río, hasta convertirlo en algunas de sus zonas en depósito de basura
y aguas negras.

El Río Chichimecas, es pues, la unidad homogénea con mayor potencial de desarrollo,


debido a la gran cantidad de elementos que contiene y por su proceso gradual de deterioro.

Es así, como esta unidad homogénea, se encuentra definida por dos subunidades,
determinadas básicamente, por sus potenciales y su grado de deterioro, de tal manera, se
encuentra la subunidad Ia comprendida en la parte central del río (Luis H. Ducoing), que se
caracteriza por ser la de menor deterioro y mayor potencialidad, debido a la dotación
completa de servicios; actividades compatibles vivienda comercio; vegetación de mejor
calidad en crecimiento y abundancia de especies; gran riqueza polisensorial, además de ser,
la zona que muestra en sí misma, parte del desarrollo histórico del sitio con elementos como
el Puente Mina y zona de vivienda tradicional.

Los agentes de deterioro presentes en la subunidad Ia, se manifiestan mediante el asolve del
cauce del río; alteración en la homogeneidad contextual en viviendas y comercio,
disminuyendo la legibilidad en el sitio y sus accesos; subutilización del Río Chichimecas
como espacio de recreación, ocasionando un contacto medio; así como heterogeneidad en la
dotación de infraestructura técnica.

La subunidad Ib comprende los extremos oriente y poniente del Río Chichimecas. Al oriente
desde el callejón Pedro Tapia, hasta la bifurcación del Río Chichimecas (límite oriente del
Barrio de la Banda). Al poniente, desde la calle Bravo hasta las inmediaciones de la Hacienda
Santa Elena (límite poniente del Barrio de la Banda).

La presente subunidad, a pesar de componerse de dos zonas que no son contiguas,


comparten problemas y potenciales comunes, producto, entre otras, de no tener actividad
habitacional hacia el río, convirtiéndose en senderos peatonales por lo que en algunos
puntos, se producen zonas espontáneas de juego a raíz de las actividades aledañas, como
son las habitacionales y de recreación, tal es el caso de la zona de juego en callejón Bravo y
Río Chichimecas; el extremo poniente de la calle Velasco y en la zona del puente colgante, a
un costado del Jardín Infantil del Club de Leones.

La presente subunidad al igual que la Ia, posee vegetación de calidad en crecimiento y


abundancia de especies, misma que refuerza la riqueza polisensorial.

Los agentes de deterioro en la subunidad Ib, se manifiestan mediante el asolve del cauce del
río; zona de inundación en el cruce del río y calle Bravo; deterioro en las partes traseras de
las viviendas, generando estímulos desagradables por la acumulación de basura y aguas
negras; débil legibilidad en sus accesos por la condición y tamaño de los mismos, carencia
considerable en la dotación de servicios y por tanto poca actividad y contacto social, que
subutiliza al río como espacio recreativo.

Unidad homogénea Velasco y


Callejones
La unidad homogénea generada en torno a la calle de Velasco, se ha caracterizado a lo largo
de su historia, por ser el sitio, en donde se han establecido sus habitantes y en donde sus
rasgos culturales, se han venido acumulando. Es aquí donde el Barrio se muestra
socioculturalmente como un documento que día a día incorpora elementos a favor y en
contra de sí mismo. Si bien es cierto que la zona habitacional y de pequeño comercio que
conforma dicha unidad es la de mayor contacto social, es aquí en donde debido a su
homogeneidad contextual y su riqueza polisensorial se observa un creciente deterioro en la
imagen del Barrio, lo anterior se debe en gran medida, a que los nuevos asentamientos,
localizados en la periferia de la unidad y algunas reconstrucciones sobre la calle Velasco, no
han adoptado los patrones culturales tradicionales en el Barrio, producto de la incorporación
de nuevos esquemas espaciales y de nuevos materiales de construcción. Lo anterior,
modifica el microclima en las viviendas y la legibilidad de los espacios exteriores.

La unidad homogénea Velasco y Callejones se compone de dos subunidades diferenciadas,


entre otras, por su calidad espacial, encontrándose la subunidad IIa en la zona central,
comprendida entre los callejones Malinche al oriente y Cuauhtémoc y Noche Triste al
poniente, así como la calle Planta Solar al norte y el Río Chichimecas al sur. Se caracteriza
por su riqueza polisensorial al contener elementos legibles y vigorosos así como estímulos
sensibles producto de un uso social intenso. Es aquí donde el Barrio mejor conserva su
unidad contextual con valor histórico, no sólo formal, sino también espacial, por la existencia
de vivienda tradicional, que entre otras, se adecúa favorablemente al clima.

Como agente de deterioro en la subunidad IIa se encuentran los escurrimientos de agua el


mal estado en que se encuentra la Capilla del Señor de la Humildad, como elemento
histórico y como punto de referencia.

La subunidad IIb, comprende las zonas oriente y poniente de la primera. Al oriente, desde el
callejón Malinche hasta la unión de la calle Velasco con la calle Planta Solar. Al poniente,
desde los callejones Cuauhtémoc y Noche Triste, hasta las inmediaciones de la Hacienda de
Santa Elena y las calles de Velasco y Planta Solar.

En contraste con la subunidad IIa, la presente registra elementos menos favorables en su


composición, como producto de no integrar sus viviendas a los esquemas culturales del
Barrio, provocando confusión en sus componentes, aunado a carencias de dotación de
servicios que redundan en un uso social menos intenso.

Unidad Homogénea Planta Solar


La presente unidad homogénea se ha caracterizado históricamente, por sus actividades
preponderantemente primaria, como son la agricultura de temporal y el pastoreo y
actualmente en menor medida, un creciente uso habitacional, así como la existencia de las
instalaciones en desuso de una planta de extracción y bombeo de agua mediante la energía
solar, la cual alberga en parte de sus instalaciones una escuela primaria y secundaria.

La unidad homogénea Planta Solar se compone de dos zonas diferenciadas, entre otros
aspectos, por su uso, configurándose la IIIa por su uso agrícola de temporal y pastoreo y en
menor medida habitacional y por ser la de mayor extensión, comprendida entre calle Planta
solar al sur y las faldas del Cerro de las Letras al norte, así como las instalaciones de la
planta sola al oriente y los límites de la Hacienda de Santa Elena. Se caracteriza por su
riqueza polisensorial contrastante, generada por la situación social, producto del
asentamiento de familias con un bajo nivel de ingresos y carentes de servicios públicos,
propiciando la acumulación de basura y el fecalismo al aire libre. Lo anterior contrasta con la
vegetación propia del lugar las vistas panorámicas hacia la Ciudad.

Otro agente de deterioro, con los escurrimientos de agua, que propician la erosión del suelo y
por ende la afectación microclimática.

Unidad Homogénea Hacienda de


Santa Elena
La Hacienda de Santa Elena, es el testimonio principal que señala la presencia del auge
minero-metalúrgico en la Ciudad y el Barrio. Sus características formales y espaciales, así
como sus dimensiones establecen una afectación con su entorno, contrastando su imagen
vigorosa con la escasa vegetación del lugar y con las viviendas aisladas que se sitúan en su
límite oriente.
El abandono en que se encuentra ha propiciado, en gran parte, el deterioro gradual del
inmueble y su entorno, encontrándose actualmente el 95% en estado ruinoso.

Otro aspecto que genera su nulo uso social, es la carencia de servicios.


Decir lo que dice el río,

larga palabra semejante a labios,

larga palabra que acaba nunca,

Decir l que dice el tiempo

en duras frases de piedra…

Octavio Paz
Capítulo VII

Propuestas…
Es evidente que la dinámica del paisaje del Barrio de la Banda es de una gran complejidad,
ya que es resultado de un gran número de factores que se interrelacionan de múltiples formas
y se condicionan unos a otros (agua, suelos, planta, acciones humanas, clima, etc.), que
caracterizan la expresión del paisaje y el equilibrio de su ambiente natural, equilibrio que
presenta una gran fragilidad y que está siendo alterado por un proceso gradual de deterioro.
Es por ello que las soluciones y recomendaciones que se consideran son a nivel de
regulación, tratando de recuperar equilibrios perdidos y que sean acordes con el desarrollo
histórico del sitio, que lo permitan vincular con acciones a futuro.

Las recomendaciones aquí expuestas son producto de los resultados del estudio de cada uno
de los componentes del paisaje en la zona de estudio, y tienen como finalidad principal el
establecer criterios generales que sea considerados con la intención de encontrar relaciones
más armónicas entre el hombre y su entorno, atendiendo los valores históricos, culturales y
naturales del sitio, que propicien y/o refuercen el carácter del paisaje.
La presentación de las recomendaciones se ha dividido en dos partes: Las generales
establecen criterios dirigidos al Barrio en su conjunto y/o a zonas más amplias y las
particulares (diagnóstico y lineamientos), establecen criterios dirigidos específicamente a las
unidades homogéneas detectadas en el sitio de estudio, donde se presenta una breve
descripción del diagnóstico y la acción propuesta (lineamientos) para resolver de acuerdo a
los problemas o potencialidades detectados.

VII.1 recomendaciones generales


Las acciones relacionadas con la planificación de la Ciudad y el Barrio, deberán considerar
las interacciones entre: los componentes naturales; las condiciones materiales y espirituales
de los grupos sociales; el desarrollo histórico del sitio y la relación del entorno y las
capacidades cognitivas y sensoriales de los habitantes.

Respetar los elementos naturales del paisaje; la llanura aluvial, el Cerro del Quijay, Cerro de
las Letras, Cerro de Cristo Rey y Río Chichimecas de acciones que modifiquen o alteren
sensiblemente sus condiciones, considerándolos paisajes característicos, ligados a la historia
y cultura de la región.

Considerar a la zona antigua de la Ciudad de San Luis de la Paz, como centro histórico,
inserto en un marco en evolución , respetando los elementos que lo identifican como tal, los
cuales son monumentos civiles y religiosos y su emplazamiento, en un sistema de barrios
que contemplen la arquitectura popular y los espacios abiertos y su vegetación, en un marco
de actividades que no vaya en detrimento de su conservación, que permitan asegurar la
continuidad y existencia de los grupos humanos que lo han habitado.

Se recomienda no incrementaren el paisaje de piedemonte, el área destinada a la explotación


agrícola de temporal, con el fin de evitar la deforestación intensiva y la destrucción del suelo.
Así mismo, en las zonas en que ya se practica, se recomienda la aplicación de métodos de
cultivo adecuados (surcos perpendiculares a la pendiente, sistema de terrazas, etc.), y el
establecimiento de vegetación nativa en los límites de las parcelas, capaces de retener la
humedad y la destrucción del suelo así como la forestación de zonas aledañas,
considerándolas como zonas de recarga acuífera, reguladoras del microclima y como
elementos integradores del paisaje urbano y rural.

En el paisaje agrícola de riego, se recomienda el aprovechamiento de los recursos naturales


(suelo y agua), buscando preservar el equilibrio en la explotación de estos recursos,
identificando las características y capacidades de las zonas de recarga acuífera en el tiempo,
con el fin de evitar su sobrexplotación, que pudiera redundar en la escasez de este recurso y
en detrimento de las condiciones del medio ambiente y de la actividad económica.
Conservar, en la medida de lo posible en el Barrio, el uso de suelo actual, excepto en las
zonas en que se indique su diversificación, con la intensión de reforzar su carácter de Barrio y
como elemento de cohesión social y arraigo entre sus habitantes permanentes.

Propiciar actividades complementarias compatibles con el uso habitacional, así como rescatar
aquellas ligadas históricamente al Barrio, actualmente venidas a menos, que generen
empleos y como polo de atracción artesanal (obrajes, huaracherías, etc.).

Rehabilitar los monumentos históricos existentes en el Barrio que se encuentren en desuso


como son: Hacienda de Santa Elena, Capilla del Señor de la Humildad y la Presa, mediante
la reutilización con fines sociales y culturales. Así como reforzar la actividad existente en la
Capilla de San Francisco para propiciar un uso social más intenso, garantizando con ello su
conservación. Consolidar los restos de la Hacienda Cinco Señores permitiendo su uso actual,
pero sin detrimento de la misma.

Conservar la traza urbana actual del Barrio, previendo el futuro crecimiento de la misma, en
relación al clima y la topografía, restringiendo el mismo en la zona poniente y propiciar un
área de reserva como protección al emplazamiento de la Hacienda de Santa Elena.

Conservar el sistema de callejones, como elementos eminentemente peatonales, fomentando


la convivencia entre vecinos y los juegos infantiles, tratando de subsanar las necesidades de
estacionamiento, sobre las vialidades vehiculares perpendiculares a los mismos.

Las nuevas construcciones en el Barrio, deberán tomar en cuenta las pautas establecidas en
el uso de patrones formales, espaciales y constructivos de los espacios construidos,
aportando elementos actuales, que se integren al contexto y las características del paisaje y
establezcan su temporalidad en el sitio.

Mejorar la dotación de infraestructura técnica y social (equipamiento), que permitan una


adecuada y eficiente rede de servicios.

Mejorar las actuales condiciones de iluminación nocturna, de acuerdo a la jerarquía espacial


y al uso social del espacio, que permita reforzar la imagen nocturna del paisaje en el Barrio.
Así mismo, simplificar el trazado de líneas aéreas de conducción eléctrica, con el fin de
mejorar la calidad visual del paisaje.

Conservar el uso de solares y centros de manzana como elementos de control microclimático


y complemento de las actividades sociales de los habitantes.

Integrar los espacios abiertos (lotes baldíos) que funcionan como áreas espontáneas de
juegos a la dinámica de las actividades del Barrio, creando áreas con vegetación, destinadas
a la recreación y que refuercen la interacción social.
Atenuar los efectos de los escurrimientos naturales de agua, disminuyendo su velocidad con
la técnica de relleno de cárcavas que permita la acumulación de suelo fértil y la instauración
de vegetación que permita controlar la erosión hídrica. Así mismo, se recomienda evitar la
construcción de vivienda sobre dichos escurrimientos.

Mejorar las condiciones naturales del sitio y zonas aledañas a través del uso de vegetación,
como medio de controlar la erosión de suelos y mejorar las condiciones microclimáticas del
Barrio, respetando la forma natural del terreno y su integración al paisaje.

Conservar las relaciones visuales que guarda el Barrio con los elementos construidos y
naturales a nivel Ciudad, tales como el Cerro del Quijay, De las Letras y de Cristo Rey, así
como de los diferentes templos de la Ciudad. Así mismo, respetar las secuencias y remates
visuales en el Barrio.

Conservar y mejorar las condiciones microclimáticas del Río Chichimecas, como elemento
significativo y articulador entre dos unidades ambientales (llanura aluvial y pidemonte). Así
como por su valor paisajístico, histórico, ecológico y social.

VII.2 diagnóstico y lineamientos


En este apartado se describen brevemente las condiciones existentes (diagnóstico),
contemplando la problemática y las potencialidades detectadas en cada uno de los
componentes (elementos) de las unidades homogéneas, producto e interacción de los
sistemas analizados. Así mismo, se describen las acciones propuestas (lineamientos)
tendientes a establecer relaciones más armónicas entre los habitantes del Barrio y su entorno
desde los puntos de vista Ecológico, Polisensorial y Sociocultural, que redunden en el
mejoramiento de la expresión del paisaje, estableciendo prioridades a corto, mediano y largo
plazo, en las acciones a ejecutar.

Unidad Homogénea RIO


CHICHIMECAS 1a Ecológico
ELEMENTO

Puente Mina y Luis H. Ducoing

DIAGNÓSTICO
1. Zona caracterizada por estar mejor protegida en el aspecto climático, al contar con
vegetación de una mayor altura y mejor calidad en cuanto a follaje y crecimiento, creadora
de microclima.

2. Existe equilibrio en cuanto vegetación perenifolia y caducifolia, pero no en cuanto a


estratos, predominando en esta zona estrato arbóreo.

3. Zona con buen asoleamiento en primavera e invierno (de 9 a 12 horas-sol), protegida de


vientos fríos de invierno y de efecto de montaña.

4. En Luis H. Ducoing se presenta vegetación con raíces agresivas (Populus Alba), que
pueden dañar pavimentos.

5. Zona del Río Chichimecas con problemas de azolve, que en época de lluvias impide su
libre recorrido.

6. Temperaturas mínimas de 10º C durante nueve meses del año, con periodos largos de
sequía y heladas de 10 a 20 días al año.

7. En los corazones de manzana, ha disminuido sensiblemente la vegetación con el proceso


de crecimiento del Barrio.

RECOMENDACIONES

1. Complementar la función microclimática de la vegetación con especies arbustivas sobre el


Río Chichimecas y trepadoras en zona de viviendas para minimizar el efecto de los vientos
fríos de invierno. MEDIANO

2. y 3. Reforzar la vegetación manteniendo el equilibrio existente en especies


caducifolias y perenifolias para incrementar zonas sombreadas en los meses de mayor
calentamiento y zonas soleadas en invierno. MEDIANO

4. Realizar podas en vegetación con raíces agresivas para evitar o disminuir su crecimiento y
proteger los pavimentos. MEDIANO

5. Recuperar el lecho originario del cauce del Río, desazolvando el área de su recorrido.
CORTO

6. Procurar zonas soleadas en invierno, con vanos pequeños en dirección de vientos fríos. La
vegetación a utilizar en la propuesta debe ser resistente a periodos largos de sequía y a las
heladas. MEDIANO
7. Mejoramiento con la inclusión de especies de la región, que permitan el paso del sol en
invierno y generar zonas sombreadas en primavera, con especies de follaje que regule los
vientos fríos en patios traseros de vivienda. MEDIANO, LARGO

Unidad Homogénea RIO


CHICHIMECAS 1a Polisensorial
ELEMENTO

Puente Mina y Luis H. Ducoing

DIAGNÓSTICO

1. El Puente Mina, como punto de referencia nítido que da cohesión al sitio.

2. Nodo de confluencia con intenso flujo peatona y vehicular, localizado sobre zona de
homogeneidad contextual. Problemas de alteración en el remate de calle Mina de sur a
norte y sobre Luis H. Ducoing en viviendas y comercio.

3. Polisensorialemente la zona carece de elementos formales que dirijan las visuales y


refuercen el carácter de acceso principal, estimulación de sensaciones de olor.

4. Zona caracterizada por la utilización de texturas en pavimentos, acordes con los elementos
formales del sitio, pero carentes de jerarquía con la importancia del acceso.

RECOMENDACIONES

1. Liberar al puente de elementos agregados (muretes y niveles sobre el río), restituyéndole


su imagen original, para reforzarlo como elemento de transición. MEDIANO

2. Integración de los elementos formales tradicionales del Barrio, sobre la fachada sur de las
viviendas ubicadas en Luis H. Ducoing, entre mina y Cuauhtémoc, para dar legibilidad al
nodo de confluencia y a la senda. LARGO

3. Colocación de elementos vegetales columnares que ser caractericen como elementos de


transición y dirección de visuales y se destaquen por su color, textura y olor. MEDIANO

4. Conservar las texturas de pavimentos a lo largo de Luis H. Ducoing, con excepción de los
acceso al Barrio (puentes), reestructuración de pavimentos para enfatizar la transición de
los accesos. MEDIANO
Unidad Homogénea. RIO
CHICHIMECAS 1a sociocultural

ELEMENTO

Puente Mina y Luis H. Ducoing

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por ser el acceso principal al Barrio y convierte a Mina en uno de sus
ejes de mayor jerarquía por su comunicación directa con la plaza central de la Ciudad,
con flujo vehicular y peatonal intenso.

2. Luis H. Ducoing oriente se caracteriza por ser zona de encuentro cotidiano de


pequeños grupos principalmente adulto. Con tráfico vehicular y peatonal separado,
poco intenso. El contacto social entre vecinos se da de manera limitada en relación con
otras zonas. Espacio subutilizado socialmente.

3. Luis H. Ducoing poniente, se caracteriza por su tráfico vehicular y peatonal separado.


Los encuentros cotidianos y en grupo son menores que al oriente. El contacto entre
vecinos es limitado en relación a otras zonas.

4. La tipología de vivienda en esta zona ha sufrido alteraciones (más al oriente que al


poniente), rompiendo los patrones en cuanto a alturas y su continuidad. Comienza a
dominar el vano sobre el macizo y aparecen elementos ajenos a la zona, como son el
uso de voladizos y remetimientos.

5. El uso del suelo es básicamente habitacional con comercio incipiente a ambos lados de
Luis H. Ducoing. Se presenta como una zona saturada en cuanto a densidad de
construcción y mayor especulación del suelo.

6. La zona se encuentra dotada al 100% de infraestructura técnica, con iluminación


deficiente y heterogeneidad en postes de servicio eléctrico, alumbrado público y
teléfonos.
RECOMENDACIONES

1. Enfatizar mediante texturas el dominio del peatón sobre el vehículo y disminuir la


velocidad de flujo vehicular. Reforzarlo como elemento que da identidad al Barrio a
través de la generación de actividades sociales y elementos arquitectónicos
tradicionales. MEDIANO

2. Dotar de áreas de uso diversificado destinadas al contacto social de niños, jóvenes y


adultos. Conservar el tráfico vehicular y peatonal. MEDIANO

3. Conservar zona de estacionamiento y propiciar la interacción social de los habitantes


del Barrio a través de la reutilización del Río como espacio recreativo, de carácter
deportivo informal. MEDIANO

4. Recuperar la homogeneidad contextual eliminando elementos ajenos a la zona. Limitar


la altura en construcción a un máximo de 6 m. que permitan la continuidad visual y
refuercen las pautas del paisaje urbano. MEDIANO

5. Propiciar el establecimiento de locales comerciales de Barrio que incremente la


diversificación del uso del suelo y permita una mayor interacción social. CORTO-
MEDIANO

6. Otorgar mantenimiento oportuno a la infraestructura técnica. Proponer iluminación de


los espacios públicos de acuerdo a las actividades que se desarrollan y a las
dimensiones de los espacios. Integración de los elementos dispersos o heterogéneos a
través del color la textura. CORTO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Ecológico
ELEMENTO

Puente Galeana

DIAGNÓSTICO

1. Es en esta zona del río donde la vegetación existente es escasa, dejando espacios
desprotegidos de los vientos fríos del Suroeste. Los suelos son ricos en materia
orgánica propios para el desarrollo de la vegetación.

2. Zona con buen nivel de asoleamiento (de 9 a 12 horas-sol), tanto en invierno como
en los meses de mayor temperatura.
3. Zona con problemas de azolve que en época de lluvias impiden el libre recorrido del
agua.

4. En los corazones de manzana ha disminuido en número la vegetación de la región.

5. Las temperaturas mínimas promedio recibidas en la zona durante nueve meses del
año es de 10° C, con periodos largos de sequía y heladas de 10 a 20 días por año.

RECOMENDACIONES

1. Reforestar la zona con vegetación caducifolia y perenifolia para crear un microclima


favorable, con zonas sombreadas en los meses de mayor calentamiento y zonas
soleadas en invierno, conservando la humedad y del suelo. Se recomienda disminuir
los vientos fríos del suroeste, reforzado la barrera de vegetación con estratos
arbustivos y arbóreos, incluyendo el uso de trepadoras en frentes de vivienda.
MEDIANO

2. Procurar zonas soleadas en viviendas, con vanos pequeños en dirección de vientos


fríos de invierno y en primavera procurar zonas sombreadas en vivienda a través de
vegetación caducifolia. CORTO

3. Recuperar el lecho originario del cauce del río, desazolvando el área de su


recorrido. CORTO

4. Mejoramiento de las condiciones microclimáticas de los corazones de manzanas


con la inclusión de especies de la región que permitan el paso del sol en invierno y
creen zonas sombreadas en primavera, que funcionen al mismo tiempo como
reguladores de los vientos fríos en los patios trasero de las viviendas. CORTO

5. La vegetación a utilizar en la propuesta debe ser resistente a periodos largos de


sequía y a las heladas, con raíces profundas o semiprofundas en esta zona.
MEDIANO
Unidad Homogénea RÍO
CHICHIMECAS 1a Sociocultural
ELEMENTO

Puente Galeana

DIAGNÓSTICO

1. Puente como elemento de referencia con problemas de imagen formal al encontrarse


en una zona de homogeneidad contextual.

2. Polisensorialmente, la zona carece de elementos formales que generen visuales


dirigidas y remates que enriquezcan el carácter de acceso secundario al Barrio y
estimulen las sensaciones de olores agradables de la cual carece.

3. El uso generalizado de texturas a lo largo de la calle Luis H. Ducoing, disminuye la


jerarquía del lugar, la cual carece de las mismas al poniente del puente y hasta el final
de la vialidad.

RECOMENDACIONES

1. Modificación formal del puente a través de elementos tradicionales para reforzar la


imagen del acceso. MEDIANO

2. Colocación de vegetación columnar, que se caracterice por sus virtudes de color, olor y
textura, que permitan caracterizar el lugar y reforzar el espacio de transición. MEDIANO

3. Reestructuración de las texturas en pavimentos del área de acceso para dotarlo de


carácter con pavimentos acordes con la homogeneidad contextual en las zonas
carentes de ellos. MEDIANO
Unidad Homogénea RÍO
CHICHIMECAS 1a Sociocultural
ELEMENTO

Puente Galeana

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por ser acceso secundario tanto vehicular como peatonal importante en
la vinculación Barrio-Ciudad, sin continuidad en el tráfico vehicular y peatonal sobre el
eje este-oeste.

2. Zona de encuentro cotidiano y en pequeños grupos con poca interacción social entre
los vecinos.

3. La tipología de vivienda se manifiesta como una fachada continua en cuanto a la altura


u elementos formales (dominio del macizo sobre el vano, el uso de techos planos,
espacio de transición interior-exterior, etc.) salvo algunas viviendas que han sufrido
alteraciones en alturas y relación vano-macizo, así como el uso de voladizos.

4. El uso del suelo es básicamente habitacional, con comercio incipiente. Se presenta


como zona saturada en cuanto a densidad de construcción.

5. La zona se encuentra dotada de servicio eléctrico doméstico, agua potable y drenaje


(con descarga entubada al centro del río). Algunas zonas carecen de pavimentos y
alumbrado público al poniente.

RECOMENDACIONES

1. Clarificar su relación Barrio-Ciudad integrando elementos formales tradicionales de la


zona. Conservar el tráfico vehicular hasta calle Galeana y dotar de estacionamiento
sobre calle Luis H. Ducoing. Otorgar continuidad al tráfico peatonal a lo largo del río.
Enfatizar mediante texturas el dominio del peatón sobre el vehículo. MEDIANO

2. Reforzarlo como elemento que da identidad al Barrio propiciando la generación de


actividades sociales a través de la dotación de áreas de uso diversificado, destinadas al
contacto social de jóvenes y adultos. Reutilización del Río como espacio recreativo para
los habitantes del Barrio y la Ciudad. MEDIANO

3. Conservar la homogeneidad contextual y eliminar los elementos ajenos a la zona con la


recuperación de patrones formales, espaciales y constructivos. Limitar la altura en
construcción a un máximo de 6m. que permitan la continuidad visual y refuercen las
pautas del paisaje. CORTO MEDIANO

4. Propiciar el establecimiento de locales comerciales de barrio que incremente la


diversificación en el uso del suelo y permita una interacción social entre los habitantes.
CORTO MEDIANO

5. Dotación de servicios en las zonas que carezcan de ellos y otorgar mantenimiento


oportuno a la infraestructura técnica existente. Proponer iluminación de los espacios
públicos de acuerdo al tipo de actividades que s desarrollan y a las características del
espacio. CORTO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Ecológico
ELEMENTO

Cruce Peatonal Calle Bravo y Río Chichimecas

DIAGNÓSTICO

1. La vegetación existente, presenta mayor altura y buena calidad en cuanto a follaje


propio como cortina rompevientos. Presentándose un solo estrato y prácticamente una
sola especie (Schinus Molle).

2. Los vientos fríos del suroeste acceden al sitio en forma más franca por la disposición
de las viviendas.

3. Zona del río con problemas de asolve e inundación en época de lluvias, provocando
incomunicación temporal y daño a los patios traseros de vivienda.

4. El área espontánea de juegos presenta condiciones favorables al crear un microclima


favorable con el talud existente y la vegetación.

RECOMENDACIONES
1. Complementar la cortina contravientos principalmente con vegetación arbustiva y
perennifolia de fronda baja con raíces profundas o semiprofundas. Diversificar el
número de especies en la zona MEDIANO

2. Proteger de los vientos fríos del suroeste la zona de viviendas y de comercio incipiente
con el uso de trepadoras, procurando áreas soleadas en invierno, presentando vanos
pequeños en dirección suroeste.CORTO

3. Desazolve del cauce del Río en incrementar talud protector, para impedir el daño por
inundación a la zaona d viviendas. CORTO

4. Mejorar con vegetación rastrera el talud protector de vientos fríos y complementar con
vegetación perimetral, reforzando su calidda microclimática. MEDIANO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Polisensorial
ELEMENTO

Cruce peatonal calle Bravo y Río Chichimecas

DIAGNÓSTICO

1. Modo de concentración temática, polisensorialmente rica (con sonidos y olores


desagradables). Genera perspectivas interesantes al norte, al sur y a lo largo del Río
Chichimecas. Cenestésicamente genera movimiento de descenso y ascenso. Zona
visualmente rica por la actividad que genera.

2. La zona presenta problemas de homogeneidad contextual en la acera poniente, con


alteración deterioro de viviendas.

3. Carece de texturas en pavimentos acordes con las actividades y la jerarquía del lugar.

4. Indefinición espacial entre actividades recreativas y de circulación.

RECOMENDACIONES

1. Creación de puente peatonal para reforzar la imagen de acceso respetando la


sensación cenestésica Uso de la vegetación para la definición espacial. Reforzar en la
zona polisensorialmente a través del uso de texturas, olores y colores, respetando la
experiencia cenestésica. MEDIANO
2. Mejoramiento de las viviendas, integrándolas al contexto del Barrio. MEDIANO

3. Dotación de pavimentos acordes con la homogeneidad contextual y en las zonas


carentes de ellos y de acuerdo a su función utilitaria propuestas en zonas carentes de
ellos y mejoramiento en las deterioradas. CORTO-MEDIANO

4. Uso de vegetación y texturas en pavimentos para la definición espacial. MEDIANO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Sociocultural
ELEMENTO

Cruce Peatonal Calle Bravo y Río Chichimecas

DIAGNÓSTICO

1. Acceso peatonal con uso intenso que vincula la zona oriente del Barrio con el centro de
la ciudad (Mercado Nuevo y DIF)

2. Zona de encuentro cotidiano con alto uso social del espacio en la zona espontánea de
juegos, principalmente niños y jóvenes. El contacto social entre vecinos es limitado.

3. En la vivienda, domina el macizo sobre el vano y la altura que se presenta es


homogénea pero menor a otras zonas. El deterioro de la vivienda es vidente, existiendo
homogeneidad contextual.

4. El uso del suelo es habitacional y se presenta como una zona semisaturada, en cuanto
a densidad de construcción.

5. La zona carece de servicio de alumbrado público, con drenaje entubado al centro del
río. Carente de pavimentos.

RECOMENDAIONES.

1. Reforzar el acceso a través de la creación de un puente peatonal que vincule


directamente al Barrio y la Ciudad. MEDIANO

2. Mejorar las condiciones de la zona espontánea de juego, aprovechando la vocación del


sitio, reforzando la interacción social entre los jóvenes y niños. Frentes de vivienda al
Río con el fin de dotar la zona de una mayor seguridad a través de sistemas de control
de la comunidad que propicia a la vez el contacto social entre vecinos. CORTO-
MEDIANO

3. Conservar las características formales de la vivienda, buscando mejorar las condiciones


materiales de la misma, sin romper la homogeneidad contextual. Limitar la altura de las
construcciones a 6 m. reforzando la interacción social entre los jóvenes y niños. Frentes
de vivienda al Río con el fin de dotar a la zona de una mayor seguridad a través de
sistemas de control de la comunidad que propicie a la vez el contacto social entre
vecinos. CORTO-MEDIANO

4. Diversificar el uso de suelo parcialmente con la inclusión de comercios. Conservar o


incrementar moderadamente la densidad de construcción, respetando la altura y los
corazones de manzana. MEDIANO

5. Dotación de la infraestructura técnica que carece en esta zona. Reubicación del


entubado de drenaje. CORTO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Polisensorial
ELEMENTO

Jardín Lineal

DIAGNÓSTICO

1. Espacio caracterizado por estímulos polisensoriales (sonidos, olores y texturas), con


panorámicas a ambos lados del Río.

2. Cenestésicamente, el puente peatonal genera movimiento de ascenso y descenso al


cruzar el Río. Presenta imagen débil por la pobreza formal expresada.

3. La zona presenta problemas de homogeneidad contextual en la acera norte, con


alteración y deterioro de viviendas.

RECOMENDACIONES

1. Reforzar los estímulos polisensoriales con vegetación de baja talla, para no interferir en
las panorámicas detectadas. MEDIANO
2. Modificación de la expresión formal del Puente a través de elementos constructivos
tradicionales, para reforzar la imagen de acceso. Respetar la sensación cenestésica.
MEDIANO

3. Mejoramiento de las viviendas integrándolas al contexto del Barrio, diversificación de


usos de suelo. MEDIANO, LARGO

Unidad Homogénea RIO


CHICHIMECAS 1a Sociocultural
ELEMENTO

Jardín Lineal

DIAGNÓSTICO

1. Zona caracterizada por la falta de claridad en el acceso y en el flujo peatonal por


la localización del puente y la poca continuidad existente.

2. Zona de encuentro cotidiano de pequeños grupos, con poca intensidad. El


contacto social entre vecinos es limitado, con poca diversidad de uso como
espacio recreativo.

3. La tipología de la vivienda comienza a sufrir alteraciones, rompiendo con


patrones en cuanto a alturas y continuidad, utilización de voladizos y
remetimientos. La acera norte presenta alteración y deterioro evidente en las
viviendas.

4. El uso del suelo es habitacional, zona saturada en cuanto a densidad de


construcción.

5. Dotada de infraestructura técnica, sólo carente de pavimentos y alumbrado


público al oriente del puente.

RECOMENDACIONES

1. Reforzamiento del carácter del puente que dé identidad a la zona. Reubicación


del mismo para una mejor continuidad y funcionalidad. MEDIANO

2. Dotaciones de áreas de uso diversificado destinadas al contacto social de niños,


jóvenes y adultos que refuercen los lazos de cohesión en el Barrio y recuperen el
Río como un espacio de encuentro social y recreativo. MEDIANO
3. Recuperar la homogeneidad contextual, eliminando elementos ajenos a la zona.
Limitar la altura de construcción a 6 m. para no alterar la continuidad visual y
refuercen las pautas del paisaje. CORTO

4. Diversificación del uso del suelo con el establecimiento de locales comerciales


que permita una mayor interacción social. Mantener la densidad de construcción
y los corazones de manzana. CORTO

5. Dotación de pavimentos acordes con la homogeneidad contextual. Dotación de


alumbrado público, de acuerdo a las nuevas actividades propuestas, la jerarquía
de los espacios y sus dimensiones. CORTO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1a Ecológico
ELEMENTO

Poniente de Puente Privado

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza porque la vegetación existente es escasa, con suelos ricos en


materia orgánica y nutrientes propios para el desarrollo de vegetación.

2. Zona con buen nivel de asoleamiento (de 9 a 12 horas-sol), tanto en invierno


como en primavera. Fachadas sur protegidas del asoleamiento en verano y en
invierno soleadas.

3. El Río con problemas de azolve, que en temporada de lluvias impide el libre


recorrido del agua.

4. Los vientos fríos afectan en menor medida que en la zona central y suroeste del
Río.

RECOMENDACIONES

2. Forestar la zona de vegetación caducifolia y perennifolia, creando barrera


contravientos en diferentes estratos, creando microclima favorable y conservar la
humedad del suelo, generando zonas sombreadas en primavera y soleadas en
invierno. MEDIANO
3. Procurar zonas soleadas en vivienda con vanos pequeños en la dirección de
vientos fríos. CORTO

4. Recuperar el lecho originario del cauce del río, desazolvar el área de su


recorrido. CORTO

5. La vegetación propuesta debe ser resistente a periodos largos de sequía y a las


frecuentes heladas. Reforzar el papel de cortina del viento de la vegetación.
MEDIANO
Unidad Homogénea RIO
CHICHIMECAS 1b Polisensorial
ELEMENTO

Poniente del Puente Privado

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por ser acceso débil y de servicio al Barrio, carente de claridad,


con texturas pobres y visuales abiertas. Se presentan olores desagradables con
sonidos tranquilos y agradables

2. Límite confuso por perder la visual sobre el río, provocando por el remate carente
de fuerza y la expresión formal del puente.

3. Senda que pierde vigor al diluirse su claridad visual y funcional, con tráfico
vehicular incipiente.

4. Cenestésicamente genera cambios bruscos de dirección con movimientos de


ascenso y descenso.

RECOMENDACIONES

1. Mejorar acceso peatonal al Barrio a través de la creación de un espacio de


transición que genera permanencia corta en el lugar y enfatice la visual
panorámica del Barrio. Uso de texturas en las zonas carentes de ellas para
reforzar polisensorialmente la zona. Uso de vegetación para canalizar visuales y
reforzar sonidos. Eliminación de olores desagradables (ver recomendación
infraestructura técnica) CORTO, MEDIANO

2. Modificación formal y funcional del puente a través de elementos constructivos


tradicionales para reforzar la imagen del lugar. MEDIANO

3. Mejorar las condiciones de la senda a través de texturas en pavimento y uso de


vegetación, dotar de continuidad a la senda para dar claridad visual y funcional a
la misma.MEDIANO

4. Conservar la sensación cenestésica de movimiento de ascenso y descenso


suavizando los cambios bruscos de dirección. MEDIANO
Unidad Homogénea RÍO
CHICHIMECAS 1b Sociocultural
ELEMENTO

Poniente del Puente Privado

DIAGNÓSTICO

1. Acceso peatonal sin continuidad funcional con poco flujo peatonal por dificultad
de tránsito.

2. Zona sin interacción social. Existe poca diversidad de uso y espacio subutilizado
por su capacidad recreativa, determinada por la cercanía con Alameda Melchor
Ocampo y Parque Infantil del Club de Leones.

3. Zona carente de alumbrado público y pavimentación, con descargas clandestinas


de drenaje al río.

RECOMENDACIONES

1. Definición espacial de la senda y jerarquizarla de acuerdo a los elementos


importantes que comunica. Incrementar el flujo peatonal dando claridad a los
puntos que comunica. MEDIANO

2. Incrementar la interacción social entre los vecinos presentando comunicación


directa de fachadas al Río que permita control social e interacción entre vecinos.
Diversificar los espacios para su utilización recreativa, integrando componentes
cercanos. MEDIANO

3. Dotación de pavimentos y alumbrado público de acuerdo a la jerarquía espacial y


el tipo de actividades que ha de albergar. Eliminación de las descargas
clandestinas de drenaje al Río. CORTO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1b Ecológico
ELEMENTO
Oriente del Puente Privado

DIÁGNOSITCO

1. Se caracteriza por su vegetación abundante en la ribera sur del Río y escasa en


la ribera norte, con suelos ricos en materia orgánica y nutrientes propios para el
desarrollo de la vegetación.

2. Zona con buenos niveles de asoleamiento tanto en primavera como en invierno.

3. Zona con problemas de azolve y escurrimientos de aguas pluviales con arrastre


de suelo.

4. Los vientos fríos afectan en menor medida que en la zona central y suroeste del
Río por el filtro formado por la vegetación de la Alameda Melchor Ocampo.

RECOMENDACIONES

1. Complementar la vegetación existente en la ribera norte, con árboles caducifolios


para crear zonas sombreadas en primavera y soleadas en invierno. En la ribera
sur forestar con vegetación perennifolia y caducifolia para proteger de vientos
fríos y crear zonas soleadas. MEDIANO

2. Procurar buenos niveles de asoleamiento con el uso de la vegetación en zonas


de reunión o de actividades sociales. MEDIANO.

3. Recuperar el nivel del lecho originario del cauce del río, desazolvando el área de
su recorrido. CORTO

4. Reforzar la función microclimática, utilizando diferente vegetación de diferentes


estratos. MEDIANO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1b Polisensorial
ELEMENTO

Oriente del Puente Privado

DIAGNÓSTICO

1. Zona poco legible por falta de elementos nítidos que funciona como borde.
2. Olores desagradables por acumulación de basura y polvo, con sonidos
agradables y texturas pobres. Se presentan visuales abiertas sin remates
importantes en la zona.

3. Cenestésicamente genera cambios suaves de dirección, movimientos de


ascenso y descenso.

4. Senda con acceso confuso que se clarifica en su recorrido y débil al final de la


misma.

RECOMENDACIONES

1. Dar continuidad a la senda, con espacio de transición que funcione como nodo
de actividad. MEDIANO

2. Eliminar olores desagradables por acumulación de basura incrementando el


control social de los habitantes, presentando frentes de vivienda al Río. A través
de la vegetación canalizar vistas y provocar remates visuales. CORTO

3. Conservar la sensación cenestésica de movimiento de ascenso y descenso.


MEDIANO

4. Mejorar las condiciones de la senda a través del uso de texturas en pavimentos


para dar continuidad y claridad a la senda a todo su largo. Utilización de
vegetación para enfatizar su carácter de senda. MEDIANO

Unidad Homogénea RÍO


CHICHIMECAS 1b Sociocultural
ELEMENTO

Oriente del Puente Privado

DIAGNÓSTICO

1. Acceso con puente peatonal particular con poco flujo peatonal y sin continuidad
en la senda.

2. Zona sin interacción social. Espacio que presenta pequeños grupos de niños
jugando de forma esporádica. Poca diversidad como espacio recreativo. Espacio
cercano con Alameda Melchor Ocampo y el Parque Infantil del Club de Leones.
3. Zona carente de alumbrado público y pavimentos, con descargas clandestinas de
drenaje al Río.

RECOMENDACIONES

1. Ampliar zona de acceso, dotándole de claridad y jerarquizarlo de acuerdo a los


espacios que comunica. MEDIANO

2. Incrementar la interacción social entre los vecinos, presentando comunicación


directa de fachadas a Río, que a la vez genera el control social de los vecinos.
Diversificar los espacio para su uso recreativo, integrando componentes
cercanos. MEDIANO

3. Dotación de pavimentos y alumbrado público de acuerdo a la jerarquía espacial y


tipo de actividad que ha de albergar. Eliminar las descargas de drenaje
clandestinas al Río. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2a Ecológico
ELEMENTO

Cruce de Velasco y Mina

DIAGNÓSTICO

1. Zona con buen nivel de asoleamiento en invierno y primavera (de 9 a 12 horas-


sol), beneficiada por la pendiente orientada al sur con un sobrecalentamiento
mínimo en mayo y junio.

2. Zona relativamente protegida de los vientos fríos del norte (efecto montaña) y de
los del suroeste. Se presentan pequeñas zonas de turbulencias.

3. En los corazones de manzana ha disminuido la vegetación originaria. Vegetación


nula en vialidades.

4. Escurrimientos de aguas pluviales, provenientes del cerro de las letras.

RECOMENDACIONES

1. Se recomienda el uso de vanos pequeños y colores cálidos en los frentes de


vivienda para minimizar los efectos de los vientos fríos y obtener ganancias de
calor en invierno. En los patios traseros reforzar la función microclimática con
vegetación perennifolia, que impidan el paso de los vientos fríos y permitan el de
los vientos frescos (plantarlos sobre el eje este-oeste) CORTO

2. Se recomienda no utilizar vegetación en vialidades para no romper con la


homogeneidad contextual. Minimizar los efectos del viento con vegetación sobre
Río Chichimecas y calle Planta Solar creando allí un anillo verde en el Barrio.
Uso de vegetación baja en la plazuela de San Francisco para minimizar las
turbulencias y mejorar el microclima. MEDIANO, LARGO

4. En las zonas de escurrimientos de agua, se recomienda la instalación de drenaje


pluvial con descarga directa al Río Chichimecas. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2a Polisensorial
ELEMENTO

Cruce Velasco y Mina

DIAGNÓSTICO

1. Cruce de sendas vigorosas, con remates visuales importantes y continuos. Con


homogeneidad contextual, excepto en algunos puntos los cuales presentan
deterioro.

2. Se caracteriza por contar con nodos de concentración como la Plazuela de San


Francisco y de confluencia en el cruce de Mina y Velasco, donde se localiza
restos de construcción con valor histórico (Ex – hacienda Cinco Señores).

3. La Capilla de San Francisco se presenta como punto de referencia y remate


visual a nivel Barrio y nivel Ciudad. Con experiencia cenestésica por el ascenso
rematado en escalinata en la Capilla.

4. Las texturas en pavimentos presentan cierta riqueza pero faltos de jerarquía.

RECOMENDACIONES
1. Mejoramiento de homogeneidad contextual, eliminando elementos ajenos
(voladizos, vanos horizontales, remetimientos y dominio del vano sobre el
macizo). MEDIANO

2. Conservación y mejoramiento del casco de la Ex –hacienda sin modificar su uso


de suelo actual. Conservar las calles de Velasco y Mina sin vegetación, para no
romper la continuidad visual y espacial. MEDIANO, LARGO

3. Restringir la altura de las construcciones en la calle de Mina y Velasco a no más


de 6 m. para no obstruir o bloquear la Capilla como punto de referencia y remate
visual. Conservar escalinata para acentuar el movimiento ascendente de su
acceso CORTO, MEDIANO

4. Reestructurar las texturas en pavimentos en el cruce de Mina y Velasco que


acentúe su jerarquía a nivel Barrio. MEDIANO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2a Ecológico
ELEMENTO

Calle Velasco

DIAGNÓSTICO

1. Zona protegida de los vientos fríos del norte y del suroeste, con turbulencias en
cruce con callejones. Favorecida por los vientos frescos del verano.

2. Zona con buen nivel de asoleamiento (de 9 a 12 horas-sol). Las fachadas norte
reciben en primavera, mayor porcentaje de sol y en invierno menor porcentaje.
Las fachadas sur se ven favorecidas al recibir mayor porcentaje de calentamiento
en invierno y menor en primavera.

3. Uso de voladizos en fachadas en algunas viviendas, así mismo el uso de


remetimiento del paramento que genera efecto de turbulencia de viento.

RECOMENDACIONES

1. En las zonas de turbulencia detectadas disminuir su efecto con vegetación


perennifolia en corazones de manzana y reforzar las barreras de viento en los
límites norte y sur del Barrio, ubicándola sobre un eje este-oeste para no interferir
con los vientos frescos. MEDIANO, LARGO

2. Aprovechar el nivel de asoleamiento en viviendas con fachada al sur, se


recomiendan vanos pequeños y el uso de colores cálidos. En fachadas norte el
uso de colores claros para menor ganancia de calor en los meses más cálidos,
complementando el microclima con el uso de vegetación en corazones de
manzana y cercanos a la vivienda que genere zonas sombreadas en verano y
soleadas en invierno. CORTO

3. Se recomienda la eliminación de voladizos en fachadas ya que su función


microclimática no se logra al no proporcionar sombras en verano y ampliar estas
en invierno. Eliminación de remetimientos y alineación al paramento para evitar
condiciones microclimáticas desfavorables al interior de la vivienda. CORTO,
MEDIANO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Polisensorial
ELEMENTO

Calle Velasco

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por ser una senda clara y por su homogeneidad contextual,


excepto en algunos puntos por el uso de remetimientos y salidizos.

2. Se presenta con sonidos producto de la actividad comercial, flujos


vehiculares, peatonales y ocasionalmente de herradura, juego de niños, con
olores casi nulos y texturas con cierta riqueza en pisos.

3. Las conexiones y direccionalidad son nítidas y cenestésicamente se


manifiesta con cambios suaves de direccionalidad, creando visuales abiertas
y contrastes visuales en cruces de callejones. Movimientos de ascenso y
descenso suaves al oriente y al poniente. Remate visual importante al este
con monumento de Cristo Rey.
4. Al poniente, punto de referencia poco claro y en peligro de perderse,
construcción con valor histórico (Capilla de Nuestro Señor de la Humildad).

RECOMENDACIONES

1. Mejoramiento de homogeneidad contextual, eliminación de elementos ajenos


(voladizos, vanos horizontales, remetimientos del paramento y
preponderancia del vano sobre el macizo.) MEDIANO

2. Diversificación de actividades comerciales intensificando olores


característicos (panaderías, carnicerías, etc.) acentuar la riqueza textural den
cruce de sendas. MEDIANO

3. Conservar Velasco sin vegetación para no obstruir visuales y homogeneidad


contextual. Restringir la altura de construcción a 6 m. máximo. CORTO

4. Restauración integral del monumento y su reutilización social para los


habitantes del Barrio. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Sociocultural
ELEMENTO

Calle Velasco

DIAGNÓSTICO

1. La tipología de la vivienda, se manifiesta como una fachada ininterrumpida,


utilización de patrones en alturas, vanos enmarcados, siendo común el uso de
techos planos con el sistema de bóveda catalana, uso de gárgolas y rico
colorido. Dominio del macizo sobre el vano. Los ingresos a viviendas cuentan
con un espacio de transición entre interior-exterior, que conduce a un espacio
central abierto. Comienzan a aparecer elementos ajenos en la zona.

2. La zona se considera con valor histórico, por su homogeneidad contextual y por


la relación existente entre sus habitantes y sus espacios físicos. Destacan en
esta zona los restos de la Ex – hacienda de Cinco Señores.
3. El tránsito vehicular, peatonal y ocasionalmente de herradura es relativamente
intenso, caracterizándose por ser el otro eje ordenador de los flujos en el Barrio.

4. Zona dotada al 100% de servicios de infraestructura técnica, con iluminación


deficiente y problemas por escurrimientos de agua en pavimentación.
Heterogeneidad en postes de alumbrado público y eléctrico.

5. Se presenta como zona habitacional y comercial compartido, donde Velasco se


distingue por ser un espacio donde existen tienda y estanquillos a todo su largo,
donde los habitantes realizan sus compras cotidianas, funcionando como lugares
de encuentro y comunicación.

6. Zona donde se enfatiza el uso del umbral para reunión familiar y de vecinos.
Intercambio de noticias y convivencia. Limpieza de frentes de casas y calles que
propician comunicación entre vecinos. Oscureciendo niños practicando juegos
infantiles colectivos en la calle.

RECOMENDACIONES

1. Conservar la tipología de la vivienda, recomendando el uso de los patrones


constructivos y formales que caracterizan a la zona y otorgan homogeneidad
contextual. CORTO

2. Conservación de su unidad contextual complementando con acciones ecológicas


y socioculturales que refuercen el sentido de identidad y vecindad. Conservación
y mejoramiento del casco de la Hacienda de Cinco Señores sin modificar su uso
actual. CORTO, MEDIANO

3. Reforzar el dominio del peatón sobre el vehículo a través del énfasis de las
texturas en los cruces, conservando a corto plazo como vialidad de dos sentidos,
modificándolo a mediano plazo a un solo sentido con dirección este-oeste,
integrándolo al circuito Mina-Planta Solar-Velasco-Bravo. CORTO, MEDIANO

4. Conservar el nivel de servicio de la infraestructura técnica, dotándola de


mantenimiento adecuado y oportuno. Reestructurar iluminación de acuerdo a
jerarquía espacial y actividades predominantes. Se propone drenaje pluvial con
descarga directa a Río Chichimecas que refuercen las acciones en lo ecológico.
CORTO

5. Diversificar tipo de comercio para fomentar la diversidad de ofertas y mantener


opciones de ingresos a los habitantes. Incrementar los puntos de encuentro e
intercambio sociales cotidianos (panaderías, tortillerías, recauderías, etc.)
CORTO

6. Conservar y mejorar el uso del umbral con una iluminación adecuada y


conservando patrones tipológicos de los espacios públicos. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Ecológico
ELEMENTO

Zona Central de Callejones

DIAGNÓSTICO

1. Zona con orientación favorable al recibir vientos frescos de mayo a agosto


provenientes del noreste y desfavorable en invierno al recibir vientos fríos.
Recibe también vientos fríos periódicos del norte. Zona carente de vegetación en
vialidades.

2. Los frentes de vivienda este y oeste reciben porcentajes similares de


asoleamiento en verano creando zonas sombreadas en los callejones. En
invierno ven disminuidas sus ganancias de calor por la estrechez de las
vialidades, existiendo equilibrio en ambas fachadas.

3. Vegetación de la región, existente en corazones de manzanas y en algunos lotes


baldíos.

RECOMENDACIONES

1. Se recomienda disminuir los efectos de los vientos fríos del suroeste reforzando
la barrera arbustiva y arbórea perennifolia en el límite norte del Barrio,
plantándolos con una orientación este-oeste para permitir el paso de los vientos
del noreste. En los callejones sólo se recomienda el uso de vegetación
trepadora, enmarcando accesos a vivienda y en cambios de dirección de los
callejones. MEDIANO, LARGO

2. Se recomienda el uso de colores cálidos en ambas fachadas con vanos


pequeños para favorecer las ganancias de calor en espacios interiores. Limitar
alturas de construcción en frentes de vivienda a 4 m. para no afectar las
ganancias de calor en invierno. CORTO

3. Utilizar vegetación caducifolia en corazones de manzana cercanos a vivienda


que generen sombra de mayo a julio y zonas soleadas en invierno. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Polisensorial
ELEMENTO

Zona Central de Callejones

DIAGNÓSTICO

1. Sendas organizadoras con claridad por el uso y las actividades que alberga, con
un punto nítido de referencia (Capilla de San Francisco).

2. Zona identificable por su uso habitacional intenso, con gran riqueza espacial en
los callejones.

3. Presenta sonidos de tráfico peatonal intenso, juegos de niños, zonas de silencio.


Con olores contrastantes de comida, flores, polvo y aguas grises.

4. Texturas ricas en muros determinada por situación económica evidente. Texturas


pobres en pisos.

5. La zona presenta espacios visuales vigorosos con ausencia de color y


ornamentación y con visuales dirigidas.

RECOMENDACIONES

1. Conservación de sus características de sendas, sin permitir el uso de elementos


o alturas de construcción que alteren la homogeneidad y obstruyan las visuales a
puntos de referencias importantes. CORTO, MEDIANO

2. Conservación como zona identificable con restricciones en el uso de vegetación


arbórea que altere las condiciones de riqueza espacial. Sólo se recomienda el
uso de trepadoras para cambios de dirección y para acentuar accesos a
viviendas. CORTO, MEDIANO
3. Conservar los sonidos que son característicos de la zona y eliminar o disminuir
los olores desagradables dotando de infraestructura técnica. CORTO

4. Dotar de texturas en pavimentos en zonas carentes de ellos que se adecuen a la


actividad y las características formales de la zona. CORTO

5. Conservar espacios visuales vigorosos limitando el tamaño de las construcciones


que alteren las relaciones de altura y homogeneidad contextual. Uso del color y
ornamentación para enriquecer la calidad espacial. MEDIANO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 1a Sociocultural
ELEMENTO

Zona Callejones Centrales

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por su tráfico peatonal intenso. Ejes conectados a las vialidades


principales y distribuidores de flujos a viviendas.

2. Zona de encuentros cotidianos, con intenso uso social del espacio. Grupos de
adultos en intercambio de noticias y acontecimientos del Barrio. Dominio de la
calle por los juegos colectivos infantiles.

3. La tipología de la vivienda se manifiesta como fachada ininterrumpida y


continuidad en cuanto a alturas y el uso de vanos enmarcados y techos planos.

4. El uso de suelo es básicamente habitacional y se presenta como una zona


semisaturada en cuanto a densidad de construcción.

5. Dotada de servicios con alumbrado público deficiente y heterogeneidad en


postes de alumbrado y servicio eléctrico, con algunas zonas carentes de
pavimentos.

RECOMENDACIONES

1. Conservar su carácter de senda y parte importante de la estructura vial del Barrio


al mantener y conectar los ejes ordenadores del Barrio, limitando intromisión del
automóvil y perpetuando su carácter peatonal. MEDIO, LARGO
2. Conservar y mejorar sus condiciones de senda y de espacio público destinado a
la recreación informal infantil a través de la complementación de infraestructura
técnica, que asegure la continuidad temática de los callejones. MEDIANO

3. Conservar tipología de la vivienda, eliminado elementos ajenos a la


homogeneidad contextual y limitando alturas en construcciones. MEDIANO

4. Conservar el uso habitacional actual, sin alterar la densidad de construcción que


afecte los espacios interiores de manzana. CORTO

5. Conservación y mejoramiento de la infraestructura técnica a través de


mantenimiento oportuno. Integración de los elementos con heterogeneidad a
través del uso de textura y color. Iluminación de acuerdo a jerarquías espaciales,
tipo de actividad y distancias funcionales. CORTO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Ecológico
ELEMENTO

Callejones Oriente y Poniente

DIAGNÓSTICO

1. Zona oriente desprotegida de vientos fríos del norte y medianamente


desprotegida de los del suroeste. Vegetación perennifolia existente en límites
de terrenos y en corazones de manzana.

2. Zona con asoleamiento adecuado (de 6 a 9 horas-sol). Las fachadas norte


reciben en primavera mayor porcentaje de sol que en invierno. Las fachadas
que se ven favorecidas al recibir mayor porcentaje de calentamiento en
invierno y menor en primavera.

3. Zona poniente desprotegida de los vientos fríos de invierno provenientes del


suroeste y del norte. Presenta problemas de erosión por acción del viento y
escurrimientos de agua. Con vegetación nativa escasa y de baja talla.

RECOMENDACIONES
1. Disminuir los efectos de vientos ríos del norte a través de barrera ascendente
de vegetación nativa (pastos, arbustos y árboles), perennifolios plantados
siguiendo un eje este-oeste que permita el paso de vientos frescos del
noreste. Reforzar la masa de vegetación en corazón de manzana y cerca de
vivienda con hojas caducifolias que permitan ganancias de calor en invierno y
genere zonas sombreadas en meses de mayor calor. MEDIANO, LARGO

2. Frentes de vivienda con orientación norte se recomiendan el uso de vanos


pequeños y colores claros, con vegetación en corazón de manzana y cerca
de vivienda con hojas caducifolias que permitan ganancias de calor en
invierno y genere zonas sombreadas en meses de mayor calor. CORTO

3. Idem punto 1. Con mejoramiento del suelo a través del uso de vegetación que
minimice el efecto erosivo del agua y viento. Reducir los efectos de erosión
hídrica con relleno de cárcavas en la zona del Cerro de las Letras que
permita disminuir las corrientes de agua y la repoblación de vegetación nativa
sobre cárcavas, mejorando el microclima y fortaleciendo las pautas del
paisaje. LARGO, MEDIANO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Polisensorial
ELEMENTO

Callejones Oriente y Poniente

DIAGNÓSTICO

1. Zonas carentes de elementos organizadores, con un punto de referencia débil


(Capilla de San Francisco). Zona identificable confusa, definida solo para su uso
habitacional y condición social.

2. Sonidos producto del tráfico peatonal y zonas de silencio, con olores


contrastantes de comida, polvo y aguas grises.

3. Texturas débiles en muros y en pisos. Con acentos con color por la vegetación.

4. Visuales dirigidas, sin remates pero con riqueza espacial generada por las
características de las construcciones.

RECOMENDACIONES
1. Jerarquización del sistema de sendas mediante el uso de vegetación y texturas
en pavimentos. MEDIANO

2. Conservación de sonidos que den carácter a la zona y eliminar o disminuir olores


desagradables a través del uso de vegetación, sólo trepadoras en fachadas de
viviendas. (ver recomendaciones en Sociocultural) CORTO

3. Mejoramiento de viviendas conservando elementos tradicionales del Barrio,


acentuando el uso de color y la textura para reforzar la calidad espacial.
MEDIANO

4. Mejorar condiciones de remates visuales con el de vegetación en los límites


norte y del Barrio aprovechando riqueza espacial y vialidades. MEDIANO

Unidad Homogénea VELASCO Y


CALLEJONES 2b Sociocultural
ELEMENTOS

Callejones Oriente y Poniente

DIAGNÓSTICO

1. Se caracterizan por ser vialidades que conectan a los ejes ordenadores


principales, con poco o nulo tráfico peatonal y en algunas zonas tráfico vehicular
limitado.

2. Zona de encuentros cotidianos con menor interacción social entre vecinos,


escasa participación en juegos infantiles.

3. En la tipología de la vivienda domina el macizo sobre el vano, con altura menor


pero homogénea, vivienda visiblemente deteriorada. Zonas no saturadas en
cuanto a densidad de construcción.

4. Zona carece de alumbrado público y pavimentos con heterogeneidad en postes


de alumbrado eléctrico.

RECOMENDACIONES
1,2 Fortalecimiento como vialidades de conexión a los ejes ordenadores dotándolos
de infraestructura técnica y señalándola como zona de crecimiento para buscar una
mayor interacción y control social. MEDIANO

3. Conservación de los patrones formales de la vivienda, incrementando alturas


para su integración con el resto del Barrio. Mejoramiento de viviendas
deterioradas a través de programas donde participen los usuarios. MEDIANO,
LARGO

4. Dotación de alumbrado público de acuerdo a jerarquías espaciales e intensidad


de actividades. Dotación de pavimentos en zonas carentes de ellos de acuerdo
al tipo de movimiento a albergar (vehicular, peatonal, mixto, etc.) CORTO
Unidad Homogénea PLANTA SOLAR 3
Ecológico
ELEMENTO

Calle Planta Solar y Zona de Cultivos

DIAGNOSTICO

1. Zona desprotegida de los vientos fríos de montaña provenientes del norte, favorecida por
los vientos frescos del noreste, durante los meses de mayor calentamiento.

2. Las viviendas con frentes sur, presentan buenos niveles de asoleamiento en invierno y
zonas sombreadas en primavera. Vegetación perennifolia existente en límites de
propiedad.

3. Zona de cultivos de temporal, con áreas desprovistas de manto vegetal y con efectos de
erosión sobre tierras cultivadas con pérdidas de suelo por acción de agua y viento.

4. Existen en la zona tres cárcavas conductoras de escurrimientos de aguas pluviales,


generando arrastre de suelo a partes más bajas, alterando la productividad del mismo y
modificando las condiciones naturales de la zona, provocando la eliminación de la
vegetación nativa. A acceder a la zona causan daños materiales en viviendas y calles y
causan molestias en los habitantes.

5. Uso de voladizos y remetimientos en los frentes de vivienda. Zona que se caracteriza por
su poca densidad en la construcción y la utilización de nuevos materiales, como son, el
hormigón armado y ladrillo rojo. Zona con tendencia del crecimiento del Barrio.

RECOMENDACIONES

1. Disminuir los efectos del viento frío a través de barreras ascendentes de vegetación nativa
(pastos, arbustos y árboles) perennifolia, plantadas siguiendo un eje este-oeste, capaces
de soportar periodos largos de sequía y heladas en invierno, con raíces someras o
semiprofundas. LARGO

2. Utilizar vanos pequeños y colores cálidos para obtener una mayor ganancia de calor en
espacios interiores en invierno. Complementar con vegetación caducifolia cercana a la
vivienda, como elemento regulador de microclima a lo largo de la calle Planta Solar.
CORTO
3. Se recomienda el uso de métodos de cultivo que aseguren la conservación del suelo,
siguiendo curvas de nivel o sistema de terrazzas, que permitan una mayor eficacia en la
retención del suelo. Mejorar las condiciones ambientales utilizando, más allá de la zona de
cultivo, vegetación nativa, sobre todo mantos protectores permanentes, así como reforzar
vegetación en límites de propiedad de tipo arbóreo. MEDIANO, LARGO

4. Mejorar las condiciones materiales y microclimáticas del Barrio, utilizando retenes en las
cárcavas, que permitan la retención del suelo y su aprovechamiento con plantaciones de
vegetación nativa y disminuyan la velocidad de los escurrimientos de agua y controlen la
humedad del suelo. MEDIANO, LARGO

5. Se recomienda eliminar voladizos, remetimientos y dominio el vano sobre el macizo, que


no mejoran el microclima ni benefician los espacios interiores al no proporcionar sombras
en los meses de calor, pero que sí disminuyen en invierno. CORTO

Unidad Homogénea PLANTA SOLAR 3


Polisensorial
ELEMENTO

Calle Planta Solar y Zona de Cultivos

DIAGNOSTICO

1. Senda con imagen clara, de uso peatonal medio, con nodo de concentración temática en
Planta Solar, con problemas de subutilización, constituido como punto de referencia a nivel
Barrio y Ciudad.

2. Límite claro, con excepción del tramo de callejón Bravo a la Hacienda de Santa Elena, que
pierde claridad y definición, con pérdida gradual de imagen, por el crecimiento del Barrio.

3. Se manifiesta como una zona identificable por el crecimiento habitacional reciente,


localizado al norte del Barrio.

4. Al oriente del Barrio, es rica por el sonido del viento en la vegetación y los pájaros, así
como sonidos de niños y animales. Zona con olores por basura, polvo y fecalismo al aire
libre.

5. Texturas modestas en terracería pedregosa y cercas de piedra.


6. Presenta panorámicas a nivel Barrio y Ciudad, con vistas contrastantes por condición
social, con ausencia de color y ornamentación, compensadas con la presencia de
elementos naturales.

RECOMENDACIONES

1. Definición como senda, a través del uso de vegetación arbórea perennifolia, que refuerce
la imagen y canalice visuales. Mejorar sus características de nodo de concentración
temática a partir del incremento de actividades en Planta Solar. Limitar zonas de viviendas
que lo afecten como punto de referencia a nivel Ciudad y Barrio CORTO, MEDIANO

2. Reforzar su carácter de límite a través del uso de vegetación que destaque por
características de altura y color. MEDIANO

3. Mejoramiento e integración al resto del Barrio, eliminando voladizos, vanos horizontales,


remetimientos de paramentos y predominancia del vano sobre el macizo. MEDIANO

4. Conservar y reforzar elementos sonoros que den carácter a la zona y eliminar olores
desagradables, a partir de la dotación de infraestructura. CORTO

5. Dotación de texturas en pavimentos en zonas carentes de la que se integren a las ya


existentes. MEDIANO

6. Limitar la altura de las construcciones y utilizar vegetación de mayor altura, sólo en la


acera norte, con el fin de no obstruir las vistas panorámicas. Uso de la ornamentación y
color en los frentes de vivienda que enriquezcan la calidad espacial y se integren al
contexto del Barrio. MEDIANO, LARGO

Unidad Homogénea PLANTA SOLAR 3


Sociocultural
ELEMENTO

Calle Planta Solar

DIAGNÓSTICO

1. Se caracteriza por su tráfico vehicular peatonal y de herradura, con una intensidad baja.

2. Zona con escasa interacción social entre vecinos, con escuela en las instalaciones de
Planta Solar, subutilizada.
3. La tipología de vivienda se manifiesta por las nuevas construcciones de ladrillo aparente,
con sistemas constructivos a base de hormigón armado. Eliminación del espacio de
transición interior-exterior. Utilización de elementos como voladizos, remetimientos y vanos
horizontales, que rompen con la homogeneidad del Barrio.

4. Existen algunas zonas carentes de alumbrado público, agua potable, drenaje y en su


totalidad de pavimentos.

5. El uso del suelo es básicamente habitacional, con poca densidad y baldíos manifiestos.

RECOMENDACIONES

1. Conservación a corto plazo de su intensidad de flujo, incrementándolo paulatinamente para


convertirla en vialidad de flujo intenso dentro del Barrio y funcionar como elemento
distribuidor de movimientos. CORTO

2. Incrementar la interacción social de los vecinos, propiciando la continuidad espacial en las


vialidades, contemplando el dominio de la calle por el peatón y el uso del umbral como
formas manifiestas de interacción. CORTO

3. Mejoramiento de viviendas, reutilizando patrones formales que se integren plenamente al


Barrio. MEDIANO

4. Dotación de infraestructura técnica de la que carece la zona con la participación del


usuario. CORTO

5. Conservar el uso del suelo actual, incrementando su densidad hasta media. CORTO,
MEDIANO

Unidad Homogénea HACIENDA DE


SANTA ELENA Ecológico
ELEMENTO

Hacienda de Santa Elena área de Influencia.

DIAGNÓSTICO

1. Zona desprotegida de los vientos fríos de suroeste, con buena ventilación en primavera y
verano.

2. Se localizan áreas desprovistas de manto vegetal y con efectos graves de erosión de


suelos, caracterizados por su fragilidad.
3. Zona con buen nivel de asoleamiento de (9 a 12 horas-sol), tanto en invierno como en
verano.

RECOMENDACIONES

1. Disminuir los efectos del viento frío de montaña, a través de barrera ascendente de
vegetación nativa (pastos, arbustos y árboles), capaces de soportar periodos largos de
sequia y heladas, de raíces someras o semiprofundas que permitan retener el suelo,
colocada sobre un eje este-oeste para permitir el paso de vientos frescos en los meses de
mayor calentamiento. MEDIANO, LARGO

2. Restitución del suelo erosionado con tierra obtenida del desazolve del Río Chichimecas y
plantación de vegetación nativa. Creación de vivero en esta área que asegure la
reforestación a toda la zona. MEDIANO, LARGO

3. Se recomienda en viviendas con fachadas al norte, el uso de vanos pequeños y colores


cálidos, con vegetación caducifolia en corazón de manzanas y cercanos a las viviendas.
En fachadas sur se recomienda el uso de colores cálidos y vanos pequeños para
garantizar una mayor ganancia de calor durante los meses más fríos. CORTO

Unidad Homogénea HACIENDA DE


SANTA ELENA Ecológico
ELEMENTO

Hacienda de Santa Elena área de Influencia.

DIAGNÓSTICO

1. Zona débil de elementos legibles, subsanados en gran medida por la presencia de la


Hacienda de Santa Elena, punto de referencia vigoroso a nivel Ciudad y Barrio, acentuado por
el carácter de límite y su cercanía con el Río Chichimecas y el final de la calle de Velasco.
Presenta deterioro y abandono, subutilizando su potencial.

2. Carencia de actividades y uso que generan claridad a la senda y al acceso.

3. Presenta sonidos de viento en los árboles, pájaros y zonas de silencio, con olores
desagradables por acumulación de basura.

4. Visuales abiertas (panorámicas), con predominio del color, contraste visual entre la Hacienda
y su entorno.
5. Cenestésicamente presenta firos bruscos al exterior de la Hacienda, con movimiento de
ascenso y descenso sobre el cruce del río y el acceso al puente de la Hacienda.

RECOMENDACIONES

1. Rehabilitación integral de la Hacienda de Santa Elena, reforzando su vocación intrínseca


como nodo de confluencia temática y vigoroso, que genere actividades en torno a él y dé
carácter a la zona. LARGO

2. Jerarquización del sistema de sendas mediante el uso e la vegetación sólo en la zona


cercana a la Hacienda, y texturas en pavimentos que brinde claridad a las sendas. LARGO

3. Reforzar con vegetación nativa, que destaque por sus cualidades de color, olor y textura, el
carácter de la zona. Eliminación de tiraderos de basura, generando actividades y
permitiendo el control social. MEDIANO

4. Limitar la altura de las construcciones a 6 m. con el fin de no obstruir las vistas


panorámicas y romper con las pautas del paisaje. Uso de color y ornamentación en
viviendas y Hacienda de Santa Elena. Utilización de vegetación como elemento integrador
entre la Hacienda su entorno. MEDIANO, LARGO

5. Conservar las características cenestésicas, mejorando las texturas en los pavimentos.


LARGO
RIO CHICHIMECAS
Plan maestro
La recuperación del Río Chichimecas como espacio de encuentro social, pretende considerar
las interacciones entre los componentes naturales; los rasgos culturales; el desarrollo
histórico del sitio y su énfasis en el entorno, así como las capacidades cognitivas y
sensoriales de los habitantes, que permitan conservar y mejorar las condiciones del mismo,
por su valor paisajístico, histórico, ecológico y social; así como por ser el elemento
significativo y articulador entre dos unidades ambientales (llanura aluvial y piedemnote).

El Río Chichimecas, debe ser un espacio vivo, que genere con su dinámica multifuncional
actividades recreativas, culturales, deportivas, económicas, etc., con la intención de
consolidarse como parte fundamental del paisaje; que brinde a la comunidad, los elementos
de juicio, para fomentar, en la medida de sus posibilidades, una conciencia de su medio
ambiente, como producto de su evolución en el tiempo y permita la revaloración y el respeto
de su entorno natural y construido.

El esquema conceptual de la propuesta, se desprende del Río como cuerpo natural y su


elemento construido más cercan: el puente. Dicha relación puente-río, establece la
jerarquización de los espacios, como punto de unión entre el Barrio y la Ciudad, vinculados
en el desarrollo de la propuesta mediante dos vías de desplazamientos: peatonal (andador) y
vehicular (ciclopista).

El uso intenso del Río como espacio lineal de estancia y desplazamiento se genera a través
de los polos de atracción mediante la reutilización de las instalaciones de la Planta Solar
(límite oriente) como equipamiento educativo y las de la Hacienda de Santa Elena (límite
poniente) como equipamiento cultural y económico. Tales polos de atracción no se
encuentran considerados dentro del Plan Maestro del Río Chichimecas, debido a que su
reutilización implica acciones que sobrepasan los alcances del presente estudio, por lo que
se limita a recomendar un uso genérico de los mismos.

El carácter de los espacios, está determinado, por una parte, por las etapas del desarrollo
histórico del sitio, de donde se retoman los acontecimientos sucedidos y los elementos
naturales y construidos que lo sustentan.
Por otro lado, las actividades de cada uno de dichos espacios, están generados por el uso
social de los mismos (producto del análisis) y por aquellos nuevos usos recomendados.

El Plan Maestro del Río Chichimecas, se conforma en su desarrollo de oriente a poniente de


la siguiente manera: en primer término, el Paseo Juagué Nandé; Juegos Infantiles; Plaza de
la Paz; Jardín Lineal; Área Cultural; Puente Mina (Acceso Principal); Puente Galeana (acceso
secundario); Zona deportiva y Plazuela Infantil.
RIO CHICIMECAS
Paseo Juagué Nandé
La primer zona representa en términos generales la situación del Valle de San Luis durante el
siglo XV, en donde, aparece en primer término una explanada como inicio del recorrido, aquí
se representa por medio de un escultura quinética la figura de un indígena chichimeca, como
elemento de identificación con el medio. Así mismo aparece el primer cuerpo de agua,
conocido como la Ciénega, que antiguamente contenía las aguas captadas de los cerros
aledaños y que servía como defensa por la retaguardia para los indígenas, continuando hacia
el poniente se representa al río como el elemento de unión entre la Ciénega y la Laguna de
Juagué Nandé como segundo cuerpo de agua. Al interior de esta zona se conforma el
microclima mediante vegetación nativa de la región., conservando la existente como
elemento unificador del río. El uso de los cuerpos de agua estará determinado por la
temporada de lluvias, usándose como tal durante la misma y como zona de juego de uso
múltiple (pista de patinaje, juegos colectivos, etc.), durante el estío. Es en esta sección donde
inicia y termina el recorrido del andador y la ciclopista, acentuados por elementos naturales y
constructivos. Los aspectos polisensoriales están definidos por los cuerpos de agua y la
escultura como puntos de referencia, además de la riqueza sensible generada por las
visuales, texturas, movimientos suaves y sonidos del agua, aves y la acción del viento en la
vegetación. Se manifiesta como un espacio lineal contenido, con los extremos semiabiertos
(Ciénega y Laguna), en donde se generan actividades de descanso y desplazamiento.
RIO CHICHIMECAS
Juegos infantiles
Esta unidad representa, a través de elementos aislados el espacio de transición entre la
época prehispánica y la conquista de San Luis de la Paz. Como rasgos principales se
encuentran el puente que conecta la zona de juegos infantiles con la plazuela de acceso,
compuesto de elementos naturales (troncos de madera), así como la reutilización del puente
colgante, mediante los mismos elementos. El símbolo de identificación del lugar, está dada
mediante una cruz, labrada en cantería, que establece el primer encuentro pacífico entre los
pueblos indígenas y los conquistadores (San Luis Xilotepec, 1552). El uso del espacio se
determina por las actividades existentes (juegos infantiles y alameda) y su reforzamiento
mediante la construcción de juegos infantiles en la banda norte del río, integrando y
consolidando el uso actual. Todo ello con el fin de complementar las actividades de la
población educativa de la Planta Solar. La vegetación del lugar complementa la función
microclimática de la alameda y da continuidad a las especies existentes en el río, además de
utilizarse como refuerzo en el aspecto polisensorial, dirigiendo los movimientos y las visuales,
así como consolidando la definición del espacio contenido de la zona de juegos infantiles. Es
aquí donde se inicia la recuperación del cauce original del río, mediante su desazolve.
Polisensorialmente la zona se caracteriza por su riqueza cenestésica, visual, de sonidos y
texturas, conteniendo además puntos de referencia nítidos como los puentes y la Cruz.
RÍO CHICHIMECAS
Plaza de la paz
La presente unidad simboliza la firma de la paz entre los pueblos chichimecas, los
conquistadores españoles y sus aliados indígenas, hecho del que toma su actual nombre la
población. San Luis por el Virrey Luis de Velasco y por Don Nicolás de San Luis Montañés,
cacique de Jilotepec y de la Paz, por la firma de la misma. El elemento de transición entre la
unidad anterior y la presente, se determina por una puerta de carácter religioso, que
simboliza la presencia de los frailes franciscanos y jesuitas, que propiciaron mediante la
conquista espiritual el sometimiento de los pueblos chichimecas. Tal encuentro se representa
mediante un monumento de carácter quinético que muestra al indígena y al conquistador
estrechándose la mano (San Luis de la Paz 1594). El carácter del lugar se refuerza mediante
la consolidación del puente particular a base de elementos constructivos tradicionales así
como la construcción del puente peatonal que comunica funcionalmente al Barrio de la Banda
con la Alameda Melchor Ocampo, a ello se le suma la vegetación originaria del lugar, así
como la existente para dar riqueza polisensorial y microclimática, utilizándola como elemento
definidor del espacio, acentuado por las texturas de pisos y muros así como la experiencia
cenestésica por sus direcciones cambiantes. El espacio se distingue por sus vistas
panorámicas, propiciando la permanencia en el lugar. Se establece nuevos puntos de
referencia mediante la escultura otorgándole mayor legibilidad al espacio.
RIO CHICHIMECAS
Jardín lineal
El Jardín Lineal aunado al área cultural, representa por la utilización de elementos formales y
constructivos tradicionales las características de la Colonia (Siglo XVIII). Se caracteriza
básicamente por la utilización del cauce del río como área recreativa, además de la de
desplazamiento. Sus elementos significativos están representados mediante el puente
peatonal, que al establecer una relación directa con el callejón Padre Casas, dota de
legibilidad al lugar como punto de referencia nítido. Otro elemento significativo está
representado por un módulo de difusión cultural que contiene actividades de biblioteca,
librería y cine, utilizando las márgenes del cauce de río como sala de exhibición y lectura.
Microclimáticamente, esta zona se distingue por ser la más rica, debido a su abundante
vegetación en calidad y diversidad De especies, reforzada mediante la recuperación original
del cauce del río que genera un espacio contenido de carácter lineal. Polisensorialemente el
sitio presenta vistas panorámicas, movimientos cenestésicos intensos, generación de sonidos
producto del uso social intenso, reforzado a través de la diversificación del uso del suelo
(vivienda-comercio), y el mejoramiento de la homogeneidad contextual de las viviendas sobre
Luis H. Ducoing.
RIO CHICHIMECAS
Puente mina
En esta unidad se recupera la imagen del auge minero a partir del Puente Mina como
elemento simbólico de la misma (finales del siglo XIX), apoyándolo con la utilización de
elementos tradicionales en la recuperación de la imagen contextual, buscando la
diversificación de las actividades en el uso del suelo (vivienda-comercio), con el fin de
propiciar una mayor interacción social, donde se inscribe la recuperación del cauce del río
como espacio recreativo. Polisensorialmente el Puente Mina se libera de los elementos
agregados (muretes y desazolve), restituyéndole su imagen original para reforzarlo como
punto de referencia nítido y elemento de transición, que aunado a la integración de los
elementos formales tradicionales dota de legibilidad el acceso como nodo de confluencia y
senda, enfatizando el mismo mediante la diversificación de texturas en pisos, vegetación
columnar caracteriza por su color, textura y olor y el remate visual y punto de referencia a
nivel ciudad, dado por la Capilla de San Francisco y el Cerro de las Letras. El microclima se
refuerza a través del establecimiento de vegetación arbustiva en algunos puntos de la zona y
especies caducifolias que permitan el paso del sol en invierno y generen zonas sombreadas
durante primavera. El espacio en torno al puente se encuentra contenido mediante la
vegetación propuesta y existente, abriéndose visuales panorámicas sobre el mismo a ambos
lados del río. Al ponente del Puente Mina se localiza una zona de juegos de usos múltiples
como refuerzo a la población juvenil del Barrio y a la escuela secundaria inmediata al río,
caracterizada por la reutilización de su cauce como espacio recreativo y de desplazamiento

Puente galeana
El Puente Galena se caracteriza por la recuperación de elementos tradicionales para reforzar
la imagen del acceso y propiciando la continuidad entre el auge minero y las actividades
artesanales de principios de siglo. Por medio de la diversificación e instalación de áreas
recreativas se genera el contacto social entre los habitantes del Barrio y la Ciudad, así mismo
por el establecimiento de uso de suelo acorde con la zona (vivienda-comercio).
Reforzamiento como elemento que dota de identidad al Barrio a través de la continuidad
tanto visual como espacial en los frentes de vivienda e integrándolo formal y funcionalmente
al Barrio. El microclima es complementado con el establecimiento de vegetación que por sus
características minimiza el efecto del viento, así como generador de espacios sombreados en
primavera y soleados en invierno, con la diversificación de especies arbóreas que
complementen las existentes, desazolve del cauce del río e incremento de talud protector
hacia la zona de viviendas. Polisensorialmente el Puente Galena genera experiencias
cenestésicas enriquecidas por la textura en pavimentos y pro sus visuales panorámicas. Los
sonidos y olores son producto de la vegetación columnar que enfatiza su carácter de acceso,
así como por el uso social intenso, producto del tráfico vehicular y peatonal sobre el puente y
sobre el lecho del río.
RIO CHICHIMECAS
Zona deportiva
En la actual unidad el elemento que establece la relación lineal con el resto de las anteriores
se encuentra representada por el puente, que formalmente se expresa mediante estructura
metálica que simboliza el desarrollo de la tecnología actual de San Luis de la Paz, vinculando
directamente al Barrio con la Ciudad y mejorando las condiciones de la zona espontanea de
juego con el aprovechamiento de su vocación intrínseca como factor importante en la
interacción social entre niños y jóvenes y complementándose mediante la zona deportiva de
la banda sur. Microclimáticamente la zona se caracteriza por ser de las más ricas, dado su
reforzamiento con vegetación arbustiva perennifolia para complementar la cortina
contravientos existente, así mismo por el desazolve del cauce del río e incremento de su
talud protector que impide el daño por inundación a la zona de viviendas. Polisensorialmente
la zona presenta experiencias cenestésicas en movimientos de ascenso y descenso sobre el
puente. Vistas panorámicas y secuencias visuales, así como el uso de texturas, olores,
colores y sonidos generados por al actividad social intensa y la vegetación propuesta
existente. La diversificación del uso del suelo, se obtiene mediante la instalación de
pequeños comercios como apoyo a la zona deportiva.
RÍO CHICHIMECAS
Plazuela infantil
La última zona se caracteriza por cerrar el desarrollo lineal del Río Chichimecas como
espacio social y como elemento de transición hacia el polo de desarrollo generado por la
Hacienda de Santa Elena. El uso recreativo de la zona es producto de su vocación intrínseca
y por estar ligado estrechamente con la zona habitacional. Su vínculo con el desarrollo del río
se establece mediante el puente como elemento conceptual a lo largo del mismo, el cual
recoge elementos de sus predecesores con la intención de recuperar los elementos del
pasado en una propuesta actual. Microclimáticamente el espacio se enriquece mediante la
colocación de vegetación perennifolia arbórea y arbustiva y el desazolve del río, como
protección contra las inundaciones. Conceptualmente el espacio se encuentra contenido por
la vegetación existente y el paramento de la zona habitacional. Polisensorialmente la zona se
caracteriza por ser rica en estímulos sensibles, tales como movimientos suaves y bruscos,
sonidos, olores, texturas y visuales panorámicas. El carácter de la plazuela está dotado a
través de dos esculturas quinéticas que representan a niño actual y al hombre del mañana,
con la intención de establecer elementos conceptualmente vinculados en el desarrollo del
sitio.
Conclusiones
El estudio del paisaje de un asentamiento humano, necesariamente debe de contemplar las
relaciones entre los habitantes y su medio natural, con el fin de realizar propuestas acordes
con su historia, valores culturales y el respeto a su entorno natural.

En las partes que contiene el presente estudio, se han abordado los diferentes componentes
del paisaje, inscritos dentro de un marco histórico y natural, y en base a este, se obtuvieron
las características y el grado de afectación del paisaje en el Barrio de la Banda a través del
tiempo.

El análisis de cada uno de los sistemas, dio pie, a través de su interrelación dinámica, al
establecimiento de las unidades homogéneas existentes en el sitio, de acuerdo a las
características propias de cada una de ellas y a su grado de deterioro y/o potencialidad.

Las condiciones de deterioro en el paisaje del Barrio de la Banda, se expresan el abandono y


desaparición paulatina de sus elementos históricos, en la disminución de la flora nativa, y
espacios subutilizados, etc., es decir, en cierto grado de deterioro en las condiciones
ecológicas, histórica y culturales del sitio, como resultado del proceso dinámico de las
actividades de los grupos sociales en el sitio.

Hoy, gran parte de la expresión del paisaje en la ciudad de San Luis de la Paz y en el Barrio
de la Banda, es producto de las relaciones que sus moradores establecieron a lo largo de la
historia para la consecución de sus bienes materiales y espirituales, sin embargo, día a día tal
expresión tiende a ser cada vez menor o a modificarse con la aparición de nuevas
propuestas tipológicas en las edificaciones que redundan en el empobrecimiento de una
imagen que otrora fue homogénea, como producto del uso de patrones espaciales y
formales, culturalmente compartidos, cuyas modificaciones sufridas a lo largo de su historia
respondían, más a cuestiones ornamentales y tecnológicas que de concepto. Tal fenómeno
no es sólo palpable en la ciudad de San Luis de la Paz y en el Barrio de la Banda. Sobran
ejemplos de ciudades que han alterado drásticamente sus centros históricos y sus barrios
populares tradicionales, de los cuales sólo algunos ejemplos son rescatables.

Los tipos de paisajes analizados, se conforman en un marco más amplio que la Ciudad y el
Barrio, pero que sus modificaciones y alteraciones provienen del usufructo que los habitantes
del sitio le han dado. Así, es claro que la consolidación en el tiempo de un tipo de paisaje fue
en detrimento y modificación de otros. Un ejemplo palpable es, el paisaje urbano que se
consolidó mediante la construcción de templos, grandes residencias, plazas, edificios
públicos, etc., producto de una economía basada en la explotación de los recursos naturales
(economía agrícola y minera), cuyo grado de afectación tal que entre otros efectos,
erradicaron parte de las especies vegetales originarias de la región. Posteriormente el cambio
en las actividades económicas de la zona de estudio hacia la explotación agrícola de alto
rendimiento, trajo como consecuencia, nuevas formas en la expresión del paisaje, cuyos
efectos repercutieron en los tipos de paisajes del sitio. En primer término, el hecho de
constituirse la agricultura como de riego constante y asegurado, tajo como consecuencia la
disminución paulatina de los mantos freáticos con efectos notables como la desecación de
los ojos de agua y por tanto del Río chichimecas, así como ciertos tipos de vegetación, por
otro lado, la aparición de contaminantes químicos con el uso de pesticidas y su impacto en la
flora y fauna del lugar.

Otro efecto notable de la consolidación del paisaje agrícola, se refleja en el paisaje urbano, a
raíz del crecimiento de la Ciudad y el Barrio de la Banda, como producto de la migración
campo-ciudad, de los habitantes de zonas marginadas en busca de trabajo, tal fenómeno,
aunado al crecimiento natural de la ciudad y el Barrio, redunda en problemas de dotación de
servicios, vivienda, espacios recreativos, etc., y esquemas culturales que no siempre se
incorporan a las tradiciones locales. Todo lo anterior trae como consecuencia, mayores
necesidades de trabajo y dotación de alimentos que redundan en un uso mayor del paisaje
agrícola de temporal con los efectos ya señalados.

Las recomendaciones planteadas para tal problemática persiguen, de algún modo, aminorar
los efectos negativos en la expresión del paisaje y que redunde en una relación más
armónica de los habitantes con su entorno.

Los factores naturales del Sistema del Espacio Ecológico en el Barrio de la Banda, se
significan por constituirse en el marco físico que preserva cierta continuidad del paisaje en el
mismo, en los cuales fueron detectados diferentes grados de resistencia a los impactos
cambiantes de las actividades humanas, de ahí sus diferentes grados de deterioro.

Las condiciones de los factores naturales en el Barrio de la Banda, aún cuando se presentan
favorables con respecto al resto de la Ciudad, manifiestan grados de deterioro que se
expresan en alteraciones negativas y en la disminución de la calidad de los factores
naturales.

Es el Río Chichimecas el que ha presentado una mayor resistencia a las actividades


económicas y sociales del Barrio y la Ciudad, presentando condiciones positivas expresadas
en su microclima, sin embargo, existen grados de deterioro con la alteración de su cauce
natural y zonas con descargas de aguas grises y acumulación de basura.
Quizá el mayor grado de deterioro en el Sistema Ecológico, se expresa en la disminución
paulatina, pero eficiente de la flora característica de la región, afectando sensiblemente no
sólo las condiciones ambientales, sino también el carácter del lugar y la expresión del paisaje.

Dado que el paisaje debe proporcionar buenas condiciones ambientales, basadas en el


respeto de los componentes naturales del lugar, es conveniente restituir el equilibrio roto a
través de las acciones que en el presente trabajo se presentan y que contemplan las
condicionantes y la dinámica de los factores en el sitio.

Las condiciones existentes el hábitat en el Barrio de la Banda, presentan diferencias, en


cuanto a dotación, cantidad y calidad, que se manifiestan en las distintas zonas detectadas,
imprimiendo características propias a cada una de ellas y determinando en su conjunto la
expresión del paisaje en el barrio de la Banda.

Los grados de deterioro en el Sistema Sociocultural, son producto de las condiciones


materiales del hábitat y se expresan de un uso social del espacio diferenciado, de acuerdo a
dichas condiciones y en la pérdida paulatina de la homogeneidad contextual.

Las relaciones de familia, amistad, compadrazgo y de vecinos, que se establecen en el Barrio


de la Banda, muestran el alto grado de interacción entre sus habitantes permanentes, lo cual
se manifiesta en el uso compartido de los espacios públicos, dotando de características
propias al paisaje.

El arraigo, el apego y el grado de satisfacción de vivir en el Barrio de la Banda, permiten una


identificación de sus habitantes con su espacio físico y social, aunado a la condición de grupo
social que comparte manifestaciones materiales y culturales similares, que en su conjunto
definen el carácter de Barrio.

A pesar del uso social del espacio, de las relaciones de amistad y de vecinos y el arraigo y
apego, detectados en el Barrio de la Banda, existen carencias manifestadas en los niveles de
bienestar de los habitantes, que obstruyen y limitan la satisfacción de sus necesidades
biológicas y sociales, de ahí la conveniencia de brindar no sólo buenas condiciones
ambientales, sino contemplar acciones que se inscriban en el mejoramiento económico,
social y cultural de los habitantes del Barrio para que redunde en la plena percepción y
disfrute del paisaje.

Polisensorialmente el Barrio de la banda se encuentra constituido de una gran riqueza,


producto de los elementos de la imagen y los estímulos sensibles, que apuntan más, hacia
aspectos potenciales que a carencias y escasez de los mismos, pero que a pesar de ello
existen elementos importantes que se encuentran en peligro de deterioro y desaparición, tal
es el caso de la Capilla del Señor de la Humildad, la Hacienda de Santa Elena, la Hacienda
de Cinco Señores y la imagen contextual en las viviendas de la zona antigua del Barrio, tales
elementos constituyen la parte medular como documentos históricos del sitio, es decir, son
los vestigios que nos muestran el desarrollo y la historia del Barrio en parte de la Ciudad, por
lo que su conservación como monumentos históricos de uso social y como elementos de la
imagen urbana, se vuelve primordial. Por otro lado se considera el Río Chichimecas como
una de las zonas mayormente generadora de estímulos sensoriales y de imagen, factores
que entre otros determinaron su valoración para una propuesta de rescate y reutilización.

Dentro de nuestro marco de estudio y a partir de la comprobación del deterioro del paisaje en
el Barrio de la Banda, surge la necesidad fundamental de proteger determinados espacios
con valor histórico, la conservación y mejoramiento de otros por su valor paisajístico, etc.,
acompañados de propuestas que tiendan a restituir o mejora las condiciones existentes,
buscando soluciones dentro de un ámbito histórico, ecológico y cultural. Es en este contexto
en que la propuesta del Plan Maestro del Río Chichimecas busca la reutilización del Río
como un espacio de encuentro social que contempla las interacciones entre los componentes
naturales, culturales, el desarrollo histórico del sitio, así como las capacidades cognitivas y
sensoriales de los habitantes que propicie una revaloración del Río como elemento
fundamental del paisaje del Barrio y su entorno.

El estudio del paisaje en el Barrio de la Banda y las propuestas se desarrollaron en función


de las herramientas propias de la arquitectura del paisaje y de nuestra formación como
arquitectos por lo que presentan las limitaciones que ello implica. Además de requerir de la
participación de otras disciplinas, la solución apunta hacia aspectos sociopolíticos más
complejos.

Si bien es cierto que la propuesta de la recuperación de Río como espacio recreativo-cultural,


no representa la solución a las necesidades más apremiantes de los habitantes del Barrio de
la Banda, si es una política que pudiera permitir acciones a futuro de cohesión social, dadas
las características de encuentro que la propuesta representa, con las consecuencias que ello
implica.

La recuperación integral del paisaje en el Barrio de la Banda, al igual que otros enclaves en el
país, se inscribe dentro de conceptos más amplios, que rebasan a la disciplina de la
arquitectura del paisaje, es decir, se requiere de cambios estructurales que conduzcan a un
mejor nivel de vida a los habitantes del sitio (educación, vivienda, trabajo, etc.), y permita
revalorar el entorno natural y construido, que propicie una mejor relación entre el hombre y su
medio ambiente, de tal manera que imprima su huella en el presente que establezca
conexiones con el pasado y el futuro
Metodología
El Barrio de la Banda en San Luis de la Paz, Guanajuato, es producto de las acciones que
sus habitantes han ejercido a través de la historia desde sus primeros moradores
(chichimecas), hasta los actuales, por lo que conocer la dinámica del paisaje y asignarle un
valor por su potencial y problemática, implica entenderlo como producto de una realidad
social y económica que ha determinado su afectación y desarrollo

Realizar el estudio en función del planteamiento anterior, implica de entrada, ciertas


limitaciones por el carácter interdisciplinario que el tema requiere, por lo tanto, se recurrió a
estudios existentes sobre el Barrio, para subsanar de alguna manera tales deficiencias. Así el
estudio se constituye metodológicamente en tres niveles de análisis: nivel región en el
tiempo, nivel región actual y nivel sitio.

Metodología
1. Análisis histórico

(Nivel región en el tiempo)

2. Análisis de los factores del sitio en términos de sistemas

2A (Nivel región actual)

2B (Nivel sitio)

Finalmente se realizó la síntesis-confrontación en términos de homogeneidad o


heterogeneidad de los espacios que permitió la revisión de la hipótesis y objetivos de trabajo
para establecer el diagnóstico, jerarquización de las prioridades y esquema de proyecto.

Unidades de análisis
1. La Historia…

Indicador

Evolución del paisaje:

Causas y efectos
2A La Ciudad y su entorno…

Indicador

Tipos de paisaje y sus interrelaciones

2B El barrio y sus componentes…

2B.1 Espacio del sistema ecológico

Indicadores

1. Disminución de la calidad de sitios privilegiados ecológicamente

2. Modificación en las condiciones de la flora

3. Afectación de los cuerpos de agua

2B.2 Sistema polisensorial

Indicadores

1. Decaimiento y potencial de elementos significativos y sensibles para la comunidad

2B.3 sistema sociocultural

Indicadores

1. Presencia de elementos desvalorarizados (inmuebles deteriorados, cambios negativos


en la expresión formal y espacial.

2. Desacuerdo entre la organización y función de los espacios.

3. Desacuerde entre la dinámica económica y los valores culturales.

Técnicas de investigación
1.1 Investigación documental

• Bibliográfica

• Hemerográfica

• cartográfica

1.2 Investigación de campo


• Observación directa

• Entrevista informal

2A.1 Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

2A.2 Investigación de campo

• Observación directa

2B.1

o Clima

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

o Suelos

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

o Topografía

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

§ Investigación de campo
• Observación directa

• Fotointerpretación

o Hidrografía

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

• Fotointerpretación

o Vegetación

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

• Inventario

• Fotointerpretación

o Síntesis

§ Procesamiento de información

o Imagen urbana

§ Investigación documental

• Bibliográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

o Aspecto sensible
§ Investigación documental

• Bibliográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

o Síntesis

§ Procesamiento de información

o Estructura urbana

§ Investigación documental

• Bibliográfica

• Cartográfica

§ Investigación de campo

• Observación directa

• Inventario

o Aspectos socioculturales

§ Investigación documental

• Bibliográfica: encuesta con una muestra de 50 casos, estudio


antropológico (ver bibliografía)

§ Investigación de campo

• Observación directa

• Entrevista informal

o Síntesis

§ Procesamiento de información

• Análisis univariable de la muestra


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Cartografía

1. CETENAL

a. Carta Topográfica: F-14-C-35

b. Carta Edafológica: F-14-C-35

c. Carta Geológica: F-14-C-35

d. Carta Climática: F-14-C-35

2. CETENAL

a. Pares Estereoscópicos, San Luis de la Paz, Gto., 1970

12-BR-7B-7-57

12-BR-7B-8-57

12-BR-7B-9-57

12-BR-7B-10-57

3. Dirección de Obras Públicas Municipales

a. Plano de San Luis de la Paz, Gto. 1980

4. SAHOP, Dirección General de Cetros de Población.

a. Plano de Qeuipamiento, San Luis de la Paz, Gto.


UNIVERSIDAD AUTÓNOMA METROPOLITANA

AZCAPOTZALCO

Mtra. Gabriela Paloma Ibáñez Villalobos

Rectora

Ing. Darío Guaycochea Guglielmi

Secretario

Mtro. Luis Carlos Herrera Gutiérrez de Velasco

Director de la División de CYAD

Mtra. Verónica Huerta Velásquez

Jefa del Departamento del Medio Ambiente

D.A.H. Armando Alonso Navarrete

Jefe del Área Arquitectura del Paisaje

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