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(RL) 11 20 Vogue Mexico

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LÍDERES

Absolutos
Estos son los
creativos en
pro de una
INDUSTRIA
más diversa

Como la flor,
como UNA JOYA S 70

Christian Serratos florece en la pantalla


VENTA SOLO A MAY0RES DE 18 AÑOS

entre deslumbrantes GEMAS


NOVIEMBRE 2020
NOVIEMBRE

NOVEDADES, GENTE Y ACTUALIDAD


26, Carta de la directora - 160, Lo último de Christian Serratos
DORIAN ULISES LÓPEZ.

EN VOGUE
30, Aires ochenteros, Fueron días de excesos, desafío al equilibrio de los volúmenes, mega hombreras, la nota camp del
animal print y la energía del estilo de vida physical. Hoy vuelve la estética ochentera y las páginas de esta edición lo celebran.
32, Arte a la vista, Inspirada en su obra In Extremis, el artista chino, Zhao Zhao, hace sonar su voz con un mensaje que
evoca la exploración del proceso entre la vida y la muerte, y que ahora se plasma en esta bolsa. ¡Descúbrela!

18
NOVIEMBRE

ESTILO VOGUE
50, ¡Todo a la mano!, En esta temporada,
los bolsos se convierten en el accesorio ideal cargado de
practicidad y estilo y con acentos statement.

AGENDA VOGUE
64, A ella nadie la opaca, En exclusiva, la actriz
española Ester Expósito nos revela sus proyectos, su visión y
cómo el pensar en el mañana no le impide disfrutar del ahora.
76, Sesenta años de arte en Pace, En el año
del aniversario 60 de Pace –una de las instituciones de arte de
mayor prestigio–, hacemos un recuento de su historia.

BELLEZA
80, Futuras formas de expresión, No dejan
de sorprendernos los lanzamientos tecnológicos que la industria
cosmética presenta. ¡Damos la bienvenida al futuro de la belleza!

92, Imperio rouge, La icónica firma Carolina


Herrera presenta su nueva colección de maquillaje inspirada
en la fuerza y seducción que el rojo representa.

PUNTO DE VISTA
96, Una nueva flor, La actriz de raíces latinas,
Christian Serratos, encarna a Selena Quintanilla en una nueva
serie. En exclusiva, nos cuenta todos los detalles.
124, Factor de cambio,

KARLA LISKER; maquillaje y peinado, Naara Andrade, en Mónica: vestido de Carla Fernández; D. R. (1).
Para Maria Grazia Chiuri,
directora creativa de Dior, cada pasarela es un manifiesto. Algo
así como una esplendorosa marcha feminista...
130, Paso del tiempo, Un sentimiento de calidez
que hace frente a la temporada es interpretado a través de esos
abrigos largos, suéteres XL y estampados que desafían al viento.

MUNDO VOGUE
146, Recolectar sabores, La chef mexicana Karime
López se une a las plumas invitadas de Vogue, para relatar cómo
ha sido su trayectoria en el mundo gastronómico.
158, Armados de pasteles, Esta temporada hemos
descubierto una obsesión por los pasteles, los cuales esconden
claves para entender estos tiempos extraños.

EN PORTADA: Vestido de Salvatore Ferragamo; anillos y collar Synthesizer de la colección Wild Pop Alta Joyería, de Bulgari. En este
reportaje: fotografía, Olivia Malone; realización, Valentina Collado; peinado, Renato Campora/The Wall Group; maquillaje, Kate Lee /The Wall
Group; manicura, Sarah Chue/Exclusive Artists; asistentes de foto, Brook Keegan y Austin Calvello; digitalización, Dustin Edwards; diseño en
set, Maxim Jezek/Walter Schupfer; asistente de moda, Tanya Ortega; producción, Nancy Lichtwardt/Open Range; talento, Christian Serratos.

20
G R A N D F I E S TA M E R I C A N A .CO M
I N F I N I T E L U X U R Y
B Y G R A N D F I E S TA A M E R I C A N A

L A E X P E R I E N C I A
QUE REDEFINE EL
A L L I N C L U S I V E

En Grand Fiesta Americana Coral Beach Cancún All Inclusive Spa Resort
el lujo y el placer se vuelven infinitos con el nuevo concepto de all
inclusive, en el que podrás disfrutar un servicio incomparable, cocina
de autor y atención exquisita a cada detalle.
KARL A MARTINEZ DE SAL AS
Directora

Subdirectora — B Á R B A R A T E R Á N
Director de Arte — F E R N A N D O RU B A L C A V A
Editor Senior — J O S É F O R T E Z A
MODA
Directora de Moda — VA L E N T I N A C O L L A D O
Coordinadora de Moda — I S A B E L A V I L A

BELLEZA
Editora de Belleza — C L A U D I A VA L D E Z

AGENDA Y MUNDO
Editora de Agenda y Mundo — R E G I N A M O N T E M A Y O R
REDACCIÓN
Jefe de Redacción y Edición — E N R I Q U E T O R R E S
Coordinadora Editorial — AT E N E A M O R A L E S
ARTE
Jefa de Diseño Gráfico — G A B R I E L A O L M O S
Diseñadora Gráfica Senior — K A R L A A C O S TA
V O G U E D I G I TA L
Editora Vogue Digital — C R I S T I N A C H A M O R R O
Network Editor — A M I R A S A I M
Coordinadoras — K A R I N A G O N Z Á L E Z , M I L A G R O U R Q U I E TA Y F E R N A N D A P É R E Z
Diseñador Digital — B RU N O P R A D O
COL ABORADORES
E U R O PA : E U G E N I A G O N Z A L E Z D E H E N N Y L O R E N A V E R G A N I
CASTING: DAVID CHEN

A D A M F RA N Z I N O, A L E SS A N D R A P I N A S C O, A L E SS I A L A U D I N I , A LF R E D O M I N E O, A N A H O P, A N G E L O D E S A N T O, A U R E LI A N O F E R N A N D E Z C O L O M B O,
B R E N D A N A S R , C E C I LI A M A A F S , C É S A R D U R I O N E , C L A U D I A A R G U E TA , D A N I E L C L AV E RO, D A N N I E L RO JA S , D O R I A N U L I S E S L Ó P E Z M A C Í A S ,
E D UA R D O O L I VA R , G R A C E R I V E RA , I S A B E L F L O R E S , JAV I E R FA L C Ó N , J O R G E B O L A D O M O O, J I M E N A M O N T E M AY O R , KA R E N S A L A M A N C A , KA R I M E
L Ó P E Z , K A R L A L I S K E R , M I S H A TAY L O R , M U R I E L L I E B M A N N , O L I V I A M A L O N E , P E D RO RU E D A , P O P P Y KA I N , RA FA E L M A R T I N E Z , RO B E RT O J O H N S O N ,
RU B É N S A L G A D O, TA N YA O RT E G A , V Í C T O R B L A N C O, V I C T O R I A PAV O N , Z A RA Z A C H R I SS O N

C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA
Directora — V I R G I N I A N Ú Ñ E Z
Gerente de Contenidos e Imagen Corporativa— R I C A R D O O S O R I O
Coordinador de Contenidos — S E R G I O R A M Í R E Z
Jefa de Diseño de Imagen Corporativa — TA N I A V A L A D E Z
DIREC TORA DE FINANZAS
PIL AR L ASSARD
C O N D É N A S T D I G I TA L
Directora de Condé Nast Digital — FA R A H S L I M
Chief Revenue Officer — K I R E Y T E L L O
Gerente de Data y Operación — M A R I O G O N Z Á L E Z
Gerente de Producto Digital — J O S É LU I S A N T I L L Ó N
Jefe de Análisis Publicitario — I V A N P É R E Z
COMERCIAL
Directora Comercial México — E R I K A F O N S E C A
Director Comercial Cuentas Clave — F R A N C I S C O V A R G A S
Directora Comercial Cuentas de Lujo Miami — M A R Í A PA R E T S
Gerente Comercial Senior Miami — PA M E L A V E L I L L A Y LU C Í A S O T R E S
Gerente de Soluciones Comerciales — M A R Y C A R M E N PA L A C I O S
OPERACIONES
Director de Operaciones — J A V I E R C A N E D O
Gerente de Circulación y Suscripciones — A L F O N S O S A L G A D O
Jefe de Circulación — E N R I Q U E G A R C Í A
Gerente de Producción — I V Á N C H A PA R R O
Coordinadora de Producción — D A N I E L A R O C H A

Gerente de Recursos Humanos — PA O L A G A R C Í A


Directora Legal y de Compliance — M Ó N I C A O L I V O
REL ACIONES PÚBLICAS, COMUNICACIÓN Y PROYEC TOS ESPECIALES
Director — E N R I Q U E S Á N C H E Z-A R M A S
Gerente — S E R G I O G A R C Í A
Coordinadora — B E AT R I Z C ATÁ N
V O G U E L AT I N O A M É R I C A
800 Douglas Road, Suite 835, Coral Gables, Florida, 33134, EE.UU. Tel. (305) 371-9393
Montes Urales N° 415, Piso 3, Col. Lomas de Chapultepec, Delegación Miguel Hidalgo. México, C.P. 11000, Ciudad de México. Tel. (52-55) 50-62-37-10

V E N TA S D E P U B L I C I D A D E U R O PA :
ELENA MARSEGLIA
Condé Nast, Piazza Cardona 5. 20121 Milán, Italia Tel/Fax. (00) 39 02 85614217 Email: emarseglia@condenast.it
C O N D É N A S T M É X I C O Y L AT I N O A M É R I C A
Director General — J A V I E R E S T E B A N
Presidentes del Consejo — J A V I E R PA S C U A L D E L O L M O Y G I A M PA O L O G R A N D I
Chairman of the Board of Directors — J O N AT H A N N E W H O U S E

AÑO 20, NÚMERO 250, NOVIEMBRE 2020


© VOGUE MÉXICO MARCA REGISTRADA, PRIMERA PUBLICACIÓN OCTUBRE DE 1999, REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO
S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC DEL. MIGUEL HIDALGO DISTRITO FEDERAL MÉXICO 11000, TELÉFONO 50623710, POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA
DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITOR RESPONSABLE KARLA MARTINEZ DE SALAS (karla.martinez@condenast.com.mx). CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO
EXCLUSIVO EMITIDO POR EL INDAUTOR 04-2001-011217454300-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LICITUD DE TÍTULO 11572, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LICITUD DE CONTENIDO
8132, NÚMERO ISSN 2448-6353. LA EDITORIAL CONDÉ NAST NO SE HACE RESPONSABLE DE LOS CONTENIDOS DE LA PUBLICIDAD REVELADA POR SUS ANUNCIANTES, DADO EL CASO
INVESTIGARÁ LA SERIEDAD DE LOS MISMOS. LAS OPINIONES EXPRESADAS POR LOS AUTORES NO REPRESENTAN NECESARIAMENTE LA POSTURA DEL EDITOR Y LA EDITORIAL.
PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN PARCIAL O TOTAL. IMPRESO POR SERVICIOS PROFESIONALES DE IMPRESIÓN S.A. DE C.V. (SPI) MIMOSAS 31, COL. SANTA MARIA INSURGENTES,
CDMX, C.P. 06430 TEL. 51170100.

© VOGUE MÉXICO YEAR 20, NUMBER 250, NOVEMBER 2020, FIRST PUBLICATION OCTOBER 1999, IT IS A MONTHLY PUBLICATION, EDITED AND PUBLISHED BY CONDÉ NAST DE
MEXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, DELEGACIÓN MIGUEL HIDALGO DISTRITO FEDERAL MÉXICO 11000, (52) (55) 50623710, BY AGREEMENT AND
UNDER LICENSE OF ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITOR-IN-CHIEF KARLA MARTINEZ DE SALAS (karla.martinez@condenast.com.mx). RESERVATION OF RIGHTS NUMBER
FOR THE EXCLUSIVE USE, GRANTED BY INDAUTOR (MÉXICO) 04-2001-011217454300-102, NUMBER OF CERTIFICATE OF LAWFULNESS OF TITLE 11572, CONTENT LEGALITY CERTIFICATE
NUMBER 8132, ISSN NUMBER 2448-6353. CONDÉ NAST IS NOT RESPONSIBLE OF THE PUBLICITY CONTENTS REVEALED BY ITS ADVERTISERS, SINCE THE CASE, CONDÉ NAST, WILL
INVESTIGATE THE SERIOUSNESS OF THE ADVERTISERS. THE VIEWS EXPRESSED BY THE AUTHORS AND THE ADVERTISERS DO NOT NECESSARILY REPRESENT THE POSITION OF
EDITOR AND PUBLISHER. PARTIAL OR TOTAL REPRODUCTION IS FORBIDDEN. PRINTED BY SERVICIOS PROFESIONALES DE IMPRESIÓN S.A. DE C.V. (SPI) MIMOSAS 31, COL. SANTA
MARIA INSURGENTES, CDMX, C.P. 06430 TEL. 51170100.

22
PROMO VOGUE

Compañeras
DE VIAJE
METRO
BACKPACK
Lo que nos gusta:
Resistentes al agua
y temperaturas
extremas. Dos
Compartimientos
separados. Bolsillo
acolchado para
gadgets y bolsillo
‘MyMoleskine’.
Mide: 31x47x13 cm

LIBRETA
CLÁSICA
Lo que nos gusta: Su
tamaño es ideal para
guardarla en cualquier
sitio, es práctica e ideal
para escribir notas

La creatividad, el ritmo intenso y


el dinamismo de tu estilo de vida
METRO DEVICE
demanda un accesorio imprescindible:
Lo que nos gusta:
Además de lo que
Las backpacks Moleskine
describimos en la Metro

S
Backpack, ambas tienen
cierres de calidad con
tirador metálico.
Mide: 31x42x13 cm
iempre han estado ahí, desde la prehistoria,
cuando se usaban para transportar enceres
de caza. En la década de los años 50 del si-
glo pasado, ya comenzaron a verse como un
accesorio de moda. Pero hoy, más que nunca, cuan-
do vamos del gimnasio a la escuela o la oficina, en
un viaje de placer o una escapada a la Naturaleza,
las mochilas son el imprescindible del estilo de vida
activo. En ellas cabe todo lo que necesitamos, desde
MY prendas de ropa hasta los gadgets que nos mantie-
MOLESKINE nen conectados, complementando nuestra crea-
Lo que nos gusta:
Además de un
bolsillo exterior,
tividad y manteniéndonos siempre listos para un
este, presente en
Metro Backpack y
nuevo emprendimiento. ¿Cuáles recomendaríamos?
Metro Device, es Sin dudarlo nos decantamos por las mochilas mini-
ideal para proteger
tus documentos, mal y prácticas, que sean versátiles y livianas. Una
manteniéndolos a
la mano y seguros marca específica: Las backpacks Moleskine.
MÉXICO PUBLISHED BY CONDÉ NAST
C O N D É N A S T D E M É X I C O S . A . D E C .V.
Directora Comercial — E R I K A F O N S E C A
Montes Urales N° 415, Piso 3, Col. Lomas de Chapultepec, Miguel Chief Executive Officer Roger Lynch
Hidalgo México, Chief Operating Officer & President, International Wolfgang Blau
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Tel. (52-55) 50-62-37-10
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U.S. Artistic Director and Global Content Advisor Anna Wintour
Chief Financial Officer Mike Goss
MIAMI
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33134 EE.UU. Tel. (305) 371-9393
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ARGENTINA
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Brihet e Hijos S.A. Executive Vice President–General Manager of Operations Kathryn Friedrich
Agustin Magaldi 1448 Buenos Aires, Argentina
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Interior del País: DGP
Alvarado 2118, Buenos Aires, Argentina
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Tel. (+541)143 019-970
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Mesa central. (+56) 2 6201700
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America, Vogue Mexico and Latin America
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The New Yorker, The Scene, Vanity Fair, Vogue, Wired
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ROMANIA: Glamour
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REPÚBLICA DOMINICANA SOUTH AFRICA: Glamour, GQ, GQ Style, House & Garden
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UKRAINE: Vogue, Vogue Café Kiev

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24
SALUD ES BELLEZA - 193300202D0406
CARTA DE LA DIRECTORA

Algo más que


Recuerdos Mirar al pasado
desde la perspectiva
de un año que nos
ha cambiado a todos,
nos hace valorar
más el legado de
una leyenda y el lujo
VERDADERO
que está en las
imágenes cotidianas
y en el impacto
EMOCIONAL de
cada experiencia

Hay tantas cosas que recuerdo sobre


1995... Aunque cueste creerlo, hace veinti-
cinco años me gradué de la preparatoria,
fue el atentado de Oklahoma City, fue el
año en que OJ fue absuelto y, también ese
año, la cantante mexicana-estadouniden-
se, Selena Quintanilla, fue asesinada en
Texas. Cuando rememoro aquel año, sien-
to que puedo decir el lugar exacto en el
que estaba cuando sucedieron algunos de
esos eventos y uno de los más vívidos fue el
asesinato de La reina del tex-mex.
Creciendo como mexicana-estadouni-
dense en el oeste de Texas, viví en Esta-
dos Unidos abrazando nuestra herencia
mexicana. Cuando pensamos en las mu-
jeres icónicas que han moldeado nuestra
cultura, ciertamente podemos referirnos a
Selena como una de ellas. Ella fue identifi-
cada por todos como La reina del tex-mex,
al tomar ese género musical y hacerlo po-
pular entre toda una nueva generación de
hispanos en Estados Unidos. Por eso, me
entusiasmé mucho al enterarme de la nue-
va serie que saldrá este 2020 sobre la vida
de Selena Quintanilla en Netflix.
A principios de enero –que parece tan lejano como 1995– decidimos fotografiar
a Christian Serratos, una actriz estadounidense de raíces mexicanas que inter-
preta a la icónica cantante en la serie. Como con todo este año, tuvimos que
encontrar maneras creativas de fotografiar a la talentosa actriz. Nuestra directora
OLIVIA MALONE.

de moda, Valentina Collado, hizo el estilismo vía Zoom, con la fotógrafa Olivia
Malone en Los Ángeles. Las leyendas musicales suelen inspirar a los diseñadores
de maneras diferentes, y el estilo distintivo y atrevido de Selena siempre ha sido
emulado. Una de las cosas que espero ver en la serie es cómo se interpretan los looks,

26
CARTA DE LA DIRECTORA

así como el maquillaje en ojos y el


cabello insignia de Selena.
Esta es nuestra penúltima porta-
da en un año con altibajos de emo-
ciones. Los últimos meses han
sido un desafío, pero también nos
han permitido hablar con nues-
tros lectores de diferentes mane-
ras. Por lo general abordamos el
lujo, cuya definición ha cambiado
este año para siempre. Esta edición cubre algunos de estos lujos de diferentes maneras, ya sea
en la verde y hermosa campiña sueca, en una comida preparada por la chef mexicana Karime
López, en Gucci Osteria, o asistiendo a una íntima boda acompañada de solo 14 invitados como
nos contó Jackie Cruz, la actriz de República Dominicana que se casó en Puerto Escondido,
Oaxaca, hace unos meses. También, la actriz Marina de Tavira está con nosotros para contarnos
sobre su nuevo proyecto de teatro, que podremos ver por streaming. Por otro lado, las actrices
mexicanas de la película de Michel Franco, Nuevo Orden, Mónica del Carmen y Naian Gonzá-
lez Norvind, nos ponen al día sobre sus carreras y lo que ha significado para ellas trabajar en este
filme, en el que la desigualdad económica y social, la lucha de clases y la corrupción en México
hacen estallar una caótica revolución en la que se desdibujan las líneas éticas y morales.
Por último, espero disfruten nuestro especial Vogue Belleza de otoño. Este año, nos confirmó
que no basta con cuidar la imagen externa, sino que debemos dar importancia a la salud. En es-
tos meses, en que no he podido ir al gimnasio, me encantó entrenar con clases de Tracy Ander-
son, caminatas en el parque o clases de Yoga por video-llamada. Mis prácticas han mejorado al
PIA RIVEROLA; DORIAN ULISES LÓPEZ.

sentir menos estrés por llegar a un lugar a una hora y sin la presión de compararme con nadie
en la clase. A través del entrenamiento físico he descubierto que, probablemente, mis propias
inseguridades para desenvolverme en grupos grandes me estaban jugando una mala pasada,
y es algo en lo que he podido trabajar con éxito. Este es un ejemplo de las cosas que han cam-
biado para mí en esta etapa. Muchas reglas se han reescrito este año... Y eso parece estar bien.

28
EN VOGUE

3.

1. 2.

AIRES
Ochenteros
Fueron días de excesos, desafío
al equilibrio de los volúmenes,
mega hombreras, la nota camp
del animal print y la energía del
estilo de vida physical, todo con
un aire de empoderamiento que
confirmaba a la MUJER como
protagonista de una nueva
era. Hoy vuelve la estética
ochentera, cuando siguen los
reclamos por reivindicarnos •

10. 11.

6.

1. Top de cuero, de Isabel Marant; 2. Collar de Erdem; 3. Cin urón de Brandon Maxwell; 4. Pendient s
de Parfois en Liverpool; 5. Reloj de Gucci; 6. Botas de Saint Laurent by Anthony Vaccarello; 7. Pulsera de
D.R.

Rosa de la Cruz; 8. Pasarela de Alexander Vauthier; 9. Bolsa de Parfois en Liverpool; 10. Anillo de oro con
diamantes, de Charlotte Chesnais; 11. Pantalón negro, de H&M.

30
PROMO VOGUE

LOGRAR LA ARMONÍA ENTRE FORMAS,


TEXTURA Y LUZ EN LOS ESPACIOS ES
UNA DE LAS CLAVES QUE PERSIGUEN Y
LOGRAN EN ANA PAOLA INTERIORES

A
na Paola Interiores es un acier-
to creativo en el diseño de in-
teriores. Su CEO y directora
creativa, Ana Paola Camarena,
se formó en el Fashion Institute of De-
sign & Mechandising, en los Ángeles y

CREANDO
para ella, el diseño interior representa la
individualidad y el estilo de vida de cada
persona. Esa es la clave para elegirla. Su

ESPACIOS motto está en “simbolizar por medio del


diseño, la personalidad de cada cliente,
considerando que cada nuevo proyecto
es una oportunidad para dar vida a una
El respeto a la visión de sus clientes historia única”, dice. Lo logran con su ojo
junto la mirada experta de su equipo experto, armonizando forma, textura y
creativo son las claves que hacen luz. En sus palabras: “Desarrollamos una
destacable a Ana Paola Interiores, la experiencia visual que busca el bienestar
de nuestros clientes por medio de espa-
firma que es capaz de dar vida a una cios que inspiren y llenen un ambien-
historia única en cada proyecto te saludable, funcional y estéticamente
agradable"... Y eso es lo que les destaca.
EN VOGUE OBJETO DE DESEO

ARTE a la vista
Fotografía y realización HORACIO SALINAS

Bolsa de la
colección
Artycapucines,
de Louis
Vuitton.

Inspirada en su obra In Extremis, el artista chino, Zhao Zhao,


hace sonar su voz con un mensaje que evoca la exploración del proceso

32
Artycapucines de Louis Vuitton, un trabajo que estará en boca de todos
·
entre la vida y la muerte, y que ahora se plasma en la bolsa de la nueva colección
DIGITAL

MAESTRÍA

en MODA y
MERCADOTECNIA

EN COLABORACIÓN ACADÉMICA CON

CLASES EN VIVO VÍA ZOOM


Para más información:
college@condenastamericas.com
marisol.conover@anahuac.mx
Modelos
luciendo
conjuntos de
Loewe en el
backstage del
desfile.

¡CON
ACTITUD!
El armario de las mujeres se vuelve una
DECLARACIÓN de poder, gracias a
la reinterpretación de piezas masculinas,
MANUEL BRAUN/Loewe.

que en esta ocasión llegan con un toque


elegante y naíf en una temporada en la
que abandonamos ESTEREOTIPOS
ESTILO VOGUE COMPRAS

Izquierda: blusa de
Mango; abajo: chaleco
de Saint Laurent by
Anthony Vaccarello.

Derecha:
Pallas Paris;
abajo:
vestido de
seda con
estampado,
de Chloé.

Dualidad
Envidiable
Con nostalgia recordamos el estilo
de la burguesía francesa de las
décadas de los 60 y 70, retomando
esa actitud de AVENTURA y
poder, en la que las mujeres parisinas

CELINE.
marcaban el estilo internacional

CON PASO FIRME


ALESSANDRO LUCIONI y FILIPPO FIORI/Gorunway.com.

En sentido horario,
desde la izda.: bota
de Jimmy Choo;
bota de Gianvito
Rossi; bota de
MICHAEL KORS COLLECTION.

Valentino.

En sentido horario, desde la


izda.: falda de Gabriela Hearst;
falda asimétrica, de Zara; con
bordados, de Silvia Tcherassi.

35
ESTILO VOGUE COMPRAS

En sentido horario,
desde izquierda: abrigo
oversize, de Tommy
Hilfiger; pendientes
de Fallon; falda lápiz,
de Dolce & Gabbana;
bolsa de Loewe; bota
de Louis Vuitton;
reloj Dolce Vita, de
Longuines.
ETRO.

Cuadrículas
ISIDORE MONTAG/Gorunway.com.

Los estampados escoceses se apoderan


de todo tipo de piezas esta temporada.
Los cuadros vienen en una variedad de
COMBINACIONES de colores y tamaños
para adecuarse a todo tipo de gustos

36
Tommy Hilfiger
propone piezas
en tartán para
esta nueva
temporada, en
una exclusiva
para Vogue.
D. R.

37
Luna Bijl
posando en el
backstage de
Isabel Marant,
luciendo saco
corto con
hombreras.

JAMES COCHRANE.
ESTILO VOGUE COMPRAS

Femenino y Izda.: pantalón


de Alexandre

Moderno
Vauthier; abajo:
pantalón de Dolce
& Gabbana.

Los grandes diseñadores en las


capitales de MODA reinterpretan
el clásico blazer, cambiando la
usual longitud por un corte a la
Saco de Lena cintura. Combínalo con unos
Hoschek. pantalones de piel, para llevar la
TENDENCIA de la temporada

Arriba: saco de
Balmain.

Izda.: pantalón de
Max Mara; abajo:
pantalón de Stella
McCartney.
ALBERTA FERRETTI.

Arriba: saco de
Alexander Wang.

UN TOQUE MASCULINO
Desde la izquierda: botas con broche y logo, de Louis Vuitton; botas de
Salvatore Ferragamo; botas con cremallera, de Giuseppe Zanotti.
ISIDORE MONTAG/Gorunway.com.

Arriba: saco de
Duncan.

39
ESTILO VOGUE PERFILES

Brandon Blackwood, Christopher John Rogers,


Edvin Thompson, Johnathan Hayden y Víctor
Barragán son los nombres detrás de algunas
firmas que prueban la diversidad multicultural
de La Gran Manzana. Es difícil, si lo pensamos,
encontrar un común denominador, después
de todo en el reconocimiento de la pluralidad
reside el valor de estos creativos que nos
demuestran que la moda quiere y buscar ser
algo más. Hay quienes lo llaman el despertar de
la industria y hay otros que lo conciben como
un cambio positivo. Sin embargo, las historias
de estos diseñadores –de raíces afrolatinas y
asiáticas– y su innovador trabajo es un guiño
seductor para aquellos en la búsqueda de
una moda que refleje cada vez más nuestro
contexto social. Impulsados por sus entornos
personales y sus experiencias únicas, estas
firmas presentan propuestas creativas con
premisas contemporáneas, atemporales y de
representación. Basadas en Nueva York, el
trabajo de estas marcas se fusiona con la más
moderna concepción de lo que representa hoy
en día la moda. De esta manera, el inteligente
empleo de materiales reciclados y obtenidos de
manera responsable, su elocuente uso del color
y las texturas, y su particular apreciación estética
las sitúan como modelos de expresión actual.
Este mes, Vogue Latinoamérica acoge la visión

·
de estos creativos y conversa con ellos sobre su
enfoque globalizado. ATENEA MORALES

Un BOOM
Creativo
Fotógrafo La ecléctica
RAFAEL ciudad de Nueva
MARTINEZ York alberga
Estilismo la VISIÓN
ROBERTO artística de estos
JOHNSON diseñadores, cuyas
firmas lideran
esfuerzos en pro
de una industria
más DIVERSA

42
Brandon Blackwood
FUNDADOR Y DISEÑADOR DE SU MARCA
HOMÓNIMA
“Fundé mi firma dado mi deseo de crear. Desde
que era joven cortaba la ropa de mi madre, vestía
a mis dos primas (Cortni y Cara) y hacía que la
familia se reuniera y realizara desfiles de moda en
la sala. Ahora, más que nunca, veo a tantos jóvenes
creativos y marcas florecer y encontrar su lugar en el
caos. Creo que el futuro de la moda se centrará más
en el talento de los diseñadores y no tanto en los
productos que provienen de las potencias que han
existido durante años. Somos la nueva generación
y estamos recibiendo nuestro reconocimiento.
Se está colocando a personas de color en roles
de liderazgo, se están contando nuevas voces
e historias, y nuestros estándares de belleza se
han vuelto muy amplios”. Desde la izda.: Cortni
Haughton luce abrigo de Brandon Blackwood;
jumpsuit de Elie Saab, zapatos de Saint Laurent
by Anthony Vaccarello; Brandon Blackwood luce
camisa y pantalón de cuero, ambos de Brandon
Blackwood; zapatos de Maison Margiela; Tristan
Derima lleva abrigo de Brandon Blackwood;
pantalón de Uniqlo; Cara Haughton -Thompson
luciendo abrigo de Brandon Blackwood; zapatos
de Maryam Nazir Zadeh.

43
Víctor Barragán
FUNDADOR Y DIRECTOR CREATIVO DE BARRAGÁN
“Para mí, la moda desde un inicio empezó a representar
experiencias personales que tengo en mi entorno y conmigo
mismo”. Con esa visión, el diseñador mexicano reconoce que
los mayores retos de la industria actualmente son el racismo,
el colorismo y la falta de honestidad en su propaganda
social como él mismo lo define. Y su perspectiva sobre
el futuro de la moda es de “libertad total en la forma de
manejar, proyectar y controlar tu compañía, sin calendarios
o minoristas manipulando tu visión y mensaje”. Desde la
izquierda: León Hernández y Bea Enrico luciendo total
looks de Barragán; Víctor Barragán luce conjuntos de su
marca Barragán; joyería propia.

44
ESTILO VOGUE PERFILES

Edvin Thompson
DIRECTOR CREATIVO DE
THEOPHILIO NYC
“Nací y crecí en Kingston, Jamaica,
y a la edad de nueve años mi
abuela se mudó con mi familia a
los Estados Unidos en busca de
más oportunidades. Mi amor por la
moda se convirtió en el recipiente
para amplificar y dar visibilidad al
compartir historias de personas que
se parecen a mí. Theophilio NYC
se inspiró en el apoyo continuo de
mi comunidad en mi oficio. Fue
vilipendiado recibir elogios por mis
diseños. Quería adherirme a esa
liberación y seguir compartiendo
historias a través de mis diseños. Si en
la industria de la moda continuamos
estas conversaciones sobre diversidad,
inclusión y sustentabilidad, visualizo
más espacios seguros para que los
creativos afrodescendientes compartan
sus historias implementando un
cambio en la sociedad que se necesita”.
Derecha: Anzie Dasabe y Edvin
Thompson luciendo total looks de
Teophilio NYC.

45
ESTILO VOGUE PERFILES

Christopher John Rogers


FUNDADOR Y DISEÑADOR DE SU FIRMA HOMÓNIMA
“Crecí en Baton Rouge, Louisiana, era un poco nerd y tenía experiencia en las bellas
artes. Todas esas cosas juntas influyen en la forma en que diseño. No sentía que hubiera
muchas marcas en Nueva York en las que pudiera ser yo mismo o sentirme emocionado
por trabajar. Quería crear un espacio que me permitiera expresarme como artista y alentar
a otras personas a unirse que sintieran lo mismo por la moda”. Abajo, de izda. a dcha.:
Alexandra Tyson luce blazer y pantalón, ambos de Christopher John Rogers; zapatos de
Manolo Blahnik; Christopher John Rogers luciendo conjunto de su marca Christopher
John Rogers; zapatos de Maison Margiela; David Rivera luciendo camisa propia; pantalón
de Christopher John Rogers; zapatos de Nike; Christina Ripley luciendo top, blazer y
pantalón, todo de Christopher John Rogers; zapatos de Manolo Blahnik.

46
Johnathan Hayden
FUNDADOR Y DIRECTOR
CREATIVO
“Puede que haya sido ingenuo al dar el
salto al título de diseñador de moda,
pero me criaron con un estricto sentido
del deber hacia algo más grande;
construir una comunidad. Entonces,
cuando ‘fundé’ mi marca, podría parecer
que fue un accidente, algo que sucedió
por casualidad. Pero la verdad es que
he forjado esta marca. Cuando me
preguntan señalo lo que me rodea en
mi estudio y digo: ‘esto no se construyó
por un sí. Todo lo que ves existe a
pesar de todos los no excluyentes’. No
sé cómo será el futuro de la moda,
pero sé hacia dónde estoy tratando de
trabajar. Me gustaría ver que la moda
realmente ejerza la inclusión para volver
a imaginar lo que eso significa. Para mí,
eso es escuchar más voces y luego, como
diseñador, usar mi marca como lente
para aspirar hacia ese idealismo”. Izda.:
Johnathan Hayden luce conjunto de su
marca Johnathan Hayden; Alencia J.
Lewis luciendo vestido de Johnathan
Hayden; zapatos de Manolo Blahnik.

En este reportaje: Maquillaje y peinado: Mayela Vázquez (CJR y Johnathan Hayden); peinado: Sergio Estrada (Barragán, Brandon Blackwood
y Theophilio); maquillaje: Christopher Quarterman (Barragán, Brandon Blackwood y Theophilio); asistente de fotografía: Harshvardhan
Shah; asistente de maquillaje: Tiffany Collins; producción: Ojeras Productions; movimiento: Imani Nia; talentos: León Hernández, Bea
Enrico, Víctor Barragán, Johnathan Hayden, Alencia J. Lewis/LA Models, Cara Haughton, Cortni Haughton, Brandon Blackwood, Tristan
Derima, Anzie Dasabe/We Speak Models, Edvin Thompson, Christina Ripley, David Rivera, Alexandra Tyson y Christopher John Rogers.

47
ESTILO VOGUE PERFIL

Ciencia
FICCIÓN
Una variedad de reflejos
FUTURISTAS toman vida con la
presencia de la intérprete y compositora
Kelsey Lu, como la protagonista que
viaja del espacio a nuestro mundo para
demostrarnos que lo extraordinario
tiene una esencia CÓSMICA

¿Alguna vez te imaginaste cómo se vería una extraterrestre si se


vistiera con looks de sastrería de los años 40 acompañada de la
efusividad de la moda de los 80? La respuesta nos la da Bimba y
Lola con su nueva colección para la temporada de invierno 2020,
#ThisIsCOSMIC. Estos sofisticados conjuntos se expresan de
manera profunda y se mezclan sinérgicamente con el humor y
glamour plasmados en cada una de sus piezas y que nos invitan
a romper nuestra visión mundana, a sobrepasar nuestros límites
y a buscar nuestra identidad sin perder los pies del suelo, en
palabras de Kelsey Lu, intérprete, compositora y protagonista de
la historia que acompaña esta colección: “confía en tu instinto.
Empuja tus propios límites. Permítete cometer errores. Toma
oportunidades. No lo tomes demasiado en serio. Diviértete y no
lo fuerces, simplemente lo harás”, afirma a Vogue.
Es momento de cambiar lo ordinario de nuestra cotidianeidad
y dar un salto a lo extraordinario, apostando por la visión de
Georgia Pendlebury, estilista de la campaña, quien apuesta por
un giro de 360 grados tan extravagante que nos hace imaginarnos

·
momentos tan cómicos o hilarantes como darse un baño con vesti-
do y brillantes botas verdes. Sin duda, una colección que nos hará
D.R. (2).

sentir como protagonistas de una película de ciencia ficción.

48
PROMO VOGUE

La belleza es
ARMONÍA
Los días de
tratamientos
peligrosamente
invasivos quedaron
atrás. Hoy se
puede lograr el
equilibrio entre
volumen y textura
en la piel de la
cara, el cuello y el
escote con estas
alternativas...

L
a armonía entre volúmenes y textura es la El Dr. Miguel Ángel Soto (Ig: @drmiguelsoto), Ci-
clave de la belleza. Hoy, para mostrar una rujano plástico en el Hospital Ángeles de Pedregal,
piel fresca y un rostro equilibrado pode- comenta que “es un tratamiento para la flacidez de
mos acudir a tratamientos innovadores la piel del cuello, cara y escote. No es invasivo, es
como Xeomeen®. “Es una toxina botulínica, que ambulatorio y no requiere tiempo de recuperación.
relaja la expresión para que no se produzcan las Su ventaja es que estimula la producción de colá-
arrugas, con un efecto muy rápido. Al día siguiente, geno y elastina, al ser el único ultrasonido microfo-
ves los resultados”, dice el Dr. Javier Reynoso (Ig: calizado con visualización en tiempo real, logra lle-
@drjavierreynoso), especialista en Medicina Estéti- gar a la capas más profundas de la piel para lograr
ca y Longevidad. También está Belotero Volume®, un efecto lifting y de mayor firmeza. El resultado es
“un filler que reposiciona los tejidos del rostro, una piel fresca y tensa de manera natural”.
que han decaído con el paso del tiempo. Este tra-
tamiento permite definir los pómulos y delinear
la mandíbula. La finalidad es esculpir el rostro de
manera natural”, agrega el Dr. Reynoso. También
podemos considerar Radiesse® “un inyectable que
mejora los contornos faciales y, a la vez, estimula la
producción de colágeno”. Es un producto tan ver-
sátil que contribuye a la definición de ciertas zonas
como el contorno mandibular y al mejoramiento
de la piel, como por ejemplo la zona del cuello. Ul-
therapy® es otro procedimiento a nuestro alcance.
VOLÚMENES TEXTURA
El volumen adecuado y las Con la activación de
proporciones ideales de la cara mecanismos naturales de
son dos de los beneficios que se nuestro cuerpo, como lo que
consiguen con los tratamientos proporciona la estimulación
que ofrece Merz Aesthetics, del colágeno, se logra una piel
todo natural y como tú mereces. fresca, brillante y rejuvenecida.
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

¡TODO
a la mano!
Complementar
cualquier atuendo
con acentos statement
es la mejor manera
para darle un toque
extra, robando todas
las miradas. En
esta temporada, las
bolsas se convierten
en el accesorio ideal
CARGADO de
practicidad y estilo
Fotógrafo
ADAM FRANZINO
Estilismo
TANYA ORTEGA

50
Bolsa y shorts de
Dolce & Gabbana.
En página opuesta:
camisa, blazer
cinturón y bolsa,
todo de Michael
Kors Collection.

51
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

52
Conjunto y accesorios,
todo de Max Mara. En
página opuesta: total
look de Louis Vuitton. En
este reportaje: peinado,
Holly Mills; maquillaje,
John McKay; asistente de
fotografía, Kaya Verruno;
digitalización, Merlin
Viethen; asistente de
moda, Gracie Henriquez;
locación, Topanga Creative
Acre; modelo, Aliana
King/Freedom Models.

53
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

La casa italiana
Fendi lanza un nuevo
proyecto con el cual
busca conectar el
HILOS mágicos
talento de sus propios
talleres con artesanos La nueva campaña Hand in Hand de Desde la Toscana hasta Sicilia, Fendi
originarios de Italia, Fendi es un homenaje a los artesanos colaboró con los mejores artesanos con
para reinterpretar italianos, quienes reinterpretan la clási- el objetivo de preservar las tradiciones
la famosa bolsa ca bolsa Baguette utilizando diferentes italianas, creando bolsas que pueden
BAGUETTE de técnicas típicas de cada región. El resul- ser consideradas piezas de arte. Las
la casa utilizando tado del trabajo en conjunto con varios técnicas artesanales utilizadas para la
talleres alrededor de la península italia- creación de las bolsas, varían de región a
técnicas tradicionales na, son piezas de edición limitada he- región y van desde el bordado de telas al
chas a mano, las cuales vienen marcadas trabajo con encajes, sin duda, piezas con
con su lugar de origen. sello único. • CAROLINA SERVIN

D. R. (4).

En sentido horario,
desde la izda.: detalles
de los materiales; la
bolsa Baguette Veneto,
de Fendi; detalles del
hilado; proceso de
creación de la bolsa.

54
PROMO VOGUE

Fuerza
NATURAL La nueva colección Pantene
Bambú Nutre & Crece ha llegado
para brindar fuerza, flexibilidad
y crecimiento a nuestra melena
¡con un toque muy natural!

que detectan y refuerzan los puntos


débiles a lo largo de la fibra capilar; an-
tioxidantes centrales que protegen el in-
terior de la fibra y lípidos fortalecedores
que se funden y llenan los poros para
lograr mayor flexibilidad y resistencia.

UNA LÍNEA MUY COMPLETA


El tratamiento de Pantene Bambú Nu-
tre & Crece contiene un shampoo de
limpieza profunda que elimina la grasa,
un acondicionador que trata el cabello
y las cutículas para lograr una máxima
suavidad, una crema para peinar sin
enjuague para puntas dañadas y una
mascarilla que protege las proteínas del
cabello y lo hidrata ¡profundamente!

Cuando se trata de algo tan importan- RESULTADOS


te como la estructura de nuestro ca- INMEDIATOS
bello, nada mejor que un tratamiento Si lo que buscas es un
con ingredientes naturales y fórmulas tratamiento intensi-
expertas. Así, Pantene responde a una vo, el shampoo Minute
particular necesidad con su nueva línea Miracle Control Caída
Bambú Nutre & Crece: la caída del cabe- y el acondicionador 3
llo debido al quiebre; y a través de com- Minute Miracle es lo
ponentes esenciales logra una melena que necesitas. Formu-
suave y resistente. lado con el poder de
las ampollas clásicas
DESDE LA RAÍZ de Pantene logrará
Todo comienza con las fórmulas de esta fortalecer tu cabello y
colección, las cuales se basan en una prevenir su caída ¡des-
poderosa combinación de extracto de de el primer contacto!
bambú, aceite de ricino y biotina. Ade-
SALUD ES BELLEZA
más, contiene ingredientes focalizados 173300202D0199
D. R.
ESTILO VOGUE JOYAS

GENUINO ARTE
COLORES VIBRANTES,
EFECTOS DE LUZ

LUJO
EXTRAORDINARIOS, FORMAS
FANTÁSTICAS Y LOS DETALLES
MÁS EXQUISITOS SE TRANSMITEN
EN LA SUNTUOSA COLECCIÓN DE

ETERNO
ESTA FIRMA JOYERA ITALIANA, LA
CUAL CREA PIEZAS INSPIRADAS
EN EL PATRIMONIO ARTÍSTICO Y
ARQUITECTÓNICO BARROCO
DE ROMA. COLLAR DE LA
COLECCIÓN BAROCKO, DE
Las piedras PRECIOSAS BULGARI.
y los metales más finos se
convierten en protagonistas
de una temporada que celebra
la OPULENCIA. Con una
amplia variedad de radiantes
tonalidades, estas son las
piezas TENTACIÓN que
nadie podrá ignorar...

DULCE OBSESIÓN
Gucci presenta una romántica colección en
oro y con diamantes blancos incrustados en el
diseño floral de sus exclusivas joyas, en las cuales
se alterna la reconocible Doble G –el símbolo
distintivo de esta casa italiana–. Izquierda:
brazalete, pendientes y anillos en oro con
diamantes, todo de la línea Flora, de la colección
de Fina Joyería, de Gucci.

A LA VANGUARDIA
ESTA FIRMA RELOJERA PRESENTA
CUATRO NUEVAS MODALIDADES
–EN VERSIÓN ROLESOR BLANCO–
DE SU OYSTER PERPETUAL
DATEJUST 31. SIN DUDA, UN
GUIÑO PARA LOS AMANTES DE
LA TECNOLOGÍA RELOJERA.
DCHA.: RELOJ OYSTER PERPETUAL
DATEJUST 31, DE ROLEX.
D. R. (3).

56
BRILLANTES DESEOS
NUEVOS Y DELICADOS ANILLOS,
BRAZALETES Y PENDIENTES SE UNEN A LA
COLECCIÓN ICONICA, INAUGURADA EN 2017
PARA CONMEMORAR EL 50 ANIVERSARIO DE
ESTA FIRMA DE JOYERÍA ITALIANA. DCHA.:
BRAZALETES Y ANILLOS, TODO DE LA
COLECCIÓN ICONICA, DE POMELLATO.

DE GRAN
PRECISIÓN
Este elegante reloj
se corona como un
sofisticado accesorio
ideal para la temporada
festiva que se aproxima.
Hecho con alrededor
de 992 cristales
Swarovski en pavé,
representa el atractivo
contemporáneo, pero
atemporal de esta marca
austriaca. Derecha: reloj ÍCONO DORADO
Cocktail con cristales, La colección Goa de esta
de Swarovski. firma italiana presenta
envolventes piezas
trabajadas en oro
amarillo, blanco o rosa
de 18 quilates y con
espirales de hilos de
oro, las cuales serán
tu pieza obsesión
de esta temporada.
Izquierda: anillo Goa
en oro con diamantes,
de Marco Bicego.

CRISTALES DIVERTIDOS
HARRY WINSTON EXPLORA LA
BELLEZA HIPNOTIZANTE DEL
CALEIDOSCOPIO A TRAVÉS DE UNA
COLECCIÓN –TANTO DE JOYAS FINAS
COMO DE RELOJES– QUE ABARCA
LA ESPECTACULAR PROFUSIÓN
DE COLORES Y PATRONES.
DERECHA: COLLAR DE
LA COLECCIÓN
KALEIDOSCOPE, DE
HARRY WINSTON.

ESTRELLAS INFINITAS
La obsesión del director creativo de joyería de Hermès,
Pierre Hardy, por la belleza impoluta toma forma a
través de una variedad de piezas de joyería que no solo
embellecen el cuerpo, sino que son una expresión de
D. R. (5).

libertad. Arriba: imagen de campaña de la colección


Lignes Sensibles diseñada por Pierre Hardy, de Hermès.
57
ESTILO VOGUE JOYAS

Tu Aura
El arte de la orfebrería
narra historias cada
vez que convierte una
gema en JOYA para
tintarte el alma con sus
sagas tribales o la más
estentórea aristocracia
grabada en turmalita,
ORO y diamantes
Fotógrafo JOAN BRAUN
Estilismo KATERINA
ZOLOTOTRUBOVA

58
Collar Voltige en oro blanco con diamantes, de Messika; vestido de seda, de Le Kasha. En página opuesta:
collar con rubelitas, turquesas y diamantes, de Cartier Alta Joyería; body de seda y encaje, de Saint Laurent by Anthony Vaccarello.

59
ESTILO VOGUE JOYAS

60
Collar en oro blanco y amarillo con turmalinas, berilos, citrinos, peridotos, espesartinos y diamantes, de Dolce & Gabbana Alta
Gioielleria; chaleco de Dior. En página opuesta: brazalete en oro amarillo y platino con perlas, tsavoritas, esmeraldas y diamantes; anillo en
oro blanco y amarillo con perlas, espesartina y diamantes, ambos de Dior Haute Joaillerie; vestido de Jil Sander. En este reportaje: peinado,
Rimi Ura/WSM usando ORIBE; maquillaje, Tiziana Raimondo/The Wall Group; manicura, Beatrice Eni/ASG; escenografía, Samirha
Salmi/SWAN; asistente de foto, Jan Rentrop y Benjamin Marois; asistentes de moda, Ekaterina Prokhorenko y Marianne Chateauneuf;
producción, Lucia Garate, Sébastien Bellenfant/SWAN y Alina Kumantsova; modelo, Irene Guarenas/OUI.
61
ISTAN BU L KIEV KUALA LUMPUR MOSCOW PORTO R I YA D H
AGENDA VOGUE
KARLA LISKER; maquillaje y peinado, Naara Andrade, en Mónica: jumpsuit de Carla Fernández.

PERFIL, A ella nadie la opaca, 64


MÚSICA, Ángela Aguilar, 68
CINE, Hablar de distopías, 72
63
AGENDA VOGUE PERFIL

A la enigmática
Ester Expósito
le da inquietud
y curiosidad el
FUTURO; en
sus planes está
continuar su
preparación sobre
esta profesión
que, como ella
misma dice, nunca
se termina de
aprender; y además,
se pronuncia a favor
de una industria
EQUITATIVA.
En exclusiva, la
actriz nos revela
proyectos, su visión
y cómo el pensar
en el mañana no le
impide disfrutar
del AHORA

A ella nadie
la opaca Fotógrafo DANNIEL ROJAS
Estilismo VÍCTOR BLANCO

A Ester Expósito parecen tenerle sin cuidado la viralidad de sus


publicaciones y ha decidido enfocar su discurso en otros temas.
La actriz –de apenas 20 años– ya toma las riendas de su carrera
profesional. Para ella todo es un aprendizaje –como más tarde
me confesaría–, al menos así ha sido desde que decidió incursio-
nar en esta profesión. “No recuerdo ninguna etapa de mi vida en
la que no tuviera claro que quería dedicarme a esto. Creo que fue
algo que siempre estuvo en mí. Cuando veía cine decía: ‘quiero
estar ahí, contando historias”. De esta manera, aquella inquieta
niña comenzó a tomar clases de teatro y a participar en diferentes
proyectos y concursos. Su gran oportunidad llegó con su prime-
ra película, Cuando los ángeles duermen, y más adelante con su
papel de Carla Rosón en la serie de Netflix, Élite.
A este último proyecto y al impacto mediático que represen-
tó, le siguieron cintas como Tu hijo. “Élite fue un boom que

64
“Élite fue un boom
que cambió mi
vida drásticamente.
Obviamente hubo un
antes y un después
tanto en mi vida
personal como en la
profesional”, asegura la
actriz. Ester en vestido
de Georges Hobeika
Haute Couture;
zapatos de Christian
Louboutin. En página
opuesta: smoking de
Dsquared2.

65
AGENDA VOGUE PERFIL

“Quiero forjar una


carrera de largo
recorrido. Que
me dé para toda la
vida. Esa ha sido
mi idea y mi sueño
siempre: poder vivir
de esto”. Derecha:
Ester Expósito en
total look de Saint
Laurent by Anthony
Vaccarello; pumps de
Christian Louboutin.

cambió mi vida drásticamente. Obviamente hubo un antes y un


después tanto en mi vida personal como en la profesional”. En-
tonces, le pregunto si aquella situación le ha dado la oportunidad
de elegir –y rechazar– papeles. Ella lo admite, “la repercusión que
me dio como actriz Élite a nivel internacional me ha abierto mu-
chas puertas y eso me permite elegir muy bien y cuidadosamente
los proyectos que van confirmando mi carrera”, afirmación que
su rol en la miniserie de Manolo Caro, Alguien tiene que morir,
comprueba. Sin embargo, ella me deja claro que tampoco tiene
temor a darse pausas para disfrutar de la vida. “De momento he
tenido suerte de que me han llegado proyectos con gente talen-
tosísima a la que admiro (...) pero, si en algún momento y por lo
que sea tengo que darme una pausa y esperar que llegue algo que
verdaderamente me encienda, pues lo haré”, asegura.
Ester Expósito busca disfrutar de las grandes experiencias que
esta profesión le ha dado. “Quiero forjar una carrera de largo reco-
rrido. Que me dé para toda la vida. Esa ha sido mi idea y mi sueño
siempre: poder vivir de esto. Para ello, hace falta aprovechar muy
bien cada oportunidad, sobre todo saber escoger muy bien los
personajes y proyectos que uno elige”. Su objetivo, dice, es seguir
aprendiendo y creciendo, razón por la que no descarta la posibili-
dad de hacer más adelante un máster en interpretación.

EL RUMBO QUE ELLA QUIERE


Cuando le hago la pregunta entiendo que su respuesta no es algo
al azar. Ester, ¿te consideras feminista? “Sí, lo hago. Creo que en
la actualidad, si conoces bien el concepto y sabes de verdad de
qué trata la lucha feminista, no puedes no serlo. Sigo sin entender
por qué hay rechazo o cierta oposición al movimiento”, responde.
Y es que la pregunta surge de manera natural cuando actrices tan
jóvenes mandan de manera clara un mensaje de poder y fuerza

66
En este reportaje: peinado, Jesús de Paula; maquillaje, Alex Saint; productor, Jesús Verdu, producción Chuvic Productions SL.; asistentes de fotografía, José Antonio Saavedra y Alba Celeste Cabido; locación y agradecimientos al hotel Four Seasons Madrid.

a través de sus personajes como lo ha hecho Ester, quien revela


que “hay momentos en que he notado la desigualdad de género
en la profesión: desde que la mayoría de los protagonistas son
hombres y hasta que la mayoría de personas a cargo también. Me
gustaría encontrarme con muchísimas más mujeres directoras,
guionistas en el equipo y personajes femeninos más protagóni-
cos pero que no sean el satélite de las tramas masculinas”.
Tal vez, aquella idea venga forjada desde su propia experiencia
y, por ende, su interés por trabajar así. “Tengo la suerte de contar
con amigas de esas que se cuentan con los dedos de las manos.
Tengo dos amigas en concreto con las que comparto un vínculo
de sororidad absoluto. Las admiro y ellas me admiran”, cuenta. De
aquí que me adelante que el próximo año la veremos con un pro-
yecto relacionado con el tema feminista –además de la comedia de
Daniela Orden con Paco León y Miren Ibarguren que se estrena-
rá en diciembre–. Dejo para el final la pregunta de en qué quiere
verse convertida. Con una risa rápida y discreta dice: “La quiero

·
ver evolucionar, seguir viviendo la vida, disfrutando de distintas
experiencias, aprendiendo en el camino y compartiendo con gente
que le aporte y proyectos que la reten”. ATENEA MORALES

“Me gustaría
encontrarme con
personajes femeninos
más protagónicos
pero que no sean el
satélite de las tramas
masculinas”. Derecha:
Ester en body y
camisa, ambos de
Dolce & Gabbana;
medias de Wolford.

67
AGENDA VOGUE MÚSICA

Ángela
AGUILAR
Fotógrafa ANA HOP

Es cierto que tiene en su


ADN todo lo necesario para
triunfar en la música, pero
esta joven mujer traza su
propio CAMINO con el
mérito de su talento único,
sabiendo que las RAÍCES y
las tradiciones son esenciales,
desde una concepción
actual y contemporánea
No llega a los 20 años y su repertorio
incluye desde rancheras hasta cumbias,
en una evidente reverencia a las
tradiciones de su familia. Su padre, José
“Pepe” Aguilar, es conocido en todo el
mundo y tiene una estrella en el Paseo
de la Fama de Hollywood. También la
tiene su abuelo, Antonio Aguilar, quien
vendió 25 millones de discos durante
su vida. Él y su abuela, Flor Silvestre,
fueron superestrellas a partir de la
década de 1950. “Era muy pequeña
cuando fallecieron mis abuelos, pero
los recuerdo. En cuanto a mi papá,
realmente me enseñó todo lo que sé”.
Eso es lo que le llega de su familia, pero
esta artista tiene su carrera y labra su
propio camino. En 2018, fue nominada
al Grammy Latino como Mejor
Artista Nuevo y su álbum Primero soy
mexicana fue nominado como Mejor
Álbum Ranchero / Mariachi del Año.
Este espacio se trata de Ángela Aguilar.
Una sólida influencer, Ángela tiene un millón de votantes, a través de la
su propia muñeca que los fans pueden iniciativa Voto Latino, dirigida a crear
comprar como tótem de inspiración consciencia en los más jóvenes.
en su sitio web o a través de las redes En su más reciente álbum, Baila
sociales en las que, por ejemplo, suma esta cumbia, Ángela rinde un tributo a
Fotógrafo en locación, Erick Nieto.

4 millones de seguidores, solo en la cantante tejana Selena Quintanilla,


Instagram. Ese es el mejor medio para que marcó de manera relevante la
estar al tanto de lo que piensan y dicen década de los años 1990. Para el álbum,
sus fans. Pero también, Ángela usa su Aguilar escogió siete de los mayores
popularidad para causas de una gran éxitos de la estrella tejana, con una
trascendencia. El año pasado, apoyó a aproximación muy personal y mezclas
su padre para impulsar el registro de contemporáneas, siempre con respeto

68
al original. Esto hace evidente cuanto el escenario de los premios Grammy
Selena le inspiró, pero no es su única Latinos, cuando cantó La llorona
influencia. “Para mí, una gran inspiración junto a dos colegas. “Básicamente, yo
fue Rocío Dúrcal. Ver la manera en que visto mis tradiciones y lo hago portando
su interpretación te llevaba a crearte junto a ellas versiones modernizadas.
historias y, también, ver una mujer Desde chiquita siempre he tratado
haciendo un género que está excedido de impulsar la moda mexicana de una
de hombres, siempre me ha motivado forma diferente y de una manera más
muchísimo”, dice. Y es que Ángela enfocada al espectáculo. Por ejemplo,
Aguilar tiene muy claro la narrativa agarras un vestido chiapaneco y le
que más le interesa llevar a través de agregas cristales de Swarovski de
su música. “El mensaje que quiero colores, un cinturón y ya es otra cosa
compartir con las nuevas generaciones distinta, mientras honras las tradiciones
es que siempre estén orgullosos de sus y todas las horas que se han invertido
raíces y sus tradiciones. Creo que mi en los bordados y en la artesanía del
granito de arena es aportar canciones vestido”. No hay imagen más poderosa

·
para que los más jóvenes sepan de que esa para visualizar la estética, el
dónde venimos, que sepan lo bonita sonido y el alma mexicana en el perfil de
que es nuestra cultura, lo hermosas que Ángela Aguilar. JOSÉ FORTEZA
son nuestras tradiciones y que no hay
persona mejor que un mexicano para
expresar los sentimientos con su música”.
Siempre resulta interesante que
una artista tan joven se dedique a un
género que no es el que “la norma”
esperaría de ella. Siguiendo esa línea
de razonamiento, en casos como el de
Ángela Aguilar, la pregunta es si siente
que la música que hace está limitada
a un grupo social o a una generación
en particular. “Creo que ha cambiado
mucho la perspectiva con las nuevas
generaciones y la nueva ola de artistas
que han estado haciendo música
regional mexicana. Pienso que ahora
se está dando a conocer nuevamente
nuestra música mexicana y eso me
alegra mucho”.
Y tal como hace con la música, esta
joven artista tiene claro el rol de la
moda y la imagen en su carrera. Para
nadie pasó inadvertido su outfit en

Tal como hace con su


música, Ángela Aguilar
aplica su personalidad a
la moda, haciendo una
fusión de las tradiciones
con lo contemporáneo y
un sentido perfecto del
impacto de la imagen
total sobre el escenario,
como parte definitoria
de su espectáculo.

69
MÁS que mexicano
El MARIACHI
es un símbolo que
nos identifica como
mexicanos y que
ahora, en medio
de la crisis, nos
TRANSMITEN
con su voz un
mensaje de
esperanza y fuerza
Fotógrafo RUBÉN
SALGADO

70
AGENDA VOGUE MÚSICA

Imaginemos… Un día, por la noche nos encontramos caminando LA PANDEMIA PARECE QUE
por las calles del centro histórico de la Ciudad de México, cuan- NOS FORZÓ A VIAJAR EN
do de pronto nuestros sentidos, ya activados por la belleza de la EL TIEMPO Y RETOMAR
arquitectura, folclor y cultura que nos rodean, notan el sonido de VIEJAS COSTUMBRES QUE
guitarras, guitarrones, violines, vihuelas y trompetas que se mez- PARECÍAN YA OLVIDADAS,
clan románticamente en sinfonía. Entonces, siguiendo nuestros COMO ROMÁNTICAS
instintos, vamos en busca de tal melodía hasta llegar a una gran SERENATAS AL PIE DEL
explanada rodeada de luces, cantinas y pequeños grupos de per- BALCÓN, PROTAGONIZADAS
sonas reunidas en diferentes espacios de la plaza. Cuando nos POR UN ROMÁNTICO QUE LE
acercamos un poco más, el ruido de los instrumentos se esclarece
PROMETE A SU AMADA QUE
PRONTO ESTARÁN JUNTOS DE
y logramos escuchar un verso de aquella canción que conocemos NUEVO
perfectamente: “…porque cantando se alegra…”. En ese momento
sabemos que llegamos a la plaza del mariachi en Garibaldi.
El mariachi es uno de los símbolos e íconos más importantes tros, estemos aquí o en cualquier parte del mundo, para levan-
de nuestra identidad mexicana que, con su traje típico de charro, tarnos, alegrarnos, unirnos para salir adelante.
que se ha fusionado con el folclorismo, y sus maravillosas melo- Una vez más pasamos por una situación complicada con la
días, ha contribuido con prevalencia, trascendencia y difusión pandemia del coronavirus y ahora con la “nueva normalidad” ha
a nuestra historia y cultura. Este nace durante el siglo XVII, se sido muy difícil para todos salir a la calle a trabajar o pasear y,
populariza y expande en la segunda mitad del siglo XIX y es asimismo, para los mariachis de nuestra tierra, que viven día a
reconocido como patrimonio inmaterial de la humanidad el 21 día del fruto de su música y especialmente de su voz, han sido
de enero 2011 por la Organización de las Naciones Unidas para obligados, directa o indirectamente, a tapar su principal herra-
la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). mienta de trabajo, pero ¿esto los detiene? ¡Claro que no!
El mariachi es mucho más que un grupo musical caracte- Así como Mónica Rivera, una mujer de 36 años y madre sol-
rístico de la cultura mexicana que vemos en cantinas, plazas, tera que, en medio de esta “nueva normalidad”, sigue saliendo
actos políticos, bodas, funerales y cumpleaños, sino que ahora a la calle, tocando el violín, cantando y luchando cada día por
es un símbolo de fuerza, esperanza y valentía que une a todo ella y sus dos hijos. Ella proviene de una familia de mariachis
mexicano para luchar contra las adversidades de la vida que que se han dedicado a transmitirnos un mensaje de fuerza, po-
ha trascendido de los valores de hombría y machismo que der y esperanza tan fuerte que nos demuestra que no importa
consagraron al mariachi en la época del cine de oro mexicano, que el mundo intente callarnos con un cubrebocas, porque
interpretados por Jorge Negrete y Pedro Infante. No importa la voz de los mexicanos se escucha mucho más fuerte y más
la situación o momento por el que estemos pasando, ya sea un allá de cualquier barrera que nos impongan o que surja; por-
cumpleaños, si tenemos un corazón roto, estamos en el mun- que esta canción que todos traemos dentro, jamás morirá, así

·
dial de futbol, si celebramos la Independencia de México o como la esperanza y la seguridad de que pronto nos volvere-
nos derrumbamos por el temblor del 85 o de 2017, el folclor y mos a juntar como antes y cantar a todo pulmón “México lindo
belleza de la música del mariachi siempre resuena entre noso- y querido…” al son del mariachi. ARMANDO ALEMÁN

ENTRE SUEÑO Y
REALIDAD
“Antes de dejarte ir” es el título de
la novela más reciente del escritor
Alex Toledo que, por medio de la
ficción, nos revela la historia de un
protagonista que se ve obligado a
enfrentarse a la pérdida de un ser
amado. La trama, bañada de tintes
oscuros, habla del camino que se
tiene que recorrer para entender que
el amor, el desapego y la muerte son
cosas naturales de la vida y que no se
D. R. (2).

pueden evitar, porque al final, todo


pasa, todo cambia y vuelve a empezar.
71
HABLAR de
DISTOPíAS
En medio de la
incertidumbre, llegó el
Festival de Venecia y
con este, la presentación
de NUEVO ORDEN,
la película de Michel
Franco. En conversación
con Mónica del Carmen
y Naian González
Norvind, quienes
dan vida a personajes
fundamentales de la trama,
entendemos el cómo y el
por qué de este FILME

Una de las películas más esperadas y no solo por los aplausos


que enmarcan su triunfo en el Festival de Venecia, sino porque
los tintes sociales que permean la trama y la realidad que se
vive a nivel nacional crean una sinergia en el punto exacto,
en el cual la interpretación del espectador tiene un papel
crucial. Esta ola crece con la expectativa y se presta a una gran
polémica, en la que conceptos de peso importante, como la
desigualdad, e incluso el racismo, se ponen sobre la mesa.
Puede ser el puñado de premios que acompañan su carrera o

Maquillaje y peinado, Naara Andrade, en Mónica: vestido y abrigo, de Carla Fernández.


esa extensa lista de éxitos como Después de Lucía, Chronic y
Las hijas de Abril o tal vez es simplemente la mezcla perfecta
de director, guionista y productor. Lo que es un hecho es que
varios elementos respaldan el camino de Franco, quien hace
alrededor de un año y medio comenzó con el rodaje de Lo que
algunos soñaron, una creación que más adelante evolucionaría
a su título actual. “El nombre de la película remite a un
proceso en el que los poderes mediáticos y políticos toman
y someten a la sociedad a esta nueva estructura de poderes”,
explica Mónica del Carmen, quien interpreta a Marta, la
Fotógrafa KARLA LISKER empleada doméstica de una familia acomodada de la Ciudad
Realización REGINA MONTEMAYOR de México. “Ella es, de cierta forma, quien une a estos dos
mundos”, agrega la ex estudiante de la Escuela Nacional de
Teatro, quien, desde el primer momento de la entrevista,
demuestra una sencillez que traspasa la pantalla.
Mónica comienza a hablar de los hermanos Franco, Victoria y
Michel, y se percibe una especie de familiaridad en sus palabras.
Habla de la pasión que comparten por el arte, la música clásica

72
AGENDA VOGUE CINE

y los hot cakes. “Los conocí en Cannes cuando fui a presentar Al preguntarle qué tan alejado de la realidad considera que se
Año Bisiesto. Fuimos a desayunar, compartimos un plato de hot encuentra este drama, ella menciona la magia del director. “El
cakes y a partir de ahí, empezamos a crear”. Y desde entonces, no genio de Michel es lograr esa medida de alquimista entre algo
han dejado de hacerlo. Siempre en un formato de comunidad. basado en la realidad y algo totalmente fruto de su imaginación,
“En cada película que he participado con él, me vuelvo a como es mi personaje”. Se refiere a Marianne, una mujer de
encontrar con las mismas personas, talentos de los distintos veintitantos años que forma parte de esta familia acomodada,
departamentos, que creemos en su cine y que somos comunidad que vive en una realidad paralela en la que la poca conciencia
con él. Eso te hace sentir parte de una gran familia”. es la música de fondo de todos los días. “Ella es diferente, es
Por otro lado, a la pregunta sobre su experiencia trabajando valiente, centrada y honesta con ella misma. No piensa mucho
con Michel, Naian González Norvind, contesta, “él sabe en las consecuencias, pero actúa en base a la frustración que le
exactamente lo que quiere, entonces al final se vuelve un trabajo genera la falta de empatía de su familia con la realidad”, explica
de relojero; detallado y minucioso. Perfectamente orquestado”. la intérprete. La plática avanza de manera fluida y llegamos
Naian se conecta a la entrevista con una puntualidad inglesa, al proceso de construcción del personaje, aquí confiesa que
hablamos un poco sobre la productividad en tiempos de Michel creó este personaje específicamente para ella. “A
Covid-19 y de lo que llena su día ahora que está de regreso de pesar de que no está tan alejado de lo que soy, sí lo tuve que
Venecia. Es fácil conectar con ella. De un segundo a otro, su encontrar”. Aquí es donde, al igual que Mónica, Naian habla
amor por la poesía sale a relucir en su manera de explicar una de los referentes que Franco les proporciona para entender de
idea que le ronda por la cabeza al hablar de Nuevo Orden. “Es dónde viene su inspiración. “Melancolía de Lars von Trier,
la versión negativa de sentimientos extremadamente hermosos Viridiana de Luis Buñuel, el cine de Pier Paolo Pasolini,
y humanos entre nosotros”. Habla de esa sensación angustiante Niños del Hombre, hacían que me fuera metiendo en el mood”.
que asegura se puede percibir al terminar de ver la película. Sin duda, las diferentes caras del arte se entretejen para lograr
resultados que elevan las posibilidades del cine mexicano.
Sobre este mismo tema, la actriz mexicana habló de lograr
una reflexión sobre el celebrar las diferencias sin hablar
de desigualdad y sobre todo buscar remedios nuevos a
problemas que se vienen repitiendo sin parar en la historia
de la humanidad. “Se trata de partir del ‘no sé’ para encontrar
otras soluciones. Porque si seguimos resolviendo como lo
venimos haciendo, entonces vamos a seguir engendrando el
mismo tipo de problemas”, finaliza.
Sin importar las diferentes opiniones, esta película,
ganadora del León de Plata - Gran Premio del Jurado en el
Festival de Venecia, busca lograr un análisis profundo de la
realidad actual. La desigualdad, la polarización y el drama se
IUM FILMS; estilismo, Salvador Cosío; maquillaje y peinado, María Hoyos.

unen para promover la conciencia. Como bien dice Mónica


del Carmen, se trata de una ficción, sin embargo, “tomemos

·
la película como un tratado social que expone un límite al que
no queremos llegar, y es necesario reflexionar y poner estos
temas sobre la mesa”. ISABEL FLORES

Izquierda: Naian
González Norvind
interpreta a Marianne
en Nuevo Orden. En
página opuesta: Mónica
del Carmen interpreta
a Marta, la empleada
doméstica que trabaja
en casa de la familia
de Marianne.

73
AGENDA VOGUE TEATRO

Marina de Tavira
participa en su
primera puesta en
escena a través de

Cortesía de KARLA LISKER y BII NIZA COJULUN.


una plataforma
STREAMING:
El paraíso de la
invención. En exclusiva,
la actriz mexicana
nos revela los detalles
de una producción
que pone a prueba el
TEATRO conocido
hasta ahora

Cambio de
La respiración de Marina de Tavira suena agitada a través del teléfono. Mien-
tras nuestra conversación transcurre, su voz –que fácilmente denota su edu-
cación en el teatro– revela la emoción de la actriz respecto a la dramaturgia.

ESCENA
Hablar con ella sobre el tema es entender de dónde proviene su profundo en-
tendimiento de las artes escénicas. “Decidimos que lo que queríamos hacer era
un homenaje al teatro. No pretender hacer teatro porque no es posible”, me
dice mientras platicamos sobre El paraíso de la invención, su primera obra
en formato streaming. En realidad, el proyecto fue concebido varios meses an-
tes de la pandemia, pero vio luz y forma a raíz de ella. “Conocía la obra porque
me la habían ofrecido antes. En ese momento no pude hacerla, sin embargo,
en cuanto me lo propusieron esta vez, no dudé un segundo. La propuesta me
llegó en un momento que sentía mucha tristeza por el teatro”, dice la actriz.
El paraíso de la invención, escrita por Isabela Coppel y dirigida por Lore-
na Maza, narra una historia familiar: un célebre escritor que vuelve a casa a en-

74
carar los problemas de su familia; una esposa distante, alcohólica y al borde de
la histeria; y una hija problemática que se comporta violentamente. Dentro de
este universo, Marina interpreta a la esposa cuyos referentes están basados en
la mitología griega. “De alguna manera todos los personajes están inspirados en
referentes griegos y el mío está inspirado en Medea; una mujer que enloquece
por el abandono de un hombre. El centro del drama es la pelea de la custodia de
la hija y el rompimiento de la pareja. Después de todo, ella es un símbolo de la
mujer que no puede soportar el abandono y que solo puede vivir siendo la musa
o la inspiración de un hombre”, reflexiona Marina de Tavira.
El proceso fue una bocanada de aire fresco para ella. “Soy una apasionada de la
dramaturgia y de los textos complejos como de los temas que van hacia el drama
íntimo de la persona, de las emociones como la soledad, el dolor, la fidelidad y la
pasión. Me gustan muchos los personajes que tocan las grandes pasiones”, cuen-
ta. Tres meses de ensayo y todo lo que constituye una temporada regular fueron
las indicaciones para llevar a cabo este proyecto. Al reparto, se unió el talento
de Alfonso Herrera, Catalina Zavala Richards, Regina Blandón, Luis Miguel
Lombana, Miguel Jiménez y Pablo Bracho. Los ensayos comenzaron por Zoom
y evolucionaron a presenciales bajo las medidas de sanidad que también repre-
sentaron un reto. “Fue adaptarte a eso, es decir, no pelearse. Fue pensar que esto
es lo que tenemos y al contrario de frustrarse, agradecer la herramienta”, compar-
te. Además, la puesta en escena adquirió un sentido más especial para Marina
siendo un proyecto con muchas mujeres guiándolo y dirigiéndolo.
El paraíso de la invención estrenará sus tres funciones el 27, 28 y 29 de noviem-
bre a través de la plataforma de streaming, Teatrix. Estos momentos, que para
muchos podrían cuestionar la relevancia del teatro, para Marina lo refuerza. “Uno
podría decir: ‘¿qué sentido tiene el teatro cuando tenemos tantas plataformas de

·
series de películas? ¿No es ya obsoleto?’ Y lo que me respondo es que no, que
tanto el público como los artistas que lo hacen estamos muy necesitados de algo
Cortesía de KARLA LISKER y BII NIZA COJULUN.

que solo le pertenece al teatro y que no lo queremos perder”. ATENEA MORALES

Derecha: Miguel
Jiménez; Regina
Blandón; Luis Miguel
Lombana; Lorena
Maza; Catalina Zavala
Richards; Isabela
Coppel; Marina
de Tavira; Alfonso
Herrera y Pablo
Bracho. En página
opuesta: Marina de
Tavira y Catalina
Zavala Richards.

75
AGENDA VOGUE ARTE

SESENTA años
de arte en PACE
Photography courtesy Pace Gallery; Photography by Thomas Loof, courtesy Pace Gallery.
Entre las instituciones
de arte de mayor
prestigio, Pace Gallery
tiene una dimensión
global de la que
su locación en la
ciudad de NUEVA
YORK es uno de los
ejemplos de éxito más
notables. En el año del
ANIVERSARIO 60
de Pace, hacemos un
recuento de su historia

76
En el otoño de 2019, en 540 West 25th Street, abría el nuevo arte, Acquavella Galleries, Gagosian y Pace unieron fuerzas
espacio de la galería Pace en Chelsea, Nueva York. La galería, con la familia Marron para manejar la venta de Donald
diseñada por Bonetti / Kozerski Architecture, se convertía en un B. Marron Family Collection. ¿Qué hace de esta movida
nuevo punto creativo y de reunión para artistas, coleccionistas, algo sin precedentes? Por un lado, se trata de una de las
curadores y galerías. Distribuidos en ocho pisos, hay salas de colecciones de arte privadas más distinguidas, que incluye
exhibición en la planta baja, el segundo, tercero, sexto y séptimo en su inventario a más de 300 obras maestras modernas y
piso; y la terraza, en el sexto piso, que es un espacio que puede contemporáneas. Pero con igual importancia, este hecho ha
albergar instalaciones escultóricas. Pero esta no es la única marcado la primera colaboración en su tipo entre esas tres
galería Pace. La institución tiene múltiples ubicaciones en todo galerías, a la vez que sienta el precedente para una nueva
el mundo. De Palo Alto y Londres, hasta Ginebra, Hong Kong manera de manejar las ventas de colecciones familiares.
y Seúl tal presencia es el resultado de una historia que comenzó Volviendo a Pace, en Nueva York, este año que marca el 60
en 1960. Este 2020, Pace celebra 60 años. aniversario de la galería, se prevén para el mes de noviembre
Todo empezó en Boston, cuando Arne Glimcher inauguraba presentaciones individuales de Sam Gilliam, Jo Baer y Adrian
la primera exposición con artistas de la Universidad de Boston, Ghenie. Actualmente, la galería representa a un total de 103

·
donde él mismo, entonces con 21 años de edad, cursaba una artistas, entre los que se cuentan Sam Gilliam, Sonia Gomes,
maestría en pintura. Dos años después, la galería se mudó a Beatriz Milhazes, Trevor Paglen, Torkwase Dyson y Elmgreen
Nueva York. Ya en la década de los 80, Marc Glimcher, el actual & Dragset. Para Pace, a sus 60, el futuro recién comienza. J. F.
presidente y director ejecutivo de Pace, se
incorporó a la galería en 1985. Hacia los 1990,
él encabezó la expansión global de Pace y,
en la actualidad, también está liderando el
camino de las iniciativas digitales y online.
Entre los logros y emprendimientos de
Pace Gallery está el haberse imbricado
con éxito a la industria de la tecnología,
liderando la apertura de la primera gran
galería internacional en Palo Alto, que el
año pasado celebró su quinto aniversario.
Además, en fecha reciente, Marc Glimcher
cofundó Superblue, una empresa de
proyectos de arte experiencial a gran escala.
Otro evento importante es que en
este año de limitaciones, pandemias y
estatismo en muchos sectores, en una
acción que nunca se había producido en el

Izda.: vista de la instalación


Photography by Melissa Goodwin, courtesy Pace Gallery.

de Julian Schnabel: The


Patch of Blue the Prisoner
Calls the Sky 540 West 25th
Street Marzo 6 - Abril
18, 2020; arriba: vista de
la instalación de Loie
Hollowell: Plumb Line
540 West 25th Street,
Nueva York Septiembre 14 -
Octubre 19, 2019. En página
opuesta, de arriba hacia
abajo: vista de la instalación
de Arlene Schechet: Skirts
540 West 25th Street
Febrero 28 - Abril 25, 2020;
Pace Gallery 540 West 25th
Street, Nueva York.

77
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Experto en
Marketing Digital
EN EL SECTOR DE MODA, LUJO Y BELLEZA

GENERACIÓN DE MARZO-JUNIO 2021

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PIEL, Futuras formas de expresión, 80


CLAVES, Lo que amarás, 86
MAQUILLAJE, Imperio rouge, 92
79
Fotógrafa MURIEL LIEBMANN
Estilista MIRA USZKUREIT
80
BELLEZA PIEL

Futuras formas
de expresión
No dejan de sorprendernos los lanzamientos
tecnológicos que año con año presenta la industria
cosmética en favor de nuestra belleza. Las grandes
marcas apuestan cada vez más por un mundo
sumergido en el uso de la INTELIGENCIA
artificial y las mejoras científicas en temas de
cuidado de la piel están a un solo click de distancia.
¡Te damos la bienvenida al futuro de la belleza!

Tanto –y tan rápido– evolucionó la tecnología en el mundo que


ahora, con solo dar un simple toque en la pantalla de nuestro SKINCARE
celular o una instrucción en voz a un dispositivo electrónico,
podemos realizar varias tareas al mismo tiempo y rápidamente.
El universo new-tech se ha puesto a nuestra disposición y por Nombre clave: Perso
Creador: L’Oréal
fortuna ha llegado para quedarse con la firme intención de simpli-
Objetivo: Primer dispositivo inteligente para uso en el hogar, en
ficar nuestra vida en muchos o casi todos los aspectos. el que se podrá personalizar una multifórmula de aplicación
Lo que veíamos hace unas décadas en las películas de ciencia diaria de acuerdo con las necesidades de la piel.
ficción comienza a materializarse, incluso la industria cosmética Activación: Después de descargar la aplicación correspondien-
ha decidido no quedarse atrás y aunque no promete presentarnos te, el usuario procede a tomarse una “selfie” que otorgará al
a muchos Arnold’s o Bruce’s, sí pronostica que dará de manera sistema el estado general de la piel, incluidas las arrugas pro-
más eficaz, inmediata y precisa, positivos resultados a nuestras fundas y las superficiales, las manchas y la visibilidad de los
exigencias en cuanto a cuidado personal. poros. Evaluará también las condiciones ambientales locales
Las firmas internacionales, en los últimos años, se han que pueden influir, como clima, temperatura, polen, índice UV
dedicado a conocer mejor el entorno de los consumidores y y humedad. Tras el diagnóstico, el consumidor podrá elegir la
se esfuerzan más por comprender sus necesidades. Saben la textura y nivel de hidratación de la crema. Todos los datos
anteriores serán solicitados para la creación de una fórmula
proporción de energía que le dedicamos a los gadgets con los
personalizada de alto rendimiento, dispensada en una dosis
que convivimos día a día y la importancia de estar conectadas perfecta a través de la parte superior del dispositivo para fa-
más que nunca los inspira a crear nuevos caminos, nuevas cilitar su aplicación.
formas de sentir y de experimentar productos que a través de
la inteligencia artificial nos hagan ver como las protagonistas
más hermosas de nuestra historia.
Desde rutinas para el cuidado de la piel hechas a la medida,
hasta encontrar el tono perfecto para teñir nuestra cabellera en
la comodidad de nuestro hogar, estas innovadoras beauty-tech
más que imponer moda decretan el principio de una nueva
forma de expresión sumamente accesible.
La lista es larga, pero al menos durante los próximos años
nos preparamos a experimentar las siguientes propuestas
tecnológicas que han convertido la imaginación en una bella
realidad. Skincare y make up son las dos grandes categorías

·
en las cuales los expertos concentraron sus más revoluciona-
D. R.

rias creaciones. EDUARDO OLIVAR

81
BELLEZA PIEL

Nombre clave: My Skin


Track UV
Marca: La Roche Posay
Objetivo: Dispositivo por-
tátil vinculado a una app
destinado a medir la expo-
Nombre clave: Duolab sición de la piel a los rayos
Marcas: L’Occitane en colaboración con Rowenta UV, la contaminación, el
Objetivo: El sistema Duolab, que incluye una sofisticada app y un dispo- polen y la humedad. No re-
sitivo de mostrador, aprovecha la tecnología de la inteligencia artificial quiere baterías.
para adaptarse a las necesidades de la piel, produciendo fórmulas para el Activación: El sensor sin
cuidado facial personalizadas, naturales, sin conservadores y elaboradas batería se activa con el sol
al instante. y se alimenta mediante co-
Activación: Duolab evalúa el perfil de la piel y sus prioridades a través municación de campo cercano con el smartphone, un método peculiar de
de un “escaneo facial”. Genera un programa de cuidado personalizado transferencia de datos inalámbrica de corto alcance que permite que dos
con combinaciones de cápsulas clínicamente probadas mediante tres ba- dispositivos intercambien datos sin la necesidad de una conexión a Inter-
ses hidratantes y cinco concentrados activos. El usuario solo debe cargar net. My Skin Track UV transmite los datos almacenados a la aplicación a
la combinación prescrita en el dispositivo y un proceso de emulsificación través de una función muy sencilla: se coloca el My Skin Track UV contra
patentado proporciona una monodosis recién elaborada en 90 segun- el teléfono y ¡listo!, de inmediato se actualizan los datos de la app. De
dos. La tecnología termocosmética de Duolab calienta la crema a la esta manera el sensor muestra las diferentes recomendaciones y productos
temperatura natural de la piel, para una absorción más efectiva de los personalizados para la protección de la piel.
ingredientes activos.

MAKE UP

Nombre clave: Opte Precision Skincare


Marca: Procter & Gamble
Objetivo: Es una mini-impresora portátil que localiza manchas oscuras
en la piel y deposita pequeñas gotas de suero facial con pigmento para
tratarlas, unificarlas o cubrirlas.
Activación: El dispositivo cuenta con una pequeña cámara que escanea el
rostro en busca de todo tipo de manchas oscuras, como pecas, cicatrices e
hiperpigmentación. Luces LED azules ayudan a la cámara a encontrarlas
y una vez localizadas utiliza 120 boquillas de inyección de tinta térmica
para liberar una cantidad precisa de pigmento. El pequeño aparato viene
con tres cartuchos distintos: ligero, medio e intenso y cada uno contiene una
mezcla de pigmento y suero enriquecido con vitaminas.

Nombre clave: Le Teint Particulier


Marca: Lancôme
Objetivo: Determinar una base de maquillaje única que se fusione con el
tono de piel del usuario, eligiendo el nivel preciso de cobertura e hidrata-
ción
Activación: El proceso de creación de Le Teint Particulier Custom Made
Foundation, de Lancôme, que dura alrededor de 20 minutos, comienza con
un escaneado de la piel en tres zonas distintas: frente, cara, cuello o muñe-
ca, con una herramienta colorimétrica que toma muestras fotográficas que
servirán de referencia para crear la base (será necesario asistir a la bouti-
que más cercana para llevarlo a cabo). Después el algoritmo patentado de
la máquina procesa los datos recibidos y selecciona los pigmentos idóneos
entre sus 20,000 tonos y 72,000 combinaciones posibles. Finalmente crea
la fórmula a medida de la piel y una vez probada sobre el consumidor se
rellena el envase y se mezcla para que quede homogénea. Cada frasco va
D. R.

marcado con el nombre de la usuaria y un número de referencia único.

82
En este reportaje: Peinado y maquillaje, Carolin Jarchow; modelo, Anna Mila @ pars management.

83
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Tu piel Cada piel es única y tiene necesidades


especiales por lo que la MARCA
española, Isdin, nos invita a escuchar cada
Habla una de estas por medio de su amplia línea de
PEDRO RUEDA.

ampolletas, elegantemente presentadas y que

84
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indiscutible de nuestros ESENCIALES
86
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al DORMIR
A lo largo del día nuestro cabello sufre
daños y resequedad a causa de diversos
factores climáticos y que muchas veces
no podemos tratar por falta de tiempo.
Sin embargo, Sisley tiene la solución
perfecta mientras dormimos.
Le Baume Restructurant Nourris-
sant es un bálsamo nutritivo para el
cabello dañado y seco que lo enriquece
con una combinación de aceites botá-
nicos como el de karité, que suaviza la
cutícula y mejora el brillo del cabello; el
de macadamia, que nutre y revitaliza el
cabello mientras lo protege de la rese-
quedad; y el de moringa, que recons-
truye el capital lipídico y sella intensa-
mente la fibra para suavizar. Todo esto,
en conjunto con otros ingredientes
activos, trabajan sobre la fibra capilar
para nutrirla, restaurarla y reestructu-

rarla intensamente por la noche.


Para esto, dependiendo de tu tipo y
cantidad de pelo, deberás aplicarlo una
vez a la semana cuando tu cabello se
encuentre seco, distribuyéndolo sobre
las medias a puntas, enfocándote en
las zonas dañadas sin tocar el cuero
cabelludo y, posteriormente, hay que
1, 2, 3 Y ¡LISTO!
enjuagarlo y lavarlo con shampoo. Para cabellos finos,
Aquí tienes dos opciones: lo puedes cortos o medios,
aplicar la cantidad
aplicar antes de dormir y dejarlo actuar del tamaño de una
durante toda la noche para una acción nuez de producto;
para melenas gruesas
reparadora intensa que te brindará una o largas, aplicar la
transformación instantánea y totalmen- cantidad del tamaño
de dos o tres nueces
te visible o, de igual manera, puedes de producto.
hacerlo 30 minutos antes de bañarte
para una nutrición exprés que hará a
tu melena más suave, sedosa, flexible y
con el frizz controlado.
Sin duda alguna, este tratamiento

·
es una increíble solución para esos
D. R. (3).

problemas que nos obstaculizan lucir


¡completamente espectacular!

87
BELLEZA CLAVES

La feminidad
ADICTIVA

La nueva fragancia femenina de Hugo Boss, BOSS Alive


–que brinda el poder de la mujer y la autenticidad femeni-
na– señala el 20 aniversario de las líneas de ropa para
mujer de la firma. Vogue habló en exclusiva con Emma
Roberts, actriz y embajadora de la fragancia, quien nos
explicó la evolución de la marca, describiéndonos los
entre bastidores de la campaña y lo que Alive represen-
ta para ella. “Para mí, BOSS Alive significa sentirse
empoderada y totalmente viva. Hay una sensación fuerte
de autenticidad femenina que me encanta”. En esencia, la
campaña alienta a las mujeres a vivir la vida al máximo;
con su aroma ligero y dinámico, la fragancia encapsula
un sentido de empoderamiento largamente esperado,
que sirve como una armadura tanto física como psico-
lógica. En tres palabras, Roberts describió la campaña
como Boss, femenina, y confiada. “Nunca podemos tener
AROMAS
demasiada confianza; cuando te sientes bien y te rocías el ÚNICOS
perfume, te prepara para el día, es tu armadura”. Ser una mujer tiene
una índole cada vez
Con un estallido frutal, su cualidad floral que se extrae del más empoderada hoy
cautivador sambac de jazmín, y un eje más leñoso, BOSS en día. Celebrando
este poder, la nueva
Alive exuda la sensación de felicidad de vivir el momento. fragancia de Hugo

·
Sobre la campaña, capturada por la fotógrafa Collier Boss fusiona la
fortaleza femenina
D. R. (2).

Schorr, Roberts dice que la dinámica fue muy suelta y libre, con una elegancia
señalando que se sentía totalmente libre y auténtica. sofisticada.

88
HYEKYUN G CHA.

SOBRE EL TOCADOR
Las fragancias no solo ocupan un lugar indiscutible en nuestra
rutina diaria de belleza para complementar nuestra esencia más
íntima y personal, además son un reluciente detalle que vive en
nuestros tocadores como un sello de belleza.

89
BELLEZA CLAVES

HYEKYUN G CHA.

COLORES DIVERTIDOS
Las tendencias de maquillaje de esta temporada dan paso a
tonalidades llamativas y vivaces que nos recuerdan nuestro lado
más juguetón. Experimentar es la clave, siempre que vaya al
compás de nuestra propia personalidad.

90
Capacidad
CREATIVA
EN SU LUGAR
La famosa make-up artist, Nicole Faulkner, ¡Precio e inclusión! Morphe siempre ha El spray hidratante
nos revela los detalles de su emocionante cola- mantenido y mantendrá sus precios bajos para Luminous Setting
Spray de Morphe –que
boración con la marca de maquillaje Morphe. que todos puedan tener acceso a productos contiene agua de coco,
de buena calidad. También fuimos una de glicerina y extracto
de manzana– fija tu
¿Cómo te sientes de tener como aliado a una las primeras marcas en trabajar con gurús de maquillaje y sella la
marca como Morphe? belleza masculinos y arrojar luz sobre todo tipo humedad, dejándote con
un gran acabado.
Estar vinculada a Morphe y trabajar tan de artistas increíbles, independientemente de su
estrechamente con la marca es una asociación orientación sexual, edad o raza.
tan orgánica. Soy una ‘Morphe babe’ en todos ¿De qué manera el maquillaje es una forma
los sentidos, por lo que trabajar con una marca de arte y hacia dónde crees que se dirige?
que comprende y aprecia completamente la ¡El maquillaje es todo un arte! Creo que vere-
inclusión y el arte es un sueño. mos un enfoque más orgánico del
¿Cuál dirías que es la filosofía principal

·
maquillaje, una estructura
detrás de Morphe? menos perfecta y formas
Arte sin ego. Morphe tiene que ver con más divertidas.
grandes habilidades artísticas y ser amable para
inspirar sin intimidación.
¿Hay algún momento o experiencia que
haya sido parte de la inspiración clave detrás
de la colección Out & A Pout Lip Trios?
Personalmente, me encanta un buen combo
de labios, por lo que poder seleccionar sets a
AN LE; D. R. (4).

un precio asequible y facilitar el uso de nuestro


bebé Morphe fue muy divertido.
¿Cómo dirías que Morphe se diferencia de
cualquier otra marca del mercado?
91
BELLEZA MAQUILLAJE

JAVIER BOSCA.

92
IMPERIO Rouge
El rojo es historia, poder, unidad,
FEMINIDAD, exotismo, lazos de familia
y, desde hoy, un exquisito maquillaje que
no se olvida. Gracias a este, se pinta una
nueva historia de AMOR entre nosotras y la
magia de la icónica firma Carolina Herrera

El carmín trae a la mente un universo de posibilidades. Es


vida, pasión, rebeldía, audacia, amor… Pero desde ahora, lo
destacamos de forma particular por el toque latino y al mismo
tiempo universal, que trasciende a través de Carolina Herrera
y su nueva línea de maquillaje, en la que el affair que la diseña-
dora ha tenido con el rouge se convierte en una característica.
La femme de Venezuela nos ha enamorado con prendas
sofisticadas, fragancias con notas inolvidables y, ahora, con
una línea de maquillaje bautizada como Carolina Herrera
Make Up: la nueva referencia para las amantes de este arte
pictórico que busca destacar lo mejor de cada mujer.
El rojo de La Vega, su casa familiar en Caracas, se hace pre-
sente por medio de estas armaduras carmesí, acompañadas de
fulgurantes iluminadores y polvos matificantes, envueltos en
dinámicos diseños que emulan una joya que celebra la femi-
nidad, y puedes personalizar para festejar tu individualidad.
¿Qué hace especial a esta línea? Carolina A. Herrera
nos lo cuenta: “Para mí, la idea de la irreverencia resume
la esencia de la colección. Es optimista y un poco despreo-
cupada. Nos expresamos de forma ligera y alegre. ¡Se trata
de pasarla bien!”. Por otro lado, Lauren Parsons, consultora
global de maquillaje para CH Beauty, reveló que desarrollar
la colección les tomó tres años. Sin duda, al ver una línea tan

·
rica en color y despreocupada elegancia, se convierte en un
D. R. (3).

manifiesto. Vemos esta simbiosis de color y diseño, y cae-


mos rendidas ante su seductora provocación. K. G. U.

93
BELLEZA FRAGANCIAS

ESENCIA Familiar
Todo empezó con Luigia y Guglielmo. Luigia canalizó el talento
En el mundo de la perfumería existen de su marido en un pequeño laboratorio artesanal en una habita-
creaciones muy especiales que son el ción de la casa. Cincuenta años después de los inicios, conversa-
equivalente de la Haute Couture para ese mos con el nieto de Luigia y Guglielmo Terenzi, Paolo, el encarga-
universo. Entre las casas altamente exclusivas do de seguir junto a su hermana Tiziana, cimentando el prestigio
que dominan las fragancias nicho está de la casa Terenzi, una de las más destacadas y exclusivas marcas
TIZIANA TERENZI, un sueño familiar, de perfumería nicho en el mundo. “El abuelo Guglielmo enseñó
que cinco décadas después de su nacimiento a nuestro Padre, Evelino, quien fue un verdadero inventor, capaz
mantiene la magia que le impregnaron sus de transformar el negocio familiar en un remanso de sorpresas. El
creadores. En una exclusiva, Paolo Terenzi, pequeño taller artesanal fue creciendo gradualmente, personifi-
uno de los herederos del legado, nos cando cada vez más el carácter de Evelino”.
habla de la historia y espíritu de la marca La marca está considerada como la Haute Couture de la per-
fumería, pues cada creación es meticulosamente concebida y
detallada por los hermanos Terenzi. “Los clientes más refina-
dos y expertos están cansados de llevar perfumes que no les
hacen únicos”, dice Paolo. “Ellos prefieren seguir su propio es-
tilo y encontrar la plena satisfacción en la perfumería artística
como la que ofrecemos. Así, hemos ido ampliando nuestra red
alrededor del mundo. Desde pequeñas tiendas en Italia, hasta
grandes e icónicos grandes almacenes de todo el mundo, sin
D. R..

perder el deseo innato de mantener nuestro ADN artesano”.

94
Abajo de izda. a derecha: fragancias Orza y
Telea, ambas de la colección The Sea Star;
fotografía de los abuelos Terenzi; más abajo:
aspecto del perfume Helley, de The Comete
Collection. En página opuesta: los hermanos
Tizana y Paolo Terenzi.

Sus creaciones son altamente personalizadas y en ellas no


hay límites ni restricciones de género. “Nuestros perfumes son
expresión de la vida y las emociones, no hay un toque mascu-
lino en el amor o la alegría, como tampoco lo hay femenino.
Creo que este es el hilo conductor: el hombre y la mujer sien-
ten y comparten las mismas emociones, es posible que las pro-
yecten de otra manera”, comenta Terenzi. Ese enfoque natural
de la vida es la narrativa que la marca Tiziana Terenci sigue en
todas sus impresionantes creaciones.
¿Cómo define Paolo un perfume? “Creo en el perfume como
símbolo de arte para comunicar tu mensaje, que luego se con-
vierte en el mensaje del usuario. Por eso siempre he pensado
que no puedes optar por llevar un perfume de Tiziana Terenzi,
el perfume te elige a ti si tienes el alma para comprender el
mensaje de sus gotas. El arte no acepta compromisos; el arte
vive para nutrir nuestras almas de belleza y asombro”.
Si tomáramos un ejemplo capaz de sustentar esa definición
sería “The Sea Star Collection”, que está compuesta por cinco
excepcionales fragancias. “Es una colección increíble, que na-
ció de la fusión de dos pasiones ¡y de la loca idea de mi herma-
na Tiziana de celebrar mi 50 cumpleaños! Ahí está mi pasión
por el mar y la pasión de Tiziana por el arte de la joyería en uno
de los frascos de perfume más hermosos que he visto en mi
vida. Todos nuestros extractos de perfumes están hechos con
materias primas muy valiosas y, a veces, muy raras. En The Sea
Star Collection hemos decidido utilizar el fabuloso Ambergris
en todas nuestras creaciones, porque esta molécula es un rega-
lo del mar y su fragancia y propiedades afrodisíacas son cono-
cidas desde los albores de los tiempos. Parecía correcto cele-

·
brar el mar con uno de sus regalos”. Y cada creación de la casa
Tiziani Terenzi, siempre será un regalo excepcional a tener en
D. R.

cuenta si imaginamos algo único, especial y memorable. J. F.

95
PUNTO DE VISTA

una
Nueva
f lor Fotógrafo OLIVIA MALONE
Realización VALENTINA COLLADO

‘Fotos y Recuerdos’
nos quedan para
conmemorar a
SELENA Quintanilla,
la leyenda. Milenials
como yo nos
familiarizamos con ella
a través de la película
sobre su vida que
le rindió homenaje.
Ahora, Christian
Serratos, la próxima
Selena, la trae de vuelta
protagonizando una
nueva SERIE en la
que aprenderemos
más sobre ella y la
conocerán nuevas
GENERACIONES

En página opuesta: vestido con lentejuelas, de Christopher John Rogers.

96
97
Vestido de Salvatore Ferragamo; medias de Wolford; zapatos de Saint Laurent by Anthony Vaccarello; anillos y collar de
alta joyería de Bulgari. En página opuesta: anillos y collar Synthesizer de la colección Wild Pop Alta Joyería, de Bulgari.

98
99
Pero, ¿quién es Christian? Para quienes no la conocen, es una actriz
de raíces latinas que ha participado en series para Nickelodeon,
la saga de Twilight y más recientemente en The Walking Dead.
Sin embargo, para ella este ha sido su papel más importante.
Estaba determinada a protagonizar a Selena desde que supo que
podría intentarlo, sabiendo que sería un gran desafío. Christian y
la Reina de la cumbia comparten mucho más que un parecido
físico. Las dos representan una realidad que solo aquellos el tiempo, descubrí que era donde me sentía yo misma, más
que son mexicano-estadounidenses pueden comprender; una cómoda. Donde me daba más vida. Siento que tomé esa decisión
multiculturalidad que nos representa y nos hace tan únicos. ya como adulta”, me confiesa al recordar sus inicios.
Al hablar de su infancia se escucha el orgullo que siente de No ha sido tan difícil para ella triunfar y eso se debe al gran
haber podido aprender lo que la cultura mexicana representa. talento y la dedicación que se destacan cuando habla sobre su
“No tengo con qué compararlo. Crecí en un hogar formado por trabajo. Pero, reconoce que no es fácil conseguir lo que quieres
mi mamá y mi abuela. Mi abuela es de Durango y tuve una buena y que se requiere esfuerzo para lograr las metas que uno se
infancia rodeada de mi cultura. Estoy muy orgullosa de eso”, propone. “Me siento afortunada de haber tenido éxito y no tengo
me cuenta la actriz. “Hablaba en inglés con mi mamá, pero mi con qué compararlo, pero me imagino que cualquier industria
abuela me hablaba en español e inglés. No hay algo que pueda que escojas ha de ser difícil si quieres tener longevidad en esa
escoger en esto de lo que estoy más orgullosa, es lo que soy. Estoy carrera. Tiene sus altos y bajos más que tal vez otro tipo de
agradecida de saber de dónde venimos”, dice con gozo. trabajo. No obstante, no quisiera que fuera de otra manera. Creo
En la película biográfica de Selena, hay una escena que prospero en la presión que esta industria te da. Yo necesito
donde Abraham Quintanilla, su padre, habla sobre lo que esa presión y me encanta”, comenta con entusiasmo.
es ser mexicano y estadounidense. “Tenemos que ser más Con una pausa momentánea, Christian me platica sobre
estadounidenses que los estadounidenses y más mexicanos que su último cumpleaños. Como milenial, reconoce que esta
los mexicanos. ¡Es el doble de agotador!”. Es una escena que generación es una de muchas que está logrando romper
resonó conmigo y que Christian puede entender también. barreras y estereotipos, y le alegra ser parte de ese movimiento
“Hay muchas personas que no están muy conectadas con sus social en el mundo. “Sí, fue mi big thirty. Llevo muchos años
tradiciones y están más conectadas con ser estadounidenses. trabajando el día de mi cumpleaños, me siento afortunada de
Me siento agradecida de que mi familia mantenga la cultura celebrar con mis compañeros de cast. Creo que a cualquier
mexicana siempre presente en sus vidas. Quiero mantener generación le gusta pensar que es buena y creo que el punto
eso para mi bebé. Mi familia es de México y mi esposo es de es que constantemente queremos mejorar. Pienso que ha
Dinamarca, y es muy importante para nosotros que ella conozca cambiado mucho en los años de los milenials y cambiará
su familia de los tres países; los idiomas, la comida, y la cultura, y más en los próximos. Tenemos que seguir progresando, nos
todo lo que representan”, explica Christian con orgullo. estamos dirigiendo a un buen lugar”, relata Christian.
Comenzó a actuar desde pequeña, por lo cual, menciona Al momento que se presentó la oportunidad de interpretar a
que no fue una decisión temprana el querer hacer de ello una Quintanilla ante esta gran fan, Christian comenzó a prepararse
carrera profesional. Pero, poco a poco se fue dando cuenta que sabiendo que tal vez no sería ella quien la interprete. “Había sido
la actuación era la industria donde se desenvolvía con mayor admiradora de Selena y su trabajo por mucho tiempo, realmente
seguridad, y donde disfrutaba cada momento. “Lo hacía por no podía creer que esto había caído a mis pies y no podía dejarlo
la proximidad con la industria y crecer en Los Ángeles. Con ir. Estaba filmando para The Walking Dead al mismo tiempo y
estaba trabajando arduamente, audicionando en mi tiempo libre
y enviando grabaciones mías cantando. Con suerte, después de lo
que se sintió como meses de audiciones, conseguí el papel y estaba
emocionada”, recuerda al recordar el proceso.
La decisión final no fue una sorpresa para ella, Christian sabía
que era algo seguro. “Ya me había dado cuenta que sería yo. En mi
mente empecé a actuar como si ya tuviera el papel. Si realmente
me lo daban iba a tener que viajar en un avión al siguiente día y

En página opuesta: saco con hombros XL, de Balenciaga; bragas de Cami


& Jax; medias de Wolford; zapatos de Le Silla; cinturón vintage.

100
101
102
Vestido de Alexandre Vauthier; anillos en oro con diamantes, de Bulgari. En página opuesta: top de Wolford; pantalón de
Alexandre Vauthier; pendientes de Lele Sadoughi; cinturón de Deborah Dratell; brazaletes de Zaxie; zapatos de Le Silla.

103
104
canciones favoritas son Amor prohibido, Que creías y Si una vez.
Quintanilla era multifacética, y destacaba por su sentido
de la moda que ella misma confeccionaba. Christian cuenta
efusivamente lo que ha sido traer de vuelta a la vida aquellos
looks tan significativos y emblemáticos de la cantante del Tex-
Mex. “El jumpsuit morado es icónico, por supuesto, pero ese no
es mi favorito. Ese es un clásico, y siento que está en su propia
categoría, pero cada traje que usó era increíble. Casi todo lo
empezar a filmar y no tendría tiempo para prepararme. Practiqué que se ve en el show es vintage o hecho a mano. Cosas como
como si ya hubiera sido mío y con suerte funcionó para mí porque sus playeras y jeans son confeccionados para que sean perfectos.
de no haber hecho eso hubiera estado atrasada”, comparte. Hay demasiados detalles y delicadeza puesta en el vestuario que
“Veía cada video, en inglés y español. Comencé a ver un me emociona usarlo todo. Me queda como un guante porque ha
entrenador de dialecto y canto, al mismo tiempo me servía sido hecho para eso. Cuando ves el show vas a ver a Selena y su
estar en el set. Todos somos grandes fans y queremos hacer maquillaje, peinado de los ochenta y este vestuario maravilloso.
a los fans sentirse orgullosos. Mi familia está impresionada. Todo va a ser eye candy”, me comparte con pasión.
Creo que no le dije a nadie por mucho tiempo, pero todos Un sueño del cual no se siente lista para despertar, así lo
estaban muy emocionados”, dice. El representar a Selena la ha describe. El poder traer a la pantalla a aquellos que tal vez no
puesto en la mira de todos aquellos que la admiran. Christian la conozcan, la historia de una leyenda de la música que jamás
agradece lo valiosos que los fans pueden llegar a ser para que será olvidada. “Esto es algo que nunca olvidaré. Es como el
un proyecto funcione y prospere, solo que esta vez la presión y trabajo de mis sueños, ni en un millón de años imaginé que le
las expectativas son más altas. “Me siento con suerte de poder daría vida a Selena. Estoy disfrutando cada momento porque
participar en proyectos que tienen los mejores fans. Pienso se irá muy pronto. Quiero que las personas se diviertan al verlo
que lo mismo sucede con Selena, ella era una mujer poderosa y y puedan ver a una familia trabajadora y que aprecien todo lo
claramente ha logrado tener un gran impacto. El hecho de que que conllevó traer de vuelta esas canciones icónicas que todos
sigue ganando fans el día de hoy, dice mucho”. conocemos”, dice Christian sobre la familia Quintanilla, que es
“Son grandes zapatos por llenar. Creo que lo más especial partícipe en la realización de la serie. “Selena trabajó cincuenta
de Selena es que se sentía como parte de nuestra familia, por veces más duro al ser una mujer mexicana y estadounidense
eso la amamos tanto. Realmente compartió parte de ella. en una industria dominada por hombres. Ella desafío barreras
Quiero que los fans estén felices y creo que lo estarán. Estamos y continúa resonando hoy, una powerhouse como Selena en
mostrando mucho más de lo que las personas están esperando. nuestras pantallas es importante. Lo que resonó conmigo es el
Nos vamos muy atrás, cuando tocaban en shows pequeños, poder estar en un set con mi comunidad. Crecí en una casa que
escucharán más música. Hasta ahora me doy cuenta de lo era binacional, pero batallé con mi español y estar rodeada de mi
grande que es su catálogo musical y es muy impresionante”, lenguaje es tan importante y no me había dado cuenta de cómo lo
comparte sobre la cantante. Al recordarla, se sabe que Selena necesitaba. Me siento afortunada de esta experiencia”, concluye.
era una mujer jovial como Christian la describe. Riendo en sus Al conversar con Christian no queda duda que dejará a
entrevistas y burlándose de ella misma y su spanglish. “Eso es más de un espectador con un buen sabor de boca al ver su
lo que quiero emular lo mejor posible. Era una persona con interpretación. No solamente tienen un parecido físico sino
mucha presencia en el escenario y era una increíble cantante. también interno, al ser las dos, mujeres que han luchado por

·
También era una hija, hermana, esposa y espero poder mostrar sus sueños y no descansaron hasta lograrlos. Las semillas que
eso y que la gente vea eso, su espíritu”, platica con emoción. plantaron al inicio de sus carreras fueron cosechando éxitos y
La famosa tejana murió trágicamente en la cúspide de su continúan hasta hoy, floreciendo. ELSA CAVAZOS
éxito en marzo de 1995. A pesar de no vivir plenamente el éxito
de la cantante, la historia de Selena, y su trayectoria marcaron
algo en Christian. Eso es lo que la hace sentirse afortunada de
representarla. “Conocía sus canciones desde pequeña y estoy
haciendo lo mismo con mi hija. No pasa muy seguido que los
artistas definen la vibra de una generación. Ella sigue siendo
relevante y su música sigue resonando”, dice la actriz cuyas

En página opuesta: bra de Gucci; falda de Fiorucci; arracadas de Saxie.

105
Vestido de lentejuelas, de Christopher John Rogers; medias de Wolford; medias de Falke; zapatos de Le Silla.

106
107
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Top y pantalón, ambos de JW Anderson; cinturón de Saint Laurent by Anthony Vaccarello. En página opuesta:
total look de Saint Laurent by Anthony Vaccarello; anillo de Saxie por by Stephanie Taylor. En este reportaje:
peinado, Renato Campora/The Wall Group; maquillaje, Kate Lee /The Wall Group; manicura, Sarah Chue/
Exclusive Artists; asistentes de foto, Brook Keegan y Austin Calvello; digitalización, Dustin Edwards; diseño
en set, Maxim Jezek/Walter Schupfer; asistente de moda, Tanya Ortega; producción, Nancy Lichtwardt/Open
Range; talento, Christian Serratos.

109
LA ICÓNICA RESIDENCIA DE
FRIDA KAHLO ES EL ESCENARIO DE
UNA EUFÓRICA CONJUNCIÓN ENTRE DOS
UNIVERSOS CREATIVOS: JEAN PAUL GAULTIER
Y SU TRIBUTO A LA COSMOVISIÓN MEXICANA
Fotógrafo DORIAN ULISES LÓPEZ
Realización VALENTINA COLLADO

ARTE en
la Casa
110
AZUL
Sara Esparza luciendo conjunto de Jean Paul Gaultier Alta Costura. En página opuesta:
Sara Esparza con sombrero y vestido, ambos de Jean Paul Gaultier Alta Costura.

111
112
En 1950 el escritor mexicano, Octavio Paz,
reflexionaba sobre las interpretaciones
de la muerte en su famoso libro El
laberinto de la soledad. Para los
antiguos mexicanos –decía él– esta no
era el fin natural de la vida, sino la fase de
un ciclo infinito. Todos Santos, Día de
Muertos, era el título del ensayo en el cual
tomaba como objeto de estudio a esta
preponderante celebración mexicana.
Paz se mostraba –al igual que muchos
artistas– bajo el encanto del universo
de significaciones del Día de Muertos.
Años más tarde, a finales de la década de
los setenta, el vanguardista diseñador de
modas, Jean Paul Gaultier, visitaba por
primera vez México. Sin más, quedaría
fascinado por la cultura, la tradición y el
arte de nuestro país y esto se reflejaría en
los consecuentes homenajes que haría a
través de su trabajo en la moda.
Pronto nacería una conexión especial
entre el diseñador y México. Fue
justamente en uno de sus múltiples viajes
que Gaultier atestiguó la celebración del
Día de Muertos. Ya desde 1998 había
proclamado su profunda admiración
por el arte mexicano cuando lanzó una
colección inspirada en Frida Kahlo. Este
año, aquel encanto resurge a través de
una colaboración que fusiona moda con
arte y tradición a través de la ofrenda
de muertos La Mesa Restaurada:
Memoria y Reencuentro, dedicada a la
pintora mexicana y a algunos entrañables
artistas que han perdido la vida en
distintas pandemias, entre ellos el
mexicano Manuel Felguérez, fallecido a causa de coronavirus ambos presentando tanto el dolor físico como la bisexualidad
en junio de este año. Una curaduría especial entre el Museo de Kahlo. Sin embargo, la historia va más allá. La muerte surge
Frida Kahlo y el artista francés revela una ofrenda que hace como un diálogo en común a través de la visión creativa de
culto al arte en el mundo y al entendimiento de la muerte – Gaultier y las prendas creadas antes de su retiro a inicios de
siendo esta uno de los temas más íntimos abordados por la 2020. Algunas piezas de su última colección de Alta Costura
pintora mexicana–. Dicha ofrenda aloja, además, dos piezas –después de cincuenta años de carrera– toman vida en este
de la colección original de Alta Costura de 1998 de Jean Paul recinto, en donde el muy tradicional estilo navy del diseñador
Gaultier: un corsé negro y un vestido morado con corbata, se adosa bajo el azul que vio a Frida convertirse en el ícono
del arte latinoamericano que es hoy en día. La famosa la Casa

·
Azul, que el escritor Carlos Pellicer alguna vez describió
como un lugar que parecía un poco de cielo, hoy reúne
muerte, vida, arte y tradición. ATENEA MORALES

Sombrero y pantalón, todo de Jean Paul Gaultier Alta Costura. En página puesta: sombrero y maxi vestido,
de Jean Paul Gaultier Alta Costura. En este reportaje: peinado, Manuel Oliva; maquillaje, Ana G de V;
asistente de moda, Carolina Servin; asistente de fotografía, Rodolfo Brucee Ayala Meza; locación, Museo
Frida Kahlo; retoque, Paul Sangster; modelo, Sara Esparza/In the Park Management.

113
En ella: top de Wiederhoeft; pantalón y cinturón, ambos de Saint Laurent by Anthony Vaccarello; guantes de Urstadt.Swan; pendientes
vintage; en el: top y shorts de Norma Kamali; guantes vintage y conjunto usado a lo largo de la historia.

114
Una SINFONÍA de colores energy en un perfecto
equilibrio de bloques, se amalgama de sensualidad,
complicidad y siluetas retro en esta historia.
Dejemos que los protagonistas de esta secuencia
demuestren, a través de estudiadas secuencias, la
eficacia de disfrutar del colorido sin REGLAS
Fotógrafo DANIEL CLAVERO
Estilista ANGELO DESANTO
Ideal Ritmo

115
Vestido de Alexander McQueen; top vintage; guantes de Urstadt.Swan; medias de We Love Colors. En página opuesta: top y medias, ambos
de Prada; vestido de Salvatore Ferragamo; guantes de Urstadt.Swan; zapatos de Junya Watanabe; pendientes vintage.

116
117
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En página opuesta: saco, vestido y zapatos, todo de Junya Watanabe; blusa con transparencias y guantes vintage; medias de Falke.

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Vestido y pantalón, ambos de Louis Vuitton; medias de Falke; pendientes vintage. En página opuesta: vestido de Bottega Veneta; cuello de
tortuga en seda, de Jean Paul Gaultier vintage en Albright Fashion Library; medias de We Love Color; pendientes y guantes vintage.

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Bra de Gucci; pendientes vintage; guantes de Forms. En página opuesta: top y falda, ambos de Jonathan Cohen;
vestido de seda con transparencias, de Dolce & Gabbana. En este reportaje: peinado, Hiro + Mari/ 87 Artists; Bo /The
Wall Group; manicura, Maki Sakamoto/The Wall Group; asistente de foto, Jacob Skoglund; asistente de moda, Jordan
Highsmith; producción, Marcos Fecchino; casting, Shawn Dezan/Home; posproducción, Francisco Vargas; modelos,
Geordette Cervantes/New Icon NY Salomón Diaz/Soul Artist Mgmt.

123
124
Fotógrafo DORIAN ULISES LÓPEZ MACÍAS
Realización VALENTINA COLLADO

FACTOR de
Para Maria Grazia Chiuri,
directora creativa de Dior, cada
PASARELA es un manifiesto.
Algo así como una esplendorosa
marcha feminista que entabla un
cambio
entorno al significado contemporáneo
de la FEMINEIDAD

El 25 de febrero, día después del vere-


dicto que condenara a Harvey Weins-
tein a prisión, una puesta en escena
con voz propia en el Jardín de las Tu-
llerías esperaba con altas expectativas
la presentación de la maison francesa.
Una pasarela cubierta con papeles de
diario y rodeada de polémicos letre-
ros inspirados en el manifiesto femi-
nista de Carla Lonzi, protagonizaron
esta crítica institucional creada por el
colectivo de la artista Claire Fontaine.
“Consentimiento”, “Las mujeres se al-
zan en momentos de rebelión”, “La
belleza femenina es un ready-made”,
“Cuando ellas se rebelan, el mundo
para” y “Patriarcado=Emergencia
ambiental”, fueron algunas de las
tantas declaraciones que, en intermi-
tentes luces de color, cautivaron a la audiencia hasta que las
modelos comenzaron a marchar.
Una versión en tejido de punto del icónico blazer Bar abrió el
desfile, aunque no con la voluminosa falda que monsieur Dior
hubiese escogido, sino con un par de pantalones que dieron
comienzo al discurso feminista. En la moda, las prendas tradi-
cionalmente masculinas sobre el cuerpo femenino, expresan la
exigencia de un trato igualitario. Corbatas en delicados tules
de seda, un jumpsuit en cuero azabache, unos jeans que reco-
rren las más sublimes gamas del índigo, un abrigo de sastre-
ría con bordados florales y una extensa paleta de tonalidades

Camisa, chaleco y corbata, todo de Dior. En página opuesta: vestido de seda, camisa de algodón, chaleco con flecos y botas, todo de Dior.

125
Vogue México y Latinoamérica.
Cuatro décadas atrás, la dise-
ñadora vivió su juventud en una
Roma revolucionaria, contem-
plando la Segunda Ola Feminista.
Con la politización de las aparien-
cias, comenzó a experimentar la
moda como una manera de rebe-
larse y reafirmar sus creencias. Las
fotografías de las glamorosas ac-
trices que servían de referencia en
el atelier de costura de su madre;
las hermanas Fendi, quienes la
instruyeron en el más onírico uni-
verso textil; y figuras como Palma
Bucarelli, la legendaria directora
de la Galleria Nazionale d’ Arte
Moderna e Contemporanea, fue-
ron las musas que esculpieron su
personalidad. “La Galería Nacio-
nal de Arte Moderno era mi lugar
predilecto durante mi adolescen-
cia. Es un espacio que celebra a
extraordinarias figuras femeninas;
verdaderos símbolos de fuerza e
inteligencia. Allí se guardan los
archivos de Carla Lonzi, una vale-
rosa historiadora y crítica de arte
que, en 1970, sacrificó su carrera
para comprometerse con la Rivol-
ta Femminile. Para esta colección,
no pensé únicamente en talentosas
artistas, sino también en quienes
atemporales, formaron parte de este acontecimiento en plena les fueron de gran apoyo, como Palma Bucarelli”. Desde el de-
semana de la moda parisina. Una de las piezas más aclamadas but de Maria Grazia en 2016, el feminismo devino la relevante
de la línea fue una simple t-shirt blanca con una estampa pro- causa que embandera la maison. “La industria debe tomar
nunciando en mayúsculas “I SAY I”. En italiano, “Io dico Io”, responsabilidades. Como directora creativa de una marca tan
fue el decreto de Carla Lonzi que marcó la Rivolta Femminile renombrada, me surge naturalmente resignificar esta presti-
de los setenta en Italia, promoviendo la idea de que cada per- giosa vidriera al mundo, amplificando los argumentos por los
sona pueda decidir sobre sí misma. que luchamos actualmente las mujeres”, afirma con convic-
Honrando el legado de la casa, se pudieron apreciar flecos ción. Trascender los estereotipos de la femineidad, luchar por
sacudiéndose al ritmo de cada pisada, polka dots pregonando la libertad de expresión personal e incentivar la autenticidad,
su gran retorno, seductoras faldas largo midi, cuadros de todo son solo algunas de las ideas que promueve.
tipo y accesorios multicolores como traídos del fondo del mar. Para la artista, diseñar Otoño-Invierno 2020-2021 fue como
En su obra, The Little Dictionary of Fashion, Dior asegura- un apasionante reencuentro con el diario íntimo de su ado-
ba que “los cuadros podían ser tan sofisticados como simples, lescencia; un verdadero atlas de emociones. Esto explica las
tan elegantes como prácticos, y tan jóvenes como acertados”.
Pensaba igual de los lunares y apreciaba los flecos como or-
namentos cinéticos. “Para esta fashion week reuní elementos
disímiles y reinterpreté los clásicos códigos de la firma para
crear mi propio diccionario”, explica Chiuri en exclusiva para

Lentes de sol oversize, camisa y suéter, todo de Dior. En página opuesta: saco, pantalón, camisa y corbata, medias y zapatos, todo de Dior.

126
127
128
reminiscencias a los eclécticos
años setenta, como determina-
dos estilismos andróginos, las
bandanas en tie dye a la cabeza, el
tiro alto y la lencería distendida
de algodón asociada a la libera-
ción del género. Sin embargo, es
el maquillaje de las modelos con
poderosos delineados negros al
estilo de la diseñadora, lo que
sugiere a primera vista, una cone-
xión personal con su propuesta.
En el proceso, surgieron inspi-
radoras fotografías de su madre,
de la talentosa Mila Schön, del
sofisticado estudio de Germana
Marucelli, retratos de la pintora
feminista Carla Accardi y los bo-
cetos de Marc Bohan, créateur
de la firma entre 1960 y 1989.
Este último fue quien incorporó
el pantalón a la casa, tras haber
interpretado el anhelo femenino
de adoptar una postura diferente.
“Tomé los tartanes de Bohan y
exploré sus opciones en diversos
matices para rendirle tributo en
esta línea”. En pasarela, se aprecia
la convivencia de un lenguaje mi-
litar, tal vez relacionado con los
caóticos años de plomo que acon-
tecieron en Italia en la década a la
que remite la colección. Las tex-
turas de camuflaje, los chalecos
de nylon, los straps cruzados con
la insignia de la marca y las botas
de combate sobre medias de red, son algunos de los ítems recesión. Él era un hombre tradicional, que optaba por el cam-
que incitan a esta interpretación. bio solo con el fin de cumplirle al sexo opuesto sus románticos
Es inevitable notar el romance a través del tiempo entre sueños de belleza. No por nada fue bautizado El diseñador de
Christian Dior y Maria Grazia Chiuri, dos figuras de cambio los sueños. El trabajo de la italiana comparte la misma esencia:
que buscan empoderar a la mujer y concederle sus deseos más elevar a la mujer y resignificar la femineidad como un concep-
profundos. En 1947, el diseñador presenta el New Look pro- to que integra la diversidad. Es por eso que aspira, por medio
clamando el regreso de la femineidad después de la Segunda de sus piezas, a apoyar el discurso de tantas luchadoras. “Dior
Guerra Mundial. Los hombros suaves, el emblemático retorno destacaba la delicadeza de las piernas. Yo quiero mostrar que
al corsé haciendo un guiño a la Belle Époque, las faldas acam- pueden ser tan delicadas como fuertes”.
panadas y los tobillos al descubierto para evidenciar la fragili- Las colecciones de Chiuri son declaraciones políticas, y la
dad de las piernas, devinieron un éxito internacional más allá de Otoño-Invierno 2020-2021 en particular, dio mucho que
de la controversia que generó tanta suntuosidad en tiempos de hablar. Para ella, ser política no es más ni menos que em-
banderar un punto de vista. Al igual que monsieur Dior, no
procura ser recordada, sino lograr la inmortalidad de las mu-

·
jeres que lucen sus diseños, empoderándolas en su marcha
cotidiana y proponiéndoles explorar su propio significado de
la femineidad. CAMILA GALFIONE

Conjunto de Dior. En página opuesta: vestido y botas, todo de Dior. En este reportaje: peinado, Manuel Oliva; maquillaje, Ana G de V; asistente
de moda, Carolina Servin; coordinadora de producción, Andrea Velázquez/The Gallery Agency; modelo, María Fernanda Roldan/Güerxs.

129
EL PASO del
Tiempo

Fotógrafa MISHA TAYLOR


Estilista ZARA ZACHRISSON
Nuestra comunión con la NATURALEZA es
innegable. Cuando estamos rodeados de esta, todo
parece pausarse, siendo recorridos por un sentimiento
de calidez que es interpretado a través de esos abrigos
largos, suéteres XL y estampados que desafían al viento

130
Abrigo de Mugler; vestido de Rokh; botas de Eytys usadas a lo largo de la historia. En página opuesta: abrigo y
vestido, ambos de Dior; chamarra de Salvatore Ferragamo; cobija de Acne Studios.

131
Vestido de Paco Rabanne; abrigo y bufanda, ambos de Prada. En página opuesta: mascada de Dior.

132
133
134
Camisa, chaleco y falda, todo de Chloé; medias de Dior. En página opuesta: suéter de Our Legacy; body de Miu Miu; falda de Dior.

135
136
Mascada, blusa y falda, todo de Dolce & Gabbana; medias vintage. En página opuesta: top con estampado gráfico, de Acne Studios.

137
138
Abrigo oversize, de Jil Sander. En página opuesta: vestido de Christopher Kane; medias de Dior; suéter con tejido de punto, de Acne Studios.

139
Conjunto de Burberry. En página opuesta: abrigo de Marni; suéter de Arket; sombrero de Missoni.

140
141
142
Abrigo XL, de Max Mara. En este reportaje: peinado, Henrik Haue; maquillaje, Anya De Tobon; asistentes de fotografía, Christian Svorono y Sam
Britz; asistentes de moda, Sara Jeminen y Tuva Modig; casting y producción, Marcus Pettersson; modelo, Evelina Lauren/ Mikas.

143
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VIGENCIA DEL 1 AL 30 DE NOVIEMBRE DE 2020
MUNDO VOGUE

GOURMET, Recolectar sabores, 146


Cortesía de Gucci.

DESTINO, Vivir despacio, 150


DÉCO, Un mundo de fantasía, 154
145
MUNDO VOGUE GOURMET

Cortesía de Gucci.

Recolectar SABORES
146
La CHEF mexicana Karime
López –quien está al frente de
Gucci Osteria– se une a las
plumas invitadas de Vogue,
para relatar cómo ha sido
su trayectoria en el mundo
Cuando recapitulo mi historia como chef y cómo es que he gastronómico, hasta llegar a
recorrido este camino, no puedo evitar recordar mi infancia Italia y poner el nombre
y el ver cómo desde temprana edad: los olores, los sabores, de MÉXICO en alto
las texturas y los sonidos de una cocina tradicional mexicana
estuvieron presentes. El gusto por la comida y la artesanía,
y cómo hacerlas, lo aprendí de mis dos familias, materna y
paterna, en ambas casas siempre se
cocinó muy bien. Mis dos abuelas
tenían un don natural por la cocina.
Ambas casas con una inspiración y
una operación muy diferente, pero
siempre con la pasión y la finalidad siempre algo no estaba bien.
de comer deliciosa comida tradicio- Mi mamá es otra historia, porque,
nal mexicana. aunque le gusta mucho la comida
La familia de mi papá tiene tradicional, le encanta mezclar y ha-
restaurantes de comida yucateca, cer experimentos. Vivió un tiempo
comida que siempre fue parte de mi en Tokio y viajó mucho en Asia, y le
mesa. Viviendo actualmente en otro encanta la comida japonesa y china,
continente, recuerdo con mucha lo cual influye mucho en su sazón,
nostalgia un platillo muy rico que muy diferente a lo que vivía en casa
preparaba mi abuela, este suele coci- de mis abuelos. Mi mamá fue quien
narse el día de muertos en Mérida: me enseñó a hacer lo de todos los
el mukbil de pollo, tradición que días: albóndigas, comida casera,
sigue existiendo hasta hoy en día en postres, flan, arroz con leche, pastel
mi familia, cocinándose cada año. de zanahoria. Sin duda, mis pri-
De hecho, uno de los restaurantes meros aprendizajes vienen de estas
es muy famoso por hacer ese platillo tres grandes mujeres.
durante esa temporada. Y cómo Una parte de mi infancia viví en
olvidar sus frijoles refritos, al estilo la Ciudad de México, en Coyoa-
Yucatán, una delicia. También es cán, en casa de mis abuelos ma-
algo que aprendí de ella. ternos con mi mamá, justo después de que murió mi papá.
Por otro lado, con la familia de mi mamá, mi experiencia con Recuerdo con mucha emoción el mercado de Coyoacán, sus
la comida no solo era en la cocina sino también en la mesa. Mi olores, colores y ruidos, parte del folclor mexicano. Íbamos
abuelo era abogado y constantemente tenía invitados a comer, a hacer las compras de la semana o, a veces, a desayunar
por lo que siempre había diferentes platillos, guisos y cosas unas quesadillas. Cuando voy a México de visita, es una
que tardan mucho en hacerse. Mi favorito, era uno de los más parada obligada, así como el Mercado de la Cruz y sus
sencillos, las verdolagas con cerdo y frijoles, ¡me encantan! gorditas, cuando voy al estado de Querétaro.
También su pan de elote, cada vez que voy a México, mi tía me A pesar de tener siempre este linaje, fui quisquillosa para
lo hace y el olor y primer bocado me traen muchos recuerdos comer, no comía de todo, esto fue cambiando conforme fui
de todo lo que viví y aprendí de mi abuela. Cada familia tiene creciendo y descubriendo. El vivir sola definitivamente fue algo
su propia historia y diferentes expectativas sobre la comida: que me impulsó a comer de todo, la vida te sorprende. Y hoy
recuerdo que salir a comer con ellas era muy difícil porque como de todo, soy de muy buen diente y hay muy pocas cosas
que no me gustan. Cuando estudié en Francia tuve nuevos
aprendizajes. Entre más viajaba, mis sabores de hogar iban
cambiando. Estuve seis años en España y parte de mi cocina
Cortesía de Gucci.

casera fue la tortilla de papas, la fabada, el cocido o el pan con


tomate, que durante seis años los comí muchísimo. Después,
cuando me fui a Perú, ahí comíamos súper casero todos los
días en el restaurante. Me encantaba el seco, el locro… Todos

147
MUNDO VOGUE GOURMET

los domingos me iba a comer chaufa,


que es una mezcla de chino con peruano.
Cuando me fui a Japón, empecé a cambiar
mi paladar, porque son sabores mucho
más delicados. Empiezas a apreciar el sa-
bor del arroz, antes no apreciaba el arroz
al vapor, así que vas recolectando memo-
rias diferentes para el paladar.
Mudarme a Italia ha vuelto a influir
en mis hábitos. La pasta tiene un gran
impacto aquí. La como al menos dos ve-
ces a la semana con mi equipo en Gucci
Osteria. Para ellos, no tener pasta no
es una opción. Para mí es diferente, ¡mi
cuerpo no está acostumbrado a comer
pasta todos los días!
Mi vida o mi paso por el mundo me ha
permitido recolectar sabores, impregnando
mi memoria de experiencias sensoriales
que han afinado mis gustos y hoy me
permiten crear una nueva forma de expresión. Esto es justo lo hacen en México, en Japón, en Perú o en cualquier otro
lo que queremos plasmar en el proyecto de Gucci Osteria país. El mismo ingrediente se procesa de diferentes maneras.
en Florencia. Aquí, tomamos los ingredientes de Italia, pero Donde tuve que poner toda mi creatividad fue en los postres.
utilizamos técnicas aprendidas en otras partes de mundo para Tuvimos que crear una nueva historia a través de nuestros
crear platos de otros lugares o inspiraciones. Por ejemplo, postres, siendo el único que permanece el Chaley Marley, un
el maíz en México lo convertimos en tortilla; en Perú, hacen icónico pastel de helado de chocolate y avellana. A través de este
pastel de choclo; en Italia, lo convirtieron en polenta, pero flujo de innovación, nació Cherry Blossom, un postre que habla
al final es maíz. El mismo ingrediente es tratado de distintas de nuestro proceso creativo bajo el encierro. Cuando cerramos
maneras, con diferentes técnicas para obtener un sabor y una el restaurante era invierno, pero abrimos en verano, una época de
textura precisa. Cuando hacemos una tostada en Gucci Os- florecimiento. Queríamos destacar la importancia simbólica que
Cortesía de Gucci (3).

teria, es una tostada italiana porque usamos un maíz italiano, el árbol y el cerezo representan tanto para Italia como para Japón.
pero también estamos usando una técnica mexicana. Esta También, creamos Peach and Rosemary (durazno con rome-
mezcla de culturas es una fuente inagotable de inspiración. ro), en honor a la hermosa temporada de los duraznos italianos
Los ejemplos son innumerables; piensa en el arroz, en cómo de color blanco y amarillo. Hicimos un postre de merengue y

148
durazno marinado en persiceto, un licor que se hace con las hojas
de duraznos, acompañado de helado de romero y encima unas
mariposas con la piel de duraznos haciendo analogía entre el
encierro y la libertad, y la metamorfosis de una mariposa.
Siempre seguimos lo que cada estación tiene que ofrecer. Así
nació Watermelon Sugar. En este buscábamos algo fresco, de
temporada, que nos permitiera crear un postre 100% vegano, de-
corado con flores de sambuco, que recogimos un poco antes de
abrir el restaurante, marinado en un licor de hierbas de Calabria,
en el sur de Italia. Puedes estar en el centro de Italia y aun así
tener la oportunidad de probar lo mejor de otras regiones.
En cuanto a guarniciones y platillos, también quisimos crear
nuevas cosas como: I Colori del Pomodoro (Los colores del
tomate), una ensalada con una de las mejores burratas del mundo
y un arcoíris de tomates y gelatina con agua de jitomate. Otro deli-
cioso platillo a base de vegetales es Il Giardino delle Zucchine (El
jardín de las calabazas), flores de calabaza rellenas de requesón y
decoradas con pétalos de flor de calabaza seca.
También tenemos la mantarraya que es un delicioso pescado
con crema de zanahoria a la parrilla, o un risotto con rúcula y
aceite de menta y algunos camarones rojos del sur de Italia en la
parte superior. E Che Cappero! es un linguine que untamos con
mantequilla de alcaparras y almejas, con limón macerado.
Pero uno de mis favoritos es el platillo con el que hoy decidimos
abrir los menús de degustación. En este unimos dos diferentes
platillos, uno de Italia (Panzanella) y uno de España (Gazpa-
cho), realizados con los mismos ingredientes, un rol de pepino
relleno de Panzanella (ensalada de pan con tomate y aceite)
glaseado con tomate amarillo bañado en salsa de gazpacho.
Hicimos este menú usando un tiempo peculiar para analizarnos

·
y dejar que la creatividad florezca a pesar de las circunstancias.
Creamos nuestra manera de seguir expresándonos y dejamos que
nuestras visiones vaguen libremente. KARIME LÓPEZ

Derecha: el platillo
Purple Corn Tostada.
En página opuesta, en
sentido horario desde la
izquierda: los platillos
Garden’s Panzanella; The
Colors of the Tomato; E
Che Cappero! En página
146: el postre Peach &
Rosemary. En página 147:
la chef mexicana al frente
de Gucci Osteria,
Karime López.
Cortesía de Gucci.

149
MUNDO VOGUE DESTINO

Vivir
DESPACIO

Hoy, tras una larga y


continua ESPERA, entre
cuatro paredes y múltiples
pantallas, existe una latente
necesidad de tocar las raíces
con las MANOS y hablar
entre nosotros un lenguaje
nuevo: el de esas experiencias
que promueven la reconexión
genuina, el contacto con la
naturaleza, con uno mismo y
con la COMUNIDAD

D. R. (3).

150
Si se trata de paradojas, probablemente el origen de todas sería la
relación del hombre con la naturaleza. Y es que, a pesar de que se trata
de un espacio evidente, donde todo comienza, al mismo tiempo resulta
(o resultaba, hasta hace algunos meses) ser un escenario totalmente
ajeno al agitado ritmo de vida, que parecía ser la única opción.
Probablemente, se tratara simplemente de un atractivo marco con el que
la interacción se reducía a observar un atardecer durante las vacaciones.
Tuvieron que pasar varias décadas y una pandemia para que
la palabra “pausa” comenzara a hacerse espacio en los apretados
renglones de la agenda, y el elemento natural, por fin se convirtiera
en uno de los pocos escapes dentro de una etapa de aislamiento que
pareciera un ciclo interminable.
Tomando conciencia del presente, podríamos decir, sin miedo a
equivocarnos, que la gran mayoría de los fenómenos naturales hoy
toman un nuevo significado que sobrepasa lo estético. Es hablar de una
conexión entre el ser humano y eso que lo acompaña en lo cotidiano.
Promover el continuo intercambio de bondades entre la naturaleza y el
hombre. Bajo este concepto, y en medio de la crisis, surge Voortus, un
proyecto que se define como un grupo de creadores de momentos en
espacios y tiempo, justamente entre el hombre y la naturaleza.
Es así como, echando mano de la etimología y a partir de un juego de
palabras, se esclarece la visión de Voortus, misma que se basa en lograr
experiencias trascendentales a través de las fuerzas de la naturaleza, de la
comunidad, de las emociones y de la mente. ‘Vo’, de volcán, ‘Ortus’, que
en latín significa subir/nacer/salida del sol. Y, por último, ‘Vortus’, que en
la misma lengua habla de un intercambio. Se refiere a elevar el espíritu
humano en las montañas, con la salida del sol.
La iniciativa surge con el fin de apoyar a emprendedores, promover
la venta de productos locales y facilitar la convivencia al aire libre.
Y se traduce exitosamente en excursiones que cumplen con un
objetivo particular; para contemplar el amanecer o para sumergirse
en el bosque. Estos son algunos de los cometidos que logran dos de
sus principales excursiones: una en el Paso de Cortés, en el Parque
Nacional Iztaccíhuatl-Popocatépetl, y la segunda en el Parque
Natural Otomí-Mexica. Para vivir cada una al máximo, los creadores
de Voortus se encargan de diseñar un itinerario detallado, al cual

·
se le suman sencillas actividades que promueven la conexión con
la naturaleza, como la meditación, en una atmósfera perfecta y en
compañía de un pequeño grupo. ISABEL FLORES

Otra parte fundamental


del proyecto, recae en
las sinergias de apoyo a
la comunidad que crea
D. R.

Voortus, enriqueciendo
las experiencias
y apoyando a
productores locales
por medio de
colaboraciones. Esto
tiene como resultado
una experiencia única y
memorable.

151
MUNDO VOGUE DÉCO

LAS dos ARTESANAS


de las FLORES
Dos mujeres
mexicanas se han
unido en una
empresa para
crear experiencias
INTEGRALES,
interiores únicos
y eventos capaces
de transformar
lo cotidiano en
algo trascendental.
Ellas nos hacen
RECORDAR que
la belleza es posible
y necesaria siempre,
en especial cuando
los TIEMPOS se
empeñan en parecer
más difíciles. Aquí
les compartimos
qué les motiva y
cómo trabajan
María Schutz
García y Pilar
Pieza Vázquez,
las fundadoras y
artífices de Leonela

D. R.

152
Después de saber qué
desean sus clientes,
cuáles son sus rasgos
definitorios y el
estilo del evento que
buscan, las creativas
de Leonela ponen
manos y mentes a la
obra, hasta convertir
en magia elementos
tan diversos como las
flores salvajes o las ya
secas, ramas y hierbas,
que combinan con
cerámica, vidrio,
macramé o madera.

convertimos detalles en decoración


para resaltar la personalidad y
estilo del cliente, sea cual sea la
ocasión y, de esa manera, le damos
vida a los espacios”, dicen las
creativas de Leonela. Innovadoras,
ellas investigan las tendencias en
territorios como la moda o los
destinos de viajes, y las traducen a
texturas, materiales y tonos. “Por
ejemplo, utilizamos flores salvajes,
Cada evento se hace memorable o irrepetible en la medida ramas y hierbas, con cerámica, vidrio, macramé, espejo,
en que abrace todos los sentidos, por eso cada detalle madera, etc. Siempre nos ha gustado jugar con nuevos
importa y debe estar en manos de profesionales. Leonela es elementos, lo actual lo modernizamos y lo llevamos más allá
eso. La empresa mexicana creada por dos mujeres, María de lo tradicional”. María y Pilar saben jugar con todos los
Schutz García y Pilar Pieza Vázquez, se especializa en crear recursos disponibles, en especial las flores, para ponerlos en
excepcionales diseños florales, backdrops y espacios para función de sus creaciones. Habiendo comenzado en 2019, es
fotografía, ambientación de espacios y los más diversos lógico imaginar que han enfrentado muchos retos. “El amor,
eventos privados, sociales y corporativos. aún en tiempos difíciles, no se cancela”, afirman. “Hay que
A casi dos años de comenzar su trabajo tras su lanzamiento conmemorar los momentos únicos, y esto no necesariamente

·
en 2019, Leonela ya va acumulando un catálogo importante es con miles de personas. A veces, basta con esas pocas
D. R. (3).

de reconocidos clientes para los que han creado eventos. que nos hacen sentir especiales. Y esa es nuestra mayor
Entre las razones de su éxito está que “pensamos y satisfacción: hacer sentir especial a nuestros clientes”.

153
Las fotografías fueron
realizadas por Pia
Riverola y la dirección de
arte fue una colaboración
entre Pia y Miriam Torres.
Los floreros se encuentran
a la venta en las cuentas de
Instagram de @florevermx
y @terrestre_macetas así
como en la tienda en línea
de Terrestre.

154
MUNDO VOGUE DÉCO

Un mundo de
FANTASÍA una artista multidisciplinaria que trabaja principalmente
con cerámica. Egresada de la Academia de Bellas Artes
de París (École nationale supérieure des Beaux-Arts),
también estudió un semestre en la Musashino Art Univer-
Florever y Terrestre se unen en una sity de Tokio. Su obra ha sido expuesta en París, Bruselas,
colaboración para crear una colección Londres y Ciudad de México.
de FLOREROS escultóricos que Miriam Torres, creadora de Florever, tuvo la iniciativa
están inspirados en arrecifes de de realizar esta colaboración, animando a Terrestre a rea-
corales y seres IMAGINARIOS lizar una colección de floreros escultóricos. Estos están
inspirados en arrecifes de corales y seres imaginarios. La
idea de colaborar nace a partir de su interés mutuo por el
“Me parece que el mundo natural es la fuente más gran- mundo vegetal y su asimetría. Juegan con los infinitos ele-
de de emoción; la fuente más grande de belleza visual; la mentos que nos regala la naturaleza y así crean un mundo
fuente más grande de interés intelectual. Es la fuente más de fantasía. La finalidad de esta colaboración es decorar
grande de tantas cosas en la vida que hace que valga la espacios con floreros escultóricos únicos y llenos de vida.
pena vivir”, afirma Sir David Attenborough, el broadcas- Las fotografías de la colaboración fueron realizadas por
ter e historiador de naturaleza. Y es que no hay nada que Pia Riverola y la dirección de arte fue un trabajo entre Pia
le dé más vida a un espacio que llenarlo de naturaleza, de y Miriam. Los floreros se encuentran a la venta en las cuen-
verde, de flores. Esta es la finalidad de la colaboración en- tas de Instagram de @florevermx y @terrestre_macetas así
tre Florever y Terrestre. como en la tienda en línea de Terreste.
Florever, un estudio dedicado a la creación de compo- A partir de esta colaboración, las esculturas de Guadalu-

·
siciones y paisajes con diferentes elementos de la natu- pe Quesada serán expuestas en el altar del Museo Anahua-
raleza, diseña escenarios botánicos en diversos floreros, calli en la Ciudad de México, realizado por Florever para la
crean instalaciones florales, interiorismo verde, paisajismo ofrenda de día de muertos. REGINA MONTEMAYOR
y dirección de arte. Por su parte, Terreste es un proyecto
de la escultora Guadalupe Quesada. Lo crea a partir de
su interés en la naturaleza, particularmente en el mundo
vegetal. El resultado son una variedad de macetas, hechas
completamente a mano, desde su modelado hasta la se-
lección de la planta, con el cuidado y detalle de una pieza
única. El objetivo de Terrestre es decorar tus espacios con
macetas únicas y llenas de vida. Guadalupe Quesada es

155
MUNDO VOGUE NOVIAS

#elamorpuedecontodo

SÍ, acepto... Sabía que de un inicio quería una ceremonia íntima con las per-
sonas que más amo. Oaxaca es un lugar muy místico y hermoso
así que Fernando, mi ahora esposo, y yo nos fuimos un mes a
esa ciudad, con su hermano Christian y su prometida Marlene,
La costa oaxaqueña fue el sitio que y estuvimos recorriendo la costa oaxaqueña, conociendo a los
escogieron la actriz y cantante Jackie locales y tomando notas de lugares interesantes para el evento.
Cruz y su esposo, Fernando García, Conocí a una wedding planner local, Selene, quien me reco-
para celebrar su boda, en un entorno mendó ver a varias bandas locales tocando en vivo en Puerto
natural, con invitados entrañables y en Escondido. Así vimos al grupo de bossa nova Rafanova, cuan-
una CEREMONIA que se alejó do los escuché tocar La vie en rose supe que eran perfectos
de lo convencional. Este es el testimonio para el tipo de ceremonia que teníamos en mente. En cuanto
de la propia Jackie, en sus palabras, de pisé el restaurante El Coste, en la playa de Zicatela, me enamo-
ré del ambiente, la vista y la vibra; había encontrado el lugar in-
cómo fue ese día INOLVIDABLE dicado. Una semana antes del evento llegaron nuestras familias,
la familia de Fernando son mexicanos originarios de Sonora,
la mía, de la República Dominicana. Estábamos algo ansiosos
¡porque era la primera vez que se conocían! Y, finalmente, llegó
el día. Utilicé dos vestidos de Viktor Luna, el de la ceremonia en
seda italiana, y otro para las fotos en la playa; me maquilló Elena
Sabean; y mis tías, Lucy y Madeline, me ayudaron a decorar el
D. R. (2).

lugar con todo tipo de flores nativas para la gran noche. Fueron
14 invitados, tres músicos y centenares de estrellas alumbrando

156
La ceremonia fue oficiada por una chamana, frente
al mar. Allí, Jackie y Fernando se dijeron sus votos
y echaron flores al mar para sellar su unión. Para
la cena, el arte de los menús fue hecho a mano por
el propio Fernando García, quien “creó un diseño
diferente para cada uno de ellos”.

la costa oaxaqueña la noche del evento. Nunca olvidaré ese


momento. La ceremonia no fue nada tradicional, ya que deci-
dimos casarnos con una chamana indígena, de frente al mar.
Durante el día estuvo lloviendo por el huracán Laura, que
curiosamente es el nombre de mi cuñada, pero en cuanto
empezó la chamana a bendecir nuestra unión dejó de llover.
Toda la familia pudo ser parte de la ceremonia. Nos dijimos
nuestros votos, el uno al otro, con lágrimas de felicidad en
nuestras caras y concretamos la unión lanzando flores al mar.
Para la cena, el arte de los menús fue hecho a mano por Fer-
nando, creó un diseño diferente para cada uno de ellos. El
resto de la noche la pasamos bailando y celebrando con las
personas que más amamos en este mundo, tal como lo ha-
bíamos planeado. Mi familia y la de él se llevaron muy bien,
siento que el mezcal oaxaqueño ayudó al proceso también.

·
Por mi lado, canté para nuestros invitados y para mi esposo
con el apoyo de la banda de música. Fue puro éxtasis, sin
estrés, sin preocupaciones y rodeados de amor.

Estilo y consciencia. Izquierda, las mascarillas se convirtieron en un


memento. Arriba: Jackie, vestida de Viktor Luna, junto a su esposo.
D. R. (4).

157
158
MUNDO VOGUE GASTRONOMÍA

Armados de PASTELES
En este año peculiar encontramos
consuelo en los DULCES que
preparamos y en los que pedimos
online para mitigar la incertidumbre. fiesto de que la vida aún es buena. Mi familia no se da cuenta,
Pero también están los PASTELES pero eso es lo que les estoy diciendo: ¿Lo ven? ¿Lo ven? Esta-
con los que estamos obsesionados, mos juntos, estamos vivos, hay incluso un pastel sobre la mesa.
y que esconden claves para entender Está claro que ante tanto sufrimiento –la pandemia, las in-
estos tiempos extraños justicias sociales que ya no estamos dispuestos a barrer bajo
la alfombra– la dulzura es un poderoso antídoto. Mi feed se
Ilustración JIMENA MONTEMAYOR ha llenado de pasteles retro, como esos que todavía vemos
en las pastelerías de barrio: con guirnaldas en colores pastel,
minaretes de buttercream, perlas comestibles y cerezas car-
mín, como las de Coven Bakery. Este estilo de decoración
rimbombante y alegre fue una creación de Dewey McKinley
Pensábamos, al principio, que esto pasaría pronto. Que un Wilton, quien se inspiró en Versalles. El método Wilton, que
tiempo de confinamiento y pérdidas se convertiría antes de enseñó desde 1929, fue el estilo reinante desde entonces has-
lo pensado en un mal recuerdo. Esta sensación de emergen- ta que nos empezó a dar risa. Pero en estos tiempos extraños
cia nos llevó a lo más primario: en las tiendas volaron el papel necesitamos esos excesos nostálgicos y decirle hasta luego a
higiénico y la harina. La gente estaba en tal shock que hasta la tiranía de la sobriedad. En junio Marc Jacobs publicó en
aprendió a hacer pan. Ahora que es claro que vivimos una vida su Instagram una foto con un espléndido pastel de cumplea-
de pandemia, que estamos hablando tal vez de un par de años ños retro por BCakeNY, cuyas propietarias son afrodescen-
y no de un par de semanas, hacer pan ya no es el divertimento de dientes. Sospecho que, tratándose de alguien como Jacobs,
cuando estábamos jugando a bajarnos del mundo por un rato. que no da puntada sin hilo, eligió con atención a quién le
Cuando se trata de tan tremenda subversión de la realidad, el encargaría ese pastel sobrecargado, colorido, perfecto.
pan no basta. Traigan la artillería pe- Pero el momento culminante del
sada: lo que necesitamos son pasteles. espíritu pandémico en nuestra mente
Entre la necesidad que han tenido EL CONFINAMIENTO colectiva ha sido el meme “everything
muchos de recurrir a sus habilidades EN TIEMPOS DE is cake”: un objeto cotidiano –un za-
reposteras para ganarse la vida y la REDES SOCIALES HA pato, una pila de trapos, un rollo de
urgencia en tantos otros de buscar la SIGNIFICADO QUE, papel higiénico muy ad hoc– al que se
felicidad en cada resquicio, ha habido MIENTRAS NOS ESTAMOS acerca un cuchillo, lo corta, revela que
un surgimiento de negocios familiares PERMITIENDO PREPARAR en realidad es un pastel. El instante de
de dulces por delivery. Han llegado a DULCES EN NUESTRAS irrealidad, de perspectiva trastocada,
mi puerta galletas de tradición sueca, PROPIAS COCINAS, genera una sensación espeluznante:
cheesecakes de estilo japonés, delica-
OCURRE EN INTERNET lo que el psiquiatra alemán Ernst Jen-
UN MOVIMIENTO
das tejas de Ica (dulce representativo PARALELO: UNA chst llamó unheimlich, el desconcierto
de Perú), en el desierto peruano, don- FASCINACIÓN BIZARRA cuando algo ominoso se esconde de-
de preparan aún estas confecciones POR LA REPOSTERÍA trás de lo familiar. Cortar para las re-

·
coloniales. La incertidumbre que se MENOS NORMAL des un objeto que resulta ser un pastel
instaló desde marzo despertó en mí lo es la metáfora más apta de la vida en el
que se sentía crecer en el Perú de los 2020. ALESSANDRA PINASCO
80, durante el conflicto armado interno. Tal vez por eso aho-
ra me aseguro de estar abastecida de kilos de azúcar, harina y
mantequilla, como si fueran lingotes de oro en tiempos de gue-
rra. En casa, además de torres de frutas para tener las defensas
altas, tenemos suficientes pasteles para mantener en alto la
moral. Un cuatro cuartos para el desayuno por aquí, una tarta
tatin para la cena un día de semana, funcionan como un mani-

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LO ÚLTIMO DE CHRISTIAN SERRATOS

Christian y
SELENA...
Una actriz como Christian Serratos crea un
personaje y estudia sus códigos. Así ha moldeado
su visión de SELENA, la mega estrella méxico-
estadounidense, que perfiló la década de los 90

PURA PASIÓN
Como también lo
fue para Selena
Quintanilla, el
accesorio favorito LOS NOVENTA
de Christian Selena Quintanilla
es, sin duda, un se convirtió en una
lipstick rojo. leyenda, cuyo legado
Arriba: labial de musical y de estilo sigue
Tatcha. vigente hasta hoy a
través de: los jeans, el
cuero y los pantalones
acinturados. Arriba:
chamarra de cuero, de
Bottega Veneta.

OLIVIA MALONE; Arlene Richie/Media Sources/Media Sources/The LIFE Images Collection via Getty Images/Getty Images.
CON ACTITUD
Ante los reflectores o el escenario, un paso SEDUCCIÓN
seguro debe destellar. Arriba: zapato con Christian confiesa:
detalles de cristales, de René Caovilla. “Me encanta la
lencería, aunque no
se vea”. Izda.: bra de
Dolce & Gabbana;
abajo: cinturón de
Deborah Drattell.

COMO LA FLOR
Christian ve a Selena
como una artista
multifacética con un
MÉXICO EN EL CORAZÓN personal sentido del
La abuela de Christian es de Durango, estilo, en looks que
por lo que ella afirma con orgullo, que tuvo ella confeccionaba.
una buena infancia rodeada de su cultura. Arriba: Selena en
Izquierda: Catedral de Durango. concierto.

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