Da Silva1
Da Silva1
Da Silva1
L a t r a d u c c i ó n d e i c a p í t u l o I e s t u v o a c a r g o d e Marcelo C. Ganios:
del c a p i t u l o 2 / 3 / 4 / 5 / 6 y 8 d e Una Lacciieüa.y Juan Rubén
^EA.x. coNO-C5iVí;oí:r-rix.
F e r g u s o n : deí capítulo 7 d e Manha Ardila Higuera.
U f i i c a edición e n C a s t e l l a n o a u t o r i z a d a p o r E d i t o r a A r l e s fvíédíca.s
[Porto Alegre. írasil) y d e b l d a m e n c e p r o t e g i d a e n t o d o s l o s Ocüses.
1"^ edición: M u y o 1 9 9 5
' • 1
O Miño y Dávila editores S.R.L. j
Boiivar 547. 2do. A C.P.;1066 L d : 342-2474 - Buenos Aires
- ' IMPRESO E N A R G E N T I N A
tíillJl " •
/. El capiíiiU) 7 (/^ iisíe libro ¡xa sido ícutiínén publicado en: Escoter M.A. v
(7 Albonioz (ffrg::,), Educación y desarrollo desde la perspectiva sociológica.
Ldicionc.sÁjIP de la U/iiversídüd ¡bfívoaiuc.ricatia de Posi^rado, !9S9: ¡np. í33- ¡45.
ÍAÍ traducción que incluonos aquícorre.\'ponde a e.ya edición por lo que a^radece!n<:'S
a sus editores.
2. A solicitud del autor, el capítulo 9 de lo primero eiliaan en ¡yi)r(Lnjués d"
este libro ("O traboUio docente: lun proceso de IrabalJu) cajvitali sto':'') lia s'.dn
sustituida acpii por el artículo "As novas Lecnoloi^ías e as reUii^.des estructuráis entre
eáuca{á{} e prod(^rdo": orippnalnieníe publicado en Cadernos de Pc.sqMÍ.sa. S3io
¡\iuio. n.87. pp. 2G-J().. nov. ¡993
L a dialéctica de una tradición:
producción y reproducciíín eíi
Sociología lie la Educación
Capítiilo 1
L a socioiogía de !a educación:
entre el ftincioiialismo y e ! posmodernismo
hace que ellas se resignen a o c u p a r ios puestos más da «sociología aritmética de l a educación» que se hacía
btrjos en la jerai-quía social. Pero, en vrrtuci de u n corte por entonces e n I n g l a t e r r a y en otros países. Para lo que
c o n c e p t u a l p o r el c u a l l a sociedad queda d i v i d i d a en aquí nos interesa, i m p o r t a destacar aquello que la
t o r n o a cultctras diferentes (la c u l t u r a d o m i n a n t e y l a d i s t i n g u e f u n d a m e n t a l m e n t e délos otros estudios fum-
c u l t u r a d o m i n a d a ) , poco sabemos sobre el proceso por dadores. A t m c u a n d o luego h a y a habido u n a conver-
el c u a l se d a l a aceptación de u n papel s u b o r d i n a d o en gencia \u n a reacomodación entre estas diversas co-
ei o r d e n social.
rrientes, recombinación que dará origen a l a a c t u a l
De c u a l q u i e r modo, vemos presente también aquí, sociología de l a educación, esta corriente se d i s t i n g u e
el tema c e n t r a l de l a sociología de la educación: l a de aquellos otros e s t u d i o s en algunos aspectos i m p o r -
reproducción de las desigualdades f u n d a m e n t a l e s en tantes.
r m a sociedad de clases. La teorización de la e s t r u c t u r a E n p r i m e r lugar, l a Nueva Sociología de la E d u c a -
social es distirrta, l a descripción del p a p e l de l a escuela ción coloca en el cerrtro del análisis l a problematización
es diferente, pero el p r o b l e m a permanece i g u a l : explicar de los CLirricLÜa escolares. E n vez de considerar í\l
cómo se p r o d u c e y r e p r o d u c e la e s t r u c t u r a social y c u a l c u r r i c u l u m como u n hecho aceptable e i n c u e s t i o n a b l e ,
es e l p a p e l de l a educación d e n t r o de este proceso. A t m como u n dato n a t u r a l , ella pone en cuestión el p r o p i o
nos falta ver cómo resolvió di(dio p r o b l e m a o t r a c o r r i e n - proceso por el c u a l u n d e t e r m i n a d o tipo de c o n o c i m i e n -
te l u n d a d o r a de la a c t u a l sociología de la educación. to es considerado di gno de transmisión en l a escuela.
La división y organización d e l c o n o c i m i e n t o escolar que
estamos a c o s t u m b r a d o s a ver de fo r ma n a t u r a l e .
L a problematizacióo deí conocimiento escolar i n c u e s t i o n a b l e c o n s t i t u y e el r e s u l t a d o de u n a s e d i m e n -
tación t e m p o r a l a lo largo de l a c u a l h u b o conflictos y
Si b i e n t u v o poca repercusión en B r a s i l la c o r r i e n - l u c h a s en t o r n o de l a deiinición que debía ser a d o p t a d a .
te que pasó a ser conocida como ><Nueva Sociología de Al c o n t r a r i o de o t r a s orientaciones, e n que lo c e n t r a l es
la Educación», t u v o rnaa i n f l u e n c i a decisiva sobre el el proceso de estratificación social, aquí el proceso
perfil que h o y tiene este c a m p o d i s c i p l i n a r . E l m a r c o f u n d a m e n t a l a ser e x a m i n a d o es l a estratificación del
i n i c i a l de t a l abordaje está c o n s t i t u i d o por l a p u b l i c a - c o n o c i m i e n t o escolar. ¿Cuál es la jerarquía e n t r e las
ción en 1 9 7 1 d e l i m p o r t a n t e l i b r o ICnowiedge a a d diferentes d i s c i p l i n a s escolares'? ¿Cómo se establece
C o n t r o l organizado p o r M i c h a e l Y o u n g . A pesar de que esa jerarquía? ¿A través de qué procesos de l u c h a y
s u i n f l u e n c i a p r i n c i p a l se p r o d u j o en I n g l a t e r r a , l u g a r negociación?
donde esta c o r r i e n t e se inició, ella se extendió después Metodológica y teóricamente esas manifestacio-
a otros países, sobre todo a los Estados U n i d o s y u n nes iniciales de l a Mueva Sociología de l a Educación
poco tardíamente a F r a n c i a gracias a l trabajo de d i v u l - están también u n t a n t o d i s t a n t e s de nuestros otros
gación realizado p o r J . C . E o r q u i n (1989). estudios centrales, a pesar de c o m p a r t i r u n m i s m o
M u c h o se h a escrito y a sobre las condiciones rechazo respecto a ciertas suposiciones positivistas.
sociales del s u r g i m i e n t o de l a Nueva Sociología de l a Aquí el esquema teórico subyacente es e l i n t e r a c c i o n i s m o '
Educación, especialmente sobre s u reacción a l a l l a m a - simbólico y l a fenomenología, c o n s u énfasis e n los
30 T O M A Z T A D E O DA SILVA
SOCIOLOGIA D E LA EDUCACION 31
falsa relación, pues por definición, el nivel macro (de l a cía a los aspectoÉ e s t r u c t u r a l e s de la v i d a social en
f o r m a en que es definido) prácticamente coincide con el d e t r i m e n t o de l a participación del sujeto en l a dinámica
nivel m i c r o . Esto es, el rechazo de los valores escolares social (prmto de v i s t a del c u a l el estudio de A l t h u s s e r
por p a r t e de los jóvenes los conduce a los empleos es el mejor ejemplo). También aquí h a existido u n a
propios de l a clase t r a b a j a d o r a (nivel micro), resultado búsqueda desesperada de articulación que resultó, la
que p o r definición c o n s t i t u y e exactamente el nivel mayoría de l a veces, e n el desarrollo de algún tipo de
macro. E n otras p a l a b r a s , tenemos allí u n típico caso de teoría de l a resistencia. E s t a última m o d a l i d a d terminó
r a z o n a m i e n t o c i r c u l a r . Ob^/lamente, esto no inválida el siendo l a solución generalmente e n c o n t r a d a p a r a i n -
estudio de W i l l i s , i m p o r t a n t e y sugerente en varios t r o d u c i r ei p a p e l d e l actor en los procesos de c o n s t i t u -
otros aspectos. Los procesos que el atrtor describe, ción de l a e s t r u c t u r a social.
ciertamente, f o r m a n parte de u n mecanismo de repro- . • Aquí, u n a vez más, el estudio de W i l l i s h a sido
ducción social pero no c o i n c i d e n c o n él. Todo el proble- señalado c o m o u n o de los p r i m e r o s en ofrecer los
m a reside en l a ambición exagerada de las investigacio- parámetros que p o s i b i l i t a r o n pensar ese proceso, y los
nes que b u s c a n l a t a n a n s i a d a articulación entre los eleftientos p a r a el desarrollo de u n a teoría de l a resis-
dos niveles. tencia en educación. S i n embargo, a pescir del hecho de
El error reside esencialmente en i n t e n t a r r e d u c i r que Willis n o pretendió desarrollar allí u n a teoría de la
u n proceso a m p l i o y complejo a los detalles aislados de resistencia n i parece h a b e r existido u n desarrollo t a l en
u n evento c u a l q u i e r a de l a \dda c o t i d i a n a . No se t r a t a de estudios posteriores, esta t e n t a t i v a de articulación
u n p r o b l e m a de generalización (como se apuntó en el sujeto/estructcma ha. sido desde entonces a m p l i a m e n -
caso de Willis), sino de conceptualización. La a r t i c u l a - te problemática. E n esta dirección el esfuerzo probable-
ción a p r o p i a d a e n t r e a m p l i o s procesos sociales y u n mente más p r o m i s o r i o fue ei realizado p o r B o u r d i e u a
c o n j u n t o c u a l q u i e r a de eventos de la v i d a c o t i d i a n a no través de s u concepto de "habitus" y m e d i m i t e el
puede ser realizada por i a reducción de aqtiellos a éstos,, desarrollo de tirici teoría de la. pr¿ictica (ver Hacker,
pero sí p o r l a inscripción c t i i d a d o s a m e n t e realizada de 1990). De c u a l q u i e r forma, y pm^adojalmente, en el
los últimos e n los p r i m e r o s . Evidentemente, el proble- campo de l a educación se le h a dado poca i m p o r t a n c i a
m a de l a articulación entre los niveles m i c r o y m a c r o no a tales aspectos de l a obra de B o u r d i e u . Deben ser
se reduce a las cuestiones aquí presentadas. S i n em- m e n c i o n a d o s también los estudios que i n t e n t a r o n ha-
bargo, ellas sil-ven p a r a d a r u n a idea de las dificultades cer u n a conexión e n t r e m o v i m i e n t o s sociales y educa-
existentes. Sería y a u n grma paso s i los investigadores, ción. Pero, e n general, los esfuerzos por retrlizar d i c h a
estudiosos y p r i n c i p a l m e n t e e s t u d i a n t e s se s i n t i e r a n articulación se l i m i t a r o n a p r o c l a m a r de f o r m a román-
sin l a obligación de d a r c u e n t a , a través de s u s inves- tica l a i m p o r t a n c i a del actor social s i n alcanzar a
tigaciones, de l a t o t a l i d a d de l a \áda social. t r a d u c i r tctles ci^iestiones en u n a teorización adecuada.
U n t e m a c o r r e l a t i v o a i de l a ai-tlculación que Ningún otiro concepto i d e n t i f i c a tanto las nuevas
acabamos de e x a m i n a r es el de las conexiones entre orientaciones e n sociología de l a educación c o m o ei de
acción y e s t r u c t u r a . M u c h o s de los estudios f u n d a d o - «ideología», e q u i p a r a b l e sólo c o n el de «rei3roducción
res f u e r o n a c u s a d o s de conceder d e m a s i a d a i m p o r t c m - social». E n los últimos años se intentó e n c o n t r a r l a
"ideología" en todas partes. Se anal-
libro didáctico y de las políticas educar ^^"^'^^^gía del
ideología dentro del c u r r i c u l u m escol':ir^'^^"' ^^^"^scó i L.^S0CI0L00ÍA DE LA EDUCACIÓN 37
dades h u m a n a s . Por otro lado, nos a d v i e r t e n que todo Aüsmodernismo. Estas más recientes versiones del velo
aquello que había de sóUdo en n u e s t r o s referenciales de ideológico sólo nos d e m u e s t r a n que l a tarea de u n a
análisis y en n u e s t r o s m a p e a m i e n t o s de l a reaUdad y de sociología de la educación está lejos de haberse agota-
la v i d a social se disolvió en el aire. E n el reino de lo do. Al c o n t r a r i o , es posible que sólo esté comenzando.
p o s m o d e r n o no h a y n i n g u n a dinámica c e n t r a l , n i n g u -
n a e s t r u c t u r a f u n d a m e n t a l pai'a explicar el f u n c i o n a -
m i e n t o global de l a v i d a social. E l eje de l a dinámica
social está en todas partes y en n i n g u n a . Nuestros
NOTAS
reterenciales h a b i t u a l e s , i n c l u y e n d o aquellos que acos-
t u m b r a m o s a d e s a r r o l l a r en l a sociología de l a educa-
ción, nos a n u n c i a n s i n previo aviso que d e j a r o n de ser •Respecto a la noción de ideoloí^ía se debe noten- que ¡a definición implícita que
válidos. Estos dos procesos a p a r e n t a n ser i n d e p e n - Aiihitsser da en la primera parle de su ensayo se encuerara en franca divergencia
dientes. De c u a l q u i e r forma, es i m p o s i b l e dejar de ver con ¡a elaboración mas refinada que él misnuj p/aparciona en la seí^unda parte. En
cnanto a la primera, la ideoloi^'ía es entendida va^^amente como valores, actitudes,
u n a conección e n t r e el a n u n c i o d e l t r i u n f o d e l
fonnas de acción, etc.; en la segunda, ella es formaimente definida como una
n e o l i b e r a i i s m o y l a proclamación del a d v e n i m i e n t o del "representación" de la relación ¡marinaría de los individuos con sus eondiciones
posmodernismo. reales de existencia. Lsto es, convencionalmente la ideología es pensada coma una
¿Cómo q u e d a l a sociología de i a educación en representación falseada de la realidad {de las condiciones reales de existencia). Sin •
embargo, lo que Altliusser esta diciendo es que el falseamiento fundamental es aquel
medio de ésta encrucijada? Quizás sea h o r a de reafir-
que los hombres realizan de su relación con sus condiciones reales de existencia. O
m a r s u vocación crítica y , p o r qué n o , i l u m i n i s t a , sea, la relación regí, no falseada de los hombres con las condiciones de existencia
m o d e r n i s t a , comenzando p o r i n t e n t a r disolver los n u - es una realidad de dependencia, de determuiación del hombre y de sus
dos m i s t i f i c a d o r e s de l a o n d a n e o l i b e r a l y de l a o n d a representaciones por aquellas condiciones. Pero, en la uieulogía. los hombres
dendeníi representar esa re loción de dere mu nación como una relación de autonomía,
p o s m o d e r n a . La sociología de l a educación, e n la ver-
de libertad y es ésto lo que constituye el faiseamrento, no las coudiciones de
sión que focalizamos e n este trabajo, debe s u viteJidad existencia, sino las relación con tales condiciones. Dentro de esta concepción, la
y f e c u n d i d a d a l a d e n u n c i a de los aspectos de i n j u s t i c i a ideología no posee contenidos, sino un uraco contenido. Lo que nos remite a una
y d e s i g u a l d a d c o n s t i t u t i v o s de l a sociedad en que consideración diferente respecto al papel de la escuela en la transmisión de
Ideología tal como fue desarrollada en la p ronera parte del famoso ensavo.
v i v i m o s . A pesar de haberse p r o c l a m a d o el t r i u n f o del
c a p i t a l i s m o y d e l n e o l i b e r a i i s m o , los aspectos señala- b s t o puede parecer evidente. Sin embargo, la reproducción social podría ser
dos se e n c u e n t r a n lejos de h a b e r desaparecido. E n ^lefinida de-'alguna otra f)rma y, lo que es más unportante. en un nivel aún nuis
r e a l i d a d , n o e s t a m o s p r e s e n c i a n d o el t r i u n f o d e l ^d)stracto. P or ejemplo, como corquntode relaciones sociales, políücas y económicas
^'^^''e las clases sociales.
n e o l i b e r a i i s m o y del c a p i t a l i s m o s i n o el de s u ideología.
E s t a es quizás u n a o p o r t u n i d a d única p a r a l a sociolo-
^d autor se refiere aquí al luego depuesto presidente Fernando Collar de Mello
gía de l a educación: r e a f i r m a r s u vocación crítica, (nota del editor).
d e n u n c i a n d o l a mistificación r e p r e s e n t a d a p o r la o n d a
l i b e r a l y p o r este dernier cri ideológico disfrazado de
v a n g u a r d i a c u l t u r a l que atiende c o n el n o m b r e de