Manual de Patrulha
Manual de Patrulha
Manual de Patrulha
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Instruções Provisórias
LANÇA-ROJÃO 84 mm
(AT-4)
1ª Edição
1998
IP 23-34
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Instruções Provisórias
LANÇA-ROJÃO 84 mm
(AT-4)
1ª Edição
1998
CARGA
Preço: R$
EM.................
PORTARIA Nº 024-EME, DE 17 DE MARÇO DE 1998
Prf Pag
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. APRESENTAÇÃO
a. O AT-4 é um armamento anticarro, sem recuo, portátil, de emprego
coletivo que utiliza o porta-tiro como lançador,sendo descartável após o uso. O
disparo é feito do ombro do atirador nas posições de pé, ajoelhado, sentado ou
deitado. Mediante um fio de tração, pode ser empregado como armadilha.
b. O AT-4 dispara uma granada de alto explosivo anticarro, com traçador,
eficaz primordialmente contra alvos blindados, e secundariamente, contra
fortificações e pessoal.
1-2. FINALIDADE
a. As presentes IP destina-se a estabelecer os princípios básicos para o
estudo, manejo, medidas de segurança para utilização e execução do tiro com
o L Roj 84 mm AT-4, bem como a utilização do sistema de subcalibre e
simulador de sopro;
b. Apresentar-se-á, ainda, nestas IP aspectos sobre o emprego tático do
citado armamento.
1-1
1-4/1-6 IP 23-34
1-4. CARACTERÍSTICAS
a. É um armamento de peso reduzido e manejo simples, possuindo
grande poder de letalidade e um alcance efetivo longo se comparado a outros
armamentos de sua classe;
b. Para identificação dos itens, o sistema de arma AT-4 apresenta faixas
coloridas, próximas ao punho, obedecendo o seguinte código de cores :
1-2
IP 23-34
CAPÍTULO 2
L Roj AT-4
2-1
2-2 IP 23-34
1 - Difusor 6 - Punho
2 - Pino de segurança 7 - Bandoleira
3 - Mecanismo de disparo 8 - Botão de disparo
4 - Alavanca de armar 9 - Coronha rebatível
5 - Tampas do aparelho de pontaria 10 - Almofadas de apoio
2-2
IP 23-34 2-2
c. Aparelho de Pontaria
(1) O aparelho de pontaria consiste da alça de mira e da massa de mira,
sendo ambas alojadas sob as tampas protetoras. Quando as tampas são
abertas, o aparelho de pontaria é acionado por molas para a posição vertical.
(2) A massa de mira possui um vértice que é utilizado para apontar o
AT-4. Linhas brancas de referência facilitam o enquadramento da alça e da
massa de mira.
1 - Alça de mira;
2 - Tampas protetoras;
3 - Massa de mira;
4 - Vértice da massa de mira;
5 - Extremidades da massa de mira
6 - Linha de referência;
7 - Placa móvel;
8 - Orifício de visada (7 mm);
9 - Orifício de visada (2 mm);
10 - Registro de elevação; e
11 - Escala de distâncias
2-3
2-2 IP 23-34
(3) A alça de mira possui uma placa com um orifício para visada em
condições normais de luminosidade. A placa pode ser movida para o lado direito
de modo que um orifício maior pode ser exposto. O orifício mais largo é
destinado a apontar sob condições limitadas de luminosidade.
(a) A fim de ajustar a alça para alvos em alcances diferentes existe
um registro de elevação e uma escala de distância. A ajustagem da distância
para o disparo pode ser feita com intervalos de 50 m, entre 100 e 500 m. A cada
“CLIC” do registro de elevação corresponde uma variação de 50 m em alcance.
(b) A alça deve ser ajustada em 200 m, para que seja possível
rebatê-la e fechar a tampa protetora.
d. Coronha e Punho - A coronha e o punho estão afixados ao tubo e
devem ser acionados para a posição vertical quando da preparação do AT-4
para o tiro, para estabilizar o lançador no momento do disparo.
e. Almofadas de Apoio - As almofadas de apoio isolam o rosto e o ombro
do atirador do contato direto com o tubo.
f. Bandoleira - A bandoleira é feita com uma tira de lona. Por meio da
fivela, a bandoleira é prontamente ajustada para o comprimento desejado.
g. Munição
(1) A munição consiste de duas partes:
(a) conjunto do estojo; e
(b) granada de alto explosivo anticarro.
1 - Estojo 4 - Escorva
2 - Granada 5 - Estopilha lateral
3 - Carga de projeção 6 - Base do estojo
2-4
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1 - Ogiva 6 - Traçador
2 - Corpo da granada 7 - Aleta estabilizadora
3 - Carga oca 8 - Reforçador
4 - Conjunto do Dispositivo de Segurança 9 - Espoleta
5 - Conjunto das aletas
2-3. MANEJO
a. Abertura do cunhete - O AT-4 é fornecido em cunhetes contendo 5
unidades. Para abri-los, desdobre as lingüetas de fechamento, com auxílio de
uma ferramenta (chave de fenda ou alicate), em 3 arestas consecutivas.
(1) Cunhete (peso de ± 51 kg)
(2) Desdobre as lingüetas para cima
(3) Abra os três lados
2-5
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Fig 2-9. Puxe o pino de segurança com a mão direita, como mostrado acima.
2-6
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2-7
2-3 IP 23-34
(9) Apontar.
Ver subparágrafo e. Pontaria (abaixo)
(10) Acionar o botão de disparo.
2-8
IP 23-34 2-3
e. Pontaria
(1) A linha de mira é obtida mantendo-se o olho direito entre 6 a 8 cm
da alça de mira. A cabeça dever ser deslocada para a frente ou para trás, até
obter o enquadramento correto da alça e da massa de mira.
(2) Para alvos situados a menos de 250 m, a alça de mira não necessita
de ajuste, podendo permanecer no alcance de 200 m (alça de combate).
(3) Para alvos localizados além de 250 m, a distância estimada deve
ser introduzida na alça de mira por meio do registro de elevação, até que seu
valor seja indicado na escala de distância ou pela contagem de “CLICS”.
2-9
2-3 IP 23-34
SITUAÇÃO DO
PONTARIA VISADA
ALVO
Movendo-se
Vértice adiante do
rapida- mente
alvo
(acima de 15 km/h)
f. Posições de tiro
(1) O AT-4 foi projetado para ser disparado do ombro, nas posições de
pé, ajoelhado, sentado e deitado. As posições não são rígidas e admitem
variações para atender a configuração anatômica de cada indivíduo.
(2) Assegure-se de que a posição é adequada (confortável e estável)
para engajar o alvo.
(3) Em todas as posições o importante é manter o AT-4 firme contra o
ombro, e o olho direito entre 6 e 8 cm da alça de mira.
(4) Quando disparar o AT-4 de uma trincheira ou toca, assegure-se de
que a retaguarda da arma esteja desimpedida, acima do parapeito.
ATENÇÃO !
EM QUALQUER POSIÇÃO, ASSEGURE-SE QUE NÃO HÁ PARTES
DO CORPO EXPOSTAS AO SOPRO DO DISPARO NA RETAGUARDA DO
ARMAMENTO
2-10
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g. Cancelamento do tiro
(1) Caso o AT-4 tenha sido preparado para o tiro e o disparo tenha sido
suspenso, a segurança deve ser restabelecida da seguinte maneira:
(a) liberar o registro de segurança que deve retornar à posição
SEGURANÇA;
(b) posicionar a alavanca de armar na posição SEGURANÇA e
rebatê-la;
(c) colocar o pino de segurança em posição, no seu alojamento;
(d) registrar 200 m na alça de mira e rebater o aparelho de pontaria,
cobrindo-o com as tampas protetoras; e
(e) rebater a coronha e o punho.
2-11
2-3/2-4 IP 23-34
2-4. FUNCIONAMENTO
a. Mecanismo de disparo
(1) Após a retirada do pino de segurança, o AT-4 fica impedido de atirar,
graças a dois dispositivos de segurança independentes, enquanto a alavanca
de armar (14) estiver na posição de segurança.
(2) A haste de disparo (4) e seu pino excêntrico (12), não atua sobre o
pino de contato (8), pois nesta posição o pino excêntrico permanece direcionado
para a superfície (11) do alojamento central. A haste de segurança (16) não
pode ser conduzida para a posição de disparo, em virtude da sua curvatura (13)
estar bloqueada pela parte posterior da haste de disparo.
OBSERVAÇÃO: a haste de segurança é bloqueada pela parte posterior
da haste de disparo.
2-12
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Fig 2-20. Mecanismo de disparo com a sua haste em posição de disparo e haste
de segurança em posição de segurança
2-13
2-4 IP 23-34
b. Disparo
(1) A pressão dos gases resultantes da queima da carga de projeção
arremessa a granada para fora do tubo e rompe o obturador plástico do estojo.
O estojo vazio permanece no tubo.
2-14
IP 23-34 2-4
c. Funcionamento da granada
(1) O calor decorrente da queima da carga de projeção acende o misto
traçante colocado na extremidade posterior da granada.
(2) Quando a granada deixa o tubo, as aletas estabilizadoras se
desdobram e mantêm o projetil na posição correta durante a trajetória.
(3) Ao desdobrarem, as aletas liberam o rotor do dispositivo de
segurança da espoleta, e o detonador se alinha com a cadeia de iniciação.
(4) A granada fica armada entre 15 a 25 m do lançador.
2-15
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CAPÍTULO 3
3-1. GENERALIDADES
a. O Scal consiste em um lançador de AT-4 com adaptações para receber
um cano calibre 9 mm e o respectivo ferrolho.
b. A trajetória do projetil traçante, da munição especial para exercícios,
é similar à da granada de 84 mm do AT-4.
c. O subcalibre de 9 mm AT-4 (Scal AT-4) destina-se ao adestramento
dos utilizadores do AT-4 e proporciona substancial redução no custo dos
exercícios de tiro.
3-1
3-3 IP 23-34
Cão
Janela da haste de disparo
Ferrolho
F - Posição Fogo
S - Posição Segurança
I - Colocar ou remover o ferrolho
3-2
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3-3
3-4/3-5 IP 23-34
3-5. MANEJO
a. Para empregar o Scal é conveniente uma equipe de dois homens que
se revezam nas funções de atirador e auxiliar. O atirador, ao receber o pronto
do auxiliar, executa os procedimentos prescritos para o tiro com o AT-4 e
dispara contra o alvo. O auxiliar executa os procedimentos relativos ao sub-
calibre de 9 mm (inspeção, carregamento e preparo para o tiro).
b. Inspeção antes do tiro - Sempre que receber o Scal AT-4, o atirador
deve proceder as verificações conforme o indicado no quadro a seguir:
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- Verifique se o cano de 9 mm
está livre de obstruções e limpo.
3-5
3-6 IP 23-34
- Coloque um cartucho no
recesso da face do ferrolho.
Introduza o ferrolho com o
cartucho na culatra e gire-o para a
posição "S".
3-6. FUNCIONAMENTO
a. Mecanismo de Disparo
(1) Quando o pino de segurança é removido, a arma permanece em
segurança, pois a alavanca de armar está na posição SEGURANÇA, não
existindo nenhuma conexão entre o botão de disparo e a haste de disparo.
(2) Quando a alavanca de armar é acionada para a posição ARMADO,
a haste de disparo gira no sentido horário, de modo que o seu entalhe de armar
engraza com o dente de armar do botão de disparo. Ao mesmo tempo, a mola
da haste é comprimida.
3-6
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3-7
3-6 IP 23-34
3-8
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3-7/3-8 IP 23-34
PARAFUSOS DE REGULAGEM
1 - Ajuste Vertical
2 - Ajuste Horizontal
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3-9. EMBALAGEM
O Scal AT-4 é fornecido em caixas de compensado com alças e fechos,
contendo 02 (dois) Scal. Cada caixa pesa ± 25 KG e, além dos dois subcalibres,
aloja um conjunto de manutenção contendo uma vareta de limpeza, um porta
pano, uma escova de pelo, um depósito de óleo e uma chave Allen de 6 mm
para regulagem do Scal.
3-11
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CAPÍTULO 4
4-1. GENERALIDADES
a. Esta seção contém instruções para a troca de peças constantes do
catálogo de peças sobressalentes.
b. A inspeção funcional e o alinhamento devem ser feitas sempre que o
tubo de subcalibre for desmontado.
(1) PESOS, DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS
(a) Pesos e Dimensões
- Peso da Embalagem de Transporte (com dois Scal) . 23 Kg
- Peso Total do Scal .................................................... 7 Kg
(b) Dimensões
- Comprimento do Scal ......................................... 1,010 m
- Calibre (tubo subcalibrado) .................................. 9 mm
(c) Tolerâncias
- Câmara ................................................... 19,0 (± 0,2 mm)
- Avanço do Percussor ................................. 0,9 (± 0,2 mm)
4-1
4-2 IP 23-34
b. Inspeção Funcional
4-2
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4-2 IP 23-34
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(3) Montagem
(a) Coloque a base no seu lugar sobre o tubo e prenda-a, aparafu-
sando os parafusos de fixação.
(b) Recoloque a fita.
(c) Recoloque a alça (massa) de mira e a tampa protetora.
(d) Faça um teste de funcionamento na alça (massa) de mira.
f. Troca da almofada de apoio com a coronha
(1) Inspeção - Verifique se a almofada de apoio com a coronha não está
danificada.
(2) Desmontagem (Fig 4-7)
(a) Remova a fita (1) de modo que os parafusos de fixação fiquem
expostos.
(b) Desaparafuse os parafusos de fixação, 2 (dois) longos e 3 (três)
curtos.
(c) Remova do tubo a almofada de apoio com a coronha.
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(3) Montagem
(a) Coloque no tubo a almofada com a coronha sobre seu lugar.
(b) Fixe a almofada com a coronha, no tubo, com os parafusos de
fixação.
(c) Recoloque a fita sobre os parafusos.
g. Troca da bandoleira
(1) Inspeção - Verifique se a bandoleira não está danificada e seus
prendedores não estão frouxos.
(2) Desmontagem
(a) Solte a fita que cobre a presilha dianteira.
(b) Remova os parafusos que fixam a presilha dianteira.
(c) Remova os parafusos hexagonais que fixam a presilha traseira.
(d) Remova a bandoleira e suas presilhas.
(e) Remova o pino de segurança da presilha traseira.
(3) Montagem
(a) Coloque o pino de segurança na presilha traseira e fixe-a ao
tubo por meio dos parafusos hexagonais de fixação.
(b) Fixe a presilha dianteira por meio dos parafusos de fixação.
(c) Recoloque a fita na presilha dianteira.
h. Troca do punho frontal e seu prendedor
(1) Inspeção - Verifique se o punho frontal está no lugar, sem estar
quebrado ou frouxo.
(2) Desmontagem
(a) Remova o pino com um punção de 2,8 mm e tire o punho frontal
comprimento mínimo do punção deve ser de 50 mm).
(b) Remova a fita do prendedor do punho.
(c) Remova os parafusos de fixação (4 peças) do prendedor do
punho.
(d) Remova do tubo, o prendedor do punho.
(3) Montagem
(a) Fixe o prendedor do punho ao tubo por meio dos parafusos de
fixação (4 Peças).
(b) Coloque a fita sobre os parafusos.
(c) Encaixe o punho frontal no prendedor do punho, insira o punção
de 2,8 mm transpassando os orifícios, mantendo o punho no lugar. Alinhe o pino
com um dos orifícios e o coloque em sua posição, batendo com um martelo
macio (de borracha) até a saída do punção.
i. Troca do absorvedor de choque dianteiro
(1) Inspeção - Verifique se o absorvedor de choque não está danificado.
(2) Desmontagem
(a) Solte os quatro parafusos (com ranhura em cruz) do tubo.
(b) Remova o absorvedor de choque.
(3) Montagem
(a) Coloque o absorvedor de choque na boca do tubo, de forma que
o recesso, no absorvedor de choque, se alinhe com a base da massa de mira.
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4-2 IP 23-34
4-8
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4-2 IP 23-34
(i) Remova os pinos espirais (10 e 11) (use um punção de 3,8 mm).
(j) Remova o gatilho (13), a luva (12) e a mola para luva.
(l) Separe o cilindro de proteção do alojamento do mecanismo.
(3) Montagem (Fig 4-10)
(a) Introduza o cilindro de proteção no alojamento do mecanismo
(b) Coloque os pinos espirais (10)
(c) Coloque a luva (12) e a mola em seu alojamento.
(d) Coloque o gatilho (13) e o pino espiral (11). Introduza um punção
de 3,8 mm para colocar o pino. Use um martelo macio no pino, forçando o
punção para fora.
(e) Empurre a mola de compressão (14) e a guia (15) para a
retaguarda, na haste de disparo, o mais que puder.
OBSERVAÇÃO: a guia (14) deve ser retida na posição em que ela possa
ser presa pelo limitador (5).
(f) Quando a haste de disparo é empurrada de volta no interior do
cilindro de proteção, isto deve ser feito com cuidado, de forma que a guia
mantenha contato com a mola de compressão.
(g) A haste de disparo é movida cuidadosamente no cilindro de
proteção, o suficiente, para que o engrazamento da alavanca de engatilhar (6)
na haste de disparo, seja visto através do correspondente orifício no cilindro.
(h) Engraze a alavanca de engatilhar (6).
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(b) Insira o parafuso (5). Se o parafuso não estiver entre dois dentes
do tubo, afrouxe a porca do tubo até‚ que o parafuso possa se colocar na ranhura
mais próxima.
(c) O parafuso (5) deve ser fixado com Loctite 222. Aperte o
parafuso (4). Retire o padrão GF 214890.
4-12
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(4) Montagem
4-13
4-2/4-4 IP 23-34
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Parafuso de Alinhamento
1 - Ajuste vertical
2 - Ajuste horizontal
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IP 23-34
CAPÍTULO 5
5-1. GENERALIDADES
a. O simulador de sopro e ruído consiste em um tubo lançador do AT-4,
no qual é adaptado uma câmara onde se acopla, por meio de um encaixe tipo
baioneta, uma culatra amovível, onde se encontra o alojamento da carga de
sopro.
b. O simulador de sopro e ruído AT-4 foi projetado para familiarizar os
utilizadores às condições adversas de ruído e sopro complementando, de forma
realística, o adestramento dos atiradores de AT-4.
5-1
5-4 IP 23-34
5-2
IP 23-34 5-5
5-5. MANEJO
a. Como ocorre com o Scal AT-4, é conveniente empregar uma equipe
de 2 homens, em revezamento, para operar o SIM AT-4. O auxiliar opera a
culatra amovível e o atirador emprega o tubo lançador como sendo um AT-4 real.
b. Inspeção - Ao receber um SIM AT-4, o atirador deve realizar uma
inspeção de acordo com o quadro que se segue:
5-3
5-5/5-6 IP 23-34
5-6. FUNCIONAMENTO
a. Após carregar o SIM com a carga simuladora, o auxiliar dá o pronto ao
atirador que cumprirá todas as etapas previstas para o disparo do AT-4.
b. Como o mecanismo de disparo do AT-4 e o do simulador são idênticos,
ao ser acionado o botão de disparo, o percursor irá ferir a espoleta da carga
simuladora, provocando a sua deflagração, gerando um volume de gases que
reproduz o ruído e o sopro do AT-4.
5-4
IP 23-34
CAPÍTULO 6
6-1. DOTAÇÃO
a. O L Roj AT-4 é dotação das Seç e Pel nas unidades de Infantaria e
Cavalaria.
b. A dotação mínima desse L Roj por GC é de 01(um) por esquadra, sendo
seus atiradores os Sd 1º e 4º esclarecedores (1ª e 2ª esquadras respectivamente);
c. De acordo com a missão atribuída à SU, esta poderá prever uma maior
quantidade de L Roj por GC. Exemplo: em posição defensiva com possibilidade
do inimigo carrear maioria de meios blindados sobre a posição, ou na realização
de uma patrulha de emboscada sobre comboio motorizado.
6-1
6-4/6-6 IP 23-34
6-5. ALVOS
a. O L Roj AT-4 foi projetado para ser empregado prioritariamente contra
viaturas blindadas e mecanizadas;
b. Por ocasião do desembarque de tropas de assalto ribeirinhas,
aeromóveis ou aeroterrestres, no momento em que essas tropas encontram-se
mais vulneráveis, até suas reorganizações, o máximo volume de fogo(de L Roj
AT-4) poderá ser empregado para desarticular qualquer tentativa de ataque ou
contra-ataque inimigo, principalmente de blindados;
c. O L Roj AT-4 devido ao seu alcance, a sua alta probabilidade de acerto,
e à sua grande letalidade( explosão, sopro e estilhaçamento) poderá ser
empregado sobre alvos que não sejam viaturas blindadas ou mecanizadas, tais
como: posição de metralhadoras, posição de morteiros, viaturas leves,
edificações,etc.
6-6. ARMADILHAS
a. Considerar que a granada de 84 mm só estará armada a 25 m da boca
do AT-4.
b. Apontar o AT-4 na direção escolhida e amarrá-lo firmemente em um
tronco de árvore, estaca, etc.
c. Talingar a extremidade de um fio de tração no orifício existente no
botão de disparo, amarrando a outra extremidade em local conveniente.
d. Retirar o pino de segurança.
e. Mover a alavanca de armar para a posição ARMADO.
f. Pressionar e amarrar o retém de segurança.
6-2
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6-8/6-9 IP 23-34
6-4
IP 23-34
1 - Vista lateral
2 - Vista de cima
3 - Não há degrau para o tiro e a
escavação é funda
4 - Massa cobridora formada com a
terra que sai da posição das
tocas
1 - Material removido
2 - Vista de cima
3 - Secção
6-5
6-9 IP 23-34
6-6
INDICE ALFABÉTICO
Prf Pag
A
Dados numéricos
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-1 2-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-2 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-2 3-1
Descrição e nomenclatura
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-2 2-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-3 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-3 3-2
Destruição em zona de combate ............................................... 6-8 6-3
Dotação ................................................................................... 6-1 6-1
E
Efeito atrás da blindagem ......................................................... 1-6 1-2
Embalagem (Subcalibre AT-4) .................................................. 3-9 3-11
Prf Pag
Emprego
- em ambiente de selva ....................................................... 6-3 6-1
- em deslocamento fluvial .................................................... 6-2 6-1
- tático ................................................................................ 6-9 6-4
F
Finalidade (do manual) ............................................................. 1-2 1-1
Funcionamento
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-4 2-12
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-6 5-4
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-6 3-6
G
Generalidades
- (Manutenção e Reparo do Subcalibre) ................................ 4-1 4-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-1 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-1 3-1
M
Manejo
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-3 2-5
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-5 5-3
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-5 3-4
Manutenção de 1º escalão ........................................................ 4-3 4-14
Medidas de segurança.............................................................. 2-5 2-16
Meios de transporte.................................................................. 6-4 6-2
Munição
- do simulador de sopro e ruído AT-4 .................................... 5-4 5-2
- do subcalibre ..................................................................... 3-4 3-3
S
Sistemas de armas AT-4 .......................................................... 1-3 1-1
T
Tipos de munições e dados numéricos ...................................... 1-5 1-2
Trajetórias do Scal AT-4 e do AT-4 ........................................... 3-8 3-10
Tratamento da superfície .......................................................... 4-2 4-1
DISTRIBUIÇÃO
1. ÓRGÃOS
Gabinete do Ministro ........................................................................ 01
Estado-Maior do Exército.................................................................. 10
DEP, DMB ....................................................................................... 01
DEE, DFA ........................................................................................ 01
DAM ................................................................................................ 01
3. UNIDADES
Infantaria ......................................................................................... 08
Cavalaria ......................................................................................... 03
Artilharia .......................................................................................... 01
Engenharia ...................................................................................... 01
Comunicações ................................................................................. 01
Logística .......................................................................................... 01
Depósito de Armamento ................................................................... 01
Forças Especiais .............................................................................. 03
DOMPSA ......................................................................................... 01
Fronteira .......................................................................................... 01
Polícia do Exército ........................................................................... 01
Guarda ............................................................................................ 01
Aviação ........................................................................................... 01
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ........................................................................................... 02
EsAO ............................................................................................... 10
AMAN ............................................................................................ 100
EsSA ............................................................................................... 80
CPOR .............................................................................................. 05
NPOR .............................................................................................. 03
EsSE, EsACosAAe, EsIE, CIGS, EsMB, CI Av Ex, CI Pqdt GPB,
CIGE, EsAEx, EsPCEx ..................................................................... 02
CIAS/Sul .......................................................................................... 10
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Arq Ex ............................................................................................. 01
Bibliex ............................................................................................. 02
C Doc Ex ......................................................................................... 01
C F N .............................................................................................. 01
EAO (FAB) ...................................................................................... 01
E G G C F ....................................................................................... 01
Pq R Armt ........................................................................................ 01
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