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Manual de Patrulha

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MINISTÉRIO DO EXÉRCITO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Instruções Provisórias

LANÇA-ROJÃO 84 mm
(AT-4)

1ª Edição
1998
IP 23-34

MINISTÉRIO DO EXÉRCITO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Instruções Provisórias

LANÇA-ROJÃO 84 mm
(AT-4)

1ª Edição

1998
CARGA
Preço: R$
EM.................
PORTARIA Nº 024-EME, DE 17 DE MARÇO DE 1998

Aprova as Instruções Provisórias IP 23-34 - Lança-


Rojão 84 mm (AT-4), 1ª Edição, 1998.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição


que lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA
CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-
TÉRIO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial Nº 433, de 24 de
agosto de 1994, resolve:
Art. 1º Aprovar as Instruções Provisórias IP 23-34 - LANÇA-ROJÃO
84 mm (AT-4), 1ª Edição, 1998, que com esta baixa.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
NOTA

Solicita-se aos usuários destas instruções provisórias a


apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-las ou
que se destinem à supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo
e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados
para seu entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de
acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA
CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do
final desta publicação.
ÍNDICE DE ASSUNTOS

Prf Pag

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ......................................... 1-1 a 1-6 1-1

CAPÍTULO 2 - L Roj AT- 4 ............................................. 2-1 a 2-5 2-1

CAPÍTULO 3 - SUBCALIBRE AT- 4 (Scal AT-4) .............. 3-1 a 3-9 3-1

CAPÍTULO 4 - MANUTENÇÃO E REPARO DO SUBCA-


LIBRE ..................................................... 4-1 a 4-4 4-1

CAPÍTULO 5 - SIMULADOR DE SOPRO E RUÍDO AT- 4


(SIM AT- 4) .............................................. 5-1 a 5-6 5-1

CAPÍTULO 6 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O EMPREGO


DO L Roj AT- 4........................................ 6-1 a 6-8 6-1
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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1-1. APRESENTAÇÃO
a. O AT-4 é um armamento anticarro, sem recuo, portátil, de emprego
coletivo que utiliza o porta-tiro como lançador,sendo descartável após o uso. O
disparo é feito do ombro do atirador nas posições de pé, ajoelhado, sentado ou
deitado. Mediante um fio de tração, pode ser empregado como armadilha.
b. O AT-4 dispara uma granada de alto explosivo anticarro, com traçador,
eficaz primordialmente contra alvos blindados, e secundariamente, contra
fortificações e pessoal.

1-2. FINALIDADE
a. As presentes IP destina-se a estabelecer os princípios básicos para o
estudo, manejo, medidas de segurança para utilização e execução do tiro com
o L Roj 84 mm AT-4, bem como a utilização do sistema de subcalibre e
simulador de sopro;
b. Apresentar-se-á, ainda, nestas IP aspectos sobre o emprego tático do
citado armamento.

1-3. SISTEMA DE ARMAS AT-4


O sistema é constituído dos seguintes itens, com as respectivas abrevi-
aturas indicadas entre parêntesis:
(1) Granada de 84 mm AT-4 com lançador descartável (GAE 84 AT-4);
(2) Subcalibre de 9 mm AT-4 ( Scal AT-4 );
(3) Simulador de sopro e ruído AT-4 ( SIM AT-4 ).

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1-4. CARACTERÍSTICAS
a. É um armamento de peso reduzido e manejo simples, possuindo
grande poder de letalidade e um alcance efetivo longo se comparado a outros
armamentos de sua classe;
b. Para identificação dos itens, o sistema de arma AT-4 apresenta faixas
coloridas, próximas ao punho, obedecendo o seguinte código de cores :

COR INDICAÇÃO ITEM


AMARELA MUNIÇÃO COM ALTO-EXPLOSIVO AT-4
AZUL MUNIÇÃO DE EXERCÍCIO Scal AT-4
BRANCA MUNIÇÃO CARGA DE SOPRO SIM AT-4

1-5. TIPOS DE MUNIÇÕES E DADOS NUMÉRICOS

HEAT AT4 LMAW


DADOS alto explosiva arma de assalto CS HP AT4
anticarro múltiplo
COMPRIMENTO APROX. 1m APROX. 1m APROX. 1m
PESO 6,7 kg 7,5 kg 7,6 kg
VELOCIDADE NA BOCA 290 m/s 230 m/s 220 m/s
300 m - Veículos
ALCANCE EFETIVO 300 m 300 m
500 m - Prédios
PENETRAÇÃO NA
> 400 mm > 150 mm > 500 mm
BLINDAGEM
DISTÂNCIA PARA
15 - 40 m 15 - 40 m 10 - 20
ARMAR
MODO IMPACTO/
NÃO SIM NÃO
RETARDO

1-6. EFEITO ATRÁS DA BLINDAGEM


a. Grande quantidade de fragmentos;
b. Aumento da pressão;
c. Forte iluminação;
d. Calor;
e. Redução de visibilidade; e
f. Ignição de óleo diesel e munição.

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CAPÍTULO 2

L Roj AT-4

2-1. DADOS NUMÉRICOS


a. Peso ............................................................... 6,7 kg
b. Calibre ............................................................ 84 mm
c. Comprimento .................................................. 1 m
d. Peso da granada ............................................. 1,8 Kg
e. Velocidade inicial ............................................. ± 250 m/s
f. Alcance eficaz .................................................. 300 m
g. Alcance máximo.............................................. 2100 m
h. Penetração em blindagem ............................... 400 mm

2-2. DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA


a. Porta tiro - O porta tiro é um tubo feito de plástico reforçado com fibra
de vidro e possui um difusor (Venturi) de alumínio na sua parte posterior. As
extremidades do tubo são guarnecidas com protetores de borracha que atuam
amortecendo choques durante o transporte do material. Uma coifa veda a
abertura anterior do tubo, o qual apresenta decalques com ilustrações e
instruções que possibilitam a identificação e o manejo do armamento. Fixados
ao tubo encontram-se o mecanismo de disparo, o aparelho de pontaria, o punho
e a coronha rebatíveis, as almofadas de apoio e a bandoleira. A munição
propriamente dita está alojada no interior do porta tiro.

2-1
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1 - Difusor 6 - Punho
2 - Pino de segurança 7 - Bandoleira
3 - Mecanismo de disparo 8 - Botão de disparo
4 - Alavanca de armar 9 - Coronha rebatível
5 - Tampas do aparelho de pontaria 10 - Almofadas de apoio

Fig 2-1. Partes Componentes do AT-4

1 - Massa de mira 4 - Protetor do difusor


2 - Alça de mira 5 - Almofadas de apoio
3 - Munição 6 - Coifa e Protetor

Fig 2-2. Partes Componentes do AT-4 (corte parcial)

b. Mecanismo de disparo - O mecanismo de disparo é protegido por um


alojamento fixo ao tubo‚ e apresenta externamente o botão de disparo e três
dispositivos de segurança: pino de segurança, alavanca de armar e registro de
segurança. O AT-4 não pode disparar, a menos que todas as seguranças
tenham sido desfeitas.

2-2
IP 23-34 2-2

Fig 2-3. Mecanismo de Disparo

c. Aparelho de Pontaria
(1) O aparelho de pontaria consiste da alça de mira e da massa de mira,
sendo ambas alojadas sob as tampas protetoras. Quando as tampas são
abertas, o aparelho de pontaria é acionado por molas para a posição vertical.
(2) A massa de mira possui um vértice que é utilizado para apontar o
AT-4. Linhas brancas de referência facilitam o enquadramento da alça e da
massa de mira.

1 - Alça de mira;
2 - Tampas protetoras;
3 - Massa de mira;
4 - Vértice da massa de mira;
5 - Extremidades da massa de mira
6 - Linha de referência;
7 - Placa móvel;
8 - Orifício de visada (7 mm);
9 - Orifício de visada (2 mm);
10 - Registro de elevação; e
11 - Escala de distâncias

Fig 2-4. Aparelho de Pontaria

2-3
2-2 IP 23-34

(3) A alça de mira possui uma placa com um orifício para visada em
condições normais de luminosidade. A placa pode ser movida para o lado direito
de modo que um orifício maior pode ser exposto. O orifício mais largo é
destinado a apontar sob condições limitadas de luminosidade.
(a) A fim de ajustar a alça para alvos em alcances diferentes existe
um registro de elevação e uma escala de distância. A ajustagem da distância
para o disparo pode ser feita com intervalos de 50 m, entre 100 e 500 m. A cada
“CLIC” do registro de elevação corresponde uma variação de 50 m em alcance.
(b) A alça deve ser ajustada em 200 m, para que seja possível
rebatê-la e fechar a tampa protetora.
d. Coronha e Punho - A coronha e o punho estão afixados ao tubo e
devem ser acionados para a posição vertical quando da preparação do AT-4
para o tiro, para estabilizar o lançador no momento do disparo.
e. Almofadas de Apoio - As almofadas de apoio isolam o rosto e o ombro
do atirador do contato direto com o tubo.
f. Bandoleira - A bandoleira é feita com uma tira de lona. Por meio da
fivela, a bandoleira é prontamente ajustada para o comprimento desejado.
g. Munição
(1) A munição consiste de duas partes:
(a) conjunto do estojo; e
(b) granada de alto explosivo anticarro.

1 - Estojo 4 - Escorva
2 - Granada 5 - Estopilha lateral
3 - Carga de projeção 6 - Base do estojo

Fig 2-5. Munição AT-4

(2) O estojo é de alumínio ,contendo uma carga de projeção de base


dupla em forma de tiras, uma estopilha e carga escorva. A base do estojo é
fechada por um obturador. Durante o tiro, o obturador plástico se rompe e é
ejetado com os gases propelentes.

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1 - Ogiva 6 - Traçador
2 - Corpo da granada 7 - Aleta estabilizadora
3 - Carga oca 8 - Reforçador
4 - Conjunto do Dispositivo de Segurança 9 - Espoleta
5 - Conjunto das aletas

Fig 2-6. Granada AEAC-T

2-3. MANEJO
a. Abertura do cunhete - O AT-4 é fornecido em cunhetes contendo 5
unidades. Para abri-los, desdobre as lingüetas de fechamento, com auxílio de
uma ferramenta (chave de fenda ou alicate), em 3 arestas consecutivas.
(1) Cunhete (peso de ± 51 kg)
(2) Desdobre as lingüetas para cima
(3) Abra os três lados

Fig 2-7 - Abertura do cunhete

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2-3 IP 23-34

b. Inspeção - Ao receber um AT-4, proceda as seguintes verificações:


(1) colocação do pino de segurança;
(2) alavanca de armar na posição SEGURANÇA.
(3) coifa do lançador intacta e em posição;
(4) código do tipo de lançador (AMARELO para o AT-4)
(5) aparelho de pontaria;
(6) difusor livre de obstruções;
(7) registro de segurança; e
(8) aspecto geral e integridade de toda a arma.
c. Transporte

1 - em bandoleira 2 - a tiracolo 3 - em alerta

Fig 2-8. Como transportar a arma

d. Preparar para o tiro


(1) Retirar o pino de segurança.

Fig 2-9. Puxe o pino de segurança com a mão direita, como mostrado acima.

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(2).Liberar a coronha e o punho.

Fig 2-10. Desdobre a coronha e o punho.

(3) Colocar o armamento no ombro.


(4) Liberar o aparelho de pontaria.

Fig 2-11. Mova as tampas protetoras, pressionando as suas extremidades para


baixo

(5) Liberar a alavanca de armar, empurrando-a para frente e para


baixo, na posição ARMADO

Fig 2-12. Liberando a alavanca de armar.

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2-3 IP 23-34

(6) Ajustar a alça de mira para o alcance estimado do alvo


(se a distância for Inferior a 250 m não é necessário ajuste).

1 - Ajuste a alça de mira; e


2 - Pressione a coronha de encontro ao ombro.

Fig 2-13. Ajuste da alça de mira

(7) Verificar se a área sujeita ao sopro está desimpedida.


(8) Firmar o lançador contra o ombro.

Fig 2-14. Segurança

(9) Apontar.
Ver subparágrafo e. Pontaria (abaixo)
(10) Acionar o botão de disparo.

2-8
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Fig 2-15. Fogo

e. Pontaria
(1) A linha de mira é obtida mantendo-se o olho direito entre 6 a 8 cm
da alça de mira. A cabeça dever ser deslocada para a frente ou para trás, até
obter o enquadramento correto da alça e da massa de mira.

Fig 2-16. Linha de mira

(2) Para alvos situados a menos de 250 m, a alça de mira não necessita
de ajuste, podendo permanecer no alcance de 200 m (alça de combate).
(3) Para alvos localizados além de 250 m, a distância estimada deve
ser introduzida na alça de mira por meio do registro de elevação, até que seu
valor seja indicado na escala de distância ou pela contagem de “CLICS”.

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2-3 IP 23-34

SITUAÇÃO DO
PONTARIA VISADA
ALVO

Estacionário ou Vértice da massa


movendo-se na de mira no centro
sua direção do alvo

Movendo-se lenta- Vértice na frente


mente (15 km/h) do lavo

Movendo-se
Vértice adiante do
rapida- mente
alvo
(acima de 15 km/h)

f. Posições de tiro
(1) O AT-4 foi projetado para ser disparado do ombro, nas posições de
pé, ajoelhado, sentado e deitado. As posições não são rígidas e admitem
variações para atender a configuração anatômica de cada indivíduo.
(2) Assegure-se de que a posição é adequada (confortável e estável)
para engajar o alvo.
(3) Em todas as posições o importante é manter o AT-4 firme contra o
ombro, e o olho direito entre 6 e 8 cm da alça de mira.
(4) Quando disparar o AT-4 de uma trincheira ou toca, assegure-se de
que a retaguarda da arma esteja desimpedida, acima do parapeito.
ATENÇÃO !
EM QUALQUER POSIÇÃO, ASSEGURE-SE QUE NÃO HÁ PARTES
DO CORPO EXPOSTAS AO SOPRO DO DISPARO NA RETAGUARDA DO
ARMAMENTO

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IP 23-34 2-3

Fig 2-17. Posições de tiro

g. Cancelamento do tiro
(1) Caso o AT-4 tenha sido preparado para o tiro e o disparo tenha sido
suspenso, a segurança deve ser restabelecida da seguinte maneira:
(a) liberar o registro de segurança que deve retornar à posição
SEGURANÇA;
(b) posicionar a alavanca de armar na posição SEGURANÇA e
rebatê-la;
(c) colocar o pino de segurança em posição, no seu alojamento;
(d) registrar 200 m na alça de mira e rebater o aparelho de pontaria,
cobrindo-o com as tampas protetoras; e
(e) rebater a coronha e o punho.

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Fig 2-18. Como recolocar a arma em segurança

h. Procedimento em caso de nega - Se ocorrer uma nega, mantenha


a arma apontada para o alvo (ou zona segura) por um mínimo de 30 segundos,
então puxe a alavanca de armar para engatilhar a arma, pressione o retém de
segurança e acione o botão de disparo uma vez mais. Se a nega persistir,
mantenha a arma apontada na mesma condição anterior, também por 30
segundos, então coloque-a novamente em segurança, liberando o registro de
segurança, colocando a alavanca de armar na posição SEGURANÇA, e
recolocando o pino de segurança, o AT-4 deve então ser tratado como uma
munição falhada, e de acordo com as instruções pertinentes ao assunto.

2-4. FUNCIONAMENTO
a. Mecanismo de disparo
(1) Após a retirada do pino de segurança, o AT-4 fica impedido de atirar,
graças a dois dispositivos de segurança independentes, enquanto a alavanca
de armar (14) estiver na posição de segurança.
(2) A haste de disparo (4) e seu pino excêntrico (12), não atua sobre o
pino de contato (8), pois nesta posição o pino excêntrico permanece direcionado
para a superfície (11) do alojamento central. A haste de segurança (16) não
pode ser conduzida para a posição de disparo, em virtude da sua curvatura (13)
estar bloqueada pela parte posterior da haste de disparo.
OBSERVAÇÃO: a haste de segurança é bloqueada pela parte posterior
da haste de disparo.

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IP 23-34 2-4

Fig 2-19. Mecanismo de disparo em posição de dupla segurança

(3) O mecanismo de disparo é armado pelo acionamento e movimento


da alavanca de armar (14) da posição SEGURANÇA para a posição ARMADO.
Durante este movimento, a mola (5) é comprimida e a haste de disparo (4) gira
180 graus de modo que seu entalhe de armar (15) engraze com o dente de armar
(17) do gatilho. Ao mesmo tempo, o pino excêntrico (12) é alinhado com o pino
de contato (8), mas a haste de segurança (16) bloqueia o pino excêntrico,
evitando que alcance o pino de contato.
(4) O registro de segurança (18) pode agora ser comprimido para a
esquerda e como é tencionado por uma mola, ele deve estar pressionado nesta
posição por ocasião do disparo.
OBSERVAÇÃO: a haste de segurança evita que o pino excêntrico alce
o pino de contato.

Fig 2-20. Mecanismo de disparo com a sua haste em posição de disparo e haste
de segurança em posição de segurança

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2-4 IP 23-34

(5) O mecanismo de disparo está agora inteiramente pronto para o tiro.


Quando o botão de disparo ‚ pressionado, a haste de disparo (4) é liberada e
impelida pela mola principal (5), fazendo com que o seu pino excêntrico (12)
bata no pino de contato (8).

Fig 2-21. Mecanismo de disparo armado e pronto para o disparo

(6) Com a sua superfície angular, o pino de contato aciona o percursor


(10) provocando a percussão da estopilha,a queima da carga escorva e da
carga de projeção.

Fig 2-22. Percussão

b. Disparo
(1) A pressão dos gases resultantes da queima da carga de projeção
arremessa a granada para fora do tubo e rompe o obturador plástico do estojo.
O estojo vazio permanece no tubo.

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Fig 2-23. Disparo

(2) A ação. decorrente da aceleração da granada ‚ compensada pela


reação da massa de gases que escapa pelo difusor e o lançador não sofre
impulsos prejudiciais ao atirador.

Fig 2-24. Disparo

c. Funcionamento da granada
(1) O calor decorrente da queima da carga de projeção acende o misto
traçante colocado na extremidade posterior da granada.
(2) Quando a granada deixa o tubo, as aletas estabilizadoras se
desdobram e mantêm o projetil na posição correta durante a trajetória.
(3) Ao desdobrarem, as aletas liberam o rotor do dispositivo de
segurança da espoleta, e o detonador se alinha com a cadeia de iniciação.
(4) A granada fica armada entre 15 a 25 m do lançador.

Fig 2-25. Granada

(5) No impacto, mesmo sob um angulo de apenas 10 graus, o cristal


piezoelétrico, situado na extremidade da ogiva, ao se deformar, gera uma
corrente elétrica que deflagra o reforçador e a carga oca.

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2-4/2-5 IP 23-34

Fig 2-26. Impacto


(6) Devido a forma e ao cone metálico usado para o revestimento da
carga explosiva, a onda de choque da explosão é concentrada numa pequena
área do alvo perfurando-o e arremessando em seu interior estilhaços, gases em
alta pressão e elevada temperatura, provocando baixas na guarnição, danifi-
cando equipamentos e incendiando materiais combustíveis.

2-5. MEDIDAS DE SEGURANÇA


a. Generalidades
(1) Os maiores riscos de acidentes com o AT-4 são os resultantes do
elevado nível de ruído produzido pelo disparo e os decorrentes de detritos
lançados, em alta velocidade, pelo sopro de gases, à retaguarda do difusor.
(2) Os exercícios de tiro devem ser precedidos de instruções prepara-
tórias.
(3) Durante o adestramento, nenhum tiro deve ser efetuado com o
AT-4 sem a presença de um oficial encarregado.
b. Segurança do armamento
(1) O AT-4 possui três dispositivos de segurança:
(a) pino de segurança;
(b) alavanca de armar; e
(c) registro de segurança.
(2) Os três dispositivos deverão ser desfeitos para a execução do tiro.
c. Segurança do atirador
(1) Durante o tiro, protetores auriculares deverão estar sendo usados
por todos, dentro de uma distância de 25 metros do AT-4.
(2) Todos deverão usar capacetes, e o atirador deverá proteger a sua
nuca, desdobrando a gola da gandola ou do colete à prova de balas.
(3) Durante o disparo nenhuma parte do corpo do atirador deve ficar
atrás do difusor, exposta ao sopro dos gases.
(4) Na posição deitado, as pernas do atirador devem fazer um angulo
de 45º à esquerda do AT-4, o pé direito deve repousar sobre a barriga da perna
esquerda.
(5) Disparos acidentais são evitados à medida em que sejam cumpri-
das as normas de segurança e as instruções de manejo do AT-4, principalmente
no tocante à inspeção antes do tiro.

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(6) Antes do tiro, verificar se o difusor está livre de material estranho


e se a coifa está sem avarias. Se a coifa estiver rompida, verificar no interior
do tubo a existência de água ou qualquer tipo de material, providenciando a
seguir a sua remoção.
d. Segurança à retaguarda
(1) A área de perigo para o pessoal à retaguarda do AT-4 corresponde
a um setor com um raio de 60 m e um ângulo de 45º para cada lado do eixo do
tubo.

Fig 2-27. Área de Perigo

(2) Durante a seleção da posição de tiro, devem ser evitados objetos


de grandes dimensões verticais (muros, paredes, morro, pedras, etc.) à
retaguarda, dentro de uma distância de 5 m do difusor.
(3) Quando o disparo for efetuado de uma trincheira, a posição deve
permitir que os gases passem sobre a borda da trincheira.
e. Segurança no campo de tiro
(1) O AT-4 nunca deve ser disparado sobre a tropa amiga.
(2) Durante o tiro, todas as pessoas que estiverem na área de perigo
deverão estar abrigadas em valas, trincheiras, etc., obedecendo uma distância
mínima de 5 m do AT-4.
(3) A distância mínima de segurança, entre o atirador e o alvo, para
realização do tiro com o AT-4, em qualquer tipo de terreno,é de 150 metros.
(4) Disparos através da vegetação devem ser evitados e somente
poderão ser executados quando esses obstáculos se encontrarem a 150 metros
do atirador (ver Capítulo 6).

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IP 23-34

CAPÍTULO 3

SUBCALIBRE AT-4 (Scal AT-4)

3-1. GENERALIDADES
a. O Scal consiste em um lançador de AT-4 com adaptações para receber
um cano calibre 9 mm e o respectivo ferrolho.
b. A trajetória do projetil traçante, da munição especial para exercícios,
é similar à da granada de 84 mm do AT-4.
c. O subcalibre de 9 mm AT-4 (Scal AT-4) destina-se ao adestramento
dos utilizadores do AT-4 e proporciona substancial redução no custo dos
exercícios de tiro.

3-2. DADOS NUMÉRICOS


a. Peso ............................................... 7 kg
b. Comprimento .................................. 1 m
c. Calibre ............................................ 9 mm
d. Munição .......................................... 9x19 mm de exercício, traçante
e. Velocidade inicial ............................. 300 m/s
f. Alcance do traçador .......................... 500 m
g. Alcance eficaz ................................. 300 m
h. Alcance máximo.............................. 1600 m

3-1
3-3 IP 23-34

3-3. DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA


a. Os componentes específicos do Scal são apresentados nas figuras a
seguir:

Fig 3-1. Componentes do Scal AT-4

Cão
Janela da haste de disparo

Ferrolho

Indicação da posição do ferrolho

F - Posição Fogo
S - Posição Segurança
I - Colocar ou remover o ferrolho

Fig 3-2. Parte posterior do Adaptador do Subcalibre

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1 - Corpo do adaptador 6 - Dispositivo de regulagem


2 - Cano 9 mm 7 - Culatra do Scal
3 - Parafusos (4) de regulagem 8 - Vedação
4 - Disco de borracha 9 - Porca de montagem
5 - Disco de apoio do cano 10 - Ferrolho

Fig 3-3. Adaptador do Subcalibre

1 - Pino de segurança 6 - Botão de disparo


2 - Mola da haste de disparo 7 - Registro de segurança
3 - Haste de disparo 8 - Alojamento do mecanismo de disparo
4 - Alavanca de disparo 9 - Batente da mola da haste de disparo

Fig 3-4. Mecanismo de Disparo

3-4. MUNIÇÃO DO SUBCALIBRE


a. O Scal AT-4 utiliza o cartucho de exercício, com projetil traçante de
9 mm (CART 9 mm Scal AT-4) cuja trajetória é idêntica à da granada de 84 mm.
b. A munição para o Scal é apresentada na figura 3-5.

3-3
3-4/3-5 IP 23-34

Fig 3-5. Cartucho 9 mm Scal AT-4

c. O uso de qualquer outro tipo de munição 9 mm no Scal AT-4 danificará


o material e acarretará riscos para o atirador.
d. A munição do Scal não tem carga suficiente para ser empregada em
pistolas ou submetralhadoras 9 mm e causará incidentes de tiro se for disparada
dessas armas.

3-5. MANEJO
a. Para empregar o Scal é conveniente uma equipe de dois homens que
se revezam nas funções de atirador e auxiliar. O atirador, ao receber o pronto
do auxiliar, executa os procedimentos prescritos para o tiro com o AT-4 e
dispara contra o alvo. O auxiliar executa os procedimentos relativos ao sub-
calibre de 9 mm (inspeção, carregamento e preparo para o tiro).
b. Inspeção antes do tiro - Sempre que receber o Scal AT-4, o atirador
deve proceder as verificações conforme o indicado no quadro a seguir:

3-4
IP 23-34 3-5

ITEM INSPECIONAR VERIFICAÇÃO

SE O Scal ESTÁ DESCARREGADO E SE


1 CANO E FERROLHO
O CANO ESTÁ LIVRE DE OBSTRUÇÕES.

SE O PINO ESTÁ NO SEU


2 PINO DE SEGURANÇA
ALOJAMENTO.
SE A ALAVANCA DE ARMAR ESTÁ NA
3 ALAVANCA DE ARMAR
POSIÇÃO "SEGURANÇA".
4 APARELHO DE PONTARIA ESTADO E FUNCIONAMENTO.
5 REGISTRO DE SEGURANÇA FUNCIONAMENTO.
6 LANÇADOR COMO UM TODO LIMPEZA E INTEGRIDADE.
TESTAR O APARELHO DE DISPARO
7 FUNCIONAMENTO
POR MEIO DE TIRO SECO.

c. Carregamento do Scal - A partir deste ponto o Scal AT-4 será


manuseado exatamente como o armamento real, de acordo com o que
estabelece a seqüência para disparo, no parágrafo 2-4.

- Certifique-se de que a munição


disponível é a correta, do tipo
autorizado;
- O ferrolho do cano de 9 mm
deve estar com a seta indicadora
na posição "S";
- Retire o ferrolho girando-o no
sentido anti-horário e remova-o.

- Verifique se o cano de 9 mm
está livre de obstruções e limpo.

Fig 3-6. Fases do carregamento do Scal AT-4

3-5
3-6 IP 23-34

- Coloque um cartucho no
recesso da face do ferrolho.
Introduza o ferrolho com o
cartucho na culatra e gire-o para a
posição "S".

- Gire o ferrelho, no sentido


horário, para a posição "F".

Fig 3-6. Fases do carregamento do Scal AT-4 (continuação)

3-6. FUNCIONAMENTO
a. Mecanismo de Disparo
(1) Quando o pino de segurança é removido, a arma permanece em
segurança, pois a alavanca de armar está na posição SEGURANÇA, não
existindo nenhuma conexão entre o botão de disparo e a haste de disparo.
(2) Quando a alavanca de armar é acionada para a posição ARMADO,
a haste de disparo gira no sentido horário, de modo que o seu entalhe de armar
engraza com o dente de armar do botão de disparo. Ao mesmo tempo, a mola
da haste é comprimida.

3-6
IP 23-34

1 - Registro de segurança liberado.


2 - O dente da alavanca de armar do botão de disparo não está
acoplado à haste de disparo.

1 - Registro de segurança liberado.


2 - O dente de armar do botão de disparo está acoplado com haste de
disparo.

1 - Registro de segurança pressionado.


2 - Apenas o dente de armar do botão de disparo prende a haste de
disparo.
3 - Parte posterior do registro de segurança fora de seu alojamento.

Fig 3-7. Funcionamento do mecanismo de disparo do Scal AT-4

3-7
3-6 IP 23-34

(3) Quando o registro de segurança é pressionado, a parte posterior


gira para fora do seu recesso, desimpedindo o curso da haste de disparo.
(4) A haste de disparo é agora retida somente pelo dente do botão de
disparo. Quando o botão de disparo é acionado a haste de disparo é liberada
e, pressionada pela mola principal, bate no cão do ferrolho, disparando o Scal.
(5) Se o botão de disparo for acionado sem que o registro de segurança
tenha sido pressionado, não haverá disparo, pois a parte anterior do registro de
segurança está em seu recesso. A haste de disparo é liberada e, comprimida
por sua mola, bate na parte anterior do registro de segurança, o que impede a
haste de disparo de alcançar o cão, no ferrolho do Scal.
(6) Ocorre então que o registro de segurança não pode mais ser
acionado, pois está bloqueado pela haste de disparo e sob pressão de sua mola.
Nesta situação, para disparar, é necessário manipular a alavanca de armar
novamente, pressionar o registro de segurança e, só então, acionar o botão de
disparo.
b. Ferrolho do Scal 9 mm
(1) O ferrolho apresenta um recesso em sua face para receber o culote
do cartucho de 9 mm e aloja o cão, o percursor com mola, o retém do percursor
e o retém do ferrolho.

Fig 3-8. Ferrolho e seu componentes

(2) O ferrolho é mantido nas posições “S” e “F” pelo engrazamento do


seu retém nas ranhuras correspondentes, existentes na culatra do subcalibre.
(3) Na posição “S”, o cão do ferrolho está fora de alinhamento com a
parte posterior da haste de disparo. Além disso, o retém do percursor impede
que ele incida sobre a espoleta do cartucho. Ver Figura 3-9.

3-8
IP 23-34 3-6/3-7

(4) Quando o ferrolho é colocado na posição “F”, o retém do percussor


é comprimido pelo ressalto existente na posição correspondente da culatra ,
desbloqueando o percussor. O cão fica alinhado com a abertura para a haste
de disparo existente na parte posterior do adaptador do Scal.
(5) Ao ser acionado o botão de disparo, a haste de disparo golpeia o cão
que impulsiona o percussor contra a espoleta, disparando assim o Scal 9 mm.

Fig 3-9. Acionamento do Ferrolho

3-7. ALINHAMENTO DO SUBCALIBRE COM O APARELHO DE PONTARIA


a. Generalidades - O alinhamento é executado quando o ponto médio
dos impactos do subcalibre não coincide com o ponto de visada.
b. Execução - Para alinhar é necessário providenciar:
(1) uma linha de tiro com 200 m de extensão;
(2) um alvo de referência, reticulado;
(3) uma boa posição de tiro e apoio para o Scal AT-4; e
(4) uma chave de regulagem (Allen, 6 mm).
c. Procedimento
(1) Inspecione o Scal AT-4 conforme o previsto no paragrafo 3-5 alínea b).
(2) Verifique se o aparelho de pontaria está registrado em 200 m;
(3) Aponte para o Centro do alvo e dispare 3 tiros;
(4) Estabeleça o ponto médio de impactos e calcule os desvios em
altura e direção;
(5) Ajuste o ponto de impactos desaparafusando o parafuso de
regulagem localizado no sentido para o qual o ponto de impactos deve ser
deslocado. Ajuste o parafuso de regulagem diametralmente oposto de modo a
deslocar o ponto de impactos como necessário (1/4 de volta nos parafusos de
regulagem correspondem a 2,5 milésimos ou 50 cm a distância de 200 m).
Aperte o parafuso oposto.

3-9
3-7/3-8 IP 23-34

(6) Verifique se a correção foi suficiente disparando mais três tiros. O


ponto médio de impactos e o ponto visado, devem estar bem próximos.

PARAFUSOS DE REGULAGEM

1 - Ajuste Vertical
2 - Ajuste Horizontal

Fig 3-10. Dispositivo de Regulagem

3-8. TRAJETÓRIAS DO Scal AT-4 E DO AT-4


A partir do momento em que o ferrolho é colocado na posição “F” na
culatra de um Scal carregado, o Scal AT-4 deve ser manuseado como o AT-4
real, observando-se as mesmas normas de pontaria, de segurança, posições de
tiro e disparo.

Fig 3-11. Trajetórias do AT-4 e do Scal AT-4

3-10
IP 23-34 3-9

3-9. EMBALAGEM
O Scal AT-4 é fornecido em caixas de compensado com alças e fechos,
contendo 02 (dois) Scal. Cada caixa pesa ± 25 KG e, além dos dois subcalibres,
aloja um conjunto de manutenção contendo uma vareta de limpeza, um porta
pano, uma escova de pelo, um depósito de óleo e uma chave Allen de 6 mm
para regulagem do Scal.

1 - Caixa de Armazenagem e Transporte 4 - Porta pano


2 - Estojo plástico 5 - Vareta de limpeza
3 - Escova 6 - Chave Allen, 6 mm

Fig 3-12. Caixa do Scal AT-4 com acessórios de manutenção

3-11
IP 23-34

CAPÍTULO 4

MANUTENÇÃO E REPARO DO SUBCALIBRE

4-1. GENERALIDADES
a. Esta seção contém instruções para a troca de peças constantes do
catálogo de peças sobressalentes.
b. A inspeção funcional e o alinhamento devem ser feitas sempre que o
tubo de subcalibre for desmontado.
(1) PESOS, DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS
(a) Pesos e Dimensões
- Peso da Embalagem de Transporte (com dois Scal) . 23 Kg
- Peso Total do Scal .................................................... 7 Kg
(b) Dimensões
- Comprimento do Scal ......................................... 1,010 m
- Calibre (tubo subcalibrado) .................................. 9 mm
(c) Tolerâncias
- Câmara ................................................... 19,0 (± 0,2 mm)
- Avanço do Percussor ................................. 0,9 (± 0,2 mm)

4-2. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE


a. A superfície externa do Scal é pintada com tinta verde-oliva (325 do
KATF YB 4101) marca Becker KJ 520-4052-0.

4-1
4-2 IP 23-34

b. Inspeção Funcional

ITEM PARTE A SER INSPECIONADA INSPEÇÃO


O tubo NÃO deve estar danificado e o
1 Tubo de 9 mm e Ferrolho
ferrolho NÃO deve estar carregado
Pino de Segurança no lugar e funcio-
2 Pino de Segurança no Transporte
nando corretamente
Funcionar livremente e na posição "S"
3 Alavanca de Engatilhar
(segurança)
Não estar danificada e funcionar corre-
4 Trava de Segurança
tamente
Não estar danificado e funcionar corre-
5 Aparelho de Pontaria
tamente
6 Mecanismo de Disparo Teste funcional realizando tiro em seco
7 Bandoleira Ajustada
8 Todo o Scal Sem estar danificado

Fig 4-1. Inspeção Funcional

4-2
IP 23-34 4-2

(1) FERRAMENTAS ESPECIAIS

Chave com Pinos Padrão com Mostrador Padrão para Câmara


Fl 312-564900 Fl 303-026740 GF 214890

c. Troca das tampas de proteção


(1) Inspeção - Verifique se as tampas estão no lugar e não estão
quebradas.
OBSERVAÇÃO: as tampas de proteção dianteira e traseira são removi-
das e montadas da mesma maneira.
(2) Desmontagem (Fig 4-2)
(a) Abra as tampas (1) o mais que puder.
(b) lnsira a ponta de uma chave de fenda entre a tampa e a base
da alça (massa) de mira (2).
(c) Remova a tampa (1), com cuidado, forçando-a para cima.

Fig 4-2. Remoção das Tampas de Proteção

(3) Montagem (Fig 4-3)


(a) Coloque a tampa (1) sobre a base da alça (massa) de mira (2),
como mostra a Figura 4-3.
(b) Pressione a tampa.

4-3
4-2 IP 23-34

Fig 4-3. Teste de funcionamento das tampas


(c) Faça um teste de funcionamento das tampas.
d. Troca do aparelho de pontaria
(1) Inspeção
(a) Verifique se a alça (massa) de mira e suas bases estão no lugar
e não estão danificadas.
OBSERVAÇÃO: a alça e a massa de mira são removidas e fixadas da
mesma maneira.
(b) Quando as fixar, fique certo de que as indicações em branco
estão voltadas para a retaguarda.
(2) Desmontagem (Fig 4-4)
(a) Abra a tampa de proteção.
(b) Mantenha um dedo sobre a mola (2), para que ela não salte para
fora.
(c) Pressione o pino (1) com força para soltar a mola (2). Use um
punção de 1,8 mm.
(d) Remova a mola (2).
(e) Remova o pino (1) e a alça (massa) de mira (3).

Fig 4-4. Remoção do Aparelho de Pontaria

4-4
IP 23-34 4-2

(3) Montagem (Fig 4-5)


(a) Coloque a alça (massa) (3) de mira na sua base (4).
(b) lnsira o pino (1) em um dos orifícios da base (4), o bastante para
manter a alça (massa) de mira em seu lugar.
(c) Coloque a mola (2) de acordo com a figura abaixo.
(d) Coloque o pino (1) através da mola e da alça (massa) de mira
(3), fixando-os.

Fig 4-5. Montagem do Aparelho de Pontaria

e. Troca das bases do aparelho de pontaria


OBSERVAÇÃO: alça e massa de mira são removidas e fixadas da
mesma maneira.
(1) Inspeção - Verifique se a alça (massa) de mira e a base estão no
lugar e não estão quebradas.
(2) Desmontagem (Fig 4-6)
(a) Remova a tampa de proteção e a alça (massa) de mira.
(b) Remova a fita (1) da base (2).
(c) Desaparafuse os parafusos de fixação (3).
(d) Remova a base (2) do tubo (4).

4-5
4-2 IP 23-34

Fig 4-6. Remoção das Bases do Aparelho de Pontaria

(3) Montagem
(a) Coloque a base no seu lugar sobre o tubo e prenda-a, aparafu-
sando os parafusos de fixação.
(b) Recoloque a fita.
(c) Recoloque a alça (massa) de mira e a tampa protetora.
(d) Faça um teste de funcionamento na alça (massa) de mira.
f. Troca da almofada de apoio com a coronha
(1) Inspeção - Verifique se a almofada de apoio com a coronha não está
danificada.
(2) Desmontagem (Fig 4-7)
(a) Remova a fita (1) de modo que os parafusos de fixação fiquem
expostos.
(b) Desaparafuse os parafusos de fixação, 2 (dois) longos e 3 (três)
curtos.
(c) Remova do tubo a almofada de apoio com a coronha.

Fig 4-7. Remoção da Almofada de Apoio e Coronha

4-6
IP 23-34 4-2

(3) Montagem
(a) Coloque no tubo a almofada com a coronha sobre seu lugar.
(b) Fixe a almofada com a coronha, no tubo, com os parafusos de
fixação.
(c) Recoloque a fita sobre os parafusos.
g. Troca da bandoleira
(1) Inspeção - Verifique se a bandoleira não está danificada e seus
prendedores não estão frouxos.
(2) Desmontagem
(a) Solte a fita que cobre a presilha dianteira.
(b) Remova os parafusos que fixam a presilha dianteira.
(c) Remova os parafusos hexagonais que fixam a presilha traseira.
(d) Remova a bandoleira e suas presilhas.
(e) Remova o pino de segurança da presilha traseira.
(3) Montagem
(a) Coloque o pino de segurança na presilha traseira e fixe-a ao
tubo por meio dos parafusos hexagonais de fixação.
(b) Fixe a presilha dianteira por meio dos parafusos de fixação.
(c) Recoloque a fita na presilha dianteira.
h. Troca do punho frontal e seu prendedor
(1) Inspeção - Verifique se o punho frontal está no lugar, sem estar
quebrado ou frouxo.
(2) Desmontagem
(a) Remova o pino com um punção de 2,8 mm e tire o punho frontal
comprimento mínimo do punção deve ser de 50 mm).
(b) Remova a fita do prendedor do punho.
(c) Remova os parafusos de fixação (4 peças) do prendedor do
punho.
(d) Remova do tubo, o prendedor do punho.
(3) Montagem
(a) Fixe o prendedor do punho ao tubo por meio dos parafusos de
fixação (4 Peças).
(b) Coloque a fita sobre os parafusos.
(c) Encaixe o punho frontal no prendedor do punho, insira o punção
de 2,8 mm transpassando os orifícios, mantendo o punho no lugar. Alinhe o pino
com um dos orifícios e o coloque em sua posição, batendo com um martelo
macio (de borracha) até a saída do punção.
i. Troca do absorvedor de choque dianteiro
(1) Inspeção - Verifique se o absorvedor de choque não está danificado.
(2) Desmontagem
(a) Solte os quatro parafusos (com ranhura em cruz) do tubo.
(b) Remova o absorvedor de choque.
(3) Montagem
(a) Coloque o absorvedor de choque na boca do tubo, de forma que
o recesso, no absorvedor de choque, se alinhe com a base da massa de mira.

4-7
4-2 IP 23-34

(b) Aperte os parafusos.


j. Troca do pino de segurança
(1) Inspeção - Verifique se o pino de segurança no transporte está em
seu lugar e não está quebrado.
(2) Desmontagem - Solte o pino de segurança da presilha traseira da
bandoleira.
(3) Montagem
(a) Amarre o pino de segurança na presilha traseira da bandoleira.
(b) Verifique o funcionamento do pino.
l. Troca da trava de segurança
(1) Inspeção - Verifique se a trava de segurança impede a haste de
disparo (se o gatilho estiver descomprimido), sem que seja pressionada a trava
de segurança.
(2) Desmontagem (Fig 4-8)
(a) Puxe para fora o pino de segurança no transporte.
(b) Coloque a alavanca de engatilhar na posição de disparo.
(c) Remova os parafusos hexagonais longo (1) e curto (2) (4 mm).
(d) Solte os dois parafusos (3) uma volta e meia.
(e) Levante a parte dianteira do mecanismo de disparo (4) o
suficiente para que a trava de segurança (5) possa ser movida.
(f) Remova a mola de torção (6) e o anel de retenção (7) da trava
de segurança (5).

Fig 4-8. Remoção da Trava de Segurança

4-8
IP 23-34 4-2

(3) Montagem (Fig 4-9)


(a) Coloque a mola de torção na trava de segurança.
(b) Levante a parte dianteira do mecanismo de disparo e coloque
a trava de segurança com a abertura do anel de retenção apontada contra o
tubo. Fique certo de que a perna de 90º da mola de torção se prenda no orifício
do tubo (1).
(c) Aperte a parte dianteira do mecanismo de disparo.
(d) Aperte a parte traseira do mecanismo de disparo.
(e) Faça uma verificação no funcionamento.

Fig 4-9. Montagem da Trava de Segurança

m. Troca de peças do mecanismo de disparo (Fig 4-10)


(1) Inspeção - Verifique se o mecanismo de disparo está funcionando.
(2) Desmontagem
(a) Puxe para fora o pino de segurança no transporte.
(b) Coloque o mecanismo de disparo na posição de disparo,
descomprima a trava de segurança e pressione o gatilho.
(c) Remova os parafusos hexagonais (2) (três peças) e os parafu-
sos (3).
(d) Remova o mecanismo de disparo (4) e a trava de segurança do
tubo.
(e) Remova o limitador (5).
(f) Mova a alavanca de engatilhar (6) para a retaguarda, até‚ que
ela se posicione abaixo do orifício (7) no cilindro de proteção.
(g) Puxe para fora a alavanca de engatilhar (6), soltando-a da haste
de disparo (9).
(h) Puxe para fora a haste de disparo, retirando-a do cilindro de
proteção.

4-9
4-2 IP 23-34

Fig 4-10. Troca do Mecanismo de Disparo

(i) Remova os pinos espirais (10 e 11) (use um punção de 3,8 mm).
(j) Remova o gatilho (13), a luva (12) e a mola para luva.
(l) Separe o cilindro de proteção do alojamento do mecanismo.
(3) Montagem (Fig 4-10)
(a) Introduza o cilindro de proteção no alojamento do mecanismo
(b) Coloque os pinos espirais (10)
(c) Coloque a luva (12) e a mola em seu alojamento.
(d) Coloque o gatilho (13) e o pino espiral (11). Introduza um punção
de 3,8 mm para colocar o pino. Use um martelo macio no pino, forçando o
punção para fora.
(e) Empurre a mola de compressão (14) e a guia (15) para a
retaguarda, na haste de disparo, o mais que puder.
OBSERVAÇÃO: a guia (14) deve ser retida na posição em que ela possa
ser presa pelo limitador (5).
(f) Quando a haste de disparo é empurrada de volta no interior do
cilindro de proteção, isto deve ser feito com cuidado, de forma que a guia
mantenha contato com a mola de compressão.
(g) A haste de disparo é movida cuidadosamente no cilindro de
proteção, o suficiente, para que o engrazamento da alavanca de engatilhar (6)
na haste de disparo, seja visto através do correspondente orifício no cilindro.
(h) Engraze a alavanca de engatilhar (6).

4-10
IP 23-34 4-2

OBSERVAÇÃO: não mova a alavanca de engatilhar para a retaguarda,


quando colocada no lugar, até depois do escrito abaixo no item (o).
(i) Coloque o limitador de acordo com a figura 4-8, mas com a parte
dianteira na fenda do cilindro de proteção.
OBSERVAÇÃO: verifique que a guia (7) esteja presa pelo limitador (5)
(j) Empurre a haste de disparo para trás, no cilindro de proteção,
para a posição de disparo. Mantenha o limitador em seu lugar, preso pelos
dedos ou por um prendedor.
(l) Coloque o mecanismo de disparo no tubo.
(m) Encaixe a parte traseira do mecanismo de disparo por meio dos
dois parafusos hexagonais (1). Aperte com a mão.
(n) Levante a parte dianteira do mecanismo de disparo e encaixe
a trava de segurança. Seja cuidadoso com o anel de retenção.
OBSERVAÇÃO: a abertura do anel de retenção deve estar apontada em
direção ao tubo.
(o) Aperte os parafusos hexagonais (1) e (2).
(p) Verifique se o mecanismo de disparo opera corretamente.
(q) Coloque a alavanca de engatilhar na posição segurança.
(r) Coloque o pino de segurança no seu lugar.
n. Corpo Adaptador
(1) Inspeção - Verifique se:
(a) o tubo de subcalibre não tem obstruções.
(b) o padrão para câmara tenha a medida apropriada.
(c) o dispositivo de alinhamento funciona.
(d) o colar de borracha não está danificado.
(e) o tubo de subcalibre está apertado e travado e o anel em O
(arruela) não está danificado.
(2) Desmontagem - FERRAMENTA: CHAVE COM PINO F1312-
564900
(a) Remova os parafusos (1)
(b) Remova os parafusos (2) e juntas (17).
(c) Coloque a arma de pé, apoiada no venturi. Coloque um pé no
venturi. Puxe o tubo para cima, separando o tubo do corpo adaptador.
(d) Remova os parafusos (3).
(e) Remova o anel de ligação (4) e o colar de borracha (5).

4-11
4-2 IP 23-34

Fig 4-11. Desmontagem do Corpo Adaptador

(f) Remova os quatro parafusos para o alinhamento (6) e extraia o


encaixe dianteiro do tubo (7).
(g) Remova os quatro limitadores (8) que estão situados no encaixe
dianteiro do tubo (7).
(h) Remova o anel em O (9) se estiver danificada.
(i) Remova o parafuso sem cabeça (10)
(j) Remova a porca de travamento (11). Use a ferramenta Fl 3112-
564900.
(l) Puxe para fora o tubo de subcalibre. Ajuste a câmara em 19,0
(± 2 mm) ou 0,75 (± 0,01 pol) através do padrão GF 214890, como descrito
abaixo.
(3) Ajustagem da câmara
(a) Após engrazar o PADRÃO GF 214890 (1) no ferrolho (2), insira
o PADRÃO GF 214890 na porca do tubo e atarraxe o tubo (4).

Fig 4-12. Ajustagem da Câmara

(b) Insira o parafuso (5). Se o parafuso não estiver entre dois dentes
do tubo, afrouxe a porca do tubo até‚ que o parafuso possa se colocar na ranhura
mais próxima.
(c) O parafuso (5) deve ser fixado com Loctite 222. Aperte o
parafuso (4). Retire o padrão GF 214890.

4-12
IP 23-34 4-2

(4) Montagem

Fig 4-13. Montagem do Corpo Adaptador


(a) Introduza o tubo do subcalibre no corpo adaptador. Veja se a
ranhura na porca do tubo está alinhada com a direção do pino guia no corpo
adaptador.
(b) Engraze o tubo do subcalibre no corpo adaptador, aparafusan-
do a porca de travamento (11) o suficiente para que a marca no parafuso sem
cabeça (10) seja visível no orifício de aparafusar.
(c) Engraze a porca de travamento, aparafusando o parafuso sem
cabeça (10).
(d) Coloque o encaixe dianteiro do tubo (7) abaixo do tubo, de
forma que os orifícios de aparafusar dos parafusos para alinhamento (6)
possam ser vistos através do corpo adaptador e do encaixe dianteiro do tubo.
(e) Aparafuse os quatro parafusos para alinhamento até eles
tocarem o tubo. Aperte.
(f) Coloque novos limitadores (8) nos orifícios para os parafusos no
encaixe dianteiro do tubo.
(g) Coloque o colar de borracha (5) e o anel de ligação (4).
(h) Ajuste os parafusos (3) de modo que os parafusos de alinha-
mento travem firmemente.
(i) Coloque o anel em O (arruela) (9).
(j) Introduza o corpo adaptador no tubo, de forma que os orifícios
para os parafusos, no tubo e no corpo adaptador, fiquem alinhados.
(l) Coloque os três parafusos (1) na presilha traseira da bandoleira,
de forma a prender o corpo adaptador no tubo, e aperte os parafusos (2).
(5) Ferrolho - Troque o ferrolho se:
(a) o percursor (1) poder ser pressionado à frente pelo martelo (2),
mesmo que a trava do percursor (3) não estiver descomprimida.
(b) a trava do cartucho (4) não retém o cartucho na posição.
(c) a ponta do percursor está erodida ou danificada.
(d) o ferrolho não encaixa perfeitamente no corpo adaptador.
(e) o avanço do percursor for diferente de 0,9 mm (± 0,2 mm).
1) Verificação do avanço do percussor 0,9 mm (± 0,2 mm)
Use o PADRÃO F1303-026740.

4-13
4-2/4-4 IP 23-34

a) Descomprima a trava do percursor (1) e a mantenha


descomprimida.
b) O percursor está descomprimido o mais à frente possível,
por ação do martelo (2).
c) Verifique o avanço do percursor, medindo-o por meio do
instrumento F1303-026740.

Fig 4-14. Verificação do avanço do percussor

4-3. MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO


a. ATENÇÃO: NÃO USE SOLVENTE NA PARTE EXTERNA DO Scal
b. Mantenha o Scal limpo e seco. Limpe a parte externa do Scal com um
pano seco.
c. SERVIÇO DIÁRIO - O serviço diário inclui inspecionar de acordo com
“Inspeção Antes do Tiro”. Limpe as partes de metal com CLP ou equivalente,
e escova, sem desmontar o Scal. Seque com pano. Assegure-se de que objetos
estranhos foram removidos. Aplique uma fina camada de CLP ou equivalente
nas superfícies de metal.

4-4. ALINHAMENTO (Ver Parágrafo 3-7 do Capítulo 3)


O alinhamento deve ser feito (verificado) nos seguintes casos:
a. Após a troca do aparelho de pontaria ou de seus componentes.
b. Se o tubo de subcalibre tiver sido removido.

4-14
IP 23-34 4-4

Parafuso de Alinhamento
1 - Ajuste vertical
2 - Ajuste horizontal

- 1/4 de volta nos parafusos de alinha-


mento desloca o ponto de impacto de
aproximadamente 50 cm na distância
de 200 m, na mesma direção em que
os parafusos movidos.

Fig 4-15. Alinhamento

c. Os seguintes materiais e condições são necessários:


(1) alcance de tiro maior ou igual a 200 m
(2) alvo com ponto de pontaria para a distância de 200 m
(3) posição de tiro estável, permitindo total suporte ao Scal
(4) chave hexagonal de 6 mm
d. Procedimento:
(1) inspecione o Scal de acordo com a “lnspeção Antes do Tiro” , a
seguir apresentada:

ITEM PARTE A SER INSPECIONADA INSPEÇÃO


O tubo deve estar livre estranhos e o
1 Tubo de 9 mm e Ferrolho
ferrolho deve estar descarregado

2 Pino de Segurança no Transporte O pino de Segurança deve estar no lugar

Funcionar livremente e na posição "S"


3 Alavanca de Engatilhar
(segurança)
Não estar danificada e funcionar corre-
4 Trava de Segurança
tamente
Não estar danificado e funcionar corre-
5 Aparelho de Pontaria
tamente
6 Mecanismo de Disparo Teste funcional realizando tiro em seco
7 Bandoleira Ajustada
8 Todo o Treinador Sem estar danificado

4-15
4-4 IP 23-34

Fig 4-16. lnspeção Antes do Tiro

(2) verifique se a alça de mira está em 200 m.


(3) carregue com cartucho traçante 9 mm AT-4.
(4) aponte para o centro do alvo e dispare três tiros.
(5) marque o ponto de impacto médio e calcule o erro em direção e
altura.
(6) ajuste o ponto de impacto: solte o parafuso de alinhamento
localizado na direção para a qual o ponto de impacto deve ser movido; aperte
o parafuso de alinhamento oposto, o necessário para mover o ponto de impacto;
a seguir, aperte o primeiro parafuso (o que tinha sido desaparafusado), assim
procedendo em altura e direção. Verifique se todos os parafusos estão
apertados.
(7) faça um teste com outros três disparos.
(8) recoloque a alavanca de engatilhar na posição de segurança e
dobre para três.
(9) coloque o ferrolho na posição “S” (segurança).
(10) coloque a alça de mira em 200 m, dobre a alça de mira e a massa
de mira, coloque-as em seus alojamentos e tampe com as tampas protetoras.
(11) dobre o punho frontal e a coronha.
(12) coloque o pino de segurança.

4-16
IP 23-34

CAPÍTULO 5

SIMULADOR DE SOPRO E RUÍDO AT- 4 (SIM AT- 4)

5-1. GENERALIDADES
a. O simulador de sopro e ruído consiste em um tubo lançador do AT-4,
no qual é adaptado uma câmara onde se acopla, por meio de um encaixe tipo
baioneta, uma culatra amovível, onde se encontra o alojamento da carga de
sopro.
b. O simulador de sopro e ruído AT-4 foi projetado para familiarizar os
utilizadores às condições adversas de ruído e sopro complementando, de forma
realística, o adestramento dos atiradores de AT-4.

5-2. DADOS NUMÉRICOS


a. Peso ............................................ 7 kg
b. Comprimento ............................... 1 m
c. Munição ....................................... Carga de sopro AT-4

5-3. DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA


a. A configuração externa do SIM é idêntica à do AT-4.
b. Assim como o Scal AT-4, o SIM AT-4 não é descartável.

5-1
5-4 IP 23-34

Fig 5-1. Simulador de Sopro e Ruído

5-4. MUNIÇÃO DO SIMULADOR DE SOPRO E RUÍDO AT-4


a. A munição do SIM AT-4 consiste em um estojo plástico com 27 mm de
diâmetro e 65 mm de comprimento, carregado com pólvora e vedado. A
espoleta é fixada ao culote o qual apresenta formato peculiar e uma guarnição
de neoprene que se adaptam ao alojamento existente na culatra amovível.

Fig 5-2. Carga de Sopro AT-4

b. Dez cargas de sopro são acondicionadas em embalagens de isopor, as


quais, por sua vez, são acondicionadas em cunhetes de madeira.
c. Embora a carga de sopro apresente uma área perigosa bem menor que
a área varrida pelo sopro do AT-4, as medidas de segurança a observar são as
mesmas relativas à munição real (ver parágrafo 2-6).

5-2
IP 23-34 5-5

5-5. MANEJO
a. Como ocorre com o Scal AT-4, é conveniente empregar uma equipe
de 2 homens, em revezamento, para operar o SIM AT-4. O auxiliar opera a
culatra amovível e o atirador emprega o tubo lançador como sendo um AT-4 real.
b. Inspeção - Ao receber um SIM AT-4, o atirador deve realizar uma
inspeção de acordo com o quadro que se segue:

ITEM INSPECIONADA VERIFICAR

1 Culatra Amovível Limpeza da culatra da câmara e do tubo lançador

2 Pino de Segurança Pino de Segurança no seu alojamento

Alavanca de Armar em condições e na posição


3 Alavanca de Armar
"SEGURANÇA"

4 Aparelho de Pontaria Funcionamento

5 Registro de Segurança Funcionamento

6 Simulador como um todo Avarias e aspecto geral


7 Funcionamento Aparelho de disparo (tiro seco)

Fig 5-3. Inspeção do SIM AT-4

5-3
5-5/5-6 IP 23-34

c. Carregar e Descarregar o SIM AT-4


(1) Verificar se o SIM está em segurança (pino de segurança em
posição e alavanca de armar em “SEGURANÇA”),
(2) Retirar a culatra amovível pressionando-a e girando o punho no
sentido anti-horário,
(3) Remover (se for o caso) os restos do estojo da carga de sopro do
seu alojamento na culatra,
(4) Colocar uma carga de sopro nova no alojamento da culatra
amovível,
(5) Introduza a culatra amovível carregada na câmara, pressionando
e girando-a no sentido horário, até que seus encaixes se engrazem nos pinos
de trancamento existentes na câmara. Nesta situação a espoleta da carga de
sopro está alinhada com o percursor existente na retaguarda do alojamento do
mecanismo de disparo no tubo lançador.

Fig 5-4. Manejo da Culatra Amovível

5-6. FUNCIONAMENTO
a. Após carregar o SIM com a carga simuladora, o auxiliar dá o pronto ao
atirador que cumprirá todas as etapas previstas para o disparo do AT-4.
b. Como o mecanismo de disparo do AT-4 e o do simulador são idênticos,
ao ser acionado o botão de disparo, o percursor irá ferir a espoleta da carga
simuladora, provocando a sua deflagração, gerando um volume de gases que
reproduz o ruído e o sopro do AT-4.

5-4
IP 23-34

CAPÍTULO 6

CONSIDERAÇÕES SOBRE O EMPREGO DO L Roj AT- 4

6-1. DOTAÇÃO
a. O L Roj AT-4 é dotação das Seç e Pel nas unidades de Infantaria e
Cavalaria.
b. A dotação mínima desse L Roj por GC é de 01(um) por esquadra, sendo
seus atiradores os Sd 1º e 4º esclarecedores (1ª e 2ª esquadras respectivamente);
c. De acordo com a missão atribuída à SU, esta poderá prever uma maior
quantidade de L Roj por GC. Exemplo: em posição defensiva com possibilidade
do inimigo carrear maioria de meios blindados sobre a posição, ou na realização
de uma patrulha de emboscada sobre comboio motorizado.

6-2. EMPREGO EM DESLOCAMENTO FLUVIAL


O deslocamento fluvial não oferece problemas para a realização do tiro,
desde que o mesmo seja em alvos perpendiculares à direção de progressão,
com a embarcação parada ou em deslocamento à baixa velocidade.

6-3. EMPREGO EM AMBIENTE DE SELVA


a. Dado as suas dimensões e peso, o transporte do L Roj em ambiente de
selva será desgastante e exigirá uma adaptação do usuário;
b. Especial atenção deverá ser dada ao estudo do terreno, principalmente
quanto aos itens “ Campos de tiro e Obstáculos”(à frente e à retaguarda).
Atentar também para a área de segurança à retaguarda.

6-1
6-4/6-6 IP 23-34

6-4. MEIOS DE TRANSPORTE


a. Terrestres
(1) O homem conduzirá o L Roj, à tiracolo, em bandoleira ou em
posição de alerta, como apresentado no capítulo 2.;
(2) Em viaturas, o transporte será realizado em seus cunhetes confor-
me apresentado no capítulo 2 ou junto ao combatente;
b. Aéreos
(1) O transporte será realizado em cunhetes.
(2) No assalto aeroterrestre, poderá ser lançado de pára-quedas em
fardos (tipo A7 e A21), acompanhando a fração. Se possível, recomenda-se o
aerotransporte até o aeródromo mais próximo da C Pnt Aé.
(3) No helicóptero poderá ser conduzido junto com o homem ou
transportado em fardos pendurados à aeronave;

6-5. ALVOS
a. O L Roj AT-4 foi projetado para ser empregado prioritariamente contra
viaturas blindadas e mecanizadas;
b. Por ocasião do desembarque de tropas de assalto ribeirinhas,
aeromóveis ou aeroterrestres, no momento em que essas tropas encontram-se
mais vulneráveis, até suas reorganizações, o máximo volume de fogo(de L Roj
AT-4) poderá ser empregado para desarticular qualquer tentativa de ataque ou
contra-ataque inimigo, principalmente de blindados;
c. O L Roj AT-4 devido ao seu alcance, a sua alta probabilidade de acerto,
e à sua grande letalidade( explosão, sopro e estilhaçamento) poderá ser
empregado sobre alvos que não sejam viaturas blindadas ou mecanizadas, tais
como: posição de metralhadoras, posição de morteiros, viaturas leves,
edificações,etc.

6-6. ARMADILHAS
a. Considerar que a granada de 84 mm só estará armada a 25 m da boca
do AT-4.
b. Apontar o AT-4 na direção escolhida e amarrá-lo firmemente em um
tronco de árvore, estaca, etc.
c. Talingar a extremidade de um fio de tração no orifício existente no
botão de disparo, amarrando a outra extremidade em local conveniente.
d. Retirar o pino de segurança.
e. Mover a alavanca de armar para a posição ARMADO.
f. Pressionar e amarrar o retém de segurança.

6-2
IP 23-34 6-6/6-8

Fig 6-1. O AT-4 como armadilha

g. Assim preparado, o AT-4 pode ser disparado à distância, de uma


posição favorável, ou ser acionado por uma viatura que esbarre no fio de tração.

6-7. COMANDOS DE TIRO


a. Será emitido pelo Cmt GC;
b. É composto de:
(1) atenção - indica o atirador que fará o tiro (1ª, 2ª ou ambas esquadras);
(2) direção;
(3) designação do alvo;
(4) alça(sfc);
(5) modo de desencadeamento:
(a) a meu comando;
(b) quando pronto;
(c) fogo.

6-8. DESTRUIÇÃO EM ZONA DE COMBATE


a. Pode surgir o caso de uma situação tática em que as limitações de
tempo ou transporte impossibilitem a evacuação de todo o material. A destrui-
ção é determinada e executada somente mediante ordem da autoridade
credenciada. Nesse caso, destruir todo o material que não possa ser evacuado,
para evitar que seja capturado intacto, dando margem à subseqüente utilização
por parte do inimigo. Toda tropa deve receber instrução relativa à destruição do
material a ela distribuído. Quando não houver tempo de ser completada a
destruição total do material, destruir as peças essenciais ao funcionamento da
arma. lnutilizar ou retirar as outras peças que não possam ser facilmente obtidas
pelo inimigo. Destruir as mesmas peças essenciais em todas as armas, para
evitar que o inimigo reconstitua uma arma com peças de outras.

6-3
6-8/6-9 IP 23-34

b. Deve-se seguir as normas previstas no Capítulo 10 do T-9-1055-201-


14 (Manual Técnico Lança Rojão 3.5 M20A1 e M20A1B1 - Manutenção
Orgânica e de Serviço) com as adaptações necessárias ao L Roj 84 mm AT-4.

6-9. EMPREGO TÁTICO


a. Generalidades
(1) O L Roj 84 mm (AT-4) é empregado taticamente de acordo com as
suas possibilidades e limitações. É utilizado, prioritariamente, contra viaturas
blindadas e mecanizadas, muito embora possa também vir a ser empregado
contra outros alvos julgados compensadores (edificações, Pos Mrt, Pos Mtr,
etc).
(2) No nível Sec/Pel, o AT-4 é o armamento anticarro mais preciso e
potente.
b. Na ofensiva
(1) É uma arma eficaz quando utilizada contra posições inimigas
ocupadas por Vtr Bld ou Mec; pode ainda ser empregado contra Vtr em áreas
de estacionamento, emboscadas, ataque a localidade ou contra posições
defensivas.
(2) Na marcha para o combate, que tem por característica a incerteza
da operação, as possibilidades de interferência do inimigo determinarão a
dotação de L Roj para o escalão de reconhecimento e o escalão de combate.
(3) No reconhecimento em força a utilização do L Roj AT-4 deve
ocorrer contra alvos que permitam revelar e testar o valor, a composição e o
dispositivo do inimigo.
(4) No ataque coordenado será utilizado, prioritariamente, na faixa do
terreno onde haja a possibilidade do emprego de Vtr Bld ou Mec por parte do
inimigo.
c. Na defensiva
(1) É adequado na defesa AC aproximada de tropa e instalações.
(2) Na defensiva pode ser empregado em todo o escalonamento da
defesa de área, realizando a DAC aproximada, dirigindo os seus tiros contra os
CC inimigos mais próximos de sua posição.
(3) Normalmente o armamento é posicionado de forma a bater as vias
de acesso mais favoráveis ao emprego de blindados por parte do inimigo. Os
atiradores devem escolher as posições mais favoráveis à destruição dos CC
inimigo. As figuras 6-2 e 6-3 apresentam uma orientação para a contrução de
uma toca para o atirador de L Roj.

6-4
IP 23-34

1 - Vista lateral
2 - Vista de cima
3 - Não há degrau para o tiro e a
escavação é funda
4 - Massa cobridora formada com a
terra que sai da posição das
tocas

Fig 6-2. Toca para o atirador de lança-rojão

1 - Material removido
2 - Vista de cima
3 - Secção

Fig 6-3. Toca tipo buraco

6-5
6-9 IP 23-34

d. Pode ainda o L Roj 84 mm (AT-4) ser empregado táticamente nas


seguintes situações:
(1) defesa aproximada de armas coletivas;
(2) proteção de colunas motorizadas;
(3) proteção de PC e PO;
(4) defesa de tropa e instalações localizados em área de retaguarda:
(a) instalações de suprimentos;
(b) aeródromos e campos de pouso;
(c) PC, etc;
(5) pontos críticos.
e. Emprego tático especializado
(1) Os escalões que utilizam o L Roj 84 mm AT-4 devem visualizar um
emprego compatível para esse armamento.
(2) O uso adequado desse material deve considerar os seguintes
aspectos:
(a) pessoal - O artirador deve possuir conhecimento das reais
possibilidades e limitações do armamento.
(b) defesa de armas coletivas (servidas por guarnições)
1) As armas coletivas são, particularmente, vulneráveis ao
ataque de blindados, portanto, podem receber a proteção dos fogos de AT-4,
para isso, devem ser reconhecidas e preparadas posições que sejam favorá-
veis a realização do fogo contra os blindados inimigos, normalmente essas
posições estão localizadas nos prováveis eixos de aproximação de blindados.
2) Deve ser estabelecido um eficiente sistema de alarme, de
forma a permitir que os atiradores possam ocupar em tempo, as posições
previamente preparadas.
(c) defesa de colunas motorizadas - Os L Roj são distribuídos ao
longo de toda a coluna motorizada, na impossibilidade de fuga a um ataque de
blindados, os atiradores desembarcam e ocupam posições favoráveis à aber-
tura do fogo, somente em condições ideais ou em situações críticas o atirador
realizará o disparo embarcado.
(d) defesa de tropa e instalações localizadas em área de retaguar-
da - A tropa e as instalações são normalmente protegidas em seu perímetro,
utilizando-se todo o armamento AC disponível, os atiradores de L Roj devem
receber instruções precisas e missões definidas, extraídas do planejamento da
defesa AC, neste caso também, as posições de tiro devem ser previamente
escolhidas e preparadas.

6-6
INDICE ALFABÉTICO
Prf Pag
A

Alinhamento............................................................................. 4-4 4-14


Alinhamento do subcalibre com o aparelho de pontaria .............. 3-7 3-9
Alvos ....................................................................................... 6-5 6-2
Apresentação ........................................................................... 1-1 1-1
Armadilhas .............................................................................. 6-6 6-2
C

Características (L Roj AT-4) ...................................................... 1-4 1-2


Comandos de tiro ..................................................................... 6-7 6-3
D

Dados numéricos
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-1 2-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-2 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-2 3-1
Descrição e nomenclatura
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-2 2-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-3 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-3 3-2
Destruição em zona de combate ............................................... 6-8 6-3
Dotação ................................................................................... 6-1 6-1
E
Efeito atrás da blindagem ......................................................... 1-6 1-2
Embalagem (Subcalibre AT-4) .................................................. 3-9 3-11
Prf Pag

Emprego
- em ambiente de selva ....................................................... 6-3 6-1
- em deslocamento fluvial .................................................... 6-2 6-1
- tático ................................................................................ 6-9 6-4
F
Finalidade (do manual) ............................................................. 1-2 1-1
Funcionamento
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-4 2-12
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-6 5-4
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-6 3-6

G
Generalidades
- (Manutenção e Reparo do Subcalibre) ................................ 4-1 4-1
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-1 5-1
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-1 3-1

M
Manejo
- (L Roj AT-4) ...................................................................... 2-3 2-5
- (Simulador de Sopro e Ruído AT-4) .................................... 5-5 5-3
- (Subcalibre AT-4) .............................................................. 3-5 3-4
Manutenção de 1º escalão ........................................................ 4-3 4-14
Medidas de segurança.............................................................. 2-5 2-16
Meios de transporte.................................................................. 6-4 6-2
Munição
- do simulador de sopro e ruído AT-4 .................................... 5-4 5-2
- do subcalibre ..................................................................... 3-4 3-3

S
Sistemas de armas AT-4 .......................................................... 1-3 1-1

T
Tipos de munições e dados numéricos ...................................... 1-5 1-2
Trajetórias do Scal AT-4 e do AT-4 ........................................... 3-8 3-10
Tratamento da superfície .......................................................... 4-2 4-1
DISTRIBUIÇÃO

1. ÓRGÃOS
Gabinete do Ministro ........................................................................ 01
Estado-Maior do Exército.................................................................. 10
DEP, DMB ....................................................................................... 01
DEE, DFA ........................................................................................ 01
DAM ................................................................................................ 01

2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES


COTer ............................................................................................. 02
Comando Militar de Área .................................................................. 02
Região Militar ................................................................................... 01
Divisão de Exército .......................................................................... 02
Brigada ............................................................................................ 02
Grupamento de Engenharia .............................................................. 01
Artilharia Divisionária ........................................................................ 01
COMAvEx ....................................................................................... 02

3. UNIDADES
Infantaria ......................................................................................... 08
Cavalaria ......................................................................................... 03
Artilharia .......................................................................................... 01
Engenharia ...................................................................................... 01
Comunicações ................................................................................. 01
Logística .......................................................................................... 01
Depósito de Armamento ................................................................... 01
Forças Especiais .............................................................................. 03
DOMPSA ......................................................................................... 01
Fronteira .......................................................................................... 01
Polícia do Exército ........................................................................... 01
Guarda ............................................................................................ 01
Aviação ........................................................................................... 01

4. SUBUNIDADES (autônomas ou semi-autônomas)


Aviação ........................................................................................... 01
Infantaria ......................................................................................... 05
Cavalaria ......................................................................................... 02
Artilharia .......................................................................................... 01
Engenharia ...................................................................................... 01
Comunicações ................................................................................. 01
Material Bélico ................................................................................. 01
Intendência ...................................................................................... 01
Defesa QBN..................................................................................... 01
Fronteira .......................................................................................... 01
Precursora Pára-quedista ................................................................. 01
Polícia do Exército ........................................................................... 01
Guarda ............................................................................................ 01
Bia/Esqd/Cia Cmdo (grandes unidades e grandes comandos)............. 01

5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ........................................................................................... 02
EsAO ............................................................................................... 10
AMAN ............................................................................................ 100
EsSA ............................................................................................... 80
CPOR .............................................................................................. 05
NPOR .............................................................................................. 03
EsSE, EsACosAAe, EsIE, CIGS, EsMB, CI Av Ex, CI Pqdt GPB,
CIGE, EsAEx, EsPCEx ..................................................................... 02
CIAS/Sul .......................................................................................... 10

6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES

Arq Ex ............................................................................................. 01
Bibliex ............................................................................................. 02
C Doc Ex ......................................................................................... 01
C F N .............................................................................................. 01
EAO (FAB) ...................................................................................... 01
E G G C F ....................................................................................... 01
Pq R Armt ........................................................................................ 01

Estas Instruções Provisórias foram elaboradas com base em


anteprojeto apresentado pela Escola de Sargentos das Armas.

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