Fundamentos de Logística
Fundamentos de Logística
Fundamentos de Logística
CADEIA DE SUPRIMENTOS
GABRIELA MOREIRA
Apresentação
Capítulo 1 – Evolução e principais funções da logística
Capítulo 2 – Cadeia de suprimentos
Capítulo 3 – Gestão de compras e suprimentos
Capítulo 4 – Gestão de estoques
Capítulo 5 – Gestão de estoques – curva ABC
Capítulo 6 – Armazenagem
Capítulo 7 – Modais de transporte
Sobre a autora
Informações técnicas
APRESENTAÇÃO
REFERÊNCIAS
envolve a logística;
é apoiado pela logística;
é uma postura organizacional;
é uma metodologia com visão sistêmica.
REFERÊNCIAS
3.1 Compras
POSICIONAMENTO
POSICIONAMENTO ESTRATÈGICO
TÁTICO (OPERACIONAL)
Baixa visibilidade;
extensa cadeia de
Estrutura comando em que a Alta visibilidade; direta subordinação à
organizacional informação trafega por alta gerência.
diversos níveis até chegar
aos altos gerentes.
Grande tráfego de papel;
Função proativa; importante para a
processo burocrático;
Percepção da competitividade da empresa;
baixa comunicação com
organização gerenciamento eficaz do suprimento
os outros setores;
de materiais.
atividades ineficientes.
Exposição limitada a Acesso amplo ao banco de
Acesso à
relatórios críticos e informações geradas interna e
informação
reuniões. externamente.
Os profissionais do setor são treinados
Fatores
Função administrativa em para efetuar análises a respeito da
empregados na
que a tomada de decisão saúde financeira do fornecedor;
decisão sobre
é principalmente baseada capacidade técnica; possibilidade de
escolha de
em preço. se tornar um parceiro com
fornecedor
fornecimentos de longo prazo.
Trabalho com muitos
Rede e fornecedores; Trabalho com poucos fornecedores;
relacionamento relacionamento relacionamento estreito em ambiente
com antagônico, do tipo cooperativo.
fornecedores “queda de braço”.
Inexistência de iniciativa
O gerente é um estrategista sobre os
em direção à classificação
materiais adquiridos, considerando a
das categorias (famílias)
Gerenciamento disponibilidade do mercado
dos materiais e serviços
estratégico fornecedor, importância do item e
adquiridos. Todos os itens
volume de recursos empregados na
são tratados da mesma
aquisição.
forma.
Utilização de recursos de transmissão
eletrônica de dados e de Internet para
Baixo índice de emprego
pesquisa; uso de leilão on-line, de
Tecnologia de de tecnologia na
portais de compras, da Intranet para
informação condução das práticas de
agilizar a comunicação interna e
aquisição.
extranet para contato com
fornecedores-chave.
Fonte: adaptado de Pearson e Gritzmacher (1990).
REFERÊNCIAS
PR = D * LT
Em que:
PR = ponto do reposição;
D = taxa de consumo média;
LT = lead time médio.
Exemplo para determinado item (digamos, um parafuso):
consumo diário de vinte unidades;
lead time médio de cinco dias;
ponto de reposição = 5 * 20 = cem unidades.
Assim, quando o estoque de parafusos da empresa chegar a cem,
há necessidade de novo pedido. A fórmula acima pressupõe que a
chegada dos parafusos acontecerá quando as últimas unidades no
estoque forem utilizadas. Essa constitui a abordagem mais adequada
quando tanto a demanda como o lead time são conhecidos. É importante
lembrar que, para fins de cálculo do ponto de reposição, tanto a taxa de
consumo média quanto o lead time médio devem estar na mesma
unidade de medida, ou seja, ou em dias ou em semanas. Se os dados
para o cálculo estiverem em unidades diferentes, devem ser convertidos.
Em geral:
CA = Ce * L/2
CP = Cf * DA/L
custo total:
CT = CA + CP
REFERÊNCIAS
Classificação Quantidades
Valor em estoque
ABC (itens)
A 20% 80%
B 30% 15%
C 50% 5%
100% 100%
No dia a dia, nem sempre esses percentuais fecharão de forma
perfeita. Isso não representa um problema, recomendando-se bom senso
para efetuar a classificação ABC.
A efetividade do método de Pareto nos estoques foi comprovada e
posta em prática nos Estados Unidos pela empresa General Electric (GE),
logo após a Segunda Guerra Mundial. Depois disso, esse sistema
mostrou-se eficaz como importante ferramenta de controle e
gerenciamento de estoques. Quando utilizado para gerir estoques, ele é
dividido nas categorias A, B, C, devido à representatividade de cada item
em relação aos investimentos feitos em estoques. A classificação por valor
(A, B, C) atualizado ou corrigido de cada item busca permitir um tratamento
adequado que identifica os itens mais significativos para a gestão
financeira dos estoques. O tratamento diferenciado dos itens mais
importantes para os menos importantes permite simplificar os controles,
selecionar e racionalizar os estoques, evidenciar que nem todos os itens
merecem o mesmo tratamento ou atenção por parte da administração e
atender às necessidades dos clientes. Esse método é muito aplicado nas
indústrias, devido à sua eficácia na redução de custos.
Em muitas empresas a análise ABC é elaborada com o fito de
determinar o método mais econômico para controlar itens de estoque,
pois é possível verificar que nem todos os itens estocados necessitam a
mesma atenção por parte da administração ou precisam da mesma
disponibilidade para satisfazer os clientes. Dessa forma, conduzir uma
análise ABC representa um passo útil em programas de ação para
melhorar o desempenho dos estoques, podendo reduzir tanto o capital
investido em estoques como custos operacionais.
Dessa maneira, os materiais considerados como classe A
merecem tratamento administrativo preferencial no que diz respeito à
aplicação de políticas de controle de estoques, e considera-se que custos
adicionais para um estudo mais minucioso desses itens é
recompensado. Em contraposição, os itens tidos como classe C não
justificam a introdução de controles muito precisos, podendo receber
tratamento administrativo mais simples. Já os itens que foram
classificados como B poderão ser submetidos a um sistema de controle
administrativo intermediário entre aqueles classificados como A e C.
Especificamente nas atividades de gestão de estoque, é evidente a
utilidade da aplicação do princípio ABC em diferentes tipos de análise,
com os quais se busca estabelecer o que é mais ou menos importante
em diversas situações e, consequentemente, estabelecer o que merece
mais ou menos atenção por parte da gestão.
REFERÊNCIAS
6.1 Recebimento
6.2 Armazenagem
6.3 Expedição
REFERÊNCIAS
rodoviário;
ferroviário;
aquaviário;
aéreo;
dutoviário.
Desvantagens:
Desvantagens:
Desvantagens:
Desvantagens:
velocidade reduzida;
muito pouco flexível;
limitado a zonas como orla marítima, lagoas ou rios
navegáveis;
necessidade de transbordo nos portos;
distância dos centros de produção;
maior exigência de embalagens;
Desvantagens:
REFERÊNCIAS
Gabriela Moreira
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(Bibliotecária: Mariana Dornelles Vargas – CRB 10/2145)
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Editor: Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial: Mateus Colombo Mendes
Revisor: Gabriel Schaf
Editoração: Mateus Gonçalves Pereira
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