O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Comp... more O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, popularmente conhecido “shopping-trem”, no que se refere ao comportamento e relações constituídas entre vendedores e guardas. Expõe-se a ideia de que os agentes do Estado na verdade gerem a atividade delinquente ao invés de combatê-la. Também houve interesse em investigar quais identidades são performadas pelos sujeitos inseridos dentro dessa lógica de vendas irregulares. Uma cooperação mútua entre os ambulantes ilegais, códigos e regras para se vender seus produtos, além de discursos e práticas regulares desempenhadas foram encontradas. No que se refere à identidade do próprio espaço, por característica inerente a si tão fluído e móvel, apropriou-se da teoria de Marc Augé para se propor que os trens são espaços sobrepostos, “lugares” para os comerciantes e guardas, “não-lugares” para passageiros.
O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Comp... more O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, popularmente conhecido “shopping-trem”, no que se refere ao comportamento e relações constituídas entre vendedores e guardas. Expõe-se a ideia de que os agentes do Estado na verdade gerem a atividade delinquente ao invés de combatê-la. Também houve interesse em investigar quais identidades são performadas pelos sujeitos inseridos dentro dessa lógica de vendas irregulares. Uma cooperação mútua entre os ambulantes ilegais, códigos e regras para se vender seus produtos, além de discursos e práticas regulares desempenhadas foram encontradas. No que se refere à identidade do próprio espaço, por característica inerente a si tão fluído e móvel, apropriou-se da teoria de Marc Augé para se propor que os trens são espaços sobrepostos, “lugares” para os comerciantes e guardas, “não-lugares” para passageiros.
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