Filósofos, especialmente aqueles que se autodenominam como naturalistas, parecem cada vez mais in... more Filósofos, especialmente aqueles que se autodenominam como naturalistas, parecem cada vez mais interessados em realizar pesquisas empíricas. Um caso típico é o da Filosofia Experimental, um campo emergente que faz uso de dados empíricos colhido por meio de inquéritos seguindo os mesmos métodos empregados nas ciências empíricas, nomeadamente na psicologia, a fim de apresentar provas em pesquisas ou argumentos filosóficos. Outro exemplo é oferecido pela participação ativa dos filósofos em grupos de pesquisa interdisciplinares nas neurociências. No entanto, os filósofos não são especialistas em metodologia de pesquisa empírica. Isso é transparente nos estudos mais representativos em filosofia experimental. Neste artigo, faremos algumas observações de advertência sobre as complexidades da metodologia das ciências empíricas. A recomendação final é de que é sábia a atitude de envolver-se em grupos de pesquisa interdisciplinares, buscando dominar as peculiaridades dos mais diversos delinea...
FairPlay : Revista de Filosofia, Ética y Derecho del Deporte, 2018
In competitive sport, the pursuit of victory seems to require athletes a degree of "immorali... more In competitive sport, the pursuit of victory seems to require athletes a degree of "immorality." Intentional simulations and fouls, as well as teasing and even aggression are not exactly rare in team sports. Are these behaviors intrinsic to the practice of sports? It seems that such behaviors depend on a certain nullification or blockage of the empathic mechanisms in our brain, that is, for there to be a "will to win," less empathy is required than morality requires. However, empathic feelings are fundamental conditions for appropriate moral behavior. In this article, We will argue that during a competition, it is inevitable that athletes express conflicting sentiments and that there is an inherent tension in the sport between the will to win and empathy. These two impulses are always present in the sport, since they represent, on the one hand, the desire of the sportsman to be successful and, on the other, the desire to respect the adversary, in order to guarant...
Seria razoável e eticamente permissível incluir melhoramentos, ao lado da prevenção e dos tratame... more Seria razoável e eticamente permissível incluir melhoramentos, ao lado da prevenção e dos tratamentos, como objetivos da medicina? Segundo alguns críticos isso seria inaceitável. Uma das razões é que, se um medicamento ou técnica não protege, promove ou recupera a saúde, na ignorância, deve-se evitá-lo, já que não se pode excluir de antemão a possibilidade de efeitos indesejáveis. Nessa ótica, melhoramentos deveriam ser contraindicados, já que seriam potencialmente iatrogênicos. Porém, e se houver evidências suficientes de que não há parefeitos significativos? Nesse caso, não deveriam os médicos indicá-los? O problema é que se um medicamento for comprovadamente benéfico para o tratamento ou alívios dos sintomas de uma doença, não prescrevê-lo implica negligência. Suponhamos que aceitemos um dia a inclusão de práticas melhoristas no rol dos objetivos da medicina. Se um médico não recomendar um melhoramento, estaria ele também agindo em negligência? Teriam os pacientes direitos sobre ...
One of the struggles faced by physicians in clinical decisions during the COVID-19 pandemic is ho... more One of the struggles faced by physicians in clinical decisions during the COVID-19 pandemic is how to deal with already available or lacking scientific evidence. The COVID-19 pandemic has a large impact in the routine of the many health services, including surgery, which demanded changes in assist protocols. Questions began to arise about well-established surgery conducts due to situations related to SARS-COV-2 infection, and, according to public health measures that are necessary to fight the pandemic. In situations of scarce available evidence, it is natural for us to have to deal with systematically more fragile, provisory and bias-susceptible information. Considering the principles that guide Evidence Based Medicine and Bioethical, the authors analyze the complexity of the medical decision-making during this time. Medical conducts must be adapted to the context of fighting the pandemic and consider patients and healthcare providers exposure and well-being and, lastly, the conser...
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2020
A abordagem conhecida como Saúde Centrada na Pessoa (SCP) tem seu foco nos indivíduos tomados com... more A abordagem conhecida como Saúde Centrada na Pessoa (SCP) tem seu foco nos indivíduos tomados como pessoas e não apenas como pacientes. Contudo, em filosofia, segundo as abordagens tradicionais, nem todos os seres humanos são (estritamente) “pessoas”. Ora, se para a SCP, importa tomar a todos os pacientes como pessoas, é preciso repensar as definições e conceitos propostos pelas mais diferentes abordagens ontológicas sobre a personalidade. Afinal, não são apenas os indivíduos com um self maduro e racional que demandam cuidados em saúde. Para a SCP, recém-nascidos, bebês, crianças, deficientes mentais e idosos com demência, e mesmo as pessoas portadoras de transtornos graves de consciência (TGC), também são pessoas com direitos a cuidados de saúde. Portanto, levando a SCP a sério, parece necessário que o conceito de pessoa seja estendido para incluir indivíduos com níveis de consciência insipientes ou imaturos, bem como aqueles com deficiências mentais graves ou permanentes. Neste ar...
Nos projetos sociais de inclusão, esportes são estratégias privilegiadas. Mas esportes são jogos ... more Nos projetos sociais de inclusão, esportes são estratégias privilegiadas. Mas esportes são jogos competitivos. Mas como poderiam práticas competitivas favorecer os objetivos generosos da inclusão? Neste artigo, pretendemos avaliar o problema buscando clarear os conceitos de "jogo", "esporte" e "competição", tendo como tema a "inclusão social". Trata-se de um ensaio que aborda um estudo teórico, cuja metodologia vale-se da análise filosófica e da argumentação dialética. Defenderemos que não há oposição entre competitividade e inclusão. Embora esportes sejam jogos de "soma zero", os esportes modernos são institucionalizados, o que permite a seus jogadores praticá-los como ocupações estáveis. Em conclusão, competições esportivas, institucionalizadas e disciplinadas, resultam em arranjos de soma positiva, permitindo que o esporte possa tornar-se uma escolha de vida, favorecendo, portanto, a inclusão.
Há pelo menos dois registros diferentes sobre o significado de “direitos”. Segundo um deles, os d... more Há pelo menos dois registros diferentes sobre o significado de “direitos”. Segundo um deles, os direitos são relações entre dois termos: uma pessoa e um bem; para o outro, os direitos são relações entre três termos: um indivíduo, uma pessoa e uma ação ou algo. Os registros são diferentes, mas não são totalmente incompatíveis. De acordo com a interpretação de direitos como entitlements, trata-se de direitos morais ou legais, ou seja, as relações de ordem moral ou jurídica das pessoas com bens (de benefícios concedidos a pessoas por uma lei humana, moral ou legal). Como uma espécie de direitos, os direitos humanos são vistos como direitos (entitlements) das pessoas ou dos indivíduos a bens essenciais, dos quais podem-se inferir reivindicações (claims) contra outras pessoas ou contra governos e representantes. Falamos sobre direitos humanos geralmente desta forma. Mas de acordo com o outro registro, os direitos em sentido próprio têm que ser interpretados como claims. Neste artigo, pre...
Neste artigo, procuro extrair algumas conseqüências da lição de Lewis Carroll sobre a diferença e... more Neste artigo, procuro extrair algumas conseqüências da lição de Lewis Carroll sobre a diferença entre premissas e regras de inferência no tocante aos raciocínios práticos. Meu questionamento dirige-se à clássica suposição formalista contida na famosa “Lei de Hume”, a saber, a regra formulada, dentre outros, por Richard Hare, de que é logicamente impossível derivar-se uma conclusão moral prática apenas de premissas fatuais. Na primeira parte deste artigo, proponho que o leitor imagine-se numa situação hipotética, na qual adota uma postura evasiva mesmo diante de razões prima facie suficientes para tomar uma certa decisão. A situação apresentada é uma versão do “análogo prático”, engenhosamente construído por G. F. Schueler, ao clássico paradoxo de Lewis Carroll, contido em sua conhecida e genial estória da disputa entre Aquiles e a Tartaruga, publicada originalmente na revista Mind, em 1895. Na segunda parte, relembro e brevemente analiso a fábula carrolliniana, comparando-a com a ve...
FairPlay : Revista de Filosofia, Ética y Derecho del Deporte, 2016
El articulo estudia la deliberacion moral como una practica de juego limpio, a partir de la accio... more El articulo estudia la deliberacion moral como una practica de juego limpio, a partir de la accion de un jugador en un partido de futbol, buscando reflejar filosoficamente acerca del concepto de fair play como practica voluntaria y virtuosa. Definimos el "fair play" como una ejemplificacion particular de un tipo general de accion promovida por un atleta con el fin de evitar la continuacion de un resultado del juego de ventaja injusta o injusta para usted o su equipo. Por lo tanto, nuestro objetivo sera entender el fair play como resultado del proceso de deliberacion moral en el curso de un juego. Se considerara el posible conflicto entre el deseo o meta de ganar el juego (una meta que Bernard Suits ha llamado de meta lusoria) y la practica del fair play. Buscaremos, en ultima instancia, establecer si el fair play, como norma moral implicita de todo deporte, puede ser caracterizado como una regla constitutiva o regulativa, en el sentido dado por John Searle.
Resumo Quem deve ser tomado sempre e incondicionalmente como m na pesquisa cientíí ca? Seres huma... more Resumo Quem deve ser tomado sempre e incondicionalmente como m na pesquisa cientíí ca? Seres humanos. Poderíamos concluir disso que embriões de laboratórios também são ns em pesquisas, já que são humanos? E quanto aos ani-mais? Podemos tratá-los como meios, e não igualmente como ns? Neste ensaio, procurarei argumentar em favor da tese de que humanos e animais, em um sentido a ser clareado, podem ser tomados como ns em pesquisa, mas que embriões, não. Embriões são seres humanos em potência, o que os torna importantes para nós que somos seres humanos reais. Animais, porém, não são animais apenas em potência, já que o são em ato. Ora, se animais puderem portar interesses, então é razoável tomá-los como portadores potenciais de direitos. Assim, embora não sejam por-tadores de direitos iguais aos humanos, no que diz respeito ao menos à pesquisa cientíí ca, animais têm interesses que podemos admitir como dignos de consideração. Embriões, contudo, importam-nos apenas pelas consequências pr...
Filósofos, especialmente aqueles que se autodenominam como naturalistas, parecem cada vez mais in... more Filósofos, especialmente aqueles que se autodenominam como naturalistas, parecem cada vez mais interessados em realizar pesquisas empíricas. Um caso típico é o da Filosofia Experimental, um campo emergente que faz uso de dados empíricos colhido por meio de inquéritos seguindo os mesmos métodos empregados nas ciências empíricas, nomeadamente na psicologia, a fim de apresentar provas em pesquisas ou argumentos filosóficos. Outro exemplo é oferecido pela participação ativa dos filósofos em grupos de pesquisa interdisciplinares nas neurociências. No entanto, os filósofos não são especialistas em metodologia de pesquisa empírica. Isso é transparente nos estudos mais representativos em filosofia experimental. Neste artigo, faremos algumas observações de advertência sobre as complexidades da metodologia das ciências empíricas. A recomendação final é de que é sábia a atitude de envolver-se em grupos de pesquisa interdisciplinares, buscando dominar as peculiaridades dos mais diversos delinea...
FairPlay : Revista de Filosofia, Ética y Derecho del Deporte, 2018
In competitive sport, the pursuit of victory seems to require athletes a degree of "immorali... more In competitive sport, the pursuit of victory seems to require athletes a degree of "immorality." Intentional simulations and fouls, as well as teasing and even aggression are not exactly rare in team sports. Are these behaviors intrinsic to the practice of sports? It seems that such behaviors depend on a certain nullification or blockage of the empathic mechanisms in our brain, that is, for there to be a "will to win," less empathy is required than morality requires. However, empathic feelings are fundamental conditions for appropriate moral behavior. In this article, We will argue that during a competition, it is inevitable that athletes express conflicting sentiments and that there is an inherent tension in the sport between the will to win and empathy. These two impulses are always present in the sport, since they represent, on the one hand, the desire of the sportsman to be successful and, on the other, the desire to respect the adversary, in order to guarant...
Seria razoável e eticamente permissível incluir melhoramentos, ao lado da prevenção e dos tratame... more Seria razoável e eticamente permissível incluir melhoramentos, ao lado da prevenção e dos tratamentos, como objetivos da medicina? Segundo alguns críticos isso seria inaceitável. Uma das razões é que, se um medicamento ou técnica não protege, promove ou recupera a saúde, na ignorância, deve-se evitá-lo, já que não se pode excluir de antemão a possibilidade de efeitos indesejáveis. Nessa ótica, melhoramentos deveriam ser contraindicados, já que seriam potencialmente iatrogênicos. Porém, e se houver evidências suficientes de que não há parefeitos significativos? Nesse caso, não deveriam os médicos indicá-los? O problema é que se um medicamento for comprovadamente benéfico para o tratamento ou alívios dos sintomas de uma doença, não prescrevê-lo implica negligência. Suponhamos que aceitemos um dia a inclusão de práticas melhoristas no rol dos objetivos da medicina. Se um médico não recomendar um melhoramento, estaria ele também agindo em negligência? Teriam os pacientes direitos sobre ...
One of the struggles faced by physicians in clinical decisions during the COVID-19 pandemic is ho... more One of the struggles faced by physicians in clinical decisions during the COVID-19 pandemic is how to deal with already available or lacking scientific evidence. The COVID-19 pandemic has a large impact in the routine of the many health services, including surgery, which demanded changes in assist protocols. Questions began to arise about well-established surgery conducts due to situations related to SARS-COV-2 infection, and, according to public health measures that are necessary to fight the pandemic. In situations of scarce available evidence, it is natural for us to have to deal with systematically more fragile, provisory and bias-susceptible information. Considering the principles that guide Evidence Based Medicine and Bioethical, the authors analyze the complexity of the medical decision-making during this time. Medical conducts must be adapted to the context of fighting the pandemic and consider patients and healthcare providers exposure and well-being and, lastly, the conser...
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2020
A abordagem conhecida como Saúde Centrada na Pessoa (SCP) tem seu foco nos indivíduos tomados com... more A abordagem conhecida como Saúde Centrada na Pessoa (SCP) tem seu foco nos indivíduos tomados como pessoas e não apenas como pacientes. Contudo, em filosofia, segundo as abordagens tradicionais, nem todos os seres humanos são (estritamente) “pessoas”. Ora, se para a SCP, importa tomar a todos os pacientes como pessoas, é preciso repensar as definições e conceitos propostos pelas mais diferentes abordagens ontológicas sobre a personalidade. Afinal, não são apenas os indivíduos com um self maduro e racional que demandam cuidados em saúde. Para a SCP, recém-nascidos, bebês, crianças, deficientes mentais e idosos com demência, e mesmo as pessoas portadoras de transtornos graves de consciência (TGC), também são pessoas com direitos a cuidados de saúde. Portanto, levando a SCP a sério, parece necessário que o conceito de pessoa seja estendido para incluir indivíduos com níveis de consciência insipientes ou imaturos, bem como aqueles com deficiências mentais graves ou permanentes. Neste ar...
Nos projetos sociais de inclusão, esportes são estratégias privilegiadas. Mas esportes são jogos ... more Nos projetos sociais de inclusão, esportes são estratégias privilegiadas. Mas esportes são jogos competitivos. Mas como poderiam práticas competitivas favorecer os objetivos generosos da inclusão? Neste artigo, pretendemos avaliar o problema buscando clarear os conceitos de "jogo", "esporte" e "competição", tendo como tema a "inclusão social". Trata-se de um ensaio que aborda um estudo teórico, cuja metodologia vale-se da análise filosófica e da argumentação dialética. Defenderemos que não há oposição entre competitividade e inclusão. Embora esportes sejam jogos de "soma zero", os esportes modernos são institucionalizados, o que permite a seus jogadores praticá-los como ocupações estáveis. Em conclusão, competições esportivas, institucionalizadas e disciplinadas, resultam em arranjos de soma positiva, permitindo que o esporte possa tornar-se uma escolha de vida, favorecendo, portanto, a inclusão.
Há pelo menos dois registros diferentes sobre o significado de “direitos”. Segundo um deles, os d... more Há pelo menos dois registros diferentes sobre o significado de “direitos”. Segundo um deles, os direitos são relações entre dois termos: uma pessoa e um bem; para o outro, os direitos são relações entre três termos: um indivíduo, uma pessoa e uma ação ou algo. Os registros são diferentes, mas não são totalmente incompatíveis. De acordo com a interpretação de direitos como entitlements, trata-se de direitos morais ou legais, ou seja, as relações de ordem moral ou jurídica das pessoas com bens (de benefícios concedidos a pessoas por uma lei humana, moral ou legal). Como uma espécie de direitos, os direitos humanos são vistos como direitos (entitlements) das pessoas ou dos indivíduos a bens essenciais, dos quais podem-se inferir reivindicações (claims) contra outras pessoas ou contra governos e representantes. Falamos sobre direitos humanos geralmente desta forma. Mas de acordo com o outro registro, os direitos em sentido próprio têm que ser interpretados como claims. Neste artigo, pre...
Neste artigo, procuro extrair algumas conseqüências da lição de Lewis Carroll sobre a diferença e... more Neste artigo, procuro extrair algumas conseqüências da lição de Lewis Carroll sobre a diferença entre premissas e regras de inferência no tocante aos raciocínios práticos. Meu questionamento dirige-se à clássica suposição formalista contida na famosa “Lei de Hume”, a saber, a regra formulada, dentre outros, por Richard Hare, de que é logicamente impossível derivar-se uma conclusão moral prática apenas de premissas fatuais. Na primeira parte deste artigo, proponho que o leitor imagine-se numa situação hipotética, na qual adota uma postura evasiva mesmo diante de razões prima facie suficientes para tomar uma certa decisão. A situação apresentada é uma versão do “análogo prático”, engenhosamente construído por G. F. Schueler, ao clássico paradoxo de Lewis Carroll, contido em sua conhecida e genial estória da disputa entre Aquiles e a Tartaruga, publicada originalmente na revista Mind, em 1895. Na segunda parte, relembro e brevemente analiso a fábula carrolliniana, comparando-a com a ve...
FairPlay : Revista de Filosofia, Ética y Derecho del Deporte, 2016
El articulo estudia la deliberacion moral como una practica de juego limpio, a partir de la accio... more El articulo estudia la deliberacion moral como una practica de juego limpio, a partir de la accion de un jugador en un partido de futbol, buscando reflejar filosoficamente acerca del concepto de fair play como practica voluntaria y virtuosa. Definimos el "fair play" como una ejemplificacion particular de un tipo general de accion promovida por un atleta con el fin de evitar la continuacion de un resultado del juego de ventaja injusta o injusta para usted o su equipo. Por lo tanto, nuestro objetivo sera entender el fair play como resultado del proceso de deliberacion moral en el curso de un juego. Se considerara el posible conflicto entre el deseo o meta de ganar el juego (una meta que Bernard Suits ha llamado de meta lusoria) y la practica del fair play. Buscaremos, en ultima instancia, establecer si el fair play, como norma moral implicita de todo deporte, puede ser caracterizado como una regla constitutiva o regulativa, en el sentido dado por John Searle.
Resumo Quem deve ser tomado sempre e incondicionalmente como m na pesquisa cientíí ca? Seres huma... more Resumo Quem deve ser tomado sempre e incondicionalmente como m na pesquisa cientíí ca? Seres humanos. Poderíamos concluir disso que embriões de laboratórios também são ns em pesquisas, já que são humanos? E quanto aos ani-mais? Podemos tratá-los como meios, e não igualmente como ns? Neste ensaio, procurarei argumentar em favor da tese de que humanos e animais, em um sentido a ser clareado, podem ser tomados como ns em pesquisa, mas que embriões, não. Embriões são seres humanos em potência, o que os torna importantes para nós que somos seres humanos reais. Animais, porém, não são animais apenas em potência, já que o são em ato. Ora, se animais puderem portar interesses, então é razoável tomá-los como portadores potenciais de direitos. Assim, embora não sejam por-tadores de direitos iguais aos humanos, no que diz respeito ao menos à pesquisa cientíí ca, animais têm interesses que podemos admitir como dignos de consideração. Embriões, contudo, importam-nos apenas pelas consequências pr...
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