Leitura do livro de poemas Segunda classe, de Cacaso e Luís Olavo Fontes, destacando suas qualida... more Leitura do livro de poemas Segunda classe, de Cacaso e Luís Olavo Fontes, destacando suas qualidades de livro de viagem, a partir das categorias de testemunho, do humor e do paradoxo. Os poemas de ambos os poetas captam com perplexidade a existência de elementos da modernidade imbricados na realidade arcaica do sertanejo, criando uma sensação de nonsense e desconforto que oscila entre a apatia e a dor na percepção do nosso atraso social.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2014
A despeito da reconhecida importância de Os sertões, de Euclides da Cunha, para a constituição do... more A despeito da reconhecida importância de Os sertões, de Euclides da Cunha, para a constituição do pensamento social brasileiro, procuramos ressaltar, nesta leitura, os aspectos estéticos e literários da obra, proclamando a sua autonomia de obra artística, sem, contudo, negar as suas relações com a ciência e com a realidade histórica e social descrita no livro.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2016
Análise do ensaio Opusculo acerca do Palmeirim de Inglaterra e de seu autor, ressaltando sua impo... more Análise do ensaio Opusculo acerca do Palmeirim de Inglaterra e de seu autor, ressaltando sua importância para a compreensão dos pressupostos teóricos subjacentes à prática da tradução de Odorico Mendes.
A partir de uma reflexão sobre o significado do poema, do poeta e do tradutor, o artigo aborda pr... more A partir de uma reflexão sobre o significado do poema, do poeta e do tradutor, o artigo aborda problemas centrais de teoria e história tradutórias. Tal qual o original, a tradução faz parte de uma tradição, de uma série. Pensar a tradução implica também pensar o contexto em que ela se produz e impõe a sua presença. Portanto, é necessário acolher a tradução, não como a sombra de um original de uma língua outrora viva, mas como um artefato capaz de nos facultar o acesso à experiência do poético em si mesmo, captada no fluxo da linguagem, para além das línguas historicamente determinadas.
Leitura do livro de poemas Segunda classe, de Cacaso e Luís Olavo Fontes, destacando suas qualida... more Leitura do livro de poemas Segunda classe, de Cacaso e Luís Olavo Fontes, destacando suas qualidades de livro de viagem, a partir das categorias de testemunho, do humor e do paradoxo. Os poemas de ambos os poetas captam com perplexidade a existência de elementos da modernidade imbricados na realidade arcaica do sertanejo, criando uma sensação de nonsense e desconforto que oscila entre a apatia e a dor na percepção do nosso atraso social.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2014
A despeito da reconhecida importância de Os sertões, de Euclides da Cunha, para a constituição do... more A despeito da reconhecida importância de Os sertões, de Euclides da Cunha, para a constituição do pensamento social brasileiro, procuramos ressaltar, nesta leitura, os aspectos estéticos e literários da obra, proclamando a sua autonomia de obra artística, sem, contudo, negar as suas relações com a ciência e com a realidade histórica e social descrita no livro.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2016
Análise do ensaio Opusculo acerca do Palmeirim de Inglaterra e de seu autor, ressaltando sua impo... more Análise do ensaio Opusculo acerca do Palmeirim de Inglaterra e de seu autor, ressaltando sua importância para a compreensão dos pressupostos teóricos subjacentes à prática da tradução de Odorico Mendes.
A partir de uma reflexão sobre o significado do poema, do poeta e do tradutor, o artigo aborda pr... more A partir de uma reflexão sobre o significado do poema, do poeta e do tradutor, o artigo aborda problemas centrais de teoria e história tradutórias. Tal qual o original, a tradução faz parte de uma tradição, de uma série. Pensar a tradução implica também pensar o contexto em que ela se produz e impõe a sua presença. Portanto, é necessário acolher a tradução, não como a sombra de um original de uma língua outrora viva, mas como um artefato capaz de nos facultar o acesso à experiência do poético em si mesmo, captada no fluxo da linguagem, para além das línguas historicamente determinadas.
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