A partir de reflexões sobre obras de autores da antiguidade e racionalismo científico ocidentais,... more A partir de reflexões sobre obras de autores da antiguidade e racionalismo científico ocidentais, Diop problematiza a negação do Egito Negro e expões o processo de contrução do Mito do Negro primitivo.
Diop aborda questões referente as evidências históricas que refutam o mito do Negro primitivo. Um... more Diop aborda questões referente as evidências históricas que refutam o mito do Negro primitivo. Um estudo baseado em evidências de pesquisadores ocidentais.
As evidências nas obras de escritores e filósofos da Antiguidade e na bíblia judaico-cristã Os co... more As evidências nas obras de escritores e filósofos da Antiguidade e na bíblia judaico-cristã Os contemporâneos dos antigos egípcios, os mesmos que nos deixaram seus testemunhos, nunca se fizeram a pergunta que titula este capítulo. Testemunhas oculares desse período afirmam formalmente que os egípcios eram negros. Em várias ocasiões, Heródoto enfatizou as caraterísticas negras dos egípcios; inclusive recorreu a elas para construir algumas demonstrações indiretas. Por exemplo, para provar que as cheias do Nilo não poderiam ser causadas pelo degelo, ele nos ofereceu argumentos que considerava válido: "É certo que os nativos do país são negros por causa do calor…" 3. Para demonstrar que o oráculo grego era de origem egípcia, Heródoto descreve outro argumento: "... e quando falavam que a pomba era negra, eles [os dodonaeanos] nos davam a entender que a mulher era egípcia 4. As pombas em questão representavam duas mulheres egípcias que foram raptadas e tiradas de Tebas para fundar os oráculos de Dodona e Líbia (Oasis de Júpiter Amón). Para demonstrar que os habitantes da Cólquida 5 eram de origem egípcia e que deveriam considerá-los uma fração do exército de Sesóstris, que havia se instalado na região, Heródoto disse: "Os egípcios disseram que consideravam os Cólquidas como descendentes de uma parte do exército de Sesóstris".
A partir de reflexões sobre obras de autores da antiguidade e racionalismo científico ocidentais,... more A partir de reflexões sobre obras de autores da antiguidade e racionalismo científico ocidentais, Diop problematiza a negação do Egito Negro e expões o processo de contrução do Mito do Negro primitivo.
Diop aborda questões referente as evidências históricas que refutam o mito do Negro primitivo. Um... more Diop aborda questões referente as evidências históricas que refutam o mito do Negro primitivo. Um estudo baseado em evidências de pesquisadores ocidentais.
As evidências nas obras de escritores e filósofos da Antiguidade e na bíblia judaico-cristã Os co... more As evidências nas obras de escritores e filósofos da Antiguidade e na bíblia judaico-cristã Os contemporâneos dos antigos egípcios, os mesmos que nos deixaram seus testemunhos, nunca se fizeram a pergunta que titula este capítulo. Testemunhas oculares desse período afirmam formalmente que os egípcios eram negros. Em várias ocasiões, Heródoto enfatizou as caraterísticas negras dos egípcios; inclusive recorreu a elas para construir algumas demonstrações indiretas. Por exemplo, para provar que as cheias do Nilo não poderiam ser causadas pelo degelo, ele nos ofereceu argumentos que considerava válido: "É certo que os nativos do país são negros por causa do calor…" 3. Para demonstrar que o oráculo grego era de origem egípcia, Heródoto descreve outro argumento: "... e quando falavam que a pomba era negra, eles [os dodonaeanos] nos davam a entender que a mulher era egípcia 4. As pombas em questão representavam duas mulheres egípcias que foram raptadas e tiradas de Tebas para fundar os oráculos de Dodona e Líbia (Oasis de Júpiter Amón). Para demonstrar que os habitantes da Cólquida 5 eram de origem egípcia e que deveriam considerá-los uma fração do exército de Sesóstris, que havia se instalado na região, Heródoto disse: "Os egípcios disseram que consideravam os Cólquidas como descendentes de uma parte do exército de Sesóstris".
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