Neste livro, vindo a lume num momento crucial do mundo, o autor coloca-nos face a questões que o presente revela sem subterfúgios mas para as quais as sociedades não encontram solução nem saída, apenas paliativos. O que é o progresso? Que consequências a 5ª Revolução Industrial trará para o homem e para o planeta? Por que os movimentos sociais estão confusos, sem direcção, incapazes de erguer as bases de uma sociedade nova? Num registo realista, aqui e ali eivado de surrealismo, cruzam-se os dramas próprios das pessoas comuns. Numa linguagem muitas vezes agreste, algumas vezes jocosa, ao longo dos 37 contos que integram este livro o autor expõe a incapacidade do sistema democrático, porquanto forma de organização dos estados capitalistas, para gerar as soluções que invertam o rumo do mundo. E as memórias do autor, trazidas a este livro encorpando algumas das histórias, projectam a reflexão do leitor para as armadilhas que sempre hão-de existir no caminho da humanidade, toldando-lhe a visão e manietando-lhe os passos. Segundo o autor, a edificação da sociedade de afectos, que a organização política actual e a tecnologia ameaçam impedir, só se tornará possível pela extinção do capitalismo. Esse será o primeiro e premente passo a dar, sem o qual todos os esforços para resgatar a humanidade da selvajaria e salvar o planeta da destruição resultarão infrutíferos. “Manifesto Contra a Morte do Futuro”, um livro obrigatório!