O mérito de ter sido pioneiro na Marvel não poupou Namor, um super-herói publicado na primeira revista da editora, em 1939, do ostracismo. Salvo aparições em graphic novels e minisséries e aparições como coadjuvante em HQs de outros personagens, o herói aquático não conta com um título regular longevo há quase 30 anos, quando teve suas histórias escritas e desenhadas mensalmente por John Byrne. Reverenciada pelos fãs até hoje, a fase produzida no início dos anos 1990 oxigenou o já antigo personagem com uma abordagem inovadora e desafios inéditos.
Conhecido por ter um gênio tão difícil quanto o do próprio Namor, Byrne estava em um novo período de hostilidades dentro da Marvel no final de 1989, quando foi convidado para produzir as histórias do herói. No início daquele ano, o autor fora trazido de volta à editora - de mas deixou a série poucos meses após a estreia em razão de divergências com a editora Bobbie Chase. Foi quando uma dança das cadeiras entre os editores da Marvel uniu Byrne e o Príncipe Submarino.