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Dinheiro Sexo e Poder | Aluno
Dinheiro Sexo e Poder | Aluno
Dinheiro Sexo e Poder | Aluno
E-book159 páginas4 horas

Dinheiro Sexo e Poder | Aluno

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Sobre este e-book

Vencedor do Premio Areté 2014 na categoria "Curriculo EBD Adulto".

A trilogia dinheiro, sexo e poder é sempre atual, afinal, são "três fatores que estiveram envolvidos em quase todos os movimentos sociais, políticos e econômicos desde as primeiras civilizações. Eles motivaram o início, a ascensão, o auge, o declínio e a derrocada de homens e mulheres, famílias e etnias, povoados e nações, iniciativas simples ou ideologias inteiras. É impossível pensar em um período histórico que não tenha sido motivado ou, pelo menos, influenciado por um dos elementos dessa tríade, ou por todos eles" (DSP, texto da contracapa).

Eduardo Rosa Pedreira, admirador e discípulo de Foster, pastor da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca (RJ), escreveu na apresentação desse livro: "Ele tem o cuidado de não demonizar ou mesmo lançar um olhar somente enfatizando o lado negativo deste tripé que, por assim dizer, pode ser considerado como o 'eixo do mal'. Revela-nos também o lado luminoso que cada uma destas realidades carrega dentro de si; e ao fazer assim, implicitamente, nos leva a perceber que é a maneira como respondemos às fortíssimas seduções do dinheiro, do sexo e do poder, que vai transformá-los em escravos de nossa vontade ou senhores de nossa existência" (DSP, p.14).

Temos certeza de que estas lições vão ajudá-lo a colocar o dinheiro, o sexo e o poder no lugar certo, pois, quando isso acontece, embelezam a vida e abençoam relacionamentos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de out. de 2020
ISBN9786587161907
Dinheiro Sexo e Poder | Aluno

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    Dinheiro Sexo e Poder | Aluno - Editora Cristã Evangélica

    final

    1

    Dinheiro, sexo e poder na perspectiva cristã

    meditação

    diária

    Dinheiro, sexo e poder. Talvez não existam outros temas em todo o contexto humano que causem tanta inquietação e desejo. São assuntos peculiares aos nossos dias e cada vez mais se alastram pelo mundo. A mídia de maneira geral nos conduz a sonhar com uma vida de glamour, de prazer associado ao sexo e, é claro, a muito dinheiro. Não existem outros aspectos da vida humana que tenham tanto poder para abençoar ou amaldiçoar. Não há outras três coisas que tenham sido tão buscadas ou que precisem tanto de uma resposta cristã (DSP, p.17).

    A Bíblia apresenta inúmeros textos que nos auxiliam a compreender a relação entre ética, moral e espiritualidade, e como viver de acordo com a vontade de Deus, mesmo com as dificuldades que dinheiro, sexo e poder podem apresentar. O Senhor Jesus deixou várias passagens que nos instruem acerca desses assuntos, o que nos remete a explorá-las com zelo e atenção.

    1. Por que dinheiro, sexo e poder?

    Ao observar a história da humanidade, é possível identificar uma série de assuntos que podem conduzir o homem ao pecado, mas poucos têm elementos que tanto abençoam como amaldiçoam. A maneira como lidamos com dinheiro, sexo e poder, tanto pode conduzir ao erro como ao acerto.

    Dinheiro, sexo e poder também parecem estar interligados. O dinheiro manifesta-se como poder. O sexo é usado para adquirir tanto dinheiro quanto poder. E o poder é geralmente chamado ‘o melhor afrodisíaco’ (DSP, p.18). Para melhor compreensão dos detalhes que 

    representam esse entrelaçamento, vamos observar a vida do rei Salomão, em contraste com a orientação do Senhor para os reis de Israel em Deuteronômio 17.14-20.

    1.1 O cenário

    O texto de Deuteronômio 17.14-20, com base na soberania e presciência de Deus, mostra que o povo viria a pedir um rei: Quando entrares na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Estabelecerei sobre mim um rei, como todas as nações que se acham em redor de mim (v.14), o que se confirma em 1Samuel 8.6: Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. É notável, na narrativa de Deuteronômio, a orientação que Deus dá a respeito dos futuros reis de Israel, em contraste com o exercício do reinado de Salomão, observado em 1Reis e, especialmente, nas áreas do dinheiro, do sexo e do poder, como elementos que conduziram Salomão à reprovação do Senhor. É importante destacar que, conforme a orientação de Deuteronômio 17.15, a escolha de Salomão estava correta. Ele era filho da nação e foi escolhido pelo Senhor. Entretanto, Salomão não seguiu as demais recomendações feitas pelo Senhor no texto de Deuteronômio.

    1.2 A orientação de Deus sobre poder

    (Dt 17.16)

    O Senhor orientou o rei a não multiplicar para si cavalos (poder excessivo), e mais, que não voltasse ao Egito para qualquer tipo de aliança com aquele povo. A multiplicação de cavalos aumentaria o esplendor do rei, fazendo-o dependente de seu próprio poder e não do poder de Deus – uma confiança cega no poder material. Deus também não queria que Israel negociasse com o Egito para não ser novamente subjugado por faraó ou ser corrompido pela idolatria e pelos vícios egípcios. O rei foi orientado a depender exclusivamente do poder do Senhor, mas não foi isso que ocorreu:Também ajuntou Salomão carros e cavaleiros, tinha mil e quatrocentos carros e doze mil cavalarianos, que distribuiu às cidades para os carros e junto ao rei, em Jerusalém [...] Os cavalos de Salomão vinham do Egito e da Cilícia; e comerciantes do rei os recebiam da Cilícia por certo preço (1Rs 10.26, 28). O rei foi corrompido pela sedução do glamour do poder.

    Observe o potencial que o poder tem tanto para construir quanto para destruir. O poder que constrói é aquele que provém do Senhor, e o que destrói é aquele que provém da ganância do homem. Percebam também a íntima relação entre poder e dinheiro, pois, geralmente, sem dinheiro não se consegue poder.

    1.3 A orientação de Deus sobre sexo

    (Dt 17.17)

    O Senhor também orientou o rei a não multiplicar para si mulheres (o plural indica sexualidade imoral, poligamia) para que elas não desviassem o coração do rei. É muito fácil encontrar versículos que ratificam o desejo do coração de Deus de que o homem possua 

    somente uma esposa (Gn 2.24; Mc 10.7-9; Ef 5.31; 1Co 7.2). Esse desejo de Deus não era diferente com relação ao rei Salomão. Pelo contrário, como rei, era referencial para o povo e deveria ter somente uma esposa.

    Entretanto, mais uma vez, o que se observa é uma atitude real adversa à orientação de Deus: Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração (1Rs 11.1-3). E mais, a profecia de 

    Deuteronômio se cumpriu após a multiplicação de mulheres feita por Salomão, ele desviou seu coração: Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai (1Rs 11.4).

    Deus nunca proibiu o sexo. Pelo contrário, a união matrimonial é consumada por meio do ato sexual, como consolidação da bênção de Deus ao casal. O que existe é um padrão bíblico para a sexualidade. Salomão descumpriu esse padrão e por isso desviou seu coração para se inclinar a outros deuses.

    Dinheiro, sexo e poder podem ser bênçãos para o homem, quando usados da maneira que a Bíblia ensina. Por outro lado, a Escritura nos mostra que eles podem ser altamente destrutivos, quando se despreza os ensinamentos do Senhor.

    1.4 A orientação de Deus sobre dinheiro

    (Dt 17.17)

    O rei não deveria multiplicar para si nem muito ouro nem muita prata. Notem a ênfase em muito. Deus nunca proibiu a multiplicação do dinheiro. Em certa ocasião, Cristo contou uma parábola para enfatizar a importância da boa administração com o fim de multiplicar valores (Mt 25.14-30). A proibição de Deus estava relacionada ao dinheiro multiplicado como um fim em si mesmo. Deus sabe que o excesso de dinheiro pode corromper o coração do homem. É a mesma situação da multiplicação dos cavalos – o indivíduo acaba dependendo do dinheiro, e não de Deus. Outro texto que pode exemplificar bem é o do jovem rico (Mt 19.16-25). Aquele jovem não tinha disposição para depender exclusivamente de Deus, dependia do próprio dinheiro.

    Mais uma vez, o rei Salomão tomou decisões erradas. Ele ajuntou para si riquezas 

    inigualáveis (1Rs 10.10-17). A determinação de Deus ficou de lado no coração dele, que preferiu o dinheiro. Perceba a íntima relação entre a multiplicação de muito ouro e muita prata com o poder absoluto adquirido pelo rei.

    O dinheiro (riqueza) tem potencial expressivo para corromper o coração do homem, mas, é claro, também para abençoar. A melhor forma de perceber o lado positivo do dinheiro é quando se emprega em benefício do próximo (At 2.45). E a melhor forma de enxergar o lado negativo do dinheiro é quando se ajunta riquezas em excesso, depositando sobre elas toda a confiança.

    1.5 A orientação de Deus para a obediência

    (Dt 17.18-20)

    Observe que Deus orientou o rei sobre o que fazer e o que não fazer. Contudo, Salomão não seguiu a instrução do Senhor. Perguntamos: a que devemos atribuir o fracasso de Salomão com relação a dinheiro, sexo e poder? A resposta está nos versos 18 a 20.

    Primeiro, Deus orientou o rei a fazer uma cópia da lei: Também, quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si um traslado desta lei num livro, do que está diante dos levitas sacerdotes (Dt 17.18). Em seguida, Deus ordenou que o rei lesse esse exemplar todos os dias: E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida (Dt 17.19). O fracasso de Salomão, com certeza, está intimamente relacionado com o não cumprimento das responsabilidades bíblicas do rei. Salomão fracassou por ter ignorado as Escrituras.

    Deus Se preocupou em listar as razões pelas quais o rei deveria ter um exemplar da lei e lê-lo todos os dias: para aprender a temer o Senhor (Dt 17.19); para guardar todas as palavras da lei (Dt 17.19); para cumprir toda a Palavra (Dt 17.19); para não elevar o coração sobre os irmãos (Dt 17.20); para não se apartar dos mandamentos (Dt 17.20); para prolongar os dias do reino (Dt 17.20).

    Dinheiro, sexo e poder têm potencial para conduzir você tanto para o bem quanto para a 

    perdição. Quais aspectos desses três temas são mais ameaçadores para você? Com quais você acha que não tem problema?

    2.

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