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Campeões não nascem prontos, são feitos
Campeões não nascem prontos, são feitos
Campeões não nascem prontos, são feitos
E-book141 páginas1 hora

Campeões não nascem prontos, são feitos

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Sobre este e-book

Este livro procura mostrar de forma prática e simples que grandes pastores - aqueles cuja unção de Deus em suas vidas é notória - não nascem da noite para o dia. E que nesta ilusão, alguns se frustram e até mesmo abandonam seus ministérios, sendo que este não é e nunca será propósito de Deus para nossas vidas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de fev. de 2021
ISBN9786599201103
Campeões não nascem prontos, são feitos

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    Campeões não nascem prontos, são feitos - Charles Smith

    Bem

    Capítulo 1

    Campeões não nascem prontos, são feitos

    Se olharmos a seção de um jornal que apresenta os nascimentos, certamente não vamos encontrar no dia 06 de janeiro de 1988, 1991, ou 1996 ou ainda do ano 2000, o nascimento de um bebê médico pesando 3 kg ou que um bebê encanador nasceu pesando 3,5 kg. Não, a seção de nascimentos de um jornal simplesmente declara que um bebê nasceu.

    Contudo, quando olhamos a coluna de óbitos de um jornal qualquer, a apresentação é bem diferente. A lista de óbitos diz o nome da pessoa e outras informações relacionadas a ela, tais como a data de seu falecimento e sua idade ao morrer. Também deve constar algo sobre a profissão do indivíduo e suas realizações. Vamos ficar sabendo sobre a pessoa desde a data de seu nascimento até sua morte. Vamos descobrir como aquela pessoa se tornou quem era e o que ela fez durante sua vida.

    Através disto, nós podemos concluir que nem médicos nem encanadores nascem como tais, mas se tornam médicos ou encanadores. Isto também é verdade em relação aos campeões. Campeões não nascem prontos, são feitos.

    Dentro do coração de cada pessoa está um campeão, um campeão criado por Deus. É responsabilidade de cada um de nós plantar em nossas vidas a semente eterna da Palavra de Deus, como disse o salmista quando escreveu: vivifica-me segundo a tua palavra (Salmos 119.25). Em outras palavras, precisamos dizer: Deus, eu quero que Tua Palavra seja vivificada em mim para que eu seja o que a Palavra de Deus diz sobre mim, e o que eu sou em Cristo. Aviva-me, Senhor, vivifica-me segunda a Tua Palavra. Nas páginas seguintes, nós vamos ver como isto se relaciona conosco, porque dentro de cada um de nós há um campeão.

    Há uma história que ouvi anos atrás a qual dei o título de Erro de Diagnóstico. Esta história é absolutamente verdadeira. Havia um jovem casal que, desde o início de seu casamento, tinha um grande e intenso desejo, acima de tudo o mais em suas vidas. Eles queriam ter um filho, um bebezinho nascido como fruto de sua união e amor. Oh, como eles desejavam um filho. Contudo, por alguma razão, que eu desconheço, a jovem esposa não conseguia engravidar. Os primeiros anos de seu casamento foram difíceis para eles por causa de seu enorme desejo de terem um filho.

    Então, certo dia, após vários anos de casamento, a esposa foi consultar seu médico. Seu marido estava no trabalho quando ela telefonou para lhe dar a maravilhosa notícia. Ela disse: Querido, você nunca vai adivinhar o que eu descobri hoje. Ele sabia que ela havia ido consultar o médico naquele dia. Ele respondeu: Oh, sim eu sei, você está grávida. Ela respondeu cheia de alegria: Sim, estou. Eles ficaram muito emocionados com a expectativa de se tornarem pais. Você pode imaginar como deve ter sido à medida que eles contavam os meses? Depois contando as semanas e depois os dias. Quando finalmente chegou o grande dia, a esposa deu à luz ao mundo uma linda menininha. Eles ficavam tão emocionados, como acontece com todos os jovens pais, todas as vezes que olhavam e olhavam e olhavam sem parar o rostinho de seu bebê – o nosso bebê.

    Bem, as semanas passaram e eles viam o desenvolvimento e as mudanças de sua filhinha. Depois, à medida que os meses continuavam passando, eles começaram a notar algo anormal em sua filhinha. Ela não conseguia fazer as coisas que as crianças de sua idade deveriam estar fazendo. Assim, como pais preocupados, um pouco mais que preocupados, eles a levaram ao médico. O médico fez um exame rápido no bebê e também notou algo dos mesmos sinais peculiares que os pais haviam-lhe falado sobre o desenvolvimento da criança. Depois ele começou a fazer uma série de exames extensivos na menina. Após várias horas de exames, ele voltou com uma expressão triste no rosto e disse: Eu lamento informar-lhes que há algo errado com sua filhinha. Ela nunca poderá engatinhar; nunca poderá andar; nunca poderá correr; nunca poderá andar de bicicleta. Ela nunca se desenvolverá totalmente como uma criança normal.

    Eles ficaram arrasados. Sim, eles ficaram completamente arrasados com o diagnóstico do médico; mas não perderam a esperança. Eles a levaram em outro médico e este também a examinou. Naturalmente, é sempre sábio buscar uma segunda opinião. Após um exame completo o segundo médico também deu as mesmas avaliações. Ele disse: Lamento lhes dizer que sua filhinha nunca poderá engatinhar; nunca poderá andar; nunca poderá correr; nunca poderá andar de bicicleta. E acrescentou: Vocês podem ver que há algo errado com sua filha o que a impedirá de se desenvolver normalmente. Embora se sentissem arrasados pelo diagnóstico do segundo médico, eles não se deram por satisfeitos e foram consultando um médico após outro.

    Com o tempo, eles acumularam um grande número de diagnósticos de vários médicos de diferentes lugares que haviam consultado. Sim, eles haviam consultado médico após outro e fizeram exames e exames. Eles tiraram muitas radiografias e receberam diversos resultados de exames. Sim, eles haviam guardado todos aqueles laudos, mas parecia que cada um daqueles diagnósticos apenas confirmava o anterior.

    Então, um dia o casal ouviu falar a respeito de um médico de Chicago, estado de Illinois. Ele era um especialista naquela área específica de desenvolvimento infantil. Embora isto tenha-lhes dado um pequeno raio de esperança, eles ficaram apreensivos com a situação. Se aquele homem desse o mesmo diagnóstico sobre sua filhinha, eles temiam perder toda esperança. A esta altura, podia se dizer que eles estavam divididos entre a esperança e o desespero. Foi assim que se sentiam quando resolveram telefonar para o consultório do médico. Eles perguntaram à pessoa que atendeu ao telefone sobre as qualificações do médico. A resposta da atendente foi: Oh sim, ele é o melhor nesta especialidade. Eles pediram para marcar uma consulta, dizendo que poderiam viajar até Chicago com a filha. Contudo, havia um problema. Pelo fato do médico ser tão conhecido e muito respeitado naquela área, havia uma lista de espera de dois anos. Você consegue imaginar uma lista de espera de dois anos? A recepcionista continuou dizendo que devido às condições da filha deles, seu nome seria colocado no início da lista. Ela também enfatizou que se houvesse algum cancelamento, eles teriam de ir a Chicago imediatamente ou perderiam seu lugar na lista. Mas ela também avisou que não deveriam contar muito com isto porque era muito raro alguém cancelar uma consulta com aquele médico.

    Contudo, nos próximos dias eles foram informados de que uma pessoa em Sidney, Austrália, havia cancelado uma consulta. A enfermeira que deu aos pais a boa notícia também lembrou-lhes da necessidade de irem a Chicago dentro de 24 horas para a consulta com o médico. Eles fizeram suas malas e pegaram todos os resultados dos exames anteriores, tomaram sua filha nos braços e pegaram o primeiro avião para Chicago. Ao chegarem lá, alugaram um carro e foram para o consultório do médico. Tensos pela ansiedade, os três entraram no consultório.

    O médico cumprimentou-os, pediu que se sentassem, confortou-os e pegou sua pequena filha nos braços. Eles disseram: Doutor, aqui estão todos os laudos, todos os exames e todos os diagnósticos anteriores que dizem respeito a nossa filhinha. Então o médico disse algo diferente. Ele pegou todos os laudos, todos os exames e os devolveu aos pais, dizendo: Eu não preciso deles, eu formarei minha própria opinião.

    Então, por seis longas horas, o médico e sua equipe de médicos e enfermeiros examinaram sua filha da cabeça aos pés. Com muita expectativa os pais esperaram por seis longas e penosas horas.

    Por fim, o médico chamou o pai e a mãe de volta ao seu consultório, pediu que se acomodassem e com um largo sorriso na face, disse-lhes que não havia nada errado com a filhinha deles. Oh, quando ouviram esta notícia maravilhosa, eles ficaram extremamente emocionados, mas em seguida surgiu em suas faces uma expressão de perplexidade. Eles então perguntaram ao médico, se não havia nada errado com sua filha, por que ela não engatinhava? Por que ela ainda não se virava em seu berço? Ele disse que era simples, sua filha havia nascido prematuramente. Eles perguntaram como ele sabia que o nascimento de sua filha havia sido prematuro. Ele disse: Sou especialista nesta área. Portanto, eu sei quando uma criança nasceu prematura. Como vocês não levarem isto em consideração, presumiram que havia algo errado com sua filhinha. Então o médico em que vocês a levaram deu um falso diagnóstico sobre sua condição. Vocês acreditaram no laudo e por isso a trataram de acordo com tal diagnóstico. Assim ela está desenvolvendo todos os sintomas desse diagnóstico. Eu estou aqui para dizer a vocês que não há nada de errado com sua filha. Se vocês a levarem para casa e tratá-la normalmente, dentro de algumas semanas ou de alguns meses, todos os sintomas vão desaparecer. Ela reagirá como qualquer criança normal de sua idade.

    Com muita alegria eles obedeceram seu conselho. Voltaram para casa e a trataram normalmente, e em pouco tempo ela se virou sozinha, engatinhou e caminhou. Sim, ela começou a correr e finalmente andou de bicicleta. Hoje ela é uma jovem. Todos os sintomas desapareceram, porque seus pais não mais a trataram de acordo com todos aqueles falsos diagnósticos. Eles a trataram de acordo com o diagnóstico certo; assim ela desenvolveu todas as ações corretas e capacidades do diagnóstico correto.

    Qual é o propósito desta história real? Bem, muitos de nós podem ter recebido um diagnóstico falso.

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