Coleção Saberes - 100 minutos para entender Jung
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Sobre este e-book
Até hoje alvo de diversas críticas e controvérsias, acusado de charlatanismo, ocultista e até antissemita, Carl Gustav Jung é um dos maiores contribuintes para a psicologia como a conhecemos atualmente. O suíço, que chegou a nutrir uma íntima amizade com Freud, formulou conceitos amplamente utilizados até hoje, como os arquétipos e o processo de individuação. Além disso, contribuiu para o entendimento dos tipos de personalidades e métodos de interpretação de sonhos como um caminho para entender os níveis mais profundos da psique.
A Coleção Saberes chega com o propósito de apresentar ideias e teorias de uma forma organizada, sintetizada e dinâmica. Em aproximadamente 100 minutos, é possível desvendar a mente de um cientista e se familiarizar com suas contribuições para o desenvolvimento cultural e social da humanidade."
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Coleção Saberes - 100 minutos para entender Jung - Astral Cultural
Ao falar de psicologia junguiana ou analítica, logo a associamos a seu criador, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (pronuncia-se iúng). Esta corrente, que considera e trabalha a psique de uma maneira mais integrada às realidades sociais e culturais, revelou descobertas de padrões simbólicos como a forma de expressão do nosso inconsciente. Porém, essa não foi a única contribuição dos estudos de Jung. O médico também deu origem aos conceitos de inconsciente coletivo e arquétipos, determinou a importância do processo de individuação como um caminho de autoconhecimento que visa à integração de todas as nuances da personalidade da pessoa e ainda desenvolveu métodos para atribuir diversos tipos de personalidade aos indivíduos.
Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista, muito do trabalho de sua vida foi voltado a explorar áreas tangenciais à ciência, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e sociologia, bem como literatura e artes. Seu interesse pela filosofia e ocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico.
Infância
Carl Jung nasceu na Suíça, em 26 de julho de 1875, na cidade de Kesswill. Seu pai e vários de seus parentes próximos eram pastores luteranos. Desde muito cedo, mostrou-se uma criança com capacidade intelectual acima da média e era dotado de grande sensibilidade.
Sua família tinha fortes referências religiosas, sobretudo seu pai, formado em idiomas orientais na Universidade de Göttingen, que se tornou um pastor de fé fervorosa e capelão junto ao Hospital de Doenças Mentais Friedmatt.
Além de vários tios também pastores, seu avô materno, Samuel Preswerk, teólogo e conhecedor da língua hebraica, que julgava ser a língua falada no céu, era presidente dos pastores da cidade suíça de Basileia e um dos primeiros defensores do sionismo – movimento que defendia um estado para Israel. Espiritualizado, seu avô conversava com a primeira esposa depois de ela ter falecido. Sua segunda cônjuge, por sua vez, era considerada clarividente, assim como outros membros da família, e esses fenômenos fascinavam o pequeno Carl.
Totalmente ciente de si
A psicologia analítica, fundada por Jung, busca fazer o paciente descobrir quem ele realmente é por meio da integração dos aspectos que o compõem, inclusive os opostos.
Ao ser questionado a respeito de qual idade ficou totalmente consciente de si mesmo, o suíço afirmou que foi com onze anos – no momento em que estava indo para escola, ele mesmo atingiu a consciência de si mesmo. Segundo Jung, a experiência foi como se estivesse caminhando no interior de uma neblina e, então, pôde perceber que ele era, simplesmente, o que era, e os outros eram os outros.
Já aos doze anos, um incidente acabou dando um novo rumo à sua vida. Ao ser agredido por um de seus colegas, Carl não quis mais ir ao colégio e deixou de frequentá-lo por cerca de um ano.
Talvez impulsionado sobre o que faria de seu futuro, o menino passou a estudar na biblioteca de sua casa. Lá, encontrou obras de grandes e importantes filósofos, como Schopenhauer, Kant, Nietzsche e Goethe, as quais devorou durante parte de sua adolescência.
Episódio religioso
Ainda com doze anos, Jung teve uma experiência que marcou para sempre sua religiosidade, com relação ao Cristianismo e seu pai. Um dia, voltando do colégio, viu a Catedral da Basileia, cuja beleza tanto admirava, e imaginou Deus sentado acima dela, em um trono de ouro, no céu. Nesse momento, o suíço teve uma visão de Deus defecando sobre a Catedral, o que resultou na destruição completa da edificação.
Durante dois dias, Jung buscou apagar de sua mente o que vira, pois sabia que a imagem poderia ser uma blasfêmia terrível e imperdoável. No entanto, a visão que tivera foi se tornando cada vez mais obsessiva, a ponto de fazê-lo pensar que Deus queria que ele pecasse, assim como Adão