Titã: a trilogia completa
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Sobre este e-book
Titã, uma das luas de Saturno, é o alvo do experimento. Um astro bem semelhante ao Planeta Terra. No início, pareceu fácil, até que o menor dos erros causou a maior das ameaças...
Nesta história, não houve apocalipse, os robôs não tomaram conta do mundo, o aquecimento global não varreu a humanidade da existência! Sempre há um jeito de escapar do inevitável, mas só depende de você tomar essa atitude. Então, tá afim de mergulhar no futuro?
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Titã - Eri Costa Amoedo
Para todos que quiserem ler
AGRADECIMENTOS
Eu gostaria de agradecer, primeiramente, ao meu pai e à minha mãe. Por depositarem suas fés em mim. São deles que recebo tanto carinho e cuidado. Eu também gostaria de agradecer a todos os meus professores por trilharem (e continuarem trilhando) a minha jornada acadêmica e profissional – não posso citar nomes pois correria o risco de deixar alguns de fora... – E, por fim, mas não menos importante, quero agradecer à Editora Dialética, pelo seu trabalho excelente na publicação e editoração desta obra. Bem como os profissionais que me ajudaram neste projeto, Ludmila Pena e Lucas Borges.
Sem toda essa equipe seria difícil construir algo que pudesse ser lembrado, mas ainda é só o começo... Tem muito pela frente!
TITÃ RUMO AO FUTURO
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
TITÃ RUMO AO FUTURO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
PREFÁCIO
PARTE 1
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
PARTE 2
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
PREFÁCIO
PARTE 1
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
PARTE 2
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
PRÓLOGO
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Sumário
PREFÁCIO
"O trabalho foi árduo, desafios foram superados, questões e planos bem elaborados para alcançar o objetivo. Vitórias e derrotas, momentos de rancor e trabalho. O orvalho da manhã e o vento que aliviaram o estresse e geraram forças para fazer o que foi feito, pois o presente não altera o passado, este altera o futuro. O futuro de esforço árduo e trabalho duro.
Autor desconhecido, 2236."
CAPÍTULO 1
A razão para se mudar
Em janeiro de 2230, um astrônomo, cientista e formado em exatas chamado Allan Garrett, um homem de 30 anos, com pele clara, cabelos e olhos de tom castanhos claro, magro, ombros largos e bom caráter, planeja a ida do homem até Titã, um dos 82 satélites naturais de Saturno. Lá, ele acredita que a vida pode se desenvolver pelo fato de haver água congelada e outros fatores favoráveis, como a temperatura. Para entender melhor, vamos voltar um pouco no tempo:
200 anos atrás
Em 2030, a situação do planeta Terra estava crítica: calotas polares derretendo, temperatura média do planeta elevada 1°c (parece pouco, mas pode causar estragos que você nem imagina), buracos
na camada de ozônio... Com isso, as fontes de energia limpa ganharam força gradualmente. Porém, com melhores condições de vida, a quantidade de habitantes no mundo aumentou de 7 para 20 bilhões, mas antes que essa meta chegasse, uma parte foi para Marte mantendo contato direto (sim, eles estavam morando lá). Todavia, a necessidade do deslocamento pelo espaço era instantânea e contínua. Sendo assim, houve a dependência de encontrar e colonizar outros astros no nosso Sistema Solar (resumindo, era um problema atrás do outro).
Voltando para 2230, Garret, o sabichão, prevê que a translocação de lugar para tal satélite é inevitável e imprescindível. É de assunto mundial, portanto, em algum momento as pessoas deveriam saber. Em seus estudos, planejou um argumento que convencesse seu superior, Harrison Godrics, um homem sempre bem-vestido, com cabelos e olhos escuros, afinal, o projeto demandava muito dinheiro. Aceitá-lo seria investir em algo que não se tem certeza se de fato dará certo ou se ocorrerá uma catástrofe, como no acontecimento da decolagem do ônibus espacial AW2319HJ, ou melhor, Zeus 3, onde 500 mil passageiros foram vítimas ou de mortes ou então de ferimentos gravíssimos, como pernas arremessadas, braços picados... em alguns casos somente metade do corpo sobreviveu. O ocorrido se deu por uma falha no reator nuclear do 3º motor de escape.
De volta ao assunto, Allan montou o esquema e cruzou os dedos para que desse sorte (embora não adiantasse muito). O escritório de Harrison Godrics estava no quinquagésimo oitavo andar, quarto corredor à direita, sala 3000. A má notícia é que Allan Garret trabalhava com 40 andares de diferença. Até lá, o Brasil ganharia outra Copa do Mundo. Brincadeira! O edifício era equipado com 6 elevadores supersônicos a vácuo com proteção magnética, ele chegaria rapidinho, não daria tempo nem de fazer café. No caminho do corredor largo, via-se obras de arte e plantas de diversas espécies (não se preocupe, você ainda está no corredor), era uma maneira de aliviar o estresse e deixar o clima arejado. Perfeito para puxar um ronco e esquecer dos problemas cotidianos. Pinturas de paisagens, flores, ramificações de vinhas, plantas frutíferas (inclusive quem passasse poderia pegar um petisco), esculturas pequenas... Quem diria que trabalhar seria divertido.
Enfim, ao chegar na sala 3000, Garret respirou fundo e bateu na porta: Toc,Toc!
- Entre! – Disse Godrics
Allan entrou e fez cara de confiante.
- Garret! – Gritou seu chefe com aquele tom que todo chefe faz ao se referir a uma pessoa quando se quer ouvir uma boa notícia – Eu estava te esperando! Sabia que trabalhava em algo importante, fiquei curioso para saber o que era.
- Então, senhor. Pelas estatísticas populacionais do governo - que, aliás, era o único do planeta, pois a ONU decidiu tal medida benéfica para tentar igualar as condições das pessoas -, a quantidade de habitantes no mundo aumenta rapidamente, prejuízos maiores vão aparecer. Eu organizei o projeto que tenho a honra de mostrar ao senhor.
Allan apertou o botão de um aparelho que segurava e projetou um holograma no meio da sala com seu projeto.
- BRILHANTE!
CAPÍTULO 2
O Plano
Harrison demonstrou admiração e inveja ao mesmo tempo, felicidade e cansaço (até porque para sair do papel vai ser trabalhoso).
- BRILHANTE! IMPRESSIONANTE! FABULOSO! – Comemorou o chefe que, pela primeira vez como qualquer outro, ficaria feliz de promover um de sua equipe para seu cargo, mas é só um exemplo, não deve acontecer... – De onde tirou essa ideia?
- Bom, como sei que é desperdício de tempo e de materiais construir outros ônibus espaciais, resolvi inovar com esse plano de transporte mais rápido e, de certo modo, seguro. Afinal, teletransporte demanda pouco uso de materiais para sua construção – Pelo menos é menor comparado a construção de um ônibus que vaga pelo vácuo e transporta milhares de passageiros, sendo que nesse âmbito, segurança não é garantida –, porém muita energia e conhecimento sobre física quântica.
Harrison refletiu acerca. De fato, Garret estava certo, a decodificação de cada átomo para ser enviado para outro lugar no espaço tempo pediria muito de máquinas, mesmo elas sendo avançadas como as que são utilizadas no século XXIII.
- Você tem alguma ideia de como o teletransporte pode funcionar? As nossas máquinas não conseguem processar o número de informações contidas no corpo humano, acho que nenhuma máquina consegue. É impossível!
- Senhor, – Rebateu Allan – nada que eu planejo é impossível. – Disse fazendo um sorriso de quem sabia o que fazer.
- Certo, já que há uma solução a ser dita, desembucha! Sem mais delongas!
- É o seguinte...
CAPÍTULO 3
A solução para o barbilho
- ...Eu e Jonny Barber, meu companheiro de pesquisas, estudamos física quântica e desenvolvemos uma teoria que afirmamos ser a mais aceita até agora. Denominamos de Memória da Informação
. A matéria é informação, informação gera massa, mas a quantidade da massa varia de acordo com o número de informações contidas. O buraco negro é um exemplo de muitas informações contidas em um único ponto. Ou seja, elas podem ser armazenadas em um supercomputador e transportadas, como se fossem arquivos, para outro supercomputador que estaria ligado a outro portal. A questão seria criar um dispositivo jamais visto na história para que isso seja possível.
- E o senhor tem alguma sugestão? – Perguntou Godrics