Descobrindo a Alma Gêmea

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

MINHA HISTÓRIA

HISTÓRICO DE BUSCA DE RELACIONAMENTOS

CLASSIFICAM-SE COMO PESSOAS SÓS

PESSOAS INDISPONÍVEIS

AS DIFERENÇAS

POR QUE NASCEM MAIS MULHERES?

MAIORES CIDADES ONDE EXISTEM MAIS HOMENS

POR QUE AS MULHERES RESISTEM AO CASAMENTO?

POR QUE PENSAMOSMAL DO CASAMENTO?

ASPECTOS PEJORATIVOS A RESPEITO DO DINHEIRO E DO SEXO

NÃO ESTOU PREPARADO AINDA PARA O CASAMENTO, PORQUE ...

POR QUE O HOMEM TEM MEDO DE CASAR-SE?

AS TRÊS FASES DO HOMEM

A INTELIGÊNCIA DOS BEBÊS

CONCEPÇÃO

IMAGINAÇÃO

APRENDI...

FELICIDADE

O PODER DA AUTOESTIMA

ORAÇÃO DA AUTOESTIMA

MUDANÇA DE PARADIGMAS

CRIATIVIDADE EM CONQUISTA

PROCURA-SE UMA AMIGA

POR QUE OS CASAIS SE SEPARAM?

50 HÁBITOS MAIS FREQUENTES QUE VOCÊ PODE MELHORAR OU ABRIR MÃO PARA VIVER MELHOR COM O SEU PARCEIRO

50 COISAS GOSTOSAS PARA FAZER PARA ALGUÉM OU A DOIS

HORMÔNIOS IMPEDEM MULHERES DE CASAR-SE

TRANSEXUALISMO (ou inconformismo com o sexo)

QUER VIVER MAIS? CASE-SE!

A ENERGIA QUE FAZ A DIFERENÇA

A PSICOLOGIA DAS PALAVRAS

O PODER DA PALAVRA

RELAXAMENTO I

OS ERROS MAIS COMUNS NOS PERFIS DE RELACIONAMENTOS

COMO CONHECI MEU CÔNJUGE

ESTRATÉGIAS

PARTINDO PARA SOLUÇÕES

RELAXAMENTO II

ORAÇÃO DO CASAMENTO

QUESTIONÁRIO LOGOS

SINTONIA AFETIVA

Descobrindo a alma gêmea

Editora Appris Ltda.

1.ª Edição - Copyright© 2023 dos autores

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Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

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Impresso no Brasil

Bartholomeu Silva

Descobrindo a alma gêmea

AGRADECIMENTOS

Ao meu pai, Pedro Alves da Silva (in memoriam), pela rígida educação e a minha mãe, Joana Maria da Silva, pelo entusiasmo com que encara a vida e o muito que me incentivou para que esse trabalho de fato acontecesse.

Em especial a Deisely de Araujo Rigler - Curitiba PR, Maria Lúcia Lisboa - Salvador – BA, Maria Claudia Polesello, Rick Daniel Pianaro da Silva, Ilza Bittencourt – Curitiba PR, pelas valiosas colaborações. A todos, meu melhor muito obrigado.

A vida só é vida,

quando ela está envolvida,

na vida de outra vida.

(anônimo)

INTRODUÇÃO

Caro leitor, este livro foi escrito para você, pensando em você. Você que apesar de querer, ainda não realizou o sonho de amar. Ou que, após sucessivas tentativas ainda não experimentou o sabor de uma relação duradoura ao lado de uma pessoa especial. E por mais que deseje, vê os relacionamentos fracassarem sem ao menos se consolidar.

Espero em breve, em algum lugar, acompanhado ou não de sua alma gêmea, cumprimentá-lo com um grande abraço e saber que minhas palavras produziram diferença em sua vida, para melhor. Não encontrar alguém para amar é uma falta tão grave quanto uma infração de trânsito por avanço de sinal vermelho.

A infração de trânsito, em suma, pressupõe prejuízos financeiros e, de quebra, a inserção de pontos negativos no prontuário. A falta de amor, inegavelmente, é paga com a moeda da solidão e que, em muitos casos, também pode levar ao despenhadeiro de uma profunda depressão.

Se ao percorrer estas páginas, nenhum insight ocorrer em termos de descoberta afetiva, confesso que ficarei frustrado. Seguirei passo a passo com você até que sinta segurança em caminhar com os seus próprios pés. Pare e revise os seus conceitos em relação ao casamento e sobretudo a pessoa com quem pretende se relacionar. Faça uma segunda leitura ou tantas outras o quanto sinta necessário. A releitura acrescenta novas informações e invariavelmente remete a outras descobertas, pois aquilo que já leu encontra-se registrado na sua estrutura cerebral.

As resistências fazem parte do processo, o que não é normal, contudo, é acalentar por tanto tempo em sua mente um sentimento de impotência afetiva às custas da solidão.

Evidentemente que não temos o dom de diagnosticar todos os problemas que envolvem o psiquismo humano, porém, o que buscamos é desvendar as facetas ocultas da mente subconsciente, descodificar bloqueios e acessar os caminhos que levarão a enxergar que o problema existe e que é preciso investir na solução.

Bloqueios e resistências ocorrem de forma casual ou reiterada. Dificilmente acontecem de um dia para o outro. São consequências de um processo emocional viciado resultante de uma sistematização cultural, cujos registros começam a se instalar em nossas mentes desde a fase intrauterina e nos torna vítimas sem que percebamos e dos quais temos pouco ou nenhum controle.

Não importa se você tem 18 ou 100 anos de idade, quando encontrar a pessoa que sensibilize a sua alma, sentirá profunda ternura e experimentará uma emoção tão vibrante que jamais vivenciou.

Desejo que esta seja a mais nova ferramenta na consecução de seus objetivos que é encontrar a sua alma gêmea. E que consiga enxergar uma luz no fim do túnel, cuja energia brotará de seus próprios recursos interiores e lhe permita, no menor espaço de tempo, chegar ao fascínio da sua tão sonhada alma gêmea.

Na vida é assim, existem pessoas que andam rápido, outras devagar e existem aquelas que definitivamente não conseguem se movimentar. Nesta estrada, porém, todos conseguem caminhar e é você mesmo quem escolhe o ritmo. Em qual trecho do caminho você se encontra agora? Pare e reflita. A pergunta que lhe faço é: quanto tempo você precisa percorrer para chegar ao seu destino? Tudo depende do nível de busca e persistência que pretende implementar.

MINHA HISTÓRIA

Toda mudança em minha vida começou a acontecer no verão de 1993, precisamente no dia 31 de dezembro. Eu me deslocava de um balneário a outro no litoral paranaense e tudo parecia confuso em termos de relacionamento amoroso. Estávamos próximo do amanhecer de um novo ano, e este seria um momento oportuno para reflexões. Perguntei ao amigo que me acompanhava se estava satisfeito com sua vida de solteiro; já estávamos na casa dos quarenta anos e se fazia necessário a constituição de uma família.

Por que estávamos sós ao final de mais um ano? Era uma noite de verão e o céu estava estrelado. Uma brisa perfumada soprava alegremente enquanto rodávamos por uma autoestrada margeando as praias. Até nossa silenciosa inquietude fazia parte do cenário.

Naquela semana permaneci na praia e tive oportunidade de sobra para me questionar sobre minhas dificuldades nesta área. Descobri alguns caminhos sinuosos nos meus últimos relacionamentos e percebi que estava tentando matar a sede com água salgada, o que é absolutamente impossível.

Tracei algumas metas para aquele novo ano e comecei a colocá-las em prática. Levei algum tempo para me harmonizar com as novas regras que havia traçado. O meu relógio biológico aos poucos foi se adaptando aos comandos mentais que havia impresso em minha mente.

A partir de então, estava disposto a me tornar mais exigente com os meus novos comportamentos, inclusive pagar o preço pelas mudanças que buscava implementar. Sentia que os primeiros resultados estavam por acontecer e por um período razoável, abstive-me até da sexualidade para impulsionar os meus objetivos.

A 19 de abril de 1996 nascia Daniel, meu filho e meu grande orgulho. Só então, percebi a agradável sensação do desvencilhar-me de uma ingrata resistência que não me permitia uma convivência duradoura ao lado de uma mulher. Meus relacionamentos, sem exagero, nunca ultrapassavam noventa dias.

Para o lançamento da primeira edição, conversei com centenas de pessoas em ambientes noturnos da cidade de Curitiba, pude perceber que a solidão é uma espécie de infecção social que maltrata e degenera o tecido da consistência humana. Observei mulheres dançando com mulheres; outras, sozinhas, como crianças emburradas à espera de afeto; vi homens solitários com bebida à mesa, mascarando, quem sabe, uma necessidade emocional ainda não satisfeita. Por que então todas aquelas imagens ficaram acesas em minha memória se, outrora, com frequência, eu também participava da noite? Certo é que há tempos mudara meu conceito em relação às mulheres e ao casamento, e pude sentir que a interação afetiva desperta novas emoções, direciona objetivos e reacende um novo sentido para a vida.

Sem querer abranger todos os pormenores que envolve este tema tão fascinante, quero sim, lembrar que quando se muda a forma de pensar, muda-se, por consequência, a forma de agir.

Se você se identificar com algumas dessas situações, ainda assim é uma pessoa privilegiada. A capacidade intelectual que lhe ocorre de tomar em suas mãos esta obra de autoajuda é prova inequívoca de que efetivamente alimenta consigo um profundo desejo de mudança. Por meio das técnicas que, a partir de agora serão colocadas à sua disposição, todas as pessoas consideradas normais que reunirem o mínimo de interesse, infalivelmente terão real capacidade de conquistar um parceiro para uma relação duradoura, ou, até mesmo, aproveitar melhor aquele que já têm. Todo processo de elaboração mental consiste em reconhecer que de fato você está só e que precisa começar a investir na solução. O processo é simples, apenas requer de você um pouco mais de persistência.

A alma gêmea não é um mito como se imagina. Segundo o dicionário, alma é a parte espiritual e imortal do homem, e gêmea é coisa semelhante ou parecida. Assim, podemos concluir que alma gêmea é a pessoa com quem estabelecemos laços de afetividade, eternos ou não, visando à realização de interesses recíprocos assim como à complementação espiritual.

Os assuntos diferenciados de que tratamos, a princípio, parecem fugir ao tema Alma Gêmea. Todavia, nesta trilha de autoconhecimento, o que se busca é oferecer ao leitor a oportunidade de ampliar o ângulo de visão com relação à superação de limites, percorrer um quilometro extra em direção ao seu próprio eu e despertar o gigantesco poder adormecido que existe em você.

HISTÓRICO DE BUSCA DE RELACIONAMENTOS

Na década de 90 surgiu o Disque Amizade, também conhecido como serviço 145. Uma plataforma de comunicação, via telefone fixo, que consistia em aproximar pessoas para se relacionarem afetivamente, largamente utilizado nas grandes cidades brasileiras, e que além de distrair, construiu muitos relacionamentos. Acrescente-se aí, contudo, anúncios em emissoras de rádio e classificados em jornais que também serviu para aproximar pessoas e por muito tempo fez parte do nosso cotidiano. Além dos meios tradicionais de buscar namoro, grande parte dos relacionamentos se desenvolvem por meio de plataformas virtuais, cujo contato é discreto e o encontro imediato. Assim, a internet tornou-se a melhor ferramenta de comunicação no mundo moderno, pois tudo acontece de forma simples e rápida, para que tenhamos informações instantâneas e realizações

Quase todas as buscas, se desenvolvem por meios virtuais, porém, produtos ou serviços disponibilizados em plataformas virtuais, com aparência de gratuidade, são custeados pelos próprios usuários, na medida em que, direta ou indiretamente, consumimos produtos ou serviços. Porém, considerando interesse e público alvo, como: nível socioeconômico e cultural, faixa etária, orientação sexual, etc., haverá sempre uma plataforma disponível, inclusive para aqueles que buscam aventuras ou relacionamentos extraconjugais.

Coletei anúncios de busca de parceiros em jornais de diversas regiões do país e os utilizo como forma de desmistificar paradigmas de pessoas que se sentiam estigmatizadas e por conta disso, achavam que não conseguiriam se relacionar afetivamente. Aqueles anúncios, buscavam pessoas justamente com aqueles defeitos, ou seja; ser portadora de doença grave, mãe solteira, ter baixa estatura, com os quais, achariam que não seriam aceitas.

Cada capítulo tem como finalidade provocar reflexão na forma de pensar e agir, inclusive com relatos reais de pessoas que aplicaram a sua própria estratégia intuitiva, se destacaram, e construíram carreiras de sucesso, tanto na área afetiva, quanto profissional, independentemente de sorte.

CLASSIFICAM-SE COMO PESSOAS SÓS

Aquelas que:

Ao se deitarem e se levantarem, ou que por ocasião das refeições, sentem íntima e sincera necessidade de um parceiro em sua vida.

Por ocasião de um evento, têm sempre que lançar mão de alguém para acompanhá-las ou cancelar o compromisso.

Ao mínimo desejo de manifestar as suas vitórias ou frustrações, não encontram ninguém com quem possam compartilhar seus sentimentos.

Em datas festivas como aniversário, Natal, Ano Novo etc., experimentam relativos períodos de melancolia, acompanhados de profunda sensação de abandono.

Vivem constantemente em depressão.

Não dispõem de nenhuma companhia fixa, mesmo que as contrariem.

Em geral, consideram os dias de domingo como um dos piores da semana.

Sempre organizam os momentos de lazer junto a grupos ou pessoas do mesmo sexo.

Por ocasião de férias, feriados etc., não dispõem, com relativa frequência, de uma mesma companhia com quem possam viajar.

Apesar de conviverem diariamente ao lado de seus cônjuges, além de indiferença, sentem frequentes sensações de vazio interior.

PESSOAS SÓS:

Características

1. Intransigência

É um hábito subjetivo que se ramifica na personalidade humana e tem como traço característico a inflexibilidade de opiniões. O ponto de vista do intransigente é a defesa intolerante de suas teses, mesmo que estas não reflitam o consenso da maioria. E revela-se também como manifestações inconscientes que têm por objetivo singular a real perpetuação de sua imagem. São pessoas que no dia a dia encontram razoáveis dificuldades de relacionamento; e, por mais que lhes permitam enxergar o crepúsculo como um momento reflexivo entre o pôr do sol e o anoitecer, nunca deixam escapar a oportunidade de exercer o seu senso de autoridade. Além de gostarem de se sobressair, a sua presença também pode ser notada em salas de aula e nas relações de trabalho, entre professor/aluno; chefe/subordinado.

2. Necessidade de mudança

São atitudes sistemáticas desenvolvidas ao longo do tempo que têm como núcleo motivante uma profunda insatisfação interior. Pesquisas realizadas por um grupo de psicólogos alemães, constataram que pessoas solitárias têm tendência compulsiva ao consumismo. Em passeios a shoppings, na aquisição de objetos de uso pessoal, como roupas e perfumes, descobrem ligeira satisfação emocional. A mudança no visual estético, corte e pintura de cabelo, cirurgia plástica, modo de vestir-se, e aquisição de bens são algumas inquietudes metamorfoseadas que oferecem satisfações momentâneas, sem, contudo, assegurar uma satisfação permanente. São pessoas que experimentam relativa baixa estima e que procuram no externo uma solução desconhecida sem, no entanto, encontrarem respostas. Necessitam de reformulações mentais e mudanças interiores.

3. Dedicação excessiva ao trabalho ou desinteresse pela vida

A dedicação dirigida excessivamente ao setor produtivo também se desenvolve como característica de pessoas sós ou que, momentaneamente, não se encontram envolvidas com um grande amor. Quando não amamos, o desempenho profissional é ativado de forma automática, como compensação do espaço afetivo que ainda não foi preenchido. Todavia, o desinteresse pela vida pode levar o indivíduo ao imobilismo, indiferente às novidades que