Autoestima
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Sobre este e-book
Sonia Eva consegue ser simples na linguagem sem simplificar um tema que é complexo. Ela define autoestima como a capacidade de "reconhecer os próprios valores, atributos, qualidades, competências e, ao mesmo tempo, tolerar, aceitar e tentar lidar com as incompetências, as falhas, as características que não se aprecia em si". Esse "ao mesmo tempo" é o xis da questão! Assim, depois de fisgar o leitor, ela vai mostrando como fatores inconscientes – individuais, familiares e culturais – ajudam, dificultam ou prejudicam nossa autoestima. Ilustra suas ideias trazendo personagens baseados na vida real, o que nos permite fazer o link com alguém que conhecemos – e, por que não, com nós mesmos! Saber um pouco mais sobre as origens e as oscilações desse sentimento tão fundamental nos ajuda a viver melhor.
Marion Minerbo
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Autoestima - Sonia Eva Tucherman
Série O que fazer? Autoestima
© 2019 Sonia Eva Tucherman
Luciana Saddi, Sonia Soicher Terepins, Susana Muszkat, Thais Blucher (coordenadoras)
Editora Edgard Blücher Ltda.
Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4o andar
04531-934 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: 55 11 3078-5366
contato@blucher.com.br
www.blucher.com.br
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, março de 2009.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios sem autorização escrita da editora.
Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Blücher Ltda.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (
CIP
)
Tucherman, Sonia Eva
Autoestima / Sonia Eva Tucherman ; coordenação de Luciana Saddi... [et al.]. – São Paulo : Blucher, 2019.
100 p. (O que fazer?)
Bibliografia
ISBN 978-85-212-1484-7 (e-book)
1. Autoestima 2. Psicanálise I. Título. II. Saddi, Luciana. III. Série.
CDD
158.1
Índice para catálogo sistemático:
1. Autoestima
SÉRIE O que FAZER? autoestima
Sonia Eva Tucherman
Coordenadoras da série
Luciana Saddi
Sonia Soicher Terepins
Susana Muszkat
Thais Blucher
A série O que fazer?
A série O que fazer? nasceu de uma dupla necessidade: divulgar de forma coloquial e simples o conhecimento psicanalítico e científico, normalmente restrito à clínica particular, e auxiliar o público leigo a entender determinadas situações e buscar soluções para seus dramas cotidianos.
A psicanálise tem mais de cem anos de experiência em diferentes formas de atendimento. Ela é bastante reconhecida pelo sucesso dos resultados e por um conjunto sólido de reflexões a respeito das questões humanas. Acreditamos que temos muito a contribuir com a sociedade de modo geral. Esta série de livros é a prova do desenvolvimento e crescimento de nosso ofício.
Compartilhar dados confiáveis, fornecidos por um profissional capacitado, sobre problemas atuais nas áreas de saúde, educação e família é o nosso objetivo.
Afinal, quem não se sente perdido, sem saber o que fazer, em meio a tanta informação dispersa e disparatada nos mais tradicionais meios de comunicação e nas redes sociais? A série O que fazer? procura criar um guia, uma espécie de orientador científico – que ultrapasse a mera lista de informações –, possibilitando a compreensão ampla e profunda de determinada situação ou questão, pois acreditamos que compreender está a meio caminho de solucionar. Contudo, não se engane: estes não são livros de autoajuda, pois solucionar nem de longe é sinônimo de resolver e, muitas vezes, significa apenas aprender a conviver com o que pouco podemos modificar. Mesmo assim, é melhor percorrer um trajeto difícil se este estiver devidamente iluminado.
Luciana Saddi
Introdução
Fala-se muito sobre autoestima e sua importância, e não faltam conselhos sobre como incrementá-la. Ensinam-se truques como se olhar no espelho de manhã e dizer para si mesmo, em voz alta: Eu me gosto! Eu sou bacana!
. Quem já fez essa experiência deve ter percebido que de pouco adianta. O sentimento de autoestima não depende de um convencimento racional e lógico, não é controlável pelo raciocínio. Ao contrário, como outros sentimentos, é inconsciente.
O que é autoestima?
No Dicionário Michaelis Online consta a seguinte definição para o verbete autoestima
: Sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades, habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor, sente-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho
.¹ Em poucas palavras, o dicionário nos apresenta uma definição que faz parecer muito simples um conceito que é tão complexo!
A começar pelo apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria
, ou seja, a boa opinião ou o sentimento de valor que cada pessoa tem em relação a si mesma. Porém, quantas vezes ouvimos dizer que fulano tem alta autoestima? Ou beltrano tem baixa autoestima? Então, a autoestima é sempre medida assim, alta ou baixa?
Na verdade, não é dessa maneira que acontece.
Medida da autoestima
Observe a palavra autoestima. Veja que é composta de dois termos conhecidos: auto, com o sentido de si mesmo, como em autodidata (aquele que aprendeu alguma coisa por si próprio, sozinho); e estima, que significa afeição, amor. Portanto, afeição por si mesmo.
Mas o importante é que esse si mesmo
inclui tudo o que somos. A genuína autoestima é gostar de si incluindo todas as suas características. É reconhecer os próprios valores, atributos, qualidades, competências e, ao mesmo tempo, reconhecer, tolerar, aceitar e tentar lidar com as incompetências, as falhas, as características que não se aprecia em si.
Todos nós temos aspectos que prezamos e também outros que não apreciamos muito. Mas mesmo esses dos quais não gostamos fazem parte inseparável da pessoa inteira que somos. A nossa verdadeira identidade é composta pelo conjunto de tais elementos.
Digamos que você goste de algumas qualidades suas, por exemplo, sua generosidade e sua solidariedade, e deprecie aspectos que considera feios ou inadequados, como sua impaciência e seu ciúme. Pode acontecer de você valorizar muito as virtudes enquanto tenta esconder o que julga serem fraquezas. Às vezes, você se esforça para esconder dos outros, mas, outras vezes (muitas aliás), luta para esconder de si mesmo