A editar BRICS

{{DISPLAYTITLE:BRICS+}}
{{Ver desambig|este=o agrupamento composto por dez países,|o termo usado para se referir ao Brasil, Rússia, Índia e China como grandes mercados emergentes|BRIC}}
{{Info/Organização
 |nome            = BRICS
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 |imagem_legenda  =Líderes do BRICS em 2024, da esquerda para direita: [[Abiy Ahmed]], [[Abdel Fattah el-Sisi]], [[Cyril Ramaphosa]], [[Xi Jinping]], [[Vladimir Putin]], [[Narendra Modi]], [[Mohamed bin Zayed Al Nahyan|Mohamed bin Zayed]], [[Masoud Pezeshkian]] e [[Mauro Vieira]].
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}}

O '''BRICS''' é um grupo de países de [[mercado emergente]] em relação ao seu desenvolvimento econômico. Trata-se de um [[acrônimo]] da [[língua inglesa]] que é geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS". O agrupamento começou com quatro países sob o nome '''BRIC''', reunindo [[Brasil|'''B'''rasil]], [[Rússia|'''R'''ússia]], [[Índia|'''Í'''ndia]] e [[República Popular da China|'''C'''hina]], até que, em [[14 de abril]] de [[2011]],<ref>Almanaque Abril 2012 - Retrospectiva 2011, pág 27.</ref> o "'''S'''" acrescido resultou da admissão da [[África do Sul]] ({{langd|en|''South Africa''}}) ao grupo.<ref name=":0">{{Citar web |url=http://www.businessworld.in/bw/2011_02_19_S_Africa_Joins_BRIC_Now_BRICS.html |titulo=S. Africa Joins; BRIC Now BRICS, 13 de abril de 2011 |acessodata=15 de abril de 2011 |arquivodata=24 de fevereiro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110224221845/http://www.businessworld.in/bw/2011_02_19_S_Africa_Joins_BRIC_Now_BRICS.html }}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.bloomberg.com/news/articles/2011-04-12/brics-gain-global-influence-as-south-africa-joins-russia-s-medvedev-says |titulo=BRICS Gain Global Influence as South Africa Joins, Medvedev Says |data=2011-04-12 |acessodata=2021-03-27 |jornal=Bloomberg.com |lingua=en}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://online.wsj.com/article/SB10001424052748703841904576256413453368944.html |titulo=China Seeks Heft for 'BRICS' |data=2011-04-13 |acessodata=2021-03-27 |jornal=Wall Street Journal |ultimo=Fletcher |primeiro=Owen |lingua=en-US |issn=0099-9660}}</ref> Em [[1 de janeiro]] de [[2024]], [[Egito]], [[Emirados Árabes Unidos]], [[Arábia Saudita]], [[Etiópia]] e [[Irã]] aderiram ao bloco como membros plenos.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/01/01/brics-se-expande-como-forca-antagonica-aos-eua-e-com-agenda-pela-desdolarizacao.ghtml|titulo=Brics se expande como força antagônica aos EUA e com agenda pela desdolarização|data=2024-01-01|acessodata=2024-01-01|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref> 

O grupo não é um [[bloco econômico]] ou uma associação de comércio formal, como no caso da [[União Europeia]].<ref name="Investopedia">{{citar web|título=Brazil, Russia, India And China (BRIC) |publicado=Investopedia |url=http://www.investopedia.com/terms/b/bric.asp |acessodata=2008-05-11}}</ref> Diferentemente disso, os quatro países fundadores procuraram formar um "clube político" ou uma "[[Coalizão|aliança]]", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica".<ref>{{Citar periódico |url=https://www.reuters.com/article/us-russia-forum-bric-idUSL071126420080608 |titulo=BRICs helped by Western finance crisis: Goldman |data=2008-06-08 |acessodata=2021-03-27 |jornal=Reuters |ultimo=Faulconbridge |primeiro=Guy |lingua=en}}</ref><ref name="autogenerated1">{{Citar web |url=https://www.thetimes.co.uk/ |titulo=The Times & The Sunday Times |acessodata=2021-03-27 |website=www.thetimes.co.uk |lingua=en}}</ref> Desde [[2009]], os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.<ref>Halpin, Tony (2009-06-17). "Brazil, Russia, India and China form bloc to challenge US dominance". ''[[The Times]]'', 17 June 2009. Retrieved from http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6514737.ece.</ref>

Ao longo do tempo, a mídia tem classificado os BRICS como uma alternativa geopolítica em relação ao [[G7]]<ref>{{citar web|URL = http://www.migalhas.com.br/arquivos/2015/6/art20150601-02.pdf |título = The Sino-Brazilian Principles in a Latin American and BRICS Context: The Case for Comparative Public Budgeting Legal Research|data = 13.05.2015|acessadoem = 16 de junho de 2015|autor = |publicado = Wisconsin International Law Journal}}</ref>, visto que o grupo buscou criar alternativas em relação aos métodos utilizados por algumas nações ocidentais, a exemplo do [[Novo Banco de Desenvolvimento]] e do [[Acordo de Reserva Contingente dos BRICS]].<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/04/13/banco-do-brics-o-que-e-a-instituicao-que-sera-comandada-por-dilma-rousseff.ghtml|titulo=Banco do Brics: entenda o que é a instituição que passa a ser comandada por Dilma Rousseff|data=2023-04-13|acessodata=2023-08-26|website=G1|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20150925234418/http://brics.itamaraty.gov.br/media2/press-releases/220-treaty-for-the-establishment-of-a-brics-contingent-reserve-arrangement-fortaleza-july-15|titulo=Treaty for the Establishment of a BRICS Contingent Reserve Arrangement – Fortaleza, July 15|data=2015-09-25|acessodata=2023-08-26|website=web.archive.org}}</ref> As relações bilaterais entre os países dos BRICS têm sido conduzidas principalmente com base nos princípios de [[Não-Intervencionismo|não-interferência]], igualdade e benefício mútuo.<ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/pt-br/pa%C3%ADses-do-brics-movimentam-se-como-alternativa-ao-g7/a-65227865|titulo=Países do Brics movimentam-se como alternativa ao G7 – DW – 04/04/2023|acessodata=2023-08-26|website=dw.com|lingua=pt}}</ref>

== Origem do acrônimo ==
{{Artigo principal|BRIC|Mercados emergentes}}   
Há controvérsia quanto ao responsável pela criação do [[acrônimo]] "[[BRIC]]": embora a invenção seja, em geral, atribuída ao chefe da Pesquisa Econômica Global do [[Goldman Sachs]], [[Jim O'Neill]], que assina o relatório ''"Building Better Global Economic BRICs"'', de 2001,<ref>Jim O' Neill (2001). [https://www.goldmansachs.com/intelligence/archive/archive-pdfs/build-better-brics.pdf ''"Building Better Global Economic BRICs"'']. [[Goldman Sachs]]. ''Global Economics Paper No: 66'', 30 de novembro de 2001.</ref> é possível que o acrônimo tenha sido, na verdade, cunhado por uma jovem economista indiana-americana, Roopa Purushothaman.<ref>{{Citation|título=Uday Kotak In Conversation With 'Bridgital Nation’ Author N Chandrasekaran|publicado=NDTV Profit|url=https://www.youtube.com/watch?v=5yqL_iBFXzQ|língua=en|acessodata=1/1/2020}}</ref> Aos 23 anos, ela aparece, nos créditos do relatório de O'Neill, apenas como assistente de pesquisa do grupo de Pesquisa Econômica do Goldman Sachs, em Londres; mas, pouco tempo depois, já será responsável, com Dominic Wilson, pelo relatório ''"Dreaming with BRIC’S: The Path to 2050"'', <ref>Dominic Wilson; Roopa Purushothaman. [https://www.goldmansachs.com/intelligence/archive/brics-dream.html ''"Dreaming with BRICs"'']. Goldman Sachs. ''Global Economics Paper No. 99'', 1º de outubro de 2003.</ref> documento bem mais alentado que o anterior e que já se encontrava em elaboração desde 2000, embora só viesse a ser publicado em 2003.<ref>{{Citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/580814/noticia.html?sequence=1&isAllowed=y|titulo=Brasil é o pior dos Brics e ainda brinca com fogo|autor=Pedro Cafardo|data=20 de outubro de 2020|acessodata=2024-03-26|website=www2.senado.leg.br}}</ref><ref> Andy Mukherjee. [https://www.livemint.com/Politics/Sie4RNzEnEavqvEnawd2hN/No-end-in-sight-to-goldman-bric-dream.html No end in sight to goldman bric dream], ''livemint.com'' 20 de abril de 2007.</ref> E foi então que o acrônimo efetivamente decolou.<ref>Jim O’Neill, Dominic Wilson, Roopa Purushothaman, Anna Stupnytska. [https://www.goldmansachs.com/intelligence/archive/archive-pdfs/how-solid.pdf  ''"How Solid Are the BRICs?"''] Goldman Sachs, ''Global Economics Paper No: 134'', 1º de dezembro de 2005. <nowiki/>''</ref> <ref>[https://www.institutionalinvestor.com/article/2bsz2kwsth57u7rpnbcow/portfolio/jim-oneill-interview-the-brics-turn-10 Jim O’Neill Interview: The BRICs Turn 10]. Por Frances Denmark, ''institutionalinvestor.com'', 22 de dezembro de 2011.</ref><ref>Thijs Van de Graaf. [https://thijsvandegraaf.be/wp-content/uploads/2012/04/BRICs-and-global-energy-governance.pdf Old Rules, New Players? Integrating the BRICS in Global Energy Governance], p.31.</ref><ref>Tetsuya Kamiyama. [http://www.nicmr.com/nicmr/english/report/repo/2007/2007win05.pdf India's Mutual Fund Industry]. ''Nomura Capital Market Review'' vol.10 nº 4.</ref>

=== Reuniões iniciais ===
[[Imagem:BRIC leaders in 2008.jpg|miniatura|Da esquerda para direita, [[Manmohan Singh]], [[Dmitry Medvedev]], [[Hu Jintao]] e [[Luiz Inácio Lula da Silva]], os líderes do [[BRIC]] em [[2008]], na [[Primeira cúpula do BRIC]]|esquerda]]
Os [[Ministro do Exterior|ministros das Relações Exteriores]] dos quatro primeiros Estados Gerais do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) reuniram-se em Nova York em setembro de 2006, às margens do Debate Geral da Assembleia da [[Organização das Nações Unidas|ONU]], começando em uma série de reuniões.<ref>{{citar web|url=http://brics6.itamaraty.gov.br/about-brics/information-about-brics |título=Information about BRICS |publicado=Brics6.itamaraty.gov.br |data=27/3/2013 |acessodata=4/9/2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150710163822/http://brics6.itamaraty.gov.br/about-brics/information-about-brics |arquivodata=10 de julho de 2015  }}</ref> Em 16 de junho de 2009, em [[Yekaterinburg]], Rússia, foi realizada uma reunião diplomática em grande escala entre os quatro membros.<ref>[http://www.kremlin.ru/eng/articles/bric_1.shtml "Cooperation within BRIC"] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20090619032104/http://www.kremlin.ru/eng/articles/bric_1.shtml |date=19 de junho de 2009 }}  . [[Kremlin]].ru. Obtido 16 de junho de 2009.</ref>

A [[primeira cúpula do BRIC]], também realizada em [[Ecaterimburgo]], ocorreu em 16 de junho de 2009,<ref name=":1">«First summit for emerging giants ». Publicado em 16 de junho de 2009. Disponível em <shorturl.at/nouyL>. Acesso em: 20/04/2022.</ref> com a presença de [[Luiz Inácio Lula da Silva]], [[Dmitry Medvedev]], [[Manmohan Singh]] e [[Hu Jintao]], os respectivos líderes do Brasil, Rússia, Índia e China.<ref name=":2">Bryanski, Gleb (26 de junho de 2009). «BRIC demands more clout, steers clear of dollar talk». Disponível em <shorturl.at/fuvOP>. Consultado em 20 de abril de 2022.</ref> O foco da cúpula estava em meios de melhorar a [[Grande Recessão|situação econômica global]] e reformar a [[instituição financeira]], além de discutir como os quatro países podem cooperar no futuro.<ref name=":1" /><ref name=":2" /> Houve mais discussões sobre maneiras pelas quais [[País em desenvolvimento|países em desenvolvimento]], como 3/4 dos membros do BRIC, podem se envolver nos assuntos globais.<ref name=":2" />

=== Admissão da África do Sul ===
[[Imagem:Diagrama BASIC, BRICS, G5, IBAS.svg|miniatura|300px|Diagrama de algumas coalizões de [[Potência emergente|países emergentes]] ([[BASIC (grupo de países)|BASIC]], BRICS, [[G5]] e [[IBAS]]).|esquerda]]

O governo sul-africano procurou os membros do BRIC em 2010, e o processo de admissão formal começou logo em agosto de 2010.<ref name="foreignpolicyjournal.com">{{citar web|último =Graceffo |primeiro =Antonio |url=http://www.foreignpolicyjournal.com/2011/01/21/bric-becomes-brics-changes-on-the-geopolitical-chessboard/2/ |título=BRIC Becomes BRICS: Changes on the Geopolitical Chessboard |publicado=Foreign Policy Journal |data=21/01/2011 |acessodata=14/04/2011}}</ref> A [[África do Sul]] foi admitida oficialmente como uma nação do [[BRIC]] em [[24 de dezembro]] de [[2010]] após ser convidada pela [[República Popular da China|China]] e outros países do BRIC para participar do grupo.<ref name="foreignpolicyjournal.com" /> A letra "S" em BRICS representa o 'South' de 'South Africa' ([[África do Sul|Africa do Sul]] em [[Língua inglesa|inglês]])<ref name=":0" />

O presidente [[Jacob Zuma]] foi assistir à cúpula do BRICS em [[Pequim]], em abril de [[2011]], como membro pleno. A África do Sul está em uma posição única e pode influenciar o [[crescimento econômico]] e o investimento da [[África]]. De acordo com [[Jim O'Neill]], do [[Goldman Sachs]], que originalmente cunhou o termo, o [[PIB]] atual combinado do [[continente africano]] é razoavelmente semelhante ao do [[Brasil]] e da [[Rússia]] e ligeiramente superior ao da [[Índia]].<ref name="ft.com">{{citar web|url=http://www.ft.com/cms/s/0/6c00e950-b153-11df-b899-00144feabdc0.html#axzz1Bgg5fGXt |título=How Africa can become the next Bric |publicado=Ft.com |data=26/08/2010 |acessodata=14/04/2011}}</ref> A África do Sul é um "portal" para o [[África Austral|sul da África]] e para África em geral, já que é o país africano mais economicamente desenvolvido.<ref name="ft.com" /> A China, que é o maior parceiro comercial da África do Sul e da Índia, quer ampliar os laços comerciais com a África.<ref name="foreignpolicyjournal.com" /> A África do Sul é também a maior economia da África. No entanto, ocupando o posto de [[Lista de países por PIB nominal|31º maior PIB do mundo]], sua economia está muito aquém dos seus novos parceiros.<ref name="foreignpolicyjournal.com" />[[Imagem:BRICS leaders G20 2013.jpg|miniatura|[[Vladimir Putin]] (ao centro) junto com os outros líderes dos BRICS, Dilma Rousseff, Manmohan Singh, Xi Jinping e Jacob Zuma (da esquerda para à direita), durante a [[8.ª reunião de cúpula do G20]], em [[São Petersburgo]], [[Rússia]]]]

Jim O'Neill, expressou surpresa quando a África do Sul se juntou ao [[BRIC]], já que a [[economia da África do Sul]] é um quarto do tamanho da [[economia da Rússia]] (a nação com o menor poder econômico do BRIC).<ref name="globalpost.com">{{citar web|url=http://www.globalpost.com/dispatch/south-africa/110107/south-africa-be-bric |título=South Africa &#124; Economy &#124; BRIC |publicado=Globalpost.com |data=08/01/2011 |acessodata=14/04/2011}}</ref> Ele acreditava que o potencial estava lá, mas não previu a inclusão da África do Sul nesta fase.<ref name="ft.com"/> Martyn Davies, um perito no mercado emergente sul-africano, argumentou que a decisão de convidar a África do Sul fazia pouco sentido comercial, mas foi politicamente astuta, dadas as tentativas da China em estabelecer uma presença na [[África]]. Além disso, a inclusão da África do Sul no BRICS pode traduzir-se a um maior apoio Sul-Africano para a China em fóruns globais.<ref name="globalpost.com"/>

As credenciais africanas são importantes [[Geopolítica|geopoliticamente]], pois dão aos BRICS a oportunidade de influenciar e comercializar em quatro [[continente]]s diferentes.<ref name="foreignpolicyjournal.com"/> A adição da [[África do Sul]] é uma hábil jogada política que reforça ainda mais o poder dos BRICS e de seu estatuto.<ref name="foreignpolicyjournal.com"/> Na redação original, que cunhou o termo, o [[Goldman Sachs]] não argumenta que os BRICs teriam se organizado em um [[bloco econômico]], ou uma associação comercial formal que este movimento significa.<ref name="Investopedia"/>

=== Desenvolvimento institucional ===
[[Ficheiro:NDB-HQ-LOGO.jpg|miniaturadaimagem|Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS]]
O Fórum BRICS, uma iniciativa internacional independente que incentiva a cooperação comercial, política e cultural entre as nações BRICS, foi formado em 2011.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20150717220554/http://www.bricsforum.org/|titulo=bricsforum|data=2015-07-17|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> Em junho de 2012, as nações BRICS comprometeram-se a fornecer US$ 75 bilhões para aumentar o poder de empréstimo do [[Fundo Monetário Internacional]] (FMI). No entanto, esse empréstimo estava condicionado a reformas no sistema de votação do FMI.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130515075723/http://in.reuters.com/article/2012/06/21/russia-brics-imf-idINDEE85K04C20120621|titulo=Russia says BRICS eye joint anti-crisis fund {{!}} Reuters|data=2013-05-15|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> No final de março de 2013, durante a quinta cúpula do BRICS em Durban, África do Sul, os países membros concordaram em criar uma [[Novo Banco de Desenvolvimento|instituição financeira global]] destinada a cooperar com o FMI e o Banco Mundial, dominados pelo Ocidente.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.theguardian.com/global-development/2013/mar/28/brics-countries-infrastructure-spending-development-bank |título=Brics eye infrastructure funding through new development bank |data=2013-03-28 |acessodata=2023-07-30 |periódico=The Guardian |ultimo=Smith |primeiro=David |lingua=en-GB |issn=0261-3077}}</ref> Após a cúpula, o BRICS afirmou que planejava finalizar os acordos para este [[Novo Banco de Desenvolvimento]] até 2014.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130528093058/http://in.reuters.com/article/2013/04/19/g20-brics-india-idINDEE93I0DK20130419|titulo=India sees BRICS development bank agreed by 2014 summit {{!}} Reuters|data=2013-05-28|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> No entanto, disputas relacionadas à distribuição dos encargos e à localização retardaram os acordos.

Na reunião de líderes do BRICS em [[São Petersburgo]] em setembro de 2013, a China se comprometeu a contribuir com US$ 41 bilhões para o fundo; Brasil, Índia e Rússia contribuíram com US$ 18 bilhões cada; e a África do Sul com US$ 5 bilhões. Um oficial do BRICS afirmou que a China, que possui as maiores reservas internacionais em moeda estrangeira e contribui com a maior parte do fundo, deseja ter um papel de gestão mais significativo e também quer que a reserva seja sediada na China. "Brasil e Índia querem que o capital inicial seja compartilhado igualmente. Sabemos que a China quer mais", disse um oficial brasileiro. "No entanto, ainda estamos negociando, ainda não há tensões surgindo".<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20140201194824/http://in.reuters.com/article/2013/10/11/g20-brics-fund-idINL6N0I13N720131011|titulo=BRICS may decide on $100 billion fund early 2014 - Russia {{!}} Reuters|data=2014-02-01|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> Em 11 de outubro de 2013, o Ministro das Finanças da Rússia, [[Anton Siluanov]], afirmou que a criação de um fundo de US$ 100 bilhões para estabilizar os mercados de moeda seria feita no início de 2014. O Ministro das Finanças do Brasil, [[Guido Mantega]], afirmou que o fundo seria criado até março de 2014.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20140201194821/http://in.reuters.com/article/2013/10/10/us-brazil-economy-mantega-idINBRE9990WR20131010|titulo=Brazil's Mantega urges Fed to communicate tapering 'clearly' {{!}} Reuters|data=2014-02-01|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> No entanto, em abril de 2014, o fundo de reserva de moeda e o banco de desenvolvimento ainda não haviam sido estabelecidos e a data foi remarcada para 2015.<ref>{{Citar web|ultimo=Samofalova|primeiro=Olga|ultimo2=Vzglyad|url=https://www.rbth.com/business/2014/04/14/brics_countries_to_set_up_their_own_imf_35891.html|titulo=BRICS countries to set up their own IMF|data=2014-04-14|acessodata=2023-07-30|website=Russia Beyond|lingua=en-US}}</ref> Um dos motivadores para a criação do banco de desenvolvimento do BRICS é que as instituições existentes beneficiam principalmente as empresas de fora dos países BRICS e sua importância política é notável porque permite que os estados membros do BRICS "promovam seus interesses no exterior... e pode destacar as posições fortalecidas dos países cujas opiniões são frequentemente ignoradas por seus colegas desenvolvidos americanos e europeus".

Em março de 2014, em uma reunião à margem da Cúpula de Segurança Nuclear em Haia, os Ministros das Relações Exteriores do BRICS emitiram uma declaração que "notou com preocupação a recente declaração da mídia sobre a próxima Cúpula do [[G20]] a ser realizada em [[Brisbane]] em novembro de 2014. A custódia do G20 pertence a todos os Estados Membros igualmente, e nenhum Estado Membro pode determinar unilateralmente sua natureza e caráter." Diante das tensões em torno da [[Anexação da Crimeia à Federação Russa|anexação da Crimeia]] ucraniana pela Rússia, os Ministros observaram que "A escalada de linguagem hostil, sanções e contras sanções, e a força não contribuem para uma solução sustentável e pacífica, de acordo com o direito internacional, incluindo os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas".<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20140726223247/http://www.dfa.gov.za/docs/2014/brics0324.html|titulo=Chairperson's Statement on the BRICS Foreign Ministers Meeting held on 24 March 2014 in The Hague, Netherlands|data=2014-07-26|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> Isso foi em resposta à declaração da então Ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, que havia dito anteriormente que o Presidente russo [[Vladimir Putin]] poderia ser impedido de participar da Cúpula do G20 em Brisbane.<ref>{{Citar web|url=https://alethonews.com/2014/03/24/brics-at-hague-slam-attempts-to-isolate-putin/|titulo=BRICS at Hague slam attempts to isolate Putin|data=2014-03-24|acessodata=2023-07-30|website=Aletho News|lingua=en}}</ref>

Durante o fim de semana de 13 de julho de 2014, quando a final da Copa do Mundo da FIFA foi realizada, e em preparação para a cúpula do BRICS em Fortaleza, Putin se encontrou com a líder Dilma Rousseff para discutir o banco de desenvolvimento do BRICS e assinar alguns outros acordos bilaterais sobre defesa aérea, gás e educação. Rousseff afirmou que os países BRICS "estão entre os maiores do mundo e não podem se contentar, no meio do século 21, com qualquer tipo de dependência".<ref name=":4">{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20151207225030/http://news.yahoo.com/brazil-russia-discuss-creation-brics-bank-182127176.html|titulo=Brazil, Russia discuss creation of BRICS bank - Yahoo News|data=2015-12-07|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=CE|primeiro=Do G1|url=https://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/07/apos-reuniao-com-dilma-putin-chega-fortaleza-para-vi-cupula-do-brics.html|titulo=Após reunião com Dilma, Putin chega a Fortaleza para VI Cúpula do Brics|data=2014-07-14|acessodata=2023-07-30|website=Ceará|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/pt-br/brasil-e-r%C3%BAssia-fecham-acordos-bilaterais-antes-de-c%C3%BApula-do-brics/a-17785808|titulo=Brasil e Rússia fecham acordos bilaterais – DW – 14/07/2014|acessodata=2023-07-30|website=dw.com|lingua=pt}}</ref> A cúpula de Fortaleza foi seguida por uma reunião do BRICS com os presidentes da União de Nações Sul-Americanas em Brasília, onde o banco de desenvolvimento e o fundo monetário foram introduzidos.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20150712193150/http://news.yahoo.com/brics-launch-bank-tighten-latin-america-ties-034909760.html|titulo=BRICS to launch bank, tighten Latin America ties - Yahoo News|data=2015-07-12|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=CE|primeiro=Do G1|url=https://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/07/fortaleza-sedia-vi-conferencia-de-cupula-do-brics-nesta-segunda-e-terca.html|titulo=Fortaleza sedia VI Conferência de Cúpula do Brics nesta segunda e terça|data=2014-07-14|acessodata=2023-07-30|website=Ceará|lingua=pt-br}}</ref> O banco de desenvolvimento terá um capital de US$ 50 bilhões, com cada país contribuindo com US$ 10 bilhões, enquanto o fundo monetário terá US$ 100 bilhões à sua disposição.<ref name=":4" /><ref name=":5">{{Citar web|ultimo=Amato|primeiro=Fábio|ultimo2=G1|primeiro2=André Teixeira e Gabriela AlvesDo|url=https://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/apos-dois-anos-brics-formalizam-criacao-de-banco-para-financiar-obras.html|titulo=Após dois anos, Brics formaliza criação de banco para financiar obras|data=2014-07-15|acessodata=2023-07-30|website=Economia|lingua=pt-br|ultimo3=Fortaleza|primeiro3=em}}</ref>

Em 15 de julho, o primeiro dia da sexta cúpula do BRICS em Fortaleza, Brasil, o grupo de economias emergentes assinou o esperado documento para criar o Banco de Desenvolvimento do Novo (anteriormente conhecido como "Banco de Desenvolvimento do BRICS") de US$ 100 bilhões e uma reserva de moeda no valor de mais de outros US$ 100 bilhões. Também foram assinados documentos de cooperação entre as agências de crédito à exportação do BRICS e um acordo de cooperação em inovação.<ref>{{Citar web|url=https://www.coursehero.com/file/96729068/BRICS-by-sourav-das-05042020pdf/|titulo=BRICS em Fortaleza, Brasil|acessodata=2023-07-30|website=www.coursehero.com}}</ref>

No final de outubro de 2014, o Brasil reduziu suas holdings de títulos do [[governo dos EUA]] para US$ 261,7 bilhões; a Índia, US$ 77,5 bilhões; a China, US$ 1,25 trilhão; a África do Sul, US$ 10,3 bilhões.<ref>{{Citar periódico |url=https://economictimes.indiatimes.com/news/economy/foreign-trade/india-cuts-exposure-to-us-government-securities-at-77-5-billion-in-october/articleshow/45592315.cms |título=India cuts exposure to US government securities at $77.5 billion in October |data=2014-12-21 |acessodata=2023-07-30 |periódico=The Economic Times |issn=0013-0389}}</ref>

Em março de 2015, o Morgan Stanley afirmou que a Índia e a Indonésia haviam escapado do grupo chamado de 'fragile five' (os cinco principais mercados emergentes com moedas mais frágeis) ao instituírem reformas econômicas. Anteriormente, em agosto de 2013, o Morgan Stanley classificou a Índia e a Indonésia, juntamente com o Brasil, Turquia e África do Sul, como o 'fragile five' devido às suas moedas vulneráveis. Mas desde então, a Índia e a Indonésia reformaram suas economias, completando 85% e 65% dos ajustes necessários, respectivamente, enquanto o Brasil alcançou apenas 15%, a Turquia apenas 10% e a África do Sul ainda menos.<ref>{{citar web|ultimo=Kennedy|primeiro=Simon|url=https://www.iol.co.za/business-report/international/fragile-five-currencies-may-soon-be-three-1833400|titulo=Fragile Five currencies may soon be three|data=18 de março de 2015|acessodata=30 de julho de 2023|website=IOL}}</ref>

Após a cúpula de 2015, os ministros de comunicações dos respectivos países, sob uma proposta russa, tiveram uma primeira cúpula para seus ministérios em [[Moscou]], em outubro, onde o ministro anfitrião, Nikolai Nikiforov, propôs uma iniciativa para fortalecer ainda mais seus setores de tecnologia da informação e desafiar o monopólio dos Estados Unidos no setor.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}

Desde 2012, o grupo de países BRICS vem planejando um sistema de cabo submarino de comunicações de fibra óptica para transportar telecomunicações entre os países BRICS, conhecido como BRICS Cable.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20151119201528/http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=aDLKQqIM.ZZ0|titulo=Brics Cable Unveiled for Direct and Cohesive Communcations Services between Brazil, Russia, India, China and South Africa - Bloomberg|data=2015-11-19|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> Parte da motivação para o projeto foi a espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos em todas as telecomunicações que fluíam para dentro e fora do território dos Estados Unidos.<ref>{{Citar web|url=https://thediplomat.com/2015/04/a-fiber-optic-silk-road/|titulo=A Fiber-Optic Silk Road|acessodata=2023-07-30|website=thediplomat.com|lingua=en-US}}</ref> Até 2023, a construção da rede de cabos proposta ainda não começou.

Em agosto de 2019, os ministros de comunicações dos países BRICS assinaram uma carta de intenções para cooperar no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação. Este acordo foi assinado na quinta edição da reunião dos ministros de comunicação dos países membros do grupo realizada em Brasília, Brasil.

[[Ficheiro:9YAN 5350 (52766002359).jpg|miniaturadaimagem|Ministros dos BRICS em setembro de 2022]]

O [[Novo Banco de Desenvolvimento]], localizado na China, planeja fornecer US$ 15 bilhões aos países membros para ajudar suas economias em dificuldades. Os países membros esperam uma recuperação suave e a continuação do comércio econômico pré-COVID-19.<ref>{{Citar web|ultimo=Minas|primeiro=Estado de|url=https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2020/04/28/internas_economia,1142558/brics-vai-criar-fundo-de-us-15-bi-para-recuperacao-economica-pos-pand.shtml|titulo=Brics vai criar fundo de US$ 15 bi para recuperação econômica pós-pandemia|data=2020-04-28|acessodata=2023-07-30|website=Estado de Minas|lingua=pt-BR}}</ref> A cúpula BRICS de 2020 foi realizada virtualmente em São Petersburgo, Rússia, e discutiu como lidar com a pandemia COVID-19 e como reformar o sistema multilateral por meio de reformas.<ref>{{Citar web|url=https://www.ndtv.com/india-news/coronavirus-brics-to-allocate-15-billion-for-rebuilding-economies-hit-by-covid-19-2220046|titulo=BRICS To Allocate $15 Billion For Rebuilding Economies Hit By COVID-19|acessodata=2023-07-30|website=NDTV.com}}</ref> A taxa de aceitação da vacina COVID-19 foi mista na comunidade BRICS, com as populações da China, Índia e África do Sul mais dispostas a tomar a vacina e as populações do Brasil e Rússia menos dispostas.<ref>{{Citar web|ultimo=https://www.devex.com/news/authors/695089|url=https://www.devex.com/news/sponsored/what-do-people-in-brics-countries-think-about-a-covid-19-vaccine-98356|titulo=What do people in BRICS countries think about a COVID-19 vaccine?|data=2020-10-20|acessodata=2023-07-30|website=Devex|lingua=en}}</ref> Durante a 13ª cúpula BRICS, em 2021, o primeiro-ministro indiano [[Narendra Modi]] pediu uma investigação transparente sobre as origens da COVID-19 sob a [[Organização Mundial da Saúde]] com a cooperação total de "todos os países", e o líder chinês [[Xi Jinping]] falou diretamente em seguida, pedindo aos países BRICS para "oporem-se à politização" do processo.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.thehindu.com/news/national/india-china-avoided-open-clash-over-origins-of-covid-19-virus/article36479981.ece |título=India, China avoided open clash over COVID-19 origins |data=2021-09-15 |acessodata=2023-07-30 |periódico=The Hindu |lingua=en-IN |issn=0971-751X}}</ref>

Desde 2011, os Institutos Nacionais de Estatística dos países do grupo BRICS ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], Rosstat, o Escritório Nacional de Estatísticas da China, o Escritório Central de Estatísticas (Índia) e Estatísticas da África do Sul) produzem uma publicação estatística conjunta anual para colocar a produção estatística em perspectiva, comparar metodologias adotadas e resultados estatísticos. A publicação serve como uma plataforma única de dados para benefício mútuo dos países participantes.

=== Novas admissões de membros ===
[[Imagem:Dmitry Medvedev in China 14 April 2011-6.jpeg|miniatura|Os líderes do BRICS em 2011|esquerda]]
[[Ficheiro:Map of BRICS members and other countries which are either joining, had applied to join, or had expressed an interest in joining BRICS-WITH Antarctica.svg|miniaturadaimagem|300x300px|{{legend|#0072B2|Estados-Membros}}{{legend|#56B4E9|Ingressaram em 1º de janeiro de 2024 }}{{legend|#E69F00|Candidatos}}{{legend|#F0E442|Manifestou interesse em ingressar}}{{legend|#BBBBBB|Sem relação com o BRICS}}{{legend|#808000
|Países que saíram do bloco}}]]
Desde que a África do Sul se juntou em 2010 ao grupo BRIC (desde então BRICS), as discussões sobre a expansão e entrada de novos países membros foram pouco abordadas até o início da década de 2020; após essa data, líderes e diplomatas de alto escalão das nações fundadoras iniciaram discussões para a expansão do grupo.<ref>{{Citar web|url=https://www.silkroadbriefing.com/news/2022/11/09/the-new-candidate-countries-for-brics-expansion/|titulo=The New Candidate Countries For BRICS Expansion|data=2022-11-08|acessodata=2023-08-01|website=Silk Road Briefing|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.mfa.gov.cn/web/system/index_17321.shtml|titulo=系统维护_中华人民共和国外交部|acessodata=2023-08-01|website=www.mfa.gov.cn}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.aa.com.tr/en/russia-ukraine-war/at-least-a-dozen-countries-interested-in-joining-brics-russian-foreign-minister/2732749|titulo=At least a dozen countries interested in joining BRICS: Russian foreign minister|acessodata=2023-08-01|website=www.aa.com.tr}}</ref>

Nessa década, a Argentina e o Irã manifestaram interesse em ingressar no agrupamento. Ambos expressaram sua intenção de aderir ao BRICS durante reuniões com altos funcionários chineses, ao longo do verão de 2022. Pequim apoiou a potencial adesão da Argentina<ref name=":3">{{Citar web|url=https://en.mercopress.com/2022/07/07/china-once-again-backs-argentina-joining-brics|titulo=China once again backs Argentina joining BRICS|acessodata=2023-07-30|website=MercoPress|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=PODER360|url=https://www.poder360.com.br/internacional/china-diz-que-apoia-a-entrada-da-argentina-nos-brics/|titulo=China diz que apoia a entrada da Argentina nos Brics|data=2022-07-07|acessodata=2023-07-30|website=Poder360|lingua=pt-br}}</ref> após uma reunião<ref>{{Citar web|url=https://www.mfa.gov.cn/web/system/index_17321.shtml|titulo=系统维护_中华人民共和国外交部|acessodata=2023-07-30|website=www.mfa.gov.cn}}</ref> entre o Ministro das Relações Exteriores argentino Santiago Cafiero e o Conselheiro de Estado e Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, à margem da Cúpula do G20 na Indonésia. A China mais uma vez reiterou o apoio à potencial candidatura da Argentina durante uma reunião subsequente entre Cafiero e Yi, à margem da 77.ª Assembleia Geral da ONU.<ref name=":3" /> Da mesma forma, entende-se que Rússia, Índia e Brasil também apoiam a candidatura da Argentina. O Irã também apresentou um pedido em junho de 2022 às autoridades chinesas para se juntar à associação econômica de mercados emergentes.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.reuters.com/world/middle-east/iran-applies-join-brics-group-emerging-countries-2022-06-27/ |título=Iran applies to join China and Russia in BRICS club |data=2022-06-28 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Reuters |ultimo=Hafezi |primeiro=Parisa |ultimo2=Faulconbridge |primeiro2=Guy |lingua=en |ultimo3=Faulconbridge |primeiro3=Guy}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/06/27/argentina-e-ira-querem-ingressar-no-grupo-dos-brics-do-qual-o-brasil-faz-parte.ghtml|titulo=Argentina e Irã querem ingressar no grupo dos Brics, do qual o Brasil faz parte|data=2022-06-27|acessodata=2023-07-30|website=G1|lingua=pt-br}}</ref> As relações entre Irã, China e Rússia se aqueceram nos meses anteriores à cúpula de 2023, já que os três governos buscam novos aliados contra a crescente oposição ocidental.

Em 16 de março de 2023, a Rússia anunciou que apoiava a candidatura da [[Argélia]] para ingressar no BRICS.<ref>{{Citar web|url=https://tvbrics.com/en/news/russian-federation-supports-algeria-s-intention-to-join-the-brics-group/|titulo=Russian Federation supports Algeria's intention to join the BRICS group {{!}} TV BRICS, 17.03.23|acessodata=2023-08-01|website=TV BRICS|lingua=en}}</ref> China também apoia a candidatura da Argélia.<ref>{{Citar web|ultimo=Nova|primeiro=Redazione Agenzia|url=https://www.agenzianova.com/en/news/algeria-gets-the-go-ahead-from-beijing-to-join-the-brics/|titulo=Algeria, there is the green light from Beijing to join the "Brics"|data=2023-03-27|acessodata=2023-08-01|website=Agenzia Nova|lingua=en}}</ref>

Antes da cúpula do BRICS, a Ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, afirmou que 12 países estão interessados em ingressar na iniciativa. Dos 12, ela mencionou especificamente 7 países, sendo eles Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Argélia, Argentina, México e Nigéria. Em 14 de junho de 2023, o embaixador da Rússia no Egito anunciou que o Egito havia apresentado um pedido para ingressar no BRICS.<ref>{{Citar web|url=https://www.aa.com.tr/en/politics/egypt-applied-to-join-brics-russian-ambassador-says/2922050|titulo=Egypt applied to join BRICS, Russian ambassador says|acessodata=2023-07-30|website=www.aa.com.tr}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Emilio|primeiro=Paulo|url=https://www.brasil247.com/mundo/egito-apresenta-solicitacao-formal-de-adesao-ao-brics-diz-embaixador-russo|titulo=Egito apresenta solicitação formal de adesão ao BRICS, diz embaixador russo|data=2023-06-14|acessodata=2023-07-30|website=Brasil 247|lingua=pt-br}}</ref> Pandor também afirmou que as discussões sobre adesão serão tratadas na cúpula de 2023.<ref>{{Citar web|url=https://frontline.thehindu.com/news/brics-nations-offer-a-new-world-order-as-alternative-to-the-west/article66667657.ece|titulo=BRICS nations offer a new world order as alternative to the West|data=2023-03-27|acessodata=2023-07-30|website=frontline.thehindu.com|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.bloomberg.com/news/articles/2023-02-15/brics-debates-expansion-as-iran-saudi-arabia-seek-entry |título=BRICS Debates Expansion as Iran, Saudi Arabia Seek Entry |data=2023-02-15 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Bloomberg.com |lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.wionews.com/world/south-african-foreign-minister-naledi-pandor-sees-indias-g20-leadership-as-opportunity-for-global-south-568817|titulo=South Africa's Foreign Minister Naledi Pandor sees India's G20 leadership as opportunity for Global South|acessodata=2023-07-30|website=WION|lingua=en-us}}</ref>

Em julho de 2023, o enviado da África do Sul ao BRICS anunciou que mais de 40 países manifestaram interesse em ingressar no BRICS.<ref>{{Citar web|url=https://www.wionews.com/business-economy/over-40-countries-interested-to-join-brics-amid-plans-to-expand-grouping-617972|titulo=Over 40 countries interested to join BRICS amid plans to expand grouping|acessodata=2023-08-01|website=WION|lingua=en-us}}</ref>

Em 1 de agosto de 2023, o [[Lista de presidentes da Venezuela|Presidente da Venezuela]], [[Nicolás Maduro]] anunciou que o país enviou formalmente sua candidatura,<ref>{{Citar web|ultimo=Pinotti|primeiro=Fernanda|url=https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/maduro-diz-que-venezuela-enviou-proposta-para-ingressar-no-brics/|titulo=Maduro diz que Venezuela enviou proposta para ingressar no Brics|acessodata=2023-08-03|website=CNN Brasil|lingua=pt-BR}}</ref> o Brasil também demonstrou apoio às candidaturas da Venezuela e de outros países, tais como Argentina, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.<ref>{{Citar web|ultimo=Teixeira|primeiro=Pedro|url=https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/lula-defende-ampliacao-do-brics-e-cita-arabia-saudita-emirados-arabes-e-argentina/|titulo=Lula defende ampliação do Brics e cita Arábia Saudita, Emirados Árabes e Argentina|acessodata=2023-08-03|website=CNN Brasil|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Maia|primeiro=Mateus|url=https://www.poder360.com.br/governo/lula-defende-entrada-da-venezuela-nos-brics/|titulo=Lula defende entrada da Venezuela nos Brics|data=2023-05-29|acessodata=2023-08-03|website=Poder360|lingua=pt-br}}</ref>

Durante a 15.ª Cúpula do Brics, em 2023, foi anunciado a entrada de 6 novos países para ingressar no BRICS.<ref name=":9">{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3gz5nzlny5o|titulo=Expansão do Brics: bloco anuncia 6 novos membros|data=2023-08-24|acessodata=2023-08-24|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Os países ingressantes foram: [[Argentina]], [[Arábia Saudita]], [[Egito]], [[Emirados Árabes Unidos]], [[Etiópia]] e [[Irã]]. A decisão foi tomada ao final de três dias de reuniões em [[Joanesburgo]].<ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2023/08/24/brics-tera-seis-novos-membros-argentina-ira-arabia-saudita-emirados-arabes-egito-e-etiopia.htm|titulo=Brics terá seis novos membros: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Etiópia|data=2023-08-24|acessodata=2023-08-24|website=UOL|lingua=pt-br}}</ref>

No dia 30 de novembro de 2023, alguns dias antes da posse do governo de [[Javier Milei]], [[Diana Mondino]], a então futura ministra das Relações Exteriores da Argentina, confirmou que a Argentina rejeitou o convite para participar do grupo dos BRICS.<ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2023/11/30/futura-ministra-das-relacoes-exteriores-da-argentina-diz-que-pais-nao-se-juntara-ao-brics.htm|titulo=Futura ministra das Relações Exteriores da Argentina diz que país não se juntará ao Brics|data=2023-11-30|acessodata=2023-12-01|website=UOL|lingua=pt-br}}</ref>

Um total de 14 países<ref>{{Citar web|url=https://www.middleeastmonitor.com/20230815-south-africa-8-arab-countries-request-to-join-brics/|titulo=South Africa: 8 Arab countries request to join BRICS|data=2023-08-15|acessodata=2023-09-05|website=Middle East Monitor}}</ref> solicitaram formalmente a adesão ao BRICS, listados a seguir: [[Argélia]], [[Barém]], [[Bangladexe]], [[Bielorrússia]], [[Bolívia]], [[Cazaquistão]], [[Cuba]], [[Honduras]], [[Quaite]], [[Estado da Palestina|Palestina]], [[Senegal]], [[Tailândia]], [[Venezuela]], [[Vietnã]].<ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/en/a-new-world-order-brics-nations-offer-alternative-to-west/a-65124269|titulo=A new world order? BRICS nations offer alternative to West – DW – 04/10/2023|acessodata=2023-09-05|website=dw.com|lingua=en}}</ref> Além disso, [[Afeganistão]], [[Angola]], [[Comores]], [[Gabão]], [[Guiné-Bissau]], [[Nicarágua]], [[Paquistão]], [[República Democrática do Congo]], [[Sudão]], [[Síria]], [[Tunísia]], [[Turquia]], [[Uganda]] e [[Zimbábue]] manifestaram interesse em aderir ao BRICS. [[Marrocos]] foi alegado de ter aderido, mas negou que o tivesse feito.{{Fact|data=outubro de 2023}}

Em janeiro de 2024, a Arábia Saudita comunicou que o pedido de adesão ao BRICS ainda estava em análise e que o país ainda não havia ingressado no bloco juntamente com os novos integrantes no início do ano.<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/arabia-saudita-ainda-avalia-entrada-no-brics-dizem-fontes/|titulo=Arábia Saudita ainda avalia entrada no Brics, dizem fontes|acessodata=2024-07-05|website=CNN Brasil}}</ref> Especialistas afirmam que a demora na entrada do país se deve à [[Guerra Israel-Hamas|guerra entre Israel e Hamas]], que é apoiado pelo Irã, o qual ingressou no BRICS no início do ano.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/blogs/marcelo-ninio/post/2024/06/guerra-em-gaza-afasta-arabia-saudita-do-novo-brics-que-tem-ira-entre-os-membros.ghtml|titulo=Guerra em Gaza afasta Arábia Saudita do 'novo Brics', que tem Irã entre os membros|data=2024-06-25|acessodata=2024-07-05|website=O Globo|lingua=pt-br|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240626053427/https://oglobo.globo.com/blogs/marcelo-ninio/post/2024/06/guerra-em-gaza-afasta-arabia-saudita-do-novo-brics-que-tem-ira-entre-os-membros.ghtml|arquivodata=26 de junho de 2024}}</ref>

== Países-membros ==
Não existe um processo formal de candidatura para ingressar no BRICS, mas qualquer governo interessado deve receber o apoio unânime de todos os membros existentes do BRICS para receber um convite.

[[Bangladesh]], [[Egito]], os [[Emirados Árabes Unidos]] e [[Uruguai]] são membros do [[Novo Banco de Desenvolvimento]] do BRICS.

{| class="wikitable"
|-
! [[País]]
! colspan="2" | Líder
! Ministro das Finanças
! Presidente do Banco Central
! colspan="2" | PIB<br />(nominal·PPC)<br />milhões de [[USD]]
! colspan="2" | PIB ''per capita''<br />(nominal·PPC)<br />USD
!Moeda Oficial
! IDH
! População
!Ano de entrada
|-
| '''{{flagcountry|Brazil}}'''
| [[Presidente do Brasil|Presidente]]
| [[Luiz Inácio Lula da Silva]]
| [[Fernando Haddad]]
| [[Roberto Campos Neto]]
| style="text-align: right;" | {{Fmtn|2 423 518}}
| style="text-align: right;" | 2 881 677
| style="text-align: right;" | {{Fmtn|13 471}}
| style="text-align: right;" | {{Fmtn|20 289}}
|[[Real (moeda brasileira)|Real brasileiro]]
| style="text-align: right;" |0,761
| style="text-align: right;" |  203 062 512
|2006
|-
| '''{{flagcountry|Russia}}'''
| [[Presidente da Rússia|Presidente]]
| [[Vladimir Putin]]
| [[Anton Siluanov]]
| [[Elvira Nabiullina]]
| style="text-align: right;" | 1 476 912
| style="text-align: right;" | 2 218 764
| style="text-align: right;" | 10 521
| style="text-align: right;" | 15 807
|[[Rublo russo]]
| style="text-align: right;" | 0,824
| style="text-align: right;" | 148 221 749
|2006
|-
| '''{{flagcountry|India}}'''
| [[Primeiro-ministro da Índia|Primeiro-ministro]]
| [[Narendra Modi]]
| [[Arun Jaitley]]
| [[Urjit Patel]]
| style="text-align: right;" | 1 430 020
| style="text-align: right;" | 4 001 103
| style="text-align: right;" | 1 176
| style="text-align: right;" | 3 290
|[[Rupia indiana]]
| style="text-align: right;" | 0,647
| style="text-align: right;" | 1 429 921 746
|2006
|-
| '''{{flagcountry|People's Republic of China|China}}'''
| [[Presidente da República Popular da China|Presidente]]
| [[Xi Jinping]]
| [[Jin Renqing]]
| [[Zhou Xiaochuan]]
| style="text-align: right;" | 5 878 257
| style="text-align: right;" | {{Fmtn|10 085 708}}
| style="text-align: right;" | 4 382
| style="text-align: right;" | 7 518
|[[Renminbi]]
| style="text-align: right;" | 0,758
| style="text-align: right;" | {{Fmtn|1 426 391 281}}
|2006
|-
| style="width: 11%;" | '''{{flagcountry|South Africa}}'''
| style="width:  9%;" | [[Presidente da África do Sul|Presidente]]
| style="width: 14%;" | [[Cyril Ramaphosa]]
| style="width: 14%;" | [[Pravin Gordhan]]
| style="width: 12%;" | [[Lesetja Kganyago]]
| style="text-align: right;" | 354 414
| style="text-align: right;" | 524 341
| style="text-align: right;" | 7 101
| style="text-align: right;" | 10 505
|[[Rand]]
| style="text-align: right;" | 0,705
| style="text-align: right;" | 59 308 690
|2010
|-
|{{EGY}}
|[[lista de presidentes do Egito|Presidente]]
|[[Abdul Fatah Khalil Al-Sisi]]
|[[Mohamed Maait]]
|
|
|
|
|
|[[Libra egípcia]]
|{{Nts|0.731}}
|<span style="display:none">c</span>105 231 000
|2024
|-
| '''{{flagcountry|Saudi Arabia}}'''
| [[Rei]]
| [[Salman bin Abdulaziz Al Saud]]
| [[Mohammed bin Abdullah Al-Jadaan]]
|
| style="text-align: right;" | 786 522
| style="text-align: right;" | 1 844 751
| style="text-align: right;" | 23 539
| style="text-align: right;" | 55 730
|[[Rial|Rial saudita]]
| style="text-align: right;" |0,854
| style="text-align: right;" |34 813 871
|2024
|-
|{{ARE}}
|[[Presidente dos Emirados Árabes Unidos|Presidente]]
|[[Maomé bin Zayed Al Nahyan]]
|[[Obaid bin Humaid Al Tayer]]
|[[Mubarak Rashed Al Mansoori]]
|
|
|
|
|[[Dirrã dos Emirados Árabes Unidos|Dirrã]]
|{{Nts|0.911}}
|4 106 427
|2024
|-
|{{ETH}}
|[[lista de presidentes da Etiópia|Presidente]]
|[[Taye Atske Selassie]]
|[[Ahmed Shide]]
|
|
|
|
|
|[[Birr etíope]]
|{{Nts|0.498}}
|<span style="display:none">c</span>105 163 988
|2024
|-
|{{IRN}}
|[[Líder Supremo do Irão|Líder Supremo]]
|[[Ali Khamenei]]
|[[Ehsan Khandouzi]]
|
|
|
|
|
|[[Rial iraniano]]
|{{Nts|0.766}}
|<span style="display:none">c</span>79 011 700
|2024
|}

=== Estatísticas ===
A tabela a seguir contém a posição de cada um dos dez países integrantes do BRICS até 2023 em relação aos demais países do mundo, considerando algumas variáveis selecionadas. A melhor colocação, no grupo, é destacada em negrito.

{| class="wikitable sortable" style="text-align:center;"
|-
! class="unsortable" style="width:210px;"| Variável
! style="width:100px;"| {{flagcountry|Brazil}}
! style="width:100px;"| {{flagcountry|Russia}}
! style="width:100px;"| {{flagcountry|India}}
! style="width:100px;"| {{flagcountry|China}}
! style="width:130px;"| {{flagcountry|South Africa}}
!{{Flagcountry|Egypt}}
!{{Flagcountry|Emirados Árabes Unidos}}
!{{Flagcountry|Ethiopia}}
!{{Flagcountry|Iran}}
|-
! [[Lista de países e territórios por área|Área]]<ref>{{Citar web |url=https://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2018/01/weodata/weorept.aspx?sy=2018&ey=2018&ssd=1&sort=subject&ds=%2C&br=1&pr1.x=81&pr1.y=10&c=512%2C946%2C914%2C137%2C612%2C546%2C614%2C962%2C311%2C674%2C213%2C676%2C911%2C548%2C193%2C556%2C122%2C678%2C912%2C181%2C313%2C867%2C419%2C682%2C513%2C684%2C316%2C273%2C913%2C868%2C124%2C921%2C339%2C948%2C638%2C943%2C514%2C686%2C218%2C688%2C963%2C518%2C616%2C728%2C223%2C836%2C516%2C558%2C918%2C138%2C748%2C196%2C618%2C278%2C624%2C692%2C522%2C694%2C622%2C142%2C156%2C449%2C626%2C564%2C628%2C565%2C228%2C283%2C924%2C853%2C233%2C288%2C632%2C293%2C636%2C566%2C634%2C964%2C238%2C182%2C662%2C359%2C960%2C453%2C423%2C968%2C935%2C922%2C128%2C714%2C611%2C862%2C321%2C135%2C243%2C716%2C248%2C456%2C469%2C722%2C253%2C942%2C642%2C718%2C643%2C724%2C939%2C576%2C644%2C936%2C819%2C961%2C172%2C813%2C132%2C726%2C646%2C199%2C648%2C733%2C915%2C184%2C134%2C524%2C652%2C361%2C174%2C362%2C328%2C364%2C258%2C732%2C656%2C366%2C654%2C734%2C336%2C144%2C263%2C146%2C268%2C463%2C532%2C528%2C944%2C923%2C176%2C738%2C534%2C578%2C536%2C537%2C429%2C742%2C433%2C866%2C178%2C369%2C436%2C744%2C136%2C186%2C343%2C925%2C158%2C869%2C439%2C746%2C916%2C926%2C664%2C466%2C826%2C112%2C542%2C111%2C967%2C298%2C443%2C927%2C917%2C846%2C544%2C299%2C941%2C582%2C446%2C474%2C666%2C754%2C668%2C698%2C672&s=PPPGDP&grp=0&a= |titulo=Report for Selected Country Groups and Subjects (Gross domestic product, current prices/Purchasing power parity; international dollars) Listing: Area |data=|acessodata=10/05/2018|obra=[[The World Factbook]]/[[Central Intelligence Agency]]|publicado=IMF |lingua=en}}</ref>
| 5º || '''1º''' || 7º || 3º || 24º
|29º
|117º
|26º
|17º
|-
! [[Lista de países por população|População]]<ref>{{Citar web |url=https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/Key_Findings_WPP_2015.pdf |titulo=World Population Prospects The 2015 Revision |data=2015 |publicado=[[Nações Unidas]] |lingua=en}}</ref>
| 7º || 9º || '''1'''° || 2° || 23º
|14º
|96º
|13º
|19º
|-
! [[Lista de países por PIB nominal|PIB nominal]]<ref>{{Citar web |url=https://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp |titulo=pt.tradingeconomics.com |data=2018 |publicado=[[Banco Mundial]] |lingua=en}}</ref>
| 8º || 11º || 6º ||'''2º''' || 41º
|38º
|31º
|60º
|42º
|-
! [[Lista de países por PIB (Paridade do Poder de Compra)|PIB (PPC)]]<ref>{{Citar web |url=https://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2018/01/weodata/weorept.aspx?sy=2018&ey=2018&ssd=1&sort=subject&ds=%2C&br=1&pr1.x=81&pr1.y=10&c=512%2C946%2C914%2C137%2C612%2C546%2C614%2C962%2C311%2C674%2C213%2C676%2C911%2C548%2C193%2C556%2C122%2C678%2C912%2C181%2C313%2C867%2C419%2C682%2C513%2C684%2C316%2C273%2C913%2C868%2C124%2C921%2C339%2C948%2C638%2C943%2C514%2C686%2C218%2C688%2C963%2C518%2C616%2C728%2C223%2C836%2C516%2C558%2C918%2C138%2C748%2C196%2C618%2C278%2C624%2C692%2C522%2C694%2C622%2C142%2C156%2C449%2C626%2C564%2C628%2C565%2C228%2C283%2C924%2C853%2C233%2C288%2C632%2C293%2C636%2C566%2C634%2C964%2C238%2C182%2C662%2C359%2C960%2C453%2C423%2C968%2C935%2C922%2C128%2C714%2C611%2C862%2C321%2C135%2C243%2C716%2C248%2C456%2C469%2C722%2C253%2C942%2C642%2C718%2C643%2C724%2C939%2C576%2C644%2C936%2C819%2C961%2C172%2C813%2C132%2C726%2C646%2C199%2C648%2C733%2C915%2C184%2C134%2C524%2C652%2C361%2C174%2C362%2C328%2C364%2C258%2C732%2C656%2C366%2C654%2C734%2C336%2C144%2C263%2C146%2C268%2C463%2C532%2C528%2C944%2C923%2C176%2C738%2C534%2C578%2C536%2C537%2C429%2C742%2C433%2C866%2C178%2C369%2C436%2C744%2C136%2C186%2C343%2C925%2C158%2C869%2C439%2C746%2C916%2C926%2C664%2C466%2C826%2C112%2C542%2C111%2C967%2C298%2C443%2C927%2C917%2C846%2C544%2C299%2C941%2C582%2C446%2C474%2C666%2C754%2C668%2C698%2C672&s=PPPGDP&grp=0&a= |titulo=Lista de países por PIB |data=2018 |publicado=[[Fundo Monetário Internacional]] |lingua=en}}</ref>
| 8º || 6º || 3º ||'''1º''' || 33º
|18º
|34º
|55º
|19º
|-
! [[Lista de países por exportações|Exportações]]<ref>{{Citar web |url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2078rank.html |titulo=Country Comparison: Exports |data=2018 |publicado=[[The World Factbook]] ([[Central Intelligence Agency]]) |lingua=en |acessodata=2016-11-05 |arquivodata=2008-10-04 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081004073036/https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook//rankorder/2078rank.html }}</ref>
| 25º || 16º || 10º || '''1º''' || 40º
|62º
|11º
|112º
|52º
|-
! [[Lista de países por importações|Importações]]<ref>{{Citar web |url=https://www.cia.gov/library/publications/resources/the-world-factbook/rankorder/2087rank.html |titulo=Country Comparison trade: leading exporters and importers, 2012 |data=2018 |publicado=[[Central Intelligence Agency]] |lingua=en |acessodata=2019-04-12 |arquivodata=2015-04-27 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150427185609/https://www.cia.gov/library/publications/resources/the-world-factbook/rankorder/2087rank.html }}</ref>
| 25º || 31º || 8º || '''2º''' || 40º
|47º
|26º
|95º
|73º
|-
! [[Balança comercial]]<ref>{{Citar web |url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/238rank.html |titulo=Country Comparison: Current Account Balance |data=2018 |publicado=[[The World Factbook]] ([[Central Intelligence Agency]]) |lingua=en}}</ref>
| 17º || 2º || 217º || '''1º''' || 185º
|206º
|5º
|188º
|24º
|-
! [[Lista de países por consumo de eletricidade|Consumo de eletricidade]]<ref>{{Citar web |url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2233rank.html |titulo=Country Comparison: Electricity - Consumption |data=2018 |publicado=[[The World Factbook]] ([[Central Intelligence Agency]]) |lingua=en}}</ref>
| 6º || 4º || 3º || '''1º''' || 23º
|24º
|31º
|103º
|12º
|-
! [[Lista de países por automóvel per capita|Automóvel per capita]]<ref>{{Citar web |url=http://www.nationmaster.com/country-info/stats/Transport/Road/Motor-vehicles-per-1000-people |titulo=Motor vehicles per 1000 people: Countries Compared |data=2015 |publicado=NationMaster |lingua=en}}</ref>
| '''58º'''|| 66º || 152º || 97º || 108º
|144º
|75º
|189º
|104º
|-
! [[Índice de Liberdade Econômica|Liberdade econômica]]<ref>{{Citar web|url=http://heritage.org/index/ranking|titulo=2022 Index of Economic Freedom|data=2022|publicado=[[Heritage Foundation]]|lingua=en}}</ref>
| 133º || 113º || 131º || 158º || 112º
|152º
|'''24º'''
|150º
|170º
|-
! [[Lista de países por produção de petróleo|Produção de petróleo]]<ref>{{Citar web |url=http://www.eia.gov/beta/international/rankings/#?prodact=53-1&cy=2014 |titulo=International Energy Statistics: Total Petroleum and Other Liquids Production 2014 |data=2015 |publicado=U.S. Energy Information Administration (EIA) |lingua=en}}</ref>
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![[Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano|Índice de Desenvolvimento Humano]]<ref>{{Citar web|titulo=IDH 2018: Brasil ocupa a 79ª posição. Veja a lista completa|url=https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/09/14/idh-2018-brasil-ocupa-a-79-posicao-veja-a-lista-completa.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-06-18}}</ref>
| 87º || 52º || 132º || 79º || 113º
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== Economia ==
[[Imagem:GDP_BRICS_G7.svg|miniatura|PIB do G7 comparado com o BRICS na economia mundial]]
{{VT|Economia do Brasil|Economia da Rússia|Economia da Índia|Economia da China|Economia da África do Sul}}

Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do [[produto interno bruto]] (PIB) mundial. Em [[paridade de poder de compra]], os BRICs respondiam em 2003 por 9% do PIB mundial. Em 2009, a participação do grupo passou para 14%,<ref name="Economia BRICS"/> Em 2010, o PIB somado dos cinco países do BRICs totalizou US$ 11 trilhões ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice foi ainda maior: 19 trilhões de dólares ou 25%.<ref name="Economia BRICS">{{citar web|URL=http://www.statssa.gov.za/news_archive/Docs/FINAL_BRICS%20PUBLICATION_PRINT_23%20MARCH%202013_Reworked.pdf|título=BRICS - Joint Statistical Publication 2013|autor=Wasmália Bivar, Alexander Surinov, S.K. Das, MA Jiantang e Pali Lehohla|data=2013|publicado=STATISTICAL SYSTEM OF SOUTH AFRICA|acessodata=12/30/13}}</ref> O PIB dos BRICS em 2013 já superava o dos Estados Unidos ou o da União Europeia.<ref name="Economia BRICS"/> Em 2017 foi de 23%, correspondente a 50% do crescimento econômico mundial.<ref>{{Citar web |url=https://www.globaltimes.cn/content/1064669.shtml |titulo=Expanding horizons key to BRICS' 2nd golden decade - Global Times |acessodata=2021-05-18 |website=www.globaltimes.cn}}</ref> Com a entrada dos novos países, o BRICS passou a corresponder a 27% da economia mundial e 43% da população do planeta.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/01/01/brics-se-expande-como-forca-antagonica-aos-eua-e-com-agenda-pela-desdolarizacao.ghtml|titulo=Brics se expande como força antagônica aos EUA e com agenda pela desdolarização|data=2024-01-01|acessodata=2024-01-02|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref>

{| class="wikitable sortable" style="text-align:center;"
|-
! class="unsortable" style="width:250px;"| País
! style="width:120px;"| {{flagcountry|Brazil}}
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! style="width:120px;"| {{flagcountry|China}}
! style="width:130px;"| {{flagcountry|South Africa}}
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! PIB em trilhões (US$)
|  '''3 388'''<sup>(2017)</sup> || '''4 168'''<sup>(2017)</sup>  || '''10 385'''<sup>(2017)</sup> || '''25 238'''<sup>(2017)</sup> || '''0,794'''<sup>(2017)</sup><ref>[https://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2018/01/weodata/weorept.aspx?sy=2018&ey=2018&ssd=1&sort=subject&ds=%2C&br=1&pr1.x=81&pr1.y=10&c=512%2C946%2C914%2C137%2C612%2C546%2C614%2C962%2C311%2C674%2C213%2C676%2C911%2C548%2C193%2C556%2C122%2C678%2C912%2C181%2C313%2C867%2C419%2C682%2C513%2C684%2C316%2C273%2C913%2C868%2C124%2C921%2C339%2C948%2C638%2C943%2C514%2C686%2C218%2C688%2C963%2C518%2C616%2C728%2C223%2C836%2C516%2C558%2C918%2C138%2C748%2C196%2C618%2C278%2C624%2C692%2C522%2C694%2C622%2C142%2C156%2C449%2C626%2C564%2C628%2C565%2C228%2C283%2C924%2C853%2C233%2C288%2C632%2C293%2C636%2C566%2C634%2C964%2C238%2C182%2C662%2C359%2C960%2C453%2C423%2C968%2C935%2C922%2C128%2C714%2C611%2C862%2C321%2C135%2C243%2C716%2C248%2C456%2C469%2C722%2C253%2C942%2C642%2C718%2C643%2C724%2C939%2C576%2C644%2C936%2C819%2C961%2C172%2C813%2C132%2C726%2C646%2C199%2C648%2C733%2C915%2C184%2C134%2C524%2C652%2C361%2C174%2C362%2C328%2C364%2C258%2C732%2C656%2C366%2C654%2C734%2C336%2C144%2C263%2C146%2C268%2C463%2C532%2C528%2C944%2C923%2C176%2C738%2C534%2C578%2C536%2C537%2C429%2C742%2C433%2C866%2C178%2C369%2C436%2C744%2C136%2C186%2C343%2C925%2C158%2C869%2C439%2C746%2C916%2C926%2C664%2C466%2C826%2C112%2C542%2C111%2C967%2C298%2C443%2C927%2C917%2C846%2C544%2C299%2C941%2C582%2C446%2C474%2C666%2C754%2C668%2C698%2C672&s=PPPGDP&grp=0&a=]</ref>
|}

== Arquitetura financeira ==
Atualmente, existem dois componentes que compõem a arquitetura financeira do BRICS, a saber, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), às vezes referido como Banco de Desenvolvimento do BRICS, e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR). Ambos esses componentes foram assinados em tratado em 2014 e entraram em vigor em 2015.

=== Novo Banco de Desenvolvimento ===
{{Artigo principal|Novo Banco de Desenvolvimento}}
[[Ficheiro:Signing of documents at 6th BRICS Summit.jpeg|miniaturadaimagem|O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Acordo de Reservas Contingentes (ACR) foram assinados em tratado durante a cúpula do BRICS em 2014, realizada no Brasil]]
[[Ficheiro:NDB-Chart-BRICS.png|miniaturadaimagem|Distribuição igualitária de ações entre os acionistas do NDB (Antes de 2023)]]
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), formalmente referido como Banco de Desenvolvimento do BRICS,<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20140812062235/http://indiasnaps.com/brics-bank-to-be-headquartered-in-shanghai-india-to-hold-presidency/|titulo=New BRICS Bank to be headquartered in Shanghai, India to hold presidency {{!}} Indiasnaps|data=2014-08-12|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> é um banco multilateral de desenvolvimento operado pelos cinco países do BRICS. O principal foco de empréstimos do banco o [[financiamento]] de projetos de [[infraestrutura (engenharia)|infraestrutura]] e [[desenvolvimento econômico|desenvolvimento]] em [[País subdesenvolvido|países pobres]] e [[países emergentes|emergentes]]<ref>{{Citar periódico |url=https://www.washingtonpost.com/news/monkey-cage/wp/2014/07/17/what-the-new-bank-of-brics-is-all-about/ |título=What the new bank of BRICS is all about |data=2021-12-07 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Washington Post |lingua=en-US |issn=0190-8286}}</ref><ref name=":6">{{Citar web|url=https://www.huffpost.com/entry/new-brics-bank_b_5600027|titulo=New BRICS Bank a Building Block of Alternative World Order|data=2014-07-18|acessodata=2023-07-30|website=HuffPost|lingua=en}}</ref> com empréstimos autorizados de até 34 bilhões de dólares anualmente.<ref name=":6" /> O [[Capital social (contabilidade)|capital]] inicial do banco foi de 50 bilhões de dólares (podendo chegar a 100 bilhões de dólares, posteriormente), valor integralizado pelos cinco países em partes iguais, em até sete anos (isto é, 10 bilhões de dólares cada).<ref name=":5" /><ref>{{Citar web|ultimo=EFE|primeiro=Da|url=https://g1.globo.com/economia/noticia/2015/07/banco-de-desenvolvimento-do-brics-entra-em-operacao.html|titulo=Banco de Desenvolvimento do Brics entra em operação|data=2015-07-21|acessodata=2023-07-30|website=Economia|lingua=pt-br}}</ref> Até o momento{{Quando}}, há 53 projetos em andamento no valor de cerca de 15 bilhões de dólares.<ref>{{Citar web|url=https://www.ndb.int/about-ndb/history/|titulo=History|acessodata=2023-07-30|website=New Development Bank|lingua=en}}</ref>

Em 15 de julho de 2014, durante a [[sexta cúpula do BRICS]], em [[Fortaleza, Ceará]], os presidentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul assinaram um acordo, oficializando a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD, em inglês ''New Development Bank'', NDB), também referido como "banco dos BRICS".<ref name="Mant">Vídeo: [http://blog.planalto.gov.br/ministro-da-fazenda-exalta-criacao-do-banco-dos-brics-e-de-fundo-de-reserva/ Ministro da Fazenda exalta criação do Banco dos Brics e de fundo de reserva]. Blog do Planalto, 15 de julho de 2014</ref> O acordo foi firmado pela então presidente do Brasil, [[Dilma Rousseff]], pelo premiê indiano, [[Narendra Modi]], pelos presidentes da Rússia, [[Vladimir Putin]], da China, [[Xi Jinping]], e da África do Sul, [[Jacob Zuma]].[[Imagem:BRICS leaders in Brazil.jpeg|miniatura|esquerda|[[Putin]], [[Narendra Modi|Modi]], [[Dilma Rousseff|Rousseff]], [[Xi Jinping|Xi]] e [[Jacob Zuma|Zuma]], líderes do BRICS, na [[Sexta cúpula do BRICS|6.ª cúpula do grupo]], em 2014]]

O banco dos BRICS tem sua sede em [[Xangai]], na China, e começou a operar por meio de empréstimos em [[Renminbi|moeda chinesa]].<ref>[https://www.rt.com/business/324090-brics-bank-yuan-borrowing/ BRICS bank to begin borrowing in yuan] "TV-Novosti” (2015)</ref> O acordo da distribuição inicial de cargos foi: um indiano como primeiro presidente, o presidente do Conselho de Administração do banco indicado pelo Brasil, o presidente do Conselho de Governadores nomeado pela Rússia e a África do Sul recebe a sede do Centro Regional Africano da instituição.<ref name=":1" /><ref name="BancoBRICS">{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/15/internacional/1405454630_765296.html |título=O banco dos BRICS começa a andar |editor=[[El País]] |data=15 de julho de 2014}}</ref> O NBD deverá também impulsionar ainda mais o comércio entre os cinco componentes do grupo, que já movimenta cerca de 54 bilhões de dólares anuais.<ref name="BancoBRICS"/> 

Segundo a então presidente do Brasil, [[Dilma Rousseff|Dilma]], o novo banco deve representar uma alternativa "para as necessidades de financiamento de infraestrutura nos países em desenvolvimento, compreendendo e compensando a insuficiência de [[crédito]] das principais [[instituições financeiras]] internacionais", que são o [[Fundo Monetário Internacional]] (FMI) e o [[Banco Mundial]], instituições criadas em 1945, pelos [[Acordos de Bretton Woods]]. Essas instituições têm sido consideradas, pelos países emergentes, como pouco representativas dos seus interesses.<ref>[http://www.efe.com/efe/noticias/brasil/economia/mantega-eua-europa-jogam-com-legitimidade-credibilidade-fmi/3/2019/2020260 Mantega: EUA e Europa jogam com "legitimidade e credibilidade" do FMI]. [[EFE]], 20 de abril de 2013.</ref>

Entre 2021, Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Uruguai foram adicionados como novos membros do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NBD).<ref>{{Citar periódico |url=https://www.reuters.com/world/middle-east/brics-development-bank-admits-uae-bangladesh-uruguay-new-members-2021-09-02/ |título=BRICS development bank admits UAE, Bangladesh, Uruguay as new members |data=2021-09-02 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Reuters |ultimo=Reuters |lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/economia/emirados-arabes-uruguai-e-bangladesh-passam-a-fazer-parte-do-banco-do-brics/|titulo=Emirados Árabes, Uruguai e Bangladesh passam a fazer parte do banco do Brics|acessodata=2023-07-30|website=Estadão|lingua=pt-br}}</ref>

=== Acordo de Reserva Contingente ===
O [[Acordo de Reserva Contingente dos BRICS|Acordo Contingente de Reservas]] do BRICS (ACR) é um mecanismo destinado a fornecer proteção contra pressões globais de liquidez.<ref name=":7">{{Citar periódico |url=https://www.washingtonpost.com/news/monkey-cage/wp/2014/07/17/what-the-new-bank-of-brics-is-all-about/ |título=What the new bank of BRICS is all about |data=2021-12-07 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Washington Post |lingua=en-US |issn=0190-8286}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Times|primeiro=The Moscow|url=https://www.rbth.com/economics/2014/07/10/brics_bank_ready_for_launch_-_russian_finance_minister_36599|titulo=BRICS Bank ready for launch - Russian Finance Minister|data=2014-07-10|acessodata=2023-07-30|website=Russia Beyond|lingua=en-US}}</ref><ref name=":8">{{Citar web|url=https://www.rbth.com/world/2014/07/17/brics_currency_fund_to_protect_members_from_volatility_-_russias_top_ba_36767|titulo=BRICS currency fund to protect members from volatility - Russia’s top banker|data=2014-07-17|acessodata=2023-07-30|website=Russia Beyond|lingua=en-US}}</ref> Os líderes durante a [[sexta cúpula do BRICS]] decidiram criar um fundo de reserva de 100 bilhões de dólares destinado a corrigir eventuais desequilíbrios de [[balanço de pagamentos]] dos países signatários. Isso inclui questões de moeda, onde as moedas nacionais dos membros estão sendo afetadas adversamente por pressões financeiras globais.<ref name=":7" /><ref name=":8" /> Desses 100 bilhões, 41 bilhões virão da China. O Brasil, a Rússia e a Índia contribuirão com 18 bilhões cada um e a África do Sul com 5 bilhões.<ref>[http://exame.abril.com.br/economia/noticias/banco-dos-brics-dara-protecao-a-outros-paises-afirma-dilma Banco dos BRICS dará proteção a outros países, afirma Dilma]. ''[[Revista Exame|Exame]]'', 15 de julho de 2014.</ref>

Foi constatado que economias emergentes que passaram por rápida liberalização econômica enfrentaram maior volatilidade econômica, criando um ambiente macroeconômico incerto. O ACR é geralmente visto como um concorrente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, juntamente com o Novo Banco de Desenvolvimento, é considerado um exemplo de aumento da [[cooperação Sul-Sul]].<ref name=":7" /> A base jurídica é formada pelo Tratado para o Estabelecimento do Acordo Contingente de Reservas do BRICS, assinado em Fortaleza, Brasil, em 15 de julho de 2014. Com suas reuniões inaugurais do Conselho Governativo e do Comitê Permanente do ACR do BRICS, realizadas em 4 de setembro de 2015 em Ancara, Turquia,<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20161002172250/http://www.cbr.ru/eng/press/pr.aspx?file=04092015_185039eng2015-09-04T18_46_05.htm|titulo=On the BRICS Contingent Reserve Arrangement (CRA) Governing Council and Standing Committee inaugural meetings|data=2016-10-02|acessodata=2023-07-30|website=web.archive.org}}</ref> entrou em vigor após a ratificação por todos os Estados do BRICS, anunciada na [[Sétima cúpula do BRICS|7.ª cúpula do BRICS]] em julho de 2015.

=== Sistema de pagamento dos BRICS ===
Na [[Sétima cúpula do BRICS|cúpula do BRICS em 2015]], na [[Rússia|Federação Russa]], ministros dos países do BRICS iniciaram consultas para um sistema de pagamento que seria uma alternativa ao sistema [[SWIFT|SWIFT (''Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication'')]]. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, declarou em uma entrevista: "Os ministros das Finanças e executivos dos [[Banco central|bancos centrais]] dos países do BRICS estão negociando... criando sistemas de pagamento e passando a realizar liquidações em moedas nacionais. Seja com o SWIFT ou não, em qualquer caso, estamos falando de um sistema global de pagamento multilateral que proporcionaria maior independência e criaria uma garantia definitiva para o BRICS."

O [[Banco Central da Rússia]] (CBR) também iniciou consultas com os países do BRICS para um sistema de pagamento que seria uma alternativa ao sistema SWIFT, enfatizando os benefícios de ''[[Cópia de segurança|backup]]'' e redundância em caso de interrupções no sistema SWIFT. A Vice-Governadora do Banco Central da Rússia, Olga Skorobogatova, afirmou em uma entrevista: "O único tópico que pode interessar a todos nós dentro do BRICS é considerar e discutir a possibilidade de criar um sistema que seria aplicado aos países do BRICS, usado como ''backup''."

Além disso, a China também lançou o desenvolvimento de seu próprio sistema de pagamento alternativo ao SWIFT, chamado Cross-Border Inter-Bank Payments System (CIPS), que permite que [[Instituição financeira|instituições financeiras]] de todo o mundo enviem e recebam informações sobre transações financeiras em um ambiente seguro, padronizado e confiável. A Índia também possui seu próprio sistema alternativo, o Structured Financial Messaging System (SFMS), assim como a Rússia, que possui o Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS), e o Brasil, que tem o [[Pix]].

=== Potencial moeda comum ===
Os países do BRICS provavelmente discutirão a viabilidade de uma nova [[União monetária|moeda comum]] ou similar na cúpula do BRICS de 2023 na África do Sul.<ref>{{Citar web|url=https://www.cnbctv18.com/market/currency/brics-to-discuss-common-currency-plan-south-african-foreign-minister-china-india-russia-16621991.htm|titulo=BRICS to discuss common currency plan during the summit, says South African Foreign Minister|data=2023-05-10|acessodata=2023-07-30|website=cnbctv18.com|lingua=en}}</ref> Segundo Mikatekiso Kubayi, especialista em BRICS, o [[comércio internacional]] justo e mais fácil, bem como uma grande redução nos [[Custo de transação|custos das transações]], seriam algumas das razões pelas quais os países poderiam formar uma união monetária.<ref>{{Citar web|url=https://www.voanews.com/a/common-currency-on-agenda-for-south-african-brics-summit/7090756.html|titulo=Common Currency on Agenda for South African BRICS Summit|data=2023-05-12|acessodata=2023-07-30|website=VOA|lingua=en}}</ref> Joseph W. Sullivan, ex-conselheiro sênior da Casa Branca, escrevendo para a revista ''[[Foreign Policy]]'', afirmou que "uma moeda emitida pelo BRICS seria diferente", pois seria composta por desafiantes à ordem internacional liderada pelo Ocidente, que "em termos de [[Produto interno bruto|Produto Interno Bruto]], agora superam coletivamente não apenas o hegemonia reinante, os Estados Unidos, mas também todo o peso do [[G7|G-7]] somado".<ref>{{Citar web|ultimo=Sullivan|primeiro=Joseph W.|url=https://foreignpolicy.com/2023/04/24/brics-currency-end-dollar-dominance-united-states-russia-china/|titulo=A BRICS Currency Could Shake the Dollar’s Dominance|data=2023-04-24|acessodata=2023-07-30|website=Foreign Policy|lingua=en-US}}</ref> Sullivan sustenta que o BRICS também estaria preparado para alcançar um nível de [[autossuficiência]] no comércio internacional que tem escapado a outras uniões monetárias, como a [[Zona Euro|zona do euro]], devido à diversidade geográfica de seus membros, o que possibilita uma ampla variedade de bens e serviços.<ref>{{Citar web|ultimo=Mott|primeiro=Filip De|url=https://markets.businessinsider.com/news/currencies/de-dollarization-dominance-yuan-china-brics-alternative-currency-sanction-russia-2023-4|titulo=The dollar's dominance would face a threat unlike any other from a BRICS currency, former White House economist says|acessodata=2023-07-30|website=Markets Insider|lingua=en-US}}</ref> O jornal estatal russo RT News indicou que a moeda será lastreada em [[ouro]] e que seria anunciada na cúpula de 2023.<ref>{{Citar web|url=https://twitter.com/RT_com/status/1676720110353137664|titulo=BRICS is set to introduce a new currency backed by gold|acessodata=2023-07-31|website=Twitter|lingua=pt}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://br.investing.com/news/economy/brics-lancara-moeda-lastreada-em-ouro-em-agosto-saiba-detalhes-1130667|titulo=BRICS lançará moeda lastreada em ouro em agosto; saiba detalhes Por Investing.com|acessodata=2023-07-31|website=Investing.com Brasil|lingua=pt}}</ref>

Em meio ao tema econômico e à admissão de novos países ao agrupamento, o político britânico Jim O'Neill disse que os novos membros devem ter populações de pelo menos 100 milhões para enfrentar a dominância do [[dólar americano]].<ref>{{Citar periódico |url=https://www.bloomberg.com/news/articles/2023-03-28/o-neill-urges-brics-bloc-to-expand-challenge-dollar-s-dominance |título=O’Neill Urges BRICS Bloc to Expand, Challenge Dollar’s Dominance |data=2023-03-28 |acessodata=2023-07-30 |periódico=Bloomberg.com |lingua=en}}</ref>

== Estrutura institucional ==
A estrutura do BRICS compreende uma presidência ''pro tempore'' que organiza as cúpulas com as lideranças nacionais e outras atividades da coalizão. Assim, a cada ano, a cúpula elege um dos chefes de Estado dos países integrantes, para ocupar o cargo de Presidente ''Pro Tempore'' do BRICS, que é o mandatário do país que sedia o encontro. Em 2019, a presidência ''pro tempore'' é exercida pelo presidente do [[Brasil]].<ref>{{citar web|url= http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/20144-presidencia-brasileira-do-brics-em-2019|título= Presidência brasileira do BRICS em 2019|data= 12 de março de 2019}}</ref>

=== Reuniões de cúpula ===
[[Imagem:SecondBRIC2.jpg|miniatura|[[Segunda cúpula do BRIC|2.ª Cúpula do BRIC]] (2010)]]
[[Imagem:Dmitry Medvedev BRICS summit 2012-15.jpeg|miniatura|[[Quarta cúpula do BRICS|4.ª Cúpula do BRICS]] (2012)]]
[[Imagem:BRICS summit 2015 18.jpg|miniatura|[[Sétima cúpula do BRICS|7.ª Cúpula do BRICS]] (2015)]]
[[Imagem:Joint photo session before the start of the 2016 BRICS summit in Goa.jpg|miniatura|[[Oitava cúpula do BRICS|8.ª Cúpula do BRICS]] (2016)]]
[[Imagem:Brics Leaders 2017.jpg|miniaturadaimagem|[[Nona cúpula do BRICS|9.ª Cúpula do BRICS]] (2017)]]
[[Imagem:2018 BRICS summit (6).jpg|miniatura|[[Décima cúpula do BRICS|10.ª Cúpula do BRICS]] (2018)]]
[[Imagem:2019 Foto de Família - 49064712791.jpg|miniatura|[[Décima primeira cúpula do BRICS|11.ª Cúpula do BRICS]] (2019)]]{{Ver artigo principal|Reuniões de cúpula dos BRICS}}
{| class="wikitable"
|-
! Cúpula !! Participantes !! Data !! País anfitrião!! Líder anfitrião !! Localização
|-
| [[Primeira cúpula do BRIC|1.ª Cúpula do BRIC]] || BRIC || 16 junho de 2009 || {{flagcountry|Russia}} || [[Dmitry Medvedev]] || [[Ecaterimburgo]]
|-
| [[Segunda cúpula do BRIC|2.ª Cúpula do BRIC]] || BRIC || 15 de abril de 2010 || {{flagcountry|Brazil}} || [[Luiz Inácio Lula da Silva]] || [[Brasília]]<ref>{{Citar web |url=http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/02/03/cupula+do+bric+sera+em+brasilia+em+abril+9385594.html |titulo=Cúpula do BRIC será em Brasília, em abril. ''Último Segundo'' |acessodata=19 de abril de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100215203639/http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/02/03/cupula+do+bric+sera+em+brasilia+em+abril+9385594.html |arquivodata=15 de fevereiro de 2010 |urlmorta=yes }}</ref>
|-
| [[Terceira cúpula do BRICS|3.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 14 de abril de 2011 || {{flagcountry|República Popular da China}} || [[Hu Jintao]] || [[Sanya]]
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| [[Quarta cúpula do BRICS|4.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 29 de março de 2012 || {{flagcountry|India}} || [[Manmohan Singh]] || [[Nova Déli]]<ref>[http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/03/29/comeca-reuniao-dos-brics-em-nova-delhi.htm Cúpula do BRICS é em Nova Déli. "UOL"]</ref>
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| [[Quinta cúpula do BRICS|5.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 26 de março de 2013 || {{flagcountry|África do Sul}} || [[Jacob Zuma]] || [[Durban]]
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| [[Sexta cúpula do BRICS|6.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 15 de julho de 2014 || {{flagcountry|Brazil}} || [[Dilma Rousseff]] || [[Fortaleza]]<ref>[http://www.postwesternworld.com/2013/07/04/a-cupula-de-durban-e-o-futuro-dos-brics/ Cúpula de Durban e o Futuro dos BRICS. 'Post-Western World''<nowiki/>'']</ref>
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| [[Sétima cúpula do BRICS|7.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 9 de julho de 2015 || {{flagcountry|Russia}} || [[Vladimir Putin]]|| [[Ufa]]<ref>{{citar web|url=http://ufacity.info/eng/press/news/117306.html|título=Ufa to host SCO and BRICS summits in 2015|publicado=UfaCity.info|acessodata=7 de Novembro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140325165310/http://ufacity.info/eng/press/news/117306.html|arquivodata=25 de março de 2014|urlmorta=yes}}</ref><ref>[http://www.almanar.com.lb/english/adetails.php?fromval=3&cid=22&frid=56&seccatid=249&eid=87749 ''Russia to Host BRICS Summit in 2015'' Abril 20014]</ref>
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| [[Oitava cúpula do BRICS|8.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 16 de outubro de 2016 || {{flagcountry|India}} || [[Narendra Modi]] || [[Goa]]
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| [[Nona cúpula do BRICS|9.ª Cúpula do BRICS]] || BRICS || 5 de setembro de 2017 || {{flagcountry|China}} || [[Xi Jinping]] || [[Xiamen]]
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|[[Décima cúpula do BRICS|10.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|26 de julho de 2018
|{{flagcountry|África do Sul}}
|[[Cyril Ramaphosa]]
|[[Joanesburgo]]
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|[[Décima primeira cúpula do BRICS|11.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|13 a 14 de novembro de 2019
|{{flagcountry|Brazil}}
|[[Jair Bolsonaro]]
|[[Brasília]]<ref>{{Citar web|titulo=Brasília recebe XI Reunião do Brics nos dias 13 e 14 deste mês|url= https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/brasilia-recebe-xi-reuniao-do-brics-nos-dias-13-e-14-deste-mes/|publicado= [[Jornal de Brasília]]|data= 2019-11-10|acessodata=2019-11-11}}</ref>
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| Décima segunda cúpula do BRICS |[[Décima segunda cúpula do BRICS|12.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|17 de novembro de 2020
|{{flagcountry|Russia}}
|[[Vladimir Putin]]
|[[São Petesburgo]] (virtual)
|-
| Décima terceira cúpula do BRICS |[[Décima terceira cúpula do BRICS|13.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|09 de Setembro de 2021
|{{flagcountry|India}}
|[[Narendra Modi]]
|[[Nova Delhi]] (virtual)
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|[[Décima quarta cúpula do BRICS|14.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|23 e 24 de Junho de 2022
|{{CHN}}
|[[Xi Jinping]]
|[[Pequim]] (virtual)
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|[[Décima quinta cúpula do BRICS|15.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|22 a 24 de Agosto de 2023
|{{flagcountry|África do Sul}}
|[[Cyril Ramaphosa]]
|[[Joanesburgo]]
|-
|[[Décima sexta cúpula do BRICS|16.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|22 a 24 de outubro de 2024
|{{RUS}}
|[[Vladimir Putin]]
|[[Cazã|Kazan]]<ref>{{Citar web|url=https://tass.ru/interviews/20149675|titulo=Юрий Ушаков: БРИКС на деле выражает интересы мирового большинства - Интервью ТАСС|acessodata=2024-07-05|website=TACC|lingua=ru}}</ref>
|-
|[[Décima sétima cúpula do BRICS|17.ª Cúpula do BRICS]]
|BRICS
|A definir
|{{BRA}}<ref>{{Citar web|url=https://exame.com/brasil/com-lula-em-participacao-online-brasil-herda-comando-do-brics-em-2025/|titulo=Com Lula em participação online, Brasil herda comando do Brics em 2025 {{!}} Exame|acessodata=2024-10-20|website=exame.com|lingua=pt-br}}</ref>
|[[Luiz Inácio Lula da Silva]]
|A definir
|}

Os países BRICS reuniram-se para a sua [[Primeira cúpula do BRIC|primeira cúpula oficial]] em [[16 de junho]] de [[2009]], em [[Ecaterimburgo]], [[Rússia]],<ref name=":1" /> com a presença de [[Luiz Inácio Lula da Silva]], [[Dmitry Medvedev]], [[Manmohan Singh]], e [[Hu Jintao]], respectivos líderes de [[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]] e [[República Popular da China|China]].<ref name=":2" /> Durante a cúpula foram discutidos vários temas relacionados à [[crise econômica de 2008]], tais como comércio internacional, o papel do [[dólar]] como [[moeda de reserva]] e sua possível substituição, a participação nos organismos internacionais, entre outros.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u582337.shtml BRICs vão discutir proposta brasileira de comércio sem dólar.] Por Sílvia Salek. [[BBC Brasil]]/ ''[[Folha Online]]'', 17 de junho de 2009.</ref>

Os ministros de Relações Exteriores dos países BRIC já tinham se reunido anteriormente no dia [[16 de maio]] de [[2008]], também em [[Ecaterimburgo]].<ref name="Times-2008-05-16">{{citar web |ultimo=Mortished |primeiro=Carl |url=http://business.timesonline.co.uk/tol/business/markets/russia/article3941462.ece |titulo=Russia shows its political clout by hosting Bric summit |data=2008-05-16 |acessodata=2009-06-29 |publicado=The Times |lingua=inglês}}</ref>

Uma semana antes da cúpula, o [[Brasil]] havia oferecido 10 bilhões de [[USD|dólares]] ao [[Fundo Monetário Internacional]]. Era a primeira vez que o país oferecia um empréstimo desse tipo.<ref name="Brazil to make $10bn loan to IMF">{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/8094402.stm|título=Brazil to make $10bn loan to IMF|data=2009-06-11|acessodata=2009-06-11|publicado=[[BBC News]]}}</ref> Anteriormente, o Brasil já recebera empréstimo do FMI, e este anúncio foi tratado como uma importante demonstração da mudança de posição econômica do país. A [[República Popular da China|China]] e a [[Rússia]] também fizeram anúncios de empréstimos ao FMI, de 50 bilhões e 10 bilhões de [[USD|dólares]] respectivamente.

A [[Segunda cúpula do BRIC]] aconteceu nos dias 15 e 16 de abril de 2010, em [[Brasília]], e contou com a participação da [[África do Sul]]. Na reunião preparatória do dia 14, realizada no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], foram discutidas, pela primeira vez, oportunidades de negócios e investimentos nos setores de [[energia]], [[tecnologia da informação]], [[infraestrutura (economia)|infraestrutura]] e [[agronegócio]]. A Rússia anunciou demandas para investimentos em rodovias e aeroportos; o Brasil, em ferrovias, aeroportos, hidrovias e estrutura urbana. A China sugeriu a troca de informações para a [[segurança alimentar]], de modo a evitar grandes altas nos preços dos alimentos.<ref>[http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=33D1FB9867840B021A604BF31962417D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=199776 Empresários do Bric e África do Sul discutem oportunidades de negócios em reunião preparatória] {{Wayback|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=33D1FB9867840B021A604BF31962417D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=199776 |date=20100404221122 }}. [[Agência Brasil]], 14 de abril de 2010</ref><ref>''Empresas de países do Bric discutem negócios''. ''[[Valor Econômico]]'', 14 de abril de 2010).</ref>

No fórum de [[2011]], em [[Sanya]], na [[Províncias da República Popular da China|província]] de [[Hainan]], na [[República Popular da China|China]] a [[África do Sul]] participou do encontro pela primeira vez como membro do grupo, o qual foi então renomeado para BRICS, de modo a representar também o novo membro.<ref>Blanchard, Ben  and Zhou Xin, reporting; Ken Wills, editing, [http://af.reuters.com/article/southAfricaNews/idAFL3E7FE13B20110414 "UPDATE 1-BRICS discussed global monetary reform, not yuan"] {{Wayback|url=http://af.reuters.com/article/southAfricaNews/idAFL3E7FE13B20110414 |date=20110831041859 }}, ''Reuters Africa'', April 14, 2011 9:03am GMT. Retrieved 2011-04-14.</ref>

A África do Sul havia recebido um convite formal da China para participar do grupo em 2010.<ref name="autogenerated2">{{citar web|url=http://news.xinhuanet.com/english2010/china/2010-12/24/c_13662138.htm |título=South Africa joins BRIC as full member |publicado=News.xinhuanet.com |data=24/12/2010 |acessodata=14/04/2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://timesofindia.indiatimes.com/india/BRICS-countries-need-to-further-enhance-coordination-Manmohan-Singh/articleshow/7961167.cms |título=BRICS countries need to further enhance coordination: Manmohan Singh |publicado=Times Of India |data=14/04/2011 |acessodata=14/04/2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.indianexpress.com/news/brics-should-coordinate-in-key-areas-of-development-pm/775130/ |título=BRICS should coordinate in key areas of development: PM |publicado=Indianexpress.com |data=14/04/2011 |acessodata=14/04/2011}}</ref>

Na [[Quinta cúpula do BRICS|Cúpula de Durban]] (2013), foi decidido que as próximas reuniões serão realizadas em cada um dos países segundo a ordem do nome do país na sigla BRICS, sendo o Brasil o país a realizar a cúpula em [[2014]]; a Rússia, em 2015, e assim por diante.<ref>[http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/v-cupula-do-brics-durban-27-de-marco-de-2013-declaracao-de-ethekwini Declaração de e-Thekwini ''Itamaraty'']</ref>

Os países do BRICS revelaram, em 2015, planos para criar uma cooperativa de educação que vai ajudar esses países a avançar em ambas as atividades acadêmicas e econômicas. O acordo servirá como base para uma rede de organizações e instituições de ensino dos países participantes.<ref>[http://www.masterstudies.com/news/BRICS-Countries-Agree-to-Research-Collaboration-602/ BRICS Countries Agree to Research Collaboration] por Elizabeth Koprowski - "Keystone Academic Solutions" (2015)</ref>

A cúpula de 2023 teve como um de seus destaques a discussão em torno da participação do presidente russo. Em maio de 2023, a África do Sul anunciou que concederia [[imunidade diplomática]] a [[Vladimir Putin]] e a outros funcionários russos para que pudessem participar da 15.ª Cúpula BRICS, apesar do mandado de prisão do [[Tribunal Penal Internacional]] para Putin.<ref>{{Citar web|url=https://www.cbsnews.com/news/south-africa-vladimir-putin-icc-arrest-warrant-ukraine-war-brics-immunity/|titulo=South Africa moves to let Putin attend BRICS summit despite ICC arrest warrant over Ukraine war - CBS News|data=2023-05-30|acessodata=2023-07-30|website=www.cbsnews.com|lingua=en-US}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/en/south-africas-diplomatic-dilemma-with-putin/a-65804176|titulo=South Africa's diplomatic dilemma with Putin – DW – 06/02/2023|acessodata=2023-07-30|website=dw.com|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://valor.globo.com/mundo/noticia/2023/05/31/frica-do-sul-concede-imunidade-diplomtica-a-putin-por-cpula-dos-brics.ghtml|titulo=África do Sul concede imunidade diplomática a Putin por cúpula dos Brics|data=2023-05-31|acessodata=2023-07-30|website=Valor Econômico|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=PODER360|url=https://www.poder360.com.br/internacional/africa-do-sul-da-imunidade-que-permite-putin-ir-a-cupula-do-brics/|titulo=África do Sul dá imunidade que permite Putin ir à cúpula do Brics|data=2023-05-31|acessodata=2023-07-30|website=Poder360|lingua=pt-br}}</ref> Em julho de 2023, o presidente russo anunciou que não comparecerá pessoalmente à cúpula BRICS em [[Joanesburgo]], de 22 a 24 de agosto, apesar das boas relações com a nação sul-africana. Canais de notícias russos observaram que Putin participará remotamente online em todas as sessões dos líderes do BRICS, incluindo o Fórum Empresarial, e também entregará seus discursos virtualmente.<ref>{{citar web|ultimo=Bartlett|primeiro=Kate|url=https://www.npr.org/2023/07/19/1188568761/russia-putin-south-africa-brics-summit|titulo=Putin won't attend a South Africa summit next month, avoiding possible arrest|data=19 de julho de 2023|acessodata=30 de julho de 2023}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/07/19/putin-brics-africa-do-sul.ghtml|titulo=Putin não vai participar de cúpula dos Brics em agosto, diz presidente da África do Sul|data=2023-07-19|acessodata=2023-07-30|website=G1|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=EFE|primeiro=Agência|url=https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/putin-nao-ira-a-cupula-do-brics-na-africa-do-sul-para-evitar-mandado-de-prisao/|titulo=Putin não irá à cúpula do Brics para evitar mandado de prisão|acessodata=2023-07-30|website=Gazeta do Povo|lingua=pt-BR}}</ref> Em 29 de julho, Putin, em reunião com líderes africanos, minimizou o não-comparecimento na cúpula e disse não pensar que sua presença no BRICS é mais importante do que sua presença na Rússia, neste momento.<ref>{{Citar web|url=https://oantagonista.uol.com.br/mundo/putin-minimiza-ausencia-na-cupula-dos-brics/|titulo=Putin minimiza ausência na cúpula dos Brics|data=2023-07-29|acessodata=2023-07-30|website=O Antagonista|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/internacional/putin-minimiza-ausencia-cupula-brics/|titulo=Putin, alvo de mandado de prisão internacional, minimiza ausência na cúpula dos Brics|acessodata=2023-07-30|website=Estadão|lingua=pt-br}}</ref>

== Ver também ==
{{div col}}
* [[BRIC]]
* [[Superpotência emergente]]
* [[Brasil como superpotência emergente]]
* [[China como superpotência emergente]]
* [[Índia como superpotência emergente]]
* [[Rússia como superpotência emergente]]
* [[Países recentemente industrializados]]
* [[Mercados emergentes]]
* [[G20]]
* [[G5]]
* [[BASIC (grupo de países)]]
* [[Próximos Onze]]
* [[Pacto do ABC]]
* [[Tigres asiáticos]]
* [[Crescimento demográfico]]
* [[Organização Mundial do Comércio]]
* [[Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul]] (IBAS)
{{div col fim}}

== Bibliografia ==
* {{Citar periódico |url=https://www.scielo.br/j/rep/a/r4pSRKkvXbwFGM8y4kSDjSJ/abstract/?lang=pt |título=Comportamento da Taxa de Câmbio nos BRICS |data=2023 |periódico=Brazilian Journal of Political Economy |ultimo=Vieira |primeiro=Flavio Vilela |ultimo2=Silva |primeiro2=Cleomar Gomes da |paginas=125–144 |lingua=pt |issn=0101-3157 |doi=10.1590/0101-31572024-3451}}

{{Referências}}

== Ligações externas ==
{{Correlatos
 |wikinotíciascat=BRICS
 |wikidata=Q243630
 |commonscat=BRICS
}}
* {{Link|en|2=http://www.migalhas.com.br/arquivos/2015/6/art20150601-02.pdf |3=The Sino-Brazilian Principles in a Latin American and BRICS Context: The Case for Comparative Public Budgeting Legal Research |4=''[[Wisconsin International Law Journal]]'', 13 de maio de 2015}}
* [http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3672:brics&catid=159:mecanismos-inter-regionais-com-foto&Itemid=436&lang=pt-br BRICS] - [[Ministério das Relações Exteriores do Brasil]]
* [https://books.google.com.br/books/about/The_BRICS_and_the_Future_of_Global_Order.html?id=B1RuBwAAQBAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false BRICS e o Futuro da Ordem Global] - livro de [[Oliver Stuenkel]].
* [http://www.crp.polis.cam.ac.uk Centre for Rising Powers,] 
* [http://oglobo.globo.com/blogs/bric/default.asp ''A vez dos BRICs - Brasil, Rússia, India e China em foco'']
* {{Link|en|2=http://www.gs.com/insight/research/reports/99.pdf |3=''Dreaming With BRICs: The Path to 2050''}}
* {{Link|en|2=http://www.gs.com/hkchina/insight/research/pdf/BRIC_Layers_03-01-05.pdf |3=''BRIC Layers - Tech, happiness and infrastruture''}}
* {{Link|en|2=http://mprofaca.cro.net/bric.html |3=''Blog de Mario Profaca no atual desenvolvimento dos BRICs''}}
* {{Link|en|2=http://www.businessweek.com/magazine/content/03_43/b3855187_mz035.htm |3=''Artigo da Businessweek sobre as projeções da Goldman Sachs sobre os BRICs''}}
* {{Link|en|2=http://www.cia.gov/nic/NIC_2020_project.html |3=''Projeções da CIA''}}
* {{Link|en|2=https://web.archive.org/web/20090802235731/http://www.bricsg.net/en/home |3=''BRICS+G - Growth and Sustainability in Brazil, Russia, India, China, South Africa and Germany''}}
* [http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/06/16/ult5022u2409.jhtm Líderes dos BRICs iniciam reunião na Rússia], no UOL Notícias.
* [http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4611678,00.html?maca=bra-uol-all-1387-xml-uol Crise acelera predominância econômica dos países do BRIC]
* [https://jus.com.br/artigos/17419/contratos-internacionais-entre-os-paises-do-bric Contratos Internacionais entre os países do BRIC], por Adler Martins et al. Jus Navigandi, setembro de 2010.

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