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Cultura de Goiás: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Flag of Goiás.svg|esquerda|semmoldura]]
A '''[[cultura]] de [[Goiás]]''' é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por goianos. Vista como uma das culturas mais ricas do [[Brasil|país]], a cultura goiana está presente na [[literatura]], [[arte]] e principalmente na [[cultura popular]], compondo um vasto e diversificado universo de danças, festas, cultos, artesanatos, cantigas, folguedos infantis e culinária, entre outros aspectos
 
A localização geográfica de [[Goiás]] facilitou o intercâmbio de culturas com outras regiões, misturando costumes e tradições de gente como nortistas, nordestinos, mineiros, Paulistas e ainda aquelas originárias de índios e negros, fazendo o estado um dos mais ricos e diversificados em termos culturais.
 
Existem pelo estado inúmeras festas e cultos religiosos. Algumas chegam a misturar fé e folclore e frequentemente são heranças da colonização portuguesa e da fé trazida por eles. Assim, [[Goiás]] possui festas tradicionais, como as [[Cavalhadas]] e a [[Procissão do Fogaréu]].
 
Além de danças, cantigas e rituais religiosos, há outros costumes goianos significativos, como o mutirão das fiandeiras, durante o qual senhoras preparam o algodão para depois produzir tecidos. Enquanto isso vão desfiando cantigas, em coro, num interessante ritual. Além do artesanato, a culinária goiana tem pratos conhecidos e apreciados por muitos. Como o arroz com pequi e o [[empadão goiano]].
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* '''''Catira:''''' A dança é feita em duas fileiras, uma de frente para a outra, em que todos saltam, batem palmas e o pé no chão, marcando o ritmo. É dançada também em única fileira, de frente para o público. A catira é dançada apenas por homens, num sapateado sincronizado e marcado por palmas. O pesquisador Jacy Siqueira vê a catira como dança tradicional da zona rural<ref name="ReferenceA"/>.
* '''''As Pastorinhas:''''' Segundo o pirenopolino Demétrio Pompeo de Pina, essa festa chegou à cidade em 1922, com o telegrafista Alonso Machado, que teria roubado o texto no Nordeste e levado para Pirenópolis. Trata-se de um bailado de cerca de três horas, com aproximadamente 40 integrantes, a maioria mulheres. Há o cordão azul e o vermelho, com 12 moças cada um. No meio fica Diana, personagem cuja roupa tem metade vermelho e metade azul. “As pessoas cantam e dançam. É um bailado monótono, contínuo”, define Demétrio<ref name="ReferenceA"/>.
* '''''Cavalhadas'''''
 
== Literatura ==
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== Festividades ==
Muitas celebrações em Goiás englobam a [[Igreja Católica no Brasil|religiosidade católica]], a exemplo da [[Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis]]<ref name="gov.br">{{Citar web|url=https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/noticias/em-pirenopolis-go-festa-do-divino-espirito-santo-reune-30-mil-turistas-1|titulo=Em Pirenópolis (GO), Festa do Divino Espírito Santo reúne 30 mil turistas|acessodata=2024-05-30|website=Ministério do Turismo|lingua=pt-br}}</ref>, [[Festa do Divino Pai Eterno]] em [[Trindade (Goiás)|Trindade]], [[Procissão do Fogaréu]] também Pirenópolis.<ref>{{Citar web|ultimo=Raízes|primeiro=Portal|url=https://www.portalraizes.com/procissao-do-fogareu-cidade-de-goias/|titulo=Cultura Popular: Procissão do Fogaréu na Cidade de Goiás|data=2016-03-02|acessodata=2024-05-30|website=Portal Raízes|lingua=pt-BR}}</ref>
[[Ficheiro:Mastrodivino noname.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|160x160px|Levantamento do Mastro do Divino Espírito Santo.]]
 
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A Festa do Divino de Pirenópolis foi registrada como [[Patrimônio cultural imaterial]] brasileiro, reconhecido pelo [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]], em 15 de abril de 2010. Esta festa acontece nas segundas-feiras.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/26/pirenopolis-celebra-a-tradicao-com-a-festa-do-divino-espirito-santo-e-cavalhadas-veja-a-programacao.ghtml|titulo=Pirenópolis celebra a tradição com a Festa do Divino Espírito Santo e Cavalhadas; veja a programação|data=2024-04-26|acessodata=2024-05-30|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>
 
Com duração de doze dias, tem seu ápice no Domingo do Divino, cinquenta dias após a [[Ressurreição]]. Mesclada de festejos religiosos e profanos, é constituída de [[novena]], folias, [[procissão]], [[missa]], roqueira, mascarados, [[cavalhadas]], pastorinhas, [[Congada|congadascongada]]s, e apresentação de outros grupos folclóricos. Já reuniu 30 mil turistas em 2023.<ref>{{Citar web|urlname=https://www."gov.br"/turismo/pt-br/assuntos/noticias/em-pirenopolis-go-festa-do-divino-espirito-santo-reune-30-mil-turistas-1|titulo=Em Pirenópolis (GO), Festa do Divino Espírito Santo reúne 30 mil turistas|acessodata=2024-05-30|website=Ministério do Turismo|lingua=pt-br}}</ref>
 
=== Festa do Divino Pai Eterno ===
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=== Goiás Velho ===
[[Ficheiro:Goiás (Goiás) 0.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Casas da cidade de Goiás, cujonas qualquais conservam-se os elementos ligados ao período colonial.]]
Na cidade de Goiás, ou Goiás Velho, mescla-se o estilo arquitetônico colonial e [[barroco]]<ref>{{Citar web|url=https://curtamais.com.br/goiania/cidade-de-goias-a-historica-capital-goiana-com-arquitetura-impressionante/|titulo=Cidade de Goiás: a histórica capital goiana com arquitetura impressionante - Curta Mais - Goiânia|data=2023-08-04|acessodata=2024-06-12|lingua=pt-BR}}</ref> com poucas influências do período do [[Império do Brasil]]. Misturam-se os elementos religiosos [[católicos]] com o estilo popular. Um exemplo da utilização dessa arquitetura cultural está no seu uso pelas celebrações da [[Semana Santa|Semana Santa.]].<ref>{{citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Centro%20Hist%C3%B3tico%20de%20Goi%C3%A1s.pdf|titulo=Portal IPHAN}}</ref> O município de Goiás é tombado pela [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura]] (UNESCO) como [[patrimônio cultural imaterial da humanidade]], desde 16 de dezembro de 2001.<ref>{{Citar web|url=http://www.arqpop.arq.ufba.br/taxonomy/term/172|titulo=Goiás {{!}} Arquitetura Popular : Espaços e Saberes|acessodata=2024-06-12|website=[[UFBA]]}}</ref> Sua arquitetura é considerada vernacular, representando os resquícios do século XVIII no estado. Além disso, mantém-se os primeiros edifícios governamentais da unidade federativa dentro da cidade de Goiás Velho.<ref>{{Citar web|url=https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/07.081/4970|titulo=arquiteturismo 081.02 viagem de estudo: Conhecendo a velha cidade de Goiás {{!}} vitruvius|acessodata=2024-06-12|website=vitruvius.com.br}}</ref>
 
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