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História da América do Sul: diferenças entre revisões

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m Guerra da Confederação e Guerra Civil Peruana.
m ajuste(s), typos fixed: cujo o → cujo, houveram → houve, possuia → possuía, reinvindicações → reivindicações, reestabelecer → restabelecer, açucar → açúcar, inicio → início (2)
 
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=== 1500: Vinda de Pedro Álvares Cabral e Vicente Yáñez Pinzón ===
[[Ficheiro:Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500 by Oscar Pereira da Silva (1865–1939).jpg|miniaturadaimagem|Pedro Álvares Cabral desembarcando no Brasil. (Quadro de [[Oscar Pereira da Silva]].)|218x218px]]
O navegador e [[Exploração|explorador]] [[Portugueses|português]], [[Pedro Álvares Cabral]], foi um dos primeiro europeus a chegarem no que hoje é a América do Sul, na cidade de [[Porto Seguro]], [[Bahia]], [[Brasil]]. No dia [[22 de abril]] de [[1500]], enquanto Cabral e sua tripulação tentava chegar as [[Índias]], ele sem querer acaba embarcando no Brasil. Cabral da o nome daquela terra de ''[[Ilha de Vera Cruz]]'', posteriormente de ''[[Terra de Santa Cruz]]''. O nome "Brasil" surgiria alguns anos após a colonização portuguesa, na metade do [[século XVI]].<ref name="books.google.com.br">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=5rIVAAAAYAAJ&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Manual de arqueologia americana|ultimo=Beuchat|primeiro=Henri|data=1818|editora=Daniel Jorro|lingua=es}}</ref>
 
Outro personagem, cujo é bastante desconhecido em nossa [[História do Brasil|história]], é o navegador e explorador [[Espanhóis|espanhol]] [[Vicente Yáñez Pinzón]], que chegou ao Brasil em [[26 de janeiro]] de 1500, em [[Recife]], [[Pernambuco]], Brasil. A história diz que Pinzón não reclamou estas terras à [[Espanha]] por conta do [[Tratado de Tordesilhas]], estas terras que Pinzón chegou, deveriam ser de posse portuguesa e não espanhola.<ref>{{Citar livro|urlname=https://"books.google.com.br"/books?id=5rIVAAAAYAAJ&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Manual de arqueologia americana|ultimo=Beuchat|primeiro=Henri|data=1818|editora=Daniel Jorro|lingua=es}}</ref>
 
=== 1528-1556: Klein venedig ===
[[Ficheiro:Welserland.jpg|miniaturadaimagem|Mapa da colônia.]]
[[Klein venedig]] foi uma colônia alemã pertencente ao [[Sacro Império Romano-Germânico]], atualmente, o território corresponde à o que hoje é a [[Venezuela]]. Durou de [[1528]] à [[1546]], a ideia de um [[Império colonial alemão|Império Colonial Alemão]] nas [[América|Américas]]s acabou em [[1556]], o [[Imperador Romano-Germânico|sacro-imperador romano germânico]], [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos V]], lutou e tentou diversas vezes a construção de uma colônia do [[Sacro Império Romano-Germânico|SIRG]] permanente na América, tal ideia nunca realmente se concretizou.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.co.ve/books?id=YtpLAwAAQBAJ&pg=PA115&dq=welserland+venezuela&hl=es-419&sa=X&ved=0ahUKEwjnyZDwotzpAhW9kHIEHXrvCcYQ6AEIKDAA#v=onepage&q=welserland%20venezuela&f=false|título=The Lutheran Church in Colonial America|ultimo=Qualben|primeiro=Lars P.|data=2008-08-28|editora=Wipf and Stock Publishers|lingua=en}}</ref>
 
== 1532-1580: conquista ibérica ==
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=== 1555-1575: França Antártica ===
A [[França Antártica]], foi uma [[Império colonial francês|colônia]] do [[Reino da França]] na [[Baía de Guanabara|Baía]] do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], a [[França]], possuiapossuía apoio da [[Indígenas|população nativa]], os [[Tamoios|Tamaios]], fundaram a [[Colónia|colônia]] em [[1555]] e durou até [[circa]] [[1575]]. Os franceses possuiam dificuldades em administrar o território, por conta de invasões do [[Reino de Portugal]], ou invasões de índios ao local. A França Antártica foi importante na fundação da [[Rio de Janeiro|Cidade do Rio de Janeiro]], em [[1 de março]] de [[1565]], na época, chamada de São Sebastião do Rio de Janeiro. A França deixou de colonizar a região por conta da [[Guerra de Cabo Frio]], onde foi uma guerra entre [[Portugal]] e [[Indígenas|Índios]] contra a [[França]] e [[Tamoios|Tamaios]], quando a França foi expulsa pelos portugueses.<ref>{{Citar web|url=https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/franca-antartica-para-expulsar-franceses-portugueses-fundaram-o-rio.htm|titulo=França Antártica: Para expulsar franceses, portugueses fundaram o Rio|acessodata=2024-09-22|website=educacao.uol.com.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
== 1580-1703: disputas coloniais ==
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=== 1817: Revolução Pernambucana ===
Durante o período da [[história de Portugal]] e Brasil, chamada de [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Reino unido de Portugal, Brasil e Algarve]], cujo foi um reino unido da [[Monarquia de Portugal|coroa portuguesa]] com a [[Brasil Colônia|Colônia do Brasil]]. Havia um sentimento [[Iluminismo|iluminista]] e [[República|republicano]] na [[Capitania de Pernambuco|Capitânia de Pernambuco]], que queria o separatismo de [[Pernambuco]] de [[Portugal]], a revolução aconteceu por conta de gastos da coroa enquanto a região sofria uma crise de açucaraçúcar. Então, em [[6 de março]] de [[1817]], a [[Revolução Pernambucana|revolução pernambucana]] eclodiu quando foi proclamada a [[Confederação do Equador]], uma [[república]] que era uma [[união]] das [[Capitania de Pernambuco|capitânias de Pernambuco]], [[Capitania do Ceará|Ceará]], [[Capitania de Alagoas|Alagoas]] (então parte da Capitânia de Pernambuco), [[Capitania do Rio Grande do Norte|Rio Grande do Norte]] e [[Capitania da Paraíba|Paraíba]].<ref>{{Citar web|ultimo=Fernandes|primeiro=Aline|url=https://www.cnnbrasil.com.br/noticias/o-que-e-a-confederacao-do-equador-que-completa-200-anos-nesta-terca-2/|titulo=O que é a Confederação do Equador, que completa 200 anos nesta terça (2)|acessodata=2024-09-22|website=CNN Brasil|lingua=pt-BR}}</ref> A Confederação do Equador perde a revolução em [[20 de maio]] de [[1817]], um mês depois do inicioinício de sua independência. A Capitânia de Pernambuco foi considerada a responsável por toda a revolução, como punição, perderam territórios que atualmente são do oeste da [[Bahia]], no [[Rio São Francisco]], e é criado o [[Alagoas]] no sul de [[Pernambuco]].{{carece de fontes}}
 
=== 1821-1822: Independência do Peru ===
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=== 1825-1828: Guerra da Cisplatina/Independência do Uruguai ===
A [[Guerra da Cisplatina]], foi uma guerra travada entre o [[Império do Brasil]] e as [[Províncias Unidas do Rio da Prata]] pelo controle da [[Cisplatina (província)|Província Cisplatina]], a guerra começou em [[10 de dezembro]] de [[1825]], quando o movimento separatista chamado [[Trinta e Três Orientais]], declaram a independência da Cisplatina, alguns meses antes. As Províncias Unidas, mandam apoio, com isso, o Brasil declara guerra as Províncias Unidas do Rio da Prata. A guerra não teve tantas batalhas grandes, os dois lados não estavam com condições de uma guerra, o Brasil, estava pagando dividas com o [[Reino Unido]] por causa de sua guerra de independência que havia acabado a menos de cinco meses. O Reino Unido então, chega como pacificador da guerra, declarando que a Cisplatina não seria nem das Províncias Unidas, nem do Império do Brasil, mas sim um país autônomo chamado [[Uruguai]]. Depois da guerra, houveramhouve pequenas invasões brasileiras ao Uruguai durante suas [[Guerra do Uruguai|guerras civis]] na maioria dos casos.{{carece de fontes}}
 
=== 1830: Independência do Equador ===
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=== 1835-1845: Guerra dos Farrapos ===
[[Ficheiro:Flag of Piratini Republic.svg|miniaturadaimagem|[[Bandeira]] da República Rio-Grandense.|200x200px]]
A [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul]] em [[1835]], estava com um sentimento revoltoso contra o Império do Brasil, os [[Imposto|impostosimposto]]s da e o [[Período regencial (Brasil)|Período Regencial]]. Com isso, a [[Guerra dos Farrapos|Revolução Farroupilha]], ou Guerra dos Farrapos começa, inicialmente sendo apenas uma [[Rebelião|revolta]] contra os impostos, posteriormente, em [[11 de setembro]] [[1836]], é proclamada a [[República Rio-Grandense]], com [[Bento Gonçalves da Silva|Bento Gonçalves]] sendo o [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|primeiro presidente da república]] e com a [[capital]] na cidade de [[Piratini]], por isso, a República Rio-Grandense também é chamada de República Piratini.{{carece de fontes}} Em [[24 de julho]] de [[1839]], a República Rio-Grandense invade o sul da [[Província de Santa Catarina]], proclamando a [[República Juliana]], com [[David Canabarro]] sendo o primeiro presidente e a capital em [[Laguna (Santa Catarina)|Laguna]], porém, em 15 de novembro de 1839, a República Juliana volta a fazer parte do Brasil, durando apenas 4 meses.<ref>{{Citar web|url=https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/1153-David_Canabarro|titulo=Biografias / David Canabarro / Memória Política de Santa Catarina|acessodata=2024-09-22|website=memoriapolitica.alesc.sc.gov.br}}</ref> Entre o final de 1839 à 1845, a guerra se resumiu em perdas territoriais da República Rio-Grandense, que nunca conquistou uma grande cidade da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Em [[1 de março]] de [[1845]], é assinado o [[Tratado de Poncho Verde]], onde a revolução/guerra estava acabada junto com a República Rio-Grandense, que voltaria a fazer parte do Império do Brasil novamente como [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul]].<ref>{{Citar web|url=https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/guerra-dos-farrapos-revolucao-farroupilha-proclamou-a-republica-no-rs.htm|titulo=Guerra dos Farrapos: Movimento proclamou a República no RS|acessodata=2024-09-22|website=educacao.uol.com.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
=== 1836-1839: Guerra da Confederação ===
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=== 1864-1870: Guerra do Paraguai ===
[[Ficheiro:Tuyuti1.jpg|miniaturadaimagem|Foto tirada durante a Batalha de Tuiuti.]]
A [[Guerra do Paraguai]], foi um [[Guerra|conflito militar]] que durou de [[1864]] à [[1870]], foi a maior guerra da [[América do Sul]] e da [[América Latina]]. O Paraguai nesta época, era uma [[ditadura]] liderada pelo [[presidente vitalício]] ([[De jure]]) ou [[ditador]] ([[De facto]]), [[Francisco Solano López]]. <ref>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/guerra-do-paraguai-triplice-alianca-entre-argentina-brasil-e-uruguai.htm</ref> O Paraguai havia muitas [[Território disputado|reinvindicaçõesreivindicações territoriais]] com seus vizinhos, principalmente com o [[Império do Brasil]] e a [[Argentina]]. O Paraguai estava cada vez mais se desenvolvendo e melhorando seu exército, então em [[dezembro]] de 1864, o Paraguai invade a [[Província de Mato Grosso|Província do Mato Grosso]] no Brasil, posteriormente declarando guerra ao Brasil em [[27 de dezembro]] do mesmo ano, posteriormente invadindo a [[Corrientes (província)|Província de Corrientes]] na Argentina. Em [[1 de maio]] de 1865, Império do Brasil, Argentina e Uruguai assinam, o [[Tratado da Tríplice Aliança]] contra o Paraguai. Em junho de 1865, o Paraguai invade o [[Rio da Prata]] na [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul|Província do Rio Grande do Sul]], parando na cidade de [[Uruguaiana]]. Após isso, a Triplice Aliança consegue fazer uma grande ofensiva contra os paraguaios em Corrientes, quase reconquistando toda a província. Em [[24 de maio]] de [[1866]], o Paraguai faz um contra-ataque em [[Tuiuti (Paraguai)|Tuiuti]], região paraguaia invadida pela Triplice Aliança, iniciando a [[Batalha de Tuiuti]], a maior batalha da guerra e de toda a América do Sul, podendo ter causado a morte de até 15 mil soldados <ref>https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/guerra-do-paraguai.htm</ref>. Entre 1866 à 1870, a guerra se resumiu em Solano López fugindo ao norte do Paraguai e recusando a rendição. Em dezembro de [[1868]], acontece a [[Dezembrada]], onde a Triplice Aliança consegue dominar todo o sudoeste do Paraguai, nas [[Batalha de Itororó|batalhas de Itororó]], [[Batalha de Avaí]], [[Batalha de Lomas Valentinas]] e a [[Rendição de Angostura|Batalha de Angostura]],<ref>{{Citar web|url=https://www.todamateria.com.br/guerra-do-paraguai/|titulo=Guerra do Paraguai: resumo, Tríplice Aliança e consequências|acessodata=2024-09-22|website=Toda Matéria|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.2307/j.ctv6gqs51.17 |título=ILLUSTRATIONS |acessodata=2024-09-22 |publicado=University of Calgary Press}}</ref> além de destruir o [[Forças Armadas do Paraguai|exército paraguaio]]. Em [[1 de janeiro|primeiro de janeiro]] de [[1869]], o Brasil consegue o [[Saque de Assunção|controle da capital Assunção]]. No dia [[1 de março]] de [[1870]], Solano López é morto por um soldado brasileiro enquanto estava sendo capturado, a morte de López marca o fim da Guerra do Paraguai. Nos tratados de paz, o Paraguai perdeu as suas disputas territoriais com o Brasil e Argentina, com exceção do [[Chaco]], que foi reivindicado até [[1935]] com a [[Guerra do Chaco]], com a vitória paraguaia. O Paraguai perdeu cerca de um terço de sua população, sendo a maioria das mortes sendo homens e soldados. O Brasil pagou uma divida e o [[Lista de monarcas do Brasil|imperador]], [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]], perdeu o respeito que tinha com o [[Exército Imperial Brasileiro|exercito imperial]] <ref>https://bndigital.bn.gov.br/dossies/guerra-do-paraguai/</ref>, em [[15 de novembro|15 de Novembro]] de [[1889]], um [[Proclamação da República do Brasil|golpe republicano]] aconteceria acabando com o Império do Brasil e instaurando uma [[república]]. <ref>https://www.amazon.com.br/1889-imperador-injusti%C3%A7ado-contribu%C3%ADram-Proclama%C3%A7%C3%A3o/dp/8525054461</ref>
 
=== 1866-1867: Guerra Espanhola-sul-americana ===
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=== 1879-1883: Guerra do Pacífico (Século XIX) ===
[[Ficheiro:Map of the War of the Pacific.en.svg|miniaturadaimagem|Mapa da Guerra do Pacífico]]
A [[Guerra do Pacífico (século XIX)|Guerra do Pacífico]] ([[Século XIX]], para não confundir com a [[Guerra do Pacífico|Guerra do Pacífico da Segunda Guerra Mundial]]), começou em [[5 de fevereiro]] de [[1879]] e durou até [[20 de outubro]] de [[1883]], foi uma guerra travada entre a Bolívia e Peru, contra o Chile, pelo domínio do [[Deserto de Atacama|Deserto do Atacama]]. Ela aconteceu quando o Chile invadiu a cidade de [[Antofagasta]], na Bolívia, após a Bolívia aumentar muito os impostos de companhias chilenas na região, a Bolívia e o Peru, alguns anos antes, haviam feito um acordo secreto chamado de [[Tratado de Aliança Defensiva]] em [[1873]], onde era um tratado defensivo do Peru e a Bolívia. Voltando a guerra, acontecem várias [[Batalha naval|batalhas navais]] entre Chile, Peru e Bolívia. Em janeiro de [[1881]], o [[Exército do Chile|Exército chileno]] marchou até [[Lima]], capital do Peru. Após isso, o Peru tentou mostrar resistência, mas em 20 de outubro de 1883,{{carece de fontes}} o Peru se rende no [[Tratado de Ancón]], dando fim a guerra. No tratado de paz, a Bolívia [[Mediterraneidade da Bolívia|perde seu acesso ao mar]] para o Chile, e o Chile anexa uma parte ao extremo sul do Peru, algumas partes do norte do Chile foram devolvidas ao Peru, anos mais tarde, também fazendo o [[Tratado de Paz e Amizade de 1904 entre Chile e Bolívia|Tratado de Paz e amizade de 1904 entre o Chile e Bolívia]], assinado em 20 de outubro de [[1904]], no qual era assinado a paz entre os dois países e a Bolívia perderia seu território marítimo no Deserto do Atacama ao Chile.<ref>{{citar livro|url=https://www.amazon.com.br/El-Per%C3%BA-Chile-Cl%C3%A1usula-Plebiscito/dp/111080587X|título=El Perú y Chile: La Cláusula Tercera del Tratado de Ancón y el Plebiscito de Tacna y Arica|editora=Carlos Paz Soldán|ano=2009}}</ref>
 
=== 1889: Golpe da República no Brasil ===
[[Ficheiro:Flag of Brazil (November 1889).svg|miniaturadaimagem|Primeira bandeira dos Estados Unidos do Brasil, utilizada de 15 de novembro à 19 de novembro de 1889.]]Em [[15 de novembro]] de [[1889]], o marechal [[Deodoro da Fonseca]], junto à [[Benjamin Constant (militar)|Benjamin Constant]], foi até onde hoje se localiza a [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro]], e lá gritou "[[Viva a República]]". Porém, estudos recentes indicam que na verdade, Deodoro disse "Viva a Vossa Majestade", e não tinha intenções de declarar a república, mas sim de retirar o ministro [[Afonso Celso de Assis Figueiredo|Visconde de Ouro Preto]] do poder. Mas embora tudo isso, a república foi proclamada no Brasil, no dia [[17 de novembro]] do mesmo ano, as 3 horas, o [[Lista de monarcas do Brasil|ex-imperador do Brasil]], [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]] e a [[família imperial brasileira]] declararam exílio em [[Paris]], [[França]]. Após a proclamação da república no Brasil, o país passou pela [[República da Espada]], também sendo uma Ditadura Militar. <ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/11/banida-apos-proclamacao-da-republica-familia-imperial-viveu-exilio-entre-nobres-na-franca.shtml#:~:text=%C3%80s%203h%20do%20dia%2017,a%20eles%20por%20oficiais%20subalternos.|titulo=Banida após proclamação da República, família imperial viveu exílio entre nobres na França|data=2019-11-13|acessodata=2024-09-21|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Em [[3 de setembro]] de [[1920]], no [[Governo Epitácio Pessoa]], a [[Lei do Banimento (Brasil)|Lei do Banimento]] foi revogada pelo decreto n° 4 120. Após isso, a [[Casa de Orléans e Bragança|Dinastia de Órleans e Bragança]] puderam voltar ao Brasil, possuindo membros da família presentes no país até os dias de hoje, sendo atualmente sendo seu pretendente, [[Bertrand de Orléans e Bragança|Bertrand de Órleans e Bragança]].<ref>{{Citar web|url=https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/D0078-A.htm|titulo=D0078-A|acessodata=2024-09-21|website=www.planalto.gov.br}}</ref>
 
=== 1891: Guerra Civil Chilena ===
[[Ficheiro:Batalla de Concon.JPG|miniaturadaimagem|Batalha de Concon em 21 de agosto de 1891.]]
A [[Guerra civil chilena de 1891|Guerra Civil Chilena de 1891]], também conhecida como Revolução de 1891. Foi uma [[guerra civil]] que aconteceu no Chile que começou em [[12 de abril]] de [[1891]], entre as forças apoiando o Congresso e o então [[Lista de presidentes do Chile|presidente chileno]] [[José Manuel Balmaceda]]. Houve uma série de disputas entre o poder executivo e legislativos pela discussão sobre o Orçamento de Estado em 1891. Então o [[Exército do Chile|Exército chileno]] foi dividido, com a [[Armada do Chile|Armada Chilena]] apoiando o Congresso. Após várias batalhas, os congressistas ganham a guerra, marcando o fim da [[República Liberal]] e inicioinício da [[República parlamentarista|Era Parlamentar]] no Chile.{{carece de fontes}}
 
=== 1899-1902: Guerra dos Mil Dias ===
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=== 1930: Revolução de 1930 (Brasil) ===
Durante toda a [[Primeira República Brasileira]] (1894-1930), ela passou a ser liderada por [[Paulistas]] e [[Mineiro (desambiguação)|Mineiros]], o período chamado de [[Política do café com leite|Café com Leite]], sempre quando um presidente saia de seu posto cujo o sujeiro era Paulista, por exemplo, entrava um Mineiro em seu lugar, e visse versa. A [[revolução]] começou por várias razões político-econômicas, como a [[Grande Depressão|Crise de 1929]] e o Assassinato de [[João Pessoa (político)|João Pessoa]]. [[Getúlio Vargas]], [[político]] e [[gaúcho]] famoso no [[Rio Grande do Sul]], possuía João Pessoa como seu vice e em outubro de 1930, a revolução é vencida pelos gaúchos e Getúlio Vargas se torna o [[Presidente do Brasil|14° presidente do Brasil]] e declara o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] em [[1937]], ou também chamada de Terceira República Brasileira.{{carece de fontes}}
 
=== 1932-1935: Guerra do Chaco ===
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=== 1995: Guerra de Cenepa ===
Assim como a [[Guerra de Paquisha]], a [[Guerra de Cenepa]] também foi uma guerra de fronteiras entre Peru e Equador, ela aconteceu em [[26 de janeiro]] de [[1995]] e durou até [[28 de fevereiro]] de 1995. No final da guerra, é delimitado 78 &nbsp;km de fronteira em disputa, sendo baseado no [[Protocolo do Rio de Janeiro]] de [[1942]].<ref>{{Citar periódico |url=https://elpais.com/diario/1998/10/27/internacional/909442811_850215.html |título=Los presidentes de Perú y Ecuador firman la paz en Brasilia y delimitan su frontera |data=1998-10-27 |acessodata=2024-09-22 |periódico=El País |ultimo=Jimenez |primeiro=Carmen |local=Madrid |lingua=es |issn=1134-6582}}</ref>
 
== 1983-1999: Redemocratização e experiências neoliberais ==
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== 2022-atualidade: Lula III, Milei, 8 de janeiro, Guiana Essequiba e Eleição na Venezuela ==
[[Ficheiro:2023 New Map of Venezuela.jpg|miniaturadaimagem|Mapa apresentado por Maduro em 2023, onde a [[Guiana Essequiba]] se apresenta como um estado da Venezuela.]]
Após [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] ser [[Prisão de Luiz Inácio Lula da Silva|solto da prisão]] em [[8 de novembro]] de [[2019]], e elegível em [[2021]], Lula se [[Eleição|candidata a presidência]] do Brasil em [[2022]], ganhando a [[Eleição presidencial no Brasil em 2022|Eleição de 2022 para presidente do Brasil]].<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/30/lula-vence-o-segundo-turno-e-volta-para-o-terceiro-mandato-de-presidente.ghtml|titulo=Lula vence o segundo turno e volta para o terceiro mandato de presidente|data=2022-10-30|acessodata=2024-09-21|website=G1|lingua=pt-br}}</ref> Em [[8 de janeiro]] de [[2023]], acontece o chamado [[Ataques de 8 de janeiro em Brasília|Intentona bolsonarista]], ou simplesmente 8 de janeiro efetuado por [[Bolsonarismo|bolsonaristas]], possuiam o intuito de instaurar um [[golpe militar]] contra o [[Governo Lula (2023–presente)|Governo Lula III]] e reestabelecerrestabelecer o ex-presidente [[Jair Bolsonaro]] como presidente<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/01/08/no-8-de-janeiro-golpistas-invadiram-e-depredaram-as-sedes-dos-tres-poderes-em-brasilia.ghtml|titulo=No 8 de janeiro, golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília|data=2024-01-09|acessodata=2024-09-21|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>. Em [[2023]], [[Javier Milei]] se torna o [[Presidente da Argentina|52° presidente da Argentina]], recebendo várias criticas sobre o [[Presidência de Javier Milei|Governo Javier Milei]].<ref>{{Citar web|url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/ultradireitista-javier-milei-vence-eleicoes-argentinas|titulo=Ultradireitista Javier Milei vence as eleições argentinas|data=2023-11-20|acessodata=2024-09-21|website=Agência Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Em dezembro de 2023, [[Nicolás Maduro]], presidente da [[Venezuela]] voltou com a discussão da [[Crise da Guiana Essequiba em 2023|disputa territorial de Essequibo]], com a [[Guiana]], no final de 2023, Nicolás Maduro declarou a região de [[Guiana Essequiba|Essequibo]] como um novo [[Estados da Venezuela|estado da Venezuela]], apresentando um novo mapa da Venezuela com Essequibo como um novo estado, porém, nenhum país do mundo reconheceu esse novo estado venezuelano como legítmo<ref>{{Citar web|ultimo=Buitrago|primeiro=Deisy|url=https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/venezuela-cria-novo-estado-no-essequibo-territorio-disputado-com-a-guiana/|titulo=Venezuela cria novo estado em Essequibo, território disputado com a Guiana|acessodata=2024-09-21|website=CNN Brasil|lingua=pt-BR}}</ref>. Em [[2024]], começa as [[Eleição presidencial na Venezuela em 2024|eleições para presidência]] na [[Venezuela]], entre o já então presidente, [[Nicolás Maduro]] e o diplomata [[Edmundo González Urrutia]], as eleições vencidas por Maduro causaram uma grande revolta popular e entre países, que consideram a vitória de Maduro foi ganha após uma [[fraude eleitoral]], e que González havia vencido as eleições, mas os votos sendo alterados, considerando Maduro como um [[ditador]].<ref>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxx253y3d92o|titulo=Eleição na Venezuela: Maduro vence, segundo conselho, mas oposição contesta|data=2024-07-29|acessodata=2024-09-21|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}</ref>
 
{{Referências}}