[[Ficheiro:R. J. Haddock Lobo.jpg|thumb|left|[[Roberto Jorge Haddock Lobo|R. J. Haddock Lobo]].]]
[[Roberto Jorge Haddock Lobo]] (Cascais, 19 de Fevereiro de 1817 - Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1869) foi um médico e político brasileiro, nascido em Portugal.<ref>{{Citar web |url=https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/logradouro/rua-haddock-lobo |titulo=DICIONÁRIO DE RUAS |acessodata=2020-11-30 |website=dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br}}</ref>
Emigrou para o Brasil e ingressou na [[Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]] em 1834.
Embora se dedicasse ao comércio, continuou a aplicar-se ao estudo da Medicina e de vários problemas sociais e de administração. Foi delegado da Inspetoria da Instrução Pública, Juiz de Paz, membro da [[Academia Nacional de Medicina|Academia Imperial de Medicina]] e da [[Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional]].
Destacou-se por ter realizado a primeira [[anestesia]] no país, a nível ainda experimental, a 20 de Maio de 1847, em um estudante da Faculdade de Medicina, de nome Francisco d'Assis Paes Leme.
Organizou, em 1849, o recenseamento do Município Neutro (atual município do Rio de Janeiro).
Eleito vereador pelo [[Partido Conservador (Império)|Partido Conservador]], chegou à presidência da Câmara. Empreendeu diversos melhoramentos na cidade do Rio de Janeiro, como por exemplo, a introdução do calçamento de paralelepípedos. Por essas iniciativas, foi condecorado com a Ordem de Cristo e com a [[Imperial Ordem da Rosa|Ordem da Rosa]].
Em 1864, publicou o "Tombo das Terras Municipais", que se constituiu na base do Patrimônio Municipal.
Foi redator dos Anais Brasilienses de Medicina e colaborador do Arquivo Médico Brasileiro, onde divulgou os avanços da medicina da sua época.
{{Referências}}
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