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Armia Krajowa

exército de livre resistência polonesa que teve atuação durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial


Armia Krajowa (AK), expressão que pode ser traduzida como "Exército Nacional", foi o mais importante movimento de resistência polonesa durante a ocupação da Polônia na Segunda Guerra Mundial. Atuava em conjunto com o Governo polonês no exílio e o Estado Secreto Polaco e tinha como intenção libertar a Polônia das forças alemães (nazistas) e russos (comunistas) que ocuparam o país entre 1939 e 1945.[1][2]

Armia Krajowa
País  Polónia
Criação 14 de fevereiro de 1942
Extinção 19 de janeiro de 1945
História
Guerras/batalhas Segunda Guerra Mundial
Revolta de Varsóvia

Conflito étnico polaco-bielorrusso

Logística
Efetivo 400 000 (1944)
Insígnias
Insígnia 1
Comando
Comandantes
notáveis
Tadeusz Komorowski
Stefan Rowecki
Leopold Okulicki
Emil August Fieldorf
Antoni Chruściel

No pós-guerra, a organização foi desprezada pelos historiadores, e quase nada há publicado sobre ela, fora da Polônia, apesar de ter sido a força armada clandestina mais forte e organizada daquele tempo na Europa.

História

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Monumento em homenagem
à Armia Krajowa, em Sopot.

O AK teve as suas origens na União de Luta Armada e na União dos Guerrilheiros Polacos (PZP), mas era composta por muitas organizações pequenas. Seu objetivo principal era conduzir a resistência armada contra o invasor nazi e preparar uma insurreição nacional, denominada "Operação Tempestade", a ser deflagrada no momento exato.

A estrutura da organização

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Seu quartel-general era composto por sete departamentos: Departamento de Organização, Departamento de Informação e Espionagem, Departamento de Ações e Treinamento, Departamento de Logística, Departamento de Comunicação, Departamento de Informação e Propaganda, Departamento de Finanças. Alem disso o AK tinha também os seus capelões. Em janeiro de 1943 foi estabelecida uma nova unidade militar, a ’’Kedyw ’’ que realizava ações de sabotagem e outras mais complicadas.

No momento da capacidade máxima de combate (no verão de 1943) as forças do AK eram compostas por aproximadamente 380 mil homens, incluindo 10 mil oficiais. As fileiras dos oficiais de antes da guerra foram completadas com graduados formados em cursos clandestinos e com os cichociemni ('silenciosos e invisiveis'), uma tropa de elite criada na Grã-Bretanha, formada por paraquedistas que eram lançados na Polónia ocupada para combater, organizar e treinar os soldados da resistência polaca. Além de produzir suas próprias armas, o AK obtinha armas alemãs durante ações de combate. Também os Aliados lhe forneciam armas, lançando-as de paraquedas.

Em combate morreram cerca de 100 mil homens do AK, e aproximadamente 50 mil soldados foram exilados e presos na URSS.

Depois do fim da Segunda Guerra, uma parte dos soldados do AK recusou a desmobilização e continuou a lutar noutros movimentos de resistência.

A perseguição em massa aos membros da resistência, chamados "soldados excomungados", foi mantida ao longo todo o período stalinista.

Operação Tempestade

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Os acontecimentos no ano 1943 na frente de batalha alemã – soviética colocaram o Governo Polaco em Londres, diante da questão sobre o que fazer no caso de uma possível invasão do território polaco pelo Exército Vermelho. No dia 26 de outubro de 1943, o Governo do Comandante Supremo ordenou ações de sabotagem e diversão contra o exército alemão, que estava em retirada. Instruiu também que, no caso de ausência de relações normalizadas entre a Polónia e a União Soviética, as autoridades civis e militares continuariam na clandestinidade.

Com base nas instruções do Governo e do Comando Supremo do Armia Krajowa, no dia 20 de novembro de 1943 o general Tadeusz Komorowski "Bór" ordenou que se iniciassem os preparativos para a Operação Tempestade. A disposição também mandou revelar as autoridade civis e militares aos russos. O Armia Krajowa receberia os soldados do Exército Vermelho, que estava a aproximar-se das fronteiras polacas. Esta disposição contradizia a clandestinidade imposta pelo Comando Supremo. Mas, na sede principal do Armia Krajowa, decidiu-se que, sem a cooperação tática, a continuação da luta seria impraticável, em razão do aumento significativo do grau de exposição dos guerrilheiros ao risco de repressão e desarmamento.

Referências

  1. Sciaga. «Polskie Państwo Podziemne» (em polaco). Consultado em 29 de novembro de 2012 
  2. wybrzeze24. «Wykład: Armia Krajowa – Polskie Państwo Podziemne» (em inglês). Consultado em 29 de novembro de 2012 

Ligações externas

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