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Arnold Hauser (Temesvár, 8 de maio de 1892Budapeste, 29 de janeiro de 1978) foi um escritor e historiador da arte de origem húngara.

Arnold Hauser
Nascimento 8 de maio de 1892
Timișoara
Morte 28 de janeiro de 1978 (85 anos)
Budapeste
Sepultamento Cemitério de Farkasréti
Cidadania Hungria
Ocupação historiador de arte, sociólogo, filósofo, professor universitário
Empregador(a) Universidade de Ohio, Universidade Brandeis, Universidade de Leeds, Neue Literatur, Universidade de Viena

Estudou história da arte e literatura nas universidades de Budapeste, Viena, Berlin e Paris, e foi discípulo de Henri Bergson, que o influenciou profundamente. Em Budapeste fez parte do Círculo Dominical de Budapeste, que incluía o filósofo György Lukács, o sociólogo Karl Mannheim, o escritor Béla Balázs e os compositores Béla Bartók e Zoltán Kodály. Por sua influência, Mannheim, que de início duvidara da utilidade da Sociologia no estudo do pensamento, logo se convenceu.

A sua obra mais célebre é o livro História Social da Arte e da Cultura (1951)[1], que lhe tomou dez anos de trabalho e provocou acesa polêmica quando de sua publicação por causa de sua orientação ideológica de esquerda, quando esta tendência estava excluída do ambiente da crítica de arte. Nas décadas de 60 e 70, contudo, a orientação marxista na crítica conheceu grande florescimento no mundo acadêmico e se tornou quase uma moda, mas com o colapso da União Soviética perdeu seu atrativo e desde então o prestígio de seu estudo pioneiro tem declinado.

  • História Social da Arte e da Cultura (1951) Tradução de Berta Mendes, António de Sousa e Alberto Candeias (1954-1955, 2 volumes, 2.ª ed., Lisboa, Jornal do Foro)[1]

Referências

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  1. a b «História Social da Arte e da Cultura / Arnold Hauser». PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos. Consultado em 30 de Abril de 2014 
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