Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Funk carioca

gênero musical
(Redirecionado de Bailes funk)
 Nota: Se você procura o gênero musical americano de mesmo nome, veja funk.

O funk carioca (pronúncia em português: [fɐ̃(ŋ)ki][2]) ou simplesmente funk — também chamado de "baile funk" ou "favela funk" no mundo anglófono — é um gênero musical oriundo das favelas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu pois, a partir dos anos 1970, começaram a ser realizados bailes da pesada, black, soul, shaft ou funk no Rio de Janeiro. Com o tempo, os DJs foram buscando outros ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk brasileiro tem uma influência direta do miami bass e do freestyle.[3][4] O termo "baile funk" é usado para se referir a festas em que se toca o funk. Apesar de ser inicialmente popularizado como funk carioca, o gênero passou a ser tocado e produzido em diferentes regiões do país.[5]

Funk brasileiro
Funk carioca
Buchecha, um dos nomes do funk carioca
Origens estilísticas freestyle, miami bass, rap e charme[1]
Contexto cultural meados da década de 1980, Rio de Janeiro, Brasil
Instrumentos típicos caixa de ritmos, toca-discos, sampler, sintetizador, vocal
Popularidade alta no Brasil a partir de meados da década de 1990, alta em Portugal a partir de meados da década de 2010
Subgêneros
Funk melody
Funk ostentação
Funk ousadia
Funk proibidão
New funk
Eletrofunk
Brega funk
Funk 150 BPM
Gêneros de fusão
Pagofunk
Funknejo
Outros tópicos
Black Rio
Charme
Samba-funk

O funk, basicamente ligado ao público jovem, tornou-se um dos maiores fenômenos de massa do Brasil. Na década de 1980, o antropólogo Hermano Vianna foi o primeiro cientista social a abordá-lo como objeto de estudo, em sua dissertação de mestrado[6][7] que daria origem ao livro O Mundo Funk Carioca (1988).[3]

Tal gênero musical é alvo de críticas por fazer apologia ao sexo e ao tráfico de drogas.[8]

História

Anos 1970: Antecedentes

Os chamados bailes funk têm origem no início da década de 1970, quando surgiram os chamados bailes da pesada, realizados no Canecão pelos DJs Big Boy e Ademir Lemos, nesses bailes os ritmos predominantes eram soul e funk[9] Com o tempo, surgem outros bailes, chamados de black ou shaft,[10] nome inspirado no filme Shaft (1971), um blaxploitation, nome dados aos filmes destinados a comunidade afro-americana, estrelado por Richard Roundtree que teve trilha sonora de soul e funk composta por Isaac Hayes.[3] Em 1973, surge a equipe de som Furacão 2000,[11] outras equipes surgem nesse período como Black Power e Soul Grand Prix, esse último fundado por Dom Filó[12] Em 1976, o artigo Black Rio – O orgulho (importado) de ser negro no Brasil de Lena Frias, publicada no Jornal do Brasil, serviu para batizar o movimento de Black Rio,[13] que inclusive foi usado para nomear a uma banda.[3][14]

Em meados da década, os bailes funk perderam um pouco da popularidade por conta do surgimento da disco music,[15] uma versão pop de soul e funk, sobretudo após o lançamento do filme Os Embalos de Sábado à Noite (1977), estrelado por John Travolta[16] e com trilha sonora da banda Bee Gees.[17] Na época, o então adolescente, Fernando Luís Mattos da Matta se interessou pela discotecagem ao ouvir o programa "Cidade Disco Club" na Rádio Cidade do Rio de Janeiro (102,9 FM),[3] anos mais tarde, Fernando adotaria o apelido de DJ Marlboro e a rádio ficaria conhecida como a "rádio rock" carioca.[18]

Anos 1980

 
O funk carioca é originário das favelas do Rio de Janeiro

A partir da década de 1980, os bailes funk do Rio de Janeiro começaram a ser influenciados por novos ritmos, tais como o Miami bass,[19] que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas.[4] Por volta de 1986, o sociólogo Hermano Vianna presenteia o DJ Marlboro com uma bateria eletrônica do modelo Boss Doctor Rhythm DR-110.[3] As primeiras gravações de funk carioca eram versões desse gênero musical.[4] Também nessa década surgem os bailes charme, criados pelo Corello DJ e que tocavam canções românticas de R&B contemporâneo,[20][21] como o new jack swing.[22]

De acordo com Malboro, a principal influência para o surgimento do funk carioca foi o single Planet Rock de Afrika Bambaataa e Soulsonic Force, lançado em 1982, misturando o funk de James Brown e a música eletrônica do grupo alemão Kraftwerk (tendo inclusive sampleado trechos de "Trans-Europe Express"),[23][24] a canção foi denominada na época como funk e hoje é reconhecida como um dos primeiros singles de electro,[3] Bambaataa também é reconhecido como um dos precursores do hip hop e pela associação cultura Zulu Nation.[25]

As rádios passaram a dedicar espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk. Um dos mais famosos foi a regravação de uma canção de Raul Seixas, o "Rock das 'Aranha'".[4] A ela, se juntaram outras paródias de gravações de cantores de latin freestyle (servindo de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MCs.[3] Um dos raps (ou "melôs", como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk carioca foi o "Feira de Acari", que falava sobre a "Robauto", a feira de peças de carro roubadas realizada no bairro de Acari.[4]

Ao longo da nacionalização do funk, os bailes — até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital do estado do Rio de Janeiro — expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio, surgiu DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk. Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, pois as músicas tratavam do cotidiano dos frequentadores, abordando a violência e a pobreza das favelas.[carece de fontes?]

Anos 1990

Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre se utilizar a batida do miami bass, o funk carioca começou a década de 1990 criando a sua identidade própria. As suas letras refletem o dia a dia das comunidades ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades).[26] Em consequência, o ritmo ficou cada vez mais popular e os bailes se multiplicaram.[carece de fontes?]

Uma outra vertente popular do funk carioca era o funk melody, com músicas mais melódicas e temas mais românticos,[27] seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano e alcançando sucesso nacional. Destacaram-se, nesta primeira fase, Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.[carece de fontes?]

A partir de 1995, o rap, até então executado apenas em algumas rádios, passou a ser tocado inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio de Janeiro. O programa da Furacão 2000 (inspirado no programa americano Soul Train) na Central Nacional de Televisão fazia sucesso, trazendo os destaques do funk e deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional.[3] Além disso, muitos artistas passaram a se apresentar no programa Xuxa Park, apresentada por Xuxa.[28][29] Artistas como Claudinho & Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.[carece de fontes?]

Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes tornavam-se sucesso, como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".[30] O funk carioca também influenciou outros ritmos, como a "paradinha funk" do Mestre Jorjão, da Viradouro, no desfile de carnaval de 1997.[31] Ivo Meirelles misturou samba, funk, soul e rap ao criar o Funk'n'Lata.[32][33][34] A cantora Fernanda Abreu é outra artista que foi influenciada pelo funk carioca.[35]

Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "proibidão". Normalmente com temas vinculados ao tráfico de drogas, os raps eram, muitas vezes, exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os "alemães" (gíria também usada para denominar os grupos rivais dentro dos bailes funk). Normalmente, as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.[36]

Em meados dos anos 1990, ganharam força os chamados "bailes de corredor", em que os salões eram divididos em grupos rivais, cujos integrantes trocavam agressões.[37] Em 1996, Rômulo Costa, da Furacão 2000, e José Claudio Braga, o Zezinho, da equipe ZZ Disco, trocaram acusações sobre a promoção de bailes funk com violência.[38] Na época, um incidente ocorrido no baile do clube Pavunense resultou em uma perseguição a um ônibus cheio de funkeiros. Chegando ao Centro do Rio de Janeiro, uma dupla em uma moto atirou no ônibus, matando duas pessoas.[38] Zezinho alegou que não pode ser responsabilizado por algo que aconteceu a 32 quilômetros do clube e que os bailes promovidos por Rômulo Costa possuíam "mais violência".[38]

A primeira iniciativa em investigar casos de violência em bailes funk aconteceu em 1995, com a CPI do Funk, instalada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pelo deputado Albano Reis, sendo presidida pelo parlamentar Carlos Correia.[39] Representantes das equipes de som - entre eles, Rômulo Costa - foram ouvidos, abordando também a discriminação sofrida pelos jovens que frequentam os bailes. A CPI propôs também ouvir os juízes que proibiram a frequência de menores de 18 anos nos bailes.[40] Ao fim dos trabalhos, a comissão sugeriu mudanças nos bailes, como maior transparência na contratação de segurança e dos ônibus para o transporte das galeras.[41] Além disso, propuseram a realização de um seminário sobre violência e juventude.[41]

Entretanto, os casos de violência e até de prostituição e pornografia envolvendo menores permaneceram nos bailes funk do Rio de Janeiro. Em 1997, fazia sucesso nas videolocadoras do Grande Rio o VHS "Rio Funk Proibido", que trazia cenas de violência nos bailes e de shows com forte carga erótica.[42] Rômulo Costa, que na época presidia a Liga das Equipes de Som do Rio de Janeiro, criticou a circulação do vídeo, alegando que tais cenas não representavam os bailes que aconteciam no Rio.[42] Em 1999, promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro acusaram os produtores do vídeo de envolver menores de idade em cenas de pornografia.[43] O vídeo chegou a ser proibido pelo juiz Siro Darlan, da Vara da Infância e do Adolescente, mas prosseguiu sendo distribuído de maneira clandestina.[44]

No dia 24 de outubro de 1999, os bailes funk do Rio de Janeiro chegaram a ser proibidos após três adolescentes serem mortos em um confronto entre galeras.[44] O fato aconteceu no Clube Chaparral, em Bonsucesso.[45] Isso fez com que o juiz Siro Darlan se reunisse com promotores dos bailes para garantir que não haveria violência nesses eventos.[44] Na época, a Polícia Civil também investigava o incentivo do tráfico de drogas aos bailes funk.[44] No dia 13 de novembro, José Claudio Braga, dono da ZZ Disco, foi preso após ser acusado de aliciar menores de idade para fazer strip-tease em bailes funk.[46] Na época, a polícia se baseou em imagens registradas pela TV Globo para efetuar a prisão.[46] No dia 1º de dezembro, Rômulo Costa, da Furacão 2000, também foi preso no mesmo inquérito que investigava os casos de violência nos bailes e outros delitos.[47]

Em meio à investigação policial, acontecia uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, dessa vez aberta pelo deputado Alberto Brizola.[48] Parlamentares enviaram ao então secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Josias Quintal, um pedido para a interdição temporária de 28 clubes no estado que promoviam os bailes funk por causa de casos de violência.[48] O Ministério Público produziu um relatório chamado de "A Verdade Real Sobre a Violência nos Bailes Funks", mostrando que os casos de violência eram organizados e não apenas brigas corriqueiras que aconteciam nos eventos.[37] Em 2000, uma lei regulamentou os bailes funk do Rio de Janeiro.[49]

Anos 2000

A década de 2000 começou com um reposicionamento do funk.[50] Houve a diminuição dos eventos violentos, ao mesmo tempo em que surgiram músicas com letras mais sensuais e dançantes.[51] Maior equipe de som do Rio de Janeiro, a Furacão 2000 deixou as páginas policiais e ganhou projeção nacional com os hits lançados. Responsáveis pela equipe, o casal Rômulo e Verônica Costa ganharam as manchetes nacionais e se tornaram celebridades.[52] O até então desconhecido Dennis DJ, funcionário da equipe à época, começou a fazer sucesso nos bailes do Rio de Janeiro[53] – o disc-jockey produziu vários êxitos, como "Cerol na Mão", do Bonde do Tigrão, e "Tapinha, dos MCs Naldinho e Beth. [54] Por outro lado, o já veterano DJ Marlboro apostava no que chamava de "new funk", com letras mais trabalhadas, voltadas para a dança.[55][50]

Gírias como "popozuda",[53] "potranca", "pixadão",[56] "cachorra"[57] e "purpurinada"[52] tomavam conta das letras do funk no início da década de 2000. Algumas expressões provocaram a revolta de setores feministas, acusando o funk de rebaixar a imagem das mulheres – a própria Verônica Costa reconhecia que algumas músicas passavam dos limites.[57] Um dos principais alvos do movimento feminista era a música "Tapinha", que era apontada como um incentivo à violência contra a mulher. Quinze anos após o lançamento da canção, em 2015, a Furacão 2000 foi condenada a pagar R$ 500 mil de indenização, valor que foi repassado ao Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos da Mulher.[58]

 
A inglesa M.I.A. frequentemente usa ritmos dos bailes funk em suas músicas, especialmente no álbum Arular. Isso ajudou a difundir internacionalmente o estilo.

Em 2000, a banda de rock gaúcha DeFalla experimenta o sucesso no gênero com o hit "Popozuda Rock'n'Roll", do álbum Miami Rock.[59] No ano anterior, Edu K, vocalista do grupo, havia misturado rock e funk ao produzir Broncas Legais, o primeiro álbum da banda Comunidade Nin-Jitsu.[60][61]

Com o sucesso dos álbuns da série Tornado Muito Nervoso, da Furacão 2000, o funk chegou a São Paulo. Em 2001, a própria equipe de som começou a fazer bailes na capital paulista, assim como o grupo Bonde do Tigrão.[62] Programas de televisão como Domingo Legal, do SBT, e Superpositivo, da Band, também passaram a levar artistas do gênero.[62] No Rock in Rio 3, Paula Toller cantou um trecho de "Tapinha".[62]

No mesmo ano, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, gravou um álbum dedicado ao gênero, produzido pelo DJ Memê[63] já o grupo As Meninas gravou uma versão cover de "Tapinha",[64] curiosamente, uma canção do grupo, "Xibom Bombom", inspirou o hit O Rap do Sufocador de Mister Catra.[65] O funk ganhou espaço fora do Rio de Janeiro e ganhou reconhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005. Foi a base para um sucesso da cantora inglesa M.I.A., "Bucky Done Gun", produzido por Diplo,[66] que também excursionou pelo gênero.[67]

Apesar do sucesso, nesse período, os artistas do funk não ganhavam cachês altos, apesar de um CD da Furacão 2000, Tornado Muito Nervoso 2, ter vendido 350 mil cópias,[68] segundo a empresária Kamilla Fialho, criadora da produtora K2L e ex-funcionária da Furacão 2000: "O que tinha na época era a estrutura da Furacão e o DJ Marlboro. A Furacão era estrela, o Marlboro era estrela. Os artistas eram complemento dos eventos."[69]

 
Tati Quebra Barraco é reconhecida como uma das pioneiras no gênero musical, e uma das principais mulheres expoentes do estilo.

Um dos destaques dessa fase (e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema) foi a cantora Tati Quebra-Barraco, que se tornou, através das letras de suas músicas, um símbolo de mulheres que demonstram resistência à dominação masculina.[carece de fontes?] Em 2004 a funkeira foi convidada a participar do Festival Ladyfest, em Stuttgart, que queria uma artista feminina como representante da cultura brasileira. Além do festival, a cantora apresentou-se também em uma festa para convidados no Palácio da República, em Berlim e ainda fez shows em Berlim, Zurique e Amsterdã. A passagem, paga pelo Ministério da Cultura, gerou polêmica em vários jornais no Brasil, chegando o Jornal O Globo Online a criar a pergunta: "funk é cultura?", contando com mais de 500 respostas e opiniões diversas. Parte da sociedade criticou o empreendimento artístico do governo. Até a própria classe artística ficou dividida com relação ao fato.[carece de fontes?]

Entre 2007 e 2008, o gênero movimentou cerca de 10 000 000 de reais por mês no estado do Rio de Janeiro.[70] Algumas letras eróticas e de duplo sentido, normalmente desvalorizando o gênero feminino, também revelavam uma não originalidade, ao copiar samples de outros estilos.[65]

Em julho de 2007, em Angola, surgiu o primeiro grupo de funk angolano, "Os Besta-Fera". Seu vocalista principal, MC Lucas, esteve no Rio de Janeiro, onde aprendeu a cantar o funk brasileiro. O estilo também está presente no trabalho da cantora japonesa Tigarah.[71]

A respeito desse sucesso, o antropólogo Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo "O Mundo Funk Carioca" (1988), ISBN 8571100365, afirmou:

Em 2008, Leonardo Mota, o MC Leonardo, fundou a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk). Leonardo iniciou a carreira na década de 1990, ao lado do irmão Júnior, tendo sido ambos responsáveis pelo sucesso "Rap das Armas",[72][73] no mesmo ano, o deputado federal Chico Alencar (PSOL - RJ) apresenta um projeto de lei que declara o ritmo "forma de manifestação cultural popular".[74] Em julho de 2009, a Apafunk criou a "roda de funk", inspirada nas rodas de samba.[75][76]

Em setembro de 2009, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou o projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que definiu o funk como "movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro".[77] Em novembro do mesmo ano, a secretária de transportes do Estado do Rio de Janeiro lançou o evento conhecido como "Trem do Funk", inspirado no evento anterior "Trem do Samba", que já era realizado desde 1996. Através desse evento, a Supervia destina uma composição que abriga uma festa dedicada ao funk circulando desde a estação da Central do Brasil até Belford Roxo.[78]

Anos 2010

Em 2011, foi realizado a Batalha dos Passinhos, um concurso promovendo o estilo de dança criado nos bailes e inspirado em passos de outros estilos musicais, como o ballet clássico, o jazz, o hip hop e o frevo.[79] No mesmo ano, foi realizada a primeira "Rio Parada Funk".[80] Em 2012, esse estilo de dança ganhou as páginas policiais, após o dançarino Gualter Damasceno Rocha, de 22 anos, conhecido com o "Rei dos Passinhos", ter sido assassinado. Gualter desapareceu na noite de réveillon: após sete dias, teve o corpo reconhecido por um irmão através de fotos.[81]

Ainda 2011, surge a Liga do Funk, uma associação paulista idealizada pelo empresário Marcelo Galático.[82][83][84] Foi também lançado o musical Funk Brasil - 40 anos de baile, baseado no livro Batidão - Uma História de Funk, do jornalista Silvio Essinger.[9]

O gênero foi ganhando cada vez mais espaço no carnaval carioca,[85][86] sendo adotado por grupos de bate-bola[87] e o surgimento do Bloco Apafunk.[88] Artistas do funk começaram a se profissionalizar,[69] passando a fazer aula de canto e instrumentos musicais,[89] usar bandas, coreografias, uma das pioneiras na mudança foi a produtora K2L de Kamilla Fialho, que empresariou artistas como Naldo Benny (ex- MC-Naldo, que fazia dupla com seu irmão Lula, morto em 2008), MC Sapão,[90] Lexa e Anitta,[91] alguns desses elementos como o uso de bandas já eram vistos em Claudinho & Buchecha,[92] mas não foi algo que se expandiu muito no gênero.[carece de fontes?]

Os artistas também passaram a incorporar elementos de hip hop, pop e R&B.[93][94][95] Segundo Fialho, isso se refletiu no cachê, após sair da Furacão 2000, em três ou quatro meses, o cachê de Anitta saltou de R$ 1 500,00 para R$ 15 000,00.[96]

Entre 2013 e 2016 o funk produzido no Rio de Janeiro foi perdendo espaço para o funk paulista e o funk ostentação.[97] Entre os principais representantes do movimento atual estiveram Nego do Borel, MC TH, MC Delano, MC Nandinho e MC Nego Bam.[98][99] A popularização da canção "Baile de favela" de MC João, em 2015, trouxe à mídia as festas nas quais são realizados os eventos de funk em São Paulo, conhecidas como "bailes de favela".[100] Diversos meios de comunicação abordaram reportagens sobre estes eventos, inclusive sendo alvo de uma reportagem do programa televisivo A Liga, da Rede Bandeirantes.[101] O teor de erotismo das músicas e a promiscuidade vista dentro dos bailes também foi pauta de jornais reconhecidos no país, como O Globo.[102]

Em 2018, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o projeto da vereadora Verônica Costa que definiu o passinho como "Patrimônio Cultural Imaterial do povo carioca".[103] Em 2019, mais reconhecimento internacional, o MC Kevin o Chris grava uma versão de "Ela é do Tipo" com o rapper canadense Drake,[104] Madonna grava com Anitta uma versão cover de "Faz Gostoso" de Blaya, cantora luso-brasileira que vive em Portugal, para onde Madonna se mudou em 2017.[105]

Anos 2020

Em 2023, é aprovado o Dia Nacional do Funk, comemorado em 12 de julho, na mesma época em que o gênero passa a ser largamente usado em comerciais de televisão e rádio.[106]

Em Minas Gerais surge um novo subgênero, chamado de MTG (sigla de montagem), o gênero remete aos mashups muito populares na década de 1990, os mashups podem ser de qualquer estilo, seja MPB, forró, pop.[107][108][109]

São Paulo

Durante muitos anos, cultivou-se uma grande rivalidade entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro no que tange aos estilos musicais predominantes em cada região.[110][111] O Rio de Janeiro, por exemplo, criou o que era chamado de funk carioca, que possui em sua essência temas como a vida nas favelas e a exaltação da mulher - esta última, através do funk melody, e ao "proibidão", que canta sobre criminalidade e possui conteúdos de apelo sexual; no entanto, tal estilo não era aceito em São Paulo, pois era julgado pela maioria como alienante - apesar de uma crítica social se encontrar presente.[112] Em contrapartida, os paulistas apresentavam um discurso contundente espelhado nos rappers norte-americanos da chamada velha escola do hip hop, preocupando-se em expor os problemas do governo em batidas pesadas e agressivas, as quais não foram bem-recebidas no estado vizinho por serem vistas como "chatas e antidiversão".[112] Esta divisão explica a existência de poucos cantores de funk em São Paulo, bem como poucos rappers no Rio de Janeiro.[113] Com o funk ostentação, essa divisão entre os estados acabou ficando bem menor, visto que ambos encontraram um "meio-termo" em seus ideais.[112]

O funk não era um dos gêneros musicais mais populares no estado de São Paulo, sendo que em meados da década de 1990, cerca de cinco DJs executavam canções do gênero em festas e bailes.[114] DJ Baphafinha, um dos pioneiros na profissão em São Paulo, afirmou que o funk chegou na Baixada Santista no ano de 1995, através de Lourival Fagundes, dono da gravadora Footloose.[114] Sem fazer nenhuma menção à ostentação, os MCs Jorginho e Daniel compuseram a primeira música de funk paulista, chamada "Fubanga Macumbeira", que em tom humorado fazia menção à mulheres.[114][115] Desde tal momento até 2008, o funk do estado de São Paulo procurou abordar temas como a criminalidade e o erotismo, mantendo a sonoridade e a temática muito similares ao do funk carioca, tendo como destaque nomes como MC Dinho da Neném, MCs Renatinho & Alemão, e MC Duda do Marapé.[114]

Em 2011, surgiu a "Liga da Funk", uma associação paulista idealizada pelo empresário Marcelo Galático.[82] Em 2016, é sancionado o Dia Estadual do Funk de São Paulo, a data escolhida foi 7 de julho, data da morte do MC Daleste.[116]

Subgêneros

Funk melody

 Ver artigo principal: Funk melody

Funk ostentação

 Ver artigo principal: Funk ostentação

Funk ousadia

 Ver artigo principal: Funk ousadia

Funk proibidão

 Ver artigo principal: Funk proibidão

New funk

Subgênero surgido em 1999, o new funk misturava o funk com dance-pop. Enquanto as letras das músicas de funk carioca naquela época eram focadas nas dificuldades nas favelas, o new funk apresentava ritmos e letras centradas na sensualidade e no divertimento.[117] O termo foi uma criação do DJ Marlboro, que buscava letras mais trabalhadas para o gênero.[55] O cantor mais conhecido dessa vertente é Jah-Mai, intérprete da música "New Funk".[118]

Eletrofunk

Surgido em 2011 em Curitiba, no Paraná, o gênero mistura música eletrônica com funk, sendo impulsionado pela produtora Eletrofunk Brasil, que revelou diversos artistas paranaenses, produzindo e lançando videoclipes em seu canal no Youtube.[119] O gênero ganhou repercussão nacional em 2012 com a cantora MC Mayara com as faixas "Primeira Vez" e "Teoria da Branca de Neve".[120] Aos poucos outros artistas ganharam fama, como Edy Lemond, DZ MC's e DJ Cléber.[121]

Brega funk

 Ver artigo principal: Brega funk

Funk 150 BPM

Em 2018 surgiu uma outra vertente, o funk de 150 batidas por minuto ou 150 BPM, liderado pelos DJs Polyvox[122][123][124] e Rennan da Penha.[125] Em 2019, o funk 150 BPM foi adotado por blocos carnavalescos.[126]

Funknejo

Surgiu por volta de 2012,[127] foram populares os rearranjos de hits do sertanejo universitário para a batida comum do funk feitos por DJs. A vertente ganhou mais força quando as parcerias entre duplas sertanejas e MCs do funk tiveram início dando origem a novos sucessos musicais dentro desse ritmo.[128]

Pagofunk

Fusão do funk com o pagode,[129][130][131] o termo também se refere a festas onde tocam ambos os estilos,[132] as origens do subgênero podem ser rastreadas em meados dos anos 90, em 1997, a dupla Claudinho & Buchecha gravou a canção Fuzuê no álbum A Forma, a canção usa um cavaquinho, instrumento presentes em gêneros como samba, choro e pagode, na letra, a dupla homenageia artistas do pagode,[133] antes de formar a dupla com Claudinho, Buchecha integrou uma banda de pagode chamada Raio de Luz.[134] O Grupo Raça fez sucesso com "Ela sambou, eu dancei", escrita por Arlindo Cruz, A. Marques e Geraldão,[135] que fazia alusão ao funk carioca, em 2014, a canção ganhou uma releitura com elementos de funk com o próprio Arlindo Cruz com Mr. Catra.[136]

Mc Leozinho, fez uso do cavaquinho na canção Sente a pegada de 2008.[137] Artistas como MC Delano e Ludmilla também o uso de cavaquinho em algumas canções,[137] Ainda na infância, Ludmila eventualmente cantava em grupo de pagode de seu ex-padrasto.[138] Em 2015, Ludimilla também participou de um dueto com o grupo Molejo em Polivalência, nova versão da música do álbum de mesmo nome lançado em 2000, em 2020, lançou Numanice, um EP dedicado ao pagode.[139][140]

Em 2021, o cantor MC Bola participa do DVD do Grupo Presença, na ocasião, Bola comentou: Eu costumo dizer que o funk e o pagode caminham na mesma rua, são ritmos muito semelhantes, os dois tem origem no gueto.[141] O cantor já foi intérprete da escola de samba Brasil, localizada em Santos.[142]

Em 2022, Ludmilla lança Numanice 2, novamente dedicado ao pagode,[143] no mesmo ano, o álbum lhe rende o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba/agode.[144] No Carnaval do Rio de Janeiro de 2023, Ludmilla estreou como intérprete de samba-enredo, participando do desfile da Beija-Flor ao lado do veterano Neguinho da Beija-Flor.[145]

Brazilian phonk

Fusão do funk com o phonk.[146]

Críticas

O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência da sociedade,[147][148] sendo bastante criticado por intelectuais e por parte da população. O funk brasileiro costuma ser criticado por apresentar uma linguagem obscena; e por fazer referências à violência e ao consumo e ao tráfico de drogas.[149][150]

Regis Tadeu, em sua crítica para o Yahoo!, disse que

O jornalista Gilson Santos, disse que o funk é

O músico Domenico Lancellotti acredita que apesar das limitações, o gênero possui qualidades:[153]

Desde o início de nossa banda (Moreno + 2), a mídia, quando se refere a nós, usa o termo ‘experimental’ para ajudar a definir nosso som. À minha vista, não existe nada mais ‘experimental’ no Brasil (talvez no mundo!) do que o baile funk das favelas do Rio de Janeiro. São textos pornográficos ou escatológicos sobre base rítmica sem harmonia — muitas vezes tudo desafinado. Nós e também toda a produção do rock underground (ou não) do Brasil ficamos no chinelo se nos compararmos com a inventividade e a força do funk. Admiro muito essa cultura popular e DJ Malboro é o pilar dessa estrutura.

Grande parte do criticismo vem da associação do ritmo ao tráfico de drogas, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes para atrair consumidores de drogas aos morros.[154] Outro problema relatado sobre o funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk, quase sempre, não respeitam qualquer limite quanto ao volume de som, infringindo leis relativas ao limite de volume permitido em ambientes públicos.[155][156][157][158]

Em junho de 2017, uma sugestão legislativa para criminalização do gênero, proposta pelo microempresário Marcelo Alonso chegou ao Senado Federal,[159] em setembro do mesmo ano, o senador Romário, relator da proposta, rejeitou a mesma na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.[160] Em dezembro do mesmo ano, o clipe canção "Vai Malandra", de Anitta, fez uma crítica à proposta e foi alvo de críticas, sendo acusado de apropriação cultural e objetivação do corpo feminino,[161] apesar de a cantora contradizer tais acusações.

Em janeiro de 2018, duas canções foram motivo de controvérsias: o single "Que Tiro Foi Esse", de Jojo Maronttini, foi acusada de fazer apologia à violência (segunda a cantora, o nome da canção veio de uma gíria LGBT)[162]; já o single "Só surubinha de leve", do MC Diguinho, foi acusada de fazer apologia ao estupro. Devido à polêmica, a canção foi retirada do serviço de streaming Spotify.[163]

Em entrevista ao Nova Escola, Marcos Neira, o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) respondeu que o gênero é "um complexo movimento cultural. Rejeitá-lo como um todo por causa de algumas de suas características é desconhecimento e preconceito".[8]

Para Bruno Ramos, articulador nacional do Movimento Funk, falta envolvimento do Estado:

A forma como o Estado enxerga o jovem da periferia é sempre como problema e não solução. Os fluxos incomodam por causa da ocupação das ruas, do volume das músicas, das letras. Se as letras têm uma problemática, é porque as pessoas não conhecem nossa realidade. As outras questões não têm relação com o funk, e sim com a falta de iniciativas públicas que ajudem a organizar os bailes.[164]

Ver também

Notas

Referências

  1. «Charme e funk nasceram nas favelas cariocas e ganharam as pistas do país». Jornal da Globo. G1. 27 de fevereiro de 2015. Consultado em 25 de maio de 2021. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2015 
  2. Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2008. p. 614.
  3. a b c d e f g h i Silvio Essinger. Editora Record, ed. Batidão: uma história do funk. 2005. [S.l.: s.n.] ISBN 9788501071651 
  4. a b c d e Janaína Medeiros. Editora Terceiro Nome, ed. Funk carioca: crime ou cultura? : o som dá medo e prazer Coleção Repórter especial. 2006. [S.l.: s.n.] 16 páginas. ISBN 9788587556745 
  5. Furacão 2000. Disponível em http://furacao2000.com.br/site/agenda/. Acesso em 24 de abril de 2013.
  6. VIANNA, Hermano. «O baile funk carioca: festas e estilos de vida metropolitanos. UFRJ. Museu Nacional, 1987. Disponível para download a partir do site Overmundo. 
  7. FACINA, Adriana - "Não me bate doutor": funk e criminalização da pobreza. V Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador, 27 a 29 de maio de 2009.
  8. a b «Por que o funk é proibido na escola». Nova Escola. Consultado em 15 de junho de 2021 
  9. a b José Raphael Berrêdo (9 de agosto de 2012). «Musical conta história de 4 décadas do funk no Brasil; relembre 40 hits». G1 
  10. Sandra Almada (2013). «O dom de ser negro». Editora Escala. Raça Brasil (175). Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2016 
  11. Lúcio Ribeiro (09 de fevereiro de 2001). Furação 2001. Folha de S.Paulo
  12. Flávia Oliveira (11 de julho de 2015). «Ditadura perseguiu até bailes black no Rio de Janeiro». O Globo 
  13. Sandra C. A. Pelegrini e Amanda Palomo Alves (13 de abril de 2011). «Tornado 'black' e musical». Revista de História da Biblioteca Nacional 
  14. Referência para funk carioca, movimento Black Rio se renova aos 40 anos
  15. Luciano Marsiglia. «Rock Brasileiro 1976 - 1977 - O movimento Black Rio: Desarmado e perigoso». Super Interessante 
  16. Silvio Essinger (28 de novembro de 2013). «Os 70 anos black de Gerson King Combo». O Globo 
  17. «Black Revival». Consultado em 2 de abril de 2016. Arquivado do original em 9 de maio de 2016 
  18. Na batida do rock
  19. «Ritmo Quente - Get Up! - Parte 2». Editora Escala. Raça Brasil (140). 2010 
  20. Frederick Moehn (2012). Contemporary Carioca: Technologies of Mixing in a Brazilian Music Scene. [S.l.]: Duke University Press. 112 páginas. 9780822351559 
  21. «Charme e funk nasceram nas favelas cariocas e ganharam as pistas do país». Jornal da Globo. 27 de fevereiro de 2015 
  22. Pode crê!: música, política e outras artes, Edições 3-4, Programa de Direitos Humanos/Projeto Rappers do Geledés, Instituto da Mulher Negra, página 54, 1994
  23. Amauri Stamboroski Jr. (1 de setembro de 2009). «De James Brown ao 'Rap das armas', veja a linha do tempo do funk carioca». O Globo 
  24. Miami Bass para iniciantes
  25. Carlos Albuquerque (12 de setembro de 2012). «Afrika Bambaataa celebra os 30 anos de 'Planet Rock'». O Globo 
  26. Young Brazilians Hark To New Beat
  27. André Rezende (2012). «Um buchecha consciente». Editora Escala. Raça Brasil (173). Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2016 
  28. Maria Carolina Maia e Beatriz Souza. «Abraçado pelo poder público, o funk diz 'créu' aos detratores». Veja 
  29. Funk em questão
  30. Marcelo Camacho (18 de junho de 1997). «Ah, eu tô maluco». Editora Abril. Veja (1500) 
  31. Lívia Torres (23 de dezembro de 2009). «Inventor da 'paradinha' funk da Viradouro promete surpresa na Sapucaí». Portal G1 
  32. A História do 'Tamborzão', a Levada Que Deu Cara ao funk carioca
  33. A Era Lula/Tamborzão política e sonoridade
  34. Tatiana Ivanovici Kwiezynski (março de 2009). «Funk vs Rap». Revista Trip. Trip Editora e Propaganda SA. pp. 74 a 81. ISSN 1414-350X 
  35. «Fernanda Abreu comemora os 30 anos do funk e fala sobre o ritmo: 'Sempre fui uma defensora'». gshow. Consultado em 30 de março de 2023 
  36. de Faria, Debora Costa (22 de agosto de 2014). «O local e o global no funk brasileiro e no kuduro angolano». Repositório institucional- Universidade Federal de São Paulo. Consultado em 10 de fevereiro de 2023 
  37. a b «Reporter Terra : : : : : Funk». www.terra.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  38. a b c «Folha de S.Paulo - Funk embala violência no Rio - 23/9/1996». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  39. «Instalada a CPI dos bailes funk». O Fluminense. 11 de outubro de 1995 
  40. «Começa o trabalho da CPI do Funk». O Fluminense. 19 de outubro de 1995. Consultado em 30 de março de 2023 
  41. a b «CPI do Funk sugere mudanças nos bailes». O Fluminense. 25 de abril de 1996. Consultado em 30 de março de 2023 
  42. a b «Funk». O Fluminense. 5 de junho de 1997. Consultado em 30 de março de 2023 
  43. «Produtores são acusados de pornografia». Jornal do Brasil. 4 de fevereiro de 1999. Consultado em 30 de março de 2023 
  44. a b c d «Polícia investiga ligação funkeiros-tráfico». Tribuna da Imprensa. 4 de novembro de 1999. Consultado em 30 de março de 2023 
  45. «Briga em baile funk deixa 3 mortos e 4 feridos no Rio - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 30 de março de 2023 
  46. a b «Promotor de baile funk é preso no Rio - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 30 de março de 2023 
  47. «Produtor de baile e dono da 'Furacao 2000' funk é preso no RJ - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 30 de março de 2023 
  48. a b «CPI quer interdiçao em bailes funks no RJ - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 30 de março de 2023 
  49. «Rio de Janeiro cria e esquece lei que regulamenta os bailes funk». www.terra.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  50. a b «Pelo bem do funk». Jornal do Brasil. 9 de janeiro de 2000. Consultado em 4 de abril de 2023 
  51. «História do funk: do soul ao batidão». www.terra.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  52. a b «Febre do funk e temporada de caça aos MC's esfriam com o final do verão». www.terra.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  53. a b «Batidão funk ainda manda no Rio». Jornal do Brasil. 26 de junho de 2000. Consultado em 30 de março de 2023 
  54. «Para Dennis DJ, que produziu de 'Cerol na mão' a 'Malandramente', reggae é nova onda do funk». G1. Consultado em 30 de março de 2023 
  55. a b «A praia do Rio é funk». Jornal do Brasil. 7 de abril de 2000. Consultado em 4 de abril de 2023 
  56. «Baile funk para "mauricinhos"». Jornal do Brasil. 27 de agosto de 2000. Consultado em 30 de março de 2023 
  57. a b «Funk desperta a ira de feministas e tira o sono de pais e educadores». www.terra.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  58. «Música "Tapinha não dói" estimula violência contra a mulher, decide TRF-4». Consultor Jurídico. Consultado em 30 de março de 2023 
  59. Silvia D e Silvio Essinger (16/01/2001) Funk carioca é a explosão do fim de século
  60. Funk de Gaúcho
  61. Comunidade e Sideral: nova direção em seus segundos álbuns
  62. a b c «Folha de S.Paulo - Furação 2001 - 09/02/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de março de 2023 
  63. Sérgio Martins (18 de abril de 2001). «Segura o Tchan». Veja (1696) 
  64. Tá dominado
  65. a b Febre do funk e temporada de caça aos MC's esfriam com o final do verão
  66. Lotudo, Thiago (Outubro de 2005). «Rosinha, Bronx e Trenchtown». Trip Editora e Propaganda SA. Revista Trip. 138 páginas. ISSN 1414-350X 
  67. Claudio Albuquerque (março de 2005). «Poder Invisível». Editora Abril. Bravo! (90) 
  68. Camacho, Marcelo; Carneiro, Marcelo (28 de março de 2001). «"Engravidei do trenzinho"». Revista Veja. Consultado em 3 de abril de 2022. Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2009 
  69. a b «O passado, o presente e o futuro do funk com Kamilla Fialho». kondzilla.com. Consultado em 3 de abril de 2022 
  70. a b Funk movimenta R$ 10 milhões por mês só no Rio de Janeiro, diz estudo
  71. Marianne Nishihata (3 de maio de 2008). «Tigarah faz funk carioca para japonês ouvir». Portal G1 
  72. «Invasão na Rocinha». Editora Escala. Raça Brasil (170). 2012 
  73. Marco Aurélio Canônico (30 de outubro de 2011). «"Legalizado", funk ganha edital e festa pública no Rio». Folha de S.Paulo 
  74. «Projeto na Câmara define funk como expressão da cultura popular brasileira». O Globo. 17 de dezembro de 2008 
  75. 'Roda de funk' do morro de Santa Marta vai à justiça contra PM
  76. Batalhão da PM vai abrir os portões para uma roda de funk
  77. Deputados revogam restrições ao funk no Rio e estilo vira movimento cultural
  78. Thiago Jansen (20 de novembro de 2009). «Trem do Funk leva o baile para os trilhos do Rio». Jornal do Brasil 
  79. Jéssica Ventura (27 de setembro de 2011). «Batalha do Passinho elege o primeiro rei do funk no Rio». R7 
  80. Marcela Beaklini (30 de outubro de 2011). «Rio Parada Funk reúne milhares no Centro da cidade». G1 
  81. «Justiça do Rio autoriza a exumação de corpo de dançarino do 'passinho'». Portal G1. 11 de janeiro de 2012 
  82. a b Empresário auxilia jovens da periferia por meio do funk
  83. Mauricio Meireles (15 de fevereiro de 2013). «A ascensão do cantor Naldo: de engraxate a ídolo popular». Revista Época 
  84. Rodrigo Ortega (11 de janeiro de 2013). «'Não vou ficar preso ao funk e quero uma carreira mundial', diz Naldo». G1 
  85. MCs gravam marchinhas clássicas em forma de funk
  86. Anitta, Naldo e Valesca Popozuda gravam marchinhas de carnaval em ritmo de funk
  87. Renato Onofre (12 de fevereiro de 2013). «Na batida do funk, os bate-bolas se reinventam no subúrbio carioca». O Globo 
  88. Bem além do batidão
  89. Valmir Moratelli. «Naldo: "É bonito ver os globais querendo entrar no meu camarim"». IG. Consultado em 6 de janeiro de 2013 
  90. «O Sapão virou príncipe: MC muda de estilo, faz aula de teatro e mira carreira internacional». Extra Online. Consultado em 3 de abril de 2022 
  91. «Rainha do funk: Kamilla Fialho encarou o machismo de frente e se transformou em uma das maiores empresárias musicais do país». www.uol.com.br. Consultado em 3 de abril de 2022 
  92. «Claudinho e Buchecha lançam Só Love | Folha de Londrina». Folha de Londrina. 13 de dezembro de 1998. Consultado em 20 de abril de 2022 
  93. «Naldo lança CD com participação de Mano Brown e capa polêmica assinada por Romero Britto». R7.com. 17 de novembro de 2015. Consultado em 3 de abril de 2022 
  94. «Anitta mira – e acerta – em pop alegre e vibrante em novo CD». VEJA. Consultado em 3 de abril de 2022 
  95. «Lexa, Kekel, 'Amor Bandido' e uma tentativa de hit com insistência, R&B romântico e falta de dicção». G1. Consultado em 3 de abril de 2022 
  96. «Kamila Fialho, ex-empresária de Anitta, fala sobre o rompimento: 'É traição'». www.purepeople.com.br. Consultado em 3 de abril de 2022 
  97. «Funk carioca perde espaço para os paulistas». Extra. Consultado em 29 de dezembro de 2016 
  98. «Malandramente». IstoÉ. Consultado em 29 de dezembro de 2016 
  99. «Dream Team do Passinho investe em música própria em álbum de estreia - Últimas Notícias - UOL Música». UOL Música. Consultado em 20 de janeiro de 2016 
  100. «'Baile de favela' muda vida de Mc João, que sustenta família desde os 17 anos». Globo. Consultado em 29 de dezembro de 2016 
  101. «Maria Paula vai até a maior favela do Brasil conhecer o Baile do Helipa». Band. Consultado em 29 de dezembro de 2016 
  102. «Baile de favela». O Globo. Consultado em 29 de dezembro de 2016 
  103. Passinho conquista título de patrimônio cultural do Rio
  104. «Ouça a versão com Drake para Ela É do Tipo, de Kevin O Chris». entretenimento.uol.com.br. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  105. «Antes de Anitta e Madonna, 'Faz gostoso' já era hit em Portugal, com letra sobre traição; conheça». G1. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  106. PODER360 (21 de dezembro de 2023). «Câmara aprova criação do "Dia Nacional do Funk"». Poder360. Consultado em 8 de fevereiro de 2024 
  107. BH, Portal Sou (2 de junho de 2024). «'MTG': sigla identifica o funk de Belo Horizonte e domina as paradas musicais | Notícias Sou BH». Portal Sou BH. Consultado em 5 de novembro de 2024 
  108. Medeiros, Gabriela (8 de julho de 2024). «O que é MTG? Faixas ocupam topo das paradas, alavancam carreiras e geram debate sobre direitos autorais; conheça!». Extra 
  109. estadaoconteudo. «Entenda o que é o MTG: gênero absorve hinos do pop e os transforma em funk e até forró». Terra. Consultado em 5 de novembro de 2024 
  110. «As rivalidades entre São Paulo e Rio, e as músicas de Jobim». Folha Online. 28 de janeiro de 2001. Consultado em 17 de fevereiro de 2014 
  111. «A inócua rivalidade Rio x SP». Folha Online. 26 de abril de 2007. Consultado em 17 de fevereiro de 2014 
  112. a b c Leonardo Lichote. A potência do Funk. [S.l.: s.n.] p. 33 
  113. «Rap Brasileiro». CliqueMusic. Consultado em 17 de fevereiro de 2014 
  114. a b c d «Documentário: Funk Ostentação». iG TV. 26 de novembro de 2012. Consultado em 16 de fevereiro de 2014 
  115. «Jorginho e Daniel: Fubanga Macumbeiro». Clipes de Funk. 21 de janeiro de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2014 
  116. «Alckmin sanciona feriado estatual que homenageia MC Daleste». Folha de S.Paulo 
  117. Silvio Essinger (2005). Batidão: uma história do funk. [S.l.]: Editora Record. pp. 10, 207 e 208. 9788501071651 
  118. «Jah-Mai no ritmo do dance». O Fluminense. 27 de julho de 2000. Consultado em 4 de abril de 2023 
  119. «MC Mayara e um hit pra esquentar esse outono». Trabalho Sujo. Consultado em 26 de março de 2020 
  120. «A Solange da vida real: MC Mayara bomba na web com a música 'Minha primeira vez'». Extra. Consultado em 26 de março de 2020 
  121. «'Por que ter um, se posso ter sete?', pergunta funkeira que virou hit na web». G1. Consultado em 26 de março de 2020 
  122. Funk carioca acelera e chega a 150 bpm em renovação liderada pelo DJ Polyvox
  123. 'Carnafunk - Bloco do 150 BPM' acelera o ritmo em Guaratiba
  124. Como o 150 BPM se tornou o ritmo dominante do funk carioca
  125. «Nego do Borel aparece no 150BPM, febre do funk carioca». KondZilla. 10 de julho de 2018. Consultado em 24 de março de 2019 
  126. Blocos do carnaval de rua do Rio adotam 'funk 150 bpm'
  127. «Funknejo faz sucesso ao juntar gêneros a princípio inconciliáveis». O Globo. 9 de junho de 2012. Consultado em 5 de novembro de 2024 
  128. «Funknejo: duetos de sertanejos com MCs emplacam nas paradas de fim de ano no Brasil». G1. Consultado em 25 de maio de 2021 
  129. «Funk e pagode se misturam? Veja como isso vem acontecendo no universo do funk». kondzilla.com. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  130. «Mulheres no pagode: conheça cantoras que comandam ritmo em Salvador e lutam por reconhecimento e respeito». G1. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  131. «União da Ilha ensaia presença de pagode no meio da bateria e Laíla cria novo modelo de treino na rua». Carnavalesco. 16 de janeiro de 2020. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  132. «Pancadão da Turbininha». revista piauí. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  133. Francisco Oliveira (1997). «Claudinho & Buchecha - funk, charme, alegria e muito balanço». Editora Símbolo. Raça Brasil - Edição Extra (6) 
  134. «Claudinho e Buchecha». Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira 
  135. «Geraldão | IMMuB - O maior catálogo online da música brasileira». immub.org. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  136. daniela.lima. «Arlindo Cruz comemora as 700 músicas gravadas e agradece a Deus em CD | Diversão | O Dia». odia.ig.com.br. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  137. a b «Cavaquinho pancadão: instrumento do samba invade o funk». O Globo. 5 de junho de 2016. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  138. «Ludmilla se aventura no pagode ao lançar álbum em live nesta sexta-feira». Extra Online. Consultado em 18 de novembro de 2022 
  139. «Ludmilla entra com naturalidade no pagode em EP que transita entre a festa e a sofrência». G1. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  140. «Cliquemusic : Disco : POLIVALÊNCIA». web.archive.org. 2 de dezembro de 2009. Consultado em 12 de agosto de 2021 
  141. «MC Bola dribla crise na música e ousa em novo ritmo que mistura rap com eletrônico; VÍDEO». A Tribuna. Consultado em 18 de novembro de 2022 
  142. de Castro, João Paulo (4 de março de 2014). «MC Bola participa do Carnaval e brinca: 'O Bola não anda, desfila'». Carnaval 2014 em Santos e Região. Consultado em 18 de novembro de 2022 
  143. Rocha, Leonardo (26 de janeiro de 2022). «Veio aí! Ludmilla lança o "Numanice #2", seu segundo álbum de pagode». POPline. Consultado em 15 de maio de 2022 
  144. «É "Numanice"! Ludmilla vence Grammy Latino com álbum de pagode». br.noticias.yahoo.com. Consultado em 18 de novembro de 2022 
  145. «Ludmilla vai puxar samba ao lado de Neguinho da Beija-flor na Sapucaí: 'Muito especial'». G1. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  146. «Brazilian phonk: Por que o funk de bailes de SP ganhou outro nome e se espalhou pela Europa?». Terra. Consultado em 23 de julho de 2023 
  147. Estudante que se recusou a baixar funk no celular é morto a tiros em ônibus da baixada Arquivado em 28 de outubro de 2012, no Wayback Machine., acessado em 26 de outubro de 2012
  148. Jornal britânico destaca polêmica sobre funk carioca
  149. Funk carioca e a PM do Rio[ligação inativa]
  150. SANTOS, C. W., CASTRO, R. R., PIRES, V. H. B. L. Adolescência: a violência no baile funk. 2007. Disponível em http://web2.cesjf.br/sites/cesjf/revistas/cesrevista/edicoes/2007/adolescencia_a_violencia_no_baile_funk.pdf. Acesso em 24 de abril de 2013.
  151. Regis Tadeu (20 de agosto de 2015). «Indústria do "forró eletrônico" é o retrato de um Brasil cretino». Yahoo!. Consultado em 30 de outubro de 2016 
  152. Gilson Santos (3 de abril de 2015). «FUNK: DEPRAVAÇÃO E LIXO CULTURAL». www.jornalavozdearaxa.com.br. Consultado em 31 de outubro de 2016 
  153. «Funk em questão». Bravo! (90). Março de 2005 
  154. Dos bailes aos esticas da droga[ligação inativa]FILHO, F. A., PERNAMBUCANO, M. (19 de junho de 2002). «No front inimigo». IstoÉ (1907) 
  155. Bailes funk com uso de drogas revoltam moradores
  156. Carta Capital. Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/bailes-funks-e-carros-com-o-som-alto-podem-ser-proibidos-nas-ruas-de-sao-paulo/. Acesso em 24 de abril de 2013.
  157. RAC.com.br. Disponível em http://portal.rac.com.br/noticias/index_teste.php?tp=campinas-e-rmc&id=/95545&ano=/2011&mes=/08&dia=/26&titulo=/baile-funk-tira-sono-de-moradores-na-vila-brandina. Acesso em 24 de abril de 2013.
  158. Sampa online: comunidade, cidadania, cultura e lazer. Disponível em http://www.sampaonline.com.br/bronca.php?idBairro=santoamaro. Acesso em 24 de abril de 2013.
  159. Proposta que pretende acabar com funk chega ao Senado
  160. Senado rejeita projeto que criminalizava o funk carioca
  161. Polêmicas levantadas por Anitta em "Vai Malandra são assuntos de jornal inglês
  162. Música de Jojo Maronttinni, 'Que tiro foi esse', é candidata a hit do verão
  163. 'Só surubinha de leve', de MC Diguinho, é excluída das paradas do Spotify após ser acusada de fazer apologia do estupro
  164. Ramos, Vanessa; Coutinho, Andreia (3 de fevereiro de 2022). «Faltam políticas públicas para a cultura funk no Brasil, dizem especialistas». Estadão Expresso. Consultado em 6 de fevereiro de 2022 
Web

Bibliografia