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Beija-flor-de-peito-azul

Colibri-de-garganta-safira[2] ou beija-flor-de-peito-azul[3] (Chionomesa lactea) é uma espécie de beija-flor que pode ser encontrada em vários países da América do Sul, dentre eles: Brasil, Bolívia, Peru e Venezuela, indo da Floresta Amazônica até Santa Catarina; há registros incertos no leste do Equador. Tanto os machos quanto as fêmeas possuem um peito azulado ("safira") e um abdome verde-azulado com uma faixa branca bem delineada. O bico é quase retilíneo com a parte superior da mandíbula em preto e a parte inferior num tom róseo.[4] O beija-flor-de-peito-azul é encontrado em bordas de florestas, regiões montanhosas e jardins em áreas urbanas.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaBeija-flor-de-peito-azul

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Género: Chionomesa
Espécie: C. lactea
Nome binomial
Chionomesa lactea
(Lesson, 1829)
Distribuição geográfica

Sinónimos
Polyerata lactea

Amazilia lactea

A espécie possui um área de alcance estimada em 1.500.000 km², e ainda que o tamanho de sua população seja incerto, acredita-se que seja grande, dada a sua descrição como "frequente" em pelo menos parte de sua área de alcance.[1] Não é considerada em declínio e assim sua avaliação é Pouco preocupante (LC, Least concern).[1]

Subespécies

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São reconhecidas três subespécies:[5]

  • Amazilia lactea lactea (Lesson, 1832) - ocorre na região central e sul do Brasil, do estado da Bahia até o estado do Paraná;
  • Amazilia lactea bartletti (Gould, 1866) - ocorre do leste do Peru até o norte da Bolívia e região adjacente do extremo oeste do Brasil;
  • Amazilia lactea zimmeri (Gilliard, 1941) - ocorre nos Tepuis do sudeste da Venezuela, na região do Monte Auyan-tepui.

O beija-flor-de-peito-azul foi representado três vezes na história monetária do Brasil: a primeira vez no anverso da cédula de 100 000 cruzeiros (BRE) em 1992[6][7] e na subsequente reimpressão com sobre-estampa de 100 cruzeiros reais (BRR) em 1993.[8][9] A segunda vez foi em 1994, com a criação do Plano Real: a espécie foi escolhida para ilustrar o reverso[10][11] da cédula de um real (BRL) da primeira família, cuja impressão foi descontinuada em 2005.[12] Já na terceira vez, aconteceu no ano de 2019 em comemoração aos 25 anos do plano real, sendo ilustrada no verso da moeda de 1 real, sendo apenas comemorativa e não uma moeda frequente.

Referências

  1. a b c «Amazilia lactea (Sapphire-spangled Emerald)». The IUCN List of Threatened Species. Consultado em 27 de julho de 2015 
  2. «Trochilidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024 
  3. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  4. «Arthur Grosset - Sapphire-spangled Emerald» 
  5. «beija-flor-de-peito-azul (Amazilia lactea) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  6. «Cédulas emitidas pelo Banco Central do Brasil - Padrão Monetário: Cruzeiro». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  7. «CRUZEIRO - Cr$ 100.000,00 (Meio Ambiente e Desenvolvimento)». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  8. «Cédulas emitidas pelo Banco Central do Brasil - Padrão Monetário: Cruzeiro Real». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  9. «CRUZEIRO REAL - CR$ 100,00 (Meio Ambiente e Desenvolvimento)». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  10. «Cédulas emitidas pelo Banco Central do Brasil - Padrão Monetário: Real - REAL - 1ª Família». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  11. «REAL - R$ 1,00 (Efígie da República)». Museu de Valores do Banco Central. Consultado em 27 de julho de 2015 
  12. BERNARDES, Thais (29 de junho de 2012). «Colecionadores pagam até R$ 100 em nota de R$ 1». Extra. Consultado em 27 de julho de 2015 

Bibliografia

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  • Sick, Helmut (1997). Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. ISBN 85-209-0816-0 

Ligações externas

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