Brasão do Recife
O brasão de Recife é um dos símbolos do município capital do estado de Pernambuco, Brasil.[1]
| Brasão de Recife | |
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| Detalhes | |
| Detentor | Município de Recife |
| Adoção | Adotado em 1931, revigorado em 1949 |
| Timbre | Coroa mural de sete ameias de ouro |
| Escudo | Escudo cortado em Caixa. A primeira ocupada por dois triângulos irregulares; o superior é maior, de blan, com o sol supurado pelo arco-íris, carregado este de uma estrela; o segundo, de prata, com uma cruz latina sanguínea. Na segunda, de prata, um arrecife de negro cone uma tôrre do mesmo e na extremidade um farol sangüíneo, tudo balido por ondas. |
| Suportes | Dois leões neerlandeses, de ouro e coroados |
| Lema | VT LVCEAT OMNIBUS |
| Outros elementos | As datas 1637, 1710, 1823 e 1827 |
Descrição
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Escudo em formato clássico dividido em três faixas horizontais. A primeira e a segunda faixa, juntas, contém a bandeira de Pernambuco e fazem alusão à Revolução Pernambucana de 1817. Na terceira faixa encontram-se situado à direita o Farol do Recife e à esquerda o Forte do Picão, ambos sobre as águas.[2][3]
O escudo é encimado por uma coroa mural de ouro com sete ameias[4], tendo ainda como suportes dois leões neerlandeses de ouro,[5] coroados e guardantes. Os leões simbolizam a força e o poder, e remetem ao escudo do conde Maurício de Nassau, governador-geral da Nova Holanda, e ao Leão do Norte, apelido adquirido por Pernambuco pelo seu histórico de lutas.[5]
Na parte inferior consta a seguinte frase em latim citada na faixa abaixo dos leões:
- Ut luceat omnibus: "Que a luz brilhe para todos"
Por fim, as datas citadas na faixa abaixo dos leões:
- 1537: Recife surge como porto e extensão de Olinda
- 1637: Início do governo de Maurício de Nassau
- 1710: Recife se torna uma vila independente de Olinda, no contexto da Guerra dos Mascates
- 1823: A vila de Santo Antônio do Recife é elevada à categoria de cidade
- 1827: Elevação de Recife à condição de Capital Oficial do Estado de Pernambuco
O brasão de Recife foi idealizado por Mário Melo e desenhada por Baltazar da Câmara, tendo sido adotado em 1931 e revigorado em 1949[4].
Referências
- ↑ «Símbolos Oficiais: Brasão». Recife: Prefeitura da Cidade. Consultado em 2 de novembro de 2015
- ↑ VAINSENCHER, Semira Adler. Farol do Recife. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 7 de fevereiro 2021
- ↑ A história do Forte do Picão. Consultado em 7 de fevereiro 2021
- ↑ a b «Lei Ordinária 227 1949 de Recife PE». leismunicipais.com.br. Consultado em 27 de setembro de 2022
- ↑ a b Símbolos Oficiais. Prefeitura do Recife. Consultado em 7 de fevereiro 2009
