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De Divinatione (latim para Sobre a adivinhação) é um tratado filosófico em dois livros escritos em 45–44 a.C. por Marco Túlio Cícero, após o assassinato de Júlio César.[1] A obra tem a forma de um diálogo cujos interlocutores são Cicero (falando principalmente no Livro II) e seu irmão Quinto Túlio Cícero.

A obra trata principalmente em refutar a crença na existência de adivinhações, até então prática acreditada entre os romanos.[2] Por relatar sobre as superstições e crenças romanas originalmente adotadas dos gregos, De Divinatione juntamente com a obra De Fato e De Natura Deorum servem de estudo para as crenças e religião estoicas.[3]

De Divinatione é notável também como fonte sobre a concepção de cientificidade na antiguidade clássica romana.[4]

Referências

  1. Gesine Manuwald (2007).Cicero, "Philippics" 3-9. Walter de Gruyter. p. 139. ISBN 978-3-11-092047-5.
  2. Marco Túlio Cícero. Catão, o velho ou diálogo sobre a velhice. EDIPUCRS. p. 24.
  3. Marcia l. Colish (1985). The Stoic Tradition from Antiquity to the Early Middle Ages. BRILL. p. 109. ISBN 90-04-07267-5.
  4. Fernandez-Beanato, Damian (2020). «Cicero's Demarcation of Science: A Report of Shared Criteria». Studies in History and Philosophy of Science Part A. doi:10.1016/j.shpsa.2020.04.002 
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