Perpétua e Felicidade
Perpétua e Felicidade (em latim: Perpetua et Felicitas) foram duas santas africanas martirizadas no ano 203 por decapitação no anfiteatro de Cartago, atual Tunísia, na grande perseguição de Septímio Severo, imperador romano.[1][2]
Santas Perpétua e Felicidade | |
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Sagrada conversa de Maria e o Menino com Santa Perpétua e Felicidade de Cartago, c. 1520, anônimo, coleção do Museu Nacional de Varsóvia | |
Mártires | |
Nascimento | Século II Cartago, Império Romano |
Morte | 7 de março de 203 Cartago |
Veneração por | Igreja Católica, |
Festa litúrgica | 6 de março (pré-1962) |
Atribuições | Palma do martírio |
Padroeira | Mães, grávidas, vaqueiros |
Portal dos Santos |
Felicidade era escrava de Perpétua, que se encontrava grávida quando de sua prisão pelas autoridades romanas e deu à luz na própria prisão. A narração da coragem demonstrada pelas mártires e de seu sacrifício é detalhadamente conservada por confessores da fé cartagineses e por um escritor de sua época.
Desde longa data seu nome foi incluído no Cânon Romano da Igreja Católica quanto nas orações da Missa em "comemoração dos defuntos", sendo também invocadas tanto na "Ladainha de Todos Santos".
A cripta com o nome de Santa Perpétua foi encontrada há alguns anos nas ruínas da antiga Cartago.
Referências
- ↑ "Sts. Felicitas and Perpetua" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
- ↑ «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Sts. Felicitas and Perpetua». www.newadvent.org. Consultado em 7 de março de 2022