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Libânio

professor de retórica

Libânio (em grego: Λιβάνιος; romaniz.: Libánios; ca. 314 - ca. 394) foi um filósofo e professor de retórica adepto da escola sofística. Viveu na época em que um Império Romano decadente estava adotando o Cristianismo, no entanto manteve-se fiel ao paganismo helênico. Falava o grego como língua materna.[1]

Libânio
Libânio
Nascimento 314
Antioquia, Síria
Morte 394 (80 anos)
Antioquia, Síria
Ocupação Filósofo e Sofista
Escola/tradição Sofística

Nasceu no berço de uma família conhecida pela cultura, que outrora gozara de considerável influência em Antioquia. Aos quatorze anos apaixonou-se pela retórica, e à esta disciplina devotaria sua vida. A exemplo de muitos pagãos do século IV, Libânio retirou-se da vida pública e voltou-se ao invés à erudição. Estudou em Atenas e começou a carreira em Constantinopla como tutor privado, no entanto seria exilado a Nicomédia ca. 346 sob a acusação (provavelmente falsa) de praticar a magia.[2]

Libânio foi amigo pessoal, e admirador mútuo, do imperador Juliano. Parte de sua correspondência com o soberano sobrevive, na qual Libânio utiliza-se de suas artes de retórica para advogar causas tanto privadas como públicas. Apesar de sua amizade com Juliano, mais tarde receberia o título honorário de "prefeito pretoriano" do militantemente cristão Teodósio I.[3]

Em 349 foi convocado pelo Imperador de Constantinopla para assumir uma cátedra lá, mais tarde ele convenceu o imperador a transferi-lo para a sua cidade natal, Antioquia, onde exercia a função de Sofista oficial da cidade, lá permanecendo até sua morte.[4] Apesar de pagão, entre seus alunos constam vários cristãos famosos, como João Crisóstomo e Basílio de Cesareia, mas também alguns correlegionários como o historiador Amiano Marcelino.[5]

Ver também

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  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Libanius».

Referências

  1. Robison, John (2014). Proofs of a Conspiracy. against all the Religions and Governments of Europe, carried on in the secret meetings of Freemasons, Illuminati and Reading Societies (em inglês). Abergele: Wermod and Wermod Publishing Group. p. 113. ISBN 1909606030  (no google livros)
  2. Silva, Gilvan Ventura da (2012). «Os apuros de um professor: Libânio e o cotidiano escolar em Antioquia». Curitiba: Nemed - UFPR. Revista Diálogos Mediterrânicos (3). 92 páginas. ISSN 2237-6585 
  3. Libanius (2008). Libanius's Progymnasmata. Model Exercises in Greek Prose Composition and Rhetoric (em inglês). Tradução de Craig A. Gibson. Atlanta: Society of Biblical Lit. p. 18. ISBN 1589833600  (no google livros )
  4. Libanius (2008). Libanius's Progymnasmata. Model Exercises in Greek Prose Composition and Rhetoric (em inglês). Tradução de Craig A. Gibson. Atlanta: Society of Biblical Lit. p. 17-8. ISBN 1589833600  (no google livros )
  5. Cameron, Averil; GARNSEY, Peter (1998). Education and literary culture. in The Late Empire, AD 337– 425. (em inglês). vol. 13 of The Cambridge Ancient History; ed. Averil Cameron and Peter Garnsey. Cambridge: Cambridge University Press. p. 668-669. ISBN 0521302005  (no google livros)
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