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Manuela Carmena

juíza e política espanhola

Manuela Carmena Castrillo (Madrid, 9 de fevereiro de 1944) é uma jurista e juíza emérita espanhola. Foi Alcaide de Madrid desde 13 de Junho de 2015 até 15 de Junho de 2019.

Manuela Carmena
Manuela Carmena
Em 2017, na cerimônia de entrega dos Prêmios Goya
Nascimento Manuela Carmena Castrillo
9 de fevereiro de 1944 (80 anos)
Madrid
Cidadania Espanha
Alma mater
Ocupação juíza, política, escritora, advogada
Distinções
  • Grand Cross of the Order of St. Raymond of Peñafort (2002)
  • Grã-Cruz da Ordem O Sol do Peru (2015)
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito (2018)
Religião agnosticismo
Assinatura

Biografia

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Nascida a 9 de fevereiro de 1944 em Madrid, licenciou-se em Direito pela Universidade Complutense de Madri em 1965, ano que ingressou no Partido Comunista da Espanha.[1][2][3]

Defendeu trabalhadores e presos políticos durante a ditadura de Francisco Franco e foi co-fundadora do escritório de advogados trabalhistas atacado pela matança de Atocha de 1977.[4][5] 

Carmena, 16 anos após ingressar no PCE, deixou-o, em 1981, para exercer a função de juíza. Na carreira judicial, lutou contra os abusos cometidos contra os presos e, por isso, recebeu o prémio nacional Direitos Humanos em 1986.
Foi juíza de vigilância penitenciária e titular do primeiro Juizado de Vigilância Penitenciária de Madri. Em 1993, foi eleita juíza decana da cidade de Madri. Em 1996, foi indicada para compor o Conselho Geral do Poder Judiciário. Fundou, em seguida, a associação progressista Juízes Pela Democracia. 
Carmena foi presidente e redatora do Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias na ONU. Nessa condição, visitou países como Guiné Equatorial, Honduras, Nicarágua e África do Sul. Em setembro de 2011, foi nomeada assessora do Governo Basco de Patxi López para atenção às vítimas de abusos policiais.

[7]

Após aposentar-se do Judiciário desde 2010, Carmena foi, até recentemente, membro da Fundação Alternativas, uma espécie de "laboratório de ideias" ligado ao PSOE.[8]

Presidenta da Câmara de Madrid

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Carmena mostra o símbolo de sua campanha à Prefeitura de Madrid.

Em 2015, apresentou-se como candidata às prévias da coligação maís Madrid. Foi eleita cabeça da lista com 63% dos votos. Em 24 de maio de 2015, sua chapa obteve 31,85% dos votos e 20 vereadores nas eleições municipais, o que lhe garantiu o segundo lugar na eleição para a Prefeitura de Madrid, ficando atrás apenas de Esperanza Aguirre, candidata do Partido Popular que obteve 21 cargos de vereadores. Mesmo tendo obtido o segundo lugar nas eleições, conforme previsto pela legislação da Espanha, o Ahora Madrid fez um acordo com o PSOE (que elegeu 9 vereadores) de modo a garantir a maioria absoluta de 29 vereadores, necessária para assumir a Prefeitura da cidade. Carmena, então, consagra-se vencedora do pleito e, em 13 de junho de 2015, assume a Prefeitura de Madrid.

Distinções

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Livros publicados

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  • 1997 - Crónica de uma desordem: Notas para reinventar a Justiça, Aliança Editorial.
  • 2014 - Por que as coisas podem ser diferentes: Reflexões de uma juíza, Ed. Chave Intelectual.

Referências