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 Nota: Este artigo é sobre a cordilheira na Grécia. Para o monte na Galiza, veja Monte Pindo.

Os Montes Pindo (em grego: Πίνδος, em latim: Pindus, em aromeno: Pind, em albanês: Pindsko gorje) formam uma cordilheira do norte da Grécia, sudeste da Albânia e sudoeste da República da Macedónia, que corre de norte a sul ao longo de 160 km, entre o mar Jónico e o mar Egeu, formando o centro da Grécia. Era na Antiguidade frequentemente chamada de «coluna vertebral da Grécia». Consideradas como uma derivação dos Balcãs, a máxima altitude desta cordilheira é o monte Smolikas, que atinge 2637 m.

Montes Pindo
Pindus
Montes Pindo
Pindo na Tessália
Localização
País Grécia, Albânia, Macedônia
Características
Cumes mais altos Monte Smolikas

Antigamente constituía a fronteira entre a Tessália e o Epiro, e marcava o límite de Atamânia. A parte norte foi chamada Lacmón ou Lacmos (Lacmus) e era o lugar de nascimento de cinco dos principais rios da Grécia: rio Haliácmon, rio Peneu, rio Aqueloo, rio Arato e rio Aoo. A parte a sul da anterior foi chamada Cercécio (em latim: Cercetium), enquanto a parte mais a sul chamava-se Tinfresto (Tymphrestus, atual Velukhi) e era dividida nas cadeias de Otirs e Eta. Mais a sul dividia-se em dois ramos que já não eram consideradas parte dos montes Pindo.

Esta possessão romana e bizantina, na Idade Média caiu em mãos dos eslavos e proto-búlgaros e depois, em 1205, do Despotado do Epiro, para acabar como possessão otomana. Passaram para a Grécia em 1913, no final da guerra dos Balcãs. Durante a Segunda Guerra Mundial, na região dos montes Pindo, estabeleceu-se o Principado do Pindo e Voivodia da Macedónia.

Fontes

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  • N. Hammond, Epirus, vol. A΄, transl. Athanasiou Giagka, publ. Epirotiki Vivliothiki, Athens 1971, pp. 12-13.
  • F. Dasoulas, “Pindos, oi geografikes kai istorikes diastaseis enos onomatos” [Pindos, the geographical and historic dimensions of a name], Epirotiko Imerologio 31(2012), pp. 189-254
  • K. Tsipiras, Oreini Ellada [Mountainous Greece], publ. Kedros S.A., 2003, pp.14-61
  • N. Kosmas, “Oi diodoi tis Pindou” [The passages of Pindos], Epirotiki Estia 4 (1955), pp. 14-20.
  • N. Pihtos, H aisthitiki tis Pindou [The aesthetics of Pindos], publ. City of Metsovo, Ioannina 1988.
  • B. Nitsiakos, Oi oreines koinotites tis voreias Pindou. Ston apoiho tis makras diarkeias [The mountainous settlements of Northern Pindos. Long term echoes], publ. Plethron, Athens 1995.

Referências

Ver também

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Ligações externas

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