PROM
A PROM (acronimo do inglês Programmable Read-Only Memory), ou OTP NVM (one-time programmable non-volatile memory) é um chip de memória programável com finalidade somente de leitura; uma forma de memória digital onde o estado de cada bit está trancado por um fusível ou antifusível (memória não volátil).[1] Ao contrário do que acontece com a memória convencional, a programação não pode ser alterada (pelo menos pelo utilizador final).
A memória pode ser programada somente uma vez depois do fabrico usando o processo irreversível do "rebentamento" dos fusíveis (usando um PROM blower). O rebentamento de um fusível abre uma ligação, enquanto que o rebentamento de um antifusível fecha uma ligação (daí o nome). A programação é feita pela aplicação de pulsos de alta voltagem, que não são encontrados durante a operação normal (tipicamente, de 12 a 21 volts). Uma PROM típica sai da fábrica com todos os bits no estado 1. A queima de um fusível durante a programação faz com que o seu bit passe a 0.
A PROM é usada para armazenar permanentemente os programas. São frequentemente encontradas em jogos de computador ou em produtos como dicionários electrónicos, onde é possível substituir PROM para diferentes línguas.
Atualmente muitos microcontroladores utilizam PROMs internas vazias, permitindo que sejam adquiridos sem dados para que possam ser programados pelo utilizador ou pela fábrica que o esteja utilizando nos seus projetos. Esta tecnologia é conhecida como One Time Programmable (programável uma única vez)
História
editarA PROM foi inventada em 1956 por Wen Tsing Chow, trabalhando na Arma Division da American Bosch Arma Corporation em Garden City, Nova Iorque. A invenção foi feita a pedido da Força Aérea dos Estados Unidos, que procurava uma maneira mais flexível e segura de armazenar as constantes de alvo no computador digital do Atlas E/F ICBM. A patente e tecnologia associada esteve sob segredo durante os vários anos em que o Atlas E/F permaneceu como o principal míssil operacional da força de ICBMs dos Estados Unidos. O termo "queimar" (burn out) também se pode encontrar na patente original, visto que uma das implementações originais incluía queimar, literalmente, os filamentos internos dos díodos com uma sobrecarga de corrente a fim de produzir uma descontinuidade no circuito. As primeiras máquinas de programação de PROMs também foram desenvolvidas pelos engenheiros da Arma sob a direcção de Chow e estiveram instaladas no laboratório da Arma em Garden City e no quartel-general do Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea. Sendo que naquela época,se planeja a união de sistemas para a visão estrutural.
Ver também
editarReferências
- ↑ «Antifusíveis permitirão chips programáveis (PLDs) mais baratos». Consultado em 29 de junho de 2009