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Partido Republicano (Estados Unidos)

partido político dos Estados Unidos

O Partido Republicano (em inglês: Republican Party), comumente referido em seu país como Grande Velho Partido (em inglês: Grand Old Party, GOP), é um dos dois grandes partidos políticos dos Estados Unidos, sendo seu principal adversário histórico o Partido Democrata. O partido tem esse nome devido ao republicanismo dominante durante a Revolução Americana. Foi fundado por abolicionistas, modernistas, ex-Whigs e ex-Soilers livres em 1854. Os republicanos, como são conhecidos, dominaram a política nacional dos EUA e na maioria dos estados do Norte durante a maior parte do período entre 1860 e 1932.[15]

Partido Republicano
Republican Party
Grand Old Party
Presidente Michael Whatley
Fundadores
Fundação 20 de março de 1854 (170 anos)
Sede 310 First Street
Washington, D.C.
 Estados Unidos
Ideologia Majoritária:
Conservadorismo americano[a]
Facções:
Direita cristã[8][9]
Neoconservadorismo[10]
Libertarismo de direita[10]
Paleoconservadorismo[11]
Moderados[12]
Espectro político Centro-direita[13] à direita
Ala de juventude Young Republicans,
Teen Age Republicans,
High School Republican National Federation
Ala feminina National Federation of Republican Women
Fusão Partido Whig (maioria)
Partido Solo Livre
Membros (2022) Aumento 36.019.694[14]
Afiliação internacional União Democrata Internacional
Afiliação europeia Partido dos Conservadores e Reformistas Europeus (parceiro regional)
Senado
49 / 100
Câmara dos Representantes
220 / 435
Governos Estaduais
27 / 50
Senados Estaduais
1 110 / 1 973
Câmaras dos Representantes Estaduais
2 948 / 5 413
Governos dos Territórios
0 / 5
Senados dos Territórios
12 / 97
Cores      Vermelho
Página oficial
www.gop.com
Política dos Estados Unidos

Partidos políticos

Eleições


  1. O conservadorismo presente Partido Republicano segue o modelo estadunidense;[1] engloba o conservadorismo social[2] e fiscal,[3][4][5] assim como o federalismo.[6][7]

Até o presente momento houve 19 presidentes republicanos, sendo que o primeiro foi Abraham Lincoln (1861-1865), que foi assassinado, e o mais recente Donald Trump, eleito o 47º presidente dos Estados Unidos para o mandato entre 20 de janeiro de 2025 a 20 de janeiro de 2029, e que já havia atuado como o 45º presidente dos Estados Unidos entre 20 de janeiro de 2017 a 20 de janeiro de 2021, após vencer as eleições de 2016, que colocou os republicanos de volta na presidência depois de oito anos. Trump também foi o candidato do partido nas eleições de 2020, mas foi derrotado. É a primeira vez que um candidato republicano vence dois mandatos não-consecutivos (segunda vez na história geral americana) e também, se candidata mais de duas vezes para as eleições presidenciais pelo GOP.[16]

A plataforma do partido tem como base fundamental o conservadorismo estadunidense, posição que contrasta com a do Partido Democrata,[17][18][19] em que os membros adotam uma postura mais voltada para políticas liberais.[nota 1] Apesar de ao longo da história alguns republicanos, como Theodore Roosevelt e Richard Nixon, terem aderido ao intervencionismo econômico,[22][23][24] os princípios do partido envolvem principalmente o apoio ao livre mercado, à livre iniciativa, ao conservadorismo fiscal, a uma forte defesa nacional, à desregulamentação e a restrições aos sindicatos. Além de defender políticas econômicas conservadoras, o Partido Republicano é socialmente conservador e busca manter valores tradicionais baseados especialmente na ética judaico-cristã. O GOP estava fortemente comprometido com o protecionismo e as tarifas desde a sua fundação até a década de 1930, quando se baseava no Nordeste industrial e no Centro-Oeste. Desde 1952 houve uma reversão contra o protecionismo. A base do apoio do partido no país desde a década de 1990 vem principalmente do Sul, das Grandes Planícies, dos estados montanhosos e dos distritos rurais do Norte,[25][26] bem como de conservadores católicos,[27][28] mórmons[29] e evangélicos em todo o país. Todavia, desde a presidência de Trump, é observado um leve aumento do apoio ao partido por parte de latinos[30][31][32] e da classe trabalhadora.[33]

Até as eleições de 2024, houve um total de 19 presidentes republicanos (mais do que qualquer outro partido), vencendo 25 de 41 eleições presidenciais.[34] Entre o período de 1992 até 2024, os republicanos venceram apenas em 2004 no voto popular, com sua principal base demográfica eleitoral (religiosos, brancos e suburbanos) reduzida em número.[35][36][37][38]

Entretanto, nas eleição presidenciais de 2024, o "GOP" quebrou o jejum de 4 eleições, o que representa um período de 20 anos, sem vencer o voto popular, voltando a Casa Branca com a maioria dos votos, juntamente com os delegados eleitorais.[39]

Características do Partido Republicano

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Muitas das suas políticas iniciais foram inspiradas no já extinto Partido Whig. Desde seu início, os seus opositores principais são o Partido Democrata.

O símbolo oficial do Partido Republicano é um elefante.[40] Apesar do elefante já ter sido associado ao partido anteriormente, o primeiro uso importante do símbolo foi associado a uma caricatura política de Thomas Nast, publicada na revista Harper's Weekly, em 7 de novembro de 1874.[41] No início do século XX, o símbolo tradicional do Partido Republicano nos estados de Indiana e Ohio era a águia, oposto ao galo dos democratas. O símbolo ainda aparece nas urnas de Indiana.

O partido é gerido pelo Comité Nacional Republicano (Republican National Committee), o órgão que promove a plataforma política e coordena as atividades eleitorais e de angariação de fundos. O atual presidente do Comité Nacional é Reince Priebus, advogado natural do Wisconsin.

Histórico

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John Charles Frémont foi o primeiro candidato à presidência pelo Partido Republicano, em 1856.

Foi organizado em Ripon, Wisconsin em 28 de fevereiro de 1854, como um partido oposto à expansão da escravatura nos novos territórios apresentada no Ato de Kansas-Nebraska. Derivou do Partido Federalista,[41] muito embora suas posições tenham se baseado no Partido Whig, que desapareceu no século XIX.

Não deve ser confundido com o Partido Democrata-Republicano de Thomas Jefferson ou com o Partido Nacional Republicano de Henry Clay. A primeira convenção do Partido Republicano dos EUA foi em 6 de julho de 1854 em Jackson, Michigan.

Já nas eleições de 1856 seu candidato à presidência John C. Frémont foi o segundo colocado, perdendo para James Buchanan do Partido Democrata.

Nas eleições de 6 de novembro de 1860, o representante do partido foi Abraham Lincoln, que venceu em uma eleição bastante dividida. Sua postura antiescravagista levou ao início da Guerra Civil Americana.[41]

Após a guerra, o Partido Republicano manteve-se no poder por um período muito longo, quase até 1933. Esse poder baseava-se, em grande parte, no norte e no oeste, enquanto quase não existia no sul.[41]

Entre 1869 e 1933, todos os presidentes americanos foram republicanos, com apenas duas exceções: os democratas Grover Cleveland (de 1885 a 1889 e de 1893 a 1897), e Woodrow Wilson (1913 a 1921). Assim, durante 48 anos, o governo foi republicano, com maioria quase ininterrupta no Congresso dos Estados Unidos.

Nas eleições de 1932, devido à Grande Depressão, o vencedor foi o democrata Franklin D. Roosevelt.[41] Começou então um período de governo democrata, que durou até 1953, quando os republicanos voltaram ao poder com Dwight Eisenhower.[41]

Durante os anos sessenta do século XX, os democratas intensificaram sua representação dos estratos inferiores de renda da população, e os republicanos intensificaram sua ligação com políticos mais de direita,[41] ao mesmo tempo sem grandes diferenças em relação aos democratas do sul, coloquialmente conhecidos como "Dixiecrats".[41]

Nas eleições de 1980, chegou um novo período para o Partido Republicano, com a vitória de Ronald Reagan e uma política de redução de impostos e extinção da assistência social. Ficou conhecida como a "Revolução Conservadora". Essa nova configuração interna de poder adotada afastou definitivamente os republicanos de seu eleitorado liberal, negro, feminino e latino, causando um impacto tão profundo no partido que inaugurou o fenômeno "realinhamento político" ou "inversão eleitoral crítica", com os republicanos tomando posições antes dos democratas e vice-versa, e influenciou vários outros movimentos em outras partes do mundo.[42]

Alas e facções

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O partido está dividido em diversas alas, podendo ser citado;

Eleitores com esse perfil se concentram em estados do Sul, como Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Alabama, Mississípi, Louisiana, Kentucky, Tennessee, Virgínia (região conhecida como Bible Belt ou "Cinturão da Bíblia"), no meio-oeste em estados como o Texas, Virgínia Ocidental, Missouri, Kansas, Arkansas, Iowa, Nebraska, Dakota do Sul e Dakota do Norte e oeste do país em estados como Utah, Arizona, Wyoming, Idaho, Montana e Colorado.
  • Conservadores sociais - é uma facção muito semelhante à direita religiosa, ambas as alas são contrárias ao aborto, casamento gay, eutanásia e à liberação das drogas. Os eleitores dessa ala são defensores dos valores morais e da família tradicional, mas não são necessariamente religiosos, agem independentemente de suas comunidades religiosas ou de seus líderes religiosos. Os ex-presidentes Ronald Reagan, George H. W. Bush e George W. Bush são importantes membros desta ala.
  • Conservadores fiscais - esta ala é composta por republicanos que defendem o direito a propriedade privada, o estado-mínimo, a redução ou o corte de impostos, privatizações e o fim de programas sociais. Também são contrários ao aborto, ao casamento gay, à legalização das drogas, ao fim da pena de morte e à eutanásia. São favoráveis ao porte legal de armas e são defensores dos princípios morais e familiares, no entanto a maior parte destes eleitores não tem perfil religioso, o que difere da direita cristã e os torna muito semelhantes aos conservadores sociais.
Os principais membros desta ala são o ex-congressista da Geórgia, Newt Gingrich, o ex-presidente do Congresso, John Boehner, o congressista do Wisconsin Paul Ryan, o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, o ex-governador da Carolina do Sul, Mark Sanford e o governador de Indiana, Mitch Daniels, entre outros. Os eleitores dessa ala do partido podem ser encontrados em todas as regiões do país, e geralmente são grandes empresários, fazendeiros, jornalistas, advogados ou protestantes (não-praticantes), mórmons, católicos e judeus.

Tea Party

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O Movimento Tea Party não chega a ser uma ala do partido Republicano, mas sim um movimento conservador fiscal, favorável a um governo limitado, antiaborto e pró-armas, que tem apoio entre eleitores e políticos republicanos, como a congressista Michele Bachmann, de Minnesota, o senador Jim DeMint, da Carolina do Sul, o senador Ted Cruz, do Texas, o senador Rand Paul, do Kentucky, entre outros. Ron Paul também é um importante integrante e intelectual do Movimento Tea Party.

Perfil dos eleitores

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Segundo estatísticas, os republicanos recebem mais apoio de homens do que mulheres. Enquanto a extratos socioeconômicos, a classe obreira e de baixo ingresso tende a ser democrata, já os republicanos recebem o apoio dos setores de classe alta, dos pequenos, médios e grandes empresários, dos setores vinculados à indústria e dos militares de carreira ou que tenham exercido serviço militar. Etnicamente, os republicanos recebem o apoio maioritário dos brancos, de origem europeia. Enquanto 60% dos brancos não hispânicos são republicanos, 80% dos negros, 50% dos latinos e 61% dos judeus são democratas. Em todos estes grupos, menos de 10% destes se identificam como republicanos. Desta porcentagem se excetua os cubano-estadunidenses que são o único grupo hispânico que vota majoritariamente republicano.[43][44]

Religiosamente os protestantes brancos em 67% (em 2010) e os mórmons (73% em 2010) apoiam esmagadoramente o Partido Republicano, enquanto os protestantes negros, os católicos de todas as etnias e os muçulmanos são em sua maioria democratas. Apenas 27% dos ateus e agnósticos estadunidenses são republicanos frente a 64% democrata.[43][45]

Geografia política

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Atualmente, os republicanos governam quase todos os estados conservadores e com população altamente religiosa, na denominada Bible Belt ou Cinturão da Bíblia e também possuem força em estados rurais, como, por exemplo, em Idaho e no Wyoming, mas também mostram força em estados menos conservadores, como Ohio e Pensilvânia e com economia forte, exemplo Texas e Flórida, enquanto os democratas possuem mais força nos estados da costa oeste (Califórnia), costa leste (Nova York) e na região dos grandes lagos, como Minnesota e Michigan.

Em muitos desses estados a população pode variar o voto, votando em um candidato republicano para o senado ou para o governo do estado e em um democrata para presidente, ou vice-versa, grandes exemplos disso são a Pensilvânia e Nova York, há muitas décadas um candidato presidencial republicano não ganha a eleição nesses estados, mas em compensação a população local tradicionalmente vota em candidatos republicanos para o senado e governo estadual.

Resultados eleitorais

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Eleições presidenciais

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Data Candidato CI. Votos % +/- Colégio Eleitoral +/- Status
1856 John C. Frémont 2.º 1 342 345
33,1 / 100,0
114 / 296
Não Eleito
1860 Abraham Lincoln 1.º 1 865 908
39,8 / 100,0
 6,7
180 / 303
 66 Eleito
1864 2 218 388
55,0 / 100,0
 15,2
212 / 233
 32
1868 Ulysses S. Grant 3 013 650
52,7 / 100,0
 2,3
214 / 294
 2
1872 3 598 235
55,6 / 100,0
 2,9
286 / 352
 72
1876 Rutherford B. Hayes 2.º 4 034 142
47,9 / 100,0
 7,7
185 / 369
 101
1880 James A. Garfield 1.º 4 446 158
48,3 / 100,0
 0,4
214 / 369
 29
1884 James G. Blaine 2.º 4 856 903
48,3 / 100,0
 
182 / 401
 32 Não Eleito
1888 Benjamin Harrison 5 443 892
47,8 / 100,0
 0,5
233 / 401
 51 Eleito
1892 5 190 819
43,0 / 100,0
 4,8
145 / 444
 88 Não Eleito
1896 William McKinley 1.º 7 111 607
51,0 / 100,0
 8,0
271 / 447
 126 Eleito
1900 7 228 864
51,6 / 100,0
 0,6
292 / 447
 21
1904 Theodore Roosevelt 7 630 457
56,4 / 100,0
 4,8
336 / 476
 44
1908 William Howard Taft 7 678 335
51,6 / 100,0
 4,8
321 / 483
 15
1912 3.º 3 486 242
23,2 / 100,0
 28,4
8 / 531
 313 Não Eleito
1916 Charles Evans Hughes 2.º 8 548 728
46,1 / 100,0
 22,9
254 / 531
 246
1920 Warren G. Harding 1.º 16 144 093
60,3 / 100,0
 14,2
404 / 531
 150 Eleito
1924 Calvin Coolidge 15 723 789
54,0 / 100,0
 6,3
382 / 531
 21
1928 Herbert Hoover 21 427 123
58,2 / 100,0
 4,2
444 / 531
 62
1932 2.º 15 761 254
39,7 / 100,0
 18,5
59 / 531
 385 Não Eleito
1936 Alf Landon 16 681 862
36,5 / 100,0
 3,2
8 / 531
 51
1940 Wendell Willkie 22 347 744
44,8 / 100,0
 8,3
82 / 531
 74
1944 Thomas E. Dewey 22 017 929
45,9 / 100,0
 1,1
99 / 531
 17
1948 21 992 292
45,1 / 100,0
 0,8
189 / 531
 90
1952 Dwight D. Eisenhower 1.º 34 075 529
55,2 / 100,0
 10,1
442 / 531
 253 Eleito
1956 35 579 180
57,4 / 100,0
 2,2
457 / 531
 15
1960 Richard Nixon 2.º 34 108 157
49,6 / 100,0
 7,8
219 / 537
 238 Não Eleito
1964 Barry Goldwater 27 175 754
38,5 / 100,0
 11,1
52 / 538
 167
1968 Richard Nixon 1.º 31 783 783
43,4 / 100,0
 4,9
301 / 538
 249 Eleito
1972 47 168 710
60,6 / 100,0
 17,2
520 / 538
 219
1976 Gerald Ford 2.º 39 148 634
48,0 / 100,0
 12,6
240 / 538
 280 Não Eleito
1980 Ronald Reagan 1.º 43 903 230
50,8 / 100,0
 2,8
489 / 538
 249 Eleito
1984 54 455 472
58,8 / 100,0
 8,0
525 / 538
 26
1988 George H. W. Bush 48 886 597
53,4 / 100,0
 5,4
426 / 538
 99 Eleito
1992 2.º 39 104 550
37,5 / 100,0
 15,9
168 / 538
 258 Não Eleito
1996 Bob Dole 39 197 469
40,7 / 100,0
 3,2
159 / 538
 9
2000 George W. Bush 50 456 002
47,9 / 100,0
 7,2
271 / 538
 112 Eleito
2004 62 040 610
50,7 / 100,0
 2,8
286 / 538
 15
2008 John McCain 2.º 59 948 323
45,7 / 100,0
 5,0
173 / 538
 113 Não Eleito
2012 Mitt Romney 60 933 504
47,2 / 100,0
 1,5
206 / 538
 33
2016 Donald Trump 2.º 62 984 825
46,1 / 100,0
 1,1
304 / 538
 98 Eleito
2020 74 223 030
46,9 / 100,0
 0,8
232 / 538
 72 Não Eleito
2024 74 649 984
50,5 / 100,0
 3,6
312 / 538
 80 Eleito

Presidentes republicanos dos Estados Unidos

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Nome Retrato Estado de origem Período dos mandatos
Abraham Lincoln   Kentucky 4 de março de 1861 - 15 de abril de 1865
Ulysses S. Grant   Ohio 4 de março de 1869 - 4 de março de 1877
Rutherford B. Hayes   4 de março de 1877 - 4 de março de 1881
James A. Garfield   4 de março de 1881 - 19 de setembro de 1881
Chester A. Arthur   Vermont 19 de setembro de 1881 - 4 de março de 1885
Benjamin Harrison   Ohio 4 de março de 1889 - 4 de março de 1893
William McKinley   4 de março de 1897 - 14 de setembro de 1901
Theodore Roosevelt   Nova Iorque 14 de setembro de 1901 - 4 de março de 1909
William Howard Taft   Ohio 4 de março de 1909 - 4 de março de 1913
Warren G. Harding   4 de março de 1921 - 2 de agosto de 1923
Calvin Coolidge   Vermont 2 de agosto de 1923 - 4 de março de 1929
Herbert Hoover   Iowa 4 de março de 1929 - 4 de março de 1933
Dwight D. Eisenhower   Texas 20 de janeiro de 1953 - 20 de janeiro de 1961
Richard Nixon   Califórnia 20 de janeiro de 1969 - 9 de agosto de 1974
Gerald Ford   Nebraska 9 de agosto de 1974 - 20 de janeiro de 1977
Ronald Reagan   Illinois 20 de janeiro de 1981 - 20 de janeiro de 1989
George H. W. Bush   Massachusetts 20 de janeiro de 1989 - 20 de janeiro de 1993
George W. Bush   Connecticut 20 de janeiro de 2001 - 20 de janeiro de 2009
Donald Trump   Nova Iorque 20 de janeiro de 2017 - 20 de janeiro de 2021
20 de janeiro de 2025 - 20 de janeiro de 2029

Ver também

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Notas

  1. O termo "liberal" nos Estados Unidos costuma ter conotação diferente de outros lugares, pois enquanto a palavra em quase todo o mundo costuma remeter ao liberalismo clássico (que inclusive é defendido por alguns republicanos),[20] nos EUA usa-se normalmente para descrever os defensores de políticas progressistas e economicamente intervencionistas como social-democracia ou liberalismo social.[21]

Referências

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  2. Nair, Devi R. (5 de fevereiro de 2013). «No Country for Old Social Conservatives?». thecrimson.com (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2014 
  3. Ntara, Caroline. «Fiscally Conservative vs. Socially Conservative». Study.com (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2023 
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  5. Whitman, Christie (21 de setembro de 2020). «Trump ruins GOP's fiscal conservatism cred». phillyburbs.com (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
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  7. Hill, Lewis E. On Laissez-faire Capitalism and 'Liberalism' (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Consultado em 12 de agosto de 2014.
  8. Haberman, Clyde (28 de outubro de 2018). «Religion and Right-Wing Politics: How Evangelicals Reshaped Elections». The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
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  11. Rae, Nicol C. (1989). The decline and fall of the Liberal Republicans: from 1952 to the present. New York, N.Y. u.a: Oxford University Press 
  12. Referências para Centro-direita:
  13. Winger, Richard. «December 2022 Ballot Access News Print Edition». Ballot Access News (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
  14. David Tarr; Bob Benenson (2012). Elections A to Z (em inglês). [S.l.]: SAGE. p. 157 
  15. «Trump é o primeiro candidato republicano a vencer no Colégio Eleitoral e no voto popular em duas décadas; veja perfil». G1. 7 de novembro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2024 
  16. Grigsby, Ellen (2008). Analyzing Politics: An Introduction to Political Science (em inglês). Florence: Cengage Learning. pp. 106–7. ISBN 0-495-50112-3. In the United States, the Democratic Party represents itself as the liberal alternative to the Republicans, but its liberalism is for the most the later version of liberalism—modern liberalism. 
  17. Arnold, N. Scott (2009). Imposing values: an essay on liberalism and regulation (em inglês). Florence: Oxford University Press. p. 3. ISBN 0-495-50112-3. Modern liberalism occupies the left-of-center in the traditional political spectrum and is represented by the Democratic Party in the United States. 
  18. Levy, Jonah (2006). The state after statism: new state activities in the age of liberalization (em inglês). Florence: Harvard University Press. p. 198. ISBN 0-495-50112-3. In the corporate governance area, the center-left repositioned itself to press for reform. 
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