Porajmos
Porajmos, ou o Holocausto Cigano, significando literalmente "devorar", é um termo cunhado pelo povo cigano Rom para descrever a tentativa do regime Nazi da Alemanha de exterminar este grupo étnico-cultural minoritário da Europa Central.[1] O fenómeno tem sido pouco estudado, em relação ao Holocausto judeu, ou Shoah. Talvez porque as comunidades Rom da Europa Oriental tenham sido menos bem estruturadas e organizadas do que outras; o mesmo ocorreu com os gays e grupos religiosos como as Testemunhas de Jeová, que também foram alvos de perseguição pelo regime nazista.
Historiadores estimam que entre 220 000 e 500 000 romanis (ciganos) foram mortos pelos alemães e seus colaboradores — número este que compreende entre 25% a 50% da população total de ciganos na Europa na época.[2]Os Porjamos começaram em 1933, tendo seu fim junto com o fim do regime Nazi e do eixo (1945).[3]
Ciganos muçulmanos
editarOs ciganos muçulmanos na Bósnia e Herzegovina e os ciganos muçulmanos na Crimeia foram isentos de genocídio. Com a ajuda dos muçulmanos bósnios e tártaros e a intervenção do Grande Mufti de Jerusalém, os ciganos muçulmanos estabelecidos foram classificados pelos nazistas alemães como raça ariana e cigana branca [4][5].
Ver também
editarReferências
- ↑ Michalczyk, John J. (2014). Filming the End of the Holocaust -Allied Documentaries, Nuremberg and the Liberation of the Concentration Camps. [S.l.]: Bloomsbury
- ↑ «Holocaust Encyclopedia – Genocide of European Roma (Gypsies), 1939–1945». United States Holocaust Memorial Museum (USHMM). Consultado em 9 de agosto de 2011
- ↑ «Genocide, Holocaust, Porajmos, Samudaripen - RomArchive». www.romarchive.eu. Consultado em 5 de setembro de 2024
- ↑ https://riowang.com/2014/06 /crimean-gypsies.html
- ↑ https://www.romarchive.eu/en/voices-of-the-victims/bosnia-and-herzegovina/