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O rio Moscou (português brasileiro) ou rio Moscovo (português europeu) (em russo: Москва-река) é um curso de água que atravessa os oblasts de Moscou e Smolensk, na Rússia, e é um afluente do rio Oka.

Mapa da bacia do Volga e do rio Moscou em destaque; os dois rios são conectados diretamente pelo Canal de Moscou.

Etimologia

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Moskva, Moscovo e Moscou são formas diferentes da mesma palavra russa Москва. O nome da cidade provém do do rio. A origem é desconhecida, no entanto existem diversas hipóteses.[1] Uma sugere que a origem do nome provém da antiga língua fínica, significando "escuro" e "turvo". Alternativamente, o nome poderá vir da língua fino-permiana komi, significando "rio das vacas" ou da língua fino-volgaica da Mordóvia, significando "rio dos ursos". Uma outra hipótese sugere que a palavra é uma modificação da palavra mongol "mushka," que significa "desordenado ou "angular", em referência à estrutura desordenada ou angular do rio.

Hidrologia

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Ponte Borodinsky

O rio tem um comprimento de 503 km, e a área da sua bacia hidrográfica é de 17 600 km². O desnível vertical é de 155 metros (média). A profundidade máxima nos limites da cidade de Moscou é de 3 metros, e de 6 metros depois dela.[2] Normalmente, o rio congela em novembro-dezembro e começa a degelar no final de março. No centro de Moscou, congela ocasionalmente; no inverno excepcionalmente quente de de 2006-2007, o gelo começou a aparecer em 25 de janeiro.

Fontes de água

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Os principais afluentes são os rios Ruza, Istra, Yauza, Pakhra e Severka. As fontes de água são estimadas em: 61% de degelo, 12% da chuva e 27% subterrânea. Após a construção do Canal de Moscou (1932–1937), o rio também recebe uma parte das águas do Alto Volga. Isso propicia a navegação comercial, que era antigamente interrompida pelas secas de verão (as velhas barragens construídas em 1785, 1836 e 1878 não eram eficientes).

Cidades

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Barcos no rio Moscou perto de Luzhniki, com o convento Novodevichy ao longe

Moscou (Москва́), a capital da Rússia, situa-se às suas margens. O rio também atravessa as cidades de Mojaisk, Zvenigorod, Jukovsky, Bronnitsy, Voskresensk e — na confluência do Moscou e do Oka — Kolomna. Em 2007, havia 49 pontes sobre o rio e seus canais dentro dos limites da capital da Rússia; a primeira ponte de pedra foi construída em 1692. Dentro da cidade, o rio tem uma largura de 120-200 metros, sendo o ponto mais estreito exatamente sob os muros do Kremlin. A água potável para a capital é coletada de cinco estações no rio Moscou e nos reservatórios do Alto Volga (norte e noroeste da cidade).

Canais, construídos nos limites de Moscou, formam inúmeras ilhas, algumas das quais possuindo nomes em russo, outras nenhum. As maiores e permanentes ilhas são, de leste a oeste:

  • Serebryany Bor, separada da margem nos anos 1930;
  • Tatarskaya Poima, mais conhecida como Mnevniki; separada da margem nos anos 1930;
  • Balchug, também conhecida como Bolotny Ostrov, situada diante do Kremlin. A ilha foi formada pela construção do canal Vodootvodny nos anos 1780, e não tem nome oficial em russo. Os moscovitas chamam-na informalmente de "Bolotny Ostrov" (Ilha do pântano), enquanto que membros da comunidade anglófona moscovita chamam-na Balchug.
  • Uma ilha inabitada ao norte de Nagatino
  • Três ilhas inabitadas a leste de Nagatino, ligadas pela represa Pererva e por um sistema de eclusas

Referências

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  1. Russo: Sobre as origens de Moscou
  2. Todos os dados numéricos: Russo: Энциклопедия "Москва", M, 1997 (Enciclopédia de Moscou, Moscou, 1997)
 
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