Said Siyam
Said Siyam (em árabe: سعيد صيام, também conhecido como Saeed ou Sayed) (Al Shati, Gaza, 22 de julho de 1959 – Jabaliyah, 15 de janeiro de 2009) foi Ministro do Interior do Hamas, no governo de Ismail Haniya, e deputado eleito pela circunscrição de Gaza. Foi morto durante a Operação Chumbo Fundido, em atentado aéreo israelense, enquanto estava na casa de seu irmão, perto da cidade de Gaza.[1]
Said Siyam | |
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Nascimento | 22 de julho de 1959 Al-Shati |
Morte | 15 de janeiro de 2009 Jabalia |
Cidadania | Estado da Palestina |
Ocupação | político |
Religião | Islamismo |
Causa da morte | targeted killing by Israel |
Biografia
editarNascido no campo de refugiados de Al-Shati, situado no norte da cidade de Gaza, era um dos cinco mais importantes líderes do Hamas. Foi preso quatro vezes à época da Primeira Intifada.
Em 1992, foi expulso por Israel para o sul do Líbano. No seu retorno, foi interpelado pelos serviços secretos israelenses.
Era membro da ala radical do Hamas. Próximo de Ahmed Yassin, trabalhou em estreita colaboração com o chefe do escritório político do Hamas, Khaled Meshaal, com quem foi a Moscou, por ocasião da primeira visita de militantes do movimento a uma grande capital. Tornou-se líder coletivo em 2004, depois da morte de xeque Ahmed Yassin e de Ábdel Aziz ar-Rantisi, também assassinados por Israel. Em março de 2006, ganhou cargo de Ministro do Interior.[2]
Siyan foi responsável por dar fôlego ao movimento que expulsou os partidários do Fatah, do presidente Mahmud Abbas, em 2007, e assumir o controle de Gaza. Naquela ocasião, foi acusado pelo Fatah de ter reprimido ferozmente os seus adeptos.[2]