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Vizir (Antigo Egito)

mais alto grau de oficial no Egito Antigo
(Redirecionado de Tjati)

O vizir era o mais alto funcionário do Antigo Egito para servir ao faraó durante o Reino Antigo, Reino Médio e Reino Novo.[1] O termo vizir é a interpretação geralmente aceita do antigo egípcio tjati, entre os egiptólogos.[2] O texto Instruções de Requemiré (Instalação do Vizier), um texto do Novo Reino, define muitos dos deveres do "tjati" e estabelece códigos de comportamento. Os vizires eram frequentemente designados pelo faraó.

Estátua de Hemiunu, vizir e designer da pirâmide de Quéops, no Roemer-und Pelizaeus-Museum Hildesheim, Alemanha. Seus pés repousam sobre colunas de hieróglifos, pintados em amarelo, vermelho, marrom e preto.
HIERÓGLIFO
G47t
Z1
A1
Vizir (Tjati)

Depois da VI dinastia egípcia, o poder do vizir passou a ser nominal e só foi restaurado no Médio Império; em certas épocas, houve dois vizires, um responsável pelo Alto Egito e outro, pelo Baixo Egito.[3]

Responsabilidades

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Os vizires eram nomeados pelos faraós e muitas vezes pertenciam à família de um faraó. O principal dever do vizir era supervisionar o funcionamento do país, muito parecido com um primeiro ministro. Às vezes, isso incluía pequenos detalhes, como amostragem do abastecimento de água da cidade.[4] Todos os outros supervisores e funcionários de menor importância, como os coletores de impostos e os escrivães, reportavam ao vizir. O Judiciário fazia parte da administração civil, e o vizir também se sentava no Supremo Tribunal. A qualquer momento, o faraó poderia exercer seu próprio controle sobre qualquer aspecto do governo, sobrepondo-se às decisões do vizir. O vizir também supervisionava a segurança do faraó e do palácio, supervisionando as idas e vindas dos visitantes do palácio.[5]. Os vizires muitas vezes agiam como portador do selo do faraó além de registrar o comércio.[6] A partir da Quinta Dinastia, os vizires eram o mais alto funcionário burocrático civil, tinham a suprema responsabilidade pela administração do palácio e do governo, incluindo jurisdição, escribas, arquivos estatais, celeiros centrais, tesouro, armazenamento de produtos excedentes e sua redistribuição e supervisão de projetos de construção, como da pirâmide real.[5]No Reino Novo, havia dois vizires, um para o Alto Egito e outro para o Baixo Egito.[7]

Instalação do vizir

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De acordo com a "Instalação do Vizir", um documento do Novo Reino descrevendo o ofício do vizir, havia certos traços e comportamentos que eram exigidos de um vizir:[8]

  • Agir pela lei
  • Ser justo
  • Não agir deliberadamente ou de forma obstinada

Referências

  1. Shaw, Ian (2002). The Oxford History of Ancient Egypt. [S.l.]: Oxford University Press. p. 104. ISBN 978-0-19-280293-4 
  2. Alan Henderson Gardiner; Sir Alan Henderson Gardiner (1957). Egyptian grammar: being an introduction to the study of hieroglyphs. [S.l.]: Published on behalf of the Griffith Institute, Ashmolean Museum, Oxford, by Oxford University Press. p. 43. ISBN 0 900416 351 
  3. On Line Editora (22 de março de 2017). Guia Segredos do Egito Ed.02. [S.l.]: On Line Editora. p. 12 
  4. Goddard, J (2012). Public Health Entomology. Starkville: CRC Press 
  5. a b Ancient Egyptian administration. Moreno Garcia, Juan Carlos,. Leida: [s.n.] ISBN 9789004249523. OCLC 849248179 
  6. [1] Arquivado em 2008-09-13 no Wayback Machine
  7. Jane Bingham, Fiona Chandler, Jane Chisholm, Gill Harvey, Lisa Miles,Struan Reid, and Sam Taplin "The Usborne Internet-Linked Encyclopedia of the Ancient World" page 80
  8. Margaret Bunson (14 de maio de 2014). Encyclopedia of Ancient Egypt. [S.l.]: Infobase Publishing. pp. 179–180. ISBN 978-1-4381-0997-8