Tripurá
Tripurá[1] (em bengalês: ত্রিপুরা, Tripura) é um estado da Índia localizado no nordeste do país, fazendo fronteira com Bangladexe (ou Bangladesh) ao norte, oeste, sul e sudeste e com os estados indianos de Assão e Mizorão ao leste. Atingiu a condição de estado no dia 21 de janeiro de 1972. O estado tem um grande número de locais turísticos atraentes, inclusive locais de importância religiosa hinduísta e budista.
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Estado | ||||
Localização | ||||
Coordenadas | ||||
País | Índia | |||
Distritos | 4 | |||
Cidade mais importante | Agartalá | |||
História | ||||
Fundação | 21 de janeiro de 1972 | |||
Administração | ||||
Capital | Agartalá 23° 50′ N, 91° 17′ E | |||
Governador | Indrasena Reddy | |||
Ministro-chefe | Manik Saha | |||
Poder legislativo | Unicameral (60 assentos) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 10 492 km² | |||
População total (março/2001) | 3 191 168 hab. | |||
• Língua(s) | Bengali, kokborok (Tripuri) | |||
Outras informações | ||||
Cód. ISO 3166-2 | IN-TR | |||
Sítio | www |
Uma excelente variedade de produtos artesanais feitos a base de bambu e cana são elaborados por diferentes grupos étnicos, que ganharam renome e fama em todo o país graças ao seu trabalho. Os produtos artesanais mais famosos são os biombos, os painéis decorativos, a mobília feita de cana, peças decorativas de raiz de bambu, descansos para pratos e copos feitos também de bambu, tapetes e outros itens que fazem excelentes presentes.
Tripurá é uma terra de altas colinas, circundadas por rios e vales que possuem um clima levemente morno e úmido e uma precipitação anual bem distribuída de 2 500 mm por ano. A terra e o clima são ideais para a horticultura que precisa de chuva. Frutas tais como o abacaxi, jaca, laranja, lichia, caju, coco, lima e limão são produzidos em abundância. As culturas destas frutas localizam-se em colinas baixas, ajudadas pela chuva bem distribuída sem maior necessidade de fertilizantes ou outras substâncias químicas. Sendo assim, as frutas produzidas em Tripurá estão livres de agrotóxicos.
O cultivo da seringueira, para a posterior produção de borracha, tem sido identificado como promissor em Tripurá, graças à fácil adaptação desta árvore ao terreno e à sua aceitabilidade entre as pessoas. Os estudos demonstram que aproximadamente 100 000 hectares de terra no estado podem ser utilizados na cultura da seringueira. A atual área utilizada para o cultivo desta árvore é calculada em aproximadamente 23 500 hectares, a segunda maior plantação de seringa do país, perdendo unicamente para as plantações do estado de Querala. O rendimento de 1 500 kg por hectare e a qualidade do látex extraído são comparáveis às plantações de Querala. A Comissão da Borracha declarou o estado de Tripurá recentemente como sendo 'Segunda Capital da Borracha da República da Índia'.
Tripurá tem sido, por tradição, um estado produtor de chá. As condições agroclimáticas são adequadas para o cultivo do chá, existindo 57 plantações no estado, conformando um total de 6 000 hectares de área cultivada. A atual produção de chá é de aproximadamente 6 milhões de kg. Além disto, alguns plantadores de chá têm tomado a iniciativa de produzir 'Bio chá', que é um chá livre de agrotóxicos. Alguns exportadores de renome têm mostrado o seu interesse neste novo chá. Existe ainda muito para ser explorado no campo da indústria produtora de chá de Tripurá.
Como indica o Departamento de Produção Animal e da Pesca da Índia, o atual nível de produção não é adequado o suficiente como para suprir a demanda exigida pelo estado, existindo a necessidade de promover o desenvolvimento da produção. O setor industrial do estado encontra-se igualmente subdesenvolvido, mesmo havendo grande potencial para a implantação de diversas indústrias.
Distritos
editarO estado de Tripurá está dividido em 4 distritos e 17 subdivisões:
Distritos | Capitais | População | Área (em km²) |
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Dhalai | Ambassa | 307 417 | 2 312 |
Tripurá do Norte | Kailashahar | 590 655 | 2 470 |
Tripurá do Sul | Udaipur | 762 565 | 2 624 |
Tripurá Ocidental | Agartalá | 1 530 531 | 3 544 |
Demografia
editarAlfabetização: 73,66%.
Ligações externas
editarReferências
- ↑ Paulo, Correia (Verão de 2020). «Toponímia da Índia — breve análise» (PDF). Bruxelas: a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 4. ISSN 1830-7809. Consultado em 8 de outubro de 2020