Embalagens de Medicamentos
Embalagens de Medicamentos
Embalagens de Medicamentos
Embalagens
Definio
Embalagem definida como sendo todo o material que envolve um produto, visando garantir a preservao de suas caractersticas durante o transporte, armazenamento e consumo.
As embalagens de produtos farmacuticos devem seguir as determinaes das Boas Prticas de Fabricao, objetivando Segurana, Identificao, Concentrao, Pureza e Qualidade. Seu objetivo prolongar a vida til de todos os produtos farmacuticos.
(SALAY, 2006)
Embalagens Especificaes
As embalagens devem cumprir quatro especificaes bsicas
Proteo
Acondicionamento
Comunicao
Utilidade
Embalagens Classificao
Primria: A embalagem primria a que est em contato direto com o produto, provendo uma inicial e, usualmente maior barreira de proteo. Vidro, lata, plstico Secundria: Protege a embalagem primria. cartuchos, displays
Terciria: Combinao da embalagem primrias e secundrias, sendo a medida de venda do atacadista; (SALAY, 2006) Caixas de papelo
Embalagens Classificao
Quaternria: Acondicionamento que facilita a movimentao e armazenagem. Ex: pallet
(SALAY, 2006)
Embalagens Funo
Primria:
o medicamento, proteger o produto e fornecer
Deve conter
Secundria:
Fornece inviolabilidade, informa e identifica o medicamento, facilita o uso atravs da mobilidade e agrega valores,
Embalagens Funo
Terciria e quaternria:
(SALAY, 2006)
AMPOLA
um recipiente fechado hermeticamente,
destinado ao armazenamento de lquidos estreis para uso por via parenteral e cujo contedo utilizado em dose nica
(LIMA, 2010)
BISNAGA
um recipiente flexvel, achatado ou lacrado de um lado, com uma abertura removvel do outro. Utilizado para acondicionamento de
BLSTER
um recipiente que consiste de uma bandeja moldada com cavidades dentro das quais as formas farmacuticas so armazenadas. Possui uma cobertura de material laminado selando a parte
favorecem o do medicamento
Utilizam uma quantidade menor de materiais, resultando em menor espao para a estocagem e custos de distribuio mais baixos.
(SALAY, 2006)
FRASCO
destinado a acumular
Recipiente
lquido.
FRASCO AMPOLA
STRIP
de material flexvel
duas camadas do
mesmo
material
seladas
que
(SALAY, 2006)
Desvantagens:
Embalagens maiores e no
permitem
visualizao
do
medicamento.
(SALAY, 2006)
farmacutica
desde
incio
de
suas
atividades no Brasil.
VANTAGENS:
Transparncia, facilidade de limpeza, fechamento efetivo, possibilidade de abertura e fechamento quando necessrio;
Vida til superior a cem anos.
DESVANTAGEM:
Pesado e relativamente mais caro e frgil
PLSTICO
30% dos materiais
Representa
Farmacutica.
(LIMA, 2010)
VANTAGENS: reduo do peso; facilidade de moldagem; reduo do risco de acidentes por quebra da embalagem; alta resistncia mecnica e qumica; custo de produo relativamente baixo.
(LIMA, 2010)
Interao;
Adsoro, Passagem de luz
(LIMA, 2010)
Vantagens:
Resistncia Barreira
trmica
(LIMA, 2010)
Folhas
muito
finas
apresentam
micro furos que permitem trocas gasosas entre o interior e o exterior da embalagem
(LIMA, 2010)
(LIMA, 2010)
Mecnicos
Presso
pode distorcer ou esmagar uma embalagem e causar danos ao produto; Ex.: Creme/Pomada
Umidade
Tanto
Climticos ou ambientais
a perda, quanto o ganho de umidade podem ser crticos a alguns produtos; Ex.: Materiais (incluindo todos os plsticos) so permeveis umidade e mesmo tampas rosqueveis.
(AULTON, 2005)
Climticos ou ambientais
Oxignio Reaes de oxidao Absorventes de oxignio Temperatura . Temperaturas extremas ou ciclos de temperatura podem causar degradao do produto e/ou embalagem Luz
(LIMA, 2010)
Biolgicos
Qumicos
(LIMA, 2010)
Embalagens Desenvolvimento
Pr -formulao
importante
compreender
as
limitaes
associadas a qualquer contato com o material de embalagem empregado para conter ou manter sob teste. Certificao que todos os materiais de contato
Embalagens Desenvolvimento
CONSIDERAES SOBRE MATERIAIS DE ACONDICIONAMENTO
importante ter conhecimento bsico de todos os materiais de acondicionamento, suas propriedades, caractersticas, processos envolvidos em sua fabricao, como os componentes ou processo utilizado podem influenciar em suas propriedades.
Emprega-se uma srie de possveis embalagens a diferentes temperaturas e umidades e define-se a partir da qual embalagem ser utilizada.
(AULTON, 2005)
Embalagens Desenvolvimento
TESTES DE ESTABILIDADE OFICIAIS
Testes de estabilidade formais, nos quais estar baseada a determinao da vida til. Repetio do estudo da estabilidade em lotes de produo, a fim de confirmar que a vida til do produto no sofreu alteraes.
ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE
RECLAMAES
Embalagem Desenvolvimento
Razes que levam s indstrias farmacuticas embalarem seus produtos por terceiros:
Falta de instalaes adequadas; Ex.: Base de lcool requerem instalaes prova de exploso;
Quando novo produto esta sendo lanado na empresa; Ainda no dispe de uma linha para tal servio
(LIMA, 2010)
Embalagens Seleo
Produto Caractersticas qumicas e fsicas do frmaco, modo de administrao, tipo de paciente (beb, criana, adulto); Mercado Pontos de venda (onde, qual ambiente o produto vai ser utilizado) Sistema de distribuio Mercado atacadista, ou diretamente a distribuidores.
Legislao
Resoluo RDC No 17, de 16 de abril de 2010
Dispe sobre as Boas Prticas de Fabricao de Medicamentos
XXI - embalagem: todas as operaes, incluindo o envase e a rotulagem, pelas quais o produto a granel deve passar, a fim de tornar-se produto terminado. Normalmente, o envase de produtos estreis no considerado parte do processo de embalagem, visto que esses em sua embalagem primria so considerados produtos a granel; XXV - frmula-mestra/frmula-padro: documento ou grupo de documentos que especificam as matrias-primas e os materiais de embalagem com as suas respectivas quantidades, juntamente com a descrio dos procedimentos e precaues necessrias para a produo de determinada quantidade de produto terminado. Alm disso, fornece instrues sobre o processamento, inclusive sobre os controles em processo. XXX - material de embalagem: qualquer material, incluindo material impresso, empregado na embalagem de um medicamento. Exclui-se dessa definio outra embalagem utilizada para transporte ou expedio. Os materiais de embalagem so classificados como primrios ou secundrios, de acordo com o grau de contato com o produto; Art. 68. A pessoa designada pela Garantia da Qualidade deve ter responsabilidade conjunta com outros departamentos relevantes para aprovar fornecedores confiveis dematriasprimas e de materiais de embalagem que cumpram as especificaes estabelecidas.
Consideraes finais
Todos os produtos devem ter vida til e isso s atingido quando os produtos esto devidamente embalados. O sucesso s atingido quando h uma combinao eficiente entre produto e embalagem. Lembrando-se que a qualidade do produto est diretamente relacionada ao acondicionamento e a embalagem em que ele se encontra, mostrando assim que, as Boas Prticas Farmacuticas, tanto na produo do frmaco quanto ao acondicionamento do produto final, so importantes para obter um resultado final confivel.
Referncias Bibliogrficas
AULTON, Michael E. Delineamento de formas farmacuticas.- 2 ed.- Porto Alegre. Artmed, 2005. BRASIL. Resoluo do Conselho Federal de Farmcia 17. Abril, 2010. Disponvel em: <http://www.farmacotecnica.ufc.br/arquivos/RDC17_2010b.pdf>. Acesso em 30 de agosto de 2012 GOMES, Bernardo J. L SOUZA, Cristina G. de; Utilizao de materiais de embalagem na indstria farmacutica: estudo exploratrio do uso de vidro ou PET em frascos de xarope. XXVI ENEGEP Fortaleza. 2006. LIMA, Bruna Rubia de. A importncia do desenvolvimento da embalagem na indstria farmacutica. So Paulo. 2010. SALAY, Maria Cristina. Tecnologia de Embalagem de Slidos. Frmacos & Medicamentos. RCN Comercial e Editora Ltda, v. 7, n. 41, p. 36-41. So Paulo. 2006.