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Rastreamento Carga Transito

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DA BAIXADA SANTISTA

PROPOSIO DE UM NOVO MODELO DE RASTREAMENTO DE CARGAS EM TRNSITO

AUTOR: OSVALDO PEREIRA COTRIM JUNIOR ORIENTADOR: LUS FERNANDO C. COMPIANI

Santos 2006

PROPOSIO DE UM NOVO MODELO DE RASTREAMENTO DE CARGAS EM TRNSITO

AUTOR: OSVALDO PEREIRA COTRIM JUNIOR

Trabalho de Concluso de Curso apresentado Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista, como parte dos requisitos para a obteno do ttulo de Tecnlogo em Logstica. Orientador: Professor Lus Fernando Costa Compiani

Santos 2006

As coisas mais difceis de se ver so as que esto debaixo de nossos olhos.

V G Rossi

Dedico,

A minha famlia que me apoiou e apoiar por toda esta difcil jornada que a vida.

AGRADECIMENTOS

Ao Professor e amigo Lus Fernando C. Compiani, que mesmo com sua pouca experincia como orientador de monografias, aceitou o desafio dedicando-se prontamente quando solicitado e participando ativamente do processo de dar vida a uma idia surgida em uma de suas aulas. Ao Professor Jos Carlos Siqueira, que se prontificou a ajudar na elaborao desta monografia, apontando material riqussimo de pesquisa, sem mesmo conhecer pessoalmente o autor deste. Ao Professor Carlos Barreira, que muito contribuiu com seus questionamentos e sugestes de linhas de pesquisa a serem seguidas. Ao Sr. Fernando Capuano, que em meu perodo de estgio, sempre exigiu o meu melhor, no deixando que nunca me acomodasse. A minha namorada Elaine Cristina dos Santos, que colaborou na elaborao desta monografia dando o seu ponto de vista, a fim de deixar o trabalho claro ao entendimento de todos. Aos meus pais, que em todos os momentos esto l para aplaudir, ensinar e criticar quando necessrio. Acima de tudo e de todos agradeo a Deus por ter colocado estas pessoas maravilhosas e tantas outras no meu caminho, e principalmente porque me d foras e f para superar os obstculos e desafios da vida.

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SUMRIO
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. vii LISTA DE GRFICOS ...........................................................................................................viii LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. ix RESUMO: .................................................................................................................................. x ABSTRACT .............................................................................................................................. xi INTRODUO ........................................................................................................................ 12 1. ESCOPO DO ESTUDO ....................................................................................................... 14 1.1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 14 1.2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 14 1.3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 15 2. LOGSTICA, PROJETOS E OPERAES ........................................................................ 16 3. PANORAMA DO ROUBO DE CARGAS .......................................................................... 20 4. GESTO DO RISCO ........................................................................................................... 25 4.1 ANLISE DE RISCOS .................................................................................................. 26 4.2 GERENCIAMENTO DE RISCOS ................................................................................ 27 4.2.1 ESTUDO DE CASO 1 GV ACESSRIA E CONSULTORIA EM GERENCIAMENTO DE RISCO SEMP TOSHIBA .................................................... 28 4.2.2 ESTUDO DE CASO 2 - DEMONSTRAO DE COMO AS TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO E COMUNICAO, AUXILIARAM A GESTORA DE RISCOS PAMCARY NA AO IMEDIATA E RESOLUO DE SINISTRO DE ACIDENTE OCORRIDO ................................................................................................ 40 5. TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO .......................................................................... 44 5.1 CDIGO DE BARRAS ................................................................................................. 44 5.2 SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL - GPS................................. 45 5.3 ETIQUETA RFID .......................................................................................................... 46 5.3.1 Leitores (RFID readers) ................................................................................... 47 5.3.2 Controladores ....................................................................................................... 48 6. TECNOLOGIA RFID COMO FERRAMENTA DE RASTREAMENTO DE CARGAS EM TRNSITO ....................................................................................................................... 50 6.1 MICROCONTROLADOR ............................................................................................. 53 6.1.1 DSP Digital Signal Processor (Processador de Sinal Digital) ............ 54 CONCLUSO .......................................................................................................................... 56 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 58 WEBGRAFIA .......................................................................................................................... 59

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Visualizao de uma empresa: Critrio de entradas e sadas .................................... 17 Figura 2: Visualizao da Cadeia de Suprimentos ................................................................... 18 Figura 3: Custos Logsticos no Brasil ...................................................................................... 19 Figura 4: Impulsionadores de mudanas operacionais ............................................................. 25 Figura 5: Sinistro de acidente ocorrido em Maquin RS ......................................................... 41 Figura 6: Ao de limpeza do rio Maquin .............................................................................. 42 Figura 7: Rio Maquin aps trmino de limpeza ..................................................................... 43 Figura 8: Cdigo de barras ....................................................................................................... 44 Figura 9: Antena de GPS .......................................................................................................... 45 Figura 10: TAG RFID .............................................................................................................. 46 Figura 11: Disposio dos equipamentos e tecnologias (rodovias com 4 pistas de rodagem) . 50 Figura 12: Disposio dos equipamentos e tecnologias (rodovias com 8 pistas de rodagem) . 51 Figura 13: Microcontrolador .................................................................................................... 53

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LISTA DE GRFICOS
Grfico 1: Total mensal de ocorrncias de roubo de cargas registrados no Estado de So Paulo no ano de 2005 ....................................................................................................... 20 Grfico 2: Total mensal de prejuzos acarretados com o roubo de cargas ocorridos no Estado de So Paulo no ano de 2005 ................................................................................ 21 Grfico 3: Total de ocorrncias de roubo de cargas por produto registrados em So Paulo no ano de 2005 ....................................................................................................................... 21 Grfico 4: Tipos de cargas mais visadas ao roubo ................................................................... 22 Grfico 5: Ocorrncias de roubo nas regies do Estado de So Paulo ..................................... 23 Grfico 6: Ocorrncias de roubo nas rodovias federais e estaduais do Estado de So Paulo .. 23

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Operao Nacional - deslocamento terrestre ............................................................ 29 Tabela 2: Operao Nordeste - Deslocamento terrestre e areo ............................................... 32 Tabela 3: Operao So Paulo - Distribuio na Regio Metropolitana .................................. 35 Tabela 4: Operao de Cabotagem - Deslocamento hidrovirio, ferrovirio e terrestre .......... 36 Tabela 5: Operao Consrcio, Assistncia Tcnica e Brindes ............................................... 37

RESUMO:
No mundo globalizado de hoje h um movimento nas empresas pela busca de competitividade e eficincia, elos de garantia da sua existncia. A Logstica vista como uma fronteira a ser explorada, unindo a tecnologia de informao com tcnicas de administrao, racionalizando recursos buscando sempre prover um melhor desempenho das mais variadas cadeias de suprimento. Este estudo busca demonstrar como as empresas vm buscando uma eficiente gesto da cadeia de suprimentos, tendo o transporte como um dos mais emblemticos elos desta cadeia, devido aos custos envolvidos com tal operao. O transporte chega a representar dois teros dos custos logsticos de uma empresa, e no havendo um eficiente projeto de Gerenciamento de Riscos estes custos tendem a ser ainda maiores, devido a ocorrncias de acidentes e principalmente sinistros de roubo de cargas. O autor durante sua vivncia como controlador de frota, identificou que cada vez mais as empresas buscam criar procedimentos operacionais de transporte atrelados a tecnologias de rastreamento, com o intuito de combater ocorrncias de o roubo de cargas, mas ainda no obtiveram o xito almejado, devido no termos ainda o uso de tecnologia que efetivamente rastreie a carga em trnsito, o que facilita a ao das quadrilhas organizadas. Este estudo tem como objetivo propor uma nova estratgia de rastreamento de cargas em trnsito, onde o objeto de monitorao ser a carga transportada e no o veculo transportador. Desta forma, o autor busca abrir possibilidades para novos projetos e implementaes.

Palavras-chave: logstica, rastreamento e gerenciamento de risco.

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ABSTRACT

Nowadays, the globalization has a movement in the companies for the competitiveness search and efficiency, links of guarantee of its existence. The "Logistic one" is seen as an to be explored frontier, joining the technology of information with administration techniques, rationalizing resources and searching always to provide a better performance of the most varied suppliment chains. This study searchs to demonstrate as the companies come searching an efficient management of the suppliment chain, having the transport as one of the most emblematic links of this chain, due to to the involved costs with this operation. The transport arrives to represent two third of the logistic costs of a company, if there isnt an efficient project of "Management of Risks" these costs still tend to be bigger, because occurrences of accidents and mainly load robbery. The author during your experience as controlling of fleet, identified that each time more the companies are searching to create harness operational procedures of transport the tracking technologies, with intention to fight occurrences of accidents of load robbery, but they had still gotten the longed for success yet, because we dont have technology that effectively tracks the load in transit, what it facilitates the action of the organized groups. This research has as objective to consider a new strategy of load tracking in transit, where the tracking object will be the carried load instead of the transporting vehicle. Of this form, the author searchs to open possibilities for new projects and implementations.

Key words: logistic, tracking and management of risk.

Proposio de um novo modelo de rastreamento de cargas em trnsito

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INTRODUO
O presente estudo segue uma ordem de apresentao e desenvolvimento onde inicialmente se identifica a situao problema, medidas de preveno e proposio de um modelo de utilizao de tecnologia, para buscar uma soluo vivel. No Captulo 1 o autor apresenta suas justificativas, abordando um modo de pensar e algumas situaes observadas em seu dia-a-dia de trabalho, desta forma identificou a situao problema e o porque da abordagem, definindo os objetivos principais a serem alcanados pelo estudo e de que forma conduziu sua pesquisa exploratria. No Captulo 2 apresentado todo o referencial bibliogrfico que embasou e definiu as operaes e gesto dos processos logsticos nas empresas, citando a necessidade de um planejamento completo que envolva todas as atividades de uma empresa, buscando atingir-se um maior nvel competitivo perante a concorrncia, tal nvel de competitividade somente alcanado atravs de uma eficiente gesto da cadeia de suprimentos, que busca a minimizao dos custos envolvidos com tais operaes, citando o transporte como uma das mais importantes e dispendiosas operaes desta cadeia. No Captulo 3 mostra-se atravs de grficos que o problema do roubo de cargas um grande obstculo na gesto da cadeia de suprimentos, demonstrando o prejuzo acarretado as empresas, citando o Estado de So Paulo como o mais afetado do Brasil, devido a uma maior movimentao e um maior escoamento da produo brasileira atravs do Estado. Este panorama de prejuzos incita duas linhas de aes: a primeira linha de ao o combate direto ao receptador, onde o governo Federal iniciou a Comisso Parlamentar de Inqurito CPI Roubo de Cargas, e a segunda linha de ao a utilizao dos servios de empresas especializadas em Gerenciamento de Riscos, que buscam atuar na preveno, de forma a diminuir os prejuzos acarretados com os roubos. No Captulo 4, demonstrada a forma de atuao das empresas de gerenciamento de risco. Tais empresas identificam os riscos inerentes operao de transporte efetuada pela

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contratante, fazendo-se uma Anlise de Riscos. Desta anlise, inicia-se o projeto de Gerenciamento de Risco, onde se definido as rotinas e processos das operaes de transporte da contratante, e tambm procedimentos de atenuao de sinistros j ocorridos, como ser demonstrado nos estudos de caso constantes no captulo. No Captulo 5, demonstra-se as principais tecnologias de rastreamento e suas caractersticas, citando as tecnologias de Cdigo de Barras, GPS (Sistema de Posicionamento Global) e etiqueta RFID (Identificao de Rdio Freqncia). No Captulo 6 o autor faz a proposio de um novo modelo de rastreamento de cargas, utilizando-se de tecnologia j desenvolvida e conhecida, etiqueta RFID, dando a ela uma nova forma de aplicao, com o intuito de rastrear a carga em trnsito, e no o veculo transportador.

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1. ESCOPO DO ESTUDO

1.1 JUSTIFICATIVA
A experincia do autor, como estagirio Controlador de Frota do grupo Iporanga (rede varejista e atacadista de drogarias), estimulou a abordagem do assunto, pois vivenciando as rotinas das operaes de transporte, houve a oportunidade de se observar os problemas e as necessidades de uma eficiente operao. Uma eficiente operao logstica utilizando-se dos diversos modais para transporte de cargas possibilita que produtos de qualquer parte do mundo possam ser comercializados a preos competitivos em diferentes localidades, mas o crescente problema do Roubo de Cargas faz com que as empresas envolvidas nas diversas cadeias de suprimentos tenham prejuzos devido sinistros de roubo. Diversos sistemas e tecnologias de rastreamento foram desenvolvidos para que houvesse diminuio nas ocorrncias de roubo de cargas em trnsito, mas no obtiveram o xito almejado. O autor estimulado pelo desafio buscou uma nova e mais efetiva forma de rastreamento de cargas em trnsito, aplicando conceitos adquiridos durante o processo de graduao nesta Instituio.

1.2 OBJETIVOS
Este trabalho, a fim dar clareza ao seu desenvolvimento, pretende responder aos seguintes objetivos:

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Objetivo 1: demonstrar como as empresas gerenciam os riscos decorrentes de uma operao de transporte e suas principais medidas de segurana.

Objetivo 2: propor uma nova estratgia de rastreamento de cargas em trnsito, embasado no referencial bibliogrfico exposto no Captulo 2, o qual ser exposto no Captulo 6.

Objetivo 3: na concluso abrir possibilidades para novos estudos e implementaes na rea.

1.3 METODOLOGIA
Os mtodos empregados neste estudo foram os seguintes:

1. Levantamento bibliogrfico de conceitos de gerenciamento da cadeia de suprimentos, gesto de frotas, anlise de projetos e logstica empresarial, demonstrados no captulo 2 deste estudo. 2. Levantamento de experincias: em virtude de o autor atuar como estagirio durante um ano na rea de controlador de frota do grupo Iporanga (rede varejista e atacadista de drogarias), facilitando e sendo de grande utilidade para o conhecimento das operaes e necessidades na rea de transportes. 3. Estudos de casos: Demonstrao de qual maneira as empresas que atuam como gerenciadora de riscos utilizam-se de tecnologias de rastreamento para formar as rotinas e processos da empresa contratante, com o intuito de inibir possveis sinistros de roubo de carga e criao de procedimentos minimizadores para sinistros ocorridos.

Assim, o objeto da pesquisa exploratria tende a apresentar uma melhor forma de rastrear as cargas em trnsito utilizando uma tecnologia j existente, mas dando-lhe uma nova forma de aplicao.

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2. LOGSTICA, PROJETOS E OPERAES


A logstica representa hoje um grande diferencial para as empresas, e uma gesto eficiente da cadeia de suprimentos representar no mnimo uma grande reduo de custos. Segundo Ernst, Fender e Kouvelis (2000:39) a operacionalizao consiste em planejamento, implantao e controle de fluxo de informaes eficientes, a custos otimizados do fabricante aos consumidores, atendendo todas as suas necessidades. No passado a cadeia era tratada como uma simples entrada de matrias-primas e sada de manufaturados, atualmente a logstica trata de toda a cadeia de suprimentos e informaes geradas por ela, atuando principalmente como fornecedora de servio, no importando a rea de atuao da empresa. Woiler (1996:21) cita que as empresas podem ser vistas como processos de entradas e sadas, e estes devem ser dirigidos seguindo a trs tipos de decises: Estratgicas (a empresa com o meio), Administrativas (estrutura interna da empresa), Operacionais (processo de transformao). Em muitos casos o administrador acaba dando maior nfase gesto das operaes, por esta ser de necessidade imediata e estar ligada diretamente com o nvel de desempenho da empresa, e como conseqncia desta nfase, s respostas da empresa perante as mudanas no mercado sero defasadas, podendo at determinar sua sada dele. Desta forma o gestor deve estar atento s trs decises (estratgicas, administrativas e operacionais) para que a empresa garanta um melhor posicionamento no mercado. Woiler (1996:24) pontua que todo processo de planejamento deve iniciar-se pela definio do objetivo (ou objetivos) a ser alcanado, visando buscar algo que a empresa no possui. A filosofia do planejamento pode ser executada seguindo trs diretrizes: Satisfao Os objetivos sero em nmero reduzidos, sendo que estes encontrem menor resistncia sua implementao. O administrador busca basicamente centrar o projeto no aspecto financeiro, dando nfase ao oramento e suas projees.

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Otimizao O administrador que segue esta filosofia formula os objetivos de formas quantitativas, procurando formar modelos matemticos que ao serem otimizados indicaro como a empresa dever ser gerida.

Adaptao O ponto bsico na filosofia de planejamento adaptativo que a firma deve responder de modo adequado s mudanas externas, por serem as mesmas as principais responsveis pelos problemas internos. Do ponto de vista adaptativo, as respostas da empresa sero mais adequadas e flexveis se os executivos estiverem preparados.(Woiler, 1996:23).

Para Woiler (1996:23), o planejamento empresarial inicia-se com a coleta e apurao de dados e informaes, com intuito de embasar o processo, que visa formao de um projeto que ir direcionar a empresa para a posio futura desejada.

Figura 1: Visualizao de uma empresa: Critrio de entradas e sadas

Woiler (1996:25) pontua que a deciso de investir em um projeto deve vir da sinergia que surge na interao de dois ou mais elementos em um sistema. A sinergia considerada positiva quando o resultado da soma for maior que a dos elementos considerados e pode tambm ser negativa se o resultado da soma for menor que os elementos considerados. A sinergia importante na hora da deciso, pois fornece uma estrutura de referncia qualitativa. Para avaliar o negcio da empresa e qual a sua relao com o mercado, necessrio tambm focar seu nvel de crescimento e sua vantagem competitiva, fazendo-se necessrio o conhecimento do binmio produto-mercado. O produto desempenha uma misso, que atingir a satisfao de quem o adquiri e so vendidos em mercados. A expanso de mercado

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ocorre quando h descobertas de novas misses para antigos ou novos produtos, resultado de inovaes. A vantagem competitiva permite determinar os produtos e mercados nos quais a empresa se encontra especialmente preparada para atuar. Conforme Woiler (1996:27-28), o projeto entendido por um conjunto de informaes internas ou externas empresa com o objetivo de iniciar-se uma deciso de investimento. Sua classificao depender de seu objetivo, em escala macroeconmica (Agrcola, Industrial ou Servios) e microeconmica (Implantao, Modernizao, Relocalizao, Diversificao), alm disso, tambm pode ser classificado em funo do uso que o mesmo ter: Viabilidade, Finalidade e Financiamento. Toda e qualquer empresa, no importando o ramo de atividade, possui um fluxo de entrada e sada, que pode vir a ser compreendido atravs da sua cadeia de suprimento, conforme a figura a seguir.

Figura 2: Visualizao da Cadeia de Suprimentos

Woiler (1996:24) pontua: a diviso destas atividades em blocos de projetos distintos entre si, permite uma deciso de investimento compatvel com os objetivos da empresa. Ballou (1993:113) cita que os custos envolvidos com as atividades de transporte e movimentao de cargas podem vir a representar at dois teros dos custos logsticos de uma cadeia de suprimento. Segundo a revista tecnologstica (jan/2006), os custos logsticos representam 12,6% do PIB nacional, descritos como a figura a seguir.

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Figura 3: Custos Logsticos no Brasil

Um dos objetivos empresariais a busca constante pela minimizao de tais custos, que muitas vezes so acrescidos por taxas de seguros elevadas e medidas de segurana, em funo do tipo de carga e da rota utilizada. Desta forma, projetos com a finalidade de rastreamento (veculo/carga) esto em constante desenvolvimento.

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3. PANORAMA DO ROUBO DE CARGAS


Para Ballou (1993:113), no importa a rea de atuao, o transporte a indstria mais importante do mundo, no s por representar uma grande fatia dos recursos da empresa, mas por ser um importante elo de ligao da cadeia de suprimentos. Com uma eficiente operao, podem ser alcanados produtos com preos competitivos, pois o transporte junto com os custos de produo, vendas e outros, compem o custo agregado do produto. O transporte possui algumas variveis quantificveis de custo e desempenho, que so elas: custo direto do servio, tempo de entrega, variabilidade do tempo de entrega, perdas, danos e roubos. No Brasil e principalmente no Estado de So Paulo o problema do roubo de cargas durante o transporte muito elevado, devido uma maior movimentao e escoamento da produo brasileira no Estado. Segundo a Federao das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de So Paulo que tem atuado diretamente na comunicao das ocorrncias, no acompanhamento das investigaes decorrentes, na produo de estatsticas peridicas e na atualizao de Banco de Dados de interesse do setor, os nmeros de ocorrncias registrados no Estado so dados conforme grficos a seguir:

Grfico 1: Total mensal de ocorrncias de roubo de cargas registrados no Estado de So Paulo no ano de 2005

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Grfico 2: Total mensal de prejuzos acarretados com o roubo de cargas ocorridos no Estado de So Paulo no ano de 2005

Grfico 3: Total de ocorrncias de roubo de cargas por produto registrados em So Paulo no ano de 2005

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Grfico 4: Tipos de cargas mais visadas ao roubo

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Grfico 5: Ocorrncias de roubo nas regies do Estado de So Paulo

Grfico 6: Ocorrncias de roubo nas rodovias federais e estaduais do Estado de So Paulo

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Conforme dados acima, observa-se que as empresas que transportam produtos eletrnicos, farmacuticos, txteis, cargas fracionadas e produtos alimentcios, so mais visadas ao roubo, devido estas cargas serem de alto valor agregado e de fcil comercializao. Grande parte dos receptadores de mercadorias roubadas encontram-se dentro de grandes redes varejistas e atacadistas. Este panorama incita duas linhas de aes:

A primeira linha de ao o combate direto ao receptador, envolvendo aes governamentais e da sociedade em geral, necessitando assim de mudanas no ambiente poltico e cultural da nao. O governo Federal criou a Comisso Parlamentar de Inqurito CPI Roubo de Cargas, que busca a identificao do fluxo de monetrio movimentado nas transaes, que como conseqncia levaria aos receptadores.

A segunda linha de ao a criao de empresas voltadas para o estudo e desenvolvimento de solues que minimizem o problema, de forma a atuar na preveno, sendo algumas vezes ostensivas com o intuito de evitar aes contra o patrimnio, e desta forma diminuir os prejuzos acarretados com os roubos.

Tais empresas que trabalham na preveno de sinistros promovem estudos conhecidos como Anlise de Riscos que tem como objetivo a identificao dos riscos de sinistros presentes nas rotinas das empresas, fornecendo assim conhecimento para que sejam implementados controles eficazes de segurana, com o intuito de criar um projeto de Gerenciamento de Riscos. Tal projeto tem o monitoramento de carga como uma importante ferramenta de gesto.

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4. GESTO DO RISCO
Para que o desafio de inibir o roubo de carga seja atingido, h necessidade de conhecimento de todo o processo logstico. Conforme Ernst, Fender e Kouvelis (2000:302304), uma vez que a forma de distribuio escolhida, defini-se tambm as rotas para melhor servir aos seus clientes ao mnimo risco e com menores custos envolvidos. Esse o trabalho de definio de rede da distribuio fsica. A rede deve englobar todos os recursos da cadeia como: armazenagem, transporte e estoque. Se existe uma atividade, existe um risco, por isso, o risco inerente atividade, o risco pode ser uma opo e no um destino e deve ser avaliado atravs de anlises dos histricos, estatsticas e experincias. O risco um evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das empresas e pode tornar-se preventivo atravs de seu gerenciamento. Eventos inesperados tm servido como combustvel para a necessidade de desenvolvimento da gerncia de riscos operacionais.

Figura 4: Impulsionadores de mudanas operacionais

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4.1 ANLISE DE RISCOS


O controle de risco constitui em um programa de preveno de perdas, reduzindo assim, tanto a freqncia como a severidade das ameaas. Para iniciar-se um programa de preveno de perdas necessrio o levantamento da Anlise de Riscos, que deve levar em considerao:

Processos de negcio: Identificar junto aos gestores e colaboradores os processos de negcio existentes na empresa. Ativos: Identificar os ativos que sero considerados na Anlise de Risco: Pessoas, Infra-estrutura, Aplicaes, Tecnologia e informaes. Vulnerabilidades: Identificar as vulnerabilidades existentes nos ativos que possam causar indisponibilidade dos servios ou serem utilizadas para roubo das suas informaes. Ameaas: Identificar os agentes que podem vir a ameaar a empresa. Impacto: Tendo identificado as vulnerabilidades e ameaas, identificamos o impacto que estes podem causar na empresa. Como roubo de informao, paralisao de servios, perdas financeiras entre outros.

Uma Anlise de Risco bem realizada possibilitar a empresa uma garantia de confidencialidade, disponibilidade e integridade da suas informaes.

Confidencialidade: Garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso s informaes. Disponibilidade: Garantir que a empresa tenha acesso informao sempre que necessrio. Integridade: Garantir que haja controle quanto alterao das informaes.

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4.2 GERENCIAMENTO DE RISCOS


EVITAR --------PREVENIR---------REDUZIR O Gerenciamento de Risco um conjunto de tcnicas que visa reduzir ao mnimo os efeitos das perdas, e busca a reduo de riscos que possam causar danos s empresas, tanto quanto danos pessoais, materiais, ao meio ambiente e imagem da empresa. A Gerncia de Riscos o processo de Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar os recursos humanos e materiais de uma organizao, no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre a mesma, ao mnimo custo possvel. Gerenciar riscos importante, porque:

Evita ou reduz perdas Antecipa e limita as conseqncias financeiras de perdas

Reduzir as incertezas a nveis gerenciveis essencial sobrevivncia de qualquer negcio e de muitos outros tipos de organizaes. Temos que avaliar e planejar medidas para enfrentar os riscos. Sendo assim, devemos: Evitar o evitvel Controlar o controlvel Minimizar o imprevisvel.

Mais do que operaes eficientes, medida que sistemas operacionais se tornam fontes crticas de informaes gerenciais, os gerentes de riscos operacionais tornar-se-o menos focalizados na gesto da eficincia de operaes continuadas (as rotinas) e mais preocupados com o crescimento dos negcios ao se assegurarem da preciso de dados operacionais, relatrios de processos e anlise de prosseguimento futuro, sendo assim liberados para criarem e produzirem.

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4.2.1

ESTUDO

DE

CASO

GV

ACESSRIA

CONSULTORIA EM GERENCIAMENTO DE RISCO SEMP TOSHIBA


Atravs deste Estudo de Caso, ser demonstrado como as empresas na rea de rastreamento utilizam a tecnologia GPS (Global Position System) como ferramenta para a reduo de sinistros em roubos de cargas, lembrando que tal equipamento instalado na carroceria do veculo transportador. Sero detalhados as medidas e procedimentos que visam estabelecer regras a serem cumpridas nas atividades que envolvam o transporte de cargas da contratante do servio de Gerenciamento de Risco, a empresa multinacional Semp Toshiba, visando otimizar a segurana e o controle das cargas em trnsito em territrio Nacional.

1. Produtos que faro parte do gerenciamento de risco Todas as cargas CIF (Cost Insurance Freight) movimentadas pela Semp Toshiba a partir das fbricas, centros de distribuio e transportadoras. 2. Abrangncia do gerenciamento de risco A GV ir gerenciar o risco das cargas Semp Toshiba, sendo que a sua participao no processo termina no recebimento da carga pelo cliente ou centro de distribuio. Empresas abrangidas pela atividade de gerenciamento de Risco: Semp Toshiba S/A Semp Toshiba Amazonas S/A Semp Toshiba Bahia Semp Toshiba Informtica 3. Regras para o transporte de cargas As regras de risco foram divididas de acordo com os tipos de operaes atravs das tabelas de gerenciamento de risco a seguir: Tabela 1 Operao Nacional. Tabela 2 Operao Nordeste (embarques com origem e destino Salvador BA). Tabela 3 Operao So Paulo Distribuio na Regio Metropolitana. Tabela 4 Operao Cabotagem. Tabela 5 Operao Consrcio, Assistncia Tcnica e Brindes.

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Tabela 1: Operao Nacional - deslocamento terrestre Limite de Cobertura ITEM De R$ OBRIGATRIO DE De R$ 450.001 mil De R$ 450.001 GERENCIAMENTO At R$ 100 100.001 mil De R$ 300.001 mil At R$ 550.000 mil At R$ mil At R$ 300 At R$ 450mil DE RISCO mil 1.500 Milho Mil Cadastro Inforisk Formao de Comboio Rodovirio (limite mximo de quatro veculos) Veculo dotado de rastreador Autotrac nvel 02/03 sem calibrao, ou Controlsat verso Alpha / Omega 1.14 Veculo dotado de rastreador Autotrac nvel 02/03 calibrado c/ proteo de antena, ou Controlsat verso Alpha / Omega 1.15 com recursos de autobloqueio Rastreamento de veculos realizado pela Central GV Escolta rastreada por empresa homologada pela GV para percurso previsto em Plano de Contingncia Emisso dos dados do embarque no SGTS Controle de incio de viagem Sim Sim Sim Sim Sim

Opcional

Opcional

Opcional

Opcional

Opcional

Opcional

Sim

Sim (com acompanhamento Sim (com de escolta, caso o acompanhamento veculo no possua de escolta) a Trava da Quinta roda). Sim (com acompanhamento de escolta, caso o veculo no possua a Trava da Quinta roda).

Sim (com acompanha mento de escolta)

Opcional

Sim

Sim

Sim

Opcional

Sim

Sim

Sim

Sim

Opcional

Opcional

Sim (caso o veculo Sim (caso o veculo no possua a Trava no seja calibrado) da Quinta roda)

Sim

No

Sim

Sim

Sim

Sim

Observaes Gerais:

Cargas com origem em Belm-PA, os veculos em comboios devero ser:

1. Obrigatoriamente acompanhados por escolta homologada pela GV a partir dos seguintes postos de acordo com as rotas abaixo, at o destino final. a. Rota A Belm x So Paulo (via Uberlndia) escolta a partir do Posto Irat em UberlndiaMG.

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b. Rota B Belm x So Paulo (via Uberlndia/2) escolta a partir do Posto So Germano situado em Hidrolndia GO. c. Rota C Belm x So Paulo (via Frutal) escolta a partir do Posto Aparecido situado em Aparecida de Goinia GO ou do Posto So Germano situado em Hidrolndia GO. 2. Os embarques com valores de R$ 100.000,00 R$ 300.000,00 devero ser efetuados por veculo dotados de equipamento de rastreamento via satlite Autotrac, verso Nvel II/III, e Controsalt, verso Alpha ou Omega verso 1.14 com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Carona e os atuadores - Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), etc. 3. Para os valores superiores a R$ 300.000,00, ser obrigatrio o acompanhamento de viatura de escolta armada e rastreada num raio aproximado de 150 km a partir da origem das seguintes cidades: So Paulo -SP, Rio de Janeiro - RJ, Curitiba - PR, Recife - PE, Belo Horizonte - MG. Ser considerado o km 0 de cada rodovia, para incio da contagem da distncia de 150 km. A escolta dever assumir a viagem no posto de servio (devidamente aprovado no plano de rotas) mais prximo da marca de 150 km ou no ponto de incio da viagem (conforme seja o caso: transferncias ou viagem urbana). 4. Apenas os embarques efetuados por veculos dotados de equipamentos de rastreamento via satlite Autotrac, verso Nvel III com calibrao ou Controsalt, verso Omega verso 1.15 com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Antena, Carona e os atuadores - Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), ficaro dispensados da contratao de viatura de escolta, at o limite de embarque de R$ 450.000,00. 5. Apenas os embarques efetuados por veculos dotados de trava na quinta roda, com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Antena, Carona e os atuadores - Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), ficaro dispensados da contratao de viatura de escolta, at o limite de embarque de R$ 550.000,00. 6. Toda e qualquer escolta utilizada no transporte de cargas Semp Toshiba dever ser aprovada e homologada pela GV. O custo ficar sob responsabilidade do transportador.

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7. Veculos carga lotao de MAO/BEL que pernoitam nos ptios/armazns das transportadoras em SAO, aguardando a entrega no cliente/destino final, tero na tabela de PGR os mesmos enquadramentos previstos na Tabela 1 - Operao Nacional. 8. Para as operaes de Manaus ser obrigatrio cadastramento dos motoristas, ajudantes e veculos.

Os comboios podero ser organizados com veculos rastreados e no rastreados, dentro das seguintes formaes: Comboio composto por 02 veculos rastreados e 2 no-rastreados. Comboio composto por 02 veculos rastreados e 01 no-rastreado. Comboio composto por 01 veculo rastreado e 01 no-rastreado.

Observao 1: A Utilizao de escolta rastreada por empresa homologada GV, para o acompanhamento do Comboio ser determinada conforme regras previstas nesta tabela. Sob anlise/ avaliao da central de rastreamento GV. O Valor mximo permitido por comboio de R$4.000.000,00, sendo que o limite por veculo de R$1.500.000,00.

Observao 2: Para veculos no rastreados dentro de comboios de acordo com as regras acima, o valor mximo de R$ 200.000,00;

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Tabela 2: Operao Nordeste - Deslocamento terrestre e areo ITEM OBRIGATRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO Cadastro Inforisk Limite de Cobertura At R$ 100 mil Sim De R$ 100.001 mil At R$ 300 Mil Sim De R$ 300.001 mil At R$ 450mil Sim De R$ 450.001 mil At R$ 550.000 mil Sim De R$ 450.001 mil At R$ 1.500 Milho Sim

Emisso dos dados do embarque no SGTS No Controle de incio de viagem Formao de Comboio Rodovirio (limite Opcional mximo de quatro veculos) Veculo dotado de rastreador Autotrac nvel 02/03 sem Opcional calibrao, ou Controlsat verso Alpha / Omega 1.14 Veculo dotado de rastreador Autotrac nvel 02/03 calibrado c/ proteo de antena, ou Opcional Controlsat verso Alpha / Omega 1.15 com recursos de autobloqueio Rastreamento de veculos realizado pela Opcional Central GV Escolta rastreada por empresa homologada pela GV para percurso Opcional previsto em Plano de Contingncia

Sim

Sim

Sim

Sim

Opcional

Opcional

Opcional

Opcional

Sim (exceto Sim (com as operaes acompanhamento Sim (com Sim (com previstas no de escolta, caso o acompanhamento acompanhamento Item 2 das veculo no de escolta) de escolta) Observaes possua a Trava Gerais) da Quinta roda). Sim (exceto as operaes previstas no Item 2 das Observaes Gerais) Sim (exceto as operaes previstas no Item 2 das Observaes Gerais) Sim (com acompanhamento de escolta, caso o veculo no possua a Trava da Quinta roda).

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Opcional

Sim (caso o veculo no seja calibrado)

Sim (caso o veculo no possua a Trava da Quinta roda)

Sim

Observaes Gerais:

1. Para todos os embarques areos com destino s cidades de So Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte, a coleta no aeroporto destas cidades dever ser realizada por transportadoras contempladas no plano de gerenciamento de risco. As coletas nas demais praas podero ser feitas por transportadoras contratadas pela empresa area at o limite de R$ 30.000,00. Acima deste limites a coleta e entrega dever ser feita por transportadora contemplada no plano de gerenciamento de risco do transporte nacional.

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2. Para as coletas e ou entregas realizadas na fbrica de Salvador, porto de Recife e Fortaleza para os depsitos das transportadoras, clientes, EADIs (Estao Aduaneira Interior), aeroporto e porto, no ser obrigatrio utilizao de veculos rastreados para embarques no valor de at R$ 300.000,00. Acima deste valor, o veculo dever ser obrigatoriamente rastreado ou escoltado nas seguintes condies:

a. Rastreamento: nvel de segurana exigido boto de pnico, corte de combustvel ou ignio, sirene e pisca alerta; equipamentos homologados Control Loc, Omnilink, Autotrac, Control Sat, Jabur Sat. b. Escolta: esto homologadas as seguintes empresas: RONDA Salvador BA PROSSEGUR Salvador BA GERSEG Salvador BA FOX Fortaleza CE RASTREAR Recife PE

3. Todos os embarques de transferncia rodoviria desde os depsitos das transportadoras em Salvador, Recife e Fortaleza para o cliente final ou depsitos em outras cidades e com valores superiores a R$100.001,00 devero ser efetuados por veculos dotados de equipamento de rastreamento via satlite Autotrac, verso Nvel II/III ou Controsalt, verso Alpha ou Omega verso 1.14 com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Carona e os atuadores Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), etc. 4. Para os valores superiores a R$ 300.000,00 ser obrigatrio o acompanhamento de viatura de escolta armada e rastreada num raio de aproximadamente 150 km a partir da origem das seguintes cidades: So Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Belo Horizonte, Goinia. Ser considerado o km 0 de cada rodovia para incio da contagem da distncia de 150 km. A escolta dever assumir a viagem no posto de servio (devidamente aprovado no plano de rotas) mais prximo da marca de 150 Km ou no ponto de incio da viagem (conforme seja o caso: transferncias ou viagem urbana).

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5. Apenas os embarques efetuados por veculos dotados de equipamento de rastreamento via satlite Autotrac, verso OBC 3 com calibrao ou Controlsat Omega verso 1.15 com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do Ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Antena, Carona e os atuadores Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), ficaro dispensados da contratao de viatura de escolta, at o limite de embarque de R$450.000,00. Observao 1: Em substituio ao rastreamento, poder ser utilizada escolta armada e rastreada desde que previamente homologada pela GV e aprovada pela seguradora. Neste caso o acompanhamento ser realizado durante todo o percurso. 6. Apenas os embarques efetuados por veculos dotados de Trava na quinta roda, com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do Ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), Ignio, Antena, Carona e os atuadores Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco), ficaro dispensados da contratao de viatura de escolta, at o limite de embarque de R$550.000,00. 7. Toda e qualquer escolta utilizada no transporte de cargas Semp Toshiba dever ser aprovada e homologada pela GV. O custo ficar sob responsabilidade do transportador. Os comboios podero ser organizados com veculos rastreados e no rastreados, dentro das seguintes formaes: Comboio composto por 02 veculos rastreados e 2 no-rastreados. Comboio composto por 02 veculos rastreados e 01 no-rastreado. Comboio composto por 01 veculo rastreado e 01 no-rastreado. Observao 1: O Valor mximo permitido por comboio de R$4.000.000,00, sendo que o limite por veculo de R$1.500.000,00. Observao 2: Para veculos no rastreados dentro de comboios de acordo com as regras acima, o valor mximo de R$ 200.000,00.

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Tabela 3: Operao So Paulo - Distribuio na Regio Metropolitana ITEM OBRIGATRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO Cadastro Inforisk Emisso dos dados do embarque no SGTS Controle de incio de viagem Veculo dotado de rastreador com sistema de segurana com sensores e atuadores homologados pela GV. Rastreamento de veculos realizado pela Central GV Escolta rastreada por empresa homologada pela GV para percurso previsto em Plano de Contingncia Limite de Cobertura At R$ 30 mil Sim No De R$ 30.001 mil At R$ 250 mil Sim Sim De R$ 250.001 mil At R$ 1.500 milho Sim Sim

Opcional

Sim

Sim

Opcional

Sim

Sim Sim (vide observao)

Opcional

Opcional

Observaes Gerais: 1. Todos os embarques de distribuio para o cliente final ou depsitos com valores superiores a R$30.000,00 devero ser realizados em veculos equipados com sistemas de rastreamento Ituran, Omnilink, Guard One, Control Loc, Autotrac e Controlsat com os sensores: Engate e desengate de carreta, Porta do ba, Ignio, Carona e os atuadores: Bloqueador do motor, Trava da porta do ba para veculos no articulados (Truck ou Toco). 2. O Transportador ficar responsvel por disponibilizar veculos rastreados com tecnologia Ituran, Omnilink, Control Loc e Guard One dentro da sua rea de cobertura, caso os veculos sejam solicitados para embarques com destinos fora da rea de cobertura, estes devero ser substitudos por veculos dotado de tecnologia de rastreamento via satlite, esta condio ser obrigatria. 3. A utilizao de escolta armada e rastreada para embarques acima de R$ 250.000,00 (conforme regras previstas nesta tabela) ser utilizada em um raio de 150 km. Ser considerado o km 0 de cada rodovia, para incio da contagem da distncia de 150 km. A escolta dever assumir a viagem no posto de servio (devidamente aprovado no plano de rotas) mais prximo da marca de 150 km ou no ponto de incio da viagem (conforme seja o caso: transferncias ou viagem urbana).

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4. Observao: Apenas para os embarques com veculos rastreados com tecnologia Autotrac, Omnilink, Control Loc, Controlsat, Ituran e Guard One com todos os sensores, atuadores e teclado de comunicao o valor de rastreamento sem a necessidade de escolta de R$250.000,00. 5. Em substituio ao rastreamento, poder ser utilizada escolta armada e rastreada desde que previamente aprovada e homologada pela GV. Neste caso o acompanhamento ser realizado durante todo o percurso. 6. Toda e qualquer escolta utilizada no transporte de cargas Semp Toshiba dever ser aprovada e homologada pela GV. O custo ficar sob responsabilidade do transportador.
7.

O limite de valor mximo por veculo de R$ 1.500.000,00.

Tabela 4: Operao de Cabotagem - Deslocamento hidrovirio, ferrovirio e terrestre Trecho Regra de Risco > Deslocamento terrestre em veculos no rastreados. > A Merco Sul Line responsvel por enviar GV Semp Toshiba, Seguradora e Corretora, um e-mail contendo uma listagem dos containers que esto sendo embarcados no Porto de Manaus. > A Aliana responsvel por enviar GV, Semp Toshiba, Seguradora e Corretora, um e-mail contendo uma listagem dos containers que esto sendo embarcados no Porto de Manaus. > Deslocamento hidrovirio (Merco Sul Line e Aliana).

Fbrica Manaus x Porto Manaus

Porto de Manaus x Porto de Santos

> Deslocamento terrestre. Porto de Santos x Terminal da Libra > Comboios de no mximo 10 veculos. Porto de Santos x Terminal Santos > Acompanhamento obrigatrio de 1 veculo de vigilncia. Brasil > Controle de tempo (transit-time). Terminal da Libra x ClienteTerminal da Santos Brasil x Cliente Porto de Santos (Libra) x Terminal Ferrovirio Jundia (Fassina) ou Terminal Ferrovirio So Paulo (BrasilMax) Terminal Fassina ou Terminal BrasilMax x Cliente > Tabela III Operao So Paulo - Distribuio na Regio Metropolitana.

> Deslocamento ferrovirio (MRS).

> Tabela III Operao So Paulo Distribuio na Regio Metropolitana.

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Tabela 5: Operao Consrcio, Assistncia Tcnica e Brindes rea de Atuao Transportadora Regra de Risco Para cargas (consrcio, assistncia tcnica e brindes) de distribuio nas reas especificadas nesta tabela com valores de at R$ 10.000,00, est facultado o uso do cadastramento dos motoristas e veculos junto a GV (Inforisk). Nestes casos, a transportadora dever obrigatoriamente fazer o cadastramento e pesquisa de antecedentes dos motoristas e ajudantes dentro da gerenciadora especializada e contratada pela prpria transportadora. Em caso de sinistro, fica reservado o direito da Seguradora de verificar e auditar o processo e refazer em uma empresa especializada a pesquisa dos antecedentes dos motoristas, ajudantes e vigilantes das escoltas. Caso seja identificado qualquer problema fica eliminado a condio do DDR restabelecendo assim SEGURADORA o direito de obter junto ao Transportador o ressarcimento sobre eventuais perdas.

SP, MG e ES

Faster Road

Interior RJ

Utilssimo

Regio Sul

Transvale

Regio Norte e CentroOeste

Araatuba

Procedimentos em caso de Sinistro a. Procedimentos Preliminares As empresas indicadas abaixo sero designadas para prestar o atendimento de emergncia (assistncia 24 horas) em caso de sinistro com cargas da Semp Toshiba nas rodovias Brasileiras:

1 - Wagner Reguladora de Sinistros Ltda. 2 - Midas Gerenciamento, Servios e Sistemas Ltda.

b. Para os casos de acidentes em que o motorista se comunique com a gerenciadora de risco, esta dever avisar imediatamente a central da empresa de assistncia 24 horas sobre o sinistro, informando todos os detalhes pertinentes (local do acidente, identificao do motorista e veculo, tipo do acidente, tipo da carga, etc). c. Uma vez acionada atravs do telefone 0800; a central de controle da empresa de assistncia 24 horas ficar responsvel pela coordenao das providncias necessrias para controlar a extenso dos danos.

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d. Posteriormente, a empresa de assistncia 24 horas dever tambm apresentar ao cliente e seguradora todas as informaes pertinentes ao caso. e. Nos casos descritos acima a gerenciadora de risco dever informar a seguradora e corretora sobre a ocorrncia. Observao importante: Estas providncias no eximem a transportadora (atravs do motorista ou agente local) a tomar as medidas de controle ao seu alcance para minimizar as perdas; inclusive nos casos de acidentes rodovirios que resultem em saque de mercadorias.

Procedimentos aps o Sinistro: a. Em caso de sinistro, a transportadora ou o motorista deve entrar em contato imediatamente com a GV informando os dados do motorista, veculo, da carga, local, data, hora, etc.

b. O motorista ser ouvido pelo setor de investigao da GV. Para esta entrevista a transportadora deve providenciar para que o referido motorista possa apresentar-se em um prazo mximo de 24 horas aps o evento para esclarecimento dos fatos.

Consideraes Gerais

a. A Semp Toshiba dever remeter GV uma relao contendo os nomes, funes e telefones dos contatos operacionais (24 hrs) para acionamento em caso de necessidade.

b. A GV ministrar, periodicamente, instrues sobre as normas e procedimentos de segurana para motoristas e vigilantes.

c. Autorizada pela Semp Toshiba, a GV reserva-se ao direito de auditar todos os envolvidos no processo de transporte. Com a finalidade de constatar o fiel cumprimento das normas e procedimentos de segurana.

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d. Todas as ocorrncias envolvendo motoristas durante os deslocamentos sero repassadas a Semp Toshiba para que adote as medidas pertinentes. Nos casos julgados graves, a GV recomendar a proibio de carregamento.

e. Todos os procedimentos adotados, sempre que necessrio, sero atualizados e apresentados em relatrios durante as reunies de avaliao do contrato.

A GV Assessoria e Consultoria em Gerenciamento de Risco cita que o cumprimento destas normas condio fundamental para que se obtenha xito em proporcionar segurana s cargas e s pessoas diretamente envolvidas na atividade de transporte para o cliente Semp Toshiba.

V-se atravs do Estudo de Caso que as principais ferramentas de combate ao roubo de cargas esto concentradas na utilizao de escoltas armadas e rastreadores instalados nas carrocerias dos veculos. Conforme j visto anteriormente pelo levantamento de ocorrncias de sinistros de roubo de carga ocorridos em 2005, (citados anteriormente nos grficos 1,2,3,4,5,6) os roubos de cargas ainda acarretam altos prejuzos s empresas e demonstram estar em nveis crescentes, conforme especialistas do setor. Quando h inteno de roubar a carga em trnsito, as quadrilhas especializadas fazem abordagem do veculo transportador e tambm da escolta armada. Sabendo da existncia do aparelho de rastreamento na carroceria do veculo, agem fazendo o transbordo da carga para outro veculo ou simplesmente a troca do cavalo mecnico (veculo de trao motor). Tal ao faz com que se perca o rastreamento da carga, abrindo assim a ocorrncia de sinistro, gerando enormes prejuzos para as empresas envolvidas nesta cadeia de suprimentos. Em muitos casos tal abordagem pode gerar perdas de vidas humanas, aumentando ainda mais o valor do prejuzo ocorrido. A atual forma de utilizao do rastreador GPS (Global Position System) mostra-se mais eficiente para as seguintes ocorrncias: Acidentes de trnsito ocorridos com veculo ou carga; Problemas ou restries nas rodovias; Problemas tcnicos no veculo.

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A seguir, ser demonstrado um Estudo de Caso onde a utilizao do GPS (Global Position System) demonstrou-se uma ferramenta de extrema utilidade para auxlio no pronto atendimento em sinistro de acidente ocorrido.

4.2.2 ESTUDO DE CASO 2 - DEMONSTRAO DE COMO AS TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO E COMUNICAO, AUXILIARAM A GESTORA DE RISCOS PAMCARY NA AO IMEDIATA E RESOLUO DE SINISTRO DE ACIDENTE OCORRIDO
Em 30/05/2001, por intermdio de sua central de operaes (24horas), a Pamcary foi acionada para prestar atendimento a um sinistro localizado na cidade de Maquin - RS. Tratava-se de um evento acontecido naquela mesma data as 12:35h, porm s comunicado as 13:41h. Aps a notcia, imediatamente foi deslocado da filial Porto Alegre o vistoriador, que chegaram ao local as 15:37h. do mesmo dia. De sua viatura munida com rastreador via satlite transmitiu as primeiras informaes referentes situao do motorista e carga, e provvel dinmica do acidente. No local foi encontrado o veculo submerso nas guas do Rio Maquin, com sua carga composta por 25.050 kg do produto Polietileno granulado, parte mergulhada presa carroceria do veculo, parte flutuando ainda acondicionadas em sacos, parte a granel sobre o espelho dgua sendo arrastada pela correnteza. Em razo de j ter sido verificada a integridade fsica do motorista, as atenes voltaram-se para os materiais que se encontravam dispersos flutuando, pois informaes locais indicavam que o Rio Maquin desembocava na Lagoa dos Quadros, local de capitao de gua para abastecimento da cidade de Capo da Canoa - RS.

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Figura 5: Sinistro de acidente ocorrido em Maquin RS

Com grande presena de esprito e criatividade a equipe improvisou a construo de uma barreira flutuante emendando condutes utilizados em rede eltrica, que estendia de margem a margem no rio, e efetuou a conteno do material flutuante. Executada esta etapa iniciaram-se os trabalhos de limpeza, que tinham como agravante o tempo, pois poderiam iniciar-se precipitaes, o que causaria aumento da correnteza. Contratou-se uma equipe de pescadores com seus barcos para iniciarem o resgate da parte da carga que se mantinha ensacada submersa e flutuando. Para a coleta do material contido pela barreira foi improvisado inicialmente o uso de peneiras, mas esta tcnica mostrou-se morosa e pouco eficiente. Identificando-se todos os agravantes que poderiam surgir caso houvesse excessiva demora na operao de limpeza do rio, outra alternativa foi gerada. De Porto Alegre, em razo de no existir o material na regio, foi trazido uma rede malha fina (mosqueteiro), bias e chumbadas. No local foi confeccionada uma rede que, movimentadas por dois barcos a motor, executou o arrasto do material flutuante.

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Figura 6: Ao de limpeza do rio Maquin

Fonte: Jos Carlos Siqueira

Aps 4 dias, encerrou-se a operao deixando o rio em seu estado original. Acreditamos que as atitudes empregadas e a rapidez na tomada de deciso foram aes cruciais para o bom desfecho do atendimento. Destacamos a grande utilidade de se ter disponvel em uma frota de atendimento o equipamento de comunicao via satlite. No caso relatado, problemas de grande proporo que extrapolariam os aspectos securitrios foram evitados. Certamente, questes relacionadas a danos ambientais e sociais ocorreriam caso a poluio gerada pelo sinistro atingisse o local de captao de gua da cidade vizinha, sem contar o aspecto visual do rio que tambm era utilizado como rea de lazer.

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Figura 7: Rio Maquin aps trmino de limpeza

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5. TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO
Atualmente existem diversas tecnologias de rastreamento com variadas finalidades de aplicao, dentre as mais utilizadas podemos citar o Sistema de Cdigo de Barras, o Sistema de Posicionamento Global GPS e as etiquetas de Identificao por Rdio Freqncia RFID, descritas a seguir.

5.1 CDIGO DE BARRAS


Figura 8: Cdigo de barras

Fonte:http://www.udem.edu.mx/paso/academico/profesorado/m_avalos/fd_codigodebarras.jpg (acessado em 17/11/06)

Cdigo de barras uma representao grfica de dados que podem ser numricos ou alfa-numricos dependendo do tipo de cdigo de barras utilizado. As linhas paralelas e verticais escuras e os espaos entre elas tm diferentes larguras em funo das vrias tcnicas de codificao de dados empregada. A decodificao dos dados representados realizada por um equipamento chamado "scanner", dotado de uma fonte luminosa vermelha, que por contraste das barras e seus espaos convertem a representao grfica em "bits" (seqncias de 0 ou 1), compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou nmeros legveis para ns. Os nmeros representados em barras identificam o pas emissor do cdigo, a empresa proprietria do produto e dispe entre 4 ou 5 dgitos para identificar o produto dentre suas famlias de produtos, sendo o ltimo um dgito verificador que auxilia na segurana da leitura e decodificao do cdigo de barras que ao final totaliza 12 ou 13 dgitos. O Cdigo de barras muito utilizado em armazns para identificao de entrada e sada de mercadorias, e em check-outs de estabelecimentos comercias. Em 26 de Junho de 1974, foi vendido o primeiro produto (um pacote de pastilha elstica) utilizando-se um leitor de cdigo de barras, no supermercado Marsh's em Troy, Ohio.

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5.2 SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL - GPS

Figura 9: Antena de GPS

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:GPS_roof_antenna_dsc06160.jpg (acessado 17/11/2006)

O Sistema de Posicionamento Global, conhecido por GPS (do acrnimo do ingls Global Positioning System), um sistema de posicionamento por satlite, utilizado para determinao da posio de um receptor na superfcie da Terra ou em rbita. O sistema GPS foi criado e controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da Amrica, e pode ser utilizado por qualquer pessoa, gratuitamente, necessitando apenas de um receptor que capte o sinal emitido pelos satlites. Um receptor GPS descodifica as transmisses do sinal de cdigo e fase de mltiplos satlites, e calcula a sua posio com base nas distncias a estes. A posio dada por latitude, longitude e altitude. O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhes de dlares. Consiste numa constelao de 28 satlites sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais. Os satlites GPS, construdos pela empresa Rockwell, foram lanados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I), e 6 de Novembro de 2004 (o 29). Cada um circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20200 quilmetros (12600 milhas). Os satlites tm a bordo relgios atmicos que constantemente difundem o tempo preciso de acordo com o seu prprio relgio, junto com informao adicional como os elementos orbitais de movimento, tal como determinado por um conjunto de estaes de observao terrestres. O receptor no necessita de ter um relgio de to grande preciso, mas sim de um suficientemente estvel. O receptor capta os sinais de quatro satlites para determinar as suas prprias coordenadas, e ainda o tempo. Ento, o receptor calcula a distncia a cada um dos

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quatro satlites pelo intervalo de tempo entre o instante local e o instante em que os sinais foram enviados. Alm de sua aplicao na aviao geral e comercial e na navegao martima, qualquer pessoa que queira saber a sua posio, encontrar o seu caminho para determinado local, conhecer a velocidade e direo do seu deslocamento, pode utilizar-se do sistema. Unidades especficas tm custo aproximado de 3.000 dlares e preciso de 1 metro, mas existem receptores mais caros com preciso de 1 centmetro. A recolha de dados por estes receptores mais lenta. .

5.3 ETIQUETA RFID


Figura 10: TAG RFID

Fonte:
17/11/06)

http://www.pc-doctor.com.mx/Radio%20Formula/temas/RFID%20ETIQUETAS%20DEL%20FUTURO_archivos/image002.jpg

(acessado

em

RFID um acrnimo do nome em lngua inglesa Radio-Frequency IDentification, que, em portugus, significa Identificao por Rdio Freqncia. Trata-se de um mtodo de identificao automtica atravs de sinais de rdio, recuperando e armazenando dados remotamente, atravs de dispositivos chamados de tags RFID. Uma tag RFID um pequeno objeto, que pode ser colocado em uma pessoa, animal ou produto. Ele contm chips de silcio e antenas que o permite responder (passivo) aos sinais de rdio de uma base transmissora ou envia-los (ativo) a mesma. A tecnologia de RFID tem suas razes nos sistemas de radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Os alemes, japoneses, americanos e ingleses utilizavam radares para avis-los com antecedncia de avies enquanto eles ainda estavam bem distantes. O problema era identificar dentre esses avies qual era inimigo e qual era aliado. Os alemes ento descobriram que se os seus pilotos girassem seus avies quando estivessem retornando base iriam modificar o sinal de radio que seria refletido de volta ao radar. Esse mtodo

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simples alertava os tcnicos responsveis pelo radar que se tratava de avies alemes (esse foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID). Sobre o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os Ingleses desenvolveram o primeiro identificador ativo de amigo ou inimigo (IFF Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avio Britnico, quando esses transmissores recebiam sinais das estaes de radares no solo, comeavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como Friendly (amigo). Os RFID funcionam no mesmo principio bsico. Um sinal enviado a um transponder, o qual ativado e reflete de volta o sinal (sistema passivo) ou transmite seu prprio sinal (sistemas ativos). O governo dos Estados Unidos tambm tem voltado ateno para os sistemas RFID. Na dcada de 1970, o laboratrio nacional de Los Alamos teve um pedido do departamento de energia para desenvolver um sistema para rastrear materiais nucleares. Um grupo de cientistas idealizou um projeto onde seria colocado um transponder em cada caminho transportador, o qual corresponderia com uma identificao e potencialmente outro tipo de informao, como, por exemplo, a identificao do motorista. No comeo da dcada de 90, engenheiros da IBM desenvolveram e patentearam um sistema de RFID baseado na tecnologia UHF (Ultra High Frequency). Apesar de realizar testes com a rede de supermercados Wal-Mart, no chegou a comercializar essa tecnologia. Em meados de 1990, a IBM vendou a patente para a Intermec, um provedor sistemas de cdigo de barras. Aps isso, o sistema de RFID da Intermec tem sido instalado em inmeras aplicaes diferentes, desde armazns at o cultivo. O RFID utilizando UHF teve uma melhora na sua visibilidade em 1999, quando o Uniform Code Concil, o EAN internacional, a Procter & Gamble e a Gillette se uniram e estabeleceram o Auto-ID Center, no instituto de tecnologia de Massachusetts. Dois professores, David Brock e Sanjay Sarma, tem realizado pesquisas para viabilizar a utilizao de etiquetas de RFID de baixo custo em todos os produtos feitos, e rastre-los. A idia consiste em colocar apenas um nmero serial em cada etiqueta para manter o preo baixo (utilizando-se apenas de um microchip simples que armazenaria apenas pouca informao). A informao associada ao nmero serial de cada etiqueta pode ser armazenada em qualquer banco de dados externo, acessvel inclusive pela Internet.

5.3.1 Leitores (RFID readers)

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O transceptor ou leitor o componente de comunicao entre o sistema RFID e os sistemas externos de processamento de informaes. A complexidade dos leitores depende do tipo de etiqueta (tag) e das funes a serem aplicadas. Os mais sofisticados apresentam funes de checagem (check) de paridade de erro e correo de dados. Uma vez que os sinais do receptor sejam corretamente recebidos e decodificados, algoritmos podem ser aplicados para decidir se o sinal uma repetio de transmisso de uma tag. Uma cabea de leitura/escrita (ou apenas leitora) realiza a comunicao dentro do sistema de RFID. A leitora nada mais que uma antena que fica em um mesmo dispositivo junto com o transceiver e o decodificador, geralmente em configuraes portteis. A antena induz energia ao(s) transponder(s) para comunicao de dados dentro do campo de transmisso, estes dados, depois de lidos, so passados ao controlador do sistema de RFID. A antena emite um sinal de rdio ativando o tag, realizando a leitura ou escrita. Essa emisso de ondas de rdio difundida em diversas direes e em distncias desde uma polegada at alguns metros, dependendo da potncia e da freqncia usada. O tempo decorrido nesta operao inferior a um dcimo de segundo, portanto o tempo de exposio necessrio do tag bem pequeno. A funo da leitora ler e decodificar os dados que esto em um tag que passa pela zona eletromagntica gerada pela sua antena. As leitoras so oferecidas em diversas formas e tamanhos conforme a exigncia operacional da aplicao.

5.3.2 Controladores
O controlador de RFID o dispositivo de interface que controla todo o sistema perifrico de RFID (antena ou leitora e transponders) alm da comunicao com o resto do sistema ou host. Existem vrios controladores de RFID disponveis para vrios protocolos de comunicao. Os sistemas de RFID tambm podem ser definidos pela faixa de freqncia que operam:

Sistemas de Baixa Freqncia (30 a 500 KHz): Para curta distncia de leitura e baixos custos. Normalmente utilizado para controle de acesso, rastreamento e identificao de animais.

Sistemas de Alta Freqncia (850 a 950 MHz e 2.4 a 2.5GHz): Para leitura em mdias ou longas distncias e leituras em alta velocidade. Normalmente utilizados para leitura

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de tags em veculos ou coleta automtica de dados em uma seqncia de objetos em movimento.

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6. TECNOLOGIA RFID COMO FERRAMENTA DE RASTREAMENTO DE CARGAS EM TRNSITO


Como j visto nos captulos anteriores, as empresas cada vez mais esto investindo recursos em tecnologias de rastreamento, com o objetivo de combater o roubo de cargas, mas conforme os grficos demonstrados no captulo 3, os nmeros de sinistros de roubo de cargas ainda so extremamente elevados, acarretando enormes prejuzos s empresas envolvidas nas diversas cadeias de suprimentos. Algumas solues de rastreamento foram e esto sendo desenvolvidas para que esses prejuzos sejam minimizados, mas at o presente momento nenhuma realmente atingiu o objetivo de diminuio dos sinistros. Da a necessidade e oportunidade de novos estudos de solues na rea de rastreamento. Este estudo pretende demonstrar uma nova forma de rastreamento de cargas em trnsito, utilizando-se de uma tecnologia j desenvolvida e conhecida, etiqueta RFID, dando uma nova aplicao como se descreve a seguir. Primeiramente a etiqueta dever ser programada para constar dentro dela informaes sobre: produto transportado, identificao do veculo transportador e destino final. Quando d necessidade de se fazer o transporte, as etiquetas devero ser colocadas dentro de lotes de produtos, escolhidos aleatoriamente pela empresa de gerenciamento de risco, tomando devido cuidado para que o mnimo de pessoas saiba o exato local onde a etiqueta est colocada. Uma vez que a etiqueta esteja dentro de uma caixa de respectivo lote, ser efetuada a paletizao ou estufamento da carga completa e carregamento no veculo transportador. Para obter o objetivo de monitoramento da carga em trnsito, o autor prope a instalao de receptores de sinais de rdio freqncia que estaro instalados em postes (check points) estrategicamente distribudos ao longo das rodovias, como demonstrado nas figuras e clculo a seguir.
Figura 11: Disposio dos equipamentos e tecnologias (rodovias com 4 pistas de rodagem)

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Figura 12: Disposio dos equipamentos e tecnologias (rodovias com 8 pistas de rodagem)

As figuras representam as seguintes metragens:

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4 pistas de rodagem, o que corresponde a um total de 16 metros de pista; 8 pistas de rodagem, o que corresponde a um total de 40 metros de pista; Rdio freqncia emitida pelo RFID com alcance mximo de 30 metros.

Conforme pesquisas efetuadas pelo autor, o mximo de alcance da rdio freqncia emitida pela etiqueta RFID de 30 metros, portanto utilizando-se da formula de Bhaskara chegamos altura mxima do check point, conforme demonstrao a seguir:

A exata localizao dos check points demandar outro estudo que tenha como objetivo identificao dos trechos mais perigosos das rodovias, demonstrando assim a necessidade de espaamento de um check point ao outro, mas supondo um espaamento de recebimento da informao da localidade da carga em trnsito em perodos de aproximadamente 15 minutos e velocidade operacional do veculo transportador de 80 km/hora, o autor prope instalao de um check point a cada 20 km de distncia, como demonstrado no clculo a seguir:

Todo check point dever ter uma forma distinta de identificao como, por exemplo, check point I-1, que corresponder ao check point instalado no km 1 da rodovia dos imigrantes. Quando d passagem do veculo por um check point, a empresa que efetua o monitoramento da carga receber a informao em quase tempo real que no check point I-1 o produto P, transportado pelo veculo V, com destino D passou a H horas.

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O autor sugere que a informao aps ser recebida pela antena receptora, identificada e processada pelo microcontrolador DSP (Digital Signal Processor Processador de Sinal Digital), seja transmitida s empresas via tecnologias de comunicao de celulares, possibilitando assim, que os gestores das operaes de transporte recebam a informao em tempo real onde quer que estejam. Desta forma, caso o veculo no passe o prximo check point em aproximadamente 15 minutos, a empresa saber que houve alguma ocorrncia dentro do perodo observado, possibilitando assim a empresa contatar o motorista do veculo para saber o motivo da no passagem. Havendo ocorrncia de sinistro de roubo, a empresa estar preparada em tempo real para tomar as medidas necessrias, pois se as quadrilhas efetuarem o transbordo ou troca de cavalo mecnico, a empresa identificar que a sua carga est prosseguindo em uma rota diferente da planejada, possibilitando assim que a empresa faa uma triangulao dos check points para identificar onde a polcia poder interceptar a quadrilha com a carga roubada.

6.1 MICROCONTROLADOR
Figura 13: Microcontrolador

Fonte: http://www.tato.ind.br/files/Microcontroladores%20BASIC%20Step1.pdf (acessado em 17/10/2006)

Trata-se de um computador digital que realiza operaes em seqncia sem interveno humana. Os microcontroladores so conhecidos como computadores embutidos em circuito integrado. Em um microcontrolador podemos encontrar memria, CPU, entradas e sadas. Alguns ainda possuem perifricos como conversores A/D e D/A, comparadores. Os microcontroladores esto presentes em agendas eletrnicas, telefones celulares, alarmes, veculos, caixas eletrnicos, impressoras.

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Cada microcontrolador adota uma linguagem de programao. As linguagens mais difundidas para microcontroladores so: Assembly, C e Java. Todo programador deve conhecer o Set de Instrues de seu microcontrolador para poder realizar a programao do chip. Programao a seqncia de operaes que o sistema deve executar para que a tarefa determinada seja realizada. Cada operao correspondente a uma instruo que pode ser interpretada e executada pelo computador. As instrues so constitudas por uma srie de bits, esses bits so decodificados e acionam as variveis de controle internas ao sistema para que a operao correspondente instruo seja realizada. O cdigo fonte do programa, ou seja, a escrita do programa precisa passar por um compilador, o compilador ir traduzir cada linha digitada em linguagem de mquina, para que o microcontrolador possa ser gravado. Cerca de 50% so controladores simples, outros 20% so processadores de sinais digitais (DSPs) mais especializados.

6.1.1 DSP Digital Signal Processor (Processador de Sinal Digital)


So microprocessadores especializados em processamento digital de sinal, usados para processar sinais em tempo real ou off-line (fora de servio). Outra grande caracterstica do DSP sua alta velocidade comparada a outros microcontroladores. Sua velocidade medida em mips (million instruction per second). A capacidade que os DSPs tm de repetir (com uma instruo prvia, por exemplo "RPT") em extrema velocidade uma instruo complexa (como por exemplo, a "MPYA" "Multiply and Accumulate Previous Product") faz com que sejam rapidamente resolvidas, permitindo a implementao de filtros digitais. Estes filtros so muito usados em telecomunicaes, por exemplo, para decodificar a sinalizao. O primeiro DSP produzido pela Texas Instruments (TI), o TMS32010 apresentado em 1983, provou ser um grande sucesso e a TI agora a lder do mercado de DSPs de uso geral. O desenvolvimento da ferramenta RTDX (Real Time Data Exchange) foi uma grande inovao da TI para a aplicao em tempo real de DSPs.

Arranjo de Antenas Adaptativas em DSPs

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Os trabalhos na rea concentram em algoritmos adaptativos para arranjos de antenas e sua utilizao em sistemas de comunicao mvel. Alguns tpicos de interesse especfico so:

Algoritmos para Estimao de Direo de Chegada; Algoritmos para Filtragem Espacial com Restries; Algoritmos para Adaptao Cega; Aplicao de Array de Antenas Adaptativas em Comunicao Celular.

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CONCLUSO
Ao objetivo n 1 demonstrar como as empresas gerenciam os riscos decorrentes de uma operao de transporte e suas principais medidas de segurana. O autor demonstra no capitulo 2 o transporte como um elemento importante da cadeia de suprimentos, no s por representar uma grande fatia dos recursos da empresa, mas por ser um importante elo de ligao. O transporte possui algumas variveis quantificveis de custo e desempenho, que so elas: custo direto do servio, tempo de entrega, variabilidade do tempo de entrega, perdas, danos e roubos. No Brasil e principalmente no Estado de So Paulo o problema do roubo de cargas durante o transporte muito elevado, devido a uma maior movimentao e um maior escoamento da produo brasileira atravs do Estado, conforme visto nos grficos 1,2,3,4,5,6. Este panorama de prejuzos incita duas linhas de aes: A primeira linha de ao o combate direto ao receptador, onde o governo Federal iniciou a Comisso Parlamentar de Inqurito CPI Roubo de Cargas, que busca a identificao do fluxo de monetrio movimentado nas transaes. A segunda linha de ao a utilizao dos servios de empresas especializadas em Gerenciamento de Riscos, tais empresas atuam no estudo e desenvolvimento de solues que minimizem o impacto do roubo de cargas, buscando atuar na preveno, de forma a diminuir os prejuzos acarretados com os roubos. V-se atravs do Estudo de Caso apresentado no capitulo 4 que as principais ferramentas de combate ao roubo de cargas utilizadas pelas gerenciadoras de riscos esto concentradas na utilizao de escoltas armadas e rastreadores instalados nas carrocerias dos veculos. Ao objetivo n 2 propor uma nova estratgia de rastreamento de cargas em trnsito. O autor prope no capitulo 6, o uso de tecnologias j desenvolvidas, a etiqueta RFID e sistemas de comunicao remotos, dando uma nova forma de disposio e utilizao para tais equipamentos, com o objetivo de rastrear a carga em trnsito durante o processo de transporte terrestre, possibilitando uma nova forma de triangulao para o combate ao roubo de cargas. Quando da inteno de roubar a carga em trnsito, as quadrilhas especializadas fazem abordagem do veculo transportador e tambm da escolta armada. Sabendo da existncia do aparelho de rastreamento na carroceria do veculo, agem fazendo o transbordo da carga para

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outro veculo ou simplesmente a troca do cavalo mecnico (veculo de trao motor). Tal ao faz com que se perca o rastreamento da carga, abrindo assim a ocorrncia de sinistro de roubo, mas utilizando-se da tecnologia citada pelo autor no captulo 6, mesmo que as quadrilhas efetuem o transbordo da carga para outro veculo ou at mesmo a troca do cavalo mecnico, as empresas ainda identificaro a movimentao de sua carga, possibilitando assim que as empresas tomem as medidas necessrias para reaver a carga e auxiliando o poder pblico na priso das quadrilhas e na identificao de receptores. O autor entende que a tecnologia de rastreamento utilizando-se a etiqueta RFID, no deve substituir o uso de GPS (Global Position System Sistema de Posicionamento) e sim atuar em conjunto, garantindo plena eficincia e mais eficcia nos processos envolvidos na cadeia de suprimento. Ao objetivo n 3 abrir possibilidades para novos estudos e implementaes O autor lembra que neste momento j esto em andamento pesquisas voltadas para o desenvolvimento e customizao das etiquetas RFID, com o objetivo de que em um futuro prximo, tais equipamentos tenham seu uso freqente em todos os modelos de cadeias de suprimentos e desta forma abrir a possibilidade para a realizao de novas pesquisas na rea de Gerenciamento de Risco, planejamento de transporte e roteirizao. Tal inovao hoje, alm de gerenciamento, proporcionar sem dvida uma grande contribuio para a reduo dos custos logsticos.

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BIBLIOGRAFIA
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(2) GOLDRATT, Eliyahu M. A Meta / Eliyahu M. Goldratt 2 Ed. Editora Nobel, 2003. (3) WOILER, Samso FRANCO, Washington Mathias Projetos: planejamento, elaborao e anlise / Washington Franco Mathias - 1 Ed. So Paulo: Editora Atlas, 1996. Pg. 25-40. (4) Dornier, Philippe Pierre Ernst, Ricardo Fender, Michel Kouvelis, Panos Logstica e Operaes Globais: Texto e Casos / Philippe Pierre Dornier, Ricardo Ernst, Michel Fender, Panos Kouvelis 1 Ed. So Paulo: Editora Atlas, 2000. Pg. 39-44, 82-83, 302-304, 314-315, 583-589.

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